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DIRETORIA DE PRODUÇÃO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIVERSOS
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
10102023212
TIPO DE MATERIAL:
Gran Vade Mecum 
NOME DO ÓRGÃO:
EBSERH
EDITAL:
Pós-Edital
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
Outubro/2023
SUMÁRIO
Legislações
Lei n. 12.550 de 15 de Dezembro de 2011 ............................................4
Decreto n. 7.661, de 28 de Dezembro de 2011. ...................................11
Regimento Interno da Administração Central da Rede EBSERH ............... 28
Código de Ética e Conduta da EBSERH .............................................. 102
Estatuto Social .............................................................................. 113
Regulamento de Pessoal da EBSERH ................................................ 164
Norma Operacional de Controle Disciplinar ........................................ 191
Regulamento de Licitações e Contratos da Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares - EBSERH ................................................................... 203
Lei n. 13.303, de 30 de Junho de 2016. ............................................ 341
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
4
LEI N. 12.550 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011
Mensagem de veto
Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pú-
blica denominada Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos 
ao Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 - Código Penal; e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipes-
soal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei n. 200, de 25 
de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei n. 900, de 29 de setembro 
de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, 
com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada 
ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.
§ 1º A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá 
manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades 
da Federação.
§ 2º Fica a EBSERH autorizada a criar subsidiárias para o desenvolvimento 
de atividades inerentes ao seu objeto social, com as mesmas características 
estabelecidas no caput deste artigo, aplicando-se a essas subsidiárias o dis-
posto nos arts. 2º a 8º, no caput e nos §§ 1º, 4º e 5º do art. 9º e, ainda, nos 
arts. 10 a 15 desta Lei.
Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade 
da União.
Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com re-
cursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como 
pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de ava-
liação em dinheiro.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 12.550-2011?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Msg/Vep-574.doc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm#art5ii.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htm#art5ii.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htm#art5
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos 
de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e tera-
pêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas fede-
rais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à 
pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no 
campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição 
Federal, a autonomia universitária.
§ 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que 
trata o caput estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do Siste-
ma Único de Saúde - SUS.
§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a 
EBSERH observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de respon-
sabilidade do Ministério da Saúde.
§ 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o aten-
dimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de 
assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei n. 9.656, de 
3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela 
Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Art. 4º Compete à EBSERH:
I – administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de as-
sistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico 
à comunidade, no âmbito do SUS;
II – prestar às instituições federais de ensino superior e a outras institui-
ções congêneres serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao 
ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, 
mediante as condições que forem fixadas em seu estatuto social;
III – apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições fe-
derais de ensino superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação 
com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua atividade torne 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art207
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art207
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9656.htm#art32
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9656.htm#art32
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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necessária essa cooperação, em especial na implementação das residências 
médica, multiprofissional e em área profissional da saúde, nas especialidades 
e regiões estratégicas para o SUS;
IV – prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas 
básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras 
instituições congêneres;
V – prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais univer-
sitários e federais e a outras instituições congêneres, com implementação de 
sistema de gestão único com geração de indicadores quantitativos e qualita-
tivos para o estabelecimento de metas; e
VI – exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos 
do seu estatuto social.
Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela ad-
ministração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.
Art. 6º A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia universitária, po-
derá prestar os serviços relacionados às suas competências mediante contra-
to com as instituições federais de ensino ou instituições congêneres.
§ 1º O contrato de que trata o caput estabelecerá, entre outras:
I – as obrigações dos signatários;
II – as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem 
observados pelas partes;
III – a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo 
critérios e parâmetros a serem aplicados; e
IV – a previsão de que a avaliação de resultados obtidos, no cumpri-
mento de metas de desempenho e observância de prazos pelas unidades da 
EBSERH, será usada para o aprimoramento de pessoal e melhorias estra-
tégicas na atuação perante a população e as instituições federais de ensino 
ou instituições congêneres, visando ao melhor aproveitamento dos recursos 
destinados à EBSERH.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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§ 2º Ao contrato firmado será dada ampla divulgação por intermédio dos 
sítios da EBSERH e da entidade contratante na internet.
§ 3º Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as ins-
tituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área 
da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art.de ações e a não interposição 
de recursos, assim como a estratégia de extinção das ações em curso ou de 
desistência dos respectivos recursos judiciais, nos termos da legislação vi-
gente e normativos internos;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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XIII – autorizar pagamento de custas processuais, depósitos recursais, 
honorários periciais, condenações, multas e outras despesas processuais, 
conforme alçadas estabelecidas em normativo próprio;
XIV – coordenar o desenvolvimento do Plano de Ações de Riscos Jurídicos;
XV – controlar e monitorar os passivos contingentes prováveis, possíveis 
e remotos da empresa; e
XVI – realizar a projeção das despesas judiciais passíveis de execução or-
çamentária e financeira em cada exercício.
Parágrafo único. A Coordenadoria da Consultoria Jurídica poderá, sem pre-
juízo do disposto nesse regimento interno, elaborar regulamento próprio es-
pecificando as competências dos Serviços, Divisões, Setores e Unidades que 
compõem a estrutura centralizada de serviços dessa Coordenadoria.
Art. 27. São competências da Assessoria – ACONJUR:
I – assessorar o Consultor Jurídico nos assuntos de sua competência;
II – proceder a articulação da CONJUR em suas relações administrativas 
com as áreas assessoradas,
III – coordenar a distribuição de processos e documentos recebidos no 
Gabinete da Consultoria Jurídica;
IV – gerenciar a capacitação dos colaboradores da CONJUR;
V – elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem discutidos e deli-
berados nas reuniões em que participe o Consultor Jurídico;
VI – preparar os expedientes a serem despachados ou assinados pelo 
Consultor Jurídico;
VII – realizar estudos e pesquisas de interesse da CONJUR;
VIII – coordenar as ações relacionadas ao planejamento tático e estraté-
gico no âmbito da CONJUR; e
IX – exercer outras funções delegadas pelo Consultor Jurídico e demais 
competências estabelecidas em regulamento próprio.
Art. 28. São competências da Assessoria de Inteligência de Dados e Apoio 
Administrativo – AIDA:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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I – coordenar a distribuição de processos e documentos destinados à Con-
sultoria Jurídica;
II – formular métodos, monitorar, otimizar e automatizar processos inter-
nos, visando o aumento da eficiência operacional da Consultoria Jurídica;
III – realizar análises descritivas e preditivas, dando suporte à Consultoria 
Jurídica em tomada de decisões e na advocacia preventiva;
IV – articular com outras áreas o desenho e estruturação de banco de da-
dos e demais recursos tecnológicos;
V – coordenar as atividades desenvolvidas pelo apoio administrativo da 
Consultoria Jurídica;
VI – gerenciar as atividades que envolvam análise contábil e elaboração 
de cálculos em processos judiciais;
VII – exercer atividades de planejamento, elaboração e acompanhamento 
do orçamento e despesas judiciais; e
VIII – exercer outras funções delegadas pelo Consultor Jurídico e demais 
competências estabelecidas em regulamento próprio.
Art. 29. São competências comuns dos Serviços Jurídicos:
I – coordenar, supervisionar e orientar as respectivas áreas vinculadas, 
nas matérias de suas competências, conforme especificado no Regulamento 
da Consultoria Jurídica;
II – elaborar ações de planejamento das atividades jurídicas desenvolvi-
das pela área e suas vinculadas;
III – auxiliar na elaboração da proposta de Plano de Gestão da Consulto-
ria Jurídica;
IV – apresentar proposições normativas de aprimoramento ou atualização 
de interesse da Consultoria Jurídica e da Ebserh;
V – aprovar teses, modelos e manifestações, em matérias relevantes de 
sua competência;
VI – propor orientações normativas e pareceres referenciais nas matérias 
de sua competência;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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VII – submeter ao Consultor Jurídico propostas e recomendações que im-
pliquem criação ou alteração de normas da empresa;
VIII – avocar processos das áreas vinculadas sempre que julgar necessário;
IX – resolver divergências de entendimentos jurídicos entre as áreas 
vinculadas;
X – deliberar sobre conflito de competências, positivo ou negativo, entre 
áreas vinculadas;
XI – submeter à deliberação superior conflito de competências, positivo ou 
negativo, que envolva a sua área com outra não vinculada;
XII – estudar e propor medidas com vistas à prevenção e ao encerramento 
de litígios judiciais e extrajudiciais;
XIII – propor treinamento e capacitação de sua equipe de trabalho;
XIV – propor a implementação de novas ferramentas e tecnologias com 
vistas à otimização das rotinas administrativas da Consultoria Jurídica; e
XV – desenvolver quaisquer outras atividades que lhe forem atribuídas 
pelos superiores hierárquicos.
Art. 30. São competências do Serviço Jurídico Contencioso Geral – SCOG:
I – defender os interesses da empresa nas ações judiciais em trâmite na 
justiça comum e em procedimentos extrajudiciais;
II – acompanhar ações de controle abstrato de constitucionalidade e recla-
mações de interesse da Ebserh, nos temas de sua competência; e
III – coordenar a elaboração das informações a serem prestadas em man-
dado de segurança.
Art. 31. São competências do Serviço Jurídico de Contencioso Traba-
lhista – SCOT:
I – defender os interesses da empresa nas ações judiciais em trâmite na 
Justiça do Trabalho;
II – acompanhar ações de controle abstrato de constitucionalidade e recla-
mações de interesse da Ebserh, nos temas de sua competência; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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III – coordenar a elaboração das informações a serem prestadas em man-
dado de segurança.
Art. 32. São competências do Serviço Jurídico de Consultivo Administra-
tivo – SCAD:
I – prestar assessoramento jurídico, elaborar manifestações jurídicas e 
realizar estudos em matérias administrativas ou finalísticas, em especial:
a. governança corporativa;
b. proteção de dados pessoais;
c. orçamento público e assuntos relacionados ao direito tributário e ao 
direito financeiro;
d. assuntos relacionados ao direito constitucional, ao direito administrati-
vo, ao direito empresarial, ao direito ambiental e ao direito eleitoral;
e. contratos de gestão especial com as Instituições Federais de Ensino Su-
perior e protocolos de intenções;
f. assuntos relacionados ao Programa de Reestruturação dos Hospitais 
Universitários Federais (Rehuf);
g. instrumentos formais de contratualização no âmbito do SUS;
h. assuntos relacionados à gestão hospitalar e à assistência médico-hospi-
talar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à população;
i. biodireito;
j. assuntos relacionados ao ensino, pesquisa, extensão, inovação, proprie-
dade intelectual e ao relacionamento com fundações de apoio e startups;
k. licitações, contratos, convênios e instrumentos congêneres; e
l. assuntos relacionados à doação, alienação, cessão e transferência de 
bens ou serviços.
Art. 33. São competências do Serviço Jurídico de Consultivo Traba-
lhista – SCTR:
I – prestar assessoramento jurídico, elaborar manifestações jurídicas e 
realizar estudos sobre:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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a. matérias trabalhistas e previdenciárias, quando não abrangidas pelas 
competências das demais áreas;
b. matéria tributária, quando relacionada aos tributos decorrentes do vín-
culo de empregatício;
c. proposição legislativa de interesse da Ebserh que trate de matéria rela-
cionada a pessoal;
d. procedimentos éticos e disciplinares; e
e. Estatuto Social, Regimento Interno e outros normativos da Ebserh, ex-
ceto aqueles nos quais a matéria predominante esteja abrangida pelas com-
petências das demais áreas.
Art. 34. São competências da Coordenadoria da Corregedoria-Ge-
ral – COGER:
I – coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades ineren-
tesà sua área de atuação, inclusive no que se refere às ações preventivas, 
objetivando a melhoria do padrão de qualidade no processo de gestão e, 
como consequência, na prestação de serviços à sociedade;
II – propor ao Conselho de Administração a redação e/ou revisão de nor-
mas relativas às atividades de apuração de responsabilidade administrativa 
de agentes públicos e de pessoas jurídicas no âmbito da Ebserh;
III – editar resoluções administrativas correcionais para orientar a aplica-
ção das normas de apuração de responsabilidade e a adequação da Ebserh às 
instruções normativas da Controladoria–Geral da União;
IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de agentes públicos 
em atuação na Ebserh e de pessoa jurídica, nos termos da Lei n. 12.846/2013, 
realizar o juízo de admissibilidade e adotar os procedimentos correcionais ca-
bíveis, nos termos das normas internas de apuração de responsabilidade;
V – fiscalizar o andamento dos procedimentos correcionais previstos nas 
normas internas de apuração de responsabilidade e o preenchimento dos sis-
temas correcionais mantidos pela Controladoria–Geral da União no âmbito da 
Ebserh, podendo solicitar relatórios periódicos dos Superintendentes;
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VI – coordenar, capacitar e orientar tecnicamente as comissões internas 
de apuração de responsabilidade, podendo solicitar empregados públicos para 
compor comissões internas de apuração de responsabilidade referentes a fa-
tos praticados em áreas distintas;
VII – encaminhar anualmente ao Conselho de Administração dados conso-
lidados e sistematizados, relativos aos resultados procedimentos de apuração 
de responsabilidade de agentes públicos;
VIII – avocar, em qualquer fase processual, os processos investigativos ou 
punitivos instaurados nos HUFs da Rede Ebserh, nos termos da norma interna 
de apuração de responsabilidade, quando verificada a omissão da autoridade 
responsável ou devido à complexidade e relevância da matéria;
IX – examinar e instruir, a qualquer tempo antes da decisão final, proces-
sos de apuração de responsabilidade que lhe forem encaminhados;
X – julgar processos disciplinares em face de quaisquer empregados pú-
blicos da Ebserh nas hipóteses de infração leve;
XI – encaminhar recursos em processos de apuração de responsabilidade 
de agentes públicos à Diretoria Executiva ou ao Presidente para julgamento, 
nos termos da norma interna específica;
XII – atuar como unidade Setorial do Sistema de Correição do Poder Exe-
cutivo Federal, conforme previsão do Decreto n. 10.768/2021, zelando pelo 
cumprimento de atos normativos da Controladoria-Geral da União; e
XIII – assessorar os membros da Diretoria Executiva e do Conselho de 
Administração em matérias inerentes à sua área de atuação.
Art. 35. São competências da Coordenadoria de Comunicação Social – CCS:
I – planejar, orientar, coordenar e supervisionar as atividades de comuni-
cação da Ebserh, quanto a jornalismo, publicidade e relações públicas, alinha-
das às políticas de Comunicação do MEC;
II – elaborar, supervisionar e avaliar a execução do Plano Anual de 
Comunicação;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
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III – difundir objetivos, serviços, ações, imagem, papel e importância 
da Ebserh;
IV – orientar tecnicamente as Unidades de Comunicação Social das filiais 
da Ebserh na execução de suas atividades;
V – intermediar o relacionamento da Ebserh com os veículos e profissio-
nais de imprensa;
VI – produzir, organizar e divulgar, interna e externamente, material de 
comunicação institucional relativo ao trabalho da empresa;
VII – subsidiar os órgãos de direção da Ebserh em relação ao comportamento 
e à imagem da empresa na mídia, por meio de monitoramento e avaliação das 
informações a respeito da instituição, divulgadas pelos veículos de imprensa;
VIII – orientar os empregados porta–vozes da empresa sobre como lidar 
adequadamente com a imprensa;
IX – assessorar a Presidência, as Diretorias e demais órgãos da Ebserh nas 
ações que envolvam comunicação social, promoção institucional e realização 
de eventos institucionais;
X – estabelecer e administrar processos e procedimentos para a realização 
de solenidades e eventos institucionais, de acordo com normas de Cerimonial 
e Protocolo;
XI – desenvolver, regulamentar e monitorar o uso correto e padronizado 
da marca e demais elementos relacionados à identidade visual da empresa, 
disponibilizadas na intranet, internet, redes sociais, banners, cartazes, fol-
ders e demais publicações institucionais;
XII – coordenar, elaborar ou editar material gráfico ou audiovisual com 
vistas à divulgação da empresa para o público interno ou externo;
XIII – estabelecer, em parceria com os HUFs da Rede Ebserh, diretrizes 
para envio de mensagens dos diversos setores da Ebserh aos empregados da 
Administração Central e das filiais;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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XIV – planejar, gerenciar, propor e monitorar ações de comunicação para 
meios digitais como internet, tecnologia móvel, redes sociais e blogs, em par-
ceria com a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI); e
XV – desenvolver a estratégia de imagem, prevenção e tratamento de cri-
ses em comunicação.
Art. 36. São competências do Serviço de Produção de Conteúdo – SPC:
I – executar o mapeamento de pautas institucionais e, a partir do levan-
tamento, produzir conteúdo jornalístico para a empresa;
II – planejar e executar conteúdo para as redes sociais da empresa;
III – produzir e orientar os trabalhos para a produção de vídeos institucio-
nais e jornalísticos;
IV – produzir, gerenciar e alimentar o site institucional e a intranet com 
conteúdos jornalísticos, mediante consulta às áreas responsáveis;
V – criar e produzir informativos internos dirigidos aos empregados 
da empresa;
VI – realizar cobertura jornalística e fotográfica de eventos institucionais; e
VII – gerenciar a publicação de conteúdos administrativos no site da in-
ternet e intranet.
Art. 37. São competências do Serviço de Eventos e Promoção Institucio-
nal – SEPI:
I – elaborar e implementar estratégias de relacionamento com os diversos 
públicos da Ebserh;
II – planejar e executar a gestão de eventos institucionais, incluindo as 
atividades de cerimonial e protocolo;
III – definir as diretrizes táticas da comunicação organizacional em alinha-
mento com as diretrizes da governança corporativa e a comunicação institucional;
IV – desenvolver e avaliar o uso correto e padronizado da marca da Ebserh; e
V – produzir e orientar os trabalhos de editoração e produção gráfica de 
materiais relacionados à Ebserh com vistas à divulgação da empresa para o 
público interno ou externo.
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Conhecimentos Básicos
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Art. 38. São competências do Serviço de Relacionamento com a Im-
prensa – SRI:
I – intermediar, assessorar, orientar e promover o relacionamento da Rede 
Ebserh com os veículos e profissionais de imprensa;
II – responder demandas da imprensa sobre as atividades da Ebserh e dar 
apoio nas demandas dos HUFs da Rede Ebserh;
III – editar, produzir, organizar e divulgar para a imprensa material jor-
nalístico relativo às ações da Ebserh e hospitais, mediante consulta às áreas 
responsáveis;
IV – monitorar, selecionar e avaliar as informações sobre a Ebserh, divul-
gadas pelos veículos de imprensa, de forma a subsidiar os gestores para a 
tomada de decisão e proteger a imagem da empresa; e
V – gerir e monitorar crises de comunicação na imprensa.
Art. 39. As competências da Assessoria de Conformidade, Controle In-
terno e Gerenciamento de Riscos – ACCIGR estão previstas no artigo 96 do 
Estatuto Social.
Subseção II
Das Competências Específicas da Vice-Presidência
Art. 40. Sem prejuízo do disposto no artigo 57 do Estatuto Social da em-
presa, sãoatribuições do Vice-Presidente:
I – assistir ao Presidente na supervisão, coordenação, monitoramento e 
avaliação das ações desenvolvidas pelas Diretorias e pelas Filiais;
II – substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos;
III – deliberar sobre pleitos de alteração da oferta de serviços assistenciais 
nos HUFs da Rede Ebserh; e
IV – coordenar e articular a atuação dos(as) Diretores(as) para o alcance 
dos resultados institucionais.
Art. 41. São competências da Vice-Presidência – VP:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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I – dirigir os processos relacionados à Estratégia Organizacional, Arquite-
tura Organizacional e Arquitetura de Processos da Rede Ebserh;
II – dirigir a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e do 
Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh;
III – dirigir ações de implementação e fortalecimento da gestão por pro-
cessos, de gestão da mudança, de gestão de projetos, de gestão da inovação 
corporativa e da gestão do conhecimento na Rede Ebserh;
IV – dirigir acordos e projetos de cooperação técnica com organismos in-
ternacionais;
V – dirigir o planejamento para incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh;
VI – gerir os processos relacionados aos Contratos de Gestão Especial;
VII – dirigir os processos de monitoramento, articulação e integração da 
Rede Ebserh; e
VIII – coordenar o processo de Tomada de Contas Especial.
Art. 42. São competências da Chefia de Gabinete da Vice-Presidên-
cia - CGVP:
I – auxiliar na condução da gestão interna e execuções das atividades 
administrativas vinculadas à Vice-Presidência da Ebserh em articulação com 
as Assessorias de planejamento, Assessoria da Vice-Presidência e Chefia de 
Gabinete da Presidência;
II – auxiliar o Vice-Presidente em suas relações administrativas com a Pre-
sidência, Diretorias, equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos 
e entidades;
III – elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem discutidos e de-
liberados nas reuniões em que participe o Vice-Presidente;
IV – organizar os expedientes a serem despachados ou assinados pelo 
Vice-Presidente;
V – gerir a agenda do Vice-Presidente;
VI – assistir ao Vice-Presidente em viagens e visitas, promovendo as me-
didas necessárias para a sua realização;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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VII – realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, controle e ar-
quivo de documentos e processos recebidos na Vice-Presidência; e
VIII – realizar a manutenção e organização de arquivos digitais e físicos e 
demais materiais de interesse da Vice-Presidência.
Art. 43. São competências da Assessoria – AVP:
I – fazer a interlocução com as coordenadorias, supervisões e serviços da 
Vice-Presidência, sobre os assuntos afetos à Vice-Presidência;
II – auxiliar o Vice-Presidente na articulação com a Presidência, Diretorias, 
equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades;
III – estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem submetidos 
para apoio à tomada de decisão do Vice-Presidente;
IV – elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em articulação com 
as coordenadorias da Vice- Presidência; e
V – assessorar o Vice-Presidente em outros assuntos que lhe forem desig-
nados no âmbito da sua atuação.
Art. 44. São competências da Coordenadoria de Gestão da Rede – CGR:
I – coordenar os processos de planejamento para incorporação de novos 
HUFs à Rede Ebserh;
II – coordenar os processos de formalização, alteração e monitoramen-
to dos Contratos de Gestão Especial com as Instituições Federais de Ensi-
no Superior;
III – coordenar os processos de monitoramento, articulação e integração 
da Rede Ebserh;
IV – coordenar o processo de planejamento, avaliação e monitoramento 
da aplicação de recursos nos HUFs da Rede Ebserh;
V – coordenar a Comissão Permanente de Análise de Pleitos Assistenciais 
na avaliação de alteração da oferta de serviços assistenciais nos HUFs da 
Rede Ebserh;
VI – coordenar o processo de monitoramento de resultados dos HUFs da 
Rede Ebserh; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
55
VII – coordenar a operacionalização do Programa de Reestruturação dos 
Hospitais Universitários Federais (Rehuf).
Art. 45. São competências da Supervisão de Contratos de Gestão – SCG:
I – avaliar a viabilidade de incorporações de novos HUFs à Rede Ebserh, 
em conjunto com as Diretorias da Administração Central;
II – conduzir o processo de formalização e alteração dos Contratos de Ges-
tão Especial com as Instituições Federais de Ensino Superior; e
III – monitorar e avaliar o cumprimento das obrigações pactuadas nos 
Contratos de Gestão Especial.
Art. 46. São competências da Supervisão de Programas Governamen-
tais – SPG:
I – conduzir o processo de elaboração, formalização, monitoramento, ava-
liação e alterações dos Planos de Aplicação de Recursos e dos Contratos de 
Objetivos;
II – elaborar estudos e análises estratégicas acerca da execução orçamen-
tária da Rede Ebserh; e
III – operacionalizar o Rehuf.
Art. 47. São competências da Supervisão de Desempenho dos 
HUFs – SDHUF:
I – promover a cultura de gestão por indicadores com vistas a acompanhar 
os resultados da Rede Ebserh e fomentar o aprimoramento da gestão;
II – orientar a Rede Ebserh na formulação e análise de indicadores;
III – monitorar o desempenho dos HUFs da Rede Ebserh; e
IV – consolidar informações gerenciais dos HUFs da Rede Ebserh com o 
apoio das demais Diretorias para subsidiar a alta gestão da Ebserh na avalia-
ção e tomada de decisão.
Art. 48. São competências da Supervisão de Relacionamento dos 
HUFs – SRHUF:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
56
I – acompanhar, em conjunto com as Diretorias, os HUFs da Rede Ebserh, 
identificando necessidades de suporte, orientação e atuação para aprimora-
mento da gestão;
II – coordenar ações transversais e integradas para atendimento de de-
mandas dos hospitais priorizadas pela alta gestão da Ebserh; e
III – conduzir com o apoio das Diretorias o processo de planejamento da 
incorporação de novos HUFs à Rede Ebserh.
Art. 49. São competências da Coordenadoria de Estratégia e Inovação 
Corporativa – CEIC:
I – coordenar os processos de elaboração, revisão e implementação da 
Arquitetura Organizacional da Rede Ebserh;
II – coordenar a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e 
do Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh;
III – coordenar os processos de definição, desdobramento, monitoramen-
to e revisão da estratégia organizacional da Rede Ebserh;
IV – coordenar os processos de elaboração e revisão da Cadeia de Valor e 
Arquitetura de Processos da Rede Ebserh;
V – coordenar as ações de implementação e fortalecimento da gestão por 
processos, de gestão da mudança, de gestão de projetos, de gestão da ino-
vação corporativa e da gestão do conhecimento na Rede Ebserh; e
VI – coordenar a elaboração, execução, monitoramento e revisão dos pro-
jetos de cooperação técnica.
Art. 50. São competências do Serviço de Gestão por Processos – SGPS:
I – gerir a elaboração e revisão da Cadeia de Valor e Arquitetura de Pro-
cessos da Rede Ebserh;
II – gerir o Escritório de Processos da Administração Central e orientar 
a estruturação e funcionamento dos Escritórios de Processos no âmbito dos 
HUFs da Rede Ebserh;
III – orientar a Rede Ebserh quanto à gestão e melhoria contínua de 
processos;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
57
IV – conduzir iniciativas de gestão e melhoria contínua de processos prio-
rizados no âmbito da Administração Central; e
V – orientar e monitorar a priorização de processos nos HUFs da Rede 
Ebserh, promovendo a articulação entre os HUFs, entre as Diretorias e os 
HUFs, e entre as Diretorias para potencializar iniciativasde gestão por pro-
cessos em rede.
Art. 51. São competências do Serviço de Gestão Estratégica – SEGES:
I – gerir a elaboração, revisão e implementação da Arquitetura Organiza-
cional da Rede Ebserh;
II – gerir a elaboração, revisão e implementação do Estatuto Social e do 
Regimento Interno da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh;
III – conduzir a elaboração do Plano Estratégico da Rede Ebserh, promo-
vendo sua revisão e atualização tempestivamente;
IV – conduzir a priorização de projetos, indicadores e metas estratégicas;
V – monitorar e avaliar os indicadores e metas do Plano Estratégico;
VI – orientar as Diretorias e os HUFs da Rede Ebserh quanto ao desdobra-
mento da estratégia em seus Planos Diretores;
VII – monitorar e avaliar o alinhamento entre o Plano Estratégico da Rede 
Ebserh e os Planos Diretores Estratégicos (PDEs) dos HUFs da Rede Ebserh.
VIII – orientar e avaliar a elaboração dos projetos estratégicos e dos pro-
jetos previstos nos PDEs;
IX – monitorar e avaliar a execução dos projetos do Plano Estratégico da 
Rede Ebserh;
X – monitorar a execução do portfólio dos projetos dos PDEs; e
XI – orientar a Rede Ebserh quanto à gestão de projetos e gestão 
da mudança.
Art. 52. São competências do Serviço de Gestão da Inovação Corporativa 
e do Conhecimento –SGIC:
I – gerir processos de inovação corporativa e gestão do conhecimento no 
âmbito da Administração Central;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
58
II – gerir o Escritório de Gestão do Conhecimento da Rede Ebserh e orien-
tar a estruturação e funcionamento dos Escritórios no âmbito dos HUFs da 
Rede Ebserh;
III – prospectar parcerias e cooperações técnicas visando o alcance dos 
objetivos estratégicos organizacionais;
IV – gerir os processos de elaboração, execução, monitoramento e revisão 
dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais;
V – orientar a Rede Ebserh quanto à gestão do conhecimento, gestão da 
inovação corporativa e cooperações técnicas; e
VI – orientar a elaboração dos projetos de cooperação técnica e parcerias 
firmadas pelas diretorias e pelos HUFs da Rede Ebserh.
Subseção III
Das Competências Específicas da Diretoria de Orçamento e Finanças
Art. 53. São competências da Diretoriade Orçamento e Finanças – DOF:
I – planejar, implementar e controlar as políticas e diretrizes de gestão or-
çamentária, financeira e contábil no âmbito da Administração Central e filiais;
II – apoiar e monitorar as filiais da Ebserh no planejamento, implementa-
ção e controle de seus respectivos orçamentos e desempenhos institucionais, 
de acordo com as características definidas no planejamento de cada HUF da 
Rede Ebserh;
III – planejar, gerenciar e monitorar a execução orçamentária e financeira 
da Rede Ebserh com as medidas necessárias à manutenção da sustentabili-
dade orçamentária e financeira da empresa;
IV – disponibilizar para a Rede Ebserh informações gerenciais atualizadas 
de natureza orçamentária, financeira e de desempenho com a finalidade de 
contribuir para a tomada de decisão nas diversas instâncias de gestão e para 
a sustentabilidade da empresa;
V – estabelecer diretrizes para a gestão de custos da empresa, bem como 
monitorar e avaliar a implantação de sistemas e indicadores de custos; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
59
VI – apresentar à Diretoria Executiva as Demonstrações Financeiras 
da empresa.
Art. 54. São competências da Coordenadoria de Planejamento e Execução 
Orçamentária e Financeira – CPEOF:
I – coordenar a elaboração e consolidação da programação e reprograma-
ção dos orçamentos anuais e plurianuais no âmbito da Rede Ebserh;
II – coordenar, analisar e acompanhar as atividades afetas ao planeja-
mento, programação, acompanhamento, controle e execução orçamentária 
no âmbito da Ebserh, resguardados os devidos limites de alçada das instân-
cias responsáveis em cada unidade gestora (UG) vinculada à empresa;
III – realizar a interlocução junto às demais áreas da empresa e às seto-
riais dos órgãos superiores envolvidos, quanto às ações necessárias ao trata-
mento das questões relativas ao planejamento e a execução do orçamento no 
âmbito da Rede Ebserh;
IV – acompanhar, bem como fazer divulgar, e orientar com vistas ao cum-
primento das determinações, recomendações e orientações emanadas pelos 
órgãos de controle e órgãos setorial e central dos Sistemas de Planejamento, 
Orçamento e de Administração Financeira Federal, no que se refere à sua 
área de competência;
V – avaliar, monitorar e controlar o fluxo das receitas dos HUFs da Rede 
Ebserh no âmbito do SUS;
VI – avaliar, monitorar, controlar e apurar a necessidade de recursos fi-
nanceiros a receber do Órgão Setorial, bem como do Fundo Nacional de 
Saúde/MS; e
VII – disciplinar os prazos e procedimentos para o encerramento de exer-
cício financeiro.
Art. 55. São competências do Serviço de Execução Orçamentária e Finan-
ceira – SEOF:
I – controlar e realizar a execução orçamentária e financeira da Adminis-
tração Central, em todas as suas etapas;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
60
II – analisar a instrução de processos de solicitação de empenho, emitir as 
notas de empenho e monitorar seus respectivos saldos;
III – analisar a instrução de processos de solicitação de pagamento, reali-
zar a liquidação da despesa e a emissão da ordem de pagamento; e
IV – acompanhar o resultado dos pagamentos executados, manter inter-
locuções com as entidades envolvidas no processo, notificar as áreas deman-
dantes e providenciar a regularização de inconsistências, conforme orienta-
ção, no âmbito da Administração Central.
Art. 56. São competências do Serviço de Gestão Orçamentária e Finan-
ceira – SGOFI:
I – gerenciar as dotações orçamentárias no âmbito da Ebserh, resguarda-
dos os devidos limites de alçada das instâncias responsáveis;
II – realizar e monitorar os pedidos de alterações orçamentárias no âmbito 
da Ebserh, providenciado as articulações necessárias com as demais áreas 
envolvidas;
III – recepcionar e avaliar as demandas que promovam impacto no orça-
mento, indicar a classificação e conceder a disponibilidade e, se necessário, 
descentralização de créditos no âmbito da Ebserh, observando o planejamen-
to e programação aprovados, os limites orçamentários disponíveis, respeita-
das as competências das demais áreas responsáveis pelas solicitações;
IV – recepcionar e avaliar as demandas de descentralização de créditos no 
âmbito da Ebserh, observando o planejamento e programação aprovados, os 
limites orçamentários disponíveis, respeitando as competências das demais 
áreas demandantes;
V – elaborar e monitorar a programação financeira mensal da Ebserh;
VI – gerenciar o fluxo de caixa de recursos financeiros da Ebserh, moni-
torando os saldos de recursos a receber e a repassar e as disponibilidades 
financeiras da empresa;
VII – apurar, gerenciar e monitorar o fluxo de receita de produção SUS da 
Rede Ebserh; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
61
VIII – realizar apuração de contas contábeis para um adequado encerra-
mento do exercício financeiro da Ebserh.
Art. 57. São competências do Serviço de Planejamento Orçamen-
tário – SPO:
I – promover, orientar, e consolidar o planejamento orçamentário anual e 
plurianual da Ebserh;
II – orientar e avaliar as demandas, justificar e elaborar a proposta, re-
alizar o acompanhamento, monitoramento e as revisões do Plano Plurianual 
(PPA) do Governo Federal, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei 
Orçamentária Anual (LOA) no âmbito da Ebserh;
III – realizar e consolidar, dentro dos seus limites de alçada, as projeções 
e estudos necessários ao planejamento orçamentário da Ebserh, incluindo 
despesas obrigatórias e discricionárias; e
IV – estruturar, controlar e monitorar as principais basesde dados orça-
mentárias da Diretoria.
Art. 58. São competências da Coordenadoria de Contabilidade – CCONT:
I – coordenar, supervisionar, avaliar e propor melhorias às atividades rela-
cionadas à contabilidade e controle de custos;
II – coordenar a elaboração das Demonstrações Financeiras, trimestrais e 
anuais, da empresa;
III – solicitar às demais áreas da empresa as informações necessárias 
para a correta compatibilidade dos registros contábeis;
IV – acompanhar a regularidade da empresa nos órgãos fiscais e comerciais;
V – coordenar a elaboração e envio das declarações acessórias;
VI – supervisionar e orientar as atividades de conformidade de gestão 
e contábil;
VII – coordenar, supervisionar e propor métodos de apuração e mensura-
ção da eficiência do gasto; e
VIII – disciplinar os prazos e procedimentos para o encerramento de exer-
cício financeiro.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
62
Art. 59. São competências do Serviço de Informações Gerenciais e Ges-
tão de Custos – SIGC:
I – apurar, monitorar e analisar as informações de custos hospitalares da 
Rede Ebserh;
II – propor e realizar, dentro de suas competências, estudos técnicos e 
indicadores que contribuam para apuração do desempenho financeiro e men-
suração da eficiência do gasto da empresa; e
III – gerenciar plataforma de informações gerenciais de natureza orça-
mentária, financeira e de desempenho da empresa.
Art. 60. São competências do Serviço de Contabilidade – SC:
I – elaborar e analisar relatórios e documentos pertinentes à contabilidade 
da Ebserh;
II – elaborar as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Ebserh;
III – realizar registros Contábeis Patrimoniais e orientar a execução orça-
mentária e financeira, quando couber;
IV – realizar a conformidade contábil da Unidade no Sistema Integrado de 
Administração Financeira (Siafi);
V – elaborar as declarações acessórias para os órgãos fazendários;
VI – realizar e controlar os cadastros de usuários no Siafi, no Sistema 
Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e demais sistemas 
oficiais na alçada da contabilidade;
VII – realizar e controlar os cadastros de pessoa jurídica da empresa nos 
órgãos competentes; e
VIII – realizar conformidade de registro de gestão no Siafi.
Subseção IV
Das Competências Específicas da Diretoria de Gestão de Pessoas
Art. 61. São competências da Diretoria de Gestão de Pessoas – DGP:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
63
I – gerir e articular ações relativas aos processos de planejamento, ad-
ministração, avaliação e desenvolvimento da força de trabalho, com todas as 
instâncias de gestão da Ebserh e com outras entidades públicas ou privadas;
II – dirigir e articular com as demais diretorias os processos de gerencia-
mento de vagas, dimensionamento de pessoas, seleção e provimento, moni-
toramento de pessoas e decisão sobre contratações, observando as necessi-
dades que garantam o pleno funcionamento da Rede da Ebserh;
III – dirigir as ações de Segurança e Medicina do Trabalho na Rede Ebserh, 
em articulação com as demais Diretorias e órgãos da Presidência;
IV – articular, desenvolver e implementar, em conjunto com outras entidades 
públicas ou privadas, projetos e ações, bem como quaisquer outras contribui-
ções que possibilitem melhoria dos processos de gestão de pessoas na Ebserh;
V – gerir o aperfeiçoamento dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários, de Be-
nefícios e de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas para a Ebserh, em arti-
culação com as demais Diretorias e os órgãos da Administração Pública Federal;
VI – dirigir a formação, capacitação e a avaliação dos colaboradores da Ebserh, 
em consonância com o presente Regimento Interno e com o planejamento da 
instituição, bem como de acordo com as necessidades institucionais da Ebserh;
VII – implementar políticas de integração da força de trabalho, em articu-
lação com as demais Diretorias, Equipes de Governança das filiais e órgãos 
da Administração Pública;
VIII – gerir a divulgação de informações relativas à política de gestão de 
pessoas, bem como sobre as atribuições, funções, direitos e deveres de em-
pregados e demais colaboradores no âmbito da Ebserh, em articulação com a 
Coordenadoria de Comunicação Social;
IX – articular, no âmbito de suas atribuições, com órgãos de classe e sin-
dicais, informações e condições relacionados ao trabalho na Ebserh;
X – negociar acordos coletivos de trabalho da Ebserh com as entidades 
sindicais representativas dos empregados, mediante assessoramento da Co-
ordenadoria da Consultoria Jurídica; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
64
XI – formular os programas de estágio não obrigatório e de jovens apren-
dizes da Ebserh.
Art. 62. São competências da Coordenadoria de Planejamento de Pes-
soal – CPP:
I – coordenar os processos de solicitação e controle de vagas, dimensio-
namento, monitoramento, seleção e provimento da força de trabalho pró-
pria e cedida da Ebserh, de acordo com as necessidades de cada HUF da 
Rede Ebserh;
II – planejar e gerir os processos de contratação de recursos humanos, 
através da realização de concursos públicos, processos seletivos e contrata-
ção de estagiários e aprendizes;
III – coordenar processo de movimentação da força de trabalho;
IV – desenvolver a integração dos empregados da Ebserh, em articulação 
com as demais Diretorias, os órgãos da Presidência e as Equipes de Gover-
nança das filiais; e
V – implantar e gerir os Programas de Estágio e Aprendizagem da 
Rede Ebserh.
Art. 63. São competências do Serviço de Dimensionamento e Monitora-
mento de Pessoal – SEDIMP:
I – realizar dimensionamento de pessoal, de acordo com o planejamento 
assistencial e os processos de trabalho, em articulação com as demais áreas 
técnicas e equipe de governança dos HUFs da Rede Ebserh;
II – instruir processo, em conjunto com as demais áreas técnicas, de soli-
citação de vagas junto aos órgãos competentes;
III – elaborar, validar e revisar metodologia de dimensionamento de pessoal;
IV – gerir o quadro de vagas autorizadas;
V – monitorar e orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto a lotação dos 
colaboradores da empresa;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
65
VI – acompanhar a tabela de Cargos da Rede Ebserh com o objetivo de 
sugerir a alteração, extinção e/ou criação de novos cargos/especialidades, 
baseado em tendências e pesquisas;
VII – manter atualizado os dados e informações referentes à força de tra-
balho da Rede Ebserh;
VIII – monitorar, permanentemente, o quadro de pessoal da Rede Ebserh, 
considerando todos os regimes e natureza de contratação;
IX – elaborar proposta com plano de ação visando a adequação de servi-
ços, realocação e/ou ampliação do quadro de pessoal em articulação com as 
demais áreas técnicas e equipe de governança dos HUFs da Rede Ebserh; e
X – pesquisar, estudar e buscar metodologias/técnicas utilizadas e/ou propostas 
para monitoramento de pessoal, considerando as necessidades da Rede Ebserh.
Art. 64. São competências do Serviço de Seleção e Provimento de Pes-
soal – SESP:
I – implementar processos de contratação de recursos humanos para a 
Ebserh, incluindo concurso público e a realização de processos seletivos para 
as diversas formas de provimento para cargos temporários, emergenciais ou 
comissionados;
II – executar a Política de movimentação de empregados na Rede Ebserh, 
propondo normativos e observando as legislações vigentes;
III – realizar a convocação de candidatos aprovados nos concursos públi-
cos e/ou processos seletivos acompanhando o provimento dos cargos.
IV – analisar a conformidade dos processos de provimento para os cargos 
e funções comissionadas de acordo com o normativo interno;
V – executar o Programa de Estágio não obrigatório da Ebserh; e
VI – executar o Programa Jovem aprendiz daEbserh.
Art. 65. São competências da Coordenadoria de Administração de Pes-
soal – CAP:
I – coordenar a elaboração da proposta orçamentária relativa à folha de 
pagamento da Ebserh;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
66
II – manter atualizado o controle de cargos comissionados, funções e gra-
tificações do quadro de pessoal da Rede Ebserh;
III – preparar atos de nomeação e exoneração de cargos efetivos e co-
missionados;
IV – coordenar a admissão e demissão dos empregados da Ebserh;
V – coordenar os processos relativos à Segurança e Medicina do Trabalho 
e à Saúde e Segurança do Trabalho da Rede Ebserh;
VI – gerenciar a elaboração da política salarial e de concessão de gratifica-
ções e benefícios, elaborando os estudos de impacto financeiro;
VII – coordenar a execução da folha de pagamentos da empresa, conforme 
o Plano de Cargos, Carreiras, Salários e Plano de Vantagens e Benefícios; e
VIII – coordenar o cadastro, documentação e registro dos empregados 
efetivos, temporários e cedidos à Ebserh.
Art. 66. São competências do Serviço de Documentação e Registro – SDR:
I – gerir o cadastro dos empregados efetivos, temporários e ocupantes de 
cargo em comissão ou função gratificada da Ebserh;
II – gerenciar os processos de cessão e requisição de empregados e servi-
dores da Rede Ebserh e elaborar atos relativos à gestão de pessoas;
III – manter e conservar o arquivo de documentos funcionais dos empre-
gados e colaboradores da Ebserh;
IV – gerir processos relativos ao cadastro, concessão de férias, afasta-
mentos funcionais não relacionados à saúde, frequência, banco de horas e 
escalas de trabalho;
V – elaborar atos de pessoal, de nomeação, transferência, apostilamentos, 
substituição e exoneração e controlar o provimento dos Cargos Comissiona-
dos e Funções Gratificadas; e
VI – providenciar relatórios e declarações de dados cadastrais dos empre-
gados efetivos, temporários e ocupantes de cargo em comissão ou função 
gratificada da Rede Ebserh.
Art. 67. São competências do Serviço de Pagamento de Pessoal – SPP:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
67
I – gerir a folha de pagamento da Rede Ebserh;
II – gerir as atividades necessárias aos recolhimentos dos encargos sociais;
III – analisar os documentos de cobrança e providenciar o ressarcimen-
to de salários e encargos sociais de servidores cedidos por outros órgãos à 
Rede Ebserh;
IV – efetuar a cobrança de salários e encargos sociais de empregados da 
EBSERH cedidos para outros órgãos;
V – orientar as Divisões de Gestão de Pessoas (DivGPs) dos HUFS da Rede 
Ebserh sobre procedimentos de cálculos e pagamento de remuneração, utili-
zação dos sistemas e aplicação da legislação, normativos e fluxos pertinentes 
às atividades e processos de pagamento de pessoal;
VI – elaborar e executar as rotinas anuais referentes à Declaração do Im-
posto de Renda Retido na Fonte (DIRF); e
VII – elaborar projeção detalhada de gastos com pessoal para inclusão 
e acompanhamento no Orçamento Anual, bem como fundamentar possíveis 
necessidades de suplementação de recursos orçamentários e financeiros.
Art. 68. São competências do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança 
do Trabalho – SSOST:
I – gerir, no âmbito da Administração Central, e orientar e acompanhar, no 
âmbito dos HUFs da Rede Ebserh, os processos relacionados à saúde e segu-
rança do trabalho na Rede Ebserh;
II – propor e acompanhar ações de vigilância em saúde, por meio de estu-
dos e análises epidemiológicas, indicadores de avaliação e gerenciamento de 
dados sobre a saúde e segurança dos colaboradores;
III – receber e registrar as informações de licenças médicas e outros afas-
tamentos por motivos de saúde dos colaboradores da Administração Central 
e prestar orientações aos HUFs da Rede Ebserh quanto ao tema;
IV – gerir as ações e políticas de prevenção e promoção na área de saúde 
e segurança dos trabalhadores desenvolvidas no âmbito da Rede Ebserh;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
68
V – desenvolver programas e ações de promoção de qualidade de vida do 
trabalhador da Rede Ebserh;
VI – prestar orientações técnicas acerca da elaboração de Laudos Técnicos 
de Insalubridade/ Periculosidade e de outros documentos técnicos relaciona-
dos à saúde e segurança do trabalho na Rede Ebserh, bem como monitorar a 
aplicação dos referidos documentos;
VII – orientar, encaminhar e acompanhar os empregados da Administra-
ção Central em demandas relativas ao Instituto Nacional de Seguridade Social 
(INSS), bem como orientar os HUFs da Rede Ebserh sobre como encaminhar e 
acompanhar demandas dessa natureza relativas aos empregados dos HUFs; e
VIII – desenvolver programas e ações de promoção de qualidade de vida 
do trabalhador da Rede Ebserh.
Art. 69. São competências da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pes-
soas – CDP:
I – gerir o processo de desenvolvimento de pessoas da Rede Ebserh;
II – planejar e coordenar o processo de Gestão do Desempenho por Com-
petências (GDC) dos colaboradores da Ebserh;
III – planejar e coordenar o processo de avaliação do período de experi-
ência dos novos empregados da Ebserh;
IV – monitorar a gestão do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da 
Escola Ebserh de Educação Corporativa (3EC);
V – planejar e coordenar a gestão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários 
e o Plano de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas da Rede Ebserh;
VI – coordenar as ações referentes aos processos de afastamento do país 
para capacitação dos empregados da Rede Ebserh;
VII – planejar e coordenar a política e o processo de negociações coletivas 
da Rede Ebserh;
VIII – planejar e coordenar a execução de ações preventivas de combate 
ao Assédio Moral e ao Assédio Sexual;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
69
IX – planejar e coordenar ações referentes ao Clima Organizacional, em 
conjunto com as ações de Qualidade de Vida no Trabalho; e
X – monitorar a mediação dos conflitos de relação de trabalho junto aos 
HUFs da Rede Ebserh.
Art. 70. São competências do Serviço de Capacitação e Avaliação de De-
sempenho – SECAD:
I – executar o processo de desenvolvimento de pessoas da Rede Ebserh;
II – propor e executar ações de capacitação para a Rede demandadas pe-
las Diretorias ou identificadas na GDC;
III – propor, implementar e monitorar o processo de GDC dos colaborado-
res da Ebserh;
IV – propor metodologia e gerir o processo de avaliação de período de ex-
periência dos novos empregados, na Administração Central e acompanhar o 
processo nos HUFs da Rede Ebserh;
V – gerir o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da Escola Ebserh de 
Educação Corporativa (3EC);
VI – gerir o Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS da Ebserh e o 
Plano de Cargos Comissionados e Funções Gratificadas - PCCFG da Ebserh; e
VII – gerir o processo de afastamento do País para capacitação dos em-
pregados da Ebserh.
Art. 71. São competências do Serviço de Relações de Trabalho – SERET:
I – identificar as entidades sindicais por categoria e região dos emprega-
dos da Ebserh;
II – organizar, supervisionar e gerenciar a Mesa Nacional de Negociação 
Permanente da Ebserh - MNNP/Ebserh;
III – promover ações referentes ao Clima Organizacional, em conjunto 
com as ações de Qualidade de Vida no Trabalho;
IV – atuar na administração, mediação e negociação para o tratamento de 
conflitos decorrentes das relações de trabalho;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
70
V – propor, acompanhar e promover ações afirmativas e preventivas de 
combate ao assédio moral e ao assédio sexual; e
VI – gerir e executar as ações relativas às relações de trabalho.
Subseção V
Das Competências Específicas da Diretoria de Atenção à Saúde
Art. 72. São competências da Diretoria de Atenção à Saúde – DAS:
I – promover a qualificação daassistência prestada nos HUFs da 
Rede Ebserh;
II – promover, em conjunto com a DAI e DTI, a modernização da estrutura 
para a assistência dos HUFs da Rede Ebserh;
III – propor modelo de avaliação da estrutura assistencial dos HUFs da 
Rede Ebserh;
IV – estabelecer, em diálogo com a DEPI, princípios e diretrizes para análi-
se de mérito relativo à alteração de oferta de serviços assistenciais em saúde 
no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh;
V – definir diretrizes e apoiar a Rede Ebserh nos processos de negociação 
e pactuação da contratualização junto aos gestores do SUS;
VI – promover a integração das ações assistenciais com o ensino, a pes-
quisa e a inovação tecnológica em saúde, em conjunto com a DEPI;
VII – qualificar a atuação dos HUFs da Rede Ebserh junto à Rede de Aten-
ção à Saúde, por meio de dispositivos de gestão da atenção hospitalar e de 
gestão da clínica;
VIII – definir a utilização de protocolos assistenciais, diretrizes terapêu-
ticas e de tecnologias em saúde, alinhados com os Protocolos Clínicos e Di-
retrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde (MS), a serem adotados 
pelos HUFs da Rede Ebserh;
IX – promover, em diálogo com a DEPI e DTI, o acesso da Rede Ebserh às 
bases de dados de evidências científicas para o ensino, pesquisa, inovação e 
assistência;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
71
X – propor ações referentes à assistência hospitalar e à vigilância em saú-
de, inclusive em eventos de importância em saúde pública;
XI – gerir os convênios e os instrumentos formais de contratualização es-
tabelecidos com os gestores de saúde, considerando o seu caráter finalístico;
XII – definir e autorizar, em diálogo com a DEPI, a utilização de dados e in-
formações relacionados à assistência, incluindo informações dos prontuários 
médicos e seus correlatos, para fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento 
tecnológico e outros usos dos dados assistenciais de pacientes;
XIII – definir e promover o processo de monitoramento e avaliação do 
desempenho da atenção hospitalar da Rede Ebserh; e
XIV – estabelecer estratégias para a qualificação do registro das informa-
ções assistenciais.
Art. 73. São competências da Coordenadoria de Gestão da Clínica – CGC:
I – coordenar a integração, implantação e implementação de dispositivos 
de gestão da clínica;
II – coordenar ações estratégicas e as atividades multidisciplinares com 
vistas a promover a integralidade do cuidado;
III – coordenar a elaboração, padronização e implantação dos guias, ins-
trutivos, manuais, protocolos clínicos assistenciais e diretrizes terapêuticas e 
outros documentos normativos relativos à assistência à saúde;
IV – coordenar a implantação de instrumentos de apoio à decisão clínica a 
serem adotados pelos HUFs da Rede Ebserh;
V – coordenar os processos de organização e funcionamento das comis-
sões hospitalares obrigatórias relacionadas à gestão da clínica;
VI – coordenar e monitorar as ações de regulação assistencial junto às 
filiais Ebserh, de maneira articulada ao gestor local do SUS;
VII – coordenar a gestão da informação clínica em consonância com a 
Política de Gestão Documental da Ebserh e com as legislações sanitária e ar-
quivística vigentes;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
72
VIII – coordenar a implementação de ações de gestão da qualidade, segu-
rança do paciente e humanização; e
IX – propor, no âmbito de sua atuação, ações referentes à assistência hos-
pitalar, à vigilância em saúde e no que se refere a eventos de importância em 
saúde pública.
Art. 74. São competências do Serviço de Gestão do Cuidado Assisten-
cial – SGCA:
I – orientar e monitorar a implantação de dispositivos de gestão do cuida-
do assistencial no âmbito da Rede Ebserh;
II – promover e monitorar a implantação de instrumentos de apoio à de-
cisão clínica a serem adotados pelos HUFs da Rede Ebserh, em especial a 
classificação de risco;
III – orientar a definição e a implementação, bem como monitorar a estru-
turação de linhas de cuidado no âmbito da Rede Ebserh;
IV – promover e monitorar a implantação nas filiais Ebserh, dos protocolos 
clínico-assistenciais, diretrizes terapêuticas assistenciais, guias, instrutivos e 
outras documentações assistenciais, a serem adotados na Rede, visando qua-
lificar os processos e a gestão do cuidado em saúde;
V – atuar de maneira articulada com o SPIA no desenvolvimento de dispo-
sitivos que assegurem a utilização de medicamentos e produtos para saúde 
padronizados nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;
VI – orientar os HUFs da Rede Ebserh na implementação, monitoramento 
e avaliação da farmácia clínica e dispensação farmacêutica;
VII – apoiar a gestão dos processos envolvidos no cuidado integrado es-
pecializado no âmbito hospitalar, inclusive os mediados por tecnologias de 
telessaúde, relativos ao diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação;
VIII – apoiar a Rede na gestão dos processos de alta por óbitos, busca 
ativa de doadores de órgãos e tecidos, e necrópsia;
IX – apoiar a Rede na padronização do processamento de materiais 
hospitalares;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
73
X – apoiar a Rede na organização e gestão de estruturas de bioética, de 
forma a mitigar conflitos e instrumentalizar as decisões difíceis na prática 
assistencial; e
XI – promover a implantação e gestão das comissões hospitalares obriga-
tórias relacionadas ao cuidado assistencial.
Art. 75. São competências do Serviço de Gestão da Qualidade – SGQ:
I – estabelecer diretrizes e parâmetros para a gestão da qualidade, da 
segurança do paciente, da humanização e das ações de vigilância em saúde, 
nos componentes epidemiológicos, controle de infecção hospitalar e gestão 
de riscos de tecnologias em saúde, nas filiais Ebserh;
II – gerir a implementação do Programa Ebserh de Gestão da Qualidade, 
do Programa Ebserh Gestão à Vista, do Programa Ebserh de Segurança do 
Paciente e das ações de humanização, estabelecendo indicadores e metas, in-
centivando a avaliação crítica dos dados e a realização dos ciclos de melhoria 
por meio da análise dos planos de ação;
III – gerir a execução do processo de avaliação externa do Programa Eb-
serh de Gestão da Qualidade e Selo Ebserh da Qualidade;
IV – orientar tecnicamente as filiais Ebserh para qualificação do processo 
de gestão da informação relativa às doenças e agravos de notificação com-
pulsória (DNC), bem como no controle de infecções relacionadas à assistência 
de saúde (IRAS);
V – orientar tecnicamente as filiais Ebserh na estruturação e desenvolvi-
mento de atividades de gestão de riscos e incidentes em saúde, incluindo os 
assistenciais e aqueles relacionados às tecnologias em saúde, como a farmaco-
vigilância, tecnovigilância, hemovigilância e vigilância de produtos saneantes;
VI – atuar de maneira articulada com o SPIA no desenvolvimento de dispo-
sitivos que assegurem a qualidade dos medicamentos e produtos para saúde;
VII – orientar tecnicamente as filiais Ebserh para qualificação do processo 
de identificação, tratamento da informação e comunicação de riscos e inci-
dentes em saúde;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
74
VIII – gerir o sistema de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assisten-
ciais Hospitalares (Vigihosp), o Painel de Indicadores de Qualidade em Saúde 
e Segurança do Paciente e demais sistemas de informação relacionados à 
gestão da qualidade, vigilância em saúde, segurança do paciente e huma-
nização, orientando e incentivando a notificação e investigação de eventos 
adversos e queixas técnicas em sistema próprio e nas plataformas dos órgãos 
sanitários competentes;
IX – identificar e avaliar o perfil de morbimortalidade hospitalar, auxilian-
do a análise de situação de saúde e o processo de melhorias para subsidiar a 
tomada de decisão gerencial;X – apoiar a implantação e atuação das Comissões Obrigatórias direta-
mente relacionadas à vigilância em saúde, à humanização, à qualidade e à 
segurança do paciente;
XI – monitorar e avaliar as ações de gestão da qualidade da assistência à saú-
de, segurança do paciente, humanização e vigilância em saúde nas filiais Ebserh;
XII – orientar o desenvolvimento de capacidades técnicas em gestão da 
qualidade da assistência à saúde, da segurança do paciente, da humanização 
e das ações de vigilância em saúde no âmbito das filiais da Ebserh; e
XIII – orientar os HUFs da Rede Ebserh a respeito da elaboração e ges-
tão de documentos do sistema de Gestão da Qualidade, incluindo formas de 
controle e padronização de formatação de acordo com a política de gestão 
documental da Ebserh.
Art. 76. São competências do Serviço de Regulação Assistencial – SRA:
I – propor diretrizes para organização dos processos de gestão da oferta 
de consultas, exames, leitos e cirurgias;
II – promover o desenvolvimento de capacidades técnicas relativas à ela-
boração, uso e aplicação de protocolos de regulação do acesso;
III – elaborar diretrizes para os processos de gestão da lista de espera 
cirúrgica (LEC);
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
75
IV – monitorar a gestão da informação relacionada à oferta de consultas, 
internações, cirurgias e exames;
V – promover os ciclos de melhoria dos processos regulatórios assisten-
ciais por meio do monitoramento e avaliação dos seus indicadores;
VI – propor diretrizes para pactuação e gestão dos processos relacionados a 
transferências internas, admissão e alta, referência e contrarreferência de pacientes;
VII – apoiar as filiais em discussões com gestores locais de saúde, dentro 
do escopo da regulação assistencial; e
VIII – propor diretrizes e apoiar a gestão da informação clínica no âmbito 
da Rede Ebserh, incluindo as informações clínicas em meio físico, a digitaliza-
ção de prontuários físicos e o prontuário eletrônico do paciente.
Art. 77. São competências da Coordenadoria de Gestão da Atenção Hos-
pitalar – CGAH:
I – coordenar o processo de planejamento e programação assistencial e 
aqueles relacionados à contratualização hospitalar da Rede Ebserh;
II – validar os estudos de dimensionamento de serviços assistenciais da 
Rede Ebserh;
III – validar análises dos Instrumentos Formais de Contratualização (IFCs) 
e estabelecer medidas de apoio à implementação de processos de planeja-
mento assistencial e contratualização hospitalar;
IV – coordenar o processo de padronização de medicamentos e produtos 
para saúde para uso na Rede Ebserh;
V – coordenar o processo de monitoramento e avaliação do desempenho 
da atenção hospitalar da Rede Ebserh; e
VI – propor estratégias para qualificação do registro das informações as-
sistenciais.
Art. 78. São competências do Serviço de Contratualização Hospitalar – SCH:
I – prestar apoio técnico aos HUFs da Rede Ebserh para a (re)pactuação 
dos Instrumentos Formais de Contratualização (IFC) no âmbito do SUS, in-
cluindo a construção das bases e estratégias de negociação;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
76
II – monitorar e avaliar a situação de vigência dos IFC e o desempenho 
dos HUFs da Rede Ebserh no cumprimento de metas;
III – fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh para o monito-
ramento e a avaliação de desempenho dos IFC;
IV – atuar na mediação de eventuais conflitos inerentes à contratualiza-
ção, entre os HUFs da Rede Ebserh e a gestão do SUS;
V – representar a Ebserh perante os gestores de saúde; e
VI – atuar junto ao MS na resolução de problemas e/ou de regularização 
de repasses de recursos, considerando os acordos e valores estabelecidos nos 
instrumentos formais de contratualização dos HUFs da Rede Ebserh.
Art. 79. São competências do Serviço de Gestão da Informação, Monito-
ramento e Avaliação – SGIMA:
I – desenvolver e operacionalizar metodologia de gestão da informação, 
incluindo monitoramento e avaliação de indicadores da atenção hospitalar na 
Rede Ebserh;
II – implementar ferramentas para o monitoramento e avaliação dos indi-
cadores da produção assistencial da Rede Ebserh definidos pela DAS;
III – monitorar e avaliar o desempenho da atenção hospitalar da Rede 
Ebserh no âmbito dos sistemas de informação em saúde de base nacio-
nal do SUS;
IV – subsidiar a gestão no processo de tomada de decisão com o forneci-
mento de informações relativas à atenção hospitalar da Rede Ebserh;
V – desenvolver e implementar estratégias de qualificação do registro das 
informações assistenciais no âmbito dos sistemas de informação em saúde de 
base nacional do SUS;
VI – subsidiar a integração do sistema de informação em saúde da Rede 
Ebserh com os sistemas de informação em saúde de base nacional do SUS; e
VII – fornecer subsídios técnicos para a operacionalização de sistemas de 
informação em saúde de base nacional do SUS.
Art. 80. São competências do Serviço de Planejamento Assistencial – SPA:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
77
I – realizar estudos para a definição de perfil assistencial, a partir da 
análise da situação de saúde, diagnóstico, projeção assistencial dos HUFs e 
estrutura organizacional das Gerências de Atenção à Saúde (GAS) dos HUFs 
da Rede Ebserh;
II – estabelecer parametrização de serviços assistenciais para o planeja-
mento assistencial;
III – fornecer subsídios técnicos aos HUFs da Rede Ebserh nos processos 
de planejamento e programação assistencial para definição de seu perfil as-
sistencial;
IV – analisar o perfil assistencial dimensionado para o HUF da Rede Eb-
serh, a fim de subsidiar a tomada de decisões pela gestão;
V – orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh no processo de habili-
tação de serviços assistenciais especializados no âmbito do SUS;
VI – monitorar as habilitações de serviços assistenciais especializados no 
âmbito do SUS; e
VII – analisar e subsidiar a emissão de parecer de mérito assistencial para 
as demandas de criação, ampliação, suspensão ou extinção de serviços assis-
tenciais no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh.
Art. 81. São competências do Serviço de Planejamento de Insumos As-
sistenciais - SPIA:
I – definir o processo de seleção e padronização de medicamentos e pro-
dutos para saúde a serem adotados na Rede Ebserh;
II – padronizar medicamentos e produtos para saúde para uso pela 
Rede Ebserh;
III – definir em conjunto com a DAI os medicamentos e produtos para 
saúde para contratação centralizada em casos de desabastecimento por ce-
nários de mercado;
IV – propor diretrizes e atuar no âmbito das Comissões de Padronização 
de medicamentos e produtos para saúde para seu pleno funcionamento;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
78
V – subsidiar a Rede Ebserh na identificação de necessidades quanto à 
incorporação, alteração ou exclusão de medicamentos e produtos para saúde 
em consonância com as diretrizes do SUS;
VI – atuar de maneira articulada com o SGQ no desenvolvimento de dispo-
sitivos que assegurem a qualidade dos medicamentos e produtos para saúde;
VII – atuar de maneira articulada com o SGCA no desenvolvimento de dis-
positivos que assegurem a utilização de medicamentos e produtos para saúde 
padronizados nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;
VIII – estruturar e implementar a forma e o conteúdo do Catálogo de Pa-
dronização de Tecnologias em Saúde Nacional e dos HUFs da Rede Ebserh; e
IX – definir em conjunto com a DOF as naturezas de despesa de medica-
mentos e produtos para saúde a serem utilizadas pela Rede Ebserh.
Subseção VI
Das Competências Específicas da Diretoria de Ensino, 
Pesquisa e Inovação
Art. 82. São competências da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inova-
ção – DEPI:
I – estabelecer a política do ensino, da pesquisa e da inovação tecnológi-
ca em saúde;II – promover a qualificação do ensino, da pesquisa e da inovação tecno-
lógica em saúde;
III – promover a gestão das atividades do ensino, da pesquisa e da inova-
ção tecnológica em saúde realizadas na Rede Ebserh;
IV – promover, em conjunto com a DAI e DTI, a modernização da estru-
tura para ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde dos HUFs da 
Rede Ebserh;
V – propor modelo de avaliação da estrutura de ensino, pesquisa e inova-
ção tecnológica em saúde dos HUFs da Rede Ebserh;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
79
VI – estabelecer, em diálogo com a DAS, princípios e diretrizes para aná-
lise de mérito relativo à alteração de oferta de serviços de ensino, pesquisa e 
inovação de tecnologias em saúde no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh;
VII – promover, em conjunto com a DAS, a integração das ações de ensi-
no, pesquisa e inovação tecnológica com a assistência à saúde;
VIII – definir estratégias para captação de recursos orçamentários e finan-
ceiros destinados ao ensino, à pesquisa e à inovação tecnológica em saúde;
IX – promover, em diálogo com a DAS e DTI, o acesso da Rede Ebserh às 
bases de dados de evidências científicas para o ensino, pesquisa e inovação 
tecnológica em saúde;
X – promover e apoiar os Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde 
(NATS) na Rede Ebserh;
XI – propor estratégias para o fortalecimento e a expansão das atividades 
de avaliação em tecnologias de saúde;
XII – promover e fortalecer as atividades de ensino, pesquisa e inovação 
tecnológica em saúde;
XIII – gerir os convênios relacionados às atividades de ensino, pesquisa e 
inovação tecnológica em saúde;
XIV – participar da construção e gestão dos instrumentos formais de con-
tratualização estabelecidos com os gestores de saúde no que concerne ao 
ensino, pesquisa e inovação tecnológica em saúde, em diálogo com a DAS;
XV – Apoiar a DAS na definição e autorização da utilização de dados e in-
formações relacionados à assistência, incluindo informações dos prontuários 
médicos e seus correlatos, para fins de ensino, pesquisa, desenvolvimento 
tecnológico e outros usos dos dados assistenciais de pacientes;
XVI – promover, em diálogo com a DAS, a integração das ações do ensino, 
da pesquisa e da inovação tecnológica em saúde da rede Ebserh em conso-
nância com as Universidades, MEC e MS;
XVII – Propor estratégias para a internacionalização do ensino, pesquisa e 
inovação tecnológica em saúde da Rede Ebserh;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
80
XVIII – Promover as atividades de ensino, pesquisa e inovação tecnológica 
em saúde em redes colaborativas.
Art. 83. São competências da Coordenadoria de Gestão do Ensino – CGEN:
I – coordenar o planejamento da área de ensino da Rede Ebserh, coerente 
com as políticas e diretrizes gerais do MEC e do MS, alinhado ao Planejamen-
tos Estratégico da empresa e suas respectivas Diretorias e áreas técnicas;
II – propor políticas, diretrizes e normativos para orientar os processos de 
gestão do campo de prática para o ensino;
III – apoiar as Gerências de Ensino e Pesquisa (GEPs) para o desenvolvi-
mento das condições técnicas necessárias para ações da área de ensino na 
Rede Ebserh;
IV – monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede 
Ebserh no âmbito do ensino;
V – apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede Ebserh junto às 
instâncias acadêmicas das universidades;
VI – articular, junto às instâncias gestoras, estratégias de apoio e incenti-
vo à adoção de metodologias pedagógicas inovadoras que integrem as ações 
de atenção à saúde, ensino, pesquisa e extensão na Rede Ebserh;
VII – monitorar a estruturação dos HUFs da Rede Ebserh para o processo 
de certificação e de recertificação como hospital de ensino;
VIII – propor modelo de avaliação do campo de prática para o ensino;
IX – propor modelo de atuação da preceptoria na Rede Ebserh;
X – coordenar programa de mobilidade em Rede para residentes;
XI – apoiar a estruturação e gestão dos programas de residência da 
Rede Ebserh;
XII – realizar articulação institucional e interinstitucional para o fortaleci-
mento dos programas de residência na Rede Ebserh;
XIII – promover o ensino baseado em competências e EPAs (Atividades 
Profissionais Confiáveis);
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
81
XIV – apoiar a implementação de práticas de ensino baseadas em 
simulação; e
XV – promover o desenvolvimento de atividades voltadas ao Ensi-
no em Rede.
Art. 84. São competências do Serviço de Gestão de Pós-Gradua-
ção – SGPOS:
I – orientar os HUFs da Rede Ebserh no planejamento das atividades da 
pós-graduação e na gestão do campo de prática;
II – monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes internos voltados 
à Rede Ebserh, enquanto campo de prática das atividades de pós-graduação;
III – monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs no âmbito 
do ensino da pós- graduação;
IV – avaliar as atividades de estruturação dos HUFs da Rede Ebserh para a 
execução de processos de certificação e recertificação como hospital de ensino;
V – desenvolver modelo de avaliação do campo de prática para o ensino;
VI – apoiar as GEPs na implementação do modelo de atuação da precep-
toria na Rede Ebserh;
VII – desenvolver e monitorar o programa de mobilidade em rede para 
residentes;
VIII – monitorar a estruturação e gestão dos programas de residência da 
Rede Ebserh;
IX – participar da elaboração e gerenciamento do plano de ação decorren-
te do desdobramento estratégico da Rede Ebserh na área de ensino;
X – apoiar o desenvolvimento de atividades voltadas ao ensino em rede 
para a pós-graduação; e
XI – elaborar diretrizes e normas para realização das atividades de ensino 
da pós-graduação nos HUFs da Rede Ebserh.
Art. 85. São competências do Serviço de Gestão da Graduação, Ensino 
Técnico e Extensão – SGETE:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
82
I – apoiar os HUFs da Rede Ebserh na execução dos processos de gestão do 
campo de prática para atividades da graduação, ensino técnico e da extensão;
II – monitorar o cumprimento dos normativos e diretrizes internas volta-
dos à Rede Ebserh, enquanto campo de prática das atividades de graduação, 
ensino técnico e extensão;
III – monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede 
Ebserh no âmbito da graduação, ensino técnico e extensão;
IV – desenvolver modelo de avaliação do campo de prática das atividades 
de graduação, ensino técnico e extensão;
V – monitorar a implementação do modelo de atuação da preceptoria na 
Rede Ebserh; e
VI – elaborar diretrizes e normas para a realização das atividades de ensi-
no de graduação, ensino técnico e extensão nos HUFs da Rede Ebserh.
Art. 86. São competências da Coordenadoria de Gestão da Pesquisa e 
Inovação Tecnológica em Saúde – CGPITS:
I – propor e gerir a política de inovação de tecnologia em saúde e proprie-
dade intelectual na Rede Ebserh;
II – apoiar a gestão da inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh;
III – apoiar as GEPs da Rede Ebserh para o desenvolvimento das condi-
ções técnicas necessárias para ações da área de pesquisa e inovação tecno-
lógica em saúde na Rede Ebserh;
IV – monitorar e avaliar as atividades desenvolvidas pelas GEPs da Rede 
Ebserh no âmbito da pesquisa e inovação tecnológica em saúde;
V – apoiar o processo de articulação dos HUFs da Rede Ebserh junto às 
instâncias acadêmicas das universidades;
VI – articular, junto às instâncias gestoras da Saúde e da Ciência, Tec-
nologia e Inovação, estratégias de apoio e incentivo às ações de pesquisa e 
inovação tecnológica em saúde com foco no fortalecimento do SUS;
VII – estruturar e desenvolver processos que apoiem a Rede Ebserh na cer-
tificação e recertificação dos HUFs da Rede Ebserh como hospitais de ensino;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidadapara EBSERH
Conhecimentos Básicos
83
VIII – propor e gerenciar modelo de captação de recursos para a pesquisa 
e inovação tecnológica em saúde;
IX – coordenar a estruturação e gestão da pesquisa, inovação tecnológi-
ca em saúde e dos Núcleos de Avaliação Tecnológica em Saúde (NATS) da 
Rede Ebserh; e
X – participar do processo de análise e proposição de políticas públicas re-
lacionadas à pesquisa clínica, inovação em tecnologias em saúde e avaliação 
de tecnologias em saúde.
Art. 87. São competências do Serviço de Gestão da Inovação Tecnológica 
em Saúde – SGITS:
I – gerir a política de inovação tecnológica em saúde na Rede Ebserh;
II – apresentar propostas de inovação tecnológica aplicáveis à saúde no 
âmbito da Rede Ebserh;
III – realizar prospecção de inovação tecnológica em saúde para a 
Rede Ebserh;
IV – identificar e propor a ampliação e diversificação de fontes de recur-
sos para o fortalecimento da inovação tecnológica aplicáveis aos HUFs da 
Rede Ebserh;
V – identificar, prospectar, avaliar, articular e propor parcerias para o de-
senvolvimento de soluções tecnológicas em saúde aplicáveis aos HUFs da 
Rede Ebserh;
VI – propor e gerir programas, projetos, estratégias, soluções tecnológi-
cas inovadoras em saúde e realização de provas de conceito no âmbito dos 
HUFs da Rede Ebserh;
VII – avaliar e propor estratégias de implementação e escalonamento de 
soluções tecnológicas em saúde nos HUFs da Rede Ebserh;
VIII – gerenciar e estimular registro de propriedade intelectual (produtos 
e patentes);
IX – monitorar as atividades de inovação tecnológica em saúde na Rede 
Ebserh e apoiar sua divulgação;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
84
X – promover e fomentar atividades de iniciação tecnológica aplicada aos 
HUFs da Rede Ebserh para estimular a transferência de inovações tecnoló-
gicas em saúde e formação de recursos humanos focados em atividades de 
pesquisa e desenvolvimento (P&D);
XI – estimular, acompanhar e orientar o processamento dos pedidos de 
registro de propriedade intelectual na Rede Ebserh; e
XII – realizar articulação institucional e interinstitucional para promover a 
ampliação e fortalecimento da Inovação Tecnológica em Saúde e Saúde Digi-
tal no âmbito da Rede Ebserh.
Art. 88. São competências do Serviço de Gestão da Pesquisa – SGPQ:
I – gerir a política de pesquisa e de avaliação de tecnologias em saúde na 
Rede Ebserh;
II – identificar a necessidade de capacitação de profissionais em pesquisa 
clínica e no uso de bancos de dados para fins de pesquisa;
III – apoiar a gestão da pesquisa na Rede Ebserh;
IV – monitorar e aprimorar o sistema de gestão de pesquisa e o controle 
de acesso à plataforma de coleta de dados;
V – acompanhar os processos de gestão e modernização da estrutura para 
realização de pesquisa nos HUFs da Rede Ebserh;
VI – monitorar o registro de Grupos Temáticos e Pesquisadores que atuam 
na Rede Ebserh;
VII – promover a realização de pesquisas multicêntricas de relevância 
para o SUS na Rede Ebserh;
VIII – apoiar a captação de recursos para o desenvolvimento de pesquisa 
na Rede Ebserh;
IX – monitorar os resultados da produção científica na Rede Ebserh e fo-
mentar a sua divulgação;
X – monitorar a execução de projetos de pesquisa com fomento Ebserh;
XI – fomentar atividades de iniciação científica nos HUFs da Rede Ebserh;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
85
XII – monitorar e avaliar as condições técnicas e operacionais para a im-
plantação e/ou aprimoramento dos Núcleos de Avaliação de Tecnologias em 
Saúde (NATS);
XIII – promover a instituição de uma rede colaborativa de avaliações de 
tecnologias em saúde no âmbito da Rede Ebserh; e
XIV – propor estratégias para o fortalecimento e a expansão das ativida-
des de avaliação em tecnologias em saúde.
Subseção VII
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Administração e Infraestrutura
Art. 89. São competências da Diretoria de Administração e Infraestru-
tura – DAI:
I – propor, implementar e monitorar as políticas de licitações, contratos 
e convênios, compras centralizadas, patrimonial, suprimentos, infraestrutura 
física, engenharia clínica, hotelaria no âmbito da Administração Central, e 
dos HUFs da Rede Ebserh, bem como a logística administrativa da Adminis-
tração Central;
II – dirigir o planejamento das compras centralizadas de bens e serviços 
necessários ao pleno funcionamento da Rede Ebserh;
III – dirigir os procedimentos para o desenvolvimento das seguintes ativi-
dades na Rede Ebserh:
a. compras regulares e compras centralizadas de bens e serviços;
b. gerenciamento e fiscalização de contratos e convênios;
c. planejamento e gerenciamento dos serviços de apoio hospitalares;
d. gestão patrimonial;
e. planejamento e gestão de suprimentos;
f. planejamento e gestão da infraestrutura física;
g. planejamento e gestão da engenharia clínica;
h. planejamento e gestão da hotelaria hospitalar; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
86
i. logística administrativa no âmbito da Administração Central;
IV – dirigir a gestão do almoxarifado, do patrimônio, da infraestrutura fí-
sica e dos serviços administrativos da Administração Central;
V – orientar e supervisionar os processos relacionados à emissão de pas-
sagens e diárias no âmbito da Rede Ebserh; e
VI – estabelecer parâmetros para o provimento de infraestrutura física e 
de engenharia clínica das filiais.
Parágrafo único. As competências constantes da DAI e áreas correlacio-
nadas não abrangem os convênios relacionados a atividades de inovação e 
pesquisa científica e tecnológica, convênios relacionados a cooperações inter-
nacionais ou os instrumentos formais de contratualização estabelecidos pelos 
gestores de saúde, considerando o seu caráter finalístico.
Art. 90. São competências da Coordenadoria de Gestão de Supri-
mentos – CGS:
I – coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão de estoque e de 
patrimônio da Ebserh;
II – monitorar a gestão de estoque e de patrimônio da Rede Ebserh, de 
forma a propor melhorias nas políticas e diretrizes sobre o tema;
III – coordenar a prestação de suporte especializado aos gestores de es-
toque e de patrimônio da Rede Ebserh; e
IV – supervisionar o desenvolvimento de estudos e coordenar as ações 
que visem à racionalização e ao dimensionamento otimizado da gestão de 
estoque e de patrimônio.
Art. 91. São competências do Serviço de Gestão de Estoque – SGE:
I – acompanhar e orientar as atividades relacionadas a registro e controle 
de estoque, recebimento, armazenamento, movimentação, distribuição e dis-
pensação de produtos na Rede Ebserh;
II – desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionaliza-
ção e ao dimensionamento otimizado de estoque;
III – fomentar o uso racional e sustentável dos materiais;
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Conhecimentos Básicos
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IV – orientar e monitorar a elaboração de relatórios gerenciais de estoque 
na Rede Ebserh.
V – acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de Movimentação de Al-
moxarifados, de composição analítica e sintética de Gestão de Estoque da 
Rede Ebserh;
VI – monitorar e orientar os processos relacionados à movimentação de 
estoques entre os HUFs da Rede Ebserh; e
VII – orientar, monitorar e consolidar o inventário geral de estoques da 
Rede Ebserh.
Art. 92. São competências do Serviço de Gestão de Patrimônio – SGPA:
I – acompanhar e orientar as atividades de registro e controle patrimonial 
na Rede Ebserh;
II – orientar e monitorar a elaboração de relatórios gerenciais de patrimô-
nio na Rede Ebserh;
III – acompanhar e avaliar os Relatórios Mensais de Movimentação de Bens, 
de composição analítica e sintética de Gestão de Patrimônio da Rede Ebserh;
IV – elaborar relatórios consolidados de gestão patrimonial e de concilia-
ção contábil da Rede Ebserh;
V – orientar,6º, os servidores titu-
lares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou insti-
tuição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH 
poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à 
saúde e administrativas.
§ 1º Ficam assegurados aos servidores referidos no caput os direitos e as 
vantagens a que façam jus no órgão ou entidade de origem.
§ 2º A cessão de que trata o caput ocorrerá com ônus para o cessionário. 
(Revogado pela Lei n. 12.863, de 2013)
Art. 8º Constituem recursos da EBSERH:
I – recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União;
II – as receitas decorrentes:
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;
b) da alienação de bens e direitos;
c) das aplicações financeiras que realizar;
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e boni-
ficações; e
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e inter-
nacionais;
III – doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem desti-
nados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; e
IV – rendas provenientes de outras fontes.
Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendi-
mento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da 
reserva legal e da reserva para contingência.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12863.htm#art13
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Art. 9º A EBSERH será administrada por um Conselho de Administração, 
com funções deliberativas, e por uma Diretoria Executiva e contará ainda com 
um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo.
§ 1º O estatuto social da EBSERH definirá a composição, as atribuições e 
o funcionamento dos órgãos referidos no caput .
§ 2º (VETADO).
§ 3º (VETADO).
§ 4º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não 
será remunerada e será considerada como função relevante.
§ 5º Ato do Poder Executivo aprovará o estatuto da EBSERH.
Art. 10. O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consoli-
dação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º 
de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à 
prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, ob-
servadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo único. Os editais de concursos públicos para o preenchimen-
to de emprego no âmbito da EBSERH poderão estabelecer, como título, o 
cômputo do tempo de exercício em atividades correlatas às atribuições do 
respectivo emprego.
Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a con-
tratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administra-
tivo por tempo determinado.
§ 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente 
poderão ser celebrados durante os 2 (dois) anos subsequentes à constituição 
da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato celebrado nos 
termos do art. 6º, nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele.
§ 2º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão 
ser prorrogados uma única vez, desde que a soma dos 2 (dois) períodos não 
ultrapasse 5 (cinco) anos.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
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Art. 12. A EBSERH poderá celebrar contratos temporários de emprego 
com base nas alíneas a e b do § 2º do art. 443 da Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, 
mediante processo seletivo simplificado, observado o prazo máximo de dura-
ção estabelecido no seu art. 445.
Art. 13. Ficam as instituições públicas federais de ensino e instituições 
congêneres autorizadas a ceder à EBSERH, no âmbito e durante a vigência do 
contrato de que trata o art. 6º, bens e direitos necessários à sua execução.
Parágrafo único. Ao término do contrato, os bens serão devolvidos à ins-
tituição cedente.
Art. 14. A EBSERH e suas subsidiárias estarão sujeitas à fiscalização dos 
órgãos de controle interno do Poder Executivo e ao controle externo exercido 
pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União.
Art. 15. A EBSERH fica autorizada a patrocinar entidade fechada de pre-
vidência privada, nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único. O patrocínio de que trata o caput poderá ser feito me-
diante adesão a entidade fechada de previdência privada já existente.
Art. 16. A partir da assinatura do contrato entre a EBSERH e a instituição 
de ensino superior, a EBSERH disporá de prazo de até 1 (um) ano para reati-
vação de leitos e serviço inativos por falta de pessoal.
Art. 17. Os Estados poderão autorizar a criação de empresas públicas de 
serviços hospitalares.
Art. 18. O art. 47 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - 
Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso V:
“Art. 47......................................................................
.............................................................................................
V – proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.” (NR)
Art. 19. O Título X da Parte Especial do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal , passa a vigorar acrescido do seguinte 
Capítulo V:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art443%C2%A72a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art443%C2%A72b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art443%C2%A72b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art47v
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
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“ CAPÍTULO V
DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO
Fraudes em certames de interesse público
‘Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar 
a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo 
sigiloso de:
I – concurso público;
II – avaliação ou exame públicos;
III – processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou
IV – exame ou processo seletivo previstos em lei:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, 
o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput .
§ 2º Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por fun-
cionário público.’ (NR)”
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 15 de dezembro de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Alexandre rocha Santos Padilha
Miriam Belchior
Este texto não substitui o publicado no DOU de 16.12.2011*
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#tituloxcapitulov
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DECRETO N. 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.
(Revogado pelo Decreto n. 10.810, de 2021) Vigência
Aprova o Estatuto Social da Empresa Brasileira de Serviços Hospitala-
res -EBSERH, e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere 
o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n. 
12.550, de 15 de dezembro de 2011,
DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o Estatuto Social da Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares - EBSERH, nos termos do Anexo, empresa pública federal, uni-monitorar e consolidar o inventário geral, avaliação e classifi-
cação, testes de recuperabilidade (impairment test) e desfazimento dos bens 
na Rede Ebserh;
VI – conduzir as atividades de registro patrimonial da Administração Cen-
tral, bem como prestar informações sobre classificação de bens às equipes de 
planejamento de contratações;
VII – proceder com o registro de bens recebidos na Administração Cen-
tral, após o seu recebimento definitivo pelas equipes de fiscalização dos 
contratos; e
VIII – elaborar os relatórios de composição analítica e sintética de ativo 
imobilizado e intangível da Administração Central.
Art. 93. São competências da Coordenadoria de Administração – CAD:
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I – coordenar o desenvolvimento do modelo de gestão das contratações 
da Ebserh;
II – coordenar o modelo de categorias de compras da Rede Ebserh;
III – coordenar as atividades de compras centralizadas;
IV – monitorar as contratações realizadas pela Rede Ebserh;
V – propor e coordenar ações estruturantes para aprimorar o grau de ma-
turidade da governança das aquisições da Ebserh;
VI – coordenar as atividades para realização das contratações da Adminis-
tração Central da Ebserh;
VII – coordenar as atividades de acompanhamento dos contratos, convê-
nios, atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais firmados 
pela Administração Central da Ebserh, observado o exposto no parágrafo úni-
co do art. 90 deste Regimento Interno;
VIII – coordenar a gestão dos recursos logísticos e da infraestrutura física 
necessários ao funcionamento da Administração Central;
IX – coordenar a gestão do protocolo e do arquivo central da Administra-
ção Central;
X – coordenar a gestão do almoxarifado e do patrimônio da Administração 
Central; e
XI – coordenar a gestão do processo de trabalho de emissão de passagens 
e de concessão de diárias.
Art. 94. São competências do Serviço de Contratos e Convênios – SCC:
I – formalizar e acompanhar os contratos, convênios, atas de registro de pre-
ços e demais instrumentos obrigacionais firmados pela Administração Central, 
observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste Regimento Interno;
II – promover a designação dos responsáveis pela gestão e fiscalização 
dos contratos, convênios e demais instrumentos obrigacionais firmados pela 
Administração Central, observado o exposto no parágrafo único do art. 90 
deste Regimento Interno;
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III – instruir processos de solicitação de pagamento de despesas contrata-
das pela Administração Central, após ateste dos documentos hábeis;
IV – conduzir procedimentos de apuração de irregularidades cometidas 
por fornecedores na execução de contratos firmados pela Administração 
Central; e
V – elaborar relatórios gerenciais sobre a execução de contratos, convê-
nios, atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais firmados 
pela Rede Ebserh observado o exposto no parágrafo único do art. 90 deste 
Regimento Interno.
Art. 95. São competências do Serviço de Compras e Licitações – SCL:
I – promover a designação e apoiar as equipes de planejamento das con-
tratações da Administração Central;
II – instruir processos de contratação da Administração Central, atuando 
como controle interno sobre a fase de planejamento das contratações;
III – conduzir a fase das contratações relacionada à seleção de fornecedo-
res, na Administração Central; e
IV – acompanhar as compras diretas e licitações conduzidas pela 
Rede Ebserh.
Art. 96. São competências do Serviço de Administração da Sede – SADS:
I – gerir os serviços logísticos gerais e a infraestrutura física necessários 
ao funcionamento da Administração Central;
II – promover e monitorar o uso racional e sustentável dos recursos logís-
ticos e da infraestrutura física da Administração Central;
III – gerenciar e acompanhar a utilização e a destinação dos espaços físi-
cos da Administração Central;
IV – operacionalizar as atividades de protocolo e de arquivo central da 
Administração Central;
V – operacionalizar as atividades do almoxarifado e do patrimônio da Ad-
ministração Central;
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VI – gerir o processo de trabalho da emissão de passagens e concessão de 
diárias na Rede Ebserh;
VII – operacionalizar a incorporação, a guarda, o controle e a distribuição 
dos materiais do almoxarifado da Administração Central;
VIII – elaborar os Relatórios Mensais de Movimentação de Almoxarifa-
dos, de composição analítica e sintética de Gestão de Estoque da Administra-
ção Central;
IX – recepcionar os bens móveis entregues por fornecedores na Adminis-
tração Central, acionando as respectivas equipes de fiscalização dos contratos 
para registro de seu recebimento provisório e condução de demais trâmites 
de fiscalização contratual;
X – emitir os termos de responsabilidade, com a carga patrimonial do 
material, nos processos de distribuição e movimentação de bens, após a ma-
nifestação das áreas requisitantes dos bens;
XI – comunicar formalmente às instâncias superiores sobre o extravio ou 
a identificação de danos sobre os bens móveis;
XII – conduzir o armazenamento provisório, a movimentação os processos 
de classificação, avaliação, desfazimento, testes de recuperabilidade e inven-
tários de bens móveis e estoque da Administração Central; e
XIII – promover a regularização imobiliária da Administração Central.
Art. 97. São competências do Serviço de Compras Centralizadas – SCCEN:
I – gerir o modelo de categorias de compras da Rede Ebserh e de câmaras 
técnicas de padronização nacional referentes às categorias de compras;
II – desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à implemen-
tação de estratégias e soluções inovadoras relativas às contratações;
III – planejar as compras centralizadas, fomentando a incorporação das 
necessidades e do conhecimento técnico dos HUFs da Rede Ebserh;
IV – instruir os procedimentos de planejamento das compras centraliza-
das, realizando estudos técnicos e prospecções de mercado, com suporte das 
áreas específicas das demais Diretorias;
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V – monitorar a efetividade das compras centralizadas e seus indicadores 
de eficiência e economicidade;
VI – articular, com demais centrais de compras nacionais e internacionais, o de-
senvolvimento de ações colaborativas visando aprimorar as compras centralizadas;
VII – propor e manter atualizado o cronograma de compras centralizadas; e
VIII – propor estratégias de profissionalização dos compradores da 
Rede Ebserh.
Art. 98. São competências da Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar 
e Hotelaria – CIH:
I – avaliar e coordenar a implementação de diretrizes para o planejamento 
e a gestão de serviços da área de infraestrutura física hospitalar, engenharia 
clínica e hotelaria hospitalar no âmbito da Rede Ebserh;
II – coordenar a prestação de suporte especializado aos gestores de in-
fraestrutura física, engenharia clínica e hotelaria hospitalar da Rede Ebserh;
III – supervisionar o desenvolvimento de estudos e coordenar ações que 
visem à inovação, à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos ser-
viços no âmbito de suas competências;
IV – coordenar iniciativas de compartilhamento do conhecimento técnico 
e a integração das equipes de infraestrutura física, engenharia clínica e hote-
laria hospitalar da Rede Ebserh;
V – coordenar ações estruturantes para aprimorar o grau de maturidade 
da governança relacionada à infraestrutura física, engenharia clínica e hote-
laria hospitalar da Rede Ebserh; e
VI – prover e subsidiar a DAI com informações técnicas sobre os projetos 
e ações de sua competência para a definição e execução de investimentos e 
demais atividades no âmbito da sua atuação.
Art.99. São competências do Serviço de Manutenção Predial, Projetos e 
Obras – SMPO:
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I – elaborar, propor e promover orientações e diretrizes técnicas para a 
Rede Ebserh no planejamento e gestão dos serviços relacionados a estudos 
especializados e projetos de arquitetura e engenharia, capacidade da infraes-
trutura física, serviços comuns de engenharia, obras e manutenção predial;
II – orientar e monitorar a Rede Ebserh quanto a elaboração, implementa-
ção, gestão e atualização do Plano Diretor Físico Hospitalar (PDFH);
III – promover ações para a adequação da infraestrutura física da Rede 
Ebserh às diretrizes presentes nas normativas vigentes;
IV – promover o compartilhamento do conhecimento técnico e a integra-
ção das equipes de infraestrutura física da Rede Ebserh;
V – monitorar e avaliar a gestão de infraestrutura física dos HUFs da Rede 
Ebserh e a execução dos serviços a ela relacionados; e
VI – gerir informações e indicadores de infraestrutura física da Rede Ebserh 
para subsidiar a tomada de decisões no âmbito da gestão da Rede Ebserh.
Art. 100. São competências do Serviço de Engenharia Clínica – SEC:
I – elaborar, propor e promover orientações e diretrizes técnicas para a 
Rede Ebserh quanto ao planejamento e a gestão de serviços da área de en-
genharia clínica;
II – desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionalização 
e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de sua competência;
III – Promover a qualificação das equipes de engenharia clínica da Rede 
Ebserh, bem como o compartilhamento do conhecimento técnico e a integra-
ção das equipes;
IV – gerir o dimensionamento e monitorar o parque tecnológico de equi-
pamentos médico- hospitalares da Rede Ebserh;
V – orientar e monitorar a Rede Ebserh acerca da atualização tecnológica 
e dos planos de substituição de equipamentos médico hospitalares; e
VI – orientar os HUFs da Rede Ebserh quanto à realização de treinamentos 
e manutenções preventivas e programadas, relacionados aos equipamentos 
médico-hospitalares.
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Conhecimentos Básicos
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Art. 101. São competências do Serviço de Hotelaria Hospitalar – SHH:
I – propor, elaborar e divulgar orientações e diretrizes técnicas para a Rede 
Ebserh que tratem sobre o planejamento e a gestão de serviços relacionados à 
produção e distribuição de dietas orais e enterais, higienização hospitalar, repo-
sição e uso do enxoval hospitalar, colchões hospitalares e travesseiros, transpor-
te interno e externo de pacientes, utilização de áreas de áreas de uso comum, 
controle de pragas e vetores e gerenciamento de resíduos sólidos hospitalares;
II – desenvolver estudos e operacionalizar ações que visem à racionalização 
e ao dimensionamento otimizado dos serviços no âmbito de sua competência;
III – promover a qualificação das equipes de hotelaria hospitalar da Rede 
Ebserh, bem como o compartilhamento do conhecimento técnico e a integra-
ção das equipes; e
IV – monitorar a gestão dos serviços da hotelaria hospitalar na Rede Eb-
serh com vistas ao seu aprimoramento.
Subseção VIII
Das Competências Específicas da Diretoria de 
Tecnologia da Informação
Art. 102. São competências da Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI:
I – propor e gerir, em articulação com as demais Diretorias, Vice-Presi-
dência e Presidência da Ebserh, o modelo de governança de Tecnologia da 
Informação (TI) da empresa, que permita a padronização e o controle dos 
recursos de TI, além da implantação de políticas, planos, metodologias, nor-
mas e regulamentos;
II – propor e apoiar, em articulação com as demais Diretorias, Vice-Presi-
dência e Presidência da Ebserh, soluções tecnológicas relacionadas à trans-
formação digital, no âmbito das atividades institucionais, administrativas, de 
ensino, pesquisa e atenção à saúde, inclusive promovendo e propondo par-
cerias, prospecção tecnológica e intercâmbio de experiências e informações;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
94
III – propor, em articulação com as demais Diretorias, Vice-Presidência e 
Presidência da Ebserh, estratégias de inteligência de dados, visando qualificar 
a governança e a gestão dos dados da Ebserh;
IV – coordenar a elaboração, submeter à aprovação do Comitê Gestor de 
Tecnologia da Informação, gerir, e avaliar o Plano Estratégico de Tecnologia 
da Informação (PETI), que atenda à Administração Central e aos HUFs da 
Rede Ebserh, em consonância com o planejamento estratégico institucional;
V – coordenar a elaboração, atualização e execução do Plano Diretor de 
Tecnologia da Informação (PDTI) da Administração Central da Ebserh, e sub-
metê-lo à aprovação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, assim 
como orientar a elaboração e acompanhar a execução do PDTI dos HUFs da 
Rede Ebserh;
VI – coordenar e promover a implantação de políticas e diretrizes de se-
gurança cibernética e de segurança da informação;
VII – orientar a Rede Ebserh quanto às contratações e implantações de 
soluções de TI;
VIII – coordenar o desenvolvimento, evolução, implantação e infraestru-
tura tecnológica do sistema de gestão hospitalar da Rede Ebserh;
IX – prover, em articulação com as áreas interessadas, soluções com-
plementares aos sistemas de suporte assistencial e administrativo que não 
possuam funcionalidades concorrentes ao sistema de gestão hospitalar da 
Rede Ebserh;
X – coordenar o desenvolvimento, implantação e manutenção de sistemas 
de informações com foco nos processos institucionais;
XI – coordenar a integração, quando couber, dos sistemas de informações 
da Ebserh com os sistemas de informações do SUS, de forma a qualificar os 
sistemas internos da instituição;
XII – coordenar o alinhamento dos sistemas, da infraestrutura e da se-
gurança cibernética da Ebserh com as estratégias e as políticas públicas do 
Governo Federal;
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XIII – coordenar a integração das redes de dados e de telecomunicações 
entre a Administração Central e os HUFs da Rede Ebserh;
XIV – manter a segurança, a integridade e a confiabilidade das bases de 
dados institucionais geridas pela Administração Central; e
XV – gerir acesso lógico às bases de dados institucionais da Administração 
Central, conforme regulamento específico ou, em sua ausência, conforme de-
liberação da Diretoria Executiva da Ebserh.
Art. 103. São competências do Serviço de Governança de Tecnologia da 
Informação – SGTI:
I – propor o alinhamento das ações de TI ao planejamento estratégico 
da Ebserh;
II – elaborar, monitorar e avaliar o modelo de governança de TI;
III – propor, apoiar e monitorar políticas, normas e procedimentos relacio-
nados à TI;
IV – elaborar e monitorar o PETI e o PDTI da Administração Central e 
orientar a elaboração dos PDTIs dos HUFs da Rede Ebserh;
V – prover informações relacionadas à DTI aos órgãos de controle internos 
e externos;
VI – coordenar a elaboração e o acompanhamento do orçamento anual da 
DTI e acompanhar a descentralização do orçamento dos HUFs da Rede Ebserh 
relacionados à TI; e
VII – apoiar o monitoramento das contratações de soluções de TI no âm-
bito da Administração Central.
Art. 104. São competências da Coordenadoria de Sistemas da Informa-
ção – CDSI:
I – coordenar as ações de sistemas de informação assegurando seu ali-
nhamento aos objetivos estratégicos e políticas institucionais da Ebserh;
II – coordenar o alinhamento dos sistemas da Ebserh com as estratégias 
de saúde digital e políticas públicas correlatas do Governo Federal;
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Conhecimentos Básicos
96
III – apoiar ações de inovação em sistemas de informação, saúde digital 
e inteligência de dados;
IV – apoiar a elaboração e executar o modelo de governança de TI em sua 
esferade atuação;
V – coordenar a elaboração de estratégias de inteligência de dados visan-
do a definição da arquitetura de tecnologia para a integração de dados e de 
sistemas de informação no âmbito da Ebserh;
VI – apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da Administração Cen-
tral, no que tange aos sistemas de informação;
VII – gerir a implantação das políticas e diretrizes de segurança da infor-
mação, no que tange aos sistemas de informação;
VIII – propor, avaliar, coordenar e monitorar a contratação e implantação 
de soluções de sistemas de informação, no âmbito da Administração Central 
da Ebserh;
IX – coordenar o desenvolvimento, evolução e implantação do sistema 
padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e admi-
nistrativos, para a Ebserh, com o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da 
Rede Ebserh;
X – acompanhar, coordenar e avaliar o desenvolvimento, a implantação, a 
manutenção, a disponibilidade e o suporte dos sistemas de informação e de 
inteligência de dados, com foco nos processos institucionais;
XI – coordenar a integração dos sistemas de informação da Administração 
Central da Ebserh com os sistemas de informação dos HUFs da Rede Ebserh 
e sistemas federais;
XII – coordenar os centros de competência de desenvolvimento de siste-
mas de informação; e
XIII – promover a padronização e a modernização dos sistemas de 
informação.
Art. 105. São competências do Serviço de Desenvolvimento de Sis-
temas – SDS:
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Conhecimentos Básicos
97
I – propor e executar ações de inovação no desenvolvimento e sustenta-
ção de sistemas de informação;
II – propor, planejar e executar a contratação e implantação de soluções 
e serviços de desenvolvimento de sistemas de informação no âmbito da Ad-
ministração Central da Ebserh e apoiar a contratação e implantação nos HUFs 
da Rede Ebserh;
III – desenvolver, evoluir e sustentar sistema padronizado e único de gestão 
hospitalar, com módulos assistenciais e administrativos para a Rede Ebserh;
IV – desenvolver, implantar, manter e integrar sistemas de informação 
com foco nos processos institucionais da Ebserh; e
V – definir e acompanhar aspectos tecnológicos do desenvolvimento de 
sistemas de informação.
Art. 106. São competências do Serviço de Arquitetura de Sistemas – SAS:
I – propor e executar ações na arquitetura e nas integrações dos sistemas 
de informação em conformidade com a Metodologia de Desenvolvimento de 
Sistemas (MDS);
II – implantar, manter e integrar sistemas de informação com foco nos 
processos institucionais da Ebserh;
III – prover a gestão de configuração de ambientes de sistemas de 
informação;
IV – orientar aspectos tecnológicos de projetos de desenvolvimento de 
sistemas de informação;
V – garantir a implementação de padrões de identidade visual de sistemas 
de informação e portais; e
VI – propor, planejar e executar a contratação e implantação de sistemas 
de informação no âmbito da Administração Central da Ebserh e apoiar a con-
tratação e implantação nos HUFs da Rede Ebserh.
Art. 107. São competências do Serviço de Saúde Digital e Inteligência de 
Dados – SDID:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
98
I – prospectar, prover e integrar sistemas de saúde digital e inteligência de 
dados no âmbito das atividades institucionais da Ebserh;
II – atuar na governança de dados, elaborando a estratégia de inteligência 
de dados, identificando e provendo fontes de dados gerenciais para a Ebserh;
III – desenvolver, implantar e manter painéis de análise de dados, com 
foco nos processos institucionais, propondo padrões de implementação para 
a Rede Ebserh;
IV – implantar sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com 
módulos assistenciais e administrativos para Rede Ebserh, bem como outros 
sistemas de saúde digital com o apoio das demais Diretorias e dos HUFs da 
Rede Ebserh; e
V – definir e acompanhar aspectos tecnológicos do desenvolvimento de 
sistemas para a saúde digital.
Art. 108. São competências da Coordenadoria de Infraestrutura, Suporte 
e Segurança de Tecnologia da Informação – CISTI:
I – coordenar as ações de infraestrutura, suporte e segurança cibernética, 
assegurando seu alinhamento com os objetivos estratégicos e políticas insti-
tucionais da Ebserh;
II – coordenar o alinhamento das iniciativas de infraestrutura, suporte e 
segurança cibernética da Ebserh com as estratégias e políticas públicas cor-
relatas do Governo Federal;
III – coordenar ações de infraestrutura de TI para sustentação dos siste-
mas de informação da Ebserh;
IV – apoiar a elaboração e executar o modelo de governança de TI em sua 
esfera de atuação;
V – propor e executar políticas e diretrizes de segurança da informação no 
que tange à infraestrutura, suporte e segurança cibernética;
VI – apoiar a elaboração e executar o PETI e o PDTI da Administração Cen-
tral, no que tange a infraestrutura, suporte e segurança cibernética;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
99
VII – propor, avaliar, coordenar e monitorar a contratação e implantação 
de soluções de infraestrutura, suporte e segurança cibernética, no âmbito da 
Administração Central da Ebserh;
VIII – orientar o planejamento e acompanhar as contratações e implan-
tações de equipamentos e serviços de infraestrutura, suporte e segurança 
cibernética na Rede Ebserh;
IX – coordenar as ações de sustentação da infraestrutura de TI para sis-
tema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assistenciais e 
administrativos, para Rede Ebserh;
X – coordenar e monitorar as redes de dados da Administração Central e 
dos HUFs da Rede Ebserh; e
XI – promover a padronização e a modernização do parque de equipamen-
tos e serviços de infraestrutura e segurança cibernética.
Art. 109. São competências do Serviço de Infraestrutura e Segurança de 
Tecnologia da Informação – SISEG:
I – especificar, prover, integrar e administrar as soluções de infraestrutura 
e segurança cibernética relativas a redes de computadores, seus serviços e 
aos demais equipamentos de TI;
II – prover orientação e suporte técnico aos serviços e equipamentos de 
infraestrutura e segurança cibernética;
III – propor e executar ações de segurança cibernética na Administração 
Central e orientar tais ações no âmbito dos HUFs da Rede Ebserh;
IV – promover e monitorar ações de segurança cibernética;
V – sustentar a infraestrutura de TI e zelar pela segurança cibernética para 
o sistema padronizado e único de gestão hospitalar, com módulos assisten-
ciais e administrativos para a Rede Ebserh;
VI – executar a gerência de configuração dos equipamentos e serviços 
relacionados à infraestrutura e segurança cibernética;
VII – executar e monitorar a padronização e a modernização do parque de 
equipamentos e serviços de infraestrutura e segurança cibernética; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
100
VIII – propor e executar ações de inovação em infraestrutura e segurança 
cibernética.
Art. 110. São competências do Serviço de Suporte de Tecnologia da In-
formação – STI:
I – prover suporte técnico aos serviços e equipamentos de TI no âmbito 
da Administração Central e orientar a prestação dos serviços nos HUFs da 
Rede Ebserh;
II – propor, planejar e executar a contratação e implantação de equipa-
mentos e soluções de suporte de TI, no âmbito da Administração Central e 
apoiar a contratação e implantação nos HUFs da Rede Ebserh;
III – executar a gerência de configuração dos equipamentos e serviços 
relacionados ao suporte de TI;
IV – promover a padronização e a modernização do parque de equipamen-
tos e serviços de TI de acordo com a necessidade da rede;
V – manter e atualizar o catálogo de serviços e o inventário de equipamen-
tos de TI; e
VI – propor e executar ações de inovação em suporte de TI.
CAPÍTULO VI
DASDISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 111. Fica revogado o Regimento Interno da Ebserh, aprovado na 137 
ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração, realizada no dia 14 
junho de 2022.
Art. 112. Até a publicação de regimentos internos próprios dos HUFs da 
Rede Ebserh os atos de indicação, aprovação e nomeação de superintenden-
tes e gerentes obedecerão aos seguintes critérios:
I – os Superintendentes serão indicados pelo Reitor, conforme critérios 
estabelecidos de titulação acadêmica e comprovada experiência em gestão 
pública no campo da saúde, definidos pela Ebserh, nos termos do artigo 6º 
da Lei n. 12.550, de 2011; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
101
II – as Gerências serão ocupadas por pessoas selecionadas por uma comis-
são, composta por membros da Diretoria Executiva da Ebserh e pelo Superin-
tendente do HUF, indicadas a partir de análise curricular que comprove qua-
lificação para o atendimento das competências específicas de cada Gerência.
Parágrafo único. A aprovação e a nomeação de Superintendentes e Geren-
tes serão realizadas pelo Presidente da Ebserh.
Art. 113. Os casos omissos e as dúvidas referentes à aplicação deste Re-
gimento Interno, não solucionadas no âmbito da Diretoria Executiva, serão 
dirimidos pelo Conselho de Administração.
Art. 114. O presente Regimento Interno entra em vigor na data da publi-
cação de seu extrato no Diário Oficial da União (DOU) e da sua disponibilidade 
integral na página oficial da Ebserh.
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Conhecimentos Básicos
102
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA EBSERH
APRESENTAÇÃO
O Código de Ética e Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
(Ebserh), cuja validade é indeterminada, apresenta o compromisso da Empre-
sa no sentido de submeter seu conteúdo a processos de avaliação e revisão 
periódica, com vistas ao acompanhamento das rápidas mudanças sociais, tec-
nológicas e administrativas compatíveis com a missão institucional da Ebserh 
de prestar serviços gratuitos de atenção à saúde e de prestar apoio ao ensino, 
à pesquisa e à extensão e à formação de pessoas no campo da saúde pública.
O Código de Ética e Conduta busca balizar os princípios e valores requeri-
dos de seus colaboradores. É o norteador principiológico de ações, buscando 
assegurar, em um patamar superior de ética e valores, a todas as categorias e 
níveis hierárquicos, uma conduta íntegra no relacionamento com pacientes e 
seus familiares, colegas, fornecedores e público em geral. Nesse sentido, trata-
-se de um documento balizador das condutas pessoais e profissionais de todos 
os empregados da Ebserh, independente do cargo ou da função que ocupem.
Em sintonia com o mapa estratégico da Empresa, este documento tem 
como inspiração sua visão, sua missão e seus valores institucionais, e pro-
pugna de modo inarredável pelo que consta no referido mapa: ‘A ética é ine-
gociável’. Com todos os públicos com os quais a rede Ebserh se relaciona, a 
ética em suas diferentes dimensões deve estar entrelaçada nas condutas de 
seus agentes e parceiros, sempre na busca por trabalho inovador e de exce-
lência, boas práticas de governança corporativa e comunicação transparente.
Busca-se, com este Código, a inibição de ações antiéticas e atitudes ina-
propriadas, mas mais do que isso, uniformizar o entendimento corporativo 
que possa balizar e realçar os princípios e valores que são esperados dos 
colaboradores no exercício de suas atividades. Com isso, fica instituído um 
mecanismo de fortalecimento institucional e de princípios éticos efetivos que 
representem os valores preconizados pela Ebserh.
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Conhecimentos Básicos
103
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º O Código de Ética e Conduta da Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares (Ebserh) tem por objetivo estruturar os princípios e valores que 
norteiam as ações e os compromissos de conduta institucionais, nas relações 
internas e externas à Rede Ebserh.
Art. 2º Este Código de Ética e Conduta é de observância obrigatória por 
todos os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, da Dire-
toria Executiva, profissionais do quadro permanente da Empresa, ocupantes 
de cargos de confiança, profissionais ou servidores requisitados ou cedidos 
de outros órgãos públicos, profissionais de empresas prestadoras de servi-
ços, servidores públicos que encontram-se desempenhando suas atividades 
nas unidades da Ebserh, pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços 
à Ebserh, estagiários, estudantes, residentes e todos aqueles que, de forma 
individual ou coletiva, por força de lei, contrato ou qualquer outro ato jurídico, 
prestem serviços à Empresa, de natureza permanente, temporária ou excep-
cional, ainda que sem retribuição financeira, direta ou indiretamente.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E VALORES FUNDAMENTAIS
Art. 3º A Ebserh observará os princípios constantes no art. 37 da Consti-
tuição Federal, zelando pela predominância da probidade administrativa, da 
integridade, da dignidade da pessoa humana, da urbanidade, da transparên-
cia, da honestidade, da lealdade, do repúdio ao preconceito e ao assédio, do 
respeito à diversidade, da responsabilidade social e do desenvolvimento sus-
tentável, do interesse público, do sigilo profissional, e dos demais princípios 
norteadores já consagrados da Administração Pública Federal.
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Conhecimentos Básicos
104
Art. 4º Os princípios éticos, tais como o decoro, o zelo, a eficácia e a 
consciência dos princípios morais, deverão ser considerados em todas as de-
cisões dos gestores, bem como em todos os relacionamentos empreendidos 
no âmbito da empresa, com o objetivo de contribuir para a construção e a 
consolidação da identidade da Ebserh como uma instituição que preza pela 
preservação da ética em todos os seus atos e instâncias.
CAPÍTULO III
DOS COMPROMISSOS DE CONDUTA
Art. 5º O exercício da governança e os compromissos de conduta cons-
tantes deste código estarão em conformidade e decorrerão dos princípios e 
valores fundamentais indicados neste Código.
§1º Os princípios e valores indicados devem estar refletidos nos relacio-
namentos nos âmbitos interno e externo à Empresa, em conformidade com o 
que dispõem os artigos 3º e 4º deste Código, sempre zelando pela imagem, 
reputação e integridade da Ebserh.
§ 2º A marca da empresa e o conhecimento produzido internamente no 
desenvolvimento de suas atividades ou em parceria são patrimônios institu-
cionais e devem ser sempre protegidos por todos os colaboradores.
§ 3º A propriedade intelectual da empresa diz respeito ao seu direito de 
proteção às ideias e criação desenvolvidas internamente e inclui sua marca, 
patentes, direitos autorais, registro de software, dentre outros.
§ 4º A marca e a propriedade intelectual serão protegidas do mau uso, de 
desvios ou da utilização para benefícios pessoais, cabendo o mesmo zelo e 
respeito à propriedade intelectual de terceiros.
§ 5º O acesso e o tratamento de dados pessoais deverão ser protegidos 
nos termos da Lei n. 13.709, de 14/08/2018, a Lei Geral de Proteção de Da-
dos, bem como dos dispositivos específicos das normas profissionais específi-
cas que regem a proteção de dados dos pacientes, incluindo as limitações de 
divulgação interna junto a outros colaboradores, bem como a terceiros.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
105
Art. 6º A preservação ambiental e iniciativas de sustentabilidade serão 
levadas em consideração pela Ebserh nas ações, projetos e relações de que 
seja parte.
Art. 7º As ações e recursos da Ebserh deverão estar alinhados com o 
Propósito, Visão, Valores e Objetivos Estratégicos, bem como com a busca 
constante pela excelência na gestão.
Art. 8º A atuação dos agentes da Ebserh deverá estar alinhada com o in-
teresse público,respeitadas as razões que motivaram a criação da Empresa, 
sem concessões à ingerência de interesses e favorecimentos particulares, 
partidários ou pessoais, tanto nas ações e decisões gerenciais, quanto na 
ocupação de cargos.
Art. 9º O agente público, no exercício da liberdade de expressão, deve 
utilizar adequadamente os canais formais mantidos pela empresa para mani-
festar opiniões, sugestões, reclamações, críticas e denúncias, engajando-se 
na melhoria contínua dos processos e procedimentos da Empresa, resguar-
dando sua reputação e a de seus colaboradores.
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES E DEVERES DO COLABORADOR
Art. 10. São responsabilidades e deveres do colaborador:
I – ter consciência de que sua atuação é regida por princípios éticos, efe-
tivados na correta execução dos trabalhos realizados na Rede Ebserh;
II – abster-se sempre de exercer sua função, seu poder ou sua autoridade 
com finalidade estranha ao interesse da Ebserh;
III – resistir, denunciar e não se submeter às pressões de colegas, supe-
riores hierárquicos e partes interessadas que visem obter quaisquer favores, 
benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou 
antiéticas;
IV – comunicar às instâncias de gestão sobre convites para eventos ofere-
cidos por fornecedores ou empresas do setor privado;
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Conhecimentos Básicos
106
V – declarar qualquer situação, com respeito ao seu envolvimento em 
atividades profissionais, que constitua conflito de interesse real, aparente 
ou possível;
VI – cumprir as tarefas relativas ao seu cargo e aos trabalhos que lhe fo-
rem confiados, sempre com critério, segurança, agilidade e confidencialidade, 
escolhendo, sempre, quando estiver diante de duas opções, a que garanta a 
lisura de sua atuação na Ebserh;
VII – manter o sigilo de informações, dados e conhecimentos recebidos 
em razão do seu cargo;
VIII – preservar a confidencialidade profissional mesmo após o desliga-
mento da instituição;
IX – atuar sempre de forma a observar as normas de segurança do tra-
balho e a não permitir que haja qualquer risco para si ou para terceiros nos 
serviços prestados, colaborando com os setores responsáveis pela segurança 
institucional, informando ou reportando defeitos, falhas técnicas, atividades 
ou atitudes suspeitas que possam colocar em risco a atuação da Empresa;
X – ser cortês e ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando 
a capacidade e as limitações individuais de todos, sem qualquer espécie de 
preconceito;
XI – acolher pacientes e seus acompanhantes de forma humanizada, com 
profissionalismo, dedicação, cordialidade, presteza e respeito.
CAPÍTULO V
DAS VEDAÇÕES AO COLABORADOR
Art. 11. É vedado ao colaborador:
I – alegar desconhecimento deste Código para tentar defender-se em caso 
de cometimento de infração;
II – utilizar pessoal ou recursos materiais da Ebserh na execução de ati-
vidades particulares ou para outros fins que não aqueles relacionados aos 
objetivos da Empresa e às suas atividades profissionais desempenhadas;
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Conhecimentos Básicos
107
III – agir em benefício ou por interesse de pessoa jurídica de que participe 
o próprio colaborador ou seus sócios, cônjuge, companheiro ou parentes, con-
sanguíneos ou afins, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau;
IV – utilizar o cargo ou função pública para captar clientes para negócios 
privados de qualquer natureza;
V – atuar, com ganho financeiro ou não, em conflito com o desenvolvimen-
to das atividades da organização;
VI – aceitar, para benefício próprio, direta ou indiretamente, quaisquer 
tipos de brindes ou gratificações de qualquer pessoa física ou jurídica com 
a qual a Ebserh mantenha ou pretenda manter relação comercial, salvo nos 
casos protocolares, e quando não houver valor comercial do objeto;
VII – permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos ou in-
teresses de ordem pessoal interfiram no trato com usuários dos serviços ou 
colegas e superiores hierárquicos;
VIII – assediar, de qualquer forma, outro colaborador ou, ainda, compac-
tuar com tal conduta;
IX – fazer uso de quaisquer informações, dados ou conhecimentos perti-
nentes ao trabalho realizado na Ebserh em benefício próprio, de parentes, de 
amigos ou de terceiros;
X – divulgar, sem expressa autorização do Superintendente, nos hospitais, 
ou do vice-presidente, na Administração Central, em qualquer meio, informa-
ções ou imagens dos bens móveis ou imóveis, de profissionais e/ou de usuá-
rios dos hospitais da Rede, sejam eles pacientes ou acompanhantes;
XI – manifestar-se, nos veículos de comunicação, redes sociais ou grupos 
de trocas de mensagem, de forma a denegrir a imagem da empresa ou de 
seus colegas de trabalho e superiores hierárquicos, bem como para incitar 
ações que vão contra o interesse público;
XII – prover informações ou dados falsos com a finalidade de ser admi-
tido em emprego, cargo, ou, ainda, obter promoção ou vantagem pessoal 
ou salarial;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
108
XIII – apropriar-se de bens que não lhe pertençam, assim como remover 
materiais e equipamentos das instalações da Rede Ebserh sem observar os 
procedimentos necessários para tanto;
XIV – consumir bebida alcóolica ou ter consigo, armazenar ou fazer uso 
de substâncias que comprometam a atividade laboral, nas dependências da 
Rede Ebserh, bem como apresentar-se ao trabalho sob efeito das mesmas;
XV – interferir inadequadamente em quaisquer procedimentos operacio-
nais realizados no âmbito da Ebserh, ou tentar obstruí-los, especialmente 
aqueles relacionados à segurança;
XVI – lesar a Ebserh em qualquer de seus recursos patrimoniais, tanto 
tangíveis quanto intangíveis;
XVII – manusear aparelho celular, para fins pessoais, de modo a compro-
meter a atividade laboral ou colocar em risco a segurança do paciente.
CAPÍTULO VI
DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO INTERNO
Art. 12. A Ebserh buscará adotar medidas para que não haja distinção de 
tratamento entre as pessoas que atuam na Empresa, com respeito à hierar-
quia e ao desempenho das competências de cada um, em conformidade com 
os princípios e valores fundamentais.
Art. 13. Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh deverão contri-
buir para o estabelecimento e a manutenção de um ambiente de trabalho em 
que prevaleçam a cooperação, a eficiência, a dedicação, a iniciativa, a justiça, 
a responsabilidade, a transparência e a urbanidade.
Art. 14. Todos os que atuam na Ebserh devem se comprometer no sentido 
de não serem coniventes com qualquer infração a este Código, bem como aos 
demais atos normativos da Empresa.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
109
CAPÍTULO VII
DOS RELACIONAMENTOS NO ÂMBITO EXTERNO
Art. 15. A Ebserh se pautará, em suas relações externas, pelo mais ele-
vado padrão ético, bem como pelos princípios e valores fundamentais orien-
tadores deste Código, assumindo o compromisso de regular tais relações por 
meio de procedimentos imparciais, isonômicos, transparentes, idôneos e em 
conformidade com a legislação vigente.
Art. 16. A atuação da Ebserh se pautará pelo compromisso com os proje-
tos e as políticas governamentais vigentes, buscando a prestação de serviços 
de forma responsável e em consonância com o interesse público, com foco no 
paciente, corpos docente e discente e de pesquisadores.
Art. 17. A Ebserh atuará permanentemente na prevenção e repressão ao 
surgimento e manutenção de práticas que possam resultar em vantagens ou 
benefícios pessoais que caracterizem conflito de interesse para os envolvidos, 
bem como participação em práticas ilegais, desleais ou contrárias aos princí-
pios éticos.
Art. 18. A Ebserh deve nortear suas ações com intuito de preservar o bom 
relacionamento com seus públicos, pautando-se semprepelo compromisso e 
satisfação no seu atendimento, preservando o princípio da equidade.
Art. 19. A Ebserh buscará prevenir corrupções e fraudes, bem como o con-
flito entre o interesse público e os interesses privados de seus colaboradores.
Parágrafo único. Não serão tolerados quaisquer atos lesivos à Adminis-
tração Pública ou a qualquer outra instituição ou indivíduos com os quais a 
Ebserh mantenha vínculo.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
110
CAPÍTULO VIII
DAS DENÚNCIAS
Art. 20. Os tratamentos de denúncias referentes às transgressões éticas 
serão feitos conforme disciplinados nos normativos referenciados no inciso 
VI do art. 25 deste Código, os editados pela Comissão de Ética Pública e no 
Regimento Interno da Comissão de Ética da Ebserh (CEE).
Art. 21. A denúncia de uma conduta contrária aos preceitos éticos poderá 
ser feita por qualquer cidadão, empregado da Ebserh ou não, por meio dos 
canais adequados da Ouvidoria-Geral.
Art. 22. O denunciante deverá indicar o responsável ou os responsáveis 
pela possível transgressão ética, devendo a denúncia ser clara, objetiva, es-
pecífica, e conter a apresentação dos elementos de prova ou indicação de 
onde podem ser encontrados.
Art. 23. É garantido sigilo, confidencialidade e proteção institucional ao 
denunciante de boa fé e aos integrantes da comissão responsável pelo pro-
cessamento das denúncias de transgressões éticas.
§ 1º É vedado à CEE divulgar informação sobre qualquer processo 
instaurado.
§ 2º A Ebserh estabelecerá mecanismo de proteção que impeça qualquer 
espécie de retaliação às pessoas que utilizem o canal de denúncias.
Art. 24. Será assegurado ao investigado o direito à ampla defesa e ao 
contraditório.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Constituem referências e devem ser utilizados conjunta ou 
subsidiariamente na aplicação do Código de Ética e Conduta, os seguintes 
normativos.
I – Constituição Federal;
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Conhecimentos Básicos
111
II – Código de Ética e Conduta Profissional do Servidor Público Civil do 
Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 1994;
III – Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, instituído 
pelo Decreto n. 6.029, de 1º de fevereiro de 2007;
IV – Lei n. 12.813, de 16 de maio de 2013;
V – Código de Conduta da Alta Administração Federal, aprovado em 21 de 
agosto de 2000;
VI – Resolução n. 10, de 29 de setembro de 2008, da Comissão de Ética 
Pública, da Presidência da República;
VII – Códigos de Ética das categorias profissionais que atuam na Ebserh;
VIII – Regulamento de Pessoal da Ebserh;
IX – Regimento Interno da Ebserh;
X – Lei n. 13.303, de 30 de junho de 2016;
XI – Decreto n. 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
Art. 26. Compete à CEE a divulgação, implementação e atualização deste 
Código de Ética e Conduta, a resposta a consultas éticas, bem como a apura-
ção de denúncias por transgressão ética.
§ 1º Qualquer pessoa poderá entrar em contato com a CEE, pelos canais 
de comunicação indicados na intranet e internet, sendo assegurado total sigi-
lo e confidencialidade das informações.
§ 2º A CEE será composta, na forma do seu regimento interno, por três 
agentes públicos da Ebserh e respectivos suplentes, todos designados pela 
Presidência da Empresa, contando com o apoio de representantes indicados 
pelos Colegiados Executivos nas filiais.
Art. 27. A CEE possui competência para celebrar acordos de conduta ética 
e aplicar sanção de censura.
§ 1º A censura ética é aplicável nos casos de descumprimento ao que dis-
põe o presente Código de Ética e Conduta da Rede Ebserh ou quando consta-
tado desvio ético.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
112
§ 2º A censura ética não é publicizada, sendo consignada em parecer da 
CEE, encaminhado, conforme o caso, à área de gestão de gestão da Ebserh 
ou à Comissão de Ética Pública, da Presidência da República.
Art. 28. Todas as pessoas que atuam no âmbito da Ebserh devem tomar 
conhecimento e implementar as orientações estabelecidas neste Código.
Art. 29. A Ebserh disponibilizará treinamento periódico, no mínimo anual, 
sobre o Código de Ética e Conduta, para empregados e administradores.
Art. 30. No ato da contratação, será disponibilizado ao empregado o aces-
so a este Código.
Art. 31. Este Código entra em vigor na data de sua publicação.
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Conhecimentos Básicos
113
ESTATUTO SOCIAL
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 
24 de maio de 2023.
ESTATUTO DA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
CAPÍTULO I
DA RAZÃO SOCIAL, NATUREZA JURÍDICA, SEDE, REPRESENTAÇÃO 
GEOGRÁFICA E PRAZO DE DURAÇÃO
Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh, empresa 
pública de capital fechado, com personalidade jurídica de direito privado e 
patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, é regida por este 
Estatuto Social, pela Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei n. 
12.550, de 15 de dezembro de 2011, pelaLei n. 13.303, de 30 de junho de 
2016, pelo Decreto n. 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e demais legisla-
ções aplicáveis.
Art. 2º A Ebserh tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e pode criar 
escritórios, representações, dependências, filiais e subsidiárias no País, para 
o desenvolvimento de atividades inerentes ao seu objeto social, nos termos 
da Lei n. 12.550, de 2011.
Parágrafo único. A Rede Ebserh é composta pela Administração Central, 
pelos hospitais universitários federais geridos pela Ebserh, além de escritó-
rios, representações, dependências, filiais e subsidiárias criadas pela empre-
sa no País.
Art. 3º O prazo de duração da Ebserh é indeterminado.
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Conhecimentos Básicos
114
CAPÍTULO II
DO OBJETO SOCIAL
Art. 4º Ebserh tem por objeto social:
I – prestar serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulato-
rial e de apoio diagnóstico e terapêutico à população, no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS);
II – administrar unidades hospitalares;
III – prestar serviços de apoio à gestão hospitalar, com otimização de pro-
cessos e serviços, implementação de sistema de gestão, monitoramento de 
resultados, bem como o desenvolvimento de outras atividades afins;
IV – prestar serviços de consultoria e assessoria em sua área de atuação;
V – prestar a terceiros serviços secundários operacionais contínuos que 
sejam relacionados às atividades de assistência à saúde;
VI – participar de iniciativas de promoção da inovação, como incubadoras, 
centros de inovação e aceleradoras de empresas;
VII – prestar serviços de apoio ao ensino, pesquisa e extensão nas diver-
sas áreas do conhecimento com vistas à inovação, ensino-aprendizagem e 
formação de pessoas no campo da saúde pública, inclusive mediante interme-
diação e apoio financeiro, observada, nos termos do art. 207 da Constituição, 
a autonomia universitária e as políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito 
das instituições de ensino;
VIII – promover, estimular, coordenar, apoiar e executar programas de 
formação profissional contribuindo para qualificação profissional no campo da 
saúde pública no País;
IX – apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa, cuja vinculação 
com o campo da saúde pública torne necessária a cooperação, em especial na 
implementação de residência médica, uniprofissional ou multiprofissional, no 
campo da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
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Conhecimentos Básicos
115
X – prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas bá-
sicas, clínicas e aplicadas, promovendo, estimulando, coordenando, apoiando 
e executando atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com o 
objetivode produzir conhecimentos e tecnologia para o desenvolvimento da 
saúde pública do País;
XI – realizar, na forma fixada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo 
Conselho de Administração, aplicações não reembolsáveis ou parcialmente 
reembolsáveis destinadas a apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão e 
inovação na área de saúde;XII - atuar em projetos e programas de coopera-
ção técnica nacional e internacional com vistas ao desenvolvimento de suas 
atividades e ao aprimoramento da formação profissional e da saúde pública;
XIII – prestar serviços delegados pelo Governo Federal com vistas ao 
cumprimento do seu objeto social; e
XIV – exercer outras atividades inerentes às suas finalidades.
§ 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de-
senvolvidas pela Ebserh estarão inseridas integral e exclusivamente no âm-
bito do SUS.
§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de ensino, a Ebserh obser-
vará as orientações da Política Nacional de Educação, de responsabilidade do 
Ministério da Educação.
§ 3º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a 
Ebserh observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsa-
bilidade do Ministério da Saúde.
CAPÍTULO III
DO INTERESSE PÚBLICO
Art. 5º A Ebserh poderá ter suas atividades, sempre que consentâneas 
com seu objeto social, orientadas pela União de modo a contribuir para o in-
teresse público que justificou a sua criação.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
116
§ 1º No exercício da prerrogativa de que trata o caput deste artigo, a 
União somente poderá orientar a Ebserh a assumir obrigações ou responsa-
bilidades, incluindo a realização de projetos de investimento e assunção de 
custos operacionais específicos, em condições diversas às de qualquer outra 
sociedade do setor privado que atue no mesmo mercado, quando:
I – estiver definida em lei ou regulamento, bem como prevista em contra-
to, convênio ou ajuste celebrado com o ente público competente para estabe-
lecê-la, observada a ampla publicidade desses instrumentos; e
II – tiver seu custo e receitas discriminados e divulgados de forma trans-
parente, inclusive no plano contábil.
§ 2º Para fins de atendimento ao inciso II do caput, a administração da 
companhia deverá:
I – evidenciar as obrigações ou responsabilidades assumidas em notas 
explicativas específicas das demonstrações contábeis de encerramento do 
exercício; e,
II – descrevê-las em tópico específico do relatório de administração.
§ 3º O exercício das prerrogativas de que tratam os parágrafos anteriores 
será objeto da Carta Anual, subscrita pelos membros do Conselho de Admi-
nistração, prevista no art. 13, inciso I, do Decreto n. 8.945, de 2016.
CAPÍTULO IV
DO CAPITAL SOCIAL E RECURSOS
Art. 6º O capital social da Ebserh é de R$ 681.560.045,66 (seiscentos 
e oitenta e um milhões, quinhentos e sessenta mil, quarenta e cinco reais e 
sessenta e seis centavos), integralmente sob a propriedade da União.
Parágrafo único. O capital social poderá ser alterado nas hipóteses pre-
vistas em lei, vedada a capitalização direta do lucro sem trâmite pela conta 
de reservas.
Art. 7º Constituem recursos da Ebserh:
I – as dotações que lhe forem consignadas no orçamento da União;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
117
II – as receitas decorrentes:
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;
b) da alienação de bens e direitos;
c) das aplicações financeiras que realizar;
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e boni-
ficações; e
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e in-
ternacionais.
III – doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem desti-
nados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;
IV – rendas provenientes de outras fontes.
Parágrafo único. A empresa poderá receber recursos dos orçamentos fiscal 
e da seguridade social da União para o pagamento de despesas com pesso-
al ou de custeio em geral, conforme expressamente autorizado pela Lei n. 
12.550, de 2011.
CAPÍTULO V
DA ASSEMBLEIA GERAL
Seção I
Caracterização
Art. 8º A Assembleia Geral realizar-se-á ordinariamente, uma vez por 
ano, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao encerramento de cada 
exercício social, para deliberação das matérias previstas em lei e extraordi-
nariamente, sempre que os interesses sociais, a legislação ou as disposições 
deste Estatuto Social exigirem.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
118
Seção II
Composição
Art. 9º A Assembleia Geral é composta pela União, representada pela 
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos termos do Decreto-Lei n. 147, 
de 3 de fevereiro de 1967.
§ 1º Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo presidente do 
Conselho de Administração da Ebserh ou pelo substituto que esse vier a de-
signar, que escolherá o secretário da Assembleia Geral.
§ 2º Fica assegurada a participação do Presidente da Ebserh nas reuniões 
da Assembleia Geral como convidado, sem direito a voto.
Seção III
Convocação e Deliberação
Art. 10. A Assembleia Geral será convocada pelo Presidente do Conselho 
de Administração ou pelo substituto que esse vier a designar, ressalvadas as 
exceções previstas na Lei n. 6.404, de 1976, respeitados os prazos previstos 
na legislação.
Parágrafo único. As pautas das Assembleias Gerais serão constituídas, 
exclusivamente, dos assuntos constantes dos editais de convocação, não se 
admitindo a inclusão de assuntos gerais.
Art. 11. As deliberações serão registradas no livro de atas, que podem ser 
lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos e serão divulgadas em sítio 
eletrônico oficial atualizado.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Seção IV
Competências
Art. 12. A Assembleia Geral, além das matérias previstas na Lei n. 6.404, 
de 1976, e no Decreto n. 1.091, de 21 de março de 1994, e respeitadas às 
disposições da Lei n. 13.303, de 2016, e do Decreto n. 8.945, de 2016, reu-
nir-se-á para deliberar sobre alienação, no todo ou em parte, de ações do 
capital social da Ebserh ou, quando não competir ao Conselho de Administra-
ção, de suas controladas.
CAPÍTULO VI
DAS REGRAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA
Seção I
Órgãos Sociais e Estatutários
Art. 13. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários:
I – Conselho de Administração;
II – Diretoria Executiva;
III – Conselho Fiscal;
IV – Conselho Consultivo;
V – Comitê de Auditoria;
VI – Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração.
Art. 14. A Ebserh será administrada pelo Conselho de Administração e 
pela Diretoria Executiva, de acordo com as atribuições e poderes conferidos 
pela legislação aplicável e pelo presente Estatuto Social.
Parágrafo único. Os administradores deverão orientar a execução das ati-
vidades da Ebserh com observância aos princípios e às melhores práticas 
adotados e formulados por instituições e fóruns nacionais e internacionais 
que sejam referência no tema da governança corporativa, observadas às le-
gislações aplicáveis à administração pública indireta.
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Conhecimentos Básicos
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Seção II
Requisitos e Vedações para Administradores
Art. 15. Os administradores da Ebserh, inclusive o conselheiro represen-
tante dos empregados, deverão atender aos requisitos obrigatórios e obser-
var as vedações para o exercício de suas atividades previstos na Lei n. 6.404, 
de 1976, na Lei n. 13.303, de 2016 e no Decreto n. 8.945, de 2016.
Parágrafo único. É vedado o ingresso ou permanência no Conselho de 
Administração e na Diretoria Executiva, além dos impedidos por lei, de as-
cendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o terceiro grau, de 
membro do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Conse-lho Fiscal.
Art. 16. Sem prejuízo de outras condições a serem detalhadas em Políti-
ca de Indicação da Ebserh, será considerado cidadão com reputação ilibada 
aquele que:
a) não possuir contra si processos judiciais ou administrativos com acór-
dão desfavorável ao indicado, em segunda instância, observada a atividade a 
ser desempenhada;
b) não possuir falta grave relacionada ao descumprimento do Código de 
Ética e Conduta da Ebserh ou outros normativos internos, quando aplicável;
c) não ter sofrido penalidade trabalhista ou administrativa na Ebserh ou 
em outra pessoa jurídica de direito público ou privado nos últimos 3 (três) 
anos em decorrência de apurações internas, quando aplicável.
Art. 17. Além dos requisitos legais obrigatórios aplicáveis aos administra-
dores da Ebserh, aos membros da Diretoria Executiva será exigida a compro-
vação do exercício, nos últimos dez anos, de uma das experiências profissio-
nais abaixo, sem prejuízos aos demais requisitos estabelecidos na Política de 
Indicação da Ebserh:
I – cargos gerenciais relevantes em instituições que atuam na área da 
saúde ou educação, por, no mínimo, 2 (dois) anos;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
121
II – função gratificada ou cargo comissionado na Administração Central ou 
Unidades Hospitalares da Rede Ebserh, por, no mínimo, 2 (dois) anos;
III – cargos estatutários ou cargos gerenciais relevantes em um dos 2 
(dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos em empresa de grande 
porte, por, no mínimo, quatro anos;
IV – cargos em comissão ou função de confiança equivalente a nível 4, ou 
superior, do Grupo Direção e Assessoramento Superiores DAS, em órgãos ou 
entidades da administração pública, por, no mínimo, 4 (quatro) anos.
§ 1º Os membros da Diretoria Executiva deverão residir na mesma cidade 
da Administração Central da Ebserh.
§ 2º A Ebserh divulgará o currículo profissional resumido dos Adminis-
tradores e dos membros dos Órgãos Estatutários, em sítio eletrônico oficial 
atualizado, com acesso fácil e organizado, com atualização das informações 
sempre que houver modificação.
Art. 18. O Conselho de Administração fará recomendação não vinculante 
de novos membros desse colegiado e perfis para aprovação da Assembleia 
Geral, sempre relacionadas aos resultados do processo de avaliação e às di-
retrizes da política de indicação e do plano de sucessão.
Seção III
Da Verificação dos Requisitos e Vedações para Administradores
Art. 19. Os requisitos e as vedações exigíveis para os Administradores de-
verão ser respeitados em todas as nomeações e eleições realizadas, inclusive 
em caso de recondução.
§ 1º Os requisitos deverão ser comprovados documentalmente, na forma 
exigida pelo formulário padronizado, aprovado pela Secretaria de Coorde-
nação e Governança das Empresas Estatais e disponibilizado em seu sítio 
eletrônico.
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Conhecimentos Básicos
122
§ 2º A ausência dos documentos referidos no § 1º importará em rejeição 
do formulário pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remunera-
ção da empresa.
§ 3º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá 
verificar se os requisitos e vedações estão atendidos, por meio da análise da 
autodeclaração apresentada pelo indicado e sua respectiva documentação.
Seção IV
Posse e Recondução
Art. 20. No prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da eleição ou no-
meação, os eleitos para o Conselho o Conselho de Administração e Diretoria 
Executiva serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de 
posse lavrado no respectivo livro de atas, entrando em exercício imediato.
Art. 21. O Termo de Posse deverá conter, sob pena de nulidade: a indica-
ção de, pelo menos, um domicílio no qual o administrador receberá citações 
e intimações em processos administrativos e judiciais relativos a atos de sua 
gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no domicílio indi-
cado, cuja modificação somente será válida após comunicação por escrito à 
Ebserh, além da sujeição do administrador ao Código de Conduta e às políti-
cas internas da Ebserh.
Art. 22. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos 
independentemente da assinatura de termo de posse, desde a data da res-
pectiva eleição ou nomeação.
Parágrafo único. Os membros do Comitê de Auditoria serão investidos em 
seus cargos mediante assinatura do termo de posse, desde a data da respec-
tiva eleição.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
123
Art. 23. Antes de entrar no exercício da função e ao deixar o cargo, cada 
membro estatutário deverá apresentar à Ebserh, que zelará pelo sigilo legal, 
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e das respec-
tivas retificações apresentadas à Receita Federal do Brasil ou autorização de 
acesso às informações nela contidas.
Parágrafo único. No caso dos Diretores, a declaração anual de bens e ren-
das também deve ser apresentada à Comissão de Ética Pública da Presidência 
da República - CEP/PR.
Seção V
Perda do Cargo para Administradores, Conselheiros 
Fiscais, membros do Comitê de Auditoria e demais 
Comitês de Assessoramento
Art. 24. Além dos casos previstos em lei, dar-se-á vacância do cargo quando:
I – o membro do Conselho de Administração ou Fiscal ou do Comitê de 
Auditoria ou de Comitês de Assessoramento deixar de comparecer a duas 
reuniões consecutivas ou 3 (três) intercaladas, nas últimas 12 (doze) reuni-
ões, sem justificativa; e
II – o membro da Diretoria Executiva se afastar do exercício do cargo por 
mais de 30 (trinta) dias consecutivos, salvo em caso de licença, inclusive fé-
rias, ou nos casos autorizados pelo Conselho de Administração.
Seção VI
Remuneração
Art. 25. A remuneração dos membros estatutários e, quando aplicável, 
dos demais comitês de assessoramento, será fixada anualmente em Assem-
bleia Geral, nos termos da legislação vigente, sendo vedado o pagamento de 
qualquer forma de remuneração não prevista em Assembleia Geral.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Parágrafo único. A Ebserh divulgará toda e qualquer remuneração dos 
membros de órgãos estatutários.
Art. 26. Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, Comitê 
de Auditoria e demais órgãos estatutários terão ressarcidas suas despesas 
de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, sempre que 
residentes fora da cidade em que for realizada a reunião.
Parágrafo único. Caso o membro resida na mesma cidade da Administração 
Central da Ebserh, esta custeará as despesas de locomoção e alimentação.
Art. 27. A remuneração mensal devida aos membros dos Conselhos de 
Administração e Fiscal da Ebserh não excederá a dez por cento da remune-
ração mensal média dos membros da Diretoria Executiva, sendo vedado o 
pagamento de participação, de qualquer espécie, nos lucros da Ebserh.
Parágrafo único. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria será 
fixada em Assembleia Geral em montante não inferior à remuneração dos 
Conselheiros Fiscais.
Seção VII
Treinamento
Art. 28. Os administradores e os conselheiros fiscais, inclusive o represen-
tante de empregados, devem participar, na posse e anualmente, de treina-
mentos específicos disponibilizados direta ou indiretamente pela Ebserh, con-
forme disposições da Lei n. 13.303, de 2016, e do Decreto n. 8.945, de 2016.
Art. 29. É vedada a recondução do administrador ou do Conselheiro Fiscal 
que não participar de nenhum treinamento anual disponibilizado pela Ebserh 
nos últimos dois anos.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Seção VIII
Código de Conduta
Art. 30. A Ebserh disporá de Código de Conduta e Integridade, elaborado e 
divulgado na forma da Lei n. 13.303, de 2016, e do Decreto n. 8.945 de 2016.
Seção IX
Conflito de Interesses
Art.31. Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente à delibera-
ção, o membro que não seja independente em relação à matéria em discus-
são deve manifestar seu conflito de interesses ou interesse particular, retiran-
do-se da reunião.
§ 1º Caso não o faça, qualquer outro membro poderá manifestar o con-
flito, caso dele tenha ciência, devendo o órgão colegiado deliberar sobre o 
conflito conforme seu Regimento e legislação aplicável.
§ 2º Aos integrantes dos órgãos estatutários é vedado intervir em ope-
ração em que, direta ou indiretamente, sejam interessadas sociedades de 
que detenham o controle ou participação superior a cinco por cento do capi-
tal social.
§ 3º O impedimento referido no § 2º aplica-se, ainda, quando se tratar de 
empresa em que os integrantes dos órgãos estatutários ocupem ou tenham 
ocupado cargos de administração ou controle, em período de até 3 (três) 
anos anterior à investidura na Ebserh.
Seção X
Defesa Judicial e Administrativa
Art. 32. Os Administradores e os Conselheiros Fiscais são responsáveis, 
na forma da lei, pelos prejuízos ou danos causados no exercício de suas 
atribuições.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Art. 33. A Ebserh, por intermédio de seu órgão jurídico ou mediante ad-
vogado especialmente contratado, deverá assegurar aos integrantes e ex-in-
tegrantes da Diretoria Executiva e dos Conselhos de Administração e Fiscal a 
defesa em processos judiciais e administrativos contra eles instaurados, pela 
prática de atos no exercício do cargo ou função, nos casos em que não houver 
incompatibilidade com os interesses da Ebserh.
§ 1º Fica assegurado aos administradores e conselheiros fiscais, bem 
como aos ex-administradores e ex-conselheiros, o conhecimento de informa-
ções e documentos constantes de registros ou de bancos de dados da Ebserh, 
indispensáveis à defesa administrativa ou judicial, em ações propostas por 
terceiros, de atos praticados durante o seu prazo de gestão ou de atuação, 
conforme o caso.
§ 2º O benefício previsto no caput aplica-se, no que couber e a critério do 
Conselho de Administração, aos membros dos comitês estatutários e àqueles 
que figuram no polo passivo de processo judicial ou administrativo, em decor-
rência de atos que tenham praticado no exercício de competência delegada 
pelos Administradores.
§ 3º A forma da defesa em processos judiciais e administrativos será de-
finida pelo Conselho de Administração.
§ 4º Na defesa em processos judiciais e administrativos, se beneficiário da 
defesa for condenado, em decisão judicial transitada em julgado, com funda-
mento em violação de lei ou do Estatuto, ou decorrente de ato culposo ou do-
loso, ele deverá ressarcir à empresa todos os custos e despesas decorrentes 
da defesa feita pela Ebserh, além de eventuais prejuízos causados.
Seção XI
Seguro de Responsabilidade
Art. 34. A Ebserh poderá manter contrato de seguro de responsabilidade 
civil permanente em favor dos Administradores e Conselheiros Fiscais, na 
forma e extensão definidas pelo Conselho de Administração, para cobertura 
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
127
das despesas processuais e honorários advocatícios de processos judiciais e 
administrativos instaurados contra eles relativos às suas atribuições junto 
à empresa.
Seção XII
Quarentena Para a Diretoria Executiva
Art. 35. Os membros da Diretoria Executiva ficam impedidos do exercício 
de atividades que configurem conflito de interesse, observados a forma e o 
prazo estabelecidos na legislação pertinente.
§ 1º Após o exercício da gestão, o ex-membro da Diretoria Executiva, 
que estiver em situação de impedimento, poderá receber remuneração com-
pensatória equivalente apenas ao honorário mensal da função que ocupava, 
observados os §§ 2º e 3º deste artigo.
§ 2º Não terá direito à remuneração compensatória, o ex-membro da Dire-
toria Executiva que retornar, antes do término do período de impedimento, ao 
desempenho da função que ocupava na administração pública ou privada ante-
riormente à sua investidura, desde que não caracterize conflito de interesses.
§ 3º A configuração da situação de impedimento dependerá de prévia ma-
nifestação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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CAPÍTULO VII
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Seção I
Caracterização
Art. 36. O Conselho de Administração é órgão de deliberação estratégica e 
colegiada da Ebserh e deve exercer suas atribuições considerando os interes-
ses de longo prazo da empresa, os impactos decorrentes de suas atividades 
na sociedade e no meio ambiente e os deveres fiduciários de seus membros, 
em alinhamento ao disposto na Lei n. 13.303, de 2016.
Seção II
Composição
Art. 37. O Conselho de Administração é composto por 9 (nove) membros, 
eleitos pela Assembleia Geral, obedecendo a seguinte composição:
I – 3 (três) membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação;
II – o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do 
Conselho, ainda que interinamente;
III – 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Economia;
IV – 2 (dois) membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
V – 1 (um) membro representante dos empregados, na forma da Lei n. 
12.353, de 28 de dezembro de 2010; e
VI – 1 (um) membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das 
Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universi-
dade federal.
§ 1º O Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 02 
(dois) membros independentes, sendo 1 (um) indicado pelo Ministro de Esta-
do da Educação e 1 (um) indicado pelo Ministro de Estado da Saúde.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
129
§ 2º Serão considerados, para o cômputo das vagas destinadas a mem-
bros independentes, aqueles que se enquadrarem nas hipóteses previstas no 
§ 1º do art. 22 da Lei n. 13.303, de 2016, bem como no § 1º do art. 36 do 
Decreto n. 8.945, de 2016.
§ 3º O Presidente do Conselho de Administração e seu substituto serão 
escolhidos pelo colegiado, dentre os membros indicados pelo Ministro de Es-
tado da Educação, que não estejam na condição de membro independente.
§ 4º O representante dos empregados, de que trata o inciso V deste artigo 
será escolhido dentre os empregados ativos da Ebserh, pelo voto direto de 
seus pares, em eleição organizada pela empresa em conjunto com as entida-
des sindicais que os representem, na forma da Lei n. 12.353, 28 de dezembro 
de 2010, e sua regulamentação.
§ 5º Para o exercício do cargo, o conselheiro representante dos emprega-
dos está sujeito a todos os critérios, exigências, requisitos, impedimentos e 
vedações previstas na Lei n. 13.303, de 2016, e do Decreto n. 8.945 de 2016.
§ 6º O representante dos empregados não participará das discussões e 
deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, 
benefícios e vantagens, inclusive assistenciais ou de previdência complemen-
tar, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse, sendo tais as-
suntos deliberados em reunião separada e exclusiva para tal fim.
Seção III
Prazo de Gestão
Art. 38. O Conselho de Administração terá prazo de gestão unificado de 2 
(dois) anos, permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.
§ 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados os períodos ante-
riores de gestão, na Ebserh, ocorridos há menos de 2 (dois) anos.
§ 2º Atingido o limite a que se referem o caput e §1º, o retorno de mem-
bro do Conselho de Administração a esse colegiado ocorrerá após período 
equivalente a um prazo de gestão.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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§ 3º O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração se 
prorrogará até a efetiva investidura dos novos membros.
Seção IV
Vacânciae Substituição Eventual
Art. 39. Em caso de vacância do cargo de conselheiro de administração, 
o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a 
primeira Assembleia Geral subsequente.
§ 1º Em caso de vacância da maioria dos cargos de conselheiros de admi-
nistração, deverá ser convocada pelos conselheiros remanescentes a Assem-
bleia Geral para proceder nova eleição de membros.
§ 2º No caso de vacância de todos os cargos do Conselho de Administra-
ção, compete à Diretoria Executiva convocar a Assembleia Geral.
Art. 40. Para o Conselho de Administração proceder à nomeação de mem-
bros para o colegiado na forma do caput do Art. 39 deste Estatuto, deverão 
ser verificados pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remune-
ração todos os requisitos de elegibilidade exigidos para eleição pela Assem-
bleia Geral.
Art. 41. A função de Conselheiro de Administração é pessoal e não ad-
mite substituto temporário ou suplente, inclusive para representante dos 
empregados.
Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qual-
quer membro do Conselho, o colegiado deliberará com os remanescentes.
Seção V
Da Reunião
Art. 42. O Conselho de Administração se reunirá, com a presença da 
maioria dos seus membros, ordinariamente, uma vez por mês e extraordina-
riamente, sempre que necessário.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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§ 1º O Conselho de Administração será convocado por seu Presidente ou 
pela maioria dos membros do colegiado.
§ 2º As reuniões do Conselho de Administração podem ser presenciais, 
virtuais ou mistas, com a participação de um ou mais membro por tele ou 
videoconferência.
§ 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho de Administração, 
poder-se- á convocar reuniões exclusivamente presenciais.
§ 4º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas 
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses justifi-
cadas e acatadas pelo colegiado.
Art. 43. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos mem-
bros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de 
forma sumária.
§ 1º Nas deliberações colegiadas do Conselho de Administração, o Presi-
dente terá o voto de desempate, além do voto pessoal.
§ 2º Em caso de decisão não unânime, a justificativa do voto divergente 
será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de 
responsabilidade o conselheiro dissidente que faça consignar sua divergência 
em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por es-
crito ao Conselho de Administração.
§ 3º As atas do Conselho de Administração devem ser redigidas com cla-
reza e registrar as decisões tomadas, as pessoas presentes, os votos diver-
gentes e as abstenções.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Seção VI
Das Competências
Art. 44. Compete ao Conselho de Administração:
I – fixar a orientação geral dos negócios da Ebserh;
II – avaliar, a cada 4 (quatro) anos, o alinhamento estratégico, operacional 
e financeiro das participações da Companhia ao seu objeto social, devendo, 
a partir dessa avaliação, recomendar a sua manutenção, a transferência total 
ou parcial de suas atividades para outra estrutura da administração pública 
ou o desinvestimento da participação;
III – eleger e destituir os membros da Diretoria Executiva da Ebserh, in-
clusive o Presidente, fixando-lhes as atribuições;
IV – fiscalizar a gestão dos membros da Diretoria Executiva, examinar, a 
qualquer tempo, os livros e papéis da empresa, solicitar informações sobre 
contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;
V – manifestar-se previamente sobre as propostas a serem submetidas à 
deliberação dos acionistas em assembleia;
VI – aprovar a inclusão de matérias no instrumento de convocação da As-
sembleia Geral, não se admitindo a rubrica “assuntos gerais”;
VII – convocar a Assembleia Geral;
VIII – manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da 
Diretoria Executiva;
IX – manifestar-se previamente sobre atos ou contratos relativos à sua 
alçada decisória;
X – autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de 
ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de terceiros;
XI – autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, 
bem como a rescisão dos respectivos contratos;
XII – aprovar as Políticas de Controle Interno, Conformidade e Gerencia-
mento de Riscos, Participações Societárias, bem como outras políticas gerais 
da empresa;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
133
XIII – aprovar e acompanhar o plano de negócios, estratégico e de inves-
timentos, e as metas de desempenho, que deverão ser apresentados pela 
Diretoria Executiva;
XIV – analisar, ao menos trimestralmente, as demonstrações financeiras 
elaboradas periodicamente pela empresa, sem prejuízo da atuação do Con-
selho Fiscal;
XV – determinar a implantação e supervisionar os sistemas de gestão de 
riscos e de controle interno estabelecidos para a prevenção e mitigação dos 
principais riscos a que está exposta a Ebserh, inclusive os riscos relacionados 
à integridade das informações contábeis e financeiras e os relacionados à 
ocorrência de corrupção e fraude;
XVI – definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e da Diretoria 
Executiva;
XVII – identificar a existência de ativos não de uso próprio da empresa e 
avaliar a necessidade de mantê-los;
XVIII – autorizar a alteração dos limites estabelecidos nos incisos I e II do 
art. 29 da Lei n. 13.303, de 2016, que trata da realização de contratação por 
dispensa de licitação, para refletir a variação de custos;
XIX – aprovar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT e 
o Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna - RAINT, sem a presença 
do Presidente da empresa;
XX – criar comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, 
para aprofundamento dos estudos de assuntos estratégicos, de forma a ga-
rantir que a decisão a ser tomada pelo Colegiado seja tecnicamente bem 
fundamentada;
XXI – eleger e destituir os membros de comitês de assessoramento ao 
Conselho de Administração, bem como do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, 
Sucessão e Remuneração;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
134
XXII – atribuir formalmente a responsabilidade pelas áreas de Controle 
Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos a membros da Diretoria 
Executiva;
XXIII – avaliar anualmente o desempenho do próprio Conselho de Admi-
nistração e da Diretoria Executiva, individual e coletivamente, e dos membros 
de comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, nos termos do 
inciso III do art. 13 da Lei n. 13.303, de 2016, com o apoio metodológico e 
procedimental do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração;
XXIV – nomear e destituir os titulares da Auditoria Interna e, após, sub-
meter a decisão à aprovação da Controladoria Geral da União;
XXV – conceder afastamento e licença ao Presidente da Ebserh, inclusive 
a título de férias;
XXVI – aprovar o Regimento Interno do Conselho de Administração, do 
Comitê de Auditoria e dos demais comitês de assessoramento, bem como o 
Código de Conduta e Integridade da Ebserh;
XXVII – aprovar e manter atualizado um plano de sucessão não vincu-
lante dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, 
cuja elaboração deve ser coordenada pelo Presidente do Conselho de Ad-
ministração;
XXVIII – aprovar as atribuições da Diretoria Executiva não previstas no 
Estatuto Social;
XXIX – aprovar o Regulamento Interno de Licitações e Contratos;
XXX – aprovar a prática de atos que importem em renúncia, transação ou 
compromisso arbitral, observada a política de alçada da Ebserh;
XXXI – discutir, deliberar e monitorar práticaspessoal, vinculada ao Ministério da Educação.
Art. 2º A constituição inicial do capital social da EBSERH será de R$ 
5.000.000,00 (cinco milhões de reais), a ser integralizado pela União.
Art. 3º O disposto no art. 1º, inciso II do caput, do Decreto n. 757, de 19 
de fevereiro de 1993, não se aplica à EBSERH.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 28 de dezembro de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
José Henrique Paim Fernandes
Alexandre Rocha Santos Padilha
Miriam Belchior
Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.12.2011
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC 7.661-2011?OpenDocument
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Decreto/D10810.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Decreto/D10810.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0757.htm#art1ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0757.htm#art1ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0757.htm#art1ii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0757.htm#art1ii
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
12
ANEXO
ESTATUTO SOCIAL DA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES S.A. - EBSERH
CAPÍTULO I
DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E DURAÇÃO
Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, empresa 
pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio pró-
prio, reger-se-á pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que 
lhe forem aplicáveis.
Parágrafo único. A EBSERH fica sujeita à supervisão do Ministro de Estado 
da Educação.
Art. 2º A EBSERH tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e atuação 
em todo o território nacional, podendo criar subsidiárias, sucursais, filiais ou 
escritórios e representações no país.
Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos 
de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e tera-
pêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas fede-
rais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à 
pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no 
campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição, 
a autonomia universitária.
§ 1º As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que 
trata o caput estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do Siste-
ma Único de Saúde - SUS.
§ 2º No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EB-
SERH observará as diretrizes e políticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art207
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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§ 3º A execução das atividades mencionadas neste artigo dar-se-á por 
meio da celebração de contrato específico para este fim, pactuado de comum 
acordo entre a EBSERH e cada uma das instituições de ensino ou instituições 
congêneres, respeitado o princípio da autonomia das universidades.
§ 4º A EBSERH, no exercício de suas atividades, deverá estar orientada 
pelas políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de ensino 
com as quais estabelecer contrato de prestação de serviços.
Art. 4º O prazo de duração da EBSERH é indeterminado.
Art. 5º A EBSERH sujeitar-se-á ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, traba-
lhistas e tributários.
CAPÍTULO II
DO CAPITAL SOCIAL E DOS RECURSOS
Art. 6º O capital social da EBSERH é de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões 
de reais), integralmente sob a propriedade da União.
Parágrafo único. O capital social da EBSERH poderá ser aumentado e in-
tegralizado com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da 
União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos 
suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Art. 7º Constituem recursos da EBSERH:
I – as dotações que lhe forem consignadas no orçamento da União;
II – as receitas decorrentes:
a) da prestação de serviços compreendidos em seu objeto;
b) da alienação de bens e direitos;
c) das aplicações financeiras que realizar;
d) dos direitos patrimoniais, tais como aluguéis, foros, dividendos e boni-
ficações; e
e) dos acordos e convênios que realizar com entidades nacionais e inter-
nacionais;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
14
III – doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem desti-
nados por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;
IV – os oriundos de operações de crédito, assim entendidos os provenien-
tes de empréstimos e financiamentos obtidos pela entidade; e
V – rendas provenientes de outras fontes.
Parágrafo único. O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendi-
mento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da 
reserva legal e da reserva para contingência.
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
Art. 8º A EBSERH exercerá atividades relacionadas com suas finalidades, 
competindo-lhe, particularmente:
I – administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de as-
sistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico 
à comunidade, integralmente disponibilizados ao Sistema Único de Saúde;
II – prestar, às instituições federais de ensino superior e a outras institui-
ções públicas congêneres, serviços de apoio ao ensino e à pesquisa e à ex-
tensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde 
publica, em consonância com as diretrizes do Poder Executivo;
III – apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições fe-
derais de ensino superior e de outras instituições públicas congêneres, cuja 
vinculação com o campo da saúde pública ou com outros aspectos da sua ati-
vidade torne necessária essa cooperação, em especial na implementação de 
residência médica ou multiprofissional e em área profissional da saúde, nas 
especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
IV – prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas 
básicas, clínicas e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras 
instituições públicas congêneres;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
15
V – prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais univer-
sitários e federais e a outras instituições públicas congêneres, com a imple-
mentação de sistema de gestão único com geração de indicadores quantitati-
vos e qualitativos para o estabelecimento de metas; e
VI – exercer outras atividades inerentes às suas finalidades.
Art. 9º A EBSERH prestará os serviços relacionados às suas competências 
mediante contrato com as instituições federais de ensino ou instituições pú-
blicas congêneres, o qual conterá, obrigatoriamente:
I – as obrigações dos signatários;
II – as metas de desempenho, indicadores e prazos de execução a serem 
observados pelas partes; e
III – a respectiva sistemática de acompanhamento e avaliação, contendo 
critérios e parâmetros a serem aplicados.
Parágrafo único. A EBSERH dará ampla publicidade aos contratos firma-
dos, inclusive por meio de sítio na Internet.
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS
Art. 10. São órgãos estatutários da EBSERH:
I – o Conselho de Administração;
II – a Diretoria Executiva;
III – o Conselho Fiscal; e
IV – o Conselho Consultivo.
Art. 11. Não podem participar dos órgãos da EBSERH, além dos impedi-
dos por lei:
I – os que detenham controle ou participação relevante no capital social de 
pessoa jurídica inadimplente com a EBSERH ou que lhe tenha causado preju-
ízo ainda não ressarcido, estendendo-se esse impedimento aos que tenham 
ocupado cargo de administração em pessoa jurídica nessa situação, no exer-
cício social imediatamente anterior à data da eleição ou nomeação;de governança corporativa 
e relacionamento com partes interessadas;
XXXII – aprovar e divulgar a Carta Anual com explicação dos compromis-
sos de consecução de objetivos de políticas públicas, na forma prevista na Lei 
n. 13.303, de 2016;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
135
XXXIII – aprovar e fiscalizar o cumprimento das metas e resultados espe-
cíficos a serem alcançados pelos membros da Diretoria Executiva;
XXXIV – promover anualmente análise das metas e resultados na execu-
ção do plano de negócios e da estratégia de longo prazo, sob pena de seus 
integrantes responderem por omissão, devendo publicar suas conclusões e 
informá-las ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União;
XXXV – propor à Assembleia Geral a remuneração dos administradores e 
dos membros dos demais órgãos estatutários da Ebserh;
XXXVI – executar e monitorar a remuneração de que trata o inciso XXXV 
deste artigo, dentro dos limites aprovados pela Assembleia Geral;
XXXVII – autorizar a constituição de subsidiárias;
XXXVIII – aprovar o Regulamento de Pessoal, bem como quantitativo de 
pessoal próprio e de cargos em comissão, acordos coletivos de trabalho, pla-
no de cargos e salários, plano de funções, benefícios de empregados e pro-
grama de desligamento de empregados;
XXXIX – aprovar o patrocínio a plano de benefícios;
XL – estabelecer a Política de Seleção para os titulares das unidades de 
auditoria interna, área de controle interno, conformidade e gestão de riscos, 
e ouvidoria;
XLI – estabelecer política de divulgação de informações visando a trans-
parência, clareza e equidade;
XLII – autorizar a formalização dos contratos de gestão, previstos no Art. 
6º da Lei n. 12.550, de 2011; e
XLIII – autorizar as tratativas e condições para a incorporação de novas 
unidades hospitalares à Rede Ebserh.
Parágrafo único. Excluem-se da obrigação de publicação a que se refere 
o inciso XXXIV as informações de natureza estratégica cuja divulgação possa 
ser comprovadamente prejudicial ao interesse da empresa.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
136
Seção VII
Competências do Presidente do Conselho de Administração
Art. 45. Compete ao Presidente do Conselho de Administração:
I – presidir as reuniões do colegiado, observando o cumprimento do Esta-
tuto Social e do Regimento Interno;
II – interagir, isoladamente ou em conjunto com o Presidente da Ebserh, 
com o ministério supervisor, e demais representantes do acionista controla-
dor, no sentido de esclarecer a orientação geral dos negócios, assim como 
questões relacionadas ao interesse público a ser perseguido pela Ebserh, ob-
servado o disposto no Art. 89 da Lei n. 13.303, de 2016;
III – estabelecer os canais e processos para interação entre os acionistas 
e o Conselho de Administração, especialmente no que tange às questões de 
estratégia, governança, remuneração, sucessão e formação do Conselho de 
Administração, observado o disposto no Art. 89 da Lei n. 13.303, de 2016.
CAPÍTULO VIII
DIRETORIA EXECUTIVA
Seção I
Caracterização
Art. 46. A Diretoria Executiva é o órgão gestor central de administração e 
representação, cabendo-lhe assegurar o funcionamento regular da Ebserh em 
conformidade com a orientação geral traçada pelo Conselho de Administração.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
137
Seção II
Composição e Investidura
Art. 47. A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente, pelo Vice-
-Presidente e por até 6 (seis) Diretores, todos eleitos pelo Conselho de Ad-
ministração.
Art. 48. É condição para investidura em cargo da Diretoria Executiva da 
Ebserh a assunção de compromissos com metas e resultados específicos a se-
rem alcançados, que deverão ser aprovados pelo Conselho de Administração.
Seção III
Prazo de Gestão
Art. 49. O prazo de gestão da Diretoria Executiva será unificado e de 2 
(dois) anos, sendo permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.
§ 1º No prazo estabelecido no caput serão considerados os períodos an-
teriores de gestão ocorridos há menos de 2 (dois) anos e a transferência de 
Diretor para outra Diretoria da Ebserh.
§ 2º Atingido o limite a que se refere o caput e o §1º, o retorno de mem-
bro da Diretoria Executiva para o cargo de Diretor da empresa só poderá 
ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de gestão.
§ 3º O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva se prorrogará 
até a efetiva investidura dos novos membros.
Seção IV
Licença, Vacância e Substituição Eventual
Art. 50. Em caso de vacância, ausências ou impedimentos eventuais de 
qualquer membro da Diretoria Executiva, o Presidente designará o substituto 
dentre os membros da Diretoria Executiva.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
138
§ 1º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos eventuais, o Presi-
dente da empresa será substituído pelo Vice-Presidente, o qual terá os mes-
mos deveres e atribuições.
§ 2º Em caso de vacância, ausência ou impedimentos eventuais do Pre-
sidente e do Vice-Presidente da empresa, excepcionalmente, o Conselho de 
Administração designará o seu substituto dentre os membros da Diretoria 
Executiva.
§ 3º Em caso de vacância de todos os cargos da Diretoria Executiva, o 
Conselho de Administração deverá imediatamente eleger, entre seus mem-
bros, o Presidente interino para praticar, até a realização de nova eleição, os 
atos urgentes de administração da Ebserh, após verificação pelo Comitê de 
Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração do atendimento de todos os 
requisitos de elegibilidade exigidos neste Estatuto Social, na Lei n. 13.303, de 
2016, e no Decreto n. 8.945, de 2016.
Art. 51. Os membros da Diretoria Executiva farão jus, anualmente, a 30 
dias de licença-remunerada, que podem ser acumulados até o máximo de 2 
(dois) períodos, sendo vedada sua conversão em espécie e indenização.
Seção V
Reunião
Art. 52. A Diretoria Executiva se reunirá, com a presença da maioria dos 
seus membros, ordinariamente, uma vez por semana e extraordinariamente, 
sempre que necessário.
§ 1º A Diretoria Executiva será convocada pelo Presidente da Ebserh ou 
pela maioria dos membros do colegiado.
§ 2º As reuniões da Diretoria Executiva devem ser, preferencialmente, 
presenciais, admitindo, excepcionalmente, a reunião virtual ou a participação 
de membro por tele ou videoconferência, mediante justificativa aprovada pelo 
colegiado.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
139
§ 3º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas 
com antecedência 4 (quatro) dias, salvo nas hipóteses justificadas e acatadas 
pelo colegiado.
Art. 53. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos mem-
bros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de 
forma sumária.
§ 1º Nas deliberações colegiadas da Diretoria Executiva, o Presidente terá 
o voto de desempate, além do voto pessoal.
§ 2º Em caso de decisão não unânime, a justificativa do voto divergente 
será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de 
responsabilidade o membro dissidente que faça consignar sua divergência em 
ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito 
à Diretoria Executiva.
§ 3º Cabe à secretaria da Diretoria Executiva proceder ao registro das 
deliberações tomadas em reuniões ordinárias e extraordinárias, que deverão 
constar em ata, a qual será assinada pelo Presidente, pelo Vice-Presidente, 
pelos Diretores e pelo representante da Consultoria Jurídica, quando presen-
tes, que constará no mínimo:
a) o dia, a hora e o local de sua realização e quem a presidiu;
b) os nomes dos membros da Diretoria Executiva presentes, dos ausen-
tes, consignando, a respeito destes, a justificativa da ausência, se houver;
c) a presença das demais autoridades participantes;d) os fatos ocorridos; e
e) a síntese da deliberação das matérias, os votos divergentes e as 
abstenções.
Art. 54. A Diretoria Executiva poderá convidar agentes públicos ou ter-
ceiros a prestarem informações ou assistirem às suas reuniões, sem di-
reito a voto.
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Conhecimentos Básicos
140
Parágrafo único. É vedada a participação de agente público ou terceiro 
estranho ao funcionamento da reunião, com exceção dos casos previstos no 
caput deste artigo.
Seção VI
Competências
Art. 55. Compete à Diretoria Executiva, no exercício das suas atribuições 
e respeitadas as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração:
I – gerir as atividades da empresa e avaliar os seus resultados;
II – monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos estratégicos e 
respectivas medidas de mitigação, elaborando relatórios gerenciais com indi-
cadores de gestão;
III – elaborar os orçamentos anuais e plurianuais da empresa e acompa-
nhar sua execução;
IV – definir a estrutura organizacional da empresa e a distribuição interna 
das atividades administrativas;
V – aprovar as normas internas de funcionamento da empresa;
VI – promover a elaboração, em cada exercício, do relatório da adminis-
tração e submetê- lo aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de 
Auditoria;
VII – promover a elaboração, em cada exercício, das demonstrações fi-
nanceiras e submetê-las à Auditoria Independente e aos Conselhos de Admi-
nistração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria;
VIII – autorizar previamente os atos e contratos relativos à sua alçada 
decisória;
IX – indicar os representantes da empresa nos órgãos estatutários de suas 
participações societárias;
X – submeter, instruir e preparar adequadamente os assuntos que depen-
dam de deliberação do Conselho de Administração, manifestando-se previa-
mente quando não houver conflito de interesse;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
141
XI – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da Assembleia 
Geral e do Conselho de Administração, bem como avaliar as recomendações 
do Conselho Fiscal;
XII – colocar à disposição dos outros órgãos sociais pessoal qualificado 
para secretariá- los e prestar o apoio técnico necessário;
XIII – aprovar o seu Regimento Interno;
XIV – deliberar sobre os assuntos que lhe submeta qualquer Diretor;
XV – apresentar, até a última reunião ordinária do Conselho de Adminis-
tração do ano anterior, plano de negócios para o exercício anual seguinte e 
estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos e oportunidades 
para, no mínimo, os próximos (5) cinco anos;
XVI – propor a constituição de subsidiárias;
XVII – realizar a avaliação anual de desempenho individual dos membros 
dos Colegiados Executivos dos hospitais universitários da Rede Ebserh, ob-
servados os quesitos mínimos:
a) exposição dos atos de gestão praticados, quanto à licitude e à eficácia 
da ação administrativa;
b) contribuição para o resultado do exercício;
c) consecução dos objetivos estabelecidos no plano de negócios e atendi-
mento à estratégia de longo prazo.
XVIII – convocar assembleia geral, nas hipóteses admitidas em lei.
Seção VII
Atribuições do Presidente
Art. 56. Sem prejuízo das demais atribuições da Diretoria Executiva, com-
pete especificamente ao Presidente da empresa:
I – dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as atividades e a política 
administrativa da empresa;
II – coordenar as atividades dos membros da Diretoria Executiva;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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III – interagir, isoladamente ou em conjunto com o Presidente do Conselho 
de Administração, com o ministério supervisor, e demais representantes do 
acionista controlador, no sentido de esclarecer a orientação geral dos negó-
cios, assim como questões relacionadas ao interesse público a ser perseguido 
pela Ebserh, observado o disposto no Art. 89 da Lei n. 13.303, de 2016;
IV – representar a Empresa em juízo e fora dele, podendo, para tanto, 
constituir procuradores “ad-negotia” e “ad-judicia”, especificando os atos que 
poderão praticar nos respectivos instrumentos do mandato;
V – assinar, com o Diretor da área competente, os atos que constituam ou 
alterem direitos ou obrigações da empresa, bem como aqueles que exonerem 
terceiros de obrigações para com ela, podendo, para tanto, delegar atribui-
ções ou constituir procurador para esse fim;
VI – expedir atos de admissão, designação, promoção, cessão, transferên-
cia, dispensa, suspensão de contrato de trabalho e licença de empregados;
VII – baixar as resoluções da Diretoria Executiva;
VIII – criar e homologar os processos de licitação, podendo delegar tais 
atribuições;
IX – conceder afastamento e licenças aos demais membros da Diretoria 
Executiva, inclusive a título de férias;
X – designar os substitutos dos membros da Diretoria Executiva;
XI – convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
XII – manter o Conselho de Administração e Fiscal informados das ativi-
dades da empresa; e
XIII – exercer outras atribuições que lhe forem fixadas pelo Conselho de 
Administração.
Seção VIII
Atribuições dos Demais Diretores
Art. 57. São atribuições do Vice-Presidente e dos Diretores:
I – gerir as atividades da sua área de atuação;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
143
II – participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a 
definição das políticas a serem seguidas pela Rede Ebserh e relatando os as-
suntos da sua respectiva área de atuação;
III – cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da Rede 
Ebserh estabelecida pelo Conselho de Administração na gestão de sua área 
específica de atuação; e
IV – auxiliar o Presidente na direção e coordenação das atividades da Eb-
serh e exercer as tarefas de coordenação que lhe forem atribuídas em regi-
mento ou delegadas pelo Presidente.
§ 1º Compete exclusivamente ao Vice-Presidente assistir ao Presidente na 
supervisão, coordenação, monitoramento e avaliação das ações desenvolvi-
das pelas Diretorias e pelas Filiais, além de coordenar e articular a atuação 
dos(as) Diretores(as) para o alcance dos resultados institucionais.
§ 2º As demais atribuições e poderes de cada um dos membros daDireto-
ria Executiva serão detalhadas em Regimento Interno.
CAPÍTULO IX
CONSELHO FISCAL
Seção I
Caracterização
Art. 58. O Conselho Fiscal é órgão permanente de fiscalização da Ebserh, 
de atuação colegiada e individual.
Parágrafo único. Além das normas previstas na Lei n. 13.303, de 2016 e 
sua regulamentação, aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal da empresa 
as disposições para esse colegiado previstas na Lei n. 6.404, de 1976, inclusi-
ve aquelas relativas a seus poderes, deveres e responsabilidades, a requisitos 
e impedimentos parainvestidura e a remuneração.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
144
Seção II
Da Composição
Art. 59. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e 
respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, sendo:
I – 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Educação;
II – 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Saúde; e
III – 1 (um) membro indicado pelo Ministro de Estado da Economia, como 
representante do Tesouro Nacional.
§ 1º O membro representante do Ministério da Economia deverá ser ser-
vidor público com vínculo permanente com a administração pública.
§ 2º Na primeira reunião após a eleição, os membros do Conselho Fiscal 
assinarão o termo de adesão ao Código de Ética e Conduta da Ebserh e outros 
normativos internos, assim como escolherão o seu Presidente, ao qual caberá 
dar cumprimento às deliberações do órgão, com registro no livro de atas e 
pareceres do Conselho Fiscal.
Seção III
Prazo de Atuação
Art. 60. O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscalserá de 2 
(dois) anos, permitidas, no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
§ 1º Atingido o limite a que se referem o caput, o retorno de membro do 
Conselho Fiscal a esse colegiado ocorrerá após período equivalente a um pra-
zo de gestão.
§ 2º No prazo a que se refere o § 1º deste artigo serão considerados os 
períodos anteriores de gestão ocorridos há menos de 2 (dois) anos.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
145
Seção IV
Requisitos
Art. 61. Os membros do Conselho Fiscal deverão atender aos requisitos 
obrigatórios e observar as vedações para exercício das suas atividades deter-
minados pela Lei n. 6.404, de 1976, pela Lei n. 13.303, de 2016, pelo Decreto 
n. 8.945, de 2016, e por demais normas que regulamentem a matéria.
§ 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá 
opinar sobre a observância dos requisitos e vedações para investidura dos 
membros no Conselho Fiscal.
§ 2º As vedações serão verificadas por meio da autodeclaração apresen-
tada pelo indicado nos moldes do formulário padronizado.
Seção V
Vacância e Substituição Eventual
Art. 62. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas au-
sências ou impedimentos eventuais pelos respectivos suplentes.
Parágrafo único. Na hipótese de vacância, renúncia ou destituição do mem-
bro titular, o suplente assume até a eleição do novo titular.
Seção VI
Reunião
Art. 63. O Conselho Fiscal se reunirá, com a presença da maioria dos seus 
membros, ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente, sempre 
que necessário.
§ 1º O Conselho Fiscal será convocado por seu Presidente ou pela maioria 
dos membros do colegiado.
§ 2º As reuniões do Conselho Fiscal podem ser presenciais, virtuais ou mis-
tas, com a participação de um ou mais membro por tele ou videoconferência.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
146
§ 3º Em casos excepcionais, e a critério do Conselho Fiscal, poder-se-á 
convocar reuniões exclusivamente presenciais.
§ 4º A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas 
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses justifi-
cadas e acatadas pelo colegiado.
Art. 64. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos mem-
bros presentes e serão registradas no livro de atas, podendo ser lavradas de 
forma sumária.
§ 1º Em caso de decisão não unânime, a justificativa do voto divergente 
será registrada, a critério do respectivo membro, observado que se exime de 
responsabilidade o conselheiro fiscal dissidente que faça consignar sua diver-
gência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e 
por escrito ao Conselho Fiscal.
§ 2º As atas do Conselho Fiscal devem ser redigidas com clareza e regis-
trar as decisões tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as 
abstenções.
Seção VII
Competências
Art. 65. Compete ao Conselho Fiscal:
I – fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos Administradores 
e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II – opinar sobre o relatório anual da administração e as demonstrações 
financeiras do exercício social;
III – manifestar-se sobre as propostas dos órgãos da administração, a se-
rem submetidas à Assembleia Geral, relativas à modificação do capital social 
e bônus de subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, 
transformação, incorporação, fusão ou cisão;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
147
IV – denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administra-
ção e, se estes não adotarem as providências necessárias para a proteção dos 
interesses da empresa, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que 
descobrirem, e sugerir providências;
V – convocar a Assembleia Geral Ordinária, se os órgãos da administração 
retardarem por mais de um mês essa convocação, e a Extraordinária, sempre 
que ocorrerem motivos graves ou urgentes;
VI – analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demons-
trações financeiras elaboradas periodicamente pela empresa;
VII – fornecer, sempre que solicitadas, informações sobre matéria de sua 
competência à União;
VIII – exercer essas atribuições durante a eventual liquidação da empresa;
IX – examinar o RAINT e PAINT;
X – assistir às reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria 
Executiva em que se deliberar sobre assuntos que ensejam parecer do Con-
selho Fiscal;
XI – aprovar seu Regimento Interno e seu plano de trabalho anual;
XII – realizar a autoavaliação anual de seu desempenho, individual 
e coletiva;
XIII – acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, 
podendo examinar livros, quaisquer outros documentos e requisitar in-
formações; e
XIV – fiscalizar o cumprimento do limite de participação da empresa no 
custeio dos benefícios de assistência à saúde e de previdência complementar.
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Conhecimentos Básicos
148
CAPÍTULO X
CONSELHO CONSULTIVO
Seção I
Caracterização
Art. 66. Conselho Consultivo é órgão permanente da Ebserh que tem as 
finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Con-
selho de Administração.
Seção II
Composição
Art. 67. O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes membros:
I – o Presidente da Ebserh, que o preside;
II – todos os ex-presidentes efetivos da Ebserh, desde que não estejam no 
exercício de função gratificada ou cargo em comissão na Empresa.
Parágrafo único. A atuação de membros do Conselho Consultivo é consi-
derada atividade de relevante interesse público, de caráter voluntário e não 
remunerada, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada 
necessárias ao desempenho da função.
Seção III
Reunião
Art. 68. O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente pelo menos 
uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Pre-
sidente da Ebserh, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Ad-
ministração.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
149
Seção IV
Competências
Art. 69. Compete ao Conselho Consultivo emitir pareceres opinativos, 
anualmente ou quando solicitado pelo Conselho de Administração ou Dire-
toria Executiva, sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias 
da Ebserh.
CAPÍTULO XI
COMITÊ DE AUDITORIA
Seção I
Caracterização
Art. 70. O Comitê de Auditoria é o órgão de assessoramento ao Conselho 
de Administração, auxiliando este, entre outros, no monitoramento da quali-
dade das demonstrações financeiras, dos controles internos, da conformida-
de, do gerenciamento de riscos e das auditorias interna e independente.
Parágrafo único. O Comitê de Auditoria terá autonomia operacional e do-
tação orçamentária, anual ou por projeto, dentro de limites aprovados pelo 
Conselho de Administração, para conduzir ou determinar a realização de con-
sultas, avaliações e investigações dentro do escopo de suas atividades, inclu-
sive com a contratação e utilização de especialistas externos independentes.
Seção II
Composição
Art. 71. O Comitê de Auditoria, eleito e destituído pelo Conselho de Admi-
nistração, será integrado por 03 (três) membros.
§ 1º É vedada a existência de membro suplente no Comitê de Auditoria.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
150
§ 2º Os membros do Comitê de Auditoria devem ser escolhidos, preferen-
cialmente, entre pessoas residentes na cidade onde se situa a Administração 
Central da Ebserh.
§ 3º Os membros do Comitê de Auditoria, em sua primeira reunião, ele-
gerão o seu Presidente, que deverá ser membro independente do Conselho 
de Administração, a quem caberá dar cumprimento às deliberações do órgão, 
com registro no livro de atas.
Art. 72. São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria as 
estabelecidas no Art. 25 da Lei n. 13.303, de2016 e no Art. 39 do Decreto n. 
8.945, de 2016, além das demais normas aplicáveis.
§ 1º Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário devem ter experiên-
cia profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo, preferencial-
mente na área de contabilidade, auditoria ou no setor de atuação da Ebserh, 
sendo que pelo menos 1
(um) membro deve ter reconhecida experiência profissional em assuntos 
de contabilidade societária e ao menos 1 (um) deve ser conselheiro indepen-
dente da Ebserh.
§ 2º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração deverá 
opinar sobre a observância dos requisitos e vedações para os membros do 
Comitê de Auditoria.
§ 3º O atendimento às previsões deste artigo deve ser comprovado por 
meio de documentação mantida na Administração Central da Ebserh pelo pra-
zo mínimo de 5 (cinco) anos, contado do último dia de mandato do membro 
do Comitê de Auditoria.
Art. 73. O Conselho de Administração poderá convidar membros do Comi-
tê de Auditoria para assistir suas reuniões, sem direito a voto.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
151
Seção III
Mandato
Art. 74. O mandato dos membros do Comitê de Auditoria será de 3 (três) 
anos, não coincidente para cada membro, permitida uma única reeleição.
Parágrafo único. Para assegurar a não coincidência, os mandatos dos pri-
meiros membros do Comitê de Auditoria serão de um, dois e três anos, a ser 
estabelecido quando de sua eleição.
Art. 75. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser destituídos pelo 
voto justificado da maioria absoluta do Conselho de Administração.
Seção IV
Vacância e Substituição Eventual
Art. 76. No caso de vacância de membro do Comitê de Auditoria, o Con-
selho de Administração elegerá o novo membro para completar o mandato do 
membro anterior.
Art. 77. O cargo de membro do Comitê de Auditoria é pessoal e não ad-
mite substituto temporário.
Parágrafo único. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de 
qualquer membro do comitê, este deliberará com os remanescentes.
Seção V
Reunião
Art. 78. O Comitê de Auditoria deverá realizar pelo menos 2 (duas) reuni-
ões mensais, de modo que as informações contábeis sejam sempre aprecia-
das antes de sua divulgação.
Art. 79. A Ebserh deverá divulgar as atas de reuniões do Comitê de Audi-
toria em sítio eletrônico próprio.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
152
§ 1º Na hipótese de o Conselho de Administração considerar que a divul-
gação da ata possa pôr em risco interesse legítimo da Ebserh, apenas o seu 
extrato será divulgado.
§ 2º A restrição de que trata o § 1º não será oponível aos órgãos de con-
trole, que terão total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de 
Auditoria, observada a transferência de sigilo.
Seção VI
Competências
Art. 80. Compete ao Comitê de Auditoria, sem prejuízo de outras compe-
tências previstas na legislação:
I – opinar sobre a contratação e destituição de auditor independente;
II – supervisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando 
sua independência, a qualidade dos serviços prestados e a adequação de tais 
serviços às necessidades da Ebserh;
III – supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas de controle in-
terno, de auditoria interna e de elaboração das demonstrações financeiras 
da Ebserh;
IV – monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle 
interno, das demonstrações financeiras e das informações e medições divul-
gadas pela Ebserh;
V – avaliar e monitorar exposições de risco da Ebserh, podendo reque-
rer, entre outras, informações detalhadas sobre políticas e procedimentos 
referentes a:
a) remuneração da administração;
b) utilização de ativos da Ebserh; e
c) gastos incorridos em nome da Ebserh.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
153
VI – avaliar e monitorar, em conjunto com a administração da Ebserh e a 
área de auditoria interna, a adequação e o fiel cumprimento das transações 
com partes relacionadas aos critérios estabelecidos na Política de Transações 
com Partes Relacionadas e sua divulgação;
VII – elaborar relatório anual com informações sobre as atividades, os 
resultados, as conclusões e suas recomendações, registrando, se houver, as 
divergências significativas entre administração, auditoria independente e o 
próprio Comitê de Auditoria em relação às demonstrações financeiras.
Art. 81. Ao menos um dos membros do Comitê de Auditoria deverá parti-
cipar das reuniões do Conselho de Administração que tratem das demonstra-
ções contábeis periódicas, da contratação do auditor independente e do PAINT.
Art. 82. O Comitê de Auditoria deverá possuir meios para receber denún-
cias, inclusive sigilosas, internas e externas à Ebserh, em matérias relaciona-
das ao escopo de suas atividades.
CAPÍTULO XII
COMITÊ DE PESSOAS, ELEGIBILIDADE, 
SUCESSÃO E REMUNERAÇÃO
Seção I
Caracterização
Art. 83. A Ebserh disporá de Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão 
e Remuneração que visará assessorar a União e o Conselho de Administra-
ção nos processos de indicação, de avaliação, de sucessão e de remuneração 
dos administradores, conselheiros fiscais e demais membros de órgãos es-
tatutários.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
154
Seção II
Composição
Art. 84. O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração 
será constituído por 3 (três) membros integrantes do Conselho de Adminis-
tração ou do Comitê de Auditoria, sem remuneração adicional, observando-se 
os artigos 153 à 156 da Lei n. 6.404, de 1976.
§ 1º Caso o Comitê seja constituído apenas por integrantes do Conselho 
de Administração, a maioria deverá ser de conselheiros independentes.
§ 2º A remuneração dos membros do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, 
Sucessão e Remuneração será fixada em Assembleia Geral em montante não 
superior à remuneração dos Conselheiros Fiscais.
§ 3º Os integrantes do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Re-
muneração deverão possuir a qualificação e a experiência necessárias para o 
exercício de suas atividades.
Seção III
Competências
Art. 85. Compete ao Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e 
Remuneração:
I – opinar, de modo a auxiliar os acionistas na indicação de membros do 
Conselho de Administração e conselheiros fiscais, sobre o preenchimento dos 
requisitos e a ausência de vedações para as respectivas eleições;
II – opinar, de modo a auxiliar os membros do Conselho de Administração 
na indicação de diretores e membros do Comitê de Auditoria;
III – verificar a conformidade do processo de avaliação e dos treinamentos 
dos administradores e conselheiros fiscais;
IV – auxiliar o Conselho de Administração na elaboração e no acompanha-
mento do plano de sucessão de administradores;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
155
V – auxiliar o Conselho de Administração na avaliação das propostas rela-
tivas à política de pessoal e no seu acompanhamento; e
VI – auxiliar o Conselho de Administração na elaboração da proposta de 
remuneração dos administradores para submissão à Assembleia Geral.
§ 1º O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração se reu-
nirá sempre que necessitar deliberar assunto de sua competência, convocado 
pelo Presidente do Comitê e terá o seu funcionamento e atribuições regulados 
em regimento interno aprovado pelo Conselho de Administração.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, o comitê deverá se 
manifestar no prazo máximo de 8 (oito) dias úteis, a partir do recebimento 
de formulário padronizado da entidade da Administração Pública responsável 
pelas indicações, sob pena de aprovação tácita e responsabilização de seus 
membros, caso se comprove o descumprimento de algum requisito.
§ 3º As manifestações do Comitê, que serão deliberadas por maioria de 
votos com registro em ata, deverão ser lavradasna forma de sumário dos fa-
tos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas 
das deliberações tomadas.
§ 4º A manifestação do Comitê referente à indicação de membro aos Con-
selhos de Administração e Fiscal será submetida a apreciação do Conselho de 
Administração, que o encaminhará para deliberação da Assembleia Geral.
§ 5º O mesmo procedimento descrito no § 4º deste artigo deverá ser 
observado na indicação de membros da Diretoria Executiva e do Comitê de 
Auditoria, para deliberação do Conselho de Administração.
§ 6º As atas das reuniões do Conselho de Administração que delibera-
rem sobre os assuntos mencionados nos parágrafos anteriores deverão ser 
divulgadas.
§ 7º Na hipótese de o Comitê de Elegibilidade, Pessoas e Sucessão con-
siderar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse legítimo da Eb-
serh, apenas o seu extrato será divulgado.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
156
§ 8º A restrição de que trata o § 7º deste artigo não será oponível aos 
órgãos de controle, que terão total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas 
do Comitê de Elegibilidade, Pessoas e Sucessão, observada a transferência 
de sigilo.
CAPÍTULO XIII
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Seção I
Exercício Social
Art. 86. O exercício social coincidirá com o ano civil e obedecerá, quanto 
às demonstrações financeiras, aos preceitos deste Estatuto e da legislação 
pertinente.
Art. 87. A Ebserh deverá elaborar demonstrações financeiras trimestrais 
e divulga-las em sítio eletrônico, observando as regras de escrituração e ela-
boração de demonstrações financeiras contidas na Lei n. 6.404, de 1976, e 
nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, inclusive quanto à obrigato-
riedade de auditoria independente por auditor registrado naquela autarquia.
Art. 88. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria Executiva fará elabo-
rar, com base na legislação vigente e na escrituração contábil, as demons-
trações financeiras aplicáveis às empresas de capital aberto, discriminando 
com clareza a situação do patrimônio da Ebserh e as mutações ocorridas no 
exercício.
Parágrafo único. Outras demonstrações financeiras intermediárias serão 
preparadas, caso necessárias ou exigidas por legislação específica.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
157
Seção II
Destinação do Lucro
Art. 89. O lucro líquido da Ebserh será reinvestido para atendimento do 
objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva le-
gal e da reserva para contingência, conforme disposto no Art. 8º, parágrafo 
único, da Lei n. 12.550, de 2011.
CAPÍTULO XIV
UNIDADES INTERNAS DE GOVERNANÇA
Seção I
Descrição
Art. 90. A Ebserh terá Auditoria Interna, Área de Conformidade, Controle 
Interno e Gerenciamento de Riscos e Ouvidoria-Geral.
Parágrafo único. O Conselho de Administração estabelecerá Política de Se-
leção para os titulares dessas unidades, com assessoramento do Comitê de 
Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração.
Seção II
Auditoria Interna
Art. 91. A Auditoria Interna deverá ser vinculada ao Conselho de Adminis-
tração, diretamente ou por meio do Comitê de Auditoria.
Art. 92. À Auditoria Interna compete:
I – executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, 
orçamentária, administrativa, patrimonial e operacional da empresa;
II – propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
158
III – verificar o cumprimento e a implementação pela empresa das re-
comendações ou determinações da Controladoria-Geral da União - CGU, do 
Tribunal de Contas da União – TCU e do Conselho Fiscal;
IV – avaliar a adequação do controle interno, a efetividade do gerencia-
mento dos riscos e dos processos de governança e a confiabilidade do pro-
cesso de coleta, mensuração, classificação, acumulação, registro e divulgação 
de eventos e transações, visando ao preparo de demonstrações financeiras; e
V – outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração.
Art. 93. Serão enviados relatórios trimestrais ao Comitê de Auditoria so-
bre as atividades desenvolvidas pela área de Auditoria Interna.
Seção III
Área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos
Art. 94. À área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de 
Riscos, diretamente vinculada e conduzida pelo Presidente da Ebserh, poden-
do ser conduzida por ele próprio ou por outro Diretor estatutário será assegu-
rada a atuação independente.
Art. 95. A área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de 
Riscos deverá se reportar diretamente ao Conselho de Administração, em 
situações em que se suspeite do envolvimento do Presidente em irregularida-
des ou quando este se furtar à obrigação de adotar medidas necessárias em 
relação à situação a ele relatada.
Art. 96. À área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de 
Riscos compete:
I – propor políticas de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento 
de Riscos para a empresa, as quais deverão ser periodicamente revisadas e 
aprovadas pelo Conselho de Administração, e comunicá-las a todo o corpo 
funcional da organização;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
159
II – verificar a aderência da estrutura organizacional e dos processos, pro-
dutos e serviços da empresa às leis, normativos, políticas e diretrizes internas 
e demais regulamentos aplicáveis;
III – comunicar à Diretoria Executiva, aos Conselhos de Administração e 
Fiscal e ao Comitê de Auditoria a ocorrência de ato ou conduta em desacordo 
com as normas aplicáveis à empresa;
IV – verificar a aplicação adequada do princípio da segregação de funções, 
de forma que seja evitada a ocorrência de conflitos de interesse e fraudes;
V – verificar o cumprimento do Código de Conduta e Integridade, confor-
me art. 18 do Decreto n. 8.945, de 2016, bem como promover treinamentos 
periódicos aos empregados e dirigentes da empresa sobre o tema;
VI – coordenar os processos de identificação, classificação e avaliação dos 
riscos a que está sujeita a empresa;
VII – coordenar a elaboração e monitorar os planos de ação para miti-
gação dos riscos identificados, verificando continuamente a adequação e a 
eficácia da gestão de riscos;
VIII – estabelecer planos de contingência para os principais processos de 
trabalho da organização;
IX – elaborar relatórios quadrimestrais de suas atividades, submetendo-os 
à Diretoria Executiva, aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê 
de Auditoria;
X – disseminar a importância do Controle Interno, Conformidade e do 
Gerenciamento de Riscos, bem como a responsabilidade de cada área da 
empresa nestes aspectos; e XI - outras atividades correlatas definidas pela 
Presidência da Ebserh.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
160
Seção IV
Ouvidoria-Geral
Art. 97. A Ouvidoria-Geral se vincula ao Conselho de Administração, ao 
qual deverá se reportar diretamente.
Parágrafo único. As ouvidorias locais dos hospitais universitários da Rede 
Ebserh ficarão sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica da Ou-
vidoria-Geral e terão suporte administrativo das respectivas Superintendên-
cias, que proverão os meios e as condições necessárias à execução das suas 
competências.
Art. 98. À Ouvidoria-Geral compete:
I – estabelecer diretrizes e procedimentos para a sistematização e pa-
dronização das ações das ouvidorias no âmbito dos hospitais universitários 
federais da Rede Ebserh;
II – receber, analisar e responder as sugestões, reclamações, elogios, so-
licitações e denúncias de cidadão;
III – propor metodologia e coordenar a realização de pesquisa de sa-
tisfação de usuário e da pesquisa de satisfação do residente no âmbito da 
Rede Ebserh;
IV – promover a transparência passiva e ativa, nos termosda legisla-
ção vigente;
V – elaborar, anualmente, relatório de atividades, que deverá consolidar 
as informações mencionadas no inciso II deste artigo, e, com base nelas, 
apontar falhas e sugerir melhorias na prestação de serviços públicos presta-
dos pela Ebserh.
VI – outras atividades correlatas definidas pelo Conselho de Administração.
Art. 99. A Ouvidoria-Geral deverá dar encaminhamento aos procedimen-
tos necessários para a solução dos problemas suscitados e fornecer meios 
suficientes para os interessados acompanharem as providências adotadas.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
161
Parágrafo único. As atribuições das ouvidorias locais dos hospitais univer-
sitários federais da Rede Ebserh serão detalhadas no Regimento Interno da 
Rede de Ouvidoria da Ebserh.
CAPÍTULO XV
PESSOAL
Art. 100. A estrutura organizacional da Ebserh e a respectiva distribui-
ção de competências serão estabelecidas no Regimento Interno da Ebserh, 
aprovado pelo Conselho de Administração, mediante proposta da Diretoria 
Executiva.
Art. 101. Os empregados estarão sujeitos ao regime jurídico da Conso-
lidação das Leis do Trabalho - CLT, à legislação complementar e aos regula-
mentos internos da Ebserh.
§ 1º A admissão de empregados será realizada mediante prévia aprovação 
em concurso público de provas ou de provas e títulos.
§ 2º Os requisitos para o provimento de cargos, exercício de funções e 
respectivos salários, serão fixados em Plano de Cargos e Salários e Plano 
de Funções.
§ 3º Os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração, aprovados 
pelo Conselho de Administração nos termos do inciso XXXVIII do art. 44 deste 
Estatuto Social, serão submetidos, nos termos da lei, à aprovação da Secre-
taria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - Sest, que fixará, 
também, o limite de seu quantitativo.
§ 4º O empregado público efetivo da Ebserh que for eleito para ocupar 
cargo na Diretoria Executiva da Ebserh, terá o respectivo contrato de trabalho 
suspenso, restando afastada, durante o período de gestão, a subordinação 
jurídica inerente à relação de emprego.
Art. 102. Integram o quadro de pessoal da Ebserh:
I – os empregados públicos efetivos, admitidos sob o regime celetista, me-
diante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
162
II – os ocupantes de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a Admi-
nistração Pública;
III – os servidores, civis e militares, e empregados públicos a ela cedidos.
Parágrafo único. Os empregados temporários, contratados na forma 
do art. 11,
§§ 1º e 2º, e do art. 12 da Lei n. 12.550, de 2011, não farão parte do qua-
dro de pessoal próprio da Ebserh e não poderão integrar o Plano de Cargos, 
Carreiras e Salários da empresa.
Art. 103. As formas e requisitos para ingresso na Ebserh, a política de 
desenvolvimento na carreira, as políticas de remuneração, os benefícios e as 
demais relações funcionais e trabalhistas serão disciplinados pelos Regula-
mento de Pessoal; Plano de Cargos, Carreiras e Salários; Plano de Cargos em 
Comissão e Funções Gratificadas e Plano de Benefícios da Ebserh.
CAPÍTULO XVI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 104. É incompatível com a participação nos órgãos de administração 
da Ebserh a candidatura a mandato público eletivo, devendo o interessado 
requerer seu afastamento, sob pena de perda do cargo, a partir do momento 
em que tornar pública sua pretensão à candidatura.
Parágrafo único. Durante o período de afastamento referido no caput não 
serádevida qualquer remuneração ao membro do órgão de administração, o 
qual perderá o cargo a partir da data do registro da candidatura.
Art. 105. Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Exe-
cutiva, do Conselho Fiscal e os ocupantes de cargos comissionados ou fun-
ções gratificadas prestarão declaração de bens ao assumirem suas funções 
e ao deixarem o cargo, renovada anualmente durante o prazo de gestão 
ou atuação.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
163
Art. 106. O Regimento Interno da Ebserh e os regimentos previstos no 
art. 44, inciso XXVI, deverão ser elaborados ou revisados pelas áreas respec-
tivas e submetidos à aprovação do Conselho de Administração em até 180 
dias após a publicação deste Estatuto.
Art. 107. Os casos omissos surgidos no cumprimento deste Estatuto se-
rão resolvidos pelo Conselho de Administração.
Art. 108. O presente Estatuto Social entra em vigor na data da sua apro-
vação pela Assembleia Geral.
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Conhecimentos Básicos
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REGULAMENTO DE PESSOAL DA EBSERH
Diretoria de Gestão de Pessoas
Dezembro/2020
1. FINALIDADE
1.1 Disciplinar em âmbito geral os direitos, deveres, obrigações e 
penalidades aplicáveis aos integrantes do quadro de pessoal da Em-
presa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, suas filiais e de-
mais unidades descentralizadas.
2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS
Para fins deste Regulamento considera-se as seguintes definições concei-
tuais, além de outras que possam vir a ser definidas em instrumentos legais 
superiores:
2.1 EMPREGADO
Toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual à EB-
SERH, sob a dependência desta, mediante salário.
2.2 QUADRO DE PESSOAL
Conjunto de cargos, cargos em comissão e funções gratificadas necessá-
rias à realização das finalidades da EBSERH.
2.3 CARGO
Composição de funções ou atividades e de atribuições de natureza e requi-
sitos semelhantes e que tem responsabilidades específicas a serem praticadas 
pelo empregado integrante do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
165
2.4 CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO GRATIFICADA
Conjunto de atividades específicas que se diferenciam das atribuições ine-
rentes aos cargos, quanto à natureza e ao nível de responsabilidade e com-
plexidade, para ocupação em caráter transitório, na forma que se dispuser o 
Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas - PCCFG.
2.5 CEDIDO
Todo servidor pertencente à Administração Pública Federal, suas autar-
quias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, órgãos 
e entidades dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios, 
que mediante processo de cessão passe a exercer funções na EBSERH.
2.6 EMPREGADO CEDIDO
O empregado da EBSERH que, por interesse da Empresa for cedido à Ad-
ministração Pública direta, suas autarquias, fundações, empresas públicas, 
sociedades de economia mista, mediante processo de cessão.
2.7 CONTRATADO PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO
A pessoa física contratada a termo e demissível ad nutum para, exclusiva-
mente, exercer cargo em comissão.
2.8 TRANSFERÊNCIA
A movimentação do empregado por necessidade do serviço, e no interesse 
das partes, da sede para filiais ou outras unidades descentralizadas e vice-
-versa, desde que haja mudança obrigatória de domicílio, respeitando-se o 
quantitativo do quadro de pessoal.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
166
2.9 REMOÇÃO
A movimentação do empregado, no âmbito da sede para filiais ou unida-
des descentralizadas e vice-versa, que não caracterize necessidade de mu-
dança de domicílio, não gere despesas a EBSERH e respeite o limite do qua-
dro de pessoal.
2.10 AFASTAMENTOS
Ausências temporárias justificadas do empregado.
2.11 ESTÁGIO
É o ato educativo escolar supervisionado desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa a preparação para trabalho produtivo de educandos que 
estejam frequentando o ensino regular em instituições: - de educação supe-
rior; - de educação profissional; - de ensino médio; - da educação especial 
e - dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 
educação de jovens e adultos. (Artigo 1ºda Lei n. 11.788 de 25/09/2008).
2.12 ESTÁGIO REMUNERADO
Compreende o estágio não obrigatório, aquele desenvolvido como ativida-
de opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (art. 2º, § 2º, da 
Lei n. 11.788/2008).
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
167
REGULAMENTO DE PESSOAL
CAPÍTULO I
DO QUADRO DE PESSOAL
Art. 1º Para a sede, filiais ou outras unidades descentralizadas adminis-
tradas pela EBSERH haverá um Quadro de Pessoal definido pela Diretoria de 
Gestão de Pessoas, ouvidas as demais áreas, aprovado pela Diretoria Execu-
tiva, pelo Conselho de Administração da EBSERH, e autorizado pela Secre-
taria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da 
Economia - SEST / ME.
Parágrafo único. A alteração do Quadro de Pessoal poderá ocorrer median-
te a reavaliação dos objetivos, das metas e dos processos da Sede, filiais e 
outras unidades descentralizadas que justifiquem a alteração pretendida.
CAPÍTULO II
DO PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E SALÁRIOS - PCCS
Art. 2º Serão definidos no PCCS: a composição da estrutura de cargos e 
carreiras, os critérios de admissão, os requisitos mínimos para ocupação dos 
cargos e carreiras, as atribuições dos cargos, o sistema de remuneração, a es-
trutura salarial e a política de progressão funcional dos empregados da EBSERH.
Parágrafo único. O PCCS deverá ser periodicamente reavaliado e atuali-
zado, sempre que necessário, observada a competência da Secretaria de Co-
ordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da Economia 
- SEST / ME, sobre a matéria.
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Conhecimentos Básicos
168
CAPÍTULO III
DOS CARGOS, CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS
Art. 3º Os cargos serão providos por concurso público, em cumprimento 
ao art. 10 da Lei n. 12.550/2011, na forma como se dispuser o Plano de Car-
gos, Carreiras e Salários – PCCS, ou legislação superior superveniente.
Parágrafo único. Os cargos ocupados na forma dos artigos 11 e 12 da Lei 
n. 12.550/2011, não integram o PCCS, tendo como referência remuneratória 
o primeiro nível salarial da respectiva carreira.
Art. 4º Os cargos em comissão e as funções gratificadas para as estrutu-
ras da sede e das filiais têm a sua classificação, descrição e atribuições apre-
sentadas no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – PCCFG.
Art. 5º Os cargos em comissão e as funções gratificadas constituem car-
gos de confiança e caracterizam-se por atividades de direção, assessoramen-
to ou chefia.
§ 1º Constituem-se cargos de confiança da EBSERH:
I – cargos estatutários: presidente e diretor, conforme descritos no Esta-
tuto Social da Empresa.
II – cargos em comissão, de livre provimento, assim denominados:
a) para a sede: Coordenador, Assessor, Auditor Geral; Ouvidor e Chefe 
de Gabinete.
b) Para as unidades hospitalares – Filiais: Superintendente, Gerente, Ou-
vidor e Auditor Chefe.
III – funções gratificadas:
a) para a sede: Auditor Adjunto; Supervisor Regional; Secretário Geral 
Chefe de Serviço; e
b) para unidades hospitalares: Chefe de Divisão, Chefe de Setor e Chefe 
de Unidade.
§ 2º O cargo em comissão e a função gratificada, demissíveis ad nutum, serão 
providos por ato do Presidente da Empresa ou seu substituto legal, por meio de 
portaria publicada no boletim de serviço disponível no sítio eletrônico da EBSERH.
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Conhecimentos Básicos
169
§ 3º As funções gratificadas serão exercidas, exclusivamente, por empre-
gados admitidos na forma do artigo 10 da Lei n. 12.550/2011, ou por cedidos.
§ 4º O cargo em comissão e a função gratificada possuem tabela salarial 
específica descrita no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, 
observada a competência da Secretaria de Coordenação e Governança das 
Empresas Estatais, do Ministério da Economia - SEST / ME, sobre a matéria.
Art. 6º O cargo em comissão e a função gratificada exigem, para o 
seu exercício, comprovada qualificação profissional, adequada para a área 
de atuação.
Art. 7º Ao ocupante de Cargo em Comissão ou Função Gratificada não é 
permitido conceder:
I – licença para trato de interesse particular;
II – cessão por outro órgão; e
III – outros afastamentos que gerem suspensão do contrato de trabalho.
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
Art. 8º O recrutamento e a seleção de profissionais, nos termos dos artigos 
10, 11 e 12, da Lei n. 12.550/2011, se dará por concurso público ou processo 
seletivo simplificado, amplamente divulgado na imprensa escrita e falada.
§ 1º A divulgação do concurso público ou do processo seletivo simplifi-
cado dar-se-á por meio de edital que especifique todos os procedimentos 
do certame.
§ 2º O concurso público de que trata o art. 10 da Lei n. 12.550/2011, será 
composto por provas ou provas e títulos.
§ 3º O processo seletivo simplificado de que trata os art. 11 e 12 da Lei n. 
12.550/2011, será composto por provas ou provas e títulos ou títulos.
§ 4º O processo de recrutamento e seleção para os ocupantes de Cargo 
em Comissão ou Função Gratificada será realizado por meio de avalição de 
títulos e comprovação de experiência na área de atuação.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
170
§ 5º O concurso público destina-se ao provimento de cargos efetivos va-
gos e dos que forem criados para a sede e unidades hospitalares administra-
das pela EBSERH.
§ 6º O processo seletivo simplificado se destina ao provimento de va-
gas com contratos temporários, respeitado o quantitativo de cargos previstos 
para a sede e unidades hospitalares administradas pela EBSERH.
§ 7º As vagas serão preenchidas em ordem rigorosa de classificação, de 
acordo com a necessidade e a conveniência da EBSERH.
CAPÍTULO V
DA ADMISSÃO E CONTRATAÇÃO
Art. 9º A vaga será provida por candidato aprovado em concurso público 
ou processo seletivo simplificado.
§ 1º A admissão e contratação dos empregados dependerá de prévia inspe-
ção médica e de atendimento aos pré-requisitos descritos no respectivo edital.
§ 2º A relação de emprego será estabelecida por meio de contrato indivi-
dual de trabalho em cumprimento ao artigo 442 da CLT.
Art. 10. A Admissão de empregado ocorrerá na classe e nível salarial es-
tabelecido para o cargo efetivo, e divulgado no edital que regula o certame 
de recrutamento e seleção, observados os requisitos estabelecidos para o 
provimento do cargo.
Art. 11 A Admissão de empregado em cargo efetivo se dará, inicialmen-
te, por período não superior a 90 (noventa) dias, considerado como prazo de 
experiência, sendo o contrato de trabalho automaticamente prorrogado por 
prazo indeterminado após o período de experiência, desde que haja interes-
se na sua prorrogação por parte da Empresa e do empregado e avaliação de 
desempenho satisfatória.
Art. 12. A contratação de profissional qualificado para o exercício exclusi-
vo de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração se dará por meio 
de portaria.
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Conhecimentos Básicos
171
Parágrafo único. Entende-se como profissional qualificado aquele que pos-
sua a habilitação que o cargo em comissão requeira e atenda aos requisitos 
estabelecidos no Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas – PC-
CFG, ou norma específica.
Art. 13. O contrato temporário respeitará o prazo fixado no edital do pro-
cesso, conforme previsto no art. 11 da Lei n. 12.550/2011.
Art. 14 Poderá ocorrer a contratação na forma do art. 12 da Lei n. 
12.550/2011, com base nas alíneas “a” e “b” do § 2º do art. 443 da Conso-
lidação das Leis do Trabalho, para suprir empregada em licença maternidade 
ou nos afastamentos, não remunerados, superiores a 30 (trinta) dias.
Art. 15. Para a realização de serviços técnicos especializados, na forma 
de norma específica, poderá ser contratado, excepcionalmente,na estrita 
necessidade desses serviços, a juízo da Diretoria Executiva, pessoal técnico 
de alta qualificação, por prazo certo e nunca superior ao previsto em lei, para 
os contratos de trabalho por prazo determinado, desde que não possua a 
EBSERH, em seu Quadro de Pessoal, cargos efetivos, funções ou cargos em 
comissão necessários para a sua execução, e nem utilize, para tanto, a con-
tratação indireta.
Art. 16 Será regulado em norma específica o Estágio remunerado, que 
deverá ser formalizado por contrato, tendo como forma de ingresso, o recru-
tamento, via processo seletivo, de acordo com Orientação n. 22 da ata da Co-
ordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Adminis-
tração Pública - Conap e Portaria n. 567/2008 do Ministério Público da União.
CAPÍTULO VI
DA REMUNERAÇÃO
Art. 17. A Remuneração do empregado da EBSERH compreende:
I – salário base fixado na Estrutura Salarial constante do Plano de Cargos, 
Carreiras e Salários;
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Conhecimentos Básicos
172
II – salário fixado do cargo em comissão e função gratificada, se for o 
caso, constante do Plano de Cargos em Comissão e Funções gratificadas;
III – benefícios remuneratórios constantes do Plano de Benefícios;
IV – outras parcelas remuneratórias decorrentes da legislação aplicável, 
de Acordo Coletivo de Trabalho ou de autorização da Diretoria Executiva, 
aprovada pelo Conselho de Administração, observada a competência da Se-
cretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério 
da Economia - SEST / ME sobre a matéria.
§ 1º Salário Base é o valor percebido pelo empregado fixado no Plano de 
Cargos, Carreiras e Salários, sem vantagens pessoais ou transitórias.
§ 2º Remuneração é o valor total percebido pelo empregado, resultante 
da soma de salário base, gratificações e outras vantagens remuneratórias 
permanentes e/ou transitórias.
Art. 18. A remuneração dos profissionais cedidos à EBSERH para o exer-
cício de cargo em comissão ou função gratificada terá como base a Tabela 
de Salários dos respectivos cargos, observados os termos do instrumento de 
cessão, obedecida a legislação aplicável em vigor, em especial o Decreto n. 
9.144/2017 e atualizações, o art. 7º da Lei n. 12.550/2011, bem como as 
normas internas vigentes.
Parágrafo único. O profissional cedido à EBSERH para ocupar cargo em 
comissão terá que optar:
a) pela remuneração do cargo em comissão ou função gratificada da EBSERH;
b) pela remuneração do órgão de origem acrescida de 60 % (sessenta por 
cento) do cargo em comissão ou função gratificada da EBSERH.
Art. 19. Nas viagens a serviço da EBSERH, no país ou no exterior, de in-
teresse da Empresa, haverá a concessão de passagens e diárias de viagem, 
correspondentes ao cargo efetivo, ao cargo em comissão ou à função gratifi-
cada ocupada.
Art. 20 A periodicidade do pagamento de salários será mensal.
Art. 21 (REVOGADO)
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
173
CAPÍTULO VII
DOS BENEFÍCIOS
Art. 22. Benefício é a vantagem “in natura” ou pecuniária, paga direta-
mente ou indiretamente ao empregado, quando obedecidos os critérios esta-
belecidos para sua concessão no Plano de Benefícios aprovado para a EBSERH.
CAPÍTULO VIII
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
Art. 23. O desenvolvimento do empregado da EBSERH na carreira ocor-
rerá mediante progressões horizontal e vertical regulamentadas no Plano de 
Cargos, Carreiras e Salários, com base em critérios específicos, incluída a 
avaliação de desempenho.
Parágrafo único. A progressão não acarreta mudança de cargo.
Art. 24. Caberá à EBSERH, no âmbito de sua competência, instituir pro-
grama permanente de capacitação destinado à formação, qualificação e aper-
feiçoamento profissional, visando à preparação dos empregados para de-
sempenharem atribuições de maior complexidade e responsabilidade, para 
atendimento às finalidades da Empresa.
CAPÍTULO IX
DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 25. A duração normal da jornada de trabalho do empregado da EB-
SERH é de 8 (oito) horas diárias, observado o máximo de 40 (quarenta) horas 
semanais e respeitadas as exceções estabelecidas em lei.
Art. 26 O empregado da EBSERH com exercício nas filiais e outras unida-
des descentralizadas, terá jornadas de trabalho de 4 (quatro), 6 (seis) ou 8 
(oito) horas diárias, observado o máximo de 40 (quarenta) horas semanais e 
respeitadas as exceções estabelecidas em lei.
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Conhecimentos Básicos
174
§ 1º Em todas as situações que exigirem funcionamento contínuo do ser-
viço nas 24 (vinte e quatro) horas para garantir o atendimento ao público, 
será admitido o regime de 12 (doze) horas consecutivas de trabalho e 36 
(trinta e seis) horas de descanso (12x36) (doze por trinta e seis) para o turno 
da noite, respeitada a jornada de trabalho contratual dos empregados.
§ 2º Nas situações previstas no parágrafo anterior, será excepcionalmente 
admitido o regime de 12 (doze) horas diurna para a categoria de médicos.
Art. 27. O regime de trabalho dos empregados ou cedidos que ocuparem 
cargos de confiança ou função gratificada será de dedicação integral, com 
vista ao atendimento das necessidades da Empresa.
Art. 28 O horário de trabalho do empregado deverá estar afixado em qua-
dro específico, em cada posto de trabalho da EBSERH.
Art. 29. Todo empregado terá direito ao repouso semanal remunerado, 
em conformidade com as disposições legais e regulamentares vigentes.
CAPÍTULO X
DO REGISTRO E CONTROLE DE FREQUÊNCIA E DE PRESENÇA
Art. 30. O registro de frequência será eletrônico, em cumprimento à Por-
taria n. 1.510/2009 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego, e é obri-
gatório para todo o empregado da EBSERH, assim como para os servidores 
cedidos à Empresa.
Art. 31 As variações de horário no registro de frequência do empregado 
não excedentes de cinco minutos, observados o limite máximo de dez minu-
tos diários não serão descontados nem computados como jornada extraordi-
nária. (§1º, art. 58, CLT)
Parágrafo único. O acúmulo diário de atrasos no registro de frequência en-
sejará averiguação e providências disciplinares por parte da chefia imediata.
Art. 32. Os ocupantes de cargos em comissão ou funções gratificadas de-
verão registrar presença diária em instrumento específico para este fim.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
175
Parágrafo único. As ausências previstas de ocupantes de cargos em co-
missão ou função gratificada deverão ser devidamente notificadas pela chefia 
imediata à Coordenadoria de Administração de Pessoal da DGP ou à Chefia da 
Divisão de Gestão de Pessoas, nas filiais, para fins de registro e cobertura de 
eventuais intercorrências.
CAPÍTULO XI
DAS FÉRIAS
Art. 33. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de 
trabalho o empregado adquirirá direito a férias, de acordo com as disposições 
trabalhistas e regulamentares vigentes.
§1º As férias serão gozadas, obrigatoriamente, no decorrer dos 12 (doze) 
meses subsequentes à data de aquisição do direito, com a anuência da Che-
fia Imediata.
§ 2º Entre dois períodos de gozo de férias deverá haver um período míni-
mo de 30 (trinta) dias de trabalho.
§ 3º (REVOGADO)
§ 4º As férias dos cedidos observarão as regras do regime de origem.
CAPÍTULO XII
DAS LICENÇAS E AFASTAMENTOS
Art. 34. Licença é o afastamento de empregado do serviço ativo assegu-
rado por lei ou autorizado pela Empresa.
Art. 35 O empregado poderá ser licenciado nas seguintes modalidades:
I – licença médica ou odontológica;
II – licença por acidente de trabalho;
III – licença paternidade de 5 (cinco) dias, consecutivos, a contar da data 
do nascimento, ou adoção;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
176
IV – licença maternidade de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, a 
contar da data do nascimentoou adoção;
IV – licença maternidade de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, a con-
tar da data do nascimento ou adoção, prorrogada por mais 60 (sessenta) 
dias nos termos da Lein.11.770/2008 e atualizações. (Redação aprovada pela 
Resolução CA n. 125, de 26 de novembro de 2020).
V – licença gala de 8 (oito) dias consecutivos a contar da data do casa-
mento, ou da data do registro, em cartório, da União Estável;
VI – licença por morte de familiar de:
a) 8 (oito) dias consecutivos a contar da data do óbito de cônjuge ou com-
panheiro, pais, filhos, irmãos;
b) 3 (três) dias consecutivos, a contar da data do óbito de avós, netos, 
sogros, noras, ou pessoa devidamente inscrita como sua dependente
VII – licença sem remuneração para tratar de interesse particular concedi-
da, devidamente justificada e autorizada pela chefia imediata, aprovada pela 
DGP, no caso da Sede, e pelo Superintendente, para os empregados da Filiais, 
observados os 3 (três) anos de efetivo exercício na Empresa, pelo período 
máximo de 2 (dois) anos;
VII – licença sem remuneração para tratar de interesse particular pelo 
período de 2 (dois) anos, devidamente justificada e autorizada pela chefia 
imediata, e aprovada por meio de portaria da DGP, no caso da Sede, e pelo 
Superintendente, para os empregados das Filiais, observados os 3 (três) anos 
de efetivo exercício na Empresa, podendo ser prorrogada, uma única vez, por 
igual período, e interrompida, a qualquer tempo, a pedido do empregado ou 
no interesse da Administração. (Redação aprovada pela Resolução CA n. 125, 
de 26 de novembro de 2020).
Parágrafo único. Uma vez concedida a licença sem remuneração de que 
trata o Inciso VII, o empregado somente poderá solicitá-la novamente após 
transcorrido o prazo de efetivo exercício disposto no mesmo inciso. (Redação 
aprovada pela Resolução CA n. 125, de 26 de novembro de 2020).
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
177
VIII – licença para acompanhamento de familiar, filhos menores ou pais 
maiores de 60 (sessenta) anos, conforme normativa a ser aprovada pela Di-
retoria Executiva.
IX – licença para capacitação e estudos especializados, conforme norma-
tiva específica a ser aprovada pela Diretoria Executiva;
X – licença para exercício de mandato de cargo de direção em entida-
de Sindical representativa dos empregados da EBSERH; (art.543, parágrafo 
2º da CLT);
XI – licença para atividade política; (Lei n. 7.664/88, artigo 25);
XII – outras ausências permitidas por lei ou em razão de Acordo ou Con-
venção Coletiva.
Art. 36. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem per-
da da remuneração, por motivo de:
I – doação de sangue, por um dia em cada seis meses de trabalho;
II – alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias, consecutivos ou não;
III – depoimento em inquérito policial ou processo judicial;
IV – convocação para o Júri, funções da Justiça Eleitoral desde que ampa-
rada em lei, apresentação militar e outros serviços legalmente obrigatórios;
V – realização de provas de exame vestibular;
VI – participação em reuniões da Comissão de Negociação.
CAPÍTULO XIII
DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
Art. 37. É dever do empregado:
I – exercer com zelo e dedicação suas atribuições;
II – ser leal à Empresa;
III – tratar a todos com urbanidade;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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IV – cumprir as determinações dos superiores hierárquicos, exceto quando 
reconhecidamente ilegais ou que afetem o princípio da moralidade da Admi-
nistração Pública, delas podendo divergir mediante manifesto formal dirigido 
à chefia imediata;
V – agir com prudência, discernimento e sensatez;
VI – ressarcir despesas a que der causa, sem prévia autorização;
VII – desempenhar com diligência e economicidade os trabalhos que lhe 
forem atribuídos;
VIII – guardar sigilo sobre informações de caráter restrito, de que tenha 
conhecimento em razão do cargo que exerce na EBSERH;
IX – manter espírito de cooperação e solidariedade no grupo de trabalho 
a que pertence, guardando respeito mútuo e evitando comportamento capaz 
de conturbar o ambiente e prejudicar o bom andamento do serviço;
X – comunicar à chefia imediata quaisquer fatos ou informações que pos-
sam interessar aos serviços, bem como qualquer irregularidade de que ti-
ver ciência;
XI – desempenhar todas as suas atividades de forma a produzir a menor 
degradação ambiental e, sempre que possível, adotar postura proativa na 
defesa do meio ambiente, independentemente de cargo, atividade ou setor 
de trabalho;
XII – zelar pela boa conservação dos materiais e equipamentos que com-
põem o patrimônio da EBSERH;
XIII – ser imparcial em suas informações e decisões, evitando preferên-
cias pessoais;
XIV – apresentar-se adequadamente trajado ou fazer uso de uniforme es-
pecífico, de acordo com a área em que estiver lotado;
XV – portar crachá de identificação ostensivamente;
XVI – conhecer e acatar as normas legais e regulamentares da EBSERH;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
179
XVII – submeter-se aos exames médicos ocupacionais - admissional, pe-
riódico, para retorno ao trabalho e demissional - ou quando determinado 
pela EBSERH;
XVIII – manter seus registros funcionais atualizados;
XIX – cumprir o regime de trabalho que lhe for determinado;
XX – comunicar à área da gestão de pessoas quando do registro de sua 
candidatura a qualquer cargo eletivo;
XXI – manter conduta compatível com a moralidade administrativa dentro 
e fora da Empresa, de modo a não comprometer o nome da EBSERH e de 
seus empregados;
XXII – observar o estabelecido no Código de Ética da EBSERH;
XXIII – reembolsar valores recebidos indevidamente, quaisquer que te-
nham sido as causas;
XXIV – efetuar ressarcimento de valores pela utilização de equipamentos 
da Empresa, para uso pessoal, na forma regulada em norma específica;
XXV – comunicar ao chefe imediato, com antecedência, a impossibilidade 
de comparecer ao serviço;
XXVI – cientificar-se das obrigações e penalidades neste Regulamento, 
Normas Internas, Resoluções, Circulares, Ordens de Serviço, Avisos, Comu-
nicados e outras instruções expedidas pela Direção da Empresa;
XXVII – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;
XXVIII – compartilhar conhecimentos obtidos em cursos ou eventos pa-
trocinados pela Empresa;
XXIX – cumprir regras de uso de equipamentos, recursos, ferramentas, 
softwares e material, observando as políticas de segurança da informação e 
identidade visual da Empresa; e,
XXX – defender os interesses da Empresa.
Art. 38. Além dos estabelecidos no artigo 37, são deveres dos emprega-
dos designados para exercer Cargo em Comissão ou Função Gratificada:
I – zelar pela manutenção da disciplina e da ordem;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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II – zelar pelo fiel cumprimento das decisões emanadas pela Direção 
da EBSERH;
III – orientar seus subordinados na execução dos serviços;
IV – manter o grupo que dirige em ambiente de boas relações pessoais;
V – fazer cumprir, nos locais de trabalho, as Normas e Instruções da EBSERH;
VI – comunicar à área da gestão de pessoas qualquer irregularidade sobre 
a frequência de seus subordinados; e
VII – propor medidas que visem a melhor execução e racionalização 
dos serviços.
Art. 39. Ao empregado é proibido, além do previsto na legislação 
trabalhista:
I – ausentar-se em horário de expediente, bem como sair antecipadamen-
te sem autorização da chefia imediata;
II – permanecer nas instalações da Empresa antes ou após o término da 
jornada de trabalho, sem prévia determinação ou autorização;
III – permitir que pessoas estranhas à EBSERH, fora dos casos previstos 
em lei, desempenhe atribuição que seja de sua responsabilidade;
IV – promover reuniões particulares, dentro ou fora do expediente, no re-
cinto da Empresa, sem autorização;
V –valer-se de sua condição funcional para lograr, direta ou indiretamen-
te, qualquer proveito pessoal;
VI – receber favores, benefícios ou vantagens de quaisquer espécies, em 
razão de suas atribuições;
VII – exercer qualquer espécie de comércio nas dependências da Empresa;
VIII – trabalhar em outro local em horário coincidente com seu expediente 
na EBSERH;
IX – fazer parte, como sócio ou dirigente, de empresa que preste serviços 
e forneça bens para a EBSERH, ou que com ela transacione;
X – dedicar-se a assuntos particulares durante o horário de trabalho;
XI – adotar falsa identidade dentro ou fora das dependências da Empresa;
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Conhecimentos Básicos
181
XII – portar armas nos locais de trabalho, salvo se exercer função de vigi-
lância e estiver devidamente autorizado;
XIII – dirigir-se de maneira depreciativa, ofensiva ou agressiva ao corpo 
dirigente e funcional da EBSERH ou depreciar a imagem da Empresa;
XIV – retirar das dependências da EBSERH qualquer tipo de material, 
equipamento ou documento, sem a devida autorização;
XV – registrar a frequência de outro empregado ou contribuir para fraudes 
no seu registro ou apuração;
XVI – organizar ou participar de quaisquer atividades político-partidárias 
nas dependências da EBSERH;
XVII – fornecer informações a terceiros, bem como utilizar documentos e 
papéis oficiais da EBSERH, sem estar devidamente autorizado;
XVIII – receber presentes, salvo de autoridades estrangeiras nos casos 
protocolares em que houver reciprocidade, não sendo considerados presen-
tes, os brindes que não tenham valor comercial ou que forem distribuídos por 
entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação 
habitual ou por ocasião de eventos especiais, ou datas comemorativas, que 
não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais);
XIX – deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
XX – utilizar recursos materiais e humanos da EBSERH em serviço ou ati-
vidade particular;
XXI – afixar cartazes, comunicados, retratos ou avisos nas dependências 
da Empresa, sem que esteja previamente autorizado pela área competente;
XXII – utilizar o serviço de correio eletrônico da EBSERH para assuntos 
particulares;
XXIII – deixar de utilizar o crachá e o uniforme específico da EBSERH, de 
acordo com a área em que estiver lotado;
XXIV – utilizar indevidamente dinheiro da EBSERH, bem como deixar de 
apresentar, tempestivamente, prestação de contas;
XXV – exorbitar de sua autoridade ou função; e
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Conhecimentos Básicos
182
XXVI – deixar de acusar o recebimento de qualquer importância indevida-
mente creditada em sua remuneração.
CAPÍTULO XIV
DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Art. 40. A rescisão do contrato de trabalho verificar-se-á:
I – por término do prazo contratado;
II – por dispensa:
a) a pedido do empregado;
b) sem justa causa;
c) com justa causa;
§1º O empregado será comunicado de seu desligamento por meio de no-
tificação em observância à alínea “b”, § 6º do art. 477 da Consolidação das 
Leis do Trabalho;
§2º O ocupante de cargo em comissão e função gratificada será notificado 
de sua exoneração por meio da ciência em Portaria;
Art. 41. É assegurado o direito do retorno ao local de origem, ao empre-
gado transferido para outra localidade por interesse da EBSERH, que venha a 
ser dispensado, na forma regulada em norma específica, respeitado o prazo 
de até 24 (vinte e quatro) meses da transferência.
Art. 42 Por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, o empregado 
deverá restituir à Empresa documentos de identidade funcionais, uniformes, 
bens e numerários sob sua guarda e responsabilidade, e apresentar a Cartei-
ra de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
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Conhecimentos Básicos
183
CAPÍTULO XV
DO REQUERIMENTO DE DIREITOS PELO EMPREGADO
Art. 43. É assegurado ao empregado o direito de requerer, recorrer e re-
presentar, dentro das normas de subordinação, disciplina e urbanidade, junto 
à autoridade competente para decidir.
§1º A representação de que trata o artigo 37, inciso XXVII, será encami-
nhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela a qual 
é formulada, assegurando-se a ampla defesa.
§2º O empregado poderá ser afastado preventivamente de suas funções 
em situações que assim sejam recomendadas, verificadas estas no processo 
de apuração de responsabilidade.
Art. 44. O recurso, quando cabível, será dirigido à autoridade competente 
na matéria, imediatamente superior à que houver expedido o ato ou proferido 
a decisão, no prazo de até 10 (dez) dias corridos, contados do dia seguinte ao 
da ciência do empregado.
§1º O recurso objeto de matérias não disciplinares não terá efeito suspen-
sivo e a respectiva decisão retroagirá nos efeitos à data do ato impugnado, 
caso julgado procedente.
§2º O recurso terá efeito suspensivo, exclusivamente, no que se refere à 
aplicação de penalidades disciplinares, exceto em se tratando de rescisão do 
contrato de trabalho.
§2º O recurso terá efeito suspensivo, no que se refere à aplicação de pe-
nalidades, conforme disposto na Norma Operacional de Controle Disciplinar 
da Ebserh. (Redação aprovada pela Resolução CA n. 125, de 26 de novem-
bro de 2020).
§3º Da decisão proferida em recurso pelo Presidente, não caberá 
novo recurso.
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Conhecimentos Básicos
184
CAPÍTULO XVI
DA SUBSTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO 
OU FUNÇÃO GRATIFICADA
Art. 45. Substituição é a designação para o exercício transitório de Cargo 
em Comissão ou Função Gratificada, em virtude de ausências ou impedimen-
tos do titular, por empregado indicado previamente pelo titular e designado 
pela autoridade competente.
§1º Durante o período de substituição por impedimento, o empregado que 
assumir o cargo em comissão ou a função gratificada, deverá cumprir a jorna-
da de trabalho do titular, registrando a presença em folha específica.
§2º Nos casos de ausência, o substituto exercerá as atividades do titular 
sem direito à remuneração - as ausências são caracterizadas pela impossibilida-
de da ação do titular, decorrente de caso fortuito, incerto, casual ou acidental.
§3º Nos casos de impedimento, o substituto exercerá as atividades do ti-
tular do Cargo em Comissão ou Gratificada, sem prejuízo de suas obrigações 
correntes, e fará jus à gratificação correspondente ao cargo substituído na 
proporção dos dias de efetiva substituição, sendo vedada a percepção cumu-
lativa de vencimentos, gratificações ou vantagens - os impedimentos são ca-
racterizados pela impossibilidade legal, regulamentar ou contratual do titular 
do cargo em exercer suas atividades, e tem caráter temporário.
§4º Se o substituto já exercer Cargo em Comissão ou Função Gratificada, 
fará jus à gratificação de maior valor, sem prejuízo de suas obrigações correntes.
§5º A substituição perdurará durante todo o afastamento do substituído, sal-
vo no caso de nomeação ou designação de outro ocupante para o cargo ou fun-
ção objeto da substituição, ou, ainda, no caso de nova designação de substituto.
Art. 46. A comunicação de ausência de titular de Cargo em Comissão ou 
Função Gratificada para fins de substituição, deverá ser feita à área de gestão 
de pessoas, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data da ausência 
do titular.
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Conhecimentos Básicos
185
Art. 47 Compete à área de gestão de pessoas o controle de ausência ou 
impedimento de titular de Cargo em Comissão ou Função Gratificada, junto à 
chefia imediatamente superior.
CAPÍTULO XVII
DA TRANSFERÊNCIA E REMOÇÃO
Art. 48. Considera-se transferência a movimentação do empregado, pro-
fissional cedido à EBSERH ou contratado exclusivamente para o exercício de 
Cargo em Comissão, da sede para filial ou congênereGRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
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II – os que houverem sido condenados por crime falimentar, de sonegação 
fiscal, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de pecu-
lato, contra a economia popular, contra a fé pública, contra a propriedade ou 
que houverem sido condenados a pena criminal que vede, ainda que tempo-
rariamente, o acesso a cargos públicos;
III – os declarados inabilitados para cargos de administração em empre-
sas sujeitas a autorização, controle e fiscalização de órgãos e entidades da 
administração pública direta e indireta;
IV – os declarados falidos ou insolventes;
V – os que detiveram o controle ou participaram da administração de 
pessoa jurídica concordatária, falida ou insolvente, no período de cinco anos 
anteriores à data da eleição ou nomeação, salvo na condição de síndico, co-
missário ou administrador judicial;
VI – sócio, ascendente, descendente ou parente colateral ou afim, até o 
terceiro grau, de membro do Conselho de Administração, da Diretoria Execu-
tiva e do Conselho Fiscal;
VII – os que tiverem interesse conflitante com a sociedade.
§ 1º Aos integrantes dos órgãos de administração é vedado intervir em ope-
ração em que, direta ou indiretamente, sejam interessadas sociedades de que 
detenham o controle ou participação superior a cinco por cento do capital social.
§ 2º O impedimento referido no § 1º aplica-se, ainda, quando se tratar 
de empresa em que ocupem ou tenham ocupado, em período imediatamente 
anterior à investidura na EBSERH, cargo de gestão.
CAPÍTULO V
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Ad-
ministração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado 
da Educação, obedecendo a seguinte composição:
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Conhecimentos Básicos
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I – três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo 
que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências 
e impedimentos;
II – o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do 
Conselho, ainda que interinamente;
III – um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Or-
çamento e Gestão;
IV – dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
V – um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da 
Lei n. 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e
VI – um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das 
Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universi-
dade federal ou diretor de hospital universitário federal.
§ 1º O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração será 
de dois anos contados a partir da data de publicação do ato de nomeação, 
podendo ser reconduzidos por igual período.
§ 2º O representante dos empregados, de que trata o inciso V deste arti-
go, e seu respectivo suplente, serão escolhidos dentre os empregados ativos 
da EBSERH, pelo voto direto de seus pares, em eleição organizada pela em-
presa em conjunto com as entidades sindicais que os representem, na forma 
da Lei n. 12.353, de 2010, e sua regulamentação.
§ 3º O representante dos empregados não participará das discussões e 
deliberações sobre assuntos que envolvam relações sindicais, remuneração, 
benefícios e vantagens, inclusive assistenciais ou de previdência complemen-
tar, hipóteses em que fica configurado o conflito de interesse, sendo tais as-
suntos deliberados em reunião separada e exclusiva para tal fim.
§ 4º A investidura dos membros do Conselho de Administração far-se-á 
mediante assinatura em livro de termo de posse.
§ 5º Na hipótese de recondução, o prazo de nova gestão conta-se a partir 
da data do término do prazo de gestão anterior.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12353.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12353.htm
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§ 6º Findo o prazo de gestão, o membro do Conselho de Administração 
permanecerá no exercício da função até a investidura de substituto.
§ 7º No caso de vacância definitiva do cargo de Conselheiro, o substituto 
será nomeado pelos Conselheiros remanescentes e servirá até a designação 
do novo representante, exceto no caso do representante dos empregados.
§ 8º O suplente do representante dos empregados exercerá suas funções 
apenas no caso de vacância definitiva do seu titular.
§ 9º Salvo impedimento legal, os membros do Conselho de Administração 
farão jus a honorários mensais correspondentes a dez por cento da remunera-
ção média mensal dos Diretores da EBSERH, além do reembolso, obrigatório, 
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.
§ 10 Além dos casos de morte, renúncia, destituição e outros previstos em 
lei, considerar-se-á vaga a função de membro do Conselho de Administração 
que, sem causa formalmente justificada, não comparecer a duas reuniões 
consecutivas ou três alternadas, no intervalo de um ano, salvo caso de forca 
maior ou caso fortuito.
Art. 13. Compete ao Conselho de Administração:
I – fixar as orientações gerais das atividades da EBSERH;
II – examinar e aprovar, por proposta do Presidente da EBSERH, políticas 
gerais e programas de atuação a curto, médio e longo prazo, em harmonia 
com a política de educação, com a política de saúde e com a política econô-
mico-financeira do Governo Federal;
III – aprovar o regimento interno da EBSERH, que deverá conter, dentre 
outros aspectos, a estrutura básica da empresa e os níveis de alçada decisória 
da Diretoria e do Presidente, para fins de aprovação de operações;
IV – aprovar o orçamento e programa de investimentos e acompanhar a 
sua execução;
V – aprovar os contratos previstos no art. 6º da Lei n. 12.550, de 2011;
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12550.htm
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VI – apreciar os relatórios anuais de auditoria e as informações sobre os 
resultados da ação da EBSERH, bem como sobre os principais projetos por 
esta apoiados;
VII – autorizar a contratação de auditores independentes;
VIII – opinar e submeter à aprovação do Ministro de Estado da Fazenda, 
por intermédio do Ministro de Estado da Educação:
a) o relatório de administração e as demonstrações contábeis anuais da 
EBSERH;
b) a proposta de destinação de lucros ou resultados;
c) a proposta de criação de subsidiárias; e
d) a proposta de dissolução, cisão, fusão e incorporação que envolva a 
EBSERH.
IX – deliberar sobre alteração do capital e do estatuto social da EBSERH;
X – deliberar, mediante proposta da Diretoria Executiva, sobre:
a) o regulamento de licitação;
b) o regulamento de pessoal, incluindo o regime disciplinar e as normas 
sobre apuração de responsabilidade;
c) o quadro de pessoal, com a indicação do total de vagas autorizadas; e
d) o plano de salários, benefícios, vantagens e quaisquer outras parcelas 
que componham a retribuição de seus empregados;
XI – autorizar a aquisição, alienação e a oneração de bens imóveis e va-
lores mobiliários;
XII – autorizar a contratação de empréstimos no interesse da EBSERH;
XIII – designar e destituir o titular da auditoria interna, após aprovação da 
Controladoria Geral da União; e
XIV – dirimir questões em que não haja previsão estatutária, aplicando, 
subsidiariamente, a Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Art. 14. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, men-
salmente e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Presidente, 
a seu critério, ou por solicitação de, pelo menos, quatro de seus membros.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm
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Conhecimentos Básicos
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§ 1º O Conselho somente deliberará com a presença da maioria absoluta 
dos seus membros.
§ 2ºe vice-versa, desde que 
haja mudança obrigatória de domicílio.
Art. 49 Considera-se a remoção a movimentação do empregado, pro-
fissional cedido à EBSERH e contratado exclusivamente para o exercício de 
Cargo em Comissão, no âmbito da sede para filial ou congênere e vice-versa, 
que não caracterize necessidade de mudança de domicílio e não gere despe-
sas para a EBSERH.
Art. 50. A Transferência ou Remoção ocorrerá em decorrência de:
I – alteração regimental;
II – alteração no quadro de lotação;
III – mudança de unidade organizacional;
IV – desligamentos; e
V – cessões ou requisições.
Art. 51. A Transferência ou a Remoção, em caráter definitivo ou provisório, 
da sede para filial ou congênere e vice-versa, deverá ser formalizada conforme 
norma específica, e será autorizada quando atendidas as seguintes condições:
I – existência de vaga no local de destino;
II – preenchimento, pelo empregado, dos requisitos mínimos exigidos para 
o exercício de suas atividades na nova lotação;
III – prévia aprovação em exame médico ocupacional, quando necessário; 
e, destino.
IV – prévia autorização da chefia imediata do local de origem e do local de destino.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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CAPÍTULO XVIII
DA CESSÃO
Art. 52. Cessão é o ato discricionário do gestor, autorizado pela Diretoria 
de Gestão de Pessoas e Diretoria Executiva ao empregado da EBSERH, para o 
exercício de Cargo em Comissão ou para atender situações previstas em leis 
específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, sem alteração do quadro de lotação da 
unidade de origem.
Art. 52 Cessão é o ato discricionário do gestor, autorizado pela Diretoria 
de Gestão de Pessoas e Diretoria Executiva ao empregado efetivo da EBSERH, 
para o exercício de Cargo em Comissão ou para atender situações previstas 
em leis específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, sem alteração do quadro de lotação da unidade de origem. 
(Redação aprovada pela Resolução CA n. 125, de 26 de novembro de 2020).
Art. 53. Poderão ser cedidos para a EBSERH os servidores titulares de 
cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição con-
gênere que formalizarem contrato com a EBSERH, conforme prevê o art. 7º 
da Lei n. 12.550/2011.
§ 1º Poderá ser solicitada pela EBSERH, por ato discricionário do gestor, 
autorizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas a juízo da Diretoria Executiva, 
a cessão de servidores de órgão ou entidade da Administração Pública direta, 
indireta, autárquica ou fundacional de âmbito federal, estadual ou municipal 
e dos Poderes Legislativo e Judiciário, ou empregados públicos de empresas 
estatais, para o exercício de cargos em comissão e funções gratificadas.
§ 2º O servidor cedido para a EBSERH poderá optar pelo Plano de Benefí-
cios da Empresa ou de seu órgão de origem.
§ 3º O empregado ou servidor público cedido à EBSERH, quando desligado 
da Empresa, deverá retornar ao órgão de origem, no prazo máximo de 15 
(quinze) dias.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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CAPÍTULO XIX
DAS PENALIDADES
Art. 54. O descumprimento e a inobservância da legislação de caráter 
geral ou especial, deste Regulamento, bem como dos demais normativos da 
EBSERH, sujeitam o empregado à sanção disciplinar.
Parágrafo único. A aplicação de penalidade disciplinar será precedida de 
procedimento apuratório conforme estabelecido em norma específica.
Art. 55. Segundo a gravidade da falta cometida, havendo ou não rein-
cidência, os empregados estarão sujeitos às penalidades a seguir descritas, 
observados os princípios da ampla defesa e do contraditório, na forma da lei.
I – advertência por escrito;
II – suspensão por até 30 (trinta) dias; e
III – rescisão contratual por justa causa.
§1º Os dias de suspensão serão descontados da remuneração do empre-
gado e computados para efeito de férias e progressão funcional, sendo vedada 
a sua compensação com direitos funcionais ou a sua conversão em pecúnia.
§2º A ausência do empregado em dia de feriados ou no dia que o antecede 
ou subsequente, em que estiver designado para trabalhar, sem a comunica-
ção prévia à chefia imediata para consequente substituição, será passível de 
sanção disciplinar, com suspensão de 1 (um) dia.
§ 3º A penalidade prevista no parágrafo anterior será aplicada também ao 
empregado que faltar injustificadamente 3 (três) dias de forma consecutiva 
ou intercalada no mesmo mês.
Art. 56. No exercício regular de suas funções, o empregado é responsável 
pelos danos que causar à Empresa ou a terceiros, ficando resguardado, na 
última hipótese, o direito regressivo da EBSERH.
Parágrafo único. A responsabilidade prevista neste item abrange os atos e 
omissões resultantes de dolo ou culpa.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Art. 57. Pelo exercício irregular de suas atribuições, os empregados per-
tencentes ao Quadro de Pessoal da EBSERH e ocupantes de Cargo em Comis-
são ou Função Gratificada, estarão ainda sujeitos às sanções cíveis, criminais 
e administrativas.
Art. 58 São competentes para aplicar as punições previstas no artigo 55 
deste Regulamento:
I – o Presidente, quanto aos incisos I, II, e III;
II – o Diretor ou Superintendente, em sua área de competência, quanto 
aos incisos I e II; e,
III – ao Coordenador, ao Gerente e Chefes de Serviço, Chefe de Seção, 
Chefe de Divisão, Chefe de Setor e Chefe de Unidade, em suas áreas de com-
petência, quanto ao inciso I.
Art. 59. As penalidades serão formalmente aplicadas por ato específico, 
devendo o empregado, em todos os casos, dar o “ciente” no original, ficando 
com uma cópia do documento.
§1º Caso o empregado se recuse a apor o “ciente”, este fato deverá ser re-
gistrado no original do documento, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.
§2º As penalidades aplicadas ao empregado deverão ser registradas na 
sua ficha funcional.
§3º Caso o empregado esteja em afastamento legal, a penalidade será 
aplicada no dia do seu retorno ao trabalho.
Art. 60. A gestão dos cedidos à EBSERH, quanto a direitos, deveres, proi-
bições e penalidades, ficará sujeita ao tratamento disciplinar da Empresa.
CAPÍTULO XX
DA RESPONSABILIDADE
Art. 61. Pelo exercício irregular de suas atribuições, o empregado respon-
derá civil, penal e administrativamente.
§1º A responsabilidade civil decorrerá de procedimento doloso ou de procedi-
mento culposo, de que resulte dano ou prejuízo para a EBSERH ou para terceiros.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
189
§2º A responsabilidade penal decorrerá de crime previsto na lei penal, 
praticado pelo empregado no exercício ou em decorrência do cargo ou função.
§3º A responsabilidade administrativa decorrerá de atos praticados pelo 
empregado, por ação ou omissão, dolosa ou culposa, no exercício de cargo 
ou função, ou fora dele.
Art. 62. Apurada a responsabilidade do empregado, deverá ser providen-
ciado, quando for o caso, o ressarcimento do prejuízo.
§1º O prejuízo ou dano ocasionado à EBSERH ou a terceiros, por dolo ou 
culpa do empregado, será composto em 48 horas, a partir de sua exigibilidade.
§2º Não ocorrendo a composição do prejuízo ou dano, intentar-se-á, para 
o efetivo ressarcimento, a competente ação judicial, precedida, se for o caso, 
de medidas cautelares, assecuratórias, administrativas ou de outros meios 
admitidos em direito.
§3º Inclui-se nas medidas administrativas previstas no item anterior o 
desconto compulsório em folha de pagamento.
§4º O ressarcimento do prejuízo não eximirá o empregado da penalidade 
disciplinar cabível.
Art. 63. Tratando-se de crime, deverá ser providenciada a instauração do 
respectivo inquérito policial.
Art. 64 Independem as cominações civis, penais e administrativas.CAPÍTULO XXI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 65. As disposições contidas neste Regulamento serão disciplinadas, quan-
do necessário, através de normas específicas baixadas pela Diretoria Executiva.
Art. 66 São assegurados à EBSERH os direitos de autoria referentes aos 
programas de computador, assim como artes, projetos e demais criações e 
informações elaboradas por empregado em razão do cargo ou função, desen-
volvidos durante a vigência do contrato de trabalho mantido com a Empresa.
Art. 67. Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
190
Regulamento.
Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se 
o vencimento que incidir em dia em que não haja expediente para o primeiro 
dia útil subsequente.
Art. 68. A Sede e as Filiais contarão com programa de estágio regulamen-
tado em norma específica, de acordo com a legislação vigente.
Art. 69 Os casos omissos serão dirimidos pela Diretoria de Gestão de
Pessoas.
Art. 70. Este Regulamento de Pessoal entra em vigor a partir de sua apro-
vação pelo Conselho de Administração da EBSERH.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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NORMA OPERACIONAL DE CONTROLE DISCIPLINAR
Dispõe sobre o procedimento apuratório para aplicação da penalidade disciplinar, 
no âmbito da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBSERH.
A Coordenadoria da Corregedoria-Geral da Ebserh no uso das atribuições 
que lhe confere o art. 33 do Regimento Interno da Administração Central da 
Ebserh, RESOLVE: Divulgar Norma Operacional que dispõe sobre o procedi-
mento para investigação de irregularidade e aplicação de penalidade discipli-
nar, no âmbito da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ebserh.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
OBJETIVO 3
Art. 1º Esta Norma Operacional tem como objetivo estabelecer os proce-
dimentos relativos à apuração de possível irregularidade no âmbito da Empre-
sa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, tratando da análise e investi-
gação de fato irregular e eventual imputação de responsabilidade disciplinar 
aplicada a agentes públicos.
Seção II
ESCOPO DE APLICAÇÃO
Art. 2º Esta norma é aplicável no âmbito da Ebserh para:
I – empregados públicos celetistas contratados pela Ebserh na forma do 
art. 10 e 12 da Lei n. 12.550/2011, inclusive os que se encontrarem cedidos 
a outros órgãos;
II – agentes públicos cedidos ou em exercício na Ebserh;
III – membros do corpo diretivo; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
192
IV – residentes e estudantes.
Parágrafo único. A Ebserh, na aplicação da presente Norma Operacional, 
obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, 
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Seção III
DEFINIÇÕES
Art. 3º Para os efeitos desta Norma, são estabelecidas as seguintes definições:
I – ampla defesa e contraditório – direito de participação do acusado no escla-
recimento dos fatos investigados, por meio de produção de provas, acesso à do-
cumentação juntada aos autos e apresentação de argumentos de defesa e prova;
II – antecedentes funcionais – são circunstâncias examinadas a partir dos 
dados registrados nos assentamentos do empregado público, seja positiva ou 
negativamente. São exemplos de bons antecedentes funcionais: os agradeci-
mentos e elogios registrados nos assentamentos do empregado ou qualquer 
outro documento que demonstre sua dedicação e comprometimento com o 
trabalho. São exemplos de maus antecedentes funcionais: Termos de Ajusta-
mento de Conduta descumpridos ou qualquer outro documento que demons-
tre a falta de compromisso com o trabalho;
III – ato omissivo – não realização de um comportamento exigido, que o 
agente tenha o dever funcional de praticar no exercício de suas atribuições 
ou, não tendo o dever de praticar, deixa de promover-lhe a comunicação 
quando identifica o fato omissivo;
IV – ato comissivo – aquele que se realiza mediante ação ou que se per-
petua com o resultado da omissão;
V – autoridade instauradora – autoridade com competência para instaurar 
o procedimento disciplinar;
VI – autoridade julgadora – autoridade com competência para julgar o 
procedimento disciplinar;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
193
VII – circunstâncias agravantes – são situações relacionadas à conduta e 
que podem atuar contra a defesa, majorando a penalidade a ser aplicada. São 
exemplos de aplicação: o registro de penalidade vigente no assentamento 
funcional; comprovado treinamento na área técnica relacionada à infração; 
elevada experiência e tempo de serviço na área; o fato de o agente exercer 
função gratificada ou ocupar cargo em comissão; ter o agente cometido a ir-
regularidade com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício 
ou profissão; ter o agente cometido a irregularidade em desfavor de criança, 
maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida, em ocasião de in-
cêndio, inundação ou qualquer calamidade pública; atuar em condições de in-
fraestrutura física e operacional de sua unidade que favoreçam o desempenho 
de suas atividades; ter cometido o ato por motivo irrelevante;
VIII – circunstâncias atenuantes – são situações relacionadas à conduta 
e que podem atuar a favor da defesa, diminuindo a penalidade a ser aplica-
da. São exemplos de aplicação: o agente ter procurado, por sua espontânea 
vontade e com eficiência, logo após a infração, evitar ou minorar as conse-
quências desta, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; comprovada 
falta de treinamento ou capacitação do empregado na área técnica relacio-
nada ao ato irregular; problemas de ordem pessoal devidamente justificados 
e que possam comprometer a rotina/desempenho do empregado; precárias 
condições de infraestrutura física e operacional da Administração que sejam 
capazes de dificultar o desempenho do empregado; os obstáculos, as reais 
dificuldades do gestor na previsibilidade do resultado ou dano; a confissão 
espontânea; ter cometido o ato sob domínio de violenta emoção;
IX – citação – comunicação formal ao empregado para ciência, a partir da 
qual o agente se torna acusado no PAS;
X – comissão apuradora – comissão designada pela autoridade instaura-
dora e responsável pela condução do procedimento administrativo durante o 
período de vigência da portaria;
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Conhecimentos Básicos
194
XI – comissário – empregado ou servidor público designado pela autori-
dade instauradora para conduzir a Investigação Preliminar durante o período 
de vigência da portaria;
XII – e-Cor – Sistema de Procedimentos de Corregedoria da Ebserh;
XIII – e-Pad – Sistema desenvolvido pela Controladoria-Geral da União, 
de preenchimento obrigatório, de acordo com a Portaria CGU n. 2.463/2020, 
que organiza as informações dos procedimentos administrativos correcionais 
e gera peças necessárias para a condução dos procedimentos disciplinares.
XIV – fato irregular – ilícito administrativo ou qualquer ação ou omissão 
lesiva ao interesse público;
XV – Hospital Universitário Federal (HUF) – Hospital Universitário Federal 
filiado à Rede Ebserh;
XVI – infração leve – quaisquer das infrações disciplinares listadas no art. 
112 desta norma, referenciados no Regulamento de Pessoal da Ebserh;
XVII – infração média – quaisquer das infrações disciplinares listadas no 
art. 113 desta norma, referenciados no Regulamento de Pessoal da Ebserh;
XVIII – infração grave – quaisquer das infrações disciplinares listadas no 
art. 114 desta norma, referenciados no Regulamento de Pessoal da Ebserh e 
na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
XIX – Investigação Preliminar (IP) - constitui procedimento administrativo 
de caráter preparatório,informal e de acesso restrito, que objetiva a coleta de 
elementos de informação para a análise acerca da existência dos elementos 
de autoria e materialidade relevantes para a instauração de processo admi-
nistrativo sancionador;
XX – instauração – ato formal de constituição de Investigação Preliminar 
ou de Processo Administrativo Sancionador;
XXI – instrução – fase do Processo Administrativo Sancionador na qual a 
Comissão Apuradora ou o Comissário disponibiliza as provas instrutórias do 
processo, para exercício da ampla defesa e do contraditório, e complementa 
com as diligências que entender pertinentes;
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Conhecimentos Básicos
195
XXII – matriz de responsabilização – método de estruturação da apuração 
feita em caráter inicial, que permite a sistematização das informações cole-
tadas durante a fase de admissibilidade e tem por base os seguintes elemen-
tos: fato/conduta, agente, elementos de informação, elementos faltantes e 
possível tipificação;
XXIII – notificação – comunicação emitida ao agente público com o obje-
tivo de cientificá- lo sobre quaisquer atos processuais;
XXIV – Processo Administrativo Sancionador (PAS) – procedimento puniti-
vo com contraditório, instaurado em desfavor de empregado público, que se 
destina a elucidar irregularidades na Ebserh, das quais possa resultar aplica-
ção de penalidade disciplinar;
XXV – reincidência - é verificada quando o empregado, com penalidade 
vigente no registro funcional, reitera na prática de infração disciplinar;
XXVI – residente – profissional que, após concluir a graduação, cursa re-
sidência em hospital universitário federal filiado à Ebserh;
XXVII – tipificação – é o enquadramento da conduta do agente aos precei-
tos legais, administrativos e regulamentares vigentes à época do fato e/ou da 
prática do ato sob apuração;
XXVIII – Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – procedimento admi-
nistrativo voltado à resolução consensual de conflitos, por meio da assinatura 
de um instrumento, no qual o empregado público interessado se compromete 
a ajustar sua conduta em observância aos deveres e proibições previstas na 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, no Regulamento de Pessoal da Eb-
serh e no Código de Ética e Conduta da Ebserh.
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Conhecimentos Básicos
196
Seção IV
APURAÇÃO DE FATO IRREGULAR
Art. 4º A Investigação Preliminar – IP deverá ser instaurada quando a 
apuração demandar previamente a coleta de elementos de informação para 
análise acerca da existência dos elementos de autoria e materialidade rele-
vantes para a instauração do Processo Administrativo Sancionador – PAS.
Art. 5º A IP é o único procedimento cabível para apuração da conduta de:
I – agentes públicos originariamente vinculados às Universidades Federais 
que estejam cedidos ou em exercício na Ebserh;
II – residentes e estudantes;
III – ex-agentes públicos que tenham praticado irregularidade durante o 
exercício da função ou cargo público.
Art. 6º O processamento do fato irregular, nos casos em que seja possível 
identificar na notícia de irregularidade todos os elementos da matriz de res-
ponsabilização, poderá ser realizado diretamente por meio de PAS.
Parágrafo único. A IP não poderá ser dispensada nos casos listados no art. 
5º desta norma.
CAPÍTULO III
PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO
Seção I
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR - IP
Art. 28. A IP constitui procedimento administrativo de caráter preparatório, 
informal e de acesso restrito, que objetiva a coleta de elementos de informação 
para a análise acerca da existência dos elementos de autoria e materialidade 
relevantes para a instauração de processo administrativo sancionador.
Parágrafo único. Da IP não poderá resultar aplicação de sanção, sendo 
dispensável a observância aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
197
Art. 29. Será assegurada à IP o sigilo necessário para o esclarecimento 
do fato. Parágrafo único. Poderá ser concedido acesso ao processo, mediante 
requerimento do agente público mencionado na denúncia ou de seu defensor 
legalmente constituído, desde que não prejudique o andamento das investi-
gações.
Art. 30. A IP será instaurada de ofício ou com base em notícia de irregu-
laridade recebida.
§1º A instauração da IP será feita por meio de portaria, publicada em Bo-
letim de serviço, designando, no mínimo, um comissário.
§2º A IP deverá ser concluída no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da 
data da publicação da portaria de instauração, podendo haver prorrogação 
por igual período, mediante justificativa do comissário, a ser avaliada pela 
autoridade instauradora.
§3º A designação do agente público para atuar como comissário de IP é 
encargo obrigatório e irrecusável, que independe de prévia autorização da 
chefia imediata. 
§4º A omissão ou cumprimento indevido do encargo sujeitará o comissá-
rio à apuração de responsabilidade.
Art. 31. O Comissário será responsável pela instrução do procedimento, 
mediante a coleta de provas ou informações, por qualquer meio de diligência 
lícito, com o objetivo de reunir elementos de informação para a análise acerca 
de autoria e materialidade, visando ao preenchimento da matriz de respon-
sabilização.
Art. 32. Após o encerramento da instrução, o comissário deverá produzir 
o Relatório Conclusivo, o qual deverá conter, obrigatoriamente, o histórico do 
processo, a descrição dos atos de instrução, a análise dos elementos da ma-
triz de responsabilização e a sugestão final de:
I – arquivamento da IP, se não houver indícios de autoria e/ou de mate-
rialidade da infração;
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Conhecimentos Básicos
198
II – instauração de PAS, se houver indícios de autoria e de materialidade 
da infração;
III – celebração de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC.
Art. 33. A autoridade instauradora avaliará a IP em até 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. A autoridade instauradora poderá, motivadamente, re-
conduzir a IP, mediante portaria publicada em boletim de serviço, caso as 
diligências realizadas pelo Comissário forem insuficientes para a análise de 
admissibilidade.
Art. 34. A identificação de indícios de autoria de agentes públicos vin-
culados às Universidades Federais que estejam cedidos ou em exercício na 
Ebserh, determina obrigatoriamente o encaminhamento da IP ao órgão de 
origem do referido agente.
Art. 35. Nos casos em que houver identificação de irregularidades prati-
cadas por residentes, a IP deverá ser encaminhada à respectiva Comissão de 
Residência Médica ou Comissão de Residência Multiprofissional.
Parágrafo único. Nos casos em que houver identificação de irregularidades 
praticadas por estudantes, a IP deverá ser encaminhada à respectiva institui-
ção com a qual possuir vínculo.
Art. 36. Se verificados indícios de ilícitos criminais, civis ou referente às 
normas de conselhos profissionais, independentemente de repercussões dis-
ciplinares, o resultado da apuração deverá ser encaminhado para o respectivo 
órgão competente.
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Conhecimentos Básicos
199
CAPÍTULO IV
PROCEDIMENTO ESPECIAL
Seção I
TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – TAC
Art. 37. O TAC consiste em procedimento administrativo voltado à resolu-
ção consensual de conflitos relativos à infração disciplinar de natureza leve e 
punível com advertência, devendo ser proposto quando o investigado:
I – não tenha registro vigente de penalidade disciplinar em seus assenta-
mentos funcionais;
II – não tenha firmado TAC nos últimos dois anos, contados desde a pu-
blicação do instrumento; e
III – tenha ressarcido, ou se comprometido a ressarcir, eventual dano cau-
sado à Administração Pública.
Parágrafo único. O eventual ressarcimento ou compromisso de ressar-
cimento de dano causado à AdministraçãoPública deve ser comunicado à 
Divisão de Gestão de Pessoas (DivGP), no HUF, ou à Diretoria de Gestão de 
Pessoas (DGP), na Administração Central.
Art. 38. Por meio do TAC o agente público interessado se compromete a 
ajustar sua conduta e a observar os deveres e proibições previstos na legis-
lação vigente.
Art. 39. A celebração do TAC será realizada pela autoridade competente 
para instauração do respectivo procedimento acusatório.
Parágrafo único. O empregado público poderá ser acompanhado de procu-
rador devidamente constituído durante a celebração do TAC.
Art. 40. A proposta de TAC poderá:
I – ser oferecida de ofício pela autoridade competente para instauração do res-
pectivo procedimento acusatório até o momento anterior ao julgamento do PAS;
II – ser sugerida pelo comissário responsável pela condução da IP ou do 
PAS; ou III - ser apresentada pelo agente público interessado.
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Conhecimentos Básicos
200
§ 1º Em procedimentos disciplinares em curso, o pedido de TAC poderá 
ser feito pelo interessado à autoridade instauradora em até 10 dias após o 
recebimento da citação.
§ 2º O pedido de celebração de TAC apresentado pelo comissário respon-
sável ou pelo interessado poderá ser, motivadamente, indeferido pela auto-
ridade competente se não preenchidos os requisitos constantes do art. 37 
desta norma.
§ 3º Quando oferecido de ofício, a autoridade competente concederá o 
prazo de 10 (dez) dias para manifestação do agente público interessado, in-
terpretando-se o seu silêncio como recusa.
Art. 41. O TAC deverá conter:
I – a qualificação do agente público envolvido;
II – os fundamentos de fato e de direito para sua celebração;
III – a descrição das obrigações assumidas;
IV – o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; e V - a forma 
de fiscalização das obrigações assumidas.
§1º As obrigações estabelecidas pela Administração devem ser proporcio-
nais e adequadas à conduta praticada, visando mitigar a ocorrência de nova 
infração e compensar eventual dano.
§2º As obrigações estabelecidas no TAC poderão compreender, dentre outras:
I – reparação do dano causado;
II – retratação do interessado;
III – participação em cursos visando à correta compreensão dos seus de-
veres e proibições ou à melhoria da qualidade do serviço desempenhado;
IV – acordo relativo ao cumprimento de horário de trabalho e compensa-
ção de horas não trabalhadas;
V – cumprimento de metas de desempenho;
VI – sujeição a controles específicos relativos à conduta irregular praticada.
§3º O prazo de cumprimento do TAC não poderá ser superior a 2 (dois) anos.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
201
§4º A inobservância das obrigações estabelecidas no TAC caracteriza o 
descumprimento do dever de lealdade à empresa.
Art. 42. Após a celebração do TAC, será publicado extrato em Boletim de 
serviço da Administração Central ou do HUF, contendo o número do processo 
e a descrição genérica do fato.
§1º A celebração do TAC será comunicada à chefia imediata do agente pú-
blico, com o envio de cópia do Termo, para acompanhamento do seu efetivo 
cumprimento.
§2º O TAC será de acesso restrito até o seu efetivo cumprimento ou até a 
conclusão do processo punitivo decorrente de seu descumprimento.
Art. 43. O TAC será registrado no assentamento funcional do agente público.
§1º Declarado o cumprimento das condições do TAC pela chefia imediata 
do agente público, não será instaurado procedimento disciplinar pelos mes-
mos fatos objeto do ajuste.
§2º No caso de descumprimento do TAC, a chefia imediata informará ime-
diatamente à autoridade competente para instauração ou continuidade do 
respectivo processo punitivo, não cabendo recurso desta decisão.
CAPÍTULO V
PROCESSO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR (PAS)
Art. 44. A autoridade competente deverá instaurar o PAS se verificada a 
existência de todos os elementos da matriz de responsabilização, nas seguin-
tes hipóteses:
I – infração disciplinar não sujeita a arquivamento ou instauração de IP, 
nos termos do art. 19 desta norma;
II – recusa ou descumprimento de TAC, nos termos do art. 43, §2º, desta 
norma;
III – após apreciação de Relatório Conclusivo de IP.
Art. 45. O PAS compreende as seguintes fases:
I – instauração;
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Conhecimentos Básicos
202
II – instalação;
III – citação;
IV – defesa escrita;
V – instrução;
VI – razões finais;
VII – relatório conclusivo;
VIII – análise jurídica;
IX – julgamento;
X – recurso; e
XI – julgamento recursal.
Parágrafo único. As fases descritas nos incisos V, VI e VIII deste artigo po-
derão ser dispensadas de acordo com os critérios estabelecidos nesta norma.
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Conhecimentos Básicos
203
REGULAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA 
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES - 
EBSERH
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este regulamento tem por objetivo definir e disciplinar os pro-
cedimentos de contratação de bens, serviços e obras, de alienação de bens 
e de formalização de convênios no âmbito da Ebserh, nos termos da Lei n. 
13.303/2016 e do Decreto n. 8.945/2016.
Art. 2º As contratações serão precedidas de licitação, ressalvados os ca-
sos previstos neste regulamento, e destinam-se a assegurar a seleção da 
proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, 
e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento.
Art. 3º Nos procedimentos de contratação devem ser observados os prin-
cípios da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da igualdade, da pu-
blicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do 
desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convo-
catório, da obtenção de competitividade, do julgamento objetivo e do forma-
lismo moderado.
Art. 4º As seguintes diretrizes devem ser observadas nas contratações 
conduzidas pela Ebserh:
I – padronização dos objetos de contratação, dos instrumentos convo-
catórios, das minutas de contratos e dos demais artefatos que compõem o 
processo de contratação;
II – busca da maior vantagem competitiva, considerando custos e benefí-
cios diretos e indiretos de natureza econômica, social e ambiental, inclusive 
os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de 
depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
204
III – parcelamento do objeto, visando a ampliar a participação de licitan-
tes, sem perda de economia de escala, e desde que não atinja valores infe-
riores aos limites estabelecidos no art. 79, incisos I e II;
IV – adoção preferencial da modalidade de licitação denominada Pregão, 
na forma eletrônica, em portais de compras de acesso público na internet;
V – utilização de tecnologia e de recursos eletrônicos nos processos e pro-
cedimentos de contratação, especialmente nas seleções de fornecedores com 
etapas de lances;
VI – observância de políticas de compras sustentáveis, de relacionamento 
com fornecedores, de integridade, de transação com partes relacionadas, de 
proteção de dados pessoais e outras políticas aprovadas no âmbito da Ebserh, 
que guardem pertinência com o objeto da contratação.
Parágrafo único. É vedada a realização de licitações no formato presen-
cial, com exceção daquelas autorizadas previamente pela Diretoria Executiva, 
sendo facultada a adequação da etapa externa dos procedimentos de seleção 
de fornecedor aos sistemas informatizados de compras disponíveis, tais como 
dispensa eletrônica, pregão eletrônico, RDC eletrônico, dentre outros, sem 
que haja afronta às disposições deste regulamento, de forma a garantir o uso 
dos recursos eletrônicos.
Art. 5º As contratações devem observar, no que couber para cada tipo de 
objeto, as normas relativasà:
I – disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados;
II – mitigação dos danos ambientais por meio de medidas condicionantes 
e de compensação ambiental, que serão definidas no procedimento de licen-
ciamento ambiental;
III – utilização de produtos, equipamentos e serviços que, comprovada-
mente, reduzam o consumo de energia e de recursos naturais;
IV – avaliação de impactos de vizinhança, observada a legislação urbanística;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
205
V – proteção do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial, 
inclusive por meio da avaliação do impacto direto ou indireto causado por in-
vestimentos realizados pela Ebserh;
VI – acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
VII – vigilância sanitária, proteção radiológica e demais normas técnicas 
relacionadas à garantia de qualidade e de disponibilidade sobre infraestrutu-
ra, equipamentos e suprimentos.
Parágrafo único. A contratação da qual decorra impacto negativo sobre bens 
do patrimônio cultural, histórico, arqueológico e imaterial tombados dependerá 
de prévia autorização da esfera de governo encarregada da proteção do res-
pectivo patrimônio, devendo o impacto ser compensado por meio de medidas 
determinadas pela Diretoria Executiva, na forma da legislação aplicável.
TÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS DE CONTRATAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 6º As contratações de que trata este regulamento serão realizadas 
observando-se as seguintes fases:
I – Formalização da Demanda;
II – Planejamento da Contratação;
III – Seleção de Fornecedor;
IV – Gestão do Contrato.
§ 1º O nível de detalhamento da instrução processual e das informações 
necessárias para instruir cada fase da contratação deverá considerar a análise 
de riscos do objeto a ser contratado.
§ 2º No caso de utilização da modalidade Pregão, as disposições da Lei 
n. 14.133/2021 acerca dos procedimentos para operação da sessão pública 
apenas serão aplicadas a partir de sua abertura até a etapa de homologação.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
206
Art. 7º O valor estimado do procedimento licitatório será sigiloso, sem 
prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais in-
formações necessárias para a elaboração das propostas, facultando-se sua 
publicidade, mediante justificativa.
§ 1º Para fins do disposto no caput, o valor estimado para a contratação 
será tornado público apenas após o encerramento da etapa de julgamento 
das propostas.
§ 2º Nas hipóteses em que forem adotados os critérios de julgamento por 
maior desconto ou por melhor técnica, a estimativa de preços deverá constar 
do instrumento convocatório.
Art. 8º Os contratos admitirão os seguintes regimes de execução:
I – Contratação por Preço Unitário, nos casos em que não for possível de-
finir previamente as quantidades dos serviços a serem posteriormente exe-
cutados;
II – Contratação por Preço Global, quando for possível definir previamen-
te, com boa margem de precisão, as quantidades dos serviços a serem pos-
teriormente executados;
III – Contratação por Tarefa, em contratações de profissionais autônomos 
ou de pequenas empresas para realização de serviços técnicos comuns e de 
curta duração;
IV – Contratação por Empreitada Integral, nos casos em que o contratante 
necessite receber o objeto, normalmente de alta complexidade, em condição 
de operação imediata;
V – Contratação Semi-integrada, em caso de obra ou serviço de engenha-
ria cuja execução possa ser realizada com diferentes metodologias ou tecno-
logias, quando for possível definir previamente no Projeto Básico as quanti-
dades dos serviços a serem posteriormente executados na fase contratual;
VI – Contratação Integrada, em caso de obra ou serviço de engenharia de 
natureza predominantemente intelectual e de inovação tecnológica do objeto 
licitado ou puder ser executado com diferentes metodologias ou tecnologias 
de domínio restrito no mercado.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
207
Art. 9º Nas contratações Semi-integradas e Integradas, o instrumento 
convocatório deverá conter Matriz de Riscos, que conterá, no mínimo, as se-
guintes informações:
I – listagem de possíveis eventos supervenientes à assinatura do contra-
to, impactantes no equilíbrio econômico-financeiro da avença, e previsão de 
eventual necessidade de prolação de termo aditivo quando de sua ocorrência;
II – estabelecimento preciso das frações do objeto em que haverá liberdade 
das contratadas para inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em 
obrigações de resultado, em termos de modificação das soluções previamente 
delineadas no Anteprojeto de Engenharia ou no Projeto Básico da licitação;
III – estabelecimento preciso das frações do objeto em que não haverá 
liberdade das contratadas para inovar em soluções metodológicas ou tecnoló-
gicas, em obrigações de meio, devendo haver obrigação de identidade entre 
a execução e a solução pré-definida no Anteprojeto de Engenharia ou no Pro-
jeto Básico da licitação.
§ 1º Os riscos decorrentes de fatos supervenientes à contratação associa-
dos à escolha da solução pela contratante deverão ser alocados como de sua 
responsabilidade na Matriz de Riscos.
§ 2º A ferramenta da Matriz de Riscos poderá ser estendida aos demais 
regimes de execução e abranger outros objetos além de obras e serviços de 
engenharia, quando compatível e no que couber.
Art. 10. Na contratação de obras e serviços poderá ser estabelecida re-
muneração variável, vinculada ao desempenho do contratado, como base em 
metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazos 
de entrega definidos pela Ebserh no instrumento convocatório ou no contrato.
Parágrafo único. A remuneração variável está condicionada à demonstra-
ção de eficiência e vantajosidade e respeitará o limite orçamentário fixado 
pela Ebserh para a respectiva contratação, contemplando:
I – parâmetros escolhidos para aferir o desempenho do contratado;
II – faixas de remuneração.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
208
Art. 11. Poderá ser celebrado mais de um contrato para executar serviço 
de mesma natureza, quando o objeto da contratação puder ser executado de 
forma concorrente e simultânea por mais de um contratado, desde que:
I – haja justificativa expressa;
II – não implique perda de economia de escala;
III – seja mantido controle individualizado da execução do objeto contra-
tual relativamente a cada um dos contratados;
IV – o edital estabeleça os parâmetros objetivos para a alocação das ati-
vidades a serem executadas por cada contratado.
CAPÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DA DEMANDA
Art. 12. A Formalização da Demanda resulta do levantamento da neces-
sidade de uma contratação em termos do negócio da organização, evitando 
a condução de procedimentos de contratação que não contribuam para o al-
cance dos resultados institucionais.
Art. 13. As contratações realizadas pela Ebserh podem ser divididas em 
categorias e subcategorias de compras, representando a diversidade de ob-
jetos contratados pela estatal e permitindo a especialização temática das 
unidades organizacionais responsáveis por gerenciar cada categoria ou sub-
categoria.
§ 1º A Diretoria Executiva designará unidades organizacionais para atu-
arem, de forma local ou nacional, como referencial técnico e de gestão das 
categorias ou subcategorias de compras, permitindo uma reflexão propositiva 
e em rede sobre o aprimoramento das contratações e do uso de recursos da 
estatal, resultando no desenvolvimento de estratégias de compras.
§ 2º As unidades organizacionais gestoras das categorias ou subcatego-
rias de compras deverão, sempre que viável, participar das câmaras técnicas 
de padronização nacionais, compostas por membros de mais de uma unidade 
daempresa, cujo propósito envolve o desenvolvimento, a guarda e a promo-
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
209
ção da padronização das especificações técnicas sobre sua área temática para 
toda a Rede Ebserh.
§ 3º As unidades organizacionais responsáveis por gerenciar as categorias 
de compras serão denominadas Gestora da Categoria de Compras, no caso da 
Administração Central e com abrangência nacional, e Responsável pela Cate-
goria de Compras, no caso das unidades hospitalares e com abrangência local.
§ 4º A Responsável pela Categoria de Compras atuará sempre alinhada 
às estratégias e orientações da Gestora da Categoria de Compras, exceto nos 
casos em que ainda não haja definição formal sobre algum tema, situações 
em que a Responsável pela Categoria de Compras poderá atuar com total 
autonomia, nos limites de sua competência, dentro de sua unidade hospitalar.
Art. 14. Serão designadas formalmente as unidades organizacionais res-
ponsáveis por formalizar as demandas de cada categoria ou subcategoria de 
compras.
Parágrafo único. A unidade organizacional responsável por formalizar a 
demanda de contratação sobre uma categoria ou subcategoria de compras é 
denominada unidade requisitante.
Art. 15. As unidades organizacionais que necessitam de bens, serviços ou 
obras para entregar resultados sob sua responsabilidade são denominadas 
unidades demandantes, podendo atuar como unidade requisitante, se for o 
caso, ou solicitar às unidades requisitantes que procedam com a formalização 
de demandas.
Parágrafo único. A solicitação de compra encaminhada pela unidade de-
mandante à unidade requisitante deve contemplar, ao menos:
I – apresentação de necessidades, sempre que possível indicando os ob-
jetivos estratégicos e as iniciativas impactadas pela contratação pretendida;
II – expectativa de data para recebimento do objeto contratado.
Art. 16. As unidades requisitantes devem, antes de formalizar uma de-
manda, levar em consideração as seguintes diretrizes:
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Conhecimentos Básicos
210
I – levantamento das necessidades das unidades organizacionais abrangi-
das por seu escopo de atuação, evitando o início de procedimentos de contra-
tação que não contemplam a demanda existente na unidade hospitalar ou na 
Administração Central, conforme o caso;
II – adequação das necessidades aos catálogos padronizados de bens e 
serviços;
III – correspondência das necessidades com o planejamento orçamentário 
da organização;
IV – racionalização dos recursos e estoques disponíveis e adoção de dire-
trizes sustentáveis;
V – correlação das necessidades levantadas e da demanda a ser formali-
zada com a necessidade real da organização.
Parágrafo único. É vedado o fracionamento de despesas, verificado quan-
do sobrevierem contratações sucessivas, representadas por objetos idênticos 
ou de natureza semelhante, que poderiam ter sido somadas e realizadas con-
junta e concomitantemente, ou seja, dentro do mesmo exercício orçamentá-
rio, especialmente quando leve à indevida utilização de contratações diretas.
Art. 17. A materialização da fase de Formalização da Demanda se dará 
por intermédio da elaboração, pela unidade requisitante, do Documento de 
Formalização da Demanda – DFD, para aquisições em geral, ou do Documen-
to de Oficialização da Demanda – DOD, para aquisições de soluções de Tec-
nologia da Informação e Comunicação - TIC.
§ 1º O DFD ou o DOD deverá formalizar a abertura do processo administrativo 
de planejamento de contratação e, preferencialmente, deve ser acompanhado 
ou citar os documentos comprobatórios da fase de Formalização da Demanda.
§ 2º O DFD deve contemplar:
I – justificativa da necessidade da contratação, considerando o Planeja-
mento Estratégico, o Plano Anual de Compras - PAC e o planejamento orça-
mentário;
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Conhecimentos Básicos
211
II – quantidade a ser contratada, conforme avaliação inicial, a ser apro-
fundada nas etapas seguintes;
III – previsão de data em que a contratação deve estar disponível para ser 
executada;
IV – indicação de colaboradores para compor a Equipe de Planejamento da 
Contratação - EPC como Integrantes Requisitantes;
V – indicação de coordenador da EPC, preferencialmente da unidade re-
quisitante, que ficará responsável por coordenar os trabalhos da equipe, bem 
como elaborar cronograma de atividades, buscando a previsibilidade neces-
sária à organização da agenda de licitações e contratações da organização;
VI – aprovação da chefia da unidade responsável, respeitado o disposto no 
art. 20 deste Regulamento.
§ 3º O DOD deve ser composto por:
I – justificativa da necessidade da contratação, considerando o Planeja-
mento Estratégico, o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunica-
ção - PDTIC, o PAC e o planejamento orçamentário;
II – explicitação da motivação e dos resultados a serem alcançados com 
a contratação da solução de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, 
conforme avaliação inicial, a ser aprofundada nas etapas seguintes;
III – previsão de data em que a contratação deve estar disponível para ser 
executada;
IV – indicação da fonte dos recursos para a contratação, conforme plane-
jamento orçamentário da unidade;
V – indicação de colaboradores para compor a Equipe de Planejamento da 
Contratação - EPC;
VI – indicação de coordenador da EPC, preferencialmente da unidade re-
quisitante, que ficará responsável por coordenar os trabalhos da equipe, bem 
como elaborar cronograma de atividades, buscando a previsibilidade neces-
sária à organização da agenda de licitações e contratações da organização;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
212
VII – aprovação da chefia da unidade responsável, respeitado o disposto 
no art. 20 deste Regulamento.
§ 4º No caso de constituição de EPC Permanente, nos termos do art. 27, o 
DFD ou DOD deve indicar os integrantes responsáveis por conduzir o planeja-
mento daquela contratação específica, referenciando a portaria de constitui-
ção da EPC Permanente.
§ 5º O DFD ou o DOD referenciados nos §§ 2º e 3º poderão ser acompa-
nhados da indicação dos colaboradores que irão compor a Equipe de Fiscali-
zação dos Contratos - EFC, os quais poderão participar da EPC.
Art. 18. O DFD ou o DOD pode, ainda, indicar colaboradores para com-
por a Equipe Técnica de Suporte à EPC, no caso de contratações envolvendo 
amostras, provas de conceito ou complexidades técnicas nas exigências de 
habilitação, que será informada pela EPC sobre o andamento das etapas da 
contratação e poderá ser convocada para:
I – robustecer o detalhamento das especificações técnicas, inclusive sobre 
requisitos da contratação, realizando interlocução com as câmaras técnicas 
de padronização nacionais, quando formalizadas;
II – apoiar a prestação de informações aos interessados na contratação, 
como respostas a esclarecimentos, impugnações e pedidos de informação;
III – atuar na análise de documentação técnica e de amostras, bem como 
participar de provas de conceito durante a fase de Seleção de Fornecedor;
IV – ampliar a multidisciplinariedade nas etapas de gerenciamento de ris-
cos prévias à contratação.
Art. 19. Os colaboradores indicados para participação na EPC ou na Equi-
pe Técnica de Suporte à EPC devem ser empregados, servidores de cargo 
efetivo cedidos ou em exercício na Ebserh, e devem registrar ciência expressa 
de sua indicação, antes de serem formalmente designados, observadas as 
atribuições constantes deste Regulamento.
§1º O registro da ciência deverá ser feito no próprio corpo do DFD ou 
DOD, por assinatura dos colaboradores indicados.
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Conhecimentos Básicos
213
§ 2º Em caso de necessidade de alteração dos integrantes da EPC ou na 
Equipe Técnica de Suporte à EPC, o pedido deverá serformalizado via ofício, 
com registro da ciência dos novos colaboradores indicados no corpo do pró-
prio documento.
Art. 20. O DFD e o DOD serão divididos em documentos apartados e se-
quenciais, da seguinte forma:
I – no caso de contratações de bens, serviços e obras:
a) DFD I: elaborado pela unidade requisitante, conforme art. 17, § 2º;
b) DFD II: elaborado pela área de compras, conforme art. 25.
II – no caso de contratações de soluções de Tecnologia da Informação e 
Comunicação - TIC:
a) DOD I: elaborado pela unidade requisitante, conforme art. 17, § 3º;
b) DOD II: elaborado pela área de tecnologia da informação, conforme art. 22;
c) DOD III: elaborado pela área de compras, conforme art. 25, § 1º.
Art. 21. O DFD I deverá ser encaminhado à área de compras para que 
seja iniciada a fase de Planejamento da Contratação.
Parágrafo único. Caso o DFD I contemple demanda que atenda a mais de 
uma unidade requisitante, deverão ser indicados representantes de todas as 
requisitantes envolvidas.
Art. 22. O DOD I será enviado à área de tecnologia da informação, que 
avaliará o alinhamento da contratação ao PDTIC e ao PAC e indicará o Inte-
grante Técnico para composição da EPC, com formalização no DOD II.
§ 1º Após concluída a etapa prevista no caput, a área de tecnologia da 
informação encaminhará o processo administrativo à área de compras para 
início da fase de Planejamento da Contratação.
§ 2º O DOD II referenciado no caput poderá ser acompanhado da indica-
ção dos colaboradores que irão compor a Equipe de Fiscalização dos Contra-
tos como Fiscais Técnicos, os quais poderão participar da EPC.
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Conhecimentos Básicos
214
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO
Art. 23. As contratações serão antecedidas por planejamento prévio e de-
talhado, com a finalidade de otimizar o desempenho da empresa, proteger o 
interesse público envolvido e promover transparência e equidade, com vistas 
a maximizar seus resultados econômicos e suas finalidades estatutárias.
§ 1º As contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comuni-
cação – TIC deverão observar os normativos específicos expedidos pelo Mi-
nistério da Economia, no que não conflitar com este Regulamento.
§ 2º As contratações de tecnologias em saúde deverão observar os norma-
tivos específicos expedidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária – Anvisa, no que não conflitar com este Regulamento.
Art. 24. O planejamento de cada nova contratação consistirá na instrução 
de processo administrativo contendo documentação capaz de materializar as 
seguintes etapas:
I – estudos técnicos preliminares;
II – gerenciamento de riscos;
III – elaboração de documentos contendo as especificações técnicas da 
contratação, como o Anteprojeto de Engenharia, o Termo de Referência ou o 
Projeto Básico, com suas respectivas pesquisas de preços.
§ 1º Ficam dispensados a elaboração de estudos técnicos preliminares e 
o gerenciamento de riscos, salvo na fase de Gestão do Contrato e diante da 
ocorrência de eventos relevantes, quando se tratar de:
I – contratações diretas de baixo valor, aquelas cujos valores se enqua-
drem nos limites dos incisos I e II do art. 79 deste Regulamento; ou
II – contratações diretas emergenciais, previstas no inciso XV do art. 79 
deste Regulamento.
§ 2º Podem ser aproveitados os documentos já elaborados na fase de 
Planejamento da Contratação original, a serem inseridos em novo processo 
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Conhecimentos Básicos
215
administrativo relacionado ao original, observadas as disposições do art. 79, 
§§ 3º a 5º, no caso das seguintes contratações diretas:
I – decorrente de licitação deserta, prevista no inciso III do art. 79 deste 
Regulamento;
II – decorrente de licitação fracassada, prevista no inciso IV do art. 79 
deste Regulamento;
III – de remanescente, prevista no inciso VI do art. 79 deste Regulamento.
§ 3º Nas licitações desertas ou fracassadas, deve ser elaborado relatório 
pela EPC que contenha:
I – avaliação dos motivos do insucesso da contratação, abordando a ade-
quação do preço estimado, o procedimento de seleção do fornecedor, número 
de licitantes e marcas ofertadas, possível concentração de mercado, diver-
gência de descritivos técnicos, dentre outros;
II – revisão do gerenciamento de riscos decorrente da etapa de seleção 
do fornecedor;
III – conclusão pela reedição do procedimento licitatório ou realização de 
dispensa de licitação prevista no art. 79, III ou IV, opção esta que deve con-
ter a demonstração de que a repetição do certame traria prejuízos à Ebserh, 
podendo ser aproveitados os documentos já elaborados na fase de Planeja-
mento da Contratação.
Art. 25. A fase de Planejamento da Contratação se inicia com o recebi-
mento, pela área de compras, do DFD I ou DOD II.
§ 1º Poderá ser indicado colaborador da área administrativa para compor 
a EPC como Integrante Administrativo, preferencialmente da área de com-
pras, com a formalização do DFD II, sendo obrigatória a indicação somente 
nos casos de contratação de objetos de TIC, quando deverá ser formalizado o 
DOD III, ambos aprovados pelo Coordenador de Administração ou pelo Chefe 
do Setor de Administração.
§ 2º É recomendada a indicação de Integrante Administrativo para compor 
EPC nas seguintes situações:
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Conhecimentos Básicos
216
I – aquisições envolvendo vultos significativos para a organização;
II – aquisições com elevada criticidade e alto impacto nas entregas insti-
tucionais;
III – demais integrantes percorrendo os estágios iniciais da curva de apren-
dizagem sobre planejamento de contratações, quando os Integrantes Adminis-
trativos devem atuar inclusive na transferência de conhecimento sobre o tema.
Art. 26. A EPC é o conjunto de colaboradores que reúnem as competên-
cias necessárias à completa execução das etapas de planejamento da contra-
tação, o que inclui conhecimentos sobre aspectos técnicos e de uso do objeto, 
licitações e contratos, dentre outros.
§ 1º A EPC deverá acompanhar as fases da contratação, atuando, no caso 
de licitações, na pronta resposta a eventuais esclarecimentos e impugnações 
durante o certame.
§ 2º Mediante justificativa, poderá ser formalizada EPC contendo somente 
um integrante da unidade requisitante da contratação, ressalvado o disposto 
no § 1º do art. 25.
§ 3º A constituição da EPC ocorrerá por intermédio da designação formal 
do Diretor de Administração e Infraestrutura ou pelo Gerente Administrativo, 
divulgada em boletim de serviço.
§ 4º O ato de constituição da EPC deve prever um prazo para a conclusão 
de suas atividades, indicado pela área administrativa com base no PAC e na 
data prevista para início da execução da contratação, informada, pela unida-
de requisitante, na fase de Formalização da Demanda.
§ 5º Compete ao coordenador da EPC acompanhar e priorizar as ativi-
dades da equipe, informando a autoridade competente caso seja necessário 
prorrogar o prazo inicialmente estabelecido.
§ 6º Encerrado o prazo previsto nos § 4º e 5º sem a conclusão das ativida-
des da EPC, a continuidade da fase de Planejamento da Contratação depen-
derá de reedição da portaria de constituição da EPC, mediante solicitação fun-
damentada da Gerência ou Diretoria responsável pela unidade requisitante.
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Conhecimentos Básicos
217
§ 7º Nos limites do seu conhecimento técnico ou administrativo sobre o 
tema, os membros da EPC responderão solidariamente por todos os atos pra-
ticados pela equipe, ressalvado o membro que expressar posição individual 
divergente devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reu-
nião em que houver sido tomada a decisão.
Art. 27. No caso de objetos de contratação recorrentes, previstos no Pla-
no Anual de Compras, poderá ser constituídauma EPC permanente, com as 
seguintes características:
I – designação por exercício;
II – definição prévia das categorias de compras abarcadas;
III – preferencialmente rotatividade periódica de ao menos um colabora-
dor a cada recondução.
Parágrafo único. No caso de EPC permanente constituída, o DFD ou DOD 
deverá ser encaminhado à área de compras para que haja, se necessário, in-
dicação de colaboradores da área administrativa para comporem a EPC como 
Integrantes Administrativos.
Seção I
Dos Estudos Técnicos Preliminares
Art. 28. O Estudo Técnico Preliminar - ETP, produzido e registrado no Sis-
tema ETP digital pela EPC com base nas informações consolidadas na fase de 
Formalização da Demanda, deverá conter:
I – descrição da necessidade da contratação, considerado o problema a 
ser resolvido sob a perspectiva do interesse público;
II – descrição dos requisitos necessários e suficientes à escolha da solu-
ção, prevendo critérios e práticas de sustentabilidade;
III – levantamento de mercado, que consiste na prospecção e análise das 
alternativas possíveis de soluções, podendo, entre outras opções:
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Conhecimentos Básicos
218
a) levar em consideração contratações similares feitas por outros órgãos e 
entidades, com objetivo de identificar a existência de novas metodologias, tec-
nologias ou inovações que melhor atendam às necessidades da administração;
b) ser realizada consulta, audiência pública ou interlocução transparente 
com potenciais contratadas, registrada nos autos, para coleta de contribuições.
IV – descrição da solução como um todo, inclusive das exigências relacio-
nadas à manutenção e à assistência técnica, quando for o caso, acompanha-
da das justificativas técnica e econômica da escolha do tipo de solução;
V – estimativa das quantidades a serem contratadas, acompanhada das me-
mórias de cálculo e dos documentos que lhe dão suporte, considerando a interde-
pendência com outras contratações, de modo a possibilitar economia de escala;
VI – estimativa preliminar do valor da contratação, acompanhada dos pre-
ços unitários referenciais, das memórias de cálculo e dos documentos que lhe 
dão suporte, que deverá ser apresentada em processo administrativo ou ane-
xo de acesso restritos até a conclusão da etapa de julgamento das propostas, 
citando-se no ETP somente o número do processo ou anexo que contém tal 
informação, exceto se a Administração optar pela sua publicidade, de forma 
justificada;
VII – justificativas para o parcelamento ou não da solução, se aplicável;
VIII – contratações correlatas e/ou interdependentes;
IX – demonstração do alinhamento entre a contratação e o planejamento 
da organização, identificando a previsão no PAC, PDTIC (contratação de so-
luções de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC), ou, se for o caso, 
justificando a ausência de previsão;
X – resultados pretendidos, em termos de efetividade e de desenvolvi-
mento nacional sustentável;
XI – providências a serem adotadas pela administração previamente à 
celebração do contrato, inclusive quanto à capacitação de servidores ou de 
empregados para fiscalização e gestão contratual ou adequação do ambiente 
da organização;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
219
XII – possíveis impactos ambientais e respectivas medidas de tratamento;
XIII – posicionamento conclusivo sobre a viabilidade e razoabilidade da 
contratação;
XIV – avaliação da necessidade de classificação do ETP como sigiloso, nos 
termos da Lei n. 12.527/ 2011.
§ 1º Caso, após o levantamento do mercado de que trata o inciso III, a 
quantidade de fornecedores for considerada restrita, deve-se verificar se os 
requisitos que limitam a participação são realmente indispensáveis, flexibili-
zando-os sempre que possível.
§ 2º O ETP deve obrigatoriamente conter os elementos dispostos nos in-
cisos I, IV, V, VI, VII, IX, XIII e XIV e, quando não contemplar os demais ele-
mentos do caput, apresentar as devidas justificativas no próprio documento 
que o materializa.
§ 3º O ETP será assinado por todos os integrantes da EPC, sendo desne-
cessária a aprovação por autoridade superior.
§ 4º No caso de contratação de solução de Tecnologia da Informação e 
Comunicação - TIC, o ETP será assinado pelos integrantes Técnico e Requisi-
tante da EPC e aprovado pelo Diretor de Tecnologia da Informação, no caso 
da Administração Central, ou pelo Setor de Tecnologia da Informação e Saúde 
Digital, no caso das unidades hospitalares.
Seção II
Das pesquisas de preços
Art. 29. O planejamento de cada contratação conterá pesquisa de pre-
ços, empreendida pela EPC com a profundidade operacional e metodológica 
necessária, conforme o caso, para determinar os referenciais de preços para 
as contratações.
Parágrafo único. Os procedimentos básicos para a realização de pesquisas 
de preços serão regulamentados por norma específica.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
220
Art. 30. A estimativa preliminar de valor da contratação elaborada no ETP 
pode ser substituída pela realização da pesquisa de preços, realizada de for-
ma antecipada, caso as condições e os requisitos da contratação elaborados 
até essa etapa permitam um levantamento mais preciso do referencial de 
preços para a contratação.
Art. 31. O orçamento de referência do custo global de obras e serviços 
de engenharia deverá ser obtido a partir de custos unitários de insumos ou 
serviços menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema 
Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), no 
caso de construção civil em geral, devendo ser observadas as peculiaridades 
geográficas.
§ 1º No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o disposto 
no caput, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utili-
zação de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por 
órgãos ou entidades da administração pública federal, em publicações técni-
cas especializadas, em banco de dados e sistema específico instituído para o 
setor ou em pesquisa de mercado.
§ 2º Os eventuais componentes de custo que não estejam previstos no 
Sinapi ou outras tabelas citadas no §1º deverão ter seu referencial de preços 
estimado com base no procedimento básico para realização de pesquisa de 
preços regulamentado por norma específica.
§ 3º As contratações de obras e serviços de engenharia devem, ainda, 
utilizar os critérios indicados em Decreto do Poder Executivo Federal.
Seção III
Do gerenciamento de riscos
Art. 32. O gerenciamento de riscos de cada contratação consiste nas se-
guintes atividades:
I – identificação dos principais riscos que possam comprometer a efetivi-
dade do planejamento da contratação, da seleção do fornecedor e da gestão 
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
221
contratual ou que impeçam o alcance dos resultados que atendam às neces-
sidades da contratação;
II – avaliação dos riscos identificados, consistindo na mensuração da pro-
babilidade de ocorrência e do impacto de cada risco;
III – tratamento dos riscos considerados inaceitáveis por meio da defini-
ção das ações para reduzir a probabilidade de ocorrência dos eventos ou suas 
consequências;
IV – para os riscos que persistirem inaceitáveis após o tratamento, defi-
nição das ações de contingência para o caso de os eventos correspondentes 
aos riscos se concretizarem;
V – definição dos responsáveis pelas ações de tratamento dos riscos e das 
ações de contingência.
Parágrafo único. O gerenciamento de riscos será conduzido:
I – pela EPC, durante a fase de Planejamento da Contratação e de Seleção 
de Fornecedor; ou
II - pela EFC, durante a fase de Gestão do Contrato.
Art. 33. O gerenciamento de riscos materializa-se no documento Mapa de Riscos.
§ 1º O Mapa de Riscos deve ser confeccionado ao final da elaboraçãodo 
ETP e abarcar os possíveis riscos das fases de Planejamento da Contratação, 
Seleção de Fornecedor e Gestão do Contrato.
§ 2º O Mapa de Riscos será atualizado, pelo menos:
I – ao final da elaboração do Termo de Referência, do Projeto Básico ou do 
Anteprojeto de Engenharia;
II – após a fase de Seleção de Fornecedor;
III – caso haja eventos relevantes, durante a fase de Gestão do Contrato.
§ 3º Podem ser utilizados os modelos de Mapa de Riscos divulgados nas 
Instruções Normativas do Ministério da Economia, caso a Ebserh não dispo-
nha de modelo próprio.
Art. 34. Em contratações consideradas de elevada complexidade técnica 
e/ou tecnológica, é recomendado o aprofundamento da etapa de gerencia-
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
222
mento de riscos, atentando-se ainda mais para o disposto na Política de Ges-
tão de Riscos e Controles Internos da Ebserh para confeccionar um Mapa de 
Riscos diferenciado.
Seção IV
Das especificações técnicas da contratação
Art. 35. O Termo de Referência – TR ou o Projeto Básico - PB, elaborado 
pela EPC a partir do ETP e do gerenciamento de riscos, deverá conter, no mí-
nimo, o seguinte conteúdo:
I – definição do objeto;
II – fundamentação e justificativa da contratação;
III – descrição da solução como um todo, contendo inclusive os códigos 
dos catálogos de materiais e de serviços, observada a natureza de despesa 
do objeto;
IV – requisitos da contratação;
V – regime de execução ou forma de fornecimento;
VI – necessidade de formalização de termo de contrato ou instrumento 
equivalente;
VII – modelos de execução do objeto e de gestão do contrato, contendo 
inclusive a forma de controle e fiscalização contratual, bem como as condi-
ções de entrega, se for o caso;
VIII – critérios de medição e pagamento, contendo inclusive as condições 
de aceitação do objeto;
IX – forma de seleção de fornecedor;
X – critérios de seleção de fornecedor, inclusive modo de disputa e inter-
valos entre lances, no caso de licitação, e razão de escolha do fornecedor, no 
caso de contratação direta;
XI – indicação do sigilo do orçamento ou, caso decidida a sua divulgação 
de forma justificada, as estimativas detalhadas dos preços;
XII – definição das responsabilidades das partes;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
223
XIII – sanções administrativas;
XIV – garantia do produto ou serviço, se exigida;
XV – garantia de execução (do contrato), se exigida;
XVI – critérios de sustentabilidade ambiental, social e econômica;
XVII – critérios e índices de reajustes, conforme o caso;
XVIII – adequação orçamentária;
XIX – subcontratação e consórcios;
XX – alteração subjetiva;
XXI – matriz de riscos, se for o caso.
§ 1º Devem ser preferencialmente utilizados os modelos de TR padroniza-
dos, como aqueles:
I – divulgados pelas gestoras das respectivas categorias de compras, pre-
ferencialmente com apoio das câmaras técnicas de padronização nacionais; ou
II – aprovados pela Consultoria Jurídica.
§ 2º Na ausência de modelos de TR disponíveis, deve ser avaliada a ado-
ção das diretrizes de elaboração divulgadas pelo Ministério da Economia, por 
intermédio de Instruções Normativas ou Cadernos de Logística, com as devi-
das adequações a este Regulamento.
Art. 36. O Anteprojeto de Engenharia, elaborado pela EPC no caso de 
contratação integrada, a partir do ETP e do gerenciamento de riscos, deverá 
conter, no mínimo, o seguinte conteúdo:
I – demonstração e justificativa do programa de necessidades, avaliação 
de demanda do público-alvo, motivação técnico-econômico-social do empre-
endimento, visão global dos investimentos e definições relacionadas ao nível 
de serviço desejado;
II – condições de solidez, de segurança e de durabilidade;
III – prazo de entrega;
IV – estética do projeto arquitetônico, traçado geométrico e/ou projeto da 
área de influência, quando cabível;
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Conhecimentos Básicos
224
V – parâmetros de adequação ao interesse público, de economia na utili-
zação, de facilidade na execução, de impacto ambiental e de acessibilidade;
VI – proposta de concepção da obra ou do serviço de engenharia;
VII – projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram a con-
cepção proposta;
VIII – levantamento topográfico e cadastral;
IX – pareceres de sondagem;
X – memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes 
construtivos e dos materiais de construção, de forma a estabelecer padrões 
mínimos para a contratação.
Art. 37. Os TR ou Anteprojetos de Engenharia devem ser aprovados de 
modo fundamentado por:
I – Presidente, Vice-Presidente ou Diretor, no caso de contratação condu-
zida pela Administração Central, conforme suas competências temáticas;
II – Superintendente ou Gerentes, no caso de contratação conduzida pela 
unidade hospitalar, conforme suas competências temáticas.
§ 1º A competência prevista no caput poderá ser avocada por instância 
colegiada superior ou delegada, neste caso com delimitação de alçadas.
§ 2º No caso de contratação de solução de tecnologia da informação, o 
TR, antes de ser aprovado, deve ser validado pelo Diretor de Tecnologia da 
Informação, no caso da Administração Central, ou pelo Setor de Tecnologia da 
Informação e Saúde Digital, no caso das unidades hospitalares.
Art. 38. A fase de Planejamento da Contratação se encerra com o envio 
dos processos de planejamento da contratação, após sua completa instrução, 
à área de compras.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
225
CAPÍTULO IV
DA SELEÇÃO DE FORNECEDOR
Art. 39. A fase de Seleção de Fornecedor será conduzida com base na 
documentação produzida durante o planejamento da contratação e poderá 
consistir em condução de licitação ou instrução de contratação direta.
Art. 40. A fase de Seleção de Fornecedor observará a seguinte sequência 
de etapas:
I – preparação;
II – divulgação;
III – apresentação de lances ou propostas, conforme o modo de disputa 
adotado;
IV – julgamento;
V – verificação de efetivação dos lances ou propostas;
VI – negociação;
VII – habilitação;
VIII – interposição de recursos e adjudicação do objeto;
IX – homologação do resultado ou revogação do procedimento.
§ 1º A etapa de habilitação poderá, excepcionalmente, anteceder as eta-
pas referidas nos incisos III a VI do caput, desde que justificado no processo 
e expressamente previsto no instrumento convocatório.
§ 2º As contratações diretas seguirão as etapas previstas nos incisos I, VI, 
VII e IX do caput, podendo adotar as etapas dos incisos II a V, no que couber, 
caso seja utilizada a dispensa eletrônica ou o procedimento auxiliar de cha-
mamento público de propostas comerciais.
Art. 41. As eventuais irregularidades cometidas por empresas e demais 
interessados durante a fase de Seleção de Fornecedor serão apuradas con-
forme procedimento específico, regido por norma interna, pelo qual pode ser 
determinada a aplicação de penalidade de suspensão temporária de partici-
pação em licitação e impedimento de contratar com a entidade sancionadora, 
por prazo não superior a 2 (dois) anos, bem como as sanções previstas na Lei 
n. 12.846/2013.
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Conhecimentos Básicos
226
Seção I
Da preparação
Art. 42. A etapa de preparação da contratação consiste na realização de 
instrução processual para viabilizar a condução da licitação ou a recomenda-
ção da efetivação da contratação direta, compreendendo:
I – realização de conformidade administrativa sobre o processo de plane-
jamento da contratação;
II – elaboração das minutas dos instrumentos convocatórios, dos termos de 
contrato, das atas de registro de preços e demais instrumentos obrigacionais;
III – classificação orçamentária da despesa, bem como registro de dispo-
nibilidade orçamentária, quando for o caso;
IV – apreciação do órgãode assessoramento jurídico, quando for o caso;
V – avaliação, ratificação ou alteração da forma escolhida pelo TR para 
seleção de fornecedor;
VI – instauração do procedimento licitatório, quando for o caso.
Art. 43. Deverá haver submissão do processo administrativo de seleção 
de fornecedor à apreciação do órgão de assessoramento jurídico da Ebserh, 
que realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica da con-
tratação, nos seguintes casos:
I – aquisições com valores iguais ou inferiores aos dos incisos I e II do art. 
79, caso haja minuta de contrato ou de outro instrumento obrigacional não 
previamente padronizado pelo órgão de assessoramento jurídico da Ebserh;
II – aquisições com valores superiores aos dos incisos I e II do art. 79.
§ 1º No caso de reedição de procedimento licitatório ou contratação direta 
decorrentes de licitação fracassada ou deserta, é dispensável a remessa dos 
autos à análise jurídica, desde que tenham sido observadas as mesmas con-
dições do instrumento convocatório inicialmente aprovado.
§ 2º Caso se opte pela contratação direta decorrente de licitação fracas-
sada ou deserta sem nova remessa à análise jurídica, deve-se ter especial 
atenção ao cumprimento do disposto no art. 24,
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
227
§3º, e art. 83 deste regulamento.
Art. 44. Na elaboração de parecer jurídico, o órgão de assessoramento 
jurídico deverá:
I – apreciar o processo de contratação conforme critérios objetivos prévios 
de atribuição de prioridade;
II – redigir sua manifestação em linguagem simples e compreensível e de 
forma clara e objetiva, com apreciação de todos os elementos indispensáveis 
à contratação e com exposição dos pressupostos de fato e de direito levados 
em consideração na análise jurídica;
III – dar especial atenção à conclusão, que deverá ser apartada da funda-
mentação, a fim de permitir à autoridade consulente sua fácil compreensão 
e atendimento e, se constatada ilegalidade, apresentar posicionamento con-
clusivo quanto à impossibilidade de continuidade da contratação nos termos 
analisados, com sugestão de medidas que possam ser adotadas para adequá-
-la à legislação aplicável.
Art. 45. O órgão de assessoramento jurídico da Ebserh poderá homologar 
minutas-padrão de editais, de termos de contrato e outros instrumentos obriga-
cionais, bem como aprovar pareceres referenciais sobre matérias recorrentes.
§ 1º Havendo manifestação jurídica referencial, é dispensada a análise 
individualizada do processo de contratação pelo órgão jurídico, desde que a 
área de licitações ou de contratos ateste, de forma expressa, que o caso con-
creto se amolda aos termos da citada manifestação.
§ 2º A Diretoria Executiva ou o Colegiado Executivo, no âmbito de sua 
competência e com base na avaliação da maturidade da gestão administra-
tiva, poderá dispensar a análise jurídica de processos em caso de utilização 
de minutas-padrão, desde que não haja alteração, inclusão ou exclusão de 
cláusulas gerais dos modelos homologados.
Art. 46. As licitações serão processadas e julgadas por Agente de Licita-
ção, empregado, servidor de cargo efetivo cedido ou em exercício na Ebserh, 
designado por ato do Diretor de Administração e Infraestrutura, no caso da 
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
228
Administração Central, ou do Gerente Administrativo, no caso das unidades 
hospitalares.
§ 1º O ato de designação de que trata o caput deve ser publicado em 
boletim interno e terá validade até o final do respectivo exercício, podendo 
haver inclusões ou destituições de colaboradores, a critério da autoridade 
signatária.
§ 2º O Agente de Licitação poderá ser auxiliado por equipe de apoio e 
responderá individualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a 
erro pela atuação dessa equipe.
§ 3º Em licitações complexas, o Agente de Licitação poderá ser substituído 
por Comissão de Licitação formada por, no mínimo, 3 (três) membros, que 
responderão solidariamente por todos os atos praticados pela comissão, res-
salvado o membro que expressar posição individual divergente fundamentada 
e registrada em ata lavrada na reunião em que houver sido tomada a decisão.
§ 4º A equipe de apoio ou a Comissão de Licitação deverá ser integrada por 
empregados, servidores de cargo efetivo cedidos ou em exercício na Ebserh, e 
será constituída seguindo a mesma rotina estabelecida no caput e §1º.
Art. 47. Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, cujo objeto 
não seja rotineiramente contratado pela Ebserh, poderá ser contratado, por 
prazo determinado, serviço de empresa ou profissional especializado para as-
sessorar os agentes públicos responsáveis pela condução da licitação.
Seção II
Da divulgação
Art. 48. O aviso com o resumo do edital da licitação ou de chamamento 
público de propostas para contratação direta deverá ser publicado no Diário 
Oficial da União e no Portal da Ebserh.
§ 1º Caso se utilize a dispensa eletrônica, o aviso deverá ser publicado no 
Sistema de Compras do Governo Federal – Comprasnet 4.0 e no Portal da Ebserh.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
229
§ 2º A autorização para divulgação compete ao Diretor de Administração 
e Infraestrutura, no caso da Administração Central, ou ao Gerente Adminis-
trativo, no caso das unidades hospitalares.
§ 3º Demais atos e procedimentos do processo serão divulgados exclusiva-
mente por meio eletrônico, nos termos definidos no instrumento convocatório.
Art. 49. Serão observados os seguintes prazos mínimos para a apresen-
tação de propostas ou lances, contados a partir da divulgação do instrumento 
convocatório:
I – para aquisição de bens:
a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o me-
nor preço ou o maior desconto;
b) 10 (dez) dias úteis, nas demais hipóteses. II - para contratação de 
obras e serviços:
a) 15 (quinze) dias úteis, quando adotado como critério de julgamento o 
menor preço ou o maior desconto;
b) 30 (trinta) dias úteis, nas demais hipóteses.
III – 45 (quarenta e cinco) dias úteis para licitação em que se adote como cri-
tério de julgamento a melhor técnica ou a melhor combinação de técnica e preço, 
bem como para licitação em que haja contratação Semi-integrada ou Integrada.
IV – 10 (dez) dias úteis para alienação de bens.
§ 1º No caso de inversão de fases, os prazos mínimos citados no caput 
devem ser utilizados como referência para a abertura da fase de habilitação.
§ 2º No caso de dispensa eletrônica ou chamamento público de propostas 
para contratação direta, o prazo para apresentação de propostas não será 
inferior a 3 (três) dias úteis, salvo justificativa fundamentada.
§ 3º As modificações promovidas no instrumento convocatório serão ob-
jeto de divulgação nos mesmos termos e prazos dos atos e procedimentos 
originais, exceto quando a alteração não afetar a preparação das propostas.
§ 4º No caso da vistoria prévia obrigatória prevista no art. 67, § 2º, o prazo 
de divulgação de que trata o caput não poderá ser inferior a 20 (vinte) dias úteis.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
230
Art. 50. Qualquer cidadão é parte legítima para solicitar esclarecimentos 
ou impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação deste Regu-
lamento e da legislação aplicável, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) 
dias úteis antes da data fixada para a ocorrência do certame, assegurando o 
prazo de 3 (três) dias úteis para o julgamento e resposta pela Administração 
e, na sequência, o prazo de 2 (dois) dias úteis para a apresentação das pro-
postas pelos licitantes, se for o caso.
§ 1º Na hipótese de aquisição de bens, caso se utilize prazo de publicidade 
do edital inferior a 15 (quinze) dias úteis, para que se viabilize o pedido de 
esclarecimento e a impugnação, o prazo do caput será reduzidoAs deliberações do Conselho serão tomadas por maioria simples de 
votos dos presentes, respeitado o quorum do § 1º, e registradas em atas, 
cabendo ao Presidente, além do voto ordinário, o voto de qualidade.
CAPÍTULO VI
DA DIRETORIA
Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, com-
posta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a 
qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de 
Estado da Educação.
§ 1º A investidura dos membros da Diretoria far-se-á mediante assinatura 
em livro de termo de posse.
§ 2º O Presidente e Diretores da EBSERH serão nomeados dentre brasilei-
ros que satisfaçam os seguintes requisitos:
I – idoneidade moral e reputação ilibada;
II – notórios conhecimentos na área de gestão, da atenção hospitalar e do 
ensino em saúde; e
III – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade pro-
fissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
Art. 16. Compete à Diretoria:
I – administrar e dirigir os bens, serviços e negócios da EBSERH e decidir, 
por proposta dos responsáveis pelas respectivas áreas de coordenação, sobre 
operações de responsabilidade situadas no respectivo nível de alçada decisó-
ria estabelecido pelo Conselho de Administração;
II – propor e implementar as linhas orientadoras da ação da EBSERH;
III – apreciar e submeter ao Conselho de Administração o orçamento e 
programa de investimentos da EBSERH;
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Conhecimentos Básicos
21
IV – deliberar sobre operações, situadas no respectivo nível de alçada de-
cisória estabelecido pelo Conselho de Administração;
V – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto 
valores mobiliários, podendo estabelecer normas e delegar poderes;
VI – analisar e submeter à aprovação do Conselho de Administração propos-
tas de aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;
VII – estabelecer normas e delegar poderes, no âmbito de sua competência;
VIII – elaborar as demonstrações financeiras de encerramento de exercício;
IX – autorizar a realização de acordos, contratos e convênios que constitu-
am ônus, obrigações ou compromissos para a EBSERH, exceto os constantes 
do art. 6º da Lei n. 12.550, de 2011; e
X – pronunciar-se sobre todas as matérias que devam ser submetidas ao 
Conselho de Administração.
Art. 17. A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, 
extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente da EBSERH, de-
liberando com a presença da maioria de seus membros.
§ 1º As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos e 
registradas em atas, cabendo ao Presidente, além do voto ordinário, o de 
qualidade.
§ 2º O Presidente poderá vetar as deliberações da Diretoria, submetendo-
-as, neste caso, ao Conselho de Administração.
Art. 18. Compete ao Presidente:
I – representar a EBSERH, em juízo ou fora dele, podendo delegar essa 
atribuição, em casos específicos, e, em nome da entidade, constituir manda-
tários ou procuradores;
II – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
III – coordenar o trabalho das unidades da EBSERH, podendo delegar 
competência executiva e decisória e distribuir, entre os Diretores, a coorde-
nação dos serviços da empresa;
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Conhecimentos Básicos
22
IV – editar normas necessárias ao funcionamento dos órgãos e serviços da 
EBSERH, de acordo com a organização interna e a respectiva distribuição de 
competências estabelecidas pela Diretoria;
V – admitir, promover, punir, dispensar e praticar os demais atos compre-
endidos na administração de pessoal, de acordo com as normas e critérios 
previstos em lei e aprovados pela Diretoria, podendo delegar esta atribuição 
no todo ou em parte;
VI – designar substitutos para os membros da Diretoria, em seus impedi-
mentos temporários, que não possam ser atendidos mediante redistribuição 
de tarefas, e, no caso de vaga, até o seu preenchimento; e
VII – apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração relatório 
das atividades da EBSERH.
Art. 19. Aos Diretores compete auxiliar o Presidente na direção e coorde-
nação das atividades da EBSERH e exercer as tarefas de coordenação que lhe 
forem atribuídas em regimento ou delegadas pelo Presidente.
Art. 20. Os contratos que a EBSERH celebrar ou em que vier a intervir e 
os atos que envolvam obrigações ou responsabilidades por parte da empresa 
serão assinados pelo Presidente, em conjunto com um Diretor.
§ 1º Os títulos ou documentos emitidos em decorrência de obrigações 
contratuais, bem como os cheques e outras obrigações de pagamento serão 
assinados pelo Presidente, que poderá delegar esta atribuição.
§ 2º Na hipótese de delegação da atribuição referida no § 1º, os títulos, 
documentos, cheques e outras obrigações deverão conter, pelo menos, duas 
assinaturas.
CAPÍTULO VII
DO CONSELHO FISCAL
Art. 21. O Conselho Fiscal, como órgão permanente da EBSERH, compõe-
-se de três membros efetivos e respectivos suplentes, nomeados pelo Minis-
tro de Estado da Educação, sendo:
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Conhecimentos Básicos
23
I – um membro indicado pelo Ministro de Estado da Educação, que exer-
cerá a sua presidência;
II – um membro indicado pelo Ministro de Estado da Saúde; e
III – um membro indicado pelo Ministro de Estado da Fazenda como repre-
sentante do Tesouro Nacional.
§ 1º A investidura dos membros do Conselho Fiscal far-se-á mediante re-
gistro na ata da primeira reunião de que participarem.
§ 2º O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de dois anos con-
tados a partir da data de publicação do ato de nomeação, podendo ser recon-
duzidos por igual período.
§ 3º Salvo impedimento legal, os membros do Conselho Fiscal farão jus a 
honorários mensais correspondentes a dez por cento da remuneração média 
mensal dos Diretores da EBSERH, além do reembolso, obrigatório, das despe-
sas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.
Art. 22. Cabe ao Conselho Fiscal:
I – fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores 
e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
II – opinar sobre o relatório anual da administração e demonstrações fi-
nanceiras do exercício social;
III – opinar sobre a modificação do capital social, planos de investimento 
ou orçamentos de capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão;
IV – denunciar, por qualquer de seus membros, os erros, fraudes ou cri-
mes que descobrirem, e sugerir providências úteis;
V – analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstra-
ções financeiras elaboradas periodicamente pela EBSERH; e
VI – acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, poden-
do examinar livros e quaisquer outros documentos e requisitar informações.
§ 1º A Diretoria e o Conselho de Administração são obrigados a disponibili-
zar, por meio de comunicação formal, aos membros em exercício do Conselho 
Fiscal, dentro de dez dias, cópia das atas de suas reuniões e, dentro de quinze 
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
24
dias de sua elaboração, cópias dos balancetes e demais demonstrações finan-
ceiras elaboradas periodicamente, bem como dos relatórios de execução do 
orçamento.
§ 2º O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, a cada mês e, extra-
ordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente.
§ 3º Em caso de renúncia, falecimento ou impedimento, os membros efe-
tivos do Conselho Fiscal serão substituídos pelos seus suplentes, até a nome-
ação de novo membro.
§ 4º Além dos casos de morte, renúncia, destituição e outros previstos em 
lei, considerar-se-á vaga a função de membro do Conselho Fiscal que, sem causa 
formalmente justificada, não comparecer a duas reuniões consecutivas ou três 
alternadas, no intervalo de um ano, salvopara 2 (dois) 
dias úteis antes da data fixada para a ocorrência do certame, assegurando o 
prazo de 1 (um) dia útil para o julgamento e resposta pela Administração e, 
na sequência, o prazo de 1 (um) dia útil para a apresentação das propostas 
pelos licitantes, se for o caso.
§ 2º O dia de abertura da licitação não é computado para a contagem dos 
prazos referidos no caput e no § 1º.
Seção III
Da apresentação de lance ou proposta e do modo de disputa
Art. 51. Poderão ser adotados os modos de disputa aberto ou fechado, ou, 
quando o objeto da licitação puder ser parcelado, a combinação de ambos.
Art. 52. No modo de disputa aberto, os licitantes apresentarão lances 
públicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes, conforme o critério de 
julgamento adotado.
Parágrafo único. Quando for adotado o modo de disputa aberto, poderão 
ser admitidos:
I – a apresentação de lances intermediários, quais sejam:
a) iguais ou inferiores ao maior já ofertado, quando adotado o julgamento 
pelo critério da maior oferta;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
231
b) iguais ou superiores ao menor já ofertado, quando adotados os demais 
critérios de julgamento.
II – o reinício da disputa aberta, após a definição do melhor lance, para 
definição das demais colocações, quando existir diferença de pelo menos 10% 
(dez por cento) entre o melhor lance e o subsequente.
Art. 53. No modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos 
licitantes serão sigilosas até a data e a hora designadas para que sejam di-
vulgadas.
Seção IV
Do julgamento
Art. 54. Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento:
I – Menor Preço;
II – Maior Desconto;
III – Melhor Combinação de Técnica e Preço;
IV – Melhor Técnica;
V – Melhor Conteúdo Artístico;
VI – Maior Oferta de Preço;
VII – Maior Retorno Econômico;
VIII – Melhor Destinação de Bens Alienados.
§ 1º Os critérios de julgamento serão expressamente identificados no ins-
trumento convocatório e poderão ser combinados na hipótese de parcela-
mento do objeto.
§ 2º Na hipótese de adoção dos critérios referidos nos incisos III, IV, V e 
VII do caput deste artigo, o julgamento das propostas será efetivado median-
te o emprego de parâmetros específicos, definidos no instrumento convoca-
tório, destinados a limitar a subjetividade do julgamento.
§ 3º Para efeito de julgamento, não serão consideradas vantagens não 
previstas no instrumento convocatório.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Art. 55. O critério de julgamento pelo menor preço ou maior desconto 
considerará o menor dispêndio para a Ebserh, atendidos os parâmetros míni-
mos de qualidade definidos no instrumento convocatório.
Parágrafo único. Os custos indiretos, relacionados às despesas de ma-
nutenção, utilização, reposição, depreciação e impacto ambiental, entre ou-
tros fatores, poderão ser considerados para a definição do menor dispêndio, 
sempre que objetivamente mensuráveis, conforme parâmetros definidos no 
instrumento convocatório.
Art. 56. O critério de julgamento por maior desconto terá como referência 
o preço global fixado no instrumento convocatório, estendendo-se o desconto 
oferecido nas propostas ou lances vencedores a eventuais termos aditivos.
§ 1º No caso de obras e serviços de engenharia, o desconto incidirá de 
forma linear sobre a totalidade dos itens constantes do orçamento estimado, 
que deverá obrigatoriamente integrar o instrumento convocatório.
§ 2º Para os demais objetos, o desconto linear, total ou parcial, poderá ser 
exigido conforme definido no instrumento convocatório.
Art. 57. O critério de julgamento pela melhor combinação de técnica e 
preço será utilizado quando a avaliação e a ponderação da qualidade técnica 
das propostas que superarem os requisitos mínimos estabelecidos no instru-
mento convocatório forem relevantes aos fins pretendidos.
§ 1º No julgamento pelo critério de melhor combinação de técnica e preço, 
deverão ser avaliadas e ponderadas as propostas técnicas e de preço apre-
sentadas pelos licitantes, segundo fatores de ponderação objetivos previstos 
no instrumento convocatório.
§ 2º O fator de ponderação mais relevante será limitado a 70% (setenta 
por cento).
§ 3º Poderão ser utilizados parâmetros de sustentabilidade ambiental para 
a pontuação das propostas técnicas.
§ 4º O instrumento convocatório pode estabelecer pontuação mínima para 
as propostas técnicas, cujo não atingimento implicará desclassificação.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
233
Art. 58. O critério de julgamento pela melhor técnica ou pelo melhor con-
teúdo artístico poderá ser utilizado para a contratação de projetos e trabalhos 
de natureza técnica, científica ou artística, incluídos os projetos arquitetônicos.
§ 1º O critério de julgamento pela melhor técnica ou pelo melhor conte-
údo artístico considerará exclusivamente as propostas técnicas ou artísticas 
apresentadas pelos licitantes, segundo parâmetros objetivos inseridos no ins-
trumento convocatório.
§ 2º Poderão ser utilizados parâmetros de sustentabilidade ambiental para 
a pontuação das propostas nas licitações para contratação de projetos.
§ 3º O instrumento convocatório poderá estabelecer pontuação mínima 
para as propostas, cujo não atingimento implicará desclassificação.
Art. 59. O critério de julgamento pela maior oferta de preço será utilizado 
no caso de contratos que resultem em receita para a Ebserh.
§ 1º Poderá ser requisito de habilitação a comprovação do recolhimento 
de quantia como garantia, limitada a 5% (cinco por cento) do valor mínimo 
de arrematação.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o licitante vencedor perderá a 
quantia em favor da Ebserh caso não efetue o pagamento devido no prazo 
estipulado.
§ 3º Os bens e direitos a serem licitados pelo critério de maior oferta serão 
previamente avaliados para fixação do valor mínimo de arrematação.
§ 4º Os bens e direitos arrematados serão pagos à vista, em até 1 (um) 
dia útil contado da data da assinatura da ata lavrada no local do julgamento 
ou da data de notificação, salvo se o instrumento convocatório previr de for-
ma diferente.
§ 5º O instrumento convocatório poderá prever que o pagamento seja re-
alizado mediante entrada em percentual não inferior a 5% (cinco por cento), 
no prazo referido no parágrafo anterior, com pagamento do restante no prazo 
estipulado no mesmo instrumento, sob pena de perda, em favor da Ebserh, 
do valor já recolhido.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
234
§ 6º O instrumento convocatório estabelecerá as condições para a entrega 
do bem ao arrematante.
Art. 60. No critério de julgamento pelo maior retorno econômico as pro-
postas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionar a maior 
economia para a Ebserh decorrente da execução do contrato.
§ 1º O instrumento convocatório deverá prever parâmetros objetivos de 
mensuração da economia gerada com a execução do contrato, que servirá de 
base de cálculo da remuneração devida ao contratado.
§ 2º Quando não for gerada a economia prevista no lance ou propostas, a 
diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida será descon-
tada da remuneração do contratado.
§ 3º Se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida 
for superior à remuneração do contratado, será aplicada sanção prevista em 
contrato.
§ 4º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico é o re-
sultado da economia que se estima gerar com a execução da proposta de 
trabalho, deduzida a proposta de preço.
§ 5º Nas licitações que adotem o critério de julgamento pelo maior retorno 
econômico, os licitantes apresentarão:
I – proposta de trabalho, que deverá contemplar:
a) as obras, serviços ou bens, com respectivos prazos de realização ou 
fornecimento;
b) a economia que se estima gerar,caso de forca maior ou caso fortuito.
CAPÍTULO VIII
DO CONSELHO CONSULTIVO
Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem 
as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao 
Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:
I – o Presidente da EBSERH, que o preside;
II – dois representantes do Ministério da Educação;
III – um representante do Ministério da Saúde;
IV – um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais 
universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;
V – um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitá-
rios federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;
VI – um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e
VII – um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários fe-
derais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade repre-
sentativa.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
25
§ 1º Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente 
pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da 
Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira 
reunião de que participarem.
§ 2º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será 
remunerada e será considerada como função relevante, assegurado o reembolso 
das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.
Art. 24. Compete ao Conselho Consultivo:
I – opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da 
EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no 
cumprimento de suas atribuições;
II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atu-
ação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos 
para a qual foi criada;
III – acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH; e
IV – assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, 
sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação 
da EBSERH.
Art. 25. O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente pelo menos 
uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presi-
dente, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Administração, ou 
a pedido de um terço dos seus membros.
CAPÍTULO IX
DO EXERCÍCIO SOCIAL, DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
E DOS LUCROS
Art. 26. O exercício social da EBSERH coincidirá com o ano civil.
Art. 27. A EBSERH levantará demonstrações financeiras e procederá à 
apuração do resultado em 31 de dezembro de cada exercício.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
26
Art. 28. Do resultado do exercício, feita a dedução para atender a pre-
juízos acumulados e a provisão para imposto sobre a renda, o Conselho de 
Administração proporá ao Ministro de Estado da Fazenda a sua destinação, 
observando a parcela de cinco por cento para a constituição da reserva legal, 
até o limite de vinte por cento do capital social.
Parágrafo único. Os prejuízos acumulados devem, preferencialmente, ser 
deduzidos do capital social.
CAPÍTULO X
DA ORGANIZAÇÃO INTERNA E DO PESSOAL
Art. 29. A estrutura organizacional da EBSERH e a respectiva distribuição 
de competências serão estabelecidas pelo Conselho de Administração, me-
diante proposta da Diretoria Executiva.
Parágrafo único. O órgão de auditoria interna da EBSERH vincula-se dire-
tamente ao Conselho de Administração.
Art. 30. Aplica-se ao pessoal da EBSERH o regime jurídico estabelecido 
pela legislação vigente para as relações de emprego privado.
Parágrafo único. O ingresso do pessoal far-se-á mediante concurso público 
de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas expedidas 
pela Diretoria, respeitado o disposto no art. 10 da Lei n. 12.550, de 2011.
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 31. Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executi-
va, do Conselho Fiscal e os ocupantes de cargos de confiança, direção, asses-
soramento ou chefia, ao assumirem suas funções, apresentarão declaração 
de bens e renda, anualmente renovada.
Art. 32. A EBSERH, na forma previamente definida pelo Conselho de Ad-
ministração, assegurará aos integrantes e ex-integrantes dos Conselhos de 
Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva a defesa em processos judi-
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12550.htm#art10
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ciais e administrativos contra eles instaurados pela prática de atos no exercí-
cio do cargo ou função, nos casos em que não houver incompatibilidade com 
os interesses da empresa.
Parágrafo único. A defesa prevista no caput aplica-se, no que couber, e a 
critério do Conselho de Administração, aos empregados ocupantes e ex-ocu-
pantes de cargo ou de função de confiança.
Art. 33. A EBSERH rege-se pela Lei n. 12.550, de 2011, pela Lei n. 6.404, 
de 1976, por este Estatuto e pelas demais normas que lhe sejam aplicáveis.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12550.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm
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REGIMENTO INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO 
CENTRAL DA REDE EBSERH
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), empresa 
pública de capital fechado, com personalidade jurídica de direito privado e pa-
trimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), regida pelo Esta-
tuto Social, pela Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei n. 12.550, 
de 15 de dezembro de 2011, pela Lei n. 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo 
Decreto n. 8.945, de 27 de dezembro de 2016, reger-se-á pelas disposições 
legais que lhe forem aplicáveis e pelos dispositivos deste Regimento.
Art. 2º A Rede Ebserh é composta pela Administração Central e pelos 
Hospitais Universitários Federais (HUFs), sendo que, para os fins deste Regi-
mento, considera-se:
I – Administração Central: com foro em Brasília/DF, é constituída pelos 
Órgãos Sociais e Estatutários, pela Presidência, Vice-Presidência e Diretorias, 
juntamente com as suas áreas vinculadas, cuja competência prioritária é a 
gestão da Rede Ebserh; e
II – Hospitais Universitários Federais (HUFs): também denominados como 
Filiais, são os hospitais geridos pela Ebserh, por meio de contrato de gestão 
especial firmado com as Universidades Federais, para a prestação de serviços 
de ensino, pesquisa e de atenção à saúde, sendo esse último exclusivamente 
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de oferecer as-
sistência humanizada e de qualidade em média e alta complexidade, oferecer 
campo de prática de excelência para a formação profissional, inovação e co-
nhecimento científico para o fortalecimento do SUS, por meio de aplicação de 
boas práticas de gestão hospitalar e de governança corporativa.
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Conhecimentos Básicos
29
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E ESTATUTÁRIOS
Art. 3º Para atendimento do objeto social da empresa, a Administração 
Central da Rede Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos es-
tatutários:
I – Conselho de Administração;
II – Diretoria Executiva;
III – Conselho Fiscal;
IV – Conselho Consultivo;
V – Comitê de Auditoria; e
VI – Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração.
Art. 4º São Unidades internas de governança da Ebserh:
I – Auditoria Interna;
II – Área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos, 
denominada na Administração Central de Assessoria de Conformidade, Con-
trole Interno e Gerenciamento de Riscos - ACCIGR; e
III – Ouvidoria-Geral.
Art. 5º As competências e demais informaçõessobre a Assembleia Geral, 
órgãos sociais e estatutários e unidades internas de governança que com-
põem a estrutura da Administração Central da Rede Ebserh constam do Esta-
tuto Social da empresa e em seus respectivos regimentos internos.
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SUAS VINCULAÇÕES
Art. 6º São áreas vinculadas à Presidência – PRES:
I – Chefia de Gabinete da Presidência – CG:
a. Secretaria-Geral – SG; e
b. Assessoria Técnica – ASTEC;
II – Assessoria Parlamentar – ASPAR;
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Conhecimentos Básicos
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III – Assessoria de Conformidade, Controle Interno e Gerenciamento de 
Riscos – ACCIGR;
IV – Assessoria – APRES;
V – Coordenadoria da Consultoria Jurídica – CONJUR;
a. Assessoria – ACONJUR;
b. Assessoria de Inteligência de Dados e Apoio Administrativo – AIDA;
c. Serviço Jurídico de Contencioso Geral – SCOG;
d. Serviço Jurídico de Contencioso Trabalhista – SCOT;
e. Serviço Jurídico de Consultivo Administrativo – SCAD; e
f. Serviço Jurídico de Consultivo Trabalhista – SCTR;
VI – Coordenadoria da Corregedoria-Geral – COGER;
VII – Coordenadoria de Comunicação Social – CCS:
a. Serviço de Produção de Conteúdo – SPC;
b. Serviço de Eventos e Promoção Institucional – SEPI; e
c. Serviço de Relacionamento com a Imprensa – SRI.
Art. 7º São áreas vinculadas à Vice-Presidência – VP:
I – Chefia de Gabinete da Vice-Presidência;
II – Assessoria – AVP;
III – Coordenadoria de Gestão da Rede – CGR:
a. Supervisão de Contratos de Gestão – SCG;
b. Supervisão de Programas Governamentais – SPG;
c. Supervisão de Desempenho dos HUFs – SDHUF; e
d. Supervisão de Relacionamento dos HUFs – SRHUF;
IV – Coordenadoria de Estratégia e Inovação Corporativa – CEIC:
a. Serviço de Gestão por Processos – SGPS;
b. Serviço de Gestão Estratégica – SEGES e
c. Serviço de Gestão da Inovação Corporativa e do Conhecimento – SGIC.
Art. 8º São áreas vinculadas à Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF:
I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Orçamento e Finan-
ças – APDOF;
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Conhecimentos Básicos
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II – Coordenadoria de Planejamento e Execução Orçamentária e Financei-
ra – CPEOF:
a. Serviço de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF;
b. Serviço de Gestão Orçamentária e Financeira – SGOFI; e
c. Serviço de Planejamento Orçamentário – SPO;
III – Coordenadoria de Contabilidade – CCONT:
a. Serviço de Informações Gerenciais e Gestão de Custos – SIGC;
b. Serviço de Contabilidade – SC.
Art. 9º São áreas vinculadas à Diretoria de Gestão de Pessoas – DGP:
I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Gestão de Pessoas – APDGP;
II – Coordenadoria de Planejamento de Pessoal – CPP:
a. Serviço de Dimensionamento e Monitoramento de Pessoal – SEDIMP; e 
b. Serviço de Seleção e Provimento de Pessoal – SESP;
III – Coordenadoria de Administração de Pessoal – CAP:
a. Serviço de Documentação e Registro – SDR;
b. Serviço de Pagamento de Pessoal – SPP; e
c. Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – SSOST;
IV – Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – CDP:
a. Serviço de Capacitação e Avaliação de Desempenho – SECAD; e
b. Serviço de Relações de Trabalho – SERET.
Art. 10. São áreas vinculadas à Diretoria de Atenção à Saúde – DAS:
I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Atenção à Saúde – APDAS;
II – Coordenadoria de Gestão da Clínica – CGC:
a. Serviço de Gestão do Cuidado Assistencial – SGCA;
b. Serviço de Gestão da Qualidade – SGQ; e
c. Serviço de Regulação Assistencial – SRA;
III – Coordenadoria de Gestão da Atenção Hospitalar – CGAH:
a. Serviço de Contratualização Hospitalar – SCH;
b. Serviço de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação – SGIMA;
c. Serviço de Planejamento Assistencial – SPA; e
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Conhecimentos Básicos
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d. Serviço de Planejamento de Insumos Assistenciais – SPIA.
Art. 11. São áreas vinculadas à Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inova-
ção – DEPI:
I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inova-
ção – APDEPI;
II – Coordenadoria de Gestão do Ensino – CGEN:
a. Serviço de Gestão de Pós-Graduação – SGPOS; e
b. Serviço de Gestão da Graduação, Ensino Técnico e Extensão – SGETE.
III – Coordenadoria de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica em 
Saúde – CGPITS:
a. Serviço de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde – SGITS; e
b. Serviço de Gestão da Pesquisa – SGPQ.
Art. 12. São áreas vinculadas à Diretoria de Administração e Infraestru-
tura – DAI:
I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Administração e Infraes-
trutura – APDAI;
II – Coordenadoria de Gestão de Suprimentos – CGS:
a. Serviço de Gestão de Estoque – SGE; e
b. Serviço de Gestão de Patrimônio – SGPA;
III – Coordenadoria de Administração – CAD:
a. Serviço de Contratos e Convênios – SCC;
b. Serviço de Compras e Licitações – SCL;
c. Serviço de Administração da Sede – SADS; e
d. Serviço de Compras Centralizadas – SCCEN;
IV – Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria – CIH:
a. Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras – SMPO;
b. Serviço de Engenharia Clínica – SEC; e
c. Serviço de Hotelaria Hospitalar – SHH.
Art. 13. São áreas vinculadas à Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI:
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Conhecimentos Básicos
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I – Assessoria de Planejamento da Diretoria de Tecnologia da Informa-
ção – APDTI;
II – Serviço de Governança de Tecnologia da Informação – SGTI;
III – Coordenadoria de Sistemas da Informação – CDSI:
a. Serviço de Desenvolvimento de Sistemas – SDS;
b. Serviço de Arquitetura de Sistemas – SAS; e
c. Serviço de Saúde Digital e Inteligência de Dados – SDID;
IV – Coordenadoria de Infraestrutura, Suporte e Segurança de Tecnologia 
da Informação – CISTI:
a. Serviço de Infraestrutura e Segurança de Tecnologia da Informação 
– SISEG; e
b. Serviço de Suporte de Tecnologia da Informação – STI.
CAPÍTULO IV
DOS COLEGIADOS INTERNOS
Art. 14. Para fins deste Regimento Interno os Colegiados Internos serão 
constituídos para atender as necessidades explícitas e reconhecidas como 
relevantes, cujos objetos de atuação não possam ser resolvidos pelas áreas 
organizacionais isoladamente e podem organizar-se sob as seguintes formas:
I – Câmara Técnica: de duração perene, atua de forma consultiva no nível 
tático, composta por profissionais de referência na área de atuação, analisan-
do detalhadamente temas específicos e de grande amplitude, como padroni-
zações técnicas e definições de melhores práticas;
II – Centro de Competência: de duração perene ou temporária, atua de 
forma consultiva no nível operacional, composta por equipe multidisciplinar 
da Administração Central e dos HUFs da Rede Ebserh, analisando detalhada-
mente temas de tecnologia da informação e propondo padronizações técnicas 
e definições de melhores práticas, quanto a sistemas e a infraestrutura de TI;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
34
III – Comissão: de duração perene ou temporária, atua de forma con-
sultiva ou executiva no nível tático operacional, analisando detalhadamente 
temas específicos e de grande amplitude, procurando aprofundar discussões 
técnicas ou administrativas;
IV – Comitê: de duração perene, atua de forma consultiva no nível estra-
tégico, formulando e avaliando políticas e diretrizes de natureza corporati-
va, planejando e coordenando ações transversais à organização com ampla 
abrangência, propondo soluções integradas para problemas complexos;
V – Escritório: de duração perene, atua de forma consultiva ou execu-
tiva no nível estratégico, tático e operacional, analisando detalhadamente 
temas específicos e de grande amplitude, com o objetivo de disseminar, ze-
lar, propor e apoiar padrões e práticas de gestão estabelecidos no âmbito da 
Rede Ebserh;
VI – Grupo de Trabalho: de duração temporária, atua de forma consultiva 
ou executivano nível técnico operacional, na execução de ações ou projetos 
específicos, com prazo preestabelecido, propondo soluções para problemas 
determinados ou executando ações transversais que envolvam mais de uma 
área organizacional; e
VII – Núcleo Técnico Operacional: de duração perene, atua de forma consul-
tiva ou executiva no nível técnico operacional, em temas específicos, instituídos 
em consonância com as orientações da Administração Central da Ebserh ou por 
normativos e políticas públicas relacionados ao ensino e à gestão hospitalar.
Parágrafo único. Poderão ser instituídos outros colegiados internos, além 
dos previstos nesse artigo, desde que não haja sobreposição e conflito de 
competências com os definidos neste Regimento Interno e atendam ao dis-
posto no § 1º do artigo 15.
Art. 15. Os Colegiados Internos com atuação no âmbito da Administra-
ção Central serão instituídos por meio de portaria emitida pela autoridade 
competente.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
35
§ 1º A portaria de instituição dos colegiados internos deverá conter, no 
mínimo, os seguintes itens:
I – objetivos e competências do colegiado;
II – composição, com a indicação de nomes dos cargos e funções especí-
ficas que representem as áreas imprescindíveis à realização dos respectivos 
trabalhos, bem como previsão de substituição;
III – coordenador do colegiado interno;
IV – área organizacional a qual o colegiado interno terá vínculo temático e 
de suporte ao seu funcionamento;
V – área(s) organizacional(is) ou gestor(es) ao qual o colegiado interno 
deverá submeter os resultados da sua atuação;
VI – prazo para início e, no caso de comissões temporárias e grupos de 
trabalho, de encerramento das atividades com a previsão sobre a possibilida-
de de prorrogação;
VII – órgão superior responsável pela aprovação do regimento interno do 
colegiado, com exceção de colegiados temporários; e
VIII – previsão de participação de convidados.
§ 2º A portaria de que trata o parágrafo anterior deverá ser precedida por 
nota técnica que apresente as motivações para sua instituição.
§ 3º A participação nos colegiados internos não será remunerada.
§ 4º Os comitês e comissões permanentes terão seus regimentos aprova-
dos pela respectiva autoridade competente.
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Conhecimentos Básicos
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CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS
Seção I
Das Competências Comuns
Art. 16. São competências comuns à Presidência, Vice-Presidência, Dire-
torias, Coordenadorias, Supervisões e Serviços:
I – acompanhar e apoiar a evolução dos projetos relacionados ao Planeja-
mento Estratégico Organizacional executados sob sua responsabilidade;
II – coordenar a integração e articulação entre os processos sob sua res-
ponsabilidade e destes com as demais áreas da Administração Central e dos 
HUFs da Rede Ebserh;
III – cumprir e fazer cumprir os Instrumentos Normativos e Decisórios de 
conteúdo técnico e administrativo necessários ao desenvolvimento dos pro-
cessos sob sua responsabilidade;
IV – estabelecer diretrizes, bem como procedimentos internos e fluxos 
de trabalho dentro da sua esfera de competência e em conformidade com os 
normativos da Rede Ebserh;
V – prestar suporte e orientações técnicas, no âmbito de suas competên-
cias, às áreas responsáveis pela execução dos processos sob sua responsabi-
lidade nos HUFs da Rede Ebserh;
VI – monitorar o desenvolvimento da integridade e transparência nos pro-
cessos executados sob sua responsabilidade;
VII – realizar a identificação e avaliação de eventos de riscos nos proces-
sos executados sob sua responsabilidade, bem como estabelecer e monitorar 
atividades de controle interno e mitigação de riscos;
VIII – definir, registrar, monitorar, avaliar e compartilhar os resultados dos 
processos e projetos executados sob sua responsabilidade, por meio da ava-
liação de indicadores e metas;
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
37
IX – promover a gestão e melhoria contínua de processos sob sua respon-
sabilidade, buscando a priorização daqueles que se alinham aos instrumentos 
norteadores da Rede Ebserh;
X – propor, acompanhar e apoiar os processos de planejamento de com-
pras, seleção de fornecedores e fiscalização de contratos, das contratações 
realizadas sob sua responsabilidade no âmbito da Administração Central;
XI – atuar na elaboração do plano anual de compras centralizadas, plane-
jamento da contratação e seleção de fornecedores de compras centralizadas 
das categorias de compras sob sua responsabilidade;
XII – fornecer informações e relatórios gerenciais sobre todos os atos re-
lacionados aos processos sob sua responsabilidade, para subsidiar a avaliação 
por parte de seus superiores e a elaboração de respostas institucionais aos 
órgãos de gestão, à coordenadoria da consultoria jurídica e aos órgãos de 
controle interno e externo;
XIII – propor, monitorar e apoiar a institucionalização e melhoria de fer-
ramentas de Tecnologia da Informação (TI) que suportem a execução dos 
processos sob sua responsabilidade;
XIV – promover ações de sustentabilidade na instituição, buscando a via-
bilidade econômica/ambiental/social nos processos executados sob sua res-
ponsabilidade ou no âmbito das áreas gestoras sob sua responsabilidade;
XV – promover o desenvolvimento de estudos e coordenar ações que vi-
sem à inovação, à racionalização e ao dimensionamento otimizado dos servi-
ços no âmbito de suas competências;
XVI – apoiar tecnicamente a Rede Ebserh em processos de avaliação de 
necessidades de aquisição de tecnologias em saúde, no âmbito das suas 
competências;
XVII – gerir colegiados internos especificados no artigo 14, relacionados 
aos temas sob sua responsabilidade; e
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
38
XVIII – identificar lacunas de conhecimento no âmbito da sua área de 
atuação e propor, em conjunto com a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), 
ações de capacitação da(s) equipe(s) de trabalho.
Art. 17. São competências comuns às Diretorias:
I – propor e gerir as políticas relacionadas à área de atuação da Diretoria;
II – elaborar e monitorar a execução do planejamento orçamentário da 
Administração Central no que tange as categorias de compras sob sua res-
ponsabilidade;
III – atuar na avaliação de pleitos assistenciais em relação a avaliação de 
alteração da oferta de serviços assistenciais nos HUFs da Rede Ebserh, no que 
tange sua área de atuação;
IV – contribuir com a formulação e qualificação de políticas públicas rela-
cionadas à sua área de atuação;
V – fomentar ações de atualização e projetos voltados ao desenvolvimento 
científico e incorporação de novas tecnologias vinculadas às áreas e temas de 
sua competência
VI – editar normas e procedimentos administrativos e técnicos relativos à 
sua área de atuação, em articulação com as demais Diretorias e a Consulto-
ria Jurídica;
VII – apoiar a estruturação dos hospitais da Rede Ebserh para o processo 
de certificação e de recertificação como hospital de ensino;
VIII – promover eventos institucionais relacionados aos temas sob sua 
responsabilidade;
IX – divulgar as atividades desenvolvidas no âmbito de sua atuação;
X – trabalhar de maneira articulada com as demais Diretorias, Vice-Pre-
sidência e Presidência, prestando o apoio necessário ao desenvolvimento da 
Rede Ebserh;
XI – realizar articulação institucional com órgãos e entidades relacionadas 
à sua área de atuação; e
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Conhecimentos Básicos
39
XII – gerenciar processos e celebrar parcerias que não exigem repasses 
financeiro, mediante a aprovação prévia da Diretoria Executiva.
Parágrafo único. A edição de normas que sejam afetas a mais de uma di-
retoria serão aprovadas em Diretoria Executiva.
Art. 18. São competências comuns às Assessorias de Planejamento dasDiretorias:
I – assessorar a organização e o funcionamento da Diretoria;
II – proceder a articulação da Diretoria em suas relações administrativas 
com as demais Diretorias, com os HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades;
III – elaborar e consolidar as pautas de assuntos a serem discutidos e de-
liberados nas reuniões em que participe o Diretor;
IV – preparar os expedientes a serem despachados ou assinados 
pelo Diretor;
V – organizar a agenda de compromissos, eventos e reuniões da Diretoria;
VI – organizar viagens e visitas institucionais do Diretor, promovendo as 
medidas necessárias para a sua realização;
VII – realizar o recebimento, registro, triagem, distribuição, controle e ar-
quivo de documentos e processos encaminhados à Diretoria;
VIII – realizar a manutenção e organização de arquivos digitais e físicos e 
demais materiais de interesse da Diretoria;
IX – realizar estudos e pesquisas de interesse da Diretoria;
X – elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos de caráter transver-
sal da Diretoria;
XI – conduzir o processo de solicitação e concessão de diárias e passagens 
no âmbito da Diretoria;
XII – coordenar as ações relacionadas ao planejamento tático e estratégi-
co no âmbito da Diretoria; e
XIII – assessorar o Diretor em outros assuntos que lhe forem designados 
no âmbito da atuação da Diretoria.
Art. 19. São competências comuns às Coordenadorias e aos Serviços:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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I – orientar tecnicamente os HUFs da Rede Ebserh nos assuntos relaciona-
dos à sua área de atuação;
II – avaliar tecnicamente o planejamento, a execução e as revisões dos 
planos de aplicação de recursos e do Contrato de Objetivos no que tange as 
categorias de compras sob sua responsabilidade;
III – subsidiar a diretoria na elaboração e no monitoramento da execução 
do planejamento orçamentário da Administração Central no que tange as ca-
tegorias de compras sob sua responsabilidade;
IV – propor e gerir as políticas relacionadas à área de atuação da Diretoria;
V – propor normas e procedimentos administrativos e técnicos relativos à 
sua área de atuação; e
VI – realizar, no âmbito da área de atuação, atividades demandadas pela 
Diretoria à qual se encontram vinculados.
Seção II
Das Competências Específicas
Subseção I
Das Competências Específicas da Presidência
Art. 20. São competências da Presidência – PRES:
I – dirigir os processos relacionados à comunicação social e gestão 
documental;
II – dirigir os processos relacionados gestão de órgãos colegiados es-
tatutários;
III – dirigir os processos relacionados a apuração de responsabilidade, ao 
relacionamento com órgãos de controle e à atuação jurídica da empresa; e
IV – dirigir os processos relacionados à conformidade, controle interno e 
gerenciamento de riscos.
Art. 21. São competências da Chefia de Gabinete da Presidência – CG:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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I – prestar assistência direta e imediata ao Presidente na preparação, na 
análise e no despacho do expediente;
II – coordenar os trabalhos da Secretaria-Geral e da Assessoria Técnica;
III – organizar as agendas internas e externas que tenham participação 
do Presidente;
IV – subsidiar e auxiliar o Presidente na preparação de documentos para 
apresentação em eventos internos e externos à Ebserh, com a participação 
da Coordenadoria de Gestão da Rede (CGR) da Vice-Presidência e da Coorde-
nadoria de Comunicação Social (CCS), quando necessário;
V – redigir, revisar, tramitar e organizar a correspondência e outros docu-
mentos da Presidência da Ebserh;
VI – supervisionar o trabalho da Secretaria–Geral relativo à gestão docu-
mental na empresa; e
VII – supervisionar a operação dos órgãos colegiados.
Art. 22. São competências da Secretaria-Geral – SG:
I – gerir a operação dos órgãos colegiados e manter os registros das reu-
niões e resoluções;
II – organizar e participar das reuniões dos órgãos colegiados estatutários, 
bem como elaborar os documentos pertinentes relacionados às reuniões;
III – editar e publicar o Boletim de Serviço da Administração Central;
IV – orientar a gestão documental na empresa; e
V – gerir o repositório dos atos administrativos publicados no Boletim de 
Serviço da Administração Central e os emitidos pelos órgãos sociais e estatu-
tários da Ebserh.
Art. 23. São competências da Assessoria Técnica – ASTEC:
I – dispensar assistência direta à Presidência;
II – assessorar a Presidência em viagens, promovendo e monitorando as 
ações necessárias;
III – contribuir com as atividades de expediente relativas à Presidência; e
IV – exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Presidência.
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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Art. 24. São competências da Assessoria Parlamentar – ASPAR:
I – dispensar assistência direta e imediata ao Presidente em sua represen-
tação política;
II – acompanhar, junto ao Congresso Nacional, os projetos de lei de inte-
resse da empresa;
III – analisar e elaborar respostas a requerimentos de informação de par-
lamentares;
IV – acompanhar a Presidência em audiências com parlamentares;
V – atender a parlamentares e assessores parlamentares;
VI – coordenar e acompanhar a captação de recursos orçamentários por 
intermédio de emendas parlamentares para a administração central e para os 
hospitais universitários;
VII – monitorar matérias de interesse da empresa relativas a assuntos legisla-
tivos e orientar as ações da Ebserh, em articulação com a Consultoria Jurídica; e
VIII – estudar e emitir parecer nos assuntos que lhe forem submetidos, 
para que contribuam com a tomada de decisões.
Art. 25. São competências da Assessoria – APRES:
I – fazer a interlocução com as coordenadorias e serviços da Presidência, 
sobre os assuntos afetos à Presidência;
II – auxiliar o Presidente na articulação com a Vice-Presidência, Diretorias, 
equipes de governança dos HUFs da Rede Ebserh, órgãos e entidades;
III – estudar e emitir pareceres nos assuntos que lhe forem submetidos 
para apoio à tomada de decisão do Presidente;
IV – elaborar e/ou consolidar os documentos técnicos em articulação com 
as coordenadorias e assessorias da Presidência; e
V – assessorar o Presidente em outros assuntos que lhe forem designados 
no âmbito da sua atuação.
Art. 26. São competências da Coordenadoria da Consultoria Jurídi-
ca – CONJUR:
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para EBSERH
Conhecimentos Básicos
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I – assessorar a Presidência, a Diretoria Executiva, o Conselho de Adminis-
tração, o Conselho Fiscal, o Conselho Consultivo, os Colegiados Executivos, 
as Superintendências e demais áreas da empresa em assuntos de nature-
za jurídica;
II – realizar advocacia preventiva na Rede Ebserh;
III – avaliar a legalidade e a regularidade de atos e procedimentos sub-
metidos à análise;
IV – formular e supervisionar as teses jurídicas da Ebserh, a serem unifor-
memente seguidas em sua área de atuação;
V – defender os interesses da empresa em ações judiciais e procedimen-
tos extrajudiciais;
VI – prestar informações em mandado de segurança, com subsídios pres-
tados pelas áreas da empresa;
VII – Atuar em processos judiciais e extrajudiciais na defesa de gestor 
e ex-gestor nos casos autorizados, conforme Norma de Defesa de Gestor 
da Ebserh;
VIII – assistir ao Presidente no controle interno da legalidade administra-
tiva dos atos a serem por ele praticados ou já efetivados, e daqueles oriundos 
de órgão ou entidade sob sua supervisão jurídica;
IX – recomendar, de ofício, providências de natureza jurídica a serem ado-
tadas em atendimento ao interesse público e às normas vigentes, mediante 
elaboração de manifestação jurídica própria;
X – editar portarias e atos normativos inerentes às suas atribuições;
XI – propor à gestão da empresa a criação ou alteração de normas;
XII – analisar e autorizar a não propositura

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