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FAMÍLIA CIRCOVIRIDAE INTRODUÇÃO Vírus DNA Sem envelope DNA circular de fita simples Gênero Circovirus Gênero Gyrovirus INTRODUÇÃO Membros da família Circoviridae : Vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas (CAV): gênero Gyrovirus Circovirus Suíno Tipo 1 (PCV1) e Tipo 2 (PCV2): gênero Circovirus Virus da Doença das Penas e Bicos dos Psitacídeos (BFDV) Circovírus dos Pombos (PiCV) 3 GENOMA DO VÍRUS Capsídeo estrutura icosaédrica Proteínas: VP1- estrutural ; VP2 e VP3 - não estruturais GENOMA DO VÍRUS proteínas VP1: múltiplas cópias desta única proteína formam o capsídeo viral, associada com a replicação do DNA VP2: auxilia VP1 na conformação do capsídeo VP3: induz a apoptose em células do timo de galinhas infectadas REPLICAÇÃO Circovirus são os menores vírus capazes de replicação em células de mamíferos; Requer a participação de várias proteínas das células hospedeiras; Ocorre no núcleo das células e envolve a síntese de uma molécula de DNA de fita dupla REPLICAÇÃO Ocorre durante a fase S do ciclo celular - G1: crescimento celular S: Síntese de DNA - replicação G2: preparação para fase M M: Mitose – divisão celular REPLICAÇÃO Penetração do vírus na célula, síntese da fita complementar de DNA DNA replicativo intermediário Transcrito em mRNA com três ORFs codificando as proteínas VP1, VP2 e VP3 REPLICAÇÃO A partir do DNA replicativo são produzidas moléculas de DNA de fita simples circulares DNA genômico. Utilizam o mecanismo de círculo rolante. Moléculas são encapsidadas por múltiplas cópias da VP1 no núcleo das células. Sensibilidade Extremamente estáveis no ambiente Resiste a incubação a 56/70º C Resiste até pH 3 e clorofórmio por 15 min. CIRCOVIRUS DE INTERESSE VETERINÁRIO Infecções com os membros da família Circoviridae são associadas com doenças potencialmente fatais em animais. As mais importantes são as infecções pelo CAV (chiken anemia virus) e pelo PCV2 (porcine circovirus 2). ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Doença de aves jovens, principalmente frangos de corte; Comum em pintos: se infectam de forma vertical, via ovo a partir de matrizes com infecção subclínica; Galinhas são a única espécie suscetível a infecção; ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Presente onde há avicultura comercial; Mais frequente em matrizes acima de 20 semanas de idade; Vírus altamente resistente: permanece e dissemina-se no ambiente ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Morbidade, mortalidade e severidade variam: Título viral Via de infecção Idade das aves Imunidade passiva Presença de co-fatores ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS Primeira descrição no Japão em 1979 e no Brasil em 1991; TRANSMISSÃO: Vertical é a mais importante; Horizontal: contato direto ou indireto, instalações contaminadas, fômites, sendo a via fecal-oral a mais importante; Disseminação do vírus se dá principalmente através das fezes. SINAIS CLÍNICOS Hemorragia LESÕES Atrofia de timo Palidez da medula óssea DIAGNÓSTICO Histórico do lote, sinais clínicos; Isolamento viral: cultivo de células com efeito citopático arredondamento e morte das células* DIAGNÓSTICO Métodos Sorológicos: ELISA, Soroneutralização (SN); Inoculação em ovo embrionado; Imunofluorescência Indireta (IF), Imunoperoxidase (IP), Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). CIRCOVIRUS SUÍNO TIPO 2 Indicado como agente causador da Circovirose Suína síndrome mundialmente disseminada Síndrome Multissistêmica do Definhamento Suíno (SMDS) é a forma mais comum; Diagnosticado no Brasil no ano 2000; CIRCOVIRUS SUÍNO TIPO 2 Transmissão vertical e horizontal oronasal Doença multifatorial, imunossupressora Importância econômica $$ TRANSMISSÃO VIRAL INFECÇÃO PELO PCV2 EM SUÍNO 5-16 SEMANAS DE VIDA INFECÇÃO DE MACRÓFAGOS, LINFÓCITOS VIREMIA: DISTRIBUIÇÃO SISTÊMICA INFECÇÃO SUBCLÍNICA SMDS PCV2 SEM LESÕES TECIDO LINFÓIDE PNEUMONIA NEFRITE ENTERITE CIRCOVIRUS SUÍNO TIPO 2 SMDS: Leitão refugo, não acompanha o desenvolvimento do lote SINAIS CLÍNICOS Emagrecimento progressivo Anorexia Aumento de volume dos linfonodos Diarréia * Dispnéia Co-infecções Suíno com SMDS Aumento de volume linfonodos mesentéricos: DIAGNÓSTICO Baseado no histórico clínico dos animais Lesões macroscópicas encontradas Detecção de antígeno ou ácido nucléico do agente PCR, IF, Imunohistoquímica (IHQ) DIAGNÓSTICO PCR: amostras 1, 3 e 5 positivas IHQ: presença do antígeno 1 2 3 4 5 M DIAGNÓSTICO Vet. Res. (2010) 41:60
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