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PARER; UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE ELETROTERAPIA EM PRÉ E PÓS


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UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE ELETROTERAPIA EM PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
 Académicos: Rosana de Sousa de Alencar
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:::Cuidados no pré-operatório: são de fundamental importância para que a cirurgia plástica alcance o objetivo desejado pelo paciente. Neste momento o cirurgião plástico e sua equipe devem informar aos pacientes tudo sobre sua cirurgia, deixando claro qual o resultado final ele irá alcançar depois de cumprir todas etapas de tratamento. Quais os riscos da cirurgia e as complicações se não cumprir as etapas de forma adequada. 
2. No pré-operatório o paciente precisa preparar o corpo, a pele e o organismo para a cirurgia. Acompanhamento psicológico, nutricional e fisioterapêutico ou de profissionais da estética que sejam aptos a trabalhar com pré e pós-operatório pode ser necessário a depender do tipo de cirurgia. Os preparativos pré-operatório tem objetivo de preparar o paciente para uma cirurgia tranquila e sem intercorrência, para isso é necessária uma boa nutrição, garantindo um fluxo sanguíneo normal nos tecidos; que a camada adiposa não seja espessa, a fim de reduzir o tempo da cirurgia; melhorar a flacidez tissular e muscular; orientar sobre atividade física adequada para esse período. 
3. Depois da cirurgia os cuidados com a saúde devem ser mantidos, o paciente dever ser consciente de que realizou um procedimento que sua pele foi lesionada por um bisturi que vai necessitar um tempo para recuperar-se, e para isso deve seguir todas as orientações do médico. Os cuidados pós-operatório auxiliam na pronta recuperação, manter a funcionalidade, no alívio da dor, drenagem dos edemas e evitam complicações como fibrose, aderência dos tecidos, cicatrizes indesejadas, queloides e distrofias. 
4. Atualmente as técnicas de eletroterapias são muito utilizadas para tratamento pré e pósoperatório. Pujol, 2011 afirma: “A eletroterapia por definição consiste na aplicação de energia eletromagnética ao organismo com auxílio de determinados tipos de aparelhos, com o fim de produzir reações biológicas e fisiológicas para melhorar a funcionalidade do organismo em distintos tecidos quando estes se encontrem submetido a enfermidades ou alterações metabólicas das células que o compõem” (p. 216). 
5. O tratamento com técnicas de eletroterapia possui diversos objetivos dentro da estética, o uso das correntes elétricas de baixa intensidade com o auxílio de aparelhos fornecem ao cliente efeitos como analgesia, diminuição de edema, relaxamento e fortalecimento muscular, estímulo nervoso, permeação de substâncias ionizadas ou não, cicatrização, rejuvenescimento, aumento do metabolismo celular, lipólise, entre outros, sendo muito indicado no pré e pós-operatório. Também pode ser usado em casos de paralisia medular, pós AVE (Acidente Vascular Encefálico), incontinência urinária e fecal (THIESEN, 2018).
6. As técnicas de eletroterapia nos tratamentos pré-operatória, tem objetivo de melhorar a oxigenação e a diminuição de líquidos e toxinas no local da cirurgia. Por isso varia de acordo o tipo de cirurgia que o indivíduo vai se submeter. As técnicas eletroterapias mais usadas nos casos de preparação pré-operatória são: vacuoterapia, eletroestimulação muscular, drenagem linfática. A vacuoterapia antes da cirurgia de como objetivo aumenta a irrigação sanguínea dos músculos e dos tecidos, melhorar a nutrição e as trocas metabólicas. 
7. A eletroestimulação é uma técnica que serve para exercitar os músculos mediante impulsos elétricos, tem como objetivo evitar a flacidez e melhorar a insuficiência venosa, o profissional deve estar atento as limitações de cada cliente. 
8. A drenagem linfática acelera um processo natural do corpo, contribuindo com a eliminação de toxinas, líquidos indesejáveis dos tecidos, para um processo cirúrgico mais limpo e equilibrado. 
9. Na maioria dos casos uso de técnicas de eletroterapias no pós-operatório começa na fase proliferativa por volta de 24 horas após a cirurgia onde começa a formação do tecido de reparo, indo até a remodelação que é a fase mais longa da cicatrização começando 3 semanas após o procedimento cirúrgico podendo durar até um ano para completa reparação tecidual. Dentre as técnicas mais usada estão a termoterapia e crioterapia, laser de baixa intensidade, radiofrequência, ultrassom, microcorrentes, vacuoterapia, pressoterapia (THIESEN, 2020). 
10. Os Aparelhos de Radiofrequência usam um tipo de corrente de alta frequência que gera calor por conversão, atingindo profundamente as camadas tissulares promovendo a oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos no pós-operatório pode ser usada em caso de fibrose, quando usando com as temperaturas correta podem alcançar excelentes resultados. O aquecimento induzido aumenta o metabolismo das células dos fibroblastos e a remodelação do colágeno (CARVALHO, 2016)
11. Termoterapia e Crioterapia são técnicas que usam a temperatura como coadjuvante no tratamento pós-operatório em cirurgias plásticas. A Termoterapia pode ser usada a partir da fase de proliferação quando há ocorrência de fibrose, essa técnica usa do calor para acelerar a taxa de metabolismo da célula, contribuído no processo de cicatrização. 
12. Ultrassom: O uso frequências mais baixas (1 MHZ) são utilizados para o tratamento com ação analgésica, anti-inflamatória e ante edematosa, auxiliando na quebra de fibroses acumuladas no tecido conjuntivo dérmico (micro massagem celular). Esta técnica pode ser usada desde a primeira fase do período de cicatrização (fase inflamatória). Segundo Thiesen, para aplicação de ultrassom em pós-operatório faz-se necessário o domínio da técnica, a atenção a fase de cicatrização para não expor o cliente a complicações inecessária, a lesão tratada deve ser muito bem-avaliada quanto ao estágio em que está, se há inflamação e quais são metas terapêuticas do tratamento proposto. 
13. Para aplicação em pós-cirúrgicos recentes, processos agudos ou com hematomas, deve-se sempre utilizar em modo de emissão pulsado, para não produzir aquecimento. Como a região estará em processo inflamatório, o qual possui sinal de calor, se for aplicado em modo contínuo, aumentará o processo inflamatório, devido ao seu efeito térmico (THIESEN, 2018, p. 125).
14. O uso de ultrassom no pós-operatório está diretamente ligado a cicatrização, contribuído com a melhora na circulação sanguínea, acelera a cicatrização, auxilia no alcance da força pênsil normal e previne cicatrizes hipertróficas e queloides. Pode ser usado em todas as fases de cicatrização no período de proliferação, faz com que os fibroblastos acelerem a produção de colágeno e proteína contribui com surgimento de novos vasos sanguíneos e rápida cicatrização. Na fase de remodelação pode-se perceber os benefícios alcançados da fase anterior, nesta fase há uma reorientação dos colágenos e os tecidos ganham maior resistência (FRITAS, 2011)
15. O laser de baixa intensidade é uma das técnicas de eletroterapia que mais se engloba as necessidades do pós-operatório, ela produz uma sequência de vantagens para o processo inflamatório, dando maior conforto ao paciente e menor risco de ocorrência de distúrbios como ao queloide ou alargamento da cicatriz. Para Andrade, et.al, 2014, “A terapia com laser tem sido administrada com o objetivo de promover melhor resolução de processos inflamatórios, redução da dor, evitar a ocorrência de edema, bem como, preservar tecidos e nervos adjacentes ao local da injúria”.
16. A microcorrente pode ser definida como um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetro de intensidade na faixa dos microampères, e são de baixa frequência, podendo apresentar correntes contínuas ou alternadas,a principal característica da microcorrente é que ela não visa excitar nervos periféricos. A microcorrente acelera em até 500% a produção do trifosfato de adenosina (ATP), aumentado de forma acentuada a síntese proteica e regeneração tecidual A microcorrente de baixa intensidade também produz efeito analgésico; aceleração do processo de reparação tecidual; reparação de fraturas; aumento da osteogênese; efeito anti-inflamatório e bactericida (PEREIRA, p.126, 2017). 
17. A vacuoterapia é um procedimento também muito efetivo no tratamento pós-operatório, o mecanismo de tração, de apalpar e rolar a pele tem se demonstrado altamente efetivo para aumentar a irrigação e oxigenação do tecido operado. A ação do vácuo provoca um desfibramento e realinha as fibras colágenas e elásticas aumentando a vascularização e alivia no desconforto. Esta técnica de eletroterapia é muito utilizada em procedimentos pós-operatório de lipoaspiração e em pósoperatório tardio onde apresenta bons resultados na eliminação das elevações deixadas pelas cânulas, evidente redução de fibrose respectivamente (THIESEN, 2018).
18. A Alta Frequência é indicada para tratamento pós-operatório pelo efeito bactericida e antisséptico, em cirurgias plásticas como abdominoplastia e rinoplastia é bem indicado por auxiliar a oxigenação do tecido e pelo efeito bactericida.
19. Figura 1 pós-operatório usando eletroterapia FONTE: Acessado em 20 de maio de 2020. A figura 1 apresenta imagens de uma cirurgia de abdominoplastia, onde por indicação médica a paciente começou fazer drenagem linfática manual seguida por ultrassom. A drenagem Linfática Manual (DLM) tem efeitos diretos na circulação sanguínea, reduzindo o edema, atuando sobre o metabolismo, na desintoxicação do tecido, alivio da dor. O ultrassom pulsado é indicado para acelerar a cicatrização, facilita a circulação sanguínea e linfática promovendo melhor nutrição celular. “ A abdominoplastia consiste na correção funcional e estética da parede abdominal” (SOARES et al, p.200, 2005). 
20. Segundo Volozin et. al a drenagem linfática manual acelera o processo de cicatrização por ser um método que estimula a linfa, com isso o corpo começa a perder líquidos acumulados, melhorando a circulação sanguínea, reduz os hematomas, contribui no retorno da senilidade (2011). 
 O aparelho de ultrassom tem apresentado bons resultado tanto no tratamento pré como no pós-operatório, este aparelho produz micromassagem, auxilia na permeab
 3. METODOLOGIA
 O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a utilização de técnicas de eletroterapia pré e pós-operatório, A pesquisa foi realizada principalmente em sites eletrônicos, Google acadêmico, como também em livros relacionados ao tema em questão: Eletroterapia pré e pós-operatório. Os textos foram analisados com o objetivo de se obter informações consistentes sobre o assunto em questão e ampliar o conhecimento sobre as técnicas eletroterapia dentro da estética. Primeiramente é descrita a importância dos cuidados pré e pós operatório, em seguida são apresentados os resultados da revisão da literatura quanto as principais técnicas eletroterapia usadas no tratamento pré e pós-operatório de cirurgias estéticas seguida pela apresentação de resultado. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES “A eletroterapia de uma forma geral consiste no uso de correntes elétricas aplicadas por meio de aparelhos que utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, como miliamperes e microampères” (SBBME, 2019). Com auxílio de eletrodos, é produzida uma baixa intensidade de corrente, que de acordo com cada tipo de tratamento, serão provocados estímulos pelo corpo. Os resultados vão sendo atingidos aos poucos, já que se trata de um processo. Cada corrente elétrica possui sua especificidade, mas todas elas produzem efeitos benéficos nos tecidos durante o tratamento.
 Atualmente a utilização de técnicas de eletroterapia tem sido extremamente favorável ao tratamento pré e pós-operatório. Os procedimentos pré-operatório marcam uma linha muito importante para um bom resultado na cirurgia estética, sendo de fundamental importância para equilíbrio psicológico do paciente e para facilidade dos procedimentos executado, para que este seja feito sem intercorrências. 
Não menos importante os procedimentos pós-operatório são indicados pelo cirurgião plástico, após o procedimento cirúrgico, e deve ser seguido à risca pelo paciente. Na maioria dos casos devem procurar uma clínica estética de confiança e começar seu tratamento pósoperatório de imediato, para assim conseguir melhores resultados na cicatrização, evitando inconvenientes no processo cicatricial e complicações pós-cirúrgicas.
 Com o avanço da tecnologia são várias as técnicas de eletroterapia que apresentam bons resultados no tratamento pré e pós-operatório de cirurgia plásticas. Segundo Thiesen, 2018, nos procedimentos preparatórios para cirurgias estéticas faciais podem ser usados técnica de eletroterapia como: uso de equipamentos micro correntes, ionização, eletroestimulação e eletroporação, para hidratação profunda da pele, vacuoterapia para ativar a vascularização, drenagem linfática para diminuição de líquidos e toxinas e uso de eletroestimulação muscular. No pós-operatório o ultrassom, microcorrentes, laser de baixa frequência, radiofrequência são os mais indicados. 
REFERÊNCIAS ANDRADE, F S S D; CLARK, R M O; FERREIRA, M L. Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. Rev. Col. Bras. Cir. 2014; 41(2): 129-133. Disponível em acessado em 28 de junho de 2020 BENEVIDES, Beatriz. Tratamentos estéticos após cirurgia. 2020. Disponível em acessado em 05 de junho de 2020 CARVALHO, G. F.;et. al. Avaliação dos efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo. Moreira Jr Editora | RBM Revista Brasileira de Medicina Disponível em acessado em 27 de junho de 2020 FREITAS, T P; FREITAS, L S; STRECK L. Ultra-som terapêutico no mecanismo de cicatrização: uma revisão Therapeutic ultrasound mechanisms involved in wound healing: a Impresso por Rosana Alencar, E-mail rosanadsdalencar@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/04/2023, 21:02:40 8 revision. Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 40, no. 1, de 2011. p. 91-93. Disponível em acessado em 29 de junho de 2020 FROES, Patrícia. Radiofrequência para fibrose e pós cirurgia plástica? 2017. Disponível em acessado em 10 de junho de 2020 KAMIZATO, KK. Imagem pessoal e visagismo. Ed, 1º. Editora Erica. São Paulo. 2014. PEREIRA, Daniela Santos de Lourenço. Eletrotermofototerapia. Rio de Janeiro: SESES, 2017. 136 p. PUJOL, A.P.P. Nutrição Aplicada a Estética. Rio de Janeiro. Ed. Rubio. 2011. Disponível em acessado em 27 de junho 2020. SÁ, Vagner Wilian Batista. Prescrevendo Recursos da Eletrotermofototerapia em Fisioterapia. 2007. SOARES, LMA; SOARES, SMB; SOARES, AKA. Estudo comparativo da eficácia da drenagem linfática manual e mecânica no pós operatório de dermolipectomia. Artigo. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. 2005. P.199-204. Disponível em acessado em 30 de junho de 2020. THIESEN, Liliani Carolini. Procedimentos estéticos pré e pós-operatório. Indaial: UNIASSELVI, 2018. VLOSZIN, M; ZANELA, BI; RUCKL, S. A importância da drenagem linfática manual no pós-operatório da abdominoplastia. Disponível em acessado em 30 de junho de 2020.