AULA 6 Produção de texto, gramática

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Produção de texto, gramática e ortografia: 
uma proposta de interação
Apresentação
Você sabe como o texto é entendido em um contexto de ensino? A escrita é extremamente 
importante no contexto escolar, pois proporciona aos alunos formas de se expressar e conhecer as 
diferentes formas de se comunicar na língua portuguesa. 
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai estudar o texto e seus elementos, ou seja, você vai 
conhecer o que se entende por escrita, gramática e ortografia. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o que é texto.•
Relacionar texto, gramática e pontuação.•
Diferenciar conceitos de corrigir e revisar nas produções escritas.•
Desafio
A prova de redação exerce um papel de extrema importância nos resultados dos vestibulares e do 
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pois, além de ser eliminatória na maioria dos casos, tem 
também grande peso na nota final dos candidatos. A redação no ENEM trabalha com 5 
competências, sendo uma delas a autoria. A autoria exige bastante do aluno para que ele se descole 
do lugar comum e reproduza seus pensamentos de forma autoral. Como um professor pode 
trabalhar a autoria na sala de aula sem perder o foco na correção e na revisão?
Infográfico
Neste infográfico você vai conhecer dicas para a produção de um texto de qualidade.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Conteúdo do livro
Para entender melhor sobre o que é um texto e como pode trabalhá-lo. Inicie seus estudos em O 
que é um texto e continue lendo até Propostas para a sala de aula. 
Boa leitura!
METODOLOGIA
DO ENSINO DA
LINGUAGEM
Letícia Finkenauer
Michela Carvalho da 
Silva
Produção de texto, 
gramática e ortografi a: uma 
proposta de interação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 n Identifi car o que é texto.
 n Relacionar texto, gramática e pontuação.
 n Diferenciar conceitos de corrigir e revisar nas produções escritas.
Introdução
Neste texto, você estudará o texto e seus elementos, ou seja, a escrita, a 
gramática e a ortografia. Você compreenderá o conceito de texto e como 
ele é entendido em um contexto de ensino. Para isso, no viés prático, você 
verá como os alunos podem entender a produção escrita, suas estruturas 
sintáticas e a ortografia adequada para cada gênero de discurso.
O que é um texto?
Você pode entender o texto como uma unidade de análise. Ele é uma uni-
dade composta de coerência, progressão e fi nalidade. A textualização do 
discurso é constituída por incompletude, o que dá ensejo à variabilidade, 
ao múltiplo. O discurso abrange as diferentes leituras, torna o texto aberto, 
expõe as falhas.
Segundo Koch (2002), o texto primeiramente era entendido como uma 
unidade linguística (do sistema) superior à frase. Ele era visto como uma 
sucessão ou combinação de frases, bem como uma cadeia de pronominali-
zações ininterruptas, uma cadeia de isotopias e um complexo de proposições 
semânticas. Todavia, com as teorias pragmáticas, o texto passou a ser entendido 
como sequência de atos de fala, fenômeno psíquico e esfera comunicativa. 
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Portanto, você deve compreender o texto como processo de planejamento, 
verbalização e construção (KOCH, 2002, p. 26).
Orlandi (2008) afirma que a linguagem tem a vocação de ser texto. Nesse sentido, o 
texto é uma relação entre a representação física da linguagem e a dos seus sentidos. 
O texto é o lugar do som, da letra, do espaço, da dimensão direcionada, do tamanho 
(ORLANDI, 2008, p. 89).
Texto, gramática e pontuação
Quando você pensa em formas, é interessante que comece pela pontuação 
de um texto, parte integrante de sua gramática. Para Orlandi (2008), a pon-
tuação faz parte da marcação do ritmo entre o dizer e o não dizer. Assim 
sendo, a pontuação defi ne e delimita interpretações, sendo ela vestígio ou 
evidência do dizer, segundo a autora. Ainda de acordo com Orlandi (2008, 
p. 116), a pontuação opera nesse conceito de “normalidade semântica”, pois 
tem a intenção e a função de começar, desenvolver e terminar um texto, 
tornando-o legível.
A pontuação administra, tem uma função pragmática e é uma “[...] violência simbólica 
necessária [...]” (ORLANDI, 2008, p. 116).
Você deve saber que há diferentes tipos de gramáticas, sendo elas nor-
mativas, prescritivas, descritivas, de usos. Isso tem a ver com a relação entre 
gramática e tempo por dois motivos. O primeiro é o fato de o conceito de 
gramática ter evoluído e se ampliado ao longo do tempo. O segundo motivo 
se deve à relação das estruturas gramaticais que mudam ao longo do tempo, 
oportunizando novas construções e análises gramaticais.
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Desse modo, em relação à variação de palavras e gramáticas, o texto, 
como unidade de análise, é o grande portador de sinais. No entanto, a análise 
textual requer cuidados com os conceitos de corrigir e revisar. Em Possenti 
et al. (2008), você encontra explicações:
a) Em primeiro lugar, corrigir supõe compreender o que houve, quais as
razões de um “erro” – que é a melhor forma de passar de uma etapa a
outra do saber do aluno.
b) Revisar é ir além de corrigir, porque pode significar também alterar
o texto em aspectos que não estão “errados” (POSSENTI et al., 2008,
p. 5).
Um texto nunca será fechado em si. Ele dependerá sempre do seu interlocutor e de 
sua historicidade. Por isso, ao montar uma tarefa, o professor deve sempre estar ciente 
dos textos provocadores para a leitura e a produção textual dos seus alunos.
Propostas para a sala de aula
Uma tarefa que se propõe à produção deve estar guiada por perguntas bakhti-
nianas de interação, tais como: quem é o sujeito que vai escrever? De que lugar 
do mundo ele fala? Em que situação ele está no momento? Quem vai ler sua 
produção textual? Para quem ele está escrevendo? Por que ele está escrevendo 
o texto? O que ele deseja fazer por meio do texto?
A partir dessas perguntas, você pode perceber que a tarefa se propõe a ser
interlocutiva. Ou seja, você precisa delimitar bem onde está e para onde vai. 
Isso é fundamental para que a produção textual do educando faça sentido e 
seja transformadora primeiramente para ele.
É possível chegar a uma proposta de ensino de escrita que se sustenta numa 
redefinição de escrita. Para Possenti (2008, p. 11),
[...] o professor pode substituir “exercícios” com base nos erros orto-
gráficos esperados por outros que expliquem por que certos tipos de 
erros ocorrem em diversos espaços. Dessa forma, os erros que aparecem 
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com frequência nos textos dos alunos tornam-se objeto não apenas de 
correção, mas também de análise e reflexão.
Ao pensar nessa sugestão de análise e reflexão de Possenti, é interessante 
que você se dê conta do extenso material sobre texto, gramática e ortografia 
disponível na internet. A internet possui uma linguagem própria, muitas 
vezes chamada de internetês. O Facebook, por exemplo, se converteu em uma 
plataforma do gênero textão e comentários. O professor pode trazer esses 
materiais para a sala de aula de muitos modos.
O curioso da internet é a mescla da expressão falada com a expressão escrita. Dessa 
forma, há maneiras escritas que têm o objetivo de causar efeitos de sentido e reações. 
A internet já se tornou um lugar de expressão idiomática, de pontuação por estilo e 
de despreocupação com concordância nominal e verbal. Nela, há interesse em marcar 
o modo de falar dos sujeitos. Assim, o professor pode sugerir trabalhos textuais com 
o uso de blogs em que apareça simplificação do significante, como em “ksa” (casa),
“kd” (cadê), “nd” (nada) e “vc” (você).
Segundo Koch (2002), as estratégias textuais são a organização da in-
formação, aformulação, a referenciação e o balanceamento entre o que 
é implícito e o que é explícito. O professor pode trabalhar a partir destes 
conceitos:
n As estratégias de organização informacional dizem respeito à distri-
buição do material linguístico na superfície textual.
n As estratégias de formulação se ocupam das inserções e das reformu-
lações ao longo do texto.
n As estratégias de referenciação são aquelas que reativam os referentes.
Nesse quesito, se trabalha o conceito de anáfora tanto gramatical quanto 
lexical.
n As estratégias de balanceamento do explícito/implícito são as relações
textuais que estão no texto e aquelas que exigem conhecimento prévio, 
pressupostos. Ou seja, quem escreve se pergunta sobre o seu interlo-
cutor para saber o que cabe ser explicado e o que é uma informação já
partilhada por todos.
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De modo prático, você pode ir a muitos canais de comunicação em que notícias sobre 
erros gramaticais e ortográficos aparecem. 
No jornal Gazeta do Povo, em uma notícia de 2013, há a seguinte manchete: 
“Enem dá nota máxima a erros de português”. Nesse texto, você encontra as 
seguintes críticas (AGÊNCIA O GLOBO, 2013):
“Rasoavel’, ‘enchergar’, ‘trousse’. Esses são alguns dos erros de grafia en-
contrados em redações que receberam nota 1.000 no Exame Nacional de Ensino 
Médio 2012 (Enem). As incorreções aparecem em uma amostra de 30 textos com 
a pontuação máxima, com a comprovação das notas pelo Ministério da Educa-
ção (MEC) e a confirmação pelas universidades federais em que os estudantes 
foram aprovados. Além desses absurdos na língua portuguesa, várias redações 
continham graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação. 
Apesar de seguirem a proposta do tema ‘A imigração para o Brasil no século 
XXI’, os textos não respeitavam a primeira das cinco competências avaliadas 
pelos corretores: ‘demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita”.
O texto traz as noções de erro, incorreções, absurdos, graves problemas. 
A população brasileira, ao ler esse excerto de notícia, entra em pânico por 
pensar que não sabe se utilizar de sua própria língua, além de desconfiar dos 
conhecimentos dos professores de português que corrigem as redações para o 
Exame Nacional do Ensino Médio. Como você sabe, corrigir uma redação ou 
qualquer tipo de texto envolve um esquema de regras e pontuações. Esquecer 
uma vírgula, errar uma concordância, trocar uma letra por outra não são 
indícios de desconhecimento da língua ou analfabetismo. Uma redação pode 
ser um texto nota mil mesmo com um problema sintático. O que não pode 
acontecer é a soma desses erros em um texto só, porque nisso se detecta que 
a pessoa não teve acesso ao estudo da língua padrão. 
As pessoas podem errar por lapso, por estarem desconcentradas, por escreverem 
muito rápido seus pensamentos. Há inúmeras explicações; no entanto, nenhuma 
delas é o desrespeito com a língua.
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Ora, claro que você deve ensinar, corrigir e revisar qualquer expressão da 
língua, oral ou escrita. No entanto, ao mesmo tempo você já está familiarizado 
com os recursos que a língua oferece e entende as escolhas dos seus usuários. 
Cabe ao professor ensinar o usuário sobre as suas possibilidades de escolhas e 
explicar quais delas são mais adequadas para cada gênero ou situação em que 
ele está inserido: virtual, escrito ou falado. Essa seria uma proposta interativa.
Como exemplo de uma proposta de interação, analise o seguinte texto, 
retirado de uma postagem de uma foto no Facebook:
“____________ e _________ quando nós ganhamos nossos filhos, é 
claro nós já temos amizades, então eles passam a ser amigos de nos-
sos amigos, ou seja eles colhem os frutos de uma amizade que nós já 
plantamos. .......Mas quando as meninas se conheceran, assim como nós, 
plantaram, regaram e cuidaram da sua amizade.........Então a algum tempo 
nos apresentaram. .......e hoje olhando essa foto, fiquei pensando; agora 
nós é que estamos colhendo o fruto do que elas plantaram. Isso queridos 
nos enche de orgulho e alegria.” (Anônimo)
Nesse texto, o usuário da língua tem uma forma própria de escrever. É 
interessante que isso seja pontuado para os alunos. É uma postagem descon-
traída para uma foto.
Aos estudantes de língua materna, você pode propor os seguintes exercícios:
1. Qual é o gênero textual deste texto apresentado?
2. Quais regras o texto segue para que se identifique que ele está dentro
de tal gênero? Quais regras o texto quebra?
3. Quais são os interlocutores deste texto?
4. Qual é a intencionalidade do usuário da língua ao escrever este texto?
5. Quando o usuário escreveu este texto?
Como você aprendeu, a pontuação é vestígio. Assim, você pode perceber 
que os hiatos deixados pelas reticências são pausas que evidenciam a lacuna 
e o sentimento exposto. Também fica claro que esse é um texto reticente, ou 
seja, um texto de hesitação sobre como continuar o pensamento. Ele reflete 
bem o sentimento vacilante sobre a amizade exaltada.
Também há mudança de ortografia na palavra “conheceran”. Isso, no 
entanto, foi um lapso do autor do texto ao escrever, pois todos os outros 
verbos da terceira pessoa do plural estão conjugados com a escrita esperada 
e defendida pela língua padrão.
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Talvez por desconhecimento da norma, o verbo “haver” não está na sua 
grafia recomendada.
Há muitas correções para se fazer nesse texto. Desse modo, como conti-
nuação da atividade, você pode pedir aos alunos que reescrevam esse trecho 
textual de forma que:
n Um aluno escolha um nexo conclusivo para substituir o “então”.
n Um aluno escolha um nexo adversativo para substituir o “mas”.
n Um aluno mude a organização da informação.
n Um aluno reformule, pelo menos, cinco palavras.
n Um aluno analise o que é implícito e o que é explícito no texto.
n Um aluno reescreva o texto tal como está no que concerne às informa-
ções, mas o adeque à língua padrão.
Ao final da realização dessas tarefas, você pode propor uma leitura de 
cada texto. Também é importante discutir suas nuances e se perguntar sobre 
se há melhor ou pior texto entre os que foram propostos. Diante da discussão, 
é válido perguntar se há como mesclar os textos ou se há como melhorar o 
texto a partir de outras alterações que poderão surgir.
Para finalizar a tarefa, peça aos alunos que tragam para a sala de aula uma 
foto que lhes possibilite contar e exaltar uma memória. Assim, cada aluno 
poderá realizar seu texto.
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AGÊNCIA O GLOBO. Enem dá nota máxima a erros de português. Gazeta do Povo, 
18 mar. 2013. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2017. 
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2002.
ORLANDI, E. P. Discurso e texto: formulação e circulação de sentidos. 3. ed. Campinas: 
Pontes, 2008.
POSSENTI, S. et al. Trocando em miúdos a teoria e a prática. Linguagem e letramento 
em foco. Reescrita de textos: sugestões de trabalho. Campinas: Cefiel/IEL/Unicamp, 
2008. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2017. 
Leituras recomendadas
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem (VOLOCHÍNOV, V. N). São Paulo: Hu-
citec, 2006. 
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. 
SãoPaulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-306.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
 
Dica do professor
Neste vídeo, você estudará a sequência narrativa e sua forma de motivar os alunos em sala de aula.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) O texto é uma estrutura acabada (produto)? 
A) Sim, uma vez terminado, o texto não deve ser modificado.
B) Não, o texto é uma estrutura sempre aberta a diferentes regras.
C) Sim, uma vez planejado, temos o texto consolidado.
D) Não, ele é um processo de planejamento, verbalização e construção.
E) Sim, ele é um processo de planejamento, verbalização e construção.
2) Segundo Koch (2002), o conhecimento linguístico compreende o conhecimento gramatical e 
o lexical. Este conhecimento é responsável pelo quê? 
A) Por articular o sentido e organização do texto.
B) Por estabelecer o sentido.
C) Por promover novas estruturações sintáticas.
D) Por englobar o conhecimento do leitor.
E) Diz respeito às atividades comunicativas e cognitivas.
3) Como podemos trabalhar a correção e a revisão textual de forma a contribuir para a 
autonomia na produção textual? 
A) Através de exercícios de análise sobre a construção da argumentação e uso dos mecanismos 
de coerência textual e ortografia 
B) Corrigindo os aspectos ortográficos e atribuindo uma nota para a produção textual, de modo 
a classificar os alunos.
C) Com o uso frequente de exercícios de ortografia e ênfase nos aspectos gramaticais e 
sintáticos da língua durante as aulas.
D) Fazendo uso de atividades de leitura e interpretação de textos considerados clássicos e que 
não apresentam desvios à norma culta.
E) Utilizando fórmulas de revisão que incluem a verificação da presença do título, mínimo de 
linhas e referências nos textos.
4) Analise este texto da obra de Possenti: 
"Namorando na praia Eu tava andando e encomtrei uma mulhe e comesei a converçar com 
ela e isso e fique com ela e no utro dia ela pedio para namorar com migo eu aceitei o comvite 
vamos na mora na praia vamos e ela brincava um com o outro. Eisso jaera de noite, cada um 
para sua casa No outro dia vamos de novo para a praia e namoramos e um namorando o 
outro e muito bom vou me quema enterinha e melhor amor vai ficar mais bonito e esle se 
separarão não queria mais namor e os dois darão se separar um no outro varias coisa que 
fiserão jundo e os dois viajarão e ficam felizes para sempre fim". 
 
Imagine que o texto acima se trata de uma produção textual que foi elaborada por um aluno 
de 9o ano de escolaridade. 
- Do ponto de vista pedagógico o que seria considerado mais produtivo: corrigir ou revisar? 
A) O professor deve nesse caso corrigir a produção textual apenas atribuindo uma nota baixa, 
uma vez que o texto não atende ao propósito comunicativo.
B) Para estimular a produção do aluno é pertinente que o professor revise algumas questões 
gramaticais e ortográficas em sala e por fim dê ao aluno a oportunidade de revisar o texto, 
realizando uma atividade de reescritura do mesmo.
C) O professor deve devolver a produção corrigida uma vez que o aluno não sabe usar a norma 
culta.
D) O professor deve atribuir uma pontuação alta ao texto pois ainda que o aluno não tenha 
utilizado a norma culta o texto cumpre os propósitos comunicativos.
E) O professor deve realizar a atividade de correção do texto em sala expondo os erros do 
aluno.
5) A noção de gênero deve ser levada em conta quando se trata de avaliar se um texto está 
bem-escrito ou não. Por quê? 
A) Isso porque gêneros de estilo mais maleável (literários, publicitários, humorísticos, etc.) não 
abrem um espaço maior para o autor trabalhar com as palavras e até mesmo brincar com elas.
B) Isso porque gêneros de estilo mais maleável (literários, publicitários, humorísticos, etc.) abrem 
um espaço maior para o autor trabalhar com as palavras e até mesmo brincar com elas.
C) Isso porque gêneros de estilo estático (literários, publicitários, humorísticos, etc.) não abrem 
um espaço maior para o autor trabalhar com as palavras e até mesmo brincar com elas.
D) Isso porque gêneros de estilo mais maleável (literários, publicitários, humorísticos, etc.) abrem 
um espaço maior para o autor trabalhar com regras bem definidas.
E) Isso porque gêneros de estilo mais maleável (literários, publicitários, humorísticos, etc.) não 
abrem um espaço maior para o leitor trabalhar com as palavras e até mesmo brincar com elas.
Na prática
Você é professor de português. Na aula de produção textual, você propõe aos alunos um tema, mas 
a escrita sobre o assunto não evolui. Embora gostem do tema trabalhado, os alunos têm dificuldade 
de construir ideias, não têm motivação e se dizem perdidos para começar uma produção de texto. 
Você, como incentivador, precisa provocar os alunos, mas como? Qual seria uma possível estratégia 
de interação, integração e escrita?
Você então precisou usar a criatividade e apelar para os recursos que a Web disponibiliza: usar o 
Twitter como ferramenta para motivar a produção escrita de seus alunos. Então, você apresentou 
30 livros resumidos em 140 caracteres. Veja como foi a experiência.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Leitura, gramática e escrita: considerações finais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Produção de texto na escola - Parte 1.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Ler e escrever: ensinar a produzir textos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Escrita e interação: produção de textos de opinião na sala de 
aula.
https://www.youtube.com/embed/QQD9u9FlvC4
https://www.youtube.com/embed/rS0bOT3bkEo
https://www.youtube.com/embed/ef5LOcRmmhI
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_linguisticos/pfd_linguisticos/055.pdf