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a) Alegação de posse justa e de boa-fé (não sei se coloco nos embargos ou deixo só para a apelação). Em sentença proferida pelo respeitável magistrado, em relação a alegação de posse justa e de boa-fé na defesa apresentada pela embargante, o Juízo incorreu em erro ao entender que: “Por fim, acerca da alegação da propriedade e posse justa e de boa-fé trazida pela Ré, não vejo como acolher. No item 5 da inicial o Autor relata que tentou dissuadi-la de seus intentos, o que não foi suficiente, pois a Ré passou edificar um muro no local”. Contudo, tal alegação não vale prosperar, isto porque, não há provas nos autos, apenas meras alegações trazidas na inicial pelo embargado. De conseguinte, as meras alegações de que o embargado tentou dissuadir a embargante, sem a devida comprovação, não é apta para desconstituir a posse justa e boa-fé da mesma. Além do mais, o Boletim de Ocorrência juntado no ID 57377745, foi elaborado com base nas declarações unilaterais prestadas pelo Autor, e restou comprovado em audiência que o embargado mentiu. Dito diversamente, possuidor de boa-fé é aquele que “está na convicção que a coisa possuída de direito lhe pertence.