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TERMODINÂMICA AVANÇADA Cláudia Luisa Mendes U N I D A D E 3 Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer a importância do diagnóstico para o bom funcionamento de sistemas térmicos e termodinâmicos. � Identificar as ferramentas existentes para diagnosticar os sistemas térmicos e termodinâmicos. � Aplicar a modelagem computacional no diagnóstico de sistemas térmicos e termodinâmicos. Introdução Os sistemas térmicos podem ser encontrados, por exemplo, em usinas de energia elétrica, indústrias de processamentos químicos e processos de fabricação. Nas residências, os sistemas térmicos são encontrados em aparelhos elétricos e a gás. Devido à larga aplicação desses sistemas, o diagnóstico para o bom funcionamento dos sistemas térmicos se torna imprescindível. Neste capítulo, você vai compreender a importância do diagnóstico para o bom funcionamento de sistemas térmicos e termodinâmicos, co- nhecer as ferramentas existentes para o diagnóstico de sistemas térmicos e termodinâmicos e entender a aplicação da modelagem computacional no diagnóstico desses sistemas. dpolycarpy Rectangle dpolycarpy Rectangle Importância do diagnóstico nos sistemas térmicos e termodinâmicos Segundo Moran et al. (2013), sistema, na termodinâmica, é o termo usado para identificar o objeto de análise. Ele pode ser simples ou complexo de tal forma a englobar uma refinaria petrolífera inteira. Há dois tipos básicos de sistema: os sistemas fechados, no qual permanece uma quantidade fixa de matéria, e os sistemas abertos, em que o volume de controle (VC) é uma região do espaço e, por intermédio deste, pode ocorrer o fluxo de massa (Figura 1). Figura 1. Exemplos de sistemas: a, sistema fechado — gás em um conjunto cilindro-pistão; b, sistema aberto — motor de automóvel. Fonte: Adaptada de Moran et al. (2013). Gás Fronteira a b Entrada de ar Fronteira Eixo de transmissão Entrada de combustível Saída dos gases de exaustão Um caso para fornecer base para o estudo da engenharia dos sistemas térmicos é o entendimento do funcionamento de uma instalação doméstica de água quente. Segundo Moran et al. (2011), a instalação que fornece água quente que provém de um aquecedor é um exemplo de um sistema térmico. Conforme o desenho esquemático apresentado na Figura 2, um sistema de aquecimento típico inclui: � um fornecedor de água; � um aquecedor de água; Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos2 � tubulações de distribuição de água quente e fria; � uma torneira e um chuveiro. Figura 2. Desenho esquemático da instalação residencial de água quente com aquecedor: a) visão geral; b) torneira e chuveiro. Fonte: Moran et al. (2011). A função desse tipo de sistema é fornecer uma corrente de água com vazão e temperatura desejadas. Esse tipo de sistema funciona, basicamente, da seguinte forma: a água fria entra pela tubulação com uma pressão maior que a atmosférica, com baixa velocidade e elevação abaixo do nível do solo. Depois disso, a água sai do chuveiro com pressão atmosférica, velocidade e elevações maiores e com temperatura confortável para os usuários. O aumento da temperatura da entrada para saída depende dos elementos de aquecimento (elétricos ou a gás) e o quanto de energia eles dispõem para a água. Essa energia pode ser determinada utilizando os princípios da termodinâmica e da transferência de calor. Já as relações evolvendo pressão, velocidade e elevações são afetadas pelas dimensões das tubulações. Essas relações podem ser determinadas utilizando os princípios da mecânica dos fluidos. Os aquecedores de água, por exemplo, são projetados para garantir a trans- ferência de calor para a água, sem troca com o ambiente. Devido à necessidade de manter a água em uma temperatura desejável, são necessários isolantes apropriados, tanto no aquecedor, quanto nas tubulações. 3Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos Segundo Moran et al. (2011), o projeto de engenharia é o processo de tomada de decisão que estabelece objetivos, análises, sínteses, construções, testes, diagnósticos e avaliações. No caso dos sistemas térmicos, o primeiro passo na análise e identifica- ção do sistema é verificar como ele interage com o ambiente circunvizinho. Portanto, é necessário aplicar leis físicas que descrevam o comportamento do sistema, tais como: � conservação de massa; � conservação de energia; � conservação de quantidade de movimento; � Segunda Lei da Termodinâmica. Porém, todo sistema térmico pode apresentar falhas, ou seja, condições de funcionamento diferentes das previstas em seu projeto original, sendo que essas condições geram ineficiência no sistema. Para solucionar esses problemas, são utilizados os diagnósticos dos sistemas térmicos. Segundo Verda (2004), um diagnóstico termodinâmico completo se inicia com a localização de falhas, estende-se para a avaliação das consequências que a possível falha gera no consumo de energia e termina com a determinação do aumento de desempenho do sistema quando ocorre a remoção dessa falha. Esta é uma importante contribuição em instalações térmicas, podendo classificar as falhas de acordo com a sua contribuição na redução da eficiência global do sistema, dessa forma, a manutenção pode ser mais eficiente e direcionada. Ferramentas existentes para o diagnóstico Segundo Silva (2009), o diagnóstico termodinâmico se baseia na análise de parâmetros obtidos pela medição do sistema que se pretende avaliar. As relações termodinâmicas entre essas medidas são extremamente importantes para analisar o sistema. As técnicas que são utilizadas no diagnóstico termodinâmico são: � diagramas de funcionamento ou curvas de desempenho; � redes neurais; � métodos lineares e não lineares; � entradas perdas; Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos4 � termoeconômico; � seis sigma; � método da reconciliação; � método da análise quantitativa da causalidade; � método da dissipação da temperatura; � métodos com base na inteligência artificial (Lógica Fuzzy, Filtro de Kalman, rede bayesiana, algoritmos genéticos); � termo caracterização e outros. Essas técnicas podem ser simples tabelas com as possíveis causas para cada uma das anomalias, ser técnicas que tentam descrever o sistema analiticamente, ou até mesmo, técnicas que utilizam inteligência artificial para tentar modelar heuristicamente as relações entre os componentes do sistema. Segundo Silva (2009), as formas de diagnóstico termodinâmico mais estudadas e difundidas na literatura e que já estão sendo empregadas com relativo sucesso serão apresentadas a seguir. Método termoeconômico Segundo Verda, Serra e Valero (2004), este é o método mais aplicado em centrais térmicas. Nesse método, a modelagem de cada elemento do ciclo térmico é feita de acordo com a sua função, sendo que os fluxos de energia são expressos de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica devido à exergia informar a disponibilidade real de um fluxo em realizar trabalho. O principal objetivo do diagnóstico termoeconômico é encontrar as causas e avaliar o impacto sobre o consumo energético de uma determinada irrever- sibilidade adicional. Segundo Moran e Shapiro (2007), exergia é o trabalho máximo que pode ser obtido pelo processo mais adequado de um sistema, que se encontra em um estado inicial, até que atinja o estado final, caracterizado pelo equilíbrio termodinâmico com o ambiente. 5Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos Um exemplo da aplicação desse método é quando a eficiência de um com- ponente de uma termoelétrica começa a diminuir, o que gera impacto em todos os parâmetros da planta. Esse impacto será influenciado pelo sistema de controle da planta, que tentará manter os parâmetros controlados dentro de uma faixa aceitável. Método da reconciliação É uma técnica, segundo Zaleta-Aguilar et al. (2004),que normalmente é embutida como parte dos métodos termoeconômicos, mesmo não tendo ca- racterísticas, tais como fluxos exergéticos, consumo específico de exergia e indicadores de deteriorações no ciclo térmico. No método de reconciliação, os resultados são obtidos por meio de equações analíticas, com base em linearização. O modelo implementado determina quais são as causas que impactam no heat rate e/ou no produto total produzido pela instalação. É como se a planta estivesse sendo reparada da condição atual, chamada de TOP (condição de operação em teste), para a condição de referência, chamada de ROP (condição referência de operação), passando pelas anomalias, de forma individual, avaliando, assim, o impacto de cada um desses reparos no heat rate e/ou na produção total de energia. Segundo Zaleta-Aguilar et al. (2004), para o desenvolvimento de um sistema de reconciliação, é necessário: � estabelecer um modelo analítico para os componentes; � estabelecer uma condição de teste ou real (TOP); � estabelecer a condição de referência (ROP); � determinar as variáveis livres (rendimento dos equipamentos, parame- trização, condições ambientais e qualidade do combustível); � desenvolver o módulo de reconciliação. Método de análise quantitativa de causalidade Segundo Mendes (2012), esse método descreve o comportamento de um sistema térmico, de uma maneira matemática, com variáveis presentes nesse sistema. Essa análise tem como objetivo determinar rendimentos e consumos específicos em função de variáveis termodinâmicas independentes e dependentes, como pressão, temperatura, vazão, etc. Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos6 A análise quantitativa de causalidade é um método que se baseia na li- nearização do modelo termodinâmico do sistema. Para o método apresentar uma boa precisão, é necessário que o sistema térmico seja descrito por um conjunto de n variáveis termodinâmicas, de forma que essas variáveis sejam suficientes para caracterizar a eficiência isentrópica. Método da termo caracterização Segundo Mendes (2012), para aplicar esse método, inicialmente foi definido um VC que envolve o componente do sistema térmico que se deseja analisar, ou seja, a variação da entalpia e da entropia em um sistema (Figura 3). Figura 3. Representação de um VC de um componente genérico. Fonte: Adaptada de Mendes (2012). Assim, torna possível elaborar uma curva de desempenho para o compo- nente analisado para a dada condição de referência previamente estabelecida. Cada componente do sistema pode ser representado graficamente conforme a Figura 4. A presença de um ponto fora da curva de um dado componente representa uma anomalia, podendo esta ser intrínseca ou induzida. 7Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos � Anomalias intrínsecas: são anomalias causadas pela deterioração do rendimento de um componente do sistema devido à presença de uma avaria. � Anomalias induzidas: são as anomalias causadas pela variação de insumo em um componente, ou seja, pela sua operação fora do ponto de projeto. Figura 4. Representação do estado de referência em função da variação de entropia, variação de entalpia e fração mássica para um componente genérico em três dimensões. Fonte: Adaptada de Mendes (2012). ∆h MFR σ Carga Parcial Método com base na inteligência artificial Segundo Mendes (2012), os sistemas de diagnóstico com base na inteligência artificial têm sido desenvolvidos na tentativa de evitar a resolução de expres- sões analíticas complexas. Esses métodos precisam de grande quantidade de dados para que se possa treinar o sistema de diagnóstico, contendo os seguintes passos: aquisição dos dados reais de operação por meio do sistema de aquisição de dados da planta (PI), comparação dos dados obtidos com os dados de referência, cálculo das diferenças entre os dados de referência e os obtidos na planta e armazenamento das diferenças entre os estados na base de conhecimento do sistema inteligente. Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos8 A grande desvantagem desses tipos de métodos é o fato de se basearem em ocorrências passadas, o que impede de gerar bons resultados em situações que ainda não foram experimentadas pela planta e de conseguir diferenciar as anomalias induzidas das intrínsecas Aplicação da modelagem computacional no diagnóstico Segundo Silva (2009), o diagnóstico se baseia na comparação entre dois estados de operação: o estado real e o estado de referência. O estado real é definido a partir de dados coletados por instrumentos co- locados em pontos estratégicos da planta, porém, nem todos os dados podem ser medidos. O estado de referência precisa ser calculado. Para atingir a exatidão reque- rida pelo problema de diagnóstico, é necessário usar modelos termodinâmicos que reproduzam o comportamento do sistema, de forma fiel com a realidade, para garantir a confiabilidade. Com isso, é útil a simulação de ciclos térmicos, ou seja, o uso de modelos. Dentro desse contexto, alguns autores fazem afirmações sobre os modelos de diagnósticos de sistemas térmicos: � Os modelos são desenvolvidos para imitar o comportamento da planta em design e off-design. � Os modelos são indispensáveis para simular a planta operando em design e off-design (ZALETA-AGUILAR et al., 2004). � Para a obtenção do estado ótimo de operação, é preciso desenvolver mo- delos numéricos analíticos para reproduzir o comportamento da planta. � Os modelos servem para analisar anomalias, ou seja, para determinar as condições de operação correspondentes à presença de diferentes anomalias (VERDA, 2004). Segundo Silva (2009), a condição de referência para o diagnóstico não é uma unanimidade, visto que ela ainda depende do autor que trata do assunto, podendo ser: a operação na condição Isso (International Organization for Standardization) ou in site, o teste de aceitação, ou ainda a simulação em design e off-design. 9Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos Softwares comerciais de modelagem de sistemas térmicos Segundo Silva (2009), esses softwares são comerciais que podem ser usados na modelagem de ciclos térmicos, tanto para a simulação de vários softwares, como para outras aplicações (projeto, ensino, pesquisa, etc). O Thermoflex é um software desenvolvido pela Thermoflow, com uma interface gráfica que permite configurar e simular ciclos térmicos que são representativos de plantas de potência, de ciclos de cogeração, de chillers de refrigeração e até mesmo de plantas de dessalinização. Há ainda outros softwares (pacotes), mais específicos, que podem ser adquiridos pela Thermoflow, como, por exemplo, o GT PRO e o STEAM PRO. O GT PRO é específico para turbinas a gás em ciclo aberto ou combinado, com cogeração, ou integrada aos sistemas de gaseificação. O STEAM PRO é específico para ciclos de potência e de cogeração complexos com turbinas a vapor, caldeiras queimando, desde gás natural até óleos pesados e carvão, reaquecimento e preaquecimento, podendo simular ciclos com parâmetros supercríticos de vapor. A principal vantagem desses pacotes específicos é a automatização de projetos que busquem a configuração ótima de forma analítica. Como o Thermoflex, existem outros softwares comerciais com base em interface gráfica, nos quais se pode construir e configurar o sistema térmico usando ícones que representam os componentes do ciclo, como: Ebsilon, IPSE Pro, Cycle Tempo, Gate Cycle, etc. Destes, o software Ebsilon dispõe de uma biblioteca com vários equipa- mentos, comunicando-se com o Excel. Uma vantagem desse software, com relação ao Thermoflex, é a possibilidade de ler os dados a partir do Excel, não apenas exportá-los Outros softwares que também permitem comunicação bilateral com o Excel são o Gate Cycle e o IPSE Pro. A vantagem do Ebsilon é a possibilidade de criar o próprio ícone (modelo matemático), para representar um dado equipamento, usando equações que descrevem o seu comportamentofora do ponto de projeto. Segundo Silva (2009), a maioria dos softwares considera a combustão completa, ou seja, apenas balanço de massa e energia das espécies, sem for- mação de CO e NOx. Sob esse aspecto, o Aspen Plus é o mais completo, pois considera a velocidade, a cinética e o equilíbrio das reações químicas. Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos10 A Figura 5 mostra a interface de um exemplo de modelagem de turbinas a gás no software Gate Cycle®. Figura 5. Modelagem de turbinas a gás no software Gate Cycle®. Fonte: Silva (2009). Na Figura 5 são apresentadas todas as possíveis conexões de fluxo de massa e energia com a turbina a gás permitidas pelo Gate Cycle®: (a) entrada de combustível na câmara de combustão; (b) purga ou sangria de ar comprimido; (c) entrada de ar no compressor; (d) injeção de água e/ou vapor na câmara de combustão; (e) potência de eixo para o gerador/compressor; (f) saída dos gases de exaustão. Dessa forma, basta o usuário definir, na turbina, as conexões que representam a realidade a ser diagnosticada. 11Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos MENDES, T. Diagnóstico termodinâmico aplicado a um sistema de refrigeração por compressão de vapor. 204 fls. 2012. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica)- Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2012. MORAN, M. J. et al. Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, me- cânica dos fluidos, e transferência de calor e massa. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 1. Segundo Silva (2009), em que se baseia o diagnóstico termodinâmico? a) Na análise de parâmetros obtidos pela medição no sistema. b) Na solução de problemas. c) Na manutenção dos sistemas. d) Na eficiência energética. e) Na avaliação dos problemas. 2. Qual das alternativas a seguir indica o método de realização de diagnósticos termodinâmicos mais aplicado em centrais térmicas? a) Métodos lineares e não lineares. b) Métodos de entradas perdas. c) Método da reconciliação. d) Método termoeconômico. e) Métodos com base na inteligência artificial. 3. Qual alternativa indica o diagnóstico termodinâmico que tem como objetivo determinar rendimentos e consumos específicos em função de variáveis termodinâmicas independentes e dependentes? a) Método de reconciliação. b) Método de análise quantitativa de causalidade. c) Métodos de entradas perdas. d) Métodos com base na inteligência artificial. e) Método da termo caracterização. 4. Qual alternativa indica o diagnóstico termodinâmico que apresenta desvantagem por se basear em ocorrências passadas? a) Método de análise quantitativa de causalidade. b) Método de entradas perdas. c) Método da reconciliação. d) Método termoeconômico. e) Métodos com base na inteligência artificial. 5. Com relação à condição de referência para o diagnóstico, é correto afirmar que: a) é uma característica bastante aplicada e consolidada na literatura. b) depende do autor que trata do assunto. c) depende do tipo de diagnóstico que será realizado. d) é unificada por todos os autores. e) depende do tipo de resultado que se deseja obter. Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos12 MORAN, M. J. et al. Princípios da termodinâmica para engenharia. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Fundamental of engineering thermodynamics. 6. ed. New York: Wiley, 2007. SILVA, J. A. M. Sistema de Informação para a Monitoração e Diagnóstico de Desempenho de Unidades Termelétricas de Ciclo Combinado. 186 fls. 2009. Dissertação (Mestrado em Conversão de Energia)- Instituto de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Itajubá, Itajubá, 2009. VERDA, V. Thermoeconomic analysis and diagnosis of energy utility systems from diagnosis to prognosis. International Journal Thermodynamics, v. 7, n. 2, p. 73-83, 2004. VERDA, V.; SERRA, L.; VALERO, A. The effects of the control system on the thermoeco- nomic diagnosis of a power plant. Energy, v. 29, n. 3, p. 331-359, 2004. ZALETA-AGUILAR, A. et al. A reconciliation method based on a module simulator: an approach to the diagnosis of energy system malfunctions. International Journal of Thermodynamics, v. 7, n. 2, p. 51-60, jun. 2004. 13Diagnóstico dos sistemas térmicos e termodinâmicos Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: