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UTILIZAÇÃO DO LASERTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO 
DE ABDOMINOPLASTIA 
ELINANCI LIMA DIAS1 
elinaci2611.ldias@gmail.com 
FLAVIANO GONÇALVES LOPES DE SOUZA2 
Pós-Graduação em Procedimentos Estéticos em Pré e Pós-Operatório – Faculdade Faserra 
 
Resumo 
As cirurgias estéticas apresentam uma relação direta com a autoestima e o bem-
estar dos pacientes pois promovem a estes uma melhor qualidade de vida. A 
grande procura de serviços de correção estética que levam a procedimentos 
cirúrgicos muitas das vezes necessitam de intervenção no pós-operatório, uma 
delas é a abdominoplastia que consiste em um procedimento cirúrgico estético 
que tem ganhado espaço entre as cirurgias direcionadas as pessoas que 
possuem gordura localizada e flacidez. O laser possui ações indiretas que darão 
origem aos efeitos fisiológicos, a radiação emitida pelos lasers de baixa potência 
tem demonstrado efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes. Com 
isso, o objetivo deste estudo foi descrever os benefícios da laserterapia no pós-
operatório da abdominoplastia. Este estudo consiste em uma revisão 
bibliográfica cujas pesquisas foram realizadas a partir de livros, revistas e sites 
de busca. O laser de baixa potência induz a célula ao processo de 
fotobiomodulação, ou seja, ele trabalhará buscando um estado de normalização 
da região afetada. O uso da laserterapia para cicatrização de cirurgia tem 
demonstrado resultados satisfatórios, em sua aplicação, ela acelera o processo 
fazendo com que o paciente se recupera com uma maior rapidez. 
 
INTRODUÇÃO 
 
As cirurgias estéticas apresentam uma relação direta com a autoestima e 
o bem-estar dos pacientes pois promovem a estes uma melhor qualidade de 
vida1. Cordeiro2 afirmou que dados registrados pela Sociedade Brasileira de 
Cirurgia Plástica no ano de 2009 mostraram que 73% de cirurgias estéticas e 
27% de cirurgias reparadoras/reconstrutoras foram realizadas. 
Muitos são os aparelhos eletrotermofototerapêuticos utilizados para a 
melhora da cicatrização, dependendo do tipo e local corporal os protocolos de 
equipamentos no atendimento serão distintos. Os tratamentos mais utilizados 
 
1 Pós-graduando em Procedimentos Estéticos de Pré e Pós Operatório. 
2 Fisioterapêuta Pós-graduado em Cardiorespiratória 
2 
 
em pós-operatório são: ultrassom, laser terapêutico, estimulação nervosa 
transcutânea (TENS), alta frequência, radiofrequência e recursos manuais como 
drenagem linfática manual e massagem manual3. 
A grande procura de serviços de correção estética que levam a 
procedimentos cirúrgicos muitas das vezes necessitam de intervenção no pós-
operatório, sendo assim, é de extrema importância conhecer os cuidados no pós-
operatório para se prevenir complicações como hematomas, queloides, 
aderências e edemas entre outros4. 
Um dos serviços que podemos destacar é a abdominoplastia que consiste 
em um procedimento cirúrgico estético que tem ganhado espaço entre as 
cirurgias direcionadas as pessoas que possuem gordura localizada e flacidez 
devido o emagrecimento ocasionado pela gravidez, diástase do músculo do reto 
abdominal3. 
Nos últimos tempos o uso da terapia laser de baixa intensidade tem se 
mostrado um recurso muito útil para recuperação de lesões tissulares em seres 
humanos. Isso se dá pelo fato do laser ter grande destaque, com o objetivo de 
acelerar reações bioquímicas celulares, contribuindo significativamente no 
processo de reparação tecidual5. 
Diante doesse contexto o objetivo deste estudo foi descrever os 
benefícios da laserterapia no pós-operatório da abdominoplastia. 
 
Fundamentação teórica 
 
Abdominoplastia 
A abdominoplastia é realizada para corrigir anomalias dos tecidos tronco, 
desde a borda inferior da caixa torácica até as áreas inguinais e púbicas22. 
Problemas de contorno do corpo envolvendo a gordura e a pele da região lateral 
e posterior as regiões truncal são tratadas como a lipoaspiração e 
dermolipectomia estendida18. 
A abdominoplastia se tornou uma intervenção muito solicitada onde se 
retira o tecido subcutâneo excedente da região abdominal através de uma 
incisão suprapúbica com a deslocação do umbigo e com uma plicatura da 
musculatura reto abdominal, sendo associada a uma lipoaspiração para retirada 
do excesso de tecido adiposo local5. 
3 
 
A causa mais comum de deformidade abdominal é a gravidez, 
principalmente se múltipla. A gravidez estende a pele para além da sua 
capacidade biomecânica para voltar para trás e estica as estruturas 
musculoaponeuróticas da parede abdominal. O resultado é alongamento dessa 
estrutura e diástase do músculo reto. Perda de peso pós-parto também contribui 
para o processo. Se a retração da pele não ocorreu em aproximadamente seis 
meses, provavelmente não ocorrerá. Perda de peso maciça, seja a partir de dieta 
ou após uma cirurgia6. 
Os cirurgiões plásticos que realizam a abdominoplastia reconheceram 
que as variações do contorno requerem modificações no procedimento cirúrgico. 
Técnicas mais recentes exigem incisões mais curtas além da eliminação da 
circunscrição umbilical. No passado, os pacientes que procuravam a redução do 
contorno tinham apenas uma escolha - abdominoplastia. Hoje resultados 
estéticos superiores podem ser alcançados em muitos pacientes com 
lipoaspiração isoladamente. A lipoaspiração combinada com a abdominoplastia 
aumentou a nossa capacidade de alcançar melhores resultados7. 
Pequenos depósitos de gordura, que não podem ser tratados com 
abdominoplastia, são lipoaspiração, que está associada com cicatrizes 
insignificantes, inconveniência mínima e desprezível morbidade. Por outro lado, 
o tratamento de um paciente com perda de peso maciço exige técnicas mais 
agressivas e avançadas para reparar este problema multifacetado deformidade7. 
Cirurgiões plásticos agora têm uma gama muito mais ampla de opções 
para correção operatória das muitas deformidades abdominais, incluindo as 
seguintes7: 
• Lipoaspiração (sozinho) 
• Abdominoplastia completa com ou sem translocação umbilical 
• Abdominoplastia inferior 
• Alta abdominoplastia de tensão lateral 
• Abdominoplastia de flor de lis 
• Abdominoplastia reversa 
 
Complicações pós-operatórias 
4 
 
Entretanto, tem-se descrito várias complicações da cirurgia de 
abdominoplastia, dentre as quais se destacam: hematomas e seromas 
(complicação muito comum), cicatrizes hipertrófias, hipotróficas e queloideanas, 
retrações, infecções, fibrose, aderência, hiperpigmentação cutânea (equimose), 
embolia gordurosa, depressões, perfuração abdominal, necrose 
cutâneogordurosa e complicações vasculares como trombose venosa profunda 
(TVP) que pode ocorrer em qualquer tipo de cirurgia6. 
Tais complicações poderão ser evitadas, na grande maioria dos casos, 
pela correta indicação da cirurgia e pelo respeito aos princípios técnicos que a 
norteiam, associados também com os cuidados específicos, que devem ser 
tomados tanto no pré, inter e pós-operatório, tanto pelo médico quanto pela 
equipe multidisciplinar que geralmente está acompanhando o paciente6. 
O seroma pode ser definido como uma coleção líquida, de 
características exsudativas, formada profundamente ao retalho 
dermogorduroso. É a complicação precoce mais frequente nas abdominoplastias 
com incidência que varia de 1 a 57%, sendo 10% a média aceita pela maioria 
dos autores. A ultrassonografia tem sido o método de escolha para o diagnóstico 
de seroma pós abdominoplastia8. 
Para reduzir o alto índice de seroma no pós-operatório algumas medidas 
têm sido preconizadas, como manipulação reduzida do retalho cutâneo, menor 
tempo operatório, uso de drenos de sucção e uso de malhas de compressão no 
pósoperatório durante 30 dias. Alguns autores descreveram os pontos de fixação 
do retalho (“quilting sutures”) com a finalidade de minimizar o espaço morto e, 
consequentemente, diminuir o acúmulo de líquido8. 
 
Pós-operatórioO profissional de estética tem sua maior atuação no pós-operatório de 
abdominoplastia, onde a manipulação frequente do paciente é fundamental para 
o diagnóstico, pois o toque permite identificar a adequação ou persistência de 
algumas alterações cutâneas9. 
A intervenção do profissional de estética no pós-operatório 
proporcionam uma melhora significativa na textura da pele, ausência de 
nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema, minimização de 
possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na recuperação das 
5 
 
áreas hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis 
complicações, como também o retorno do paciente mais rapidamente ao 
exercício das atividades de vida diária9. 
 
Laser de baixa intensidade 
Mesmo sem ter capacidade de romper as ligações químicas, os lasers de 
baixa potência possuem propriedade de indução fotobiológica capaz de provocar 
alterações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas nas células10. 
O laser representa um dispositivo constituído por substâncias de origem 
sólida, líquida ou gasosa que produzem um feixe de luz, frequentemente 
denominado de “raio laser”, quando excitadas por uma fonte de energia. Tal 
dispositivo pode ser classificado em duas categorias: lasers de alta potência ou 
cirúrgicos, com efeitos térmicos apresentando propriedades de corte, 
vaporização e hemostasia, e lasers de baixa potência ou terapêuticos, 
apresentando propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e de 
bioestimulação11. 
O laser possui ações indiretas que darão origem aos efeitos fisiológicos: 
estímulo da microcirculação, acarretando no aumento da vasodilatação das 
arteríolas e vênulas, melhorando o trofismo zonal; aumento do trofismo local e 
da reparação; aumento da velocidade de regeneração das fibras nervosas; ação 
sobre a aceleração do calo ósseo; aumento da troficidade da pele; aumento do 
colágeno após irradiação; incremento da atividade fagocitária dos linfócitos e 
macrófagos; aumento do tecido de granulação; neoformação de vasos 
sanguíneos e regeneração dos vasos linfáticos12. 
 A radiação emitida pelos lasers de baixa potência tem demonstrado 
efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes, sendo, por isso, bastante 
utilizada no processo de reparo tecidual, em virtude das baixas densidades de 
energia usadas e comprimentos de onda capazes de penetrar nos tecidos11. 
Os tipos de lasers usados clinicamente para promover a formação da 
cicatrização são às vezes chamados de “laser de baixa potência” (LBP) e 
incluem diferentes tipos de lasers das classes 1 até 3B. As duas maiores 
utilizações da terapia a laser são para cicatrização tecidual e o controle de dor. 
Dentro dessas duas categorias, a terapia laser é usada para promover a 
cicatrização e no tratamento de diferentes tipos de lesões do tecido mole, como 
6 
 
no rompimento muscular, hematomas e tendinopatias. Tratando esses 
problemas, espera-se redução da dor e o laser também é usado especificamente 
para efeito13. 
 
METODOLOGIA 
 
O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica de caráter 
descritivo, para compor a fundamentação teórica bem como os resultados da 
pesquisa foram utilizados bancos de dados como: Scientific Electronic Library 
Online (Scielo), Literatura cientifica e Técnica da América Latina e Caribe 
(Lilacs), Serviço de U.S. National Library of Medicine (PubMed), revistas 
cientificas e livros. 
A busca foi realizada de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, os 
descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados na busca foram: 
abdominoplastia, laserterapia, cirurgia plástica e cuidados pós-operatórios. 
Durante a pesquisa realizada, foram encontrados 30 artigos relacionados ao 
tema, destes foram exclusos 4 artigos por não se enquadrarem nos critérios de 
inclusão destacados abaixo. 
Foram inclusos nesta revisão artigos publicados no período dos anos de 
2010 a 2016, nos idiomas português e inglês, artigos que abordassem o uso da 
laserterapia como procedimento de cicatrização bem como a prevenção de 
outras complicações. Foram exclusos artigos que não tivessem pertinência com 
o tema. 
A partir dos critérios abordados acima, os artigos com características 
abordadas nos critérios de inclusão compuseram o corpus da revisão elaborada 
através de uma análise descritiva e qualitativa passando pelas etapas de pré-
análise, exploração do material e interpretação dos dados. 
 
RESULTADOS 
 
O pós-operatório fisioterapêutico de cirurgias plásticas estéticas varia de 
acordo com as características específicas de cada procedimento cirúrgico, desse 
modo, é de fundamental importância o conhecimento das técnicas realizadas 
para o planejamento das condutas específicas de cada paciente14. 
7 
 
Verificou-se a predominância de cirurgias do tipo abdominoplastia e 
lipoaspiração, resultado que corrobora com alguns achados da literatura, que 
afirmam que a lipoaspiração e a abdominoplastia estão entre os procedimentos 
cirúrgicos mais utilizados no país, para o tratamento de lipodistrofias 
abdominais13. No entanto, acarretam uma grande quantidade de respostas para 
o pós-operatório, as quais, se não devidamente tratadas, podem provocar o 
surgimento de complicações mais graves, como seroma, necrose, embolia, ou 
elevados índices de fibrose 15. 
A cicatrização consiste de uma série de eventos bioquímicos e 
fisiológicos, estes acontecem de forma coordenada e rítmica, em meio a células 
e moléculas fazendo com que aconteça a restauração do tecido. O processo de 
cicatrização acontece sempre num tecido composto por células invariáveis, se o 
dano que ocorreu no tecido foi extenso e ainda se a matriz extracelular for 
afetada. A cicatrização é formada de três fases, são elas: exsudativa ou 
inflamatória, proliferativa ou regenerativa, maturação ou reparativa. Sendo que 
em alguns é possível encontrar essa classificação em cinco fases, que são: 
coagulação, inflamação, proliferação, contração da ferida e remodelação21. 
Encaminhamentos precoces no pós-operatório de cirurgias plásticas, 
principalmente para serviços especializados em estética, têm sido justificados 
pelo número cada vez maior de publicações científicas na área, fazendo com 
que os cirurgiões plásticos reconheçam a real necessidade do início do 
tratamento precoce, com a finalidade de aumentar as chances de resolução mais 
rápida das complicações, a diminuição do número de sessões e uma 
recuperação com uma qualidade cada vez melhor22. 
Para Felice16, o laser é capaz de aumentar o metabolismo através da 
sua radiação. Esse processo terá influência na proliferação, na maturação e na 
locomoção de fibroblasto, aumentando a reabsorção de fibrina, aumentando o 
tecido de granulação e diminuindo a inflamação trazendo como resultado final, 
uma melhora a cicatrização. 
O laser de baixa potência induz a célula ao processo de 
fotobiomodulação, ou seja, ele trabalhará buscando um estado de normalização 
da região afetada. Sua principal indicação são todos os quadros patológicos 
onde se gostaria de lograr melhor qualidade e maior rapidez do processo 
reparacional como nos quadros de pós-operatório, reparação de tecido mole, 
8 
 
ósseo e nervoso, quadros de edema instalado onde se busca uma medição do 
processo inflamatório, ou nos quadros de dores (crônicas e agudas)17. 
Cristina21, afirmou em seu estudo que a laserterapia apresenta efeito 
positivo na velocidade do processo de cicatrização em diferentes tipos de 
aplicação. Estes efeitos se dão devido à aceleração do processo reparativo e 
aumento da resistência do processo cicatricial. Em concordância com a autora, 
Nogueira22, afirmou em seu estudo que observou a proliferação e a aceleração 
no reparo do tecidual e a redução da tensão tissular, levando ao fechamento total 
da lesão. 
Silveira27, concluiu que o laser irá proteger a célula de lesões oxidativas, 
através da diminuição da morte celularfisiológica (apoptose) ou a morte celular 
patológica (necrose), ajudando assim na cicatrização das feridas. Gonçalves23, 
afirmaram em seu estudo que o laserterapia fechou a lesão mais rápido em 
relação aos outros grupos que não fizeram uso do mesmo. 
Em resumo os lasers de baixa potência demonstram: efeitos 
antidematosos e analgésicos, estimulando a liberação de endorfinas, inibindo 
sinais nociceptores e controlando os mediadores da dor, efeitos anti-
inflamatórios, diminuindo o edema tecidual e a hiperemia vascular, e efeitos 
cicatrizantes, acelerando a cicatrização dos tecidos lesados, estimulando a 
remodelação e o reparo ósseo, reparando a função neural após injurias e 
modulando as células do sistema imune para beneficiar o processo de reparo10. 
 
CONCLUSÃO 
 
O uso da laserterapia para cicatrização de cirurgia tem demonstrado 
resultados satisfatórios, em sua aplicação, ela acelera o processo fazendo com 
que o paciente se recupera com uma maior rapidez. 
Como a abdominoplastia cada vez vem sendo mais procurada pelos 
brasileiros, surgiu a necessidade de se procurar métodos que ajudem no tempo 
de cicatrização deste tipo de cirurgia. A partir da aplicação do laserterapia na 
área a ser tratada, o mesmo reduz a lesão com uma melhor qualidade. 
 
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