Buscar

DPC3_T1_Teoria Geral da Execução_Conceito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR - UCSAL
FACULDADE DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
 Tema 01: 	TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO I
Conceito. Princípios. Execução forçada. O Título Executivo. Natureza Jurídica Requisitos. 
C O N C E I T O
Sempre que se verificar o inadimplemento de obrigação, o obrigado fica passível de reclamação, a título de cobrança, por parte do credor. Este poderá valer-se de cobrança extrajudicial, utilizando-se de meios e modos para a obtenção do seu crédito.
Evidentemente que persistindo a inadimplência, e nos tempos atuais, não mais ser permitido fazer justiça pelas próprias mãos, outra alternativa não resta, senão valer-se o credor do seu direito de acionar o Judiciário na defesa dos seus legítimos interesses, de modo a obter, por meio deste, a satisfação do seu crédito e/ou pretensão que pode ser resumida em um simples “facere” ; deixar de fazer; promover uma entrega; pagar soma em dinheiro, etc.
Acrescente-se que, para caracterizar crédito exequível, que permita buscar-se a garantia do cumprimento por ato de apreensão judicial contra o patrimônio do devedor, são condições “sine qua non” da execução a existência de um crédito, ou direito liquido, certo e exigível, concomitantemente com o inadimplemento, ou pretensão resistida. Não se trata, entretanto, de qualquer crédito em si mesmo.
Ao demandar perante o Judiciário, o credor deverá dispor de um titulo executivo extrajudicial ou, para seqüência de procedimento executório, de titulo judicial que decorra de condenação do réu ao cumprimento de uma obrigação, nos casos de ação de cognição condenatória, ou mesmo de ação de cognição constitutiva, desde que, neste ultimo caso, o decisório confira determinada obrigação decorrente de criação, modificação ou extinção de relação jurídica.
Donde se infere que, na processualística brasileira, não é admissível execução de um direito, ou pretensão, que decorra tão somente de um negócio jurídico realizado entre as partes, mas que este negócio jurídico esteja corporificado em documento que se constitui em um titulo. Ou seja, o título, representado em documento, deve consubstanciar o negócio jurídico. Não é só: esse documento só tem valor executivo, se definido em lei e ai não se discute a “causa debendi”, embora se permitindo a defesa ampla e irrestrita por meio de embargos, conforme seja a natureza do título, permitindo contudo apenas aquelas defesas alinhadas em lei. Assim, esse documento deve corresponder à tipificação prevista em lei, ou decorrente de decisão judicial, eis que a sentença que determina o cumprimento de uma obrigação é, inegavelmente, um titulo executivo judicial.
Na sequência da conceituação, convém examinar a doutrina em destaque:
“É possível, portanto, definir a execução como conjunto de atividades atribuídas aos órgãos judiciários para a realização prática de uma vontade concreta da lei previamente consagrada num título. Ou como o conjunto de atos jurisdicionais materiais concretos de invasão do patrimônio do devedor para satisfazer a obrigação consagrada num título.
No sistema processual vigente, estão parcialmente unificadas a execução fundada em título judicial (sentença) e a execução fundada em título extrajudicial (negócios jurídicos documentados), variando apenas o âmbito dos embargos do devedor, ou seja, a matéria que pode ser discutida num e noutro caso.
As medidas executivas, bem como o procedimento, são os mesmos, de modo que, se não houver embargos, o processo resta absolutamente idêntico, seja título judicial, seja o título extrajudicial.” 
 
- 	In Vicente Greco Filho - Direito Processual Civil Brasileiro, Volume 3, Editora Saraiva, 17ª Edição - pág. 8
Obs.: Este conceito antecede á alteração do Código, quanto ao cumprimento da sentença, mas se presta ao pensamento didático do tópico.
A SENTENÇA DEPENDENTE DE EXECUÇÃO NÃO MAIS PÕE FIM AO PROCESSO
O art. 162, § 1º, do Código de Processo Civil foi também alterado pela Lei 11.232/2005. Isso para se deixar claro que a sentença que condena ao pagamento de soma não extigue o processo, já que nele deve ser executada nos termos do art. 475-J e ss. do Código de Processo Civil.
O art. 162, § 1º, tinha a seguinte redação: “Sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa”. Diante da Lei 11.232/2005, o art. 162, § 1º, passou este teor: “Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei”. O art. 267 trata das hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito, ao passo que o art. 269 trata dos casos em que há resolução do mérito.
A resolução do mérito pode se dar através de sentença que julgue o litígio (que acolha ou rejeite o pedido do autor, diz o inciso I do art. 269) e, ainda assim, necessite de meios executivos para que a tutela jurisdicional do direito seja prestada. Por conseqüência, a Lei 11.232/2005 também alterou o art. 463 do Código de Processo Civil, cujo caput – que tinha a seguinte letra: “Ao publicar a sentença de mérito, o juiz cumpre e acaba o ofício jurisdicional, só podendo alterá-la” – passou a ter a seguinte redação: “Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la”.
É certo que há resolução do mérito quando o juiz decide o litígio, de modo favorável (sentença de procedência) ou desfavorável ao autor (sentença de improcedência), isto é, reconhecendo ou não a existência do direito afirmado na petição inicial.
Quando o juiz reconhece o direito de crédito alegado pelo autor, e assim resolve o mérito, há sentença de procedência que obviamente não põe fim ao processo, pois a tutela ressarcitória pelo equivalente ou a tutela do crédito pecuniário, concedida em parte pela sentença, ainda depende de meios executivos para a sua plena prestação.
Aliás, há uma curiosidade na alteração destes artigos. É que a sentença que depende de execução não põe fim ao processo há muito tempo, notadamente desde 1994, época em que foi instituído o sistema executivo relacionado às obrigações de fazer e de não fazer. O processo de conhecimento, ao menos desde 1994, não é encerrado pela sentença de procedência.
De modo que não há qualquer razão prática capaz de justificar a alteração dos arts. 162, § 1º e 463. O destempo – e bem por isso inutilidade – das alterações legislativas, na verdade, é fruto da lentidão da doutrina clássica e da jurisprudência em assimilar as necessidades concretas derivadas da evolução do sentido das normas processuais civis.
- 	In Luiz Guilherme Marinoni; Sérgio Cruz Arenhart - Curso de Processo Civil -Execução-, Vol. 3, Editora Revista dos Tribunais, pág. 53/54 – 2006/2007.
P R I N C Í P I O S
O que se destaca, concernente a princípios, no procedimento executório, além de outros princípios gerais do direito como a ampla defesa, cabendo inclusive o contraditório, quando se trata, por exemplo, de excesso de execução ou mesmo de ineficácia do titulo, além da prescrição, incompetência do Órgão judicante, legitimidade, interesse processual e possibilidade jurídica, é exatamente a origem do titulo : de uma, quando o titulo executivo decorre de uma sentença, o juiz participou decisivamente da relação jurídico-processual e determinou o cumprimento de uma obrigação; de duas, quando o titulo se origina de negócio jurídico consubstanciado em documento que representa o titulo, na forma tipificada em lei, de sua geração não participa o juiz, que somente exercitará a sua atividade jurisdicional depois de ajuizada a demanda executória. No primeiro caso tem-se processo de conhecimento, sendo que, na seqüência, promove-se a execução do julgado e/ou articula-se a auto-executividade da sentença (entrega da coisa por exemplo). No segundo caso tem-se uma ação de execução que gerou um processo e um procedimento, onde não se discute o vinculo jurídico de direito material que une as partes litigantes. 
Para complementar o conhecimento, aqui, em resumo, derredor de princípios, traz-se à colação doutrina abalizada: 
“Coma nova sistemática do Código de Processo Civil, alterado pela Lei nº 11.232/2005, há destaque para a forma executória do julgado. Já anteriormente (depois, reafirmado pelo estatuto acima citado, art. 475-I) se adotara a tutela especifica imediata para as obrigações de fazer ou não fazer, bem como a auto-executividade da sentença para entrega de coisa, substituindo a função do título executivo judicial, o que foi estendido às obrigações de pagar a quantia certa, generalizando o cumprimento da sentença, como forma especifica da execução propriamente dita. Manteve-se, no entanto, com todas as suas características, o processo de execução para títulos extrajudiciais. 
Em razão de suas finalidades, o processo de execução não se orienta pelos mesmos princípios do processo de conhecimento. Neste, a atividade do juiz se desenvolve no sentido de solucionar a lide; naquele, nada há que decidir, a não ser questões incidentais (caso, por exemplo, da penhorabilidade de bens, regularidade de citação, problemas de deposito, etc).
....................................................................................................
O contraditório, que é um dos princípios diretores do processo, manifesta-se tanto no de conhecimento, em ambas as fases, quanto no de execução, hoje apenas para título extrajudicial. No primeiro, contudo, na fase inicial, há controvérsia, pelo menos com pressuposição objetiva, o que faz, em princípio, serem idênticas as prerrogativas processuais das partes. O autor propõe a ação, o réu pode defender-se, e ambos estão autorizados a produzir provas. No processo de execução, o contraditório só se revela pela comunicação idônea dos atos ao executado, permitindo sua participação no processo, mas sem oposição contestatória, porque visando a execução apenas efetivar direito já reconhecido, seus objetivos se limitam a tal realização prática, sem que haja nenhuma sentença, a não ser o pronunciamento que julga extinta a execução. Na seqüência normal da execução por quantia certa, por exemplo, o devedor é citado para pagar em vinte e quatro horas. Se não paga, bens lhe são penhorados, depois excutidos, e, por fim, o credor devidamente pago. Não se contesta, pois, pedido executório.”
- 	In Ernane Fidelis dos Santos - Manual do Direito Processual Civil, Volume 2, 10ª Edição - 2006, Editora Saraiva, pág. 3/4 – 
EXECUÇÃO FORÇADA
É execução forçada exatamente porque, em face do inadimplemento, o credor aciona o poder judiciário para que este, em caráter substitutivo, como é regra geral, venha se substituir na vontade das partes, até porque a execução tem caráter de interesse público quando se trata de execução de sentença, e, na extrajudicial, há o interesse público também na pacificação dos litígios. Daí porque a jurisdição tem o dever de promover aqueles atos de executividade de modo a realizar, no mundo das coisas, aquilo que seria o dever da parte obrigada, fazendo as suas vezes, de modo a avançar contra o patrimônio do devedor objetivando satisfazer a pretensão do credor, qual seja o atendimento ao seu direito de crédito, ou simplesmente a sua pretensão.
De igual sorte, colaciona-se doutrina abalizada:
“1. Execução forçada. O devedor que descumpre a obrigação sujeita-se à ação do credor e responde por perdas e danos que lhe advirem (CC 389; CC/1916 1056). Se o credor tem seu crédito expresso em título judicial e extrajudicial, a lei lhe confere a prerrogativa de executar o patrimônio do devedor caso este, espontaneamente, não cumpra, na forma e no momento avençado, o dever de prestar aquilo a que se comprometeu. É a inadimplência do devedor, de obrigação liquida e certa, que legitima o credor à execução.
....................................................................................
Fraude de execução. Configura-se quando a alienação do bem é posterior à citação no processo de conhecimento, não se exigindo o processo de execução (1º TACciv.SP, AG 507465, Rel. Juiz Ferraz Nogueira, J. 26/5/1992).” 
- 	In Nelson Néry Junior - Código Processo Civil Comentado, 9ª Edição revista - 2006, Editora Revista dos Tribunais, pág. 827 
O TÍTULO EXECUTIVO. NATUREZA JURÍDICA
Como já vimos, no direito brasileiro, o titulo executivo é aquele que tem previsão legal, porquanto tipificado na lei, os extrajudiciais, e aqueles judiciais porquanto decorre de sentença.
Quando o titulo resulta de uma decisão judicial, emanado, assim, de processo de conhecimento onde se discute a titularidade do direito, evidentemente que ai se realizou ampla discussão acerca da titularidade do direito, sendo que a jurisdição disse a vontade concreta da lei quanto aos fatos trazidos à mesa do Judiciário e o direito material que se lhe aplicou. Diz-se do direito, aplicando a lei aos fatos, resultando o titulo de uma atividade jurisdicional, com a colaboração das partes.
Quando o titulo é extrajudicial, ele é gerado por convenção das partes, que se tornaram litigantes, após o conflito de interesses estabelecido, tornando litigiosa a relação jurídica do direito material realizado pelas próprias partes. Discute-se ai se a natureza jurídica decorre do titulo, qual seja, do documento produzido pela realização de um negócio jurídico. Ou seja, o direito executório está configurado em um documento; de outra sorte defende-se que o direito executório é o próprio negócio jurídico não realizado pela parte obrigada.
O direito brasileiro, no que concerne a natureza jurídica do titulo executivo não deixa margem de dúvida, sobretudo porque ele está em razão do documento que, em verdade, é o próprio titulo. “A fortiori” deve-se observar, por ilação lógico-jurídica, que essa natureza decorre da conjugação desses dois fatores: o chamado titulo executivo, representado por um documento que tenha previsão legal, nada mais é do que a materialização do negócio jurídico realizado. Ou seja, o titulo é o documento que representa, consubstancia, afirma e garante o cumprimento da obrigação. Por isso mesmo não se pode desvincular o documento da sua origem, caracterizando assim como natureza jurídica o ato convencionado entre as partes, que gera direito subjetivo de cada uma delas, estabelecendo direitos, deveres e obrigações.
Assim, o documento, no particular ao titulo executivo extrajudicial, é a formalização do negócio gerado pelo encontro de interesses subjetivos das partes. É, portanto, a convergência de interesses gerando direitos subjetivos, garantida por um instrumento que permite a executividade.
R E Q U I S I T O S
Na mesma linha de entendimento relativizado com a doutrina do tópico anterior, extraem-se os requisitos, formais e substancias, para uma perfeita formulação de pretensão executória. Desnecessário tecer maiores comentários em vista da clareza do texto doutrinário seguinte:
“Requisitos substanciais dos títulos executivos: liquidez, certeza e exigibilidade.
	Não basta a regularidade da forma, para que o título tenha força executiva. Além dos requisitos formais, como tais definidos em lei, há também os substanciais, que lhe dão força de executividade: a liquidez, a certeza e a exigibilidade. 
	A liquidez existe quando o objeto do título está devidamente determinado. Se for, por exemplo, importância em dinheiro, deverá, no título, estabelecer-se o quantum certo. Se no documento público ou particular assinado por duas testemunhas, consta divida de R$ 500.000.00, há liquidez. Se o documento, porém, estabelece valor a ser apurado por arbitramento ou que, de uma forma ou de outra, deva ser apurado, não há liquidez, devendo a parte recorrer-se ao processo de conhecimento. 
..................................................................................
	Certeza. Aparência do título. Casos em que se exige a propositura de nova ação.
	O título executivo deve ser também certo. Certeza não quanto ao direito, mas quanto a ele próprio, de maneira tal que não deixe dúvida, pelo menos aparente, de obrigação que deva ser cumprida, pelo que se revela em sua realidade formal. Se na notapromissória, por exemplo, todos os requisitos formais do título, estão nela constantes, a simples aparência faz presumir certeza, ensejando a execução.
Exigibilidade. Cumprimento da obrigação. Exigibilidade e inadimplemento. Títulos que prevêem obrigações sujeitas a condição ou a termo
A exigibilidade ocorre a partir do momento em que o cumprimento da obrigação, prevista no título, pode ser exigido.
De modo geral, a exigibilidade nasce com o vencimento da divida, considerando inadimplente o devedor que não satisfaz ‘... obrigação, a que a lei atribuir a eficácia de título executivo’ (art. 580 e parágrafo único, última parte). Mas a exigibilidade que é requisito essencial ao título executivo, não se confunde com inadimplemento, que é condição de realizar execução. O título pode ser exigível, mas o inadimplemento não se ter verificado, em razão de não se poder atribuir mora do devedor, circunstância, porém, que, geralmente, vai se apurar apenas em processo de conhecimento, no comum, nos embargos, a não ser que a própria inicial da execução, o que é dificílimo, faça a denúncia. 
 
 - In Ernane Fidelis dos Santos, Vol 2, pág. 9/10 – 
É exigível o título que independe de condição ou termo, etc. Verifique-se o que preleciona Moacir Amaral Santos (Direito Processual Civil – 3º - 12ª edição) :
“Vale dizer, o título deve necessariamente expressar certeza, liquidez e exigibilidade da obrigação a que visa executar : certeza diz respeito à existência da obrigação; liquidez corresponde à determinação do valor ou da individuação do objeto da obrigação, conforme se trate de obrigação de pagar em dinheiro, de entrega de coisa, de fazer ou não fazer; exigibilidade tem o sentido de que a obrigação, que se executa, não depende de termo ou condição, nem está sujeita a outras limitações. Título que não reuna tais requisitos não goza de eficácia executiva :‘É nula a execução : se o título não for líquido, certo e exigível’ (Cód. Proc. Civil, art. 618, I)” (Obr. cit. pág. 224)
 Obs.: Com a ressalva do termo ou condição do próprio título, logicamente. 
 ____________________________________________________
APOSTILA DE RESPONSABILIDADE DO PROFº. LUIZ SOUZA CUNHA.
AUTORES CITADOS E CONSULTADOS
Ernane Fidelis dos Santos	Manual de Direito Processual Civil
	Vols. 1 e 2 - 10ª Edição
Vicente Greco Filho 	Direito Processual Civil Brasileiro
	Vol 3 . - 17ª Edição
Nelson Nery Junior 	Código de Processo Civil Comentado
Rosa Maria de Andrade Nery	Vol. único - 9ª Edição 
Luiz Guilherme Marinoni			 Curso de Processo Civil - Execução
Sérgio Cruz Arenhart				 Vol. 3
Atenção:	A apostila é, tão somente, um resumo da matéria que pode ser aprendida pelo aluno. Ela deve servir de guia do ensino-aprendizado, sob orientação pedagógica.
	
	Esta apostila se destina, pois, exclusivamente ao estudo e discussão do texto em sala de aula, como diretriz do assunto, podendo substituir os apontamentos de sala de aula, a critério do aluno.
 	
	Consulte a bibliografia anteriormente indicada além de outros autores.
 
 Atualização em junho/2012
�PAGE �1�
DPC3_T1_Teoria Geral da Execução I_Conceito

Continue navegando