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@httpsalicia 
segundo bimestre 
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anestesiologia 
@httpsalicia 
segundo bimestre 
 
 
 
 
 
 
 
O conteúdo presente nesse caderno não é 
de minha autoria, foi construído a partir de 
slides e minhas anotações em sala de aula. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@httpsalicia 
segundo bimestre 
histórico 
Até 1930: éter + clorofórmio para 
animais. 
1930: Ciclopropano: inflamável e 
demorada indução. 
1940: Metoxiflurano = 
nefrotóxico. 
1951: Halotano!!!! 
vantagens 
→ controle do plano anestésico 
pode variar, mas é pouco, 
diferente de administração 
intravenosa (controla mais fácil, 
porque tem um líquido que vai ser 
vaporizado); 
→ recuperação rápida (pode 
pegar raças completamente 
diferentes que vão acordar rápido 
do mesmo jeito). 
→ eliminar via respiração (o 
animal está eliminando o gás pela 
respiração, logo, sai muito mais 
fácil). 
→ menor variabilidade entre os 
pacientes (mais tecido adiposo = 
tende a demorar mais para 
acordar, então com esse tipo de 
anestesia o animal vai acordar 
mais rápido, pouca diferença em 
relação a peso, idade, por ser tudo 
mais rápido no inalatório). 
! metabolização extra-renal e 
extra-hepática. 
→ fácil de administrar em 
pacientes muito pequenos 
(acesso para indução é mais difícil, 
então no inalatório a indução é 
mais facilitada). 
→ menor custo (mais baratas, não 
impossibilita de utilizar). 
→ avaliar a fração do anestésico 
(o animal inala, uma parte vai para 
o pulmão e do pulmão esse 
fármaco precisa chegar na biofase 
no SNC, onde ele vai agir). 
! o aparelho analisador de gases 
vai analisar os gases que o animal 
está expirando → a fração alveolar 
é muito parecida com a da biofase 
do SNC e consegue saber quanto 
o animal de isofluorano no SNC. 
! animal com comorbidade, ex: 
hepatopatia grave → a 
metabolização não acontece só 
no fígado então é mais indicado a 
inalatória do que o propofol... 
desvantagens 
→ depressão cardiovascular e 
respiratória (mínima); 
→ recuperação desagradável; 
→ imunossupressão (em algumas 
neoplasias não é indicado por 
chance maior de metástase, sendo 
feita apenas a anestesia IV); 
→ exposição ocupacional (pelo 
anestesiologista, pois vaza muito 
anestésico = náusea, 
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irritabilidade, é inflamatório, várias 
características negativas para o 
humano); 
→ poluição ambiental (para 
deixar de ser inflamável, precisou 
modificar as moléculas, 
adicionando flúor → quanto 
MAIOR o flúor, MENOR a 
característica de ser inflamável → 
prejudicam diretamente a camada 
de ozônio). 
Quais os anestésicos? 
• Halotano; 
• Isofluorano; 
• Sevofluorano. 
OBS: o aumento do flúor (para 
deixar a molécula segura) 
aumenta a estabilidade; deixa de 
ser inflamável; aumenta o prazo 
de validade; menor potência. 
! quanto MAIS flúor, MENOR será 
a potência (diminui pouco, não é 
uma desvantagem). 
mecanismo de ação 
Receptores gabaérgicos → 
aumentam a ação no receptor 
(pp/ supraespinhais) aumentam a 
secreção de gaba. 
! GABA: são os principais 
neurotransmissores inibidores do 
SNC. 
! o GABA precisa ser muito 
inibido, então se estimula os 
receptores gabaérgicos e 
aumenta a produção do gaba, 
então tem mais neurotrans-
missores inibidores e muito 
receptor sendo estimulado → 
aumento do influxo de cloro pro 
meio intracelular, o que faz com 
que a célula fique hiperpolarizada 
(sem conversa de célula). 
! dose dependente = quanto 
mais utiliza, mais vai ver efeito 
adverso, mais vai 
OBS: pouca ação a nível de 
medula espinhal: relaxamento 
muscular e analgesia; atuam nos 
canais de cloro. aprofundar o 
animal. 
! age a nível de SNC = cérebro e 
medula (analgésica e relaxante 
muscular → analgesia pobre, age 
mais na região supraespinhal). 
! tubo, sonda, máscara → 
endotraqueal. 
sistema cardiovascular 
Depressão: dose-dependente → 
vasodilatação. 
Diminui RVS (Iso e Sevo 
basicamente o mesmo grau de 
hipotensão, porém serão maiores 
do que o Halotano); 
! RVS = resistência vascular 
sistêmica. 
Inotropismo negativo (Halotano 
grau maior em comparação a Iso e 
Sevo, que são iguais); 
! inotropismo = contratilidade 
muscular → positivo aumenta e 
negativo diminui (associada a 
hipotensão). 
Diminui a reatividade vascular (o 
organismo não vai conseguir se 
defender); 
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Diminui a resposta autonômica 
(numa vasodilatação o coração 
aumenta a FC temporariamente 
pra compensar, aqui, vai aumentar 
discretamente e não compensar). 
OBS: Sevofluorano + estável 
(Puro, sem MPA). 
sistema respiratório 
Diminui a resposta ao aumento de 
CO2 (hipercapnia → não é um 
efeito indesejado, é bem sutil); 
Pouca depressão respiratória. 
São broncodilatadores (PP/ 
Halotano). 
outros efeitos 
Diminui o fluxo sanguíneo no rim 
e fígado (a queda de PA 
indiretamente vai prejudicar); 
Sem alteração direta sobre rim e 
fígado. 
OBS: Iso: diminui a capacidade do 
citocromo P450 → só durante a 
anestesia, desligou, ela volta a 
capacidade normal → não é 
prejudicial para um paciente com 
problema hepático. 
Aumenta PIC (cuidado com 
pacientes com trauma 
cranioencefálico); 
Hipertermia maligna (aumento 
de temperatura de dentro para 
fora da célula, o animal ferve por 
dentro → dantrolene é o 
medicamento utilizado nesse 
caso). 
Relaxamento do esfíncter 
esofágico inferior (o líquido ácido 
do estomago vai “brincando” de 
andar no esôfago e no pós o 
animal fica sem comer → jejum 
prolongado). 
 
farmacocinética 
CAM: Concentração em que 50% 
dos indivíduos em condição 
padrão não se movem a um 
estímulo. 
! CAM = concentração alveolar 
mínima → dose de anestésico 
inalatório. 
OBS: A concentração não é do 
vaporizador. Medir com 
analisador de gases. 
solubilidade 
O anestésico que se dilui no 
sangue não está pronto para agir. 
Ou seja, quanto mais solúvel, mais 
demora a indução e recuperação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@httpsalicia 
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aparelho de anestesia 
inalatória: 
Serve para substituir a ventilação 
pulmonar do paciente submetido 
a uma anestesia geral. É onde o 
líquido vai ser transformado em 
gás e vai para o animal. 
 
fluxometro: 
Vai fazer o fluxo de O2, que será 
mandado para o paciente, 
determinando o volume de gás 
administrado. É padronizado, ou 
seja, em qualquer lugar será 
assim, como na foto. 
Verde = oxigênio. 
Amarelo = ar comprimido 
(nitrogênio). 
Não se respira 100% de oxigênio, 
então em altas quantidades não é 
o ideal. Então faz a mistura de 
gases: 40 a 60% de O2 e mistura 
com ar comprimido. 
Quanto maior o aparelho, mais 
fluxometro vai ter. 
Azul = óxido nitroso (não é muito 
comum de ser usado). 
vaporizador: 
Pode ser âmbar ou transparente (o 
Iso costuma vir em frasco âmbar 
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por conta da interferência da luz, 
então pensar nisso). 
Como o próprio nome diz, vai 
vaporizar o anestésico. 
Vaporizador calibrado: vai 
funcionar por turbilhonamento, 
ou seja, são aqueles em que não 
se vê o gás. Dá a concentração de 
anestésico que está indo para o 
animal. 
! tem numeração de 0,5% a 1%. 
Vaporizador universal: vai 
funcionar por borbulhamento, é 
aquele em que se vê o gás. Não 
são específicos, sem ter como 
precisar a quantidade que está 
indo para o animal. 
! a quantidade é baseada no 
“olhômetro”, para não matar o 
animal. 
traqueia: 
Auxilia no transporte de fluxo de 
gases (inspirar e expirar o gás 
anestésico). 
canister: 
 
 
 
 
 
 
 
Cal Sodada → absorvedor de 
dióxido de carbono. 
O paciente está recebendo 
oxigênio e anestésico, no 
processo de respiração ele 
produz o metabólito CO2, que 
precisa ser expirado e a cal 
sodada segura esse CO2. 
! fica roxa, mas depois da 
anestesia volta ao normal; no 
entanto,precisa trocar porque em 
alguma hora não vai mais absorver 
corretamente. 
! no circuito fechado vai intoxicar 
e matar o animal. 
@httpsalicia 
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balão: 
Vai ser escolhido de acordo com o 
animal. serve para acumular 
gases e servir de reservatório 
auxiliando o anestesista a suprir 
rapidamente a necessidade de 
cada paciente durante os 
procedimentos operatórios e 
respiratórios. 
O circuito fechado vai ter duas 
válvulas: a inspiratória e a 
expiratória (pop off ou válvula de 
alívio). 
Se trocar as válvulas consegue 
anestesiar? Sim, pois não interfere 
muito. 
Qualquer aparelho do mundo, vai 
ter uma saída comum de gases, 
pois a partir do momento em que 
se tem um circuito interno, 
precisa-se que esse gás saia do 
paciente. Então, fecha a saída se 
não tudo vai para o meio 
ambiente → fechando o circuito. 
 
cilindro 
 
 
 
 
 
 
 
Acondicionar e fornecer o gás 
puro em alta pressão para os 
pacientes. 
circuito Baraka: 
Circuito aberto → promovem a 
ventilação artificial, administrando 
gases anestésicos manualmente 
para o paciente, durante o 
procedimento de anestesia; 
possibilita fácil manuseio e 
controle do gás fornecido ao 
paciente. 
 
@httpsalicia 
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circuito Bain: 
Circuito aberto → vai ter duas 
hastes de metal; quando o animal 
inspirar e expirar, esse circuito vai 
ajudar a aquecer o ar; animais 
muito pequenos o ar já entra 
aquecido. 
! circuito aberto não tem cal 
sodado, não tem válvula e o gás já 
sai todo ali, se fechar o animal vai 
reinalar. 
! circuito fechado: pop off. 
→ diferença entre os circuitos: o 
aberto gasta mais do que o 
fechado, gasta mais iso e mais 
oxigênio e a contaminação é 
maior. 
riscos profissionais: 
Efeitos provocados pela 
exposição aos vapores 
anestésicos: 
→ Cefaléia 
→ Náusea 
→ Fadiga 
→ Irritabilidade 
→ Abortos 
→ Anomalias congênitas 
→ Tumores malignos 
→ Doenças hepáticas. 
recomendações: 
→ Utilização de sondas com cuff. 
→ Evitar circuitos abertos. 
→ Interromper a vaporização 
antes de realizar a desconexão. 
→ Reparar vazamentos nos 
equipamentos. 
→ Utilizar sistemas antipoluentes 
nos centros cirúrgicos 
 
 
 
 
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Qual a diferença de uma anestesia 
dissociativa para uma anestesia 
geral? 
A anestesia dissociativa indica 
um estado de analgesia e 
anestesia sem perda da 
consciência, já a geral deixa o 
paciente sem nenhuma 
consciência. 
Zoletil: Tiletamina (Dissociativo) + 
Zolazepam (benzodiazepínico) → 
não tem como usar só a tiletamina 
com xilazina, por exemplo, pois 
não vende separado. 
Cetamina R: racêmica; misturada 
com dois isômeros: dextrogiro e 
levogiro. 
! existe a Cetamina S+ (humana): é 
mais pura, só com o isômero 
dextrogiro, conhecida como 
dextrocetamina; não tem na 
medicina veterinária por ser 
inviável devido ao preço, mas o 
que tem de cara tem de boa. 
→ mais potente do que a cetamina 
R, ao mesmo tempo que usa uma 
dose menor de cetamina s, você 
vai ter o mesmo efeito com muito 
menos efeito adverso. 
Derivado da fenciclidina: “pó de 
anjo” ou “pó da lua” (boa noite 
cinderela). 
Anestésico de Guerra: 
Sintetizada na segunda Guerra 
Mundial. 
Muito utilizada na Guerra do 
Vietnã. 
CONDIÇÕES LONGE DA IDEAL. 
! surgiu antes do tiopental e isso 
significa que as condições não são 
as ideais para o centro cirúrgico. 
! é um fármaco bacana na 
imobilização química. 
! cetamina + xilazina: a cetamina 
é um anestésico, o animal vai estar 
dormindo e a xilazina é um 
relaxante muscular, possui 
anestesia visceral somática, mas 
não o suficiente para uma cirurgia. 
vantagens 
Ação anestésica; 
Analgesia profunda; 
Baixa depressão respiratória; 
melhora o sistema circulatório: 
doses baixas → nada muito sério, 
consegue reverter pelo aumento 
da PA. 
Ação antidepressiva (relatos 
humanos; para pessoas que já 
utilizaram todos os tipos de 
medicamentos possíveis e não 
serviram, pelo fato de dissociar, a 
cetamina serve). 
Ação anti-inflamatória e 
Imunomoduladora 
(principalmente quando utilizada 
em doses baixas). 
Broncodilatador e relaxamento 
das vias aéreas. 
@httpsalicia 
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desvantagens 
Efeito psicodislépticos (artigos 
humanos). 
▪ Alucinações; 
▪ Onirismo (sonhando acordado); 
▪ Mudança de humor; 
▪ Distorção de tempo/espaço; 
▪ Despersonalização; 
▪ Ansiedade; 
▪ Paranoia. 
! a cetamina é utilizada como 
experimento de esquizofrenia, 
pois causa todos os sinais da 
esquizofrenia em ser humano e 
animais; é possível ver o animal 
louco, mas quando usado para 
dissociar, não em dose analgésica. 
! não se faz o uso da cetamina 
sozinha, pois o animal fica 
catatônico e enrijecido, por isso se 
usa um miorrelaxante (ketapum). 
mecanismo de ação 
O glutamato é o principal 
neurotransmissor excitatório do 
SNC, para ele fazer efeito, precisa 
se acoplar em dois receptores: 
NMDA e AMPA, logo, o glutamato 
age ali, para excitar. 
A cetamina é antagonista do 
receptor NMDA, ou seja, para de 
usar. 
A cetamina tem certa influência 
sobre o AMPA também, havendo 
pouco bloqueio. Isso significa que 
a anestesia dissociativa continua 
tendo estímulo excitatório, 
porque o glutamato não está 
sendo bloqueado totalmente 
(explicação para a atividade 
antidepressiva). 
Receptores opioides – fraco → 
pega os efeitos adversos, devido 
ao receptor mi, causando agitação 
e excitação. 
! diminuem a ativação central por 
redução dos estímulos 
nociceptivos aferentes no tronco 
cerebral, induzindo sedação ou 
hipnose superficial, analgesia 
potente e hipotensão que 
contrabalanceia os efeitos 
estimulantes circulatórios da 
cetamina. 
GABA – não é importante, não tem 
atividade.; 
Receptores Nicotínicos: 
contração muscular → 
enrijecimento muscular, pois age 
no receptor da musculatura 
estriada esquelética. 
Receptores Muscarínicos: 
aumenta FC e inotropismo → a 
cetamina aumenta a FC e PA e não 
dá uma vasodilatação porque está 
agindo no receptor muscarínico, 
assim como a atropina, 
antagonizando. 
Inibe a recaptação de serotonina, 
Noradrenalina e adrenalina → 
sensação de bem-estar (por isso é 
usada como droga). 
Córtex cerebral → separar → 
Sistema límbico: separa a parte 
do NMDA, que é o córtex 
cerebral, do sistema límbico, que 
são as emoções. 
@httpsalicia 
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Na anestesia, o córtex vai estar 
inibido, mas o sistema límbico 
não, vai estar agitado e não 
apagado; o animal acorda louco, 
duro → o córtex começa a 
acordar, mas todo o resto já está 
acordado. 
! sialorreia. 
Pico plasmático cetamina: 1 a 2 
minutos → (normalmente 1); única 
droga anestésica que, por via IV, 
se consegue administrar 
rapidamente e não ter efeito 
adverso em relação a isso. 
! a cetamina possui a parte 
analgésica também, podendo ser 
usada entre a MPA e a indução, 
ajudando a diminuir ainda mais o 
anestésico geral. 
efeito no Sistema 
circulatório: 
✓ PA aumenta e aumento de 
catecolaminas circulantes. 
Cuidado com pacientes 
cardiopatas. 
efeito no sistema 
respiratório: 
✓ Sem muito efeito; 
✓ Taquipneia. 
outros efeitos: 
Pouca alteração nas enzimas 
hepáticas e renais; disfunção 
hepática e renal. 
 
 
vias de administração: 
A cetamina pode ser feita em 
todas as vias; 
• Via intravenosa; 
• Intramuscular; 
• Intranasal: biodisponibilidade 
de 100%, a mesma coisa que a 
IV (atomizador). 
A cetamina tem muitas funções e 
qualidades, mas como anestesia 
dissociativa, vem essa 
desvantagem que é dissociar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@httpsalicia 
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indução anestésica. 
Vantagens: 
• velocidade na indução → em 
relação ao inalatório, é muito 
mais rápida (principalmente 
tiopental e entomidato). 
! acesso a veia e pequena 
quantidade de fármaco.! cirurgia é manutenção. 
! o propofol serve para indução e 
manutenção. 
! anestesia total intravenosa, sem 
inalatório. 
• Endoscopia vias aéreas → não 
vai eliminar tudo pelo pulmão. 
Desvantagens: 
• controle de profundidade 
anestésica → sem antagonista 
pra tirar do plano profundo, vai 
precisar de toda a cinética pra 
tirar desse plano. 
• recuperação mais prolongada 
→ o inalatório tem excreção 
pelo pulmão, aqui vai ser 
necessário esperar o fígado 
trabalhar e o rim excretar. 
! ação ultracurta → é bom porque 
se errar a mão não se espera óbito 
nem nada. 
efeitos adversos 
Anestesia geral → tem que ver o 
protocolo mais seguro para o 
paciente. 
! fármaco intravenoso → tem 
inconsciência → vai deprimir tudo 
e tem efeito mais potente. 
Agente injetável ideal: 
homeostase cardiovascular, 
homeostase respiratória, 
analgesia, relaxante muscular, 
inconsciência, margem de 
segurança de espécies, curta 
duração/ação, pronta 
metabolização e/ou excreção e 
agente reversão. 
barbitúricos 
1934 - 2ª Guerra Mundial. 
Classificação: 
Duração ultracurta: de 5 a 15 
minutos, os mais comumente 
utilizados são o tiopental 
(Thionembutal). 
Duração curta: de 45 minutos a 1,5 
horas, onde encontramos o 
Secobarbital e o Pentobarbital 
sódico (Hypnol 3%). 
Duração moderada ou 
intermediária: de 2 a 6 horas, o 
exemplo mais comum é o 
Amobarbital. 
Duração longa: de 8 a 12 horas, 
estando o Fenobarbital e o 
Barbital sódico incluídos. 
estrutura química e 
atividade 
Solução alcalina (pH 10-11); 
@httpsalicia 
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! pH alcalino → problema: 
quando é administrado de forma 
errada ou o cão se mexe e 
extravasa, vai necrosar, já que a 
pele não suporta o pH, por isso, 
sua administração é 
obrigatoriamente IV. 
farmacodinâmica 
mecanismo de ação 
Interagem com os receptores 
gaba e estimulam; o tempo que 
chega na biofase (onde tem 
efeito) é metabolizado e 
excretado. 
farmacocinética 
! lipossolubilidade: animais 
obesos tem grande prejuízo, mas 
não é na distribuição → problema 
do tiopental. 
! o fármaco chega primeiro em 
tecidos altamente vascularizados 
e despois dessa distribuição, vem 
a redistribuição → segue para 
locais com baixa vascularização, 
como o tecido adiposo, logo, se 
demora a chegar, demora a ser 
excretado. 
! a redistribuição atrapalha a 
recuperação → em dose 
equipotente igual, em 
comparação, ele tem a 
recuperação mais prejudicada. 
farmacodinâmica 
SNC 
• hiperalgesia; 
• diminuição DO2 neuronal; 
• diminuição do fluxo SG 
cerebral; 
• diminuição da PIC, PIO → 
perfusão e fluxo de sangue são 
mantidos → tiopental é o mais 
indicado em casos de trauma 
cranioencefálico. 
• perfusão cerebral mantida; 
• lesões intracranianas; 
• neurocirurgias; 
efeitos respiratórios 
depressão dose dependente, 
velocidade em administrar e 
menor frequência e amplitude 
respiratória. 
! quanto maior a dose, maior o 
efeito adverso → diminuir a dose 
para não ver esses efeitos. 
efeitos cardiovasculares 
 
@httpsalicia 
segundo bimestre 
Uso criterioso! 
! animal com crises não se usa o 
tiopental. 
• I.C.C; 
• hipovolemia; 
• isquemia miocárdica; 
• hepatopatas e nefropatas: 
diminuição do fluxo sanguíneo → 
→ não é legal, então não é 
indicado para nefropatias graves 
→ não usa na indução (Iso é a 
melhor escolha). 
outros usos 
Anticonvulsivante; 
Proteção cerebral → mantem a 
PIC → bom para neuro. 
etomidato 
1964 → síntese. 
1972 → uso clínico. 
características gerais 
Estabilidade hemodinâmica → 
sem alteração, sem hipotensão, 
sem diminuição de frequência 
cardíaca. 
Mínima depressão respiratória; 
Boa margem de segurança; 
Supressão da síntese de 
corticoides → uma dose pode ser 
que tenha problema de supressão 
e um tempo alto de cortisol → 6 a 
12 horas a supressão de síntese de 
corticoide (rende problema na 
glândula adrenal). 
! age em receptores nicotínicos 
também (na indução, o animal tem 
mioclonia e fica se mexendo, 
sendo difícil de entubar → 
utilizado quando se usa o 
midazolam). 
! mioclonia: é uma contração 
muscular breve, semelhante a um 
choque, que pode variar em 
termos da gravidade e 
distribuição. 
características físico-
químicas 
Derivado imidazólico; 
Não hidrossolúvel → uso 
solventes. 
metabolização 
→ hepática: rápida; 
→ hidrólise éster; 
→ n-dealquilação. 
excreção 
85% → renal; 
13% → bile; 
2% → inalterado. 
! ação rápida, o animal volta 
rápido (corre risco de acordar 
durante a intubação). 
ações no SNC 
Hipnótico; 
Desprovido de ação analgésica; 
Mecanismo → não elucidado 
(gaba). 
Diminuição do fluxo SG cerebral; 
Perfusão cerebral mantida; 
Diminuição da PIC; 
Atividade mioclônica; 
Utilizar pré medicação; 
@httpsalicia 
segundo bimestre 
pressão intraocular 
Redução de 30 a 60%. 
efeitos respiratórios 
Mínimos; 
Hiperventilação transitória. 
efeitos cardiovasculares 
Mínimos; 
Eleição para cardiopatas; 
Pacientes críticos. 
outros efeitos 
Náusea e vomito (30-40% 
humanos) → mas não impede o 
seu uso. 
Dor na injeção → mas não causa 
nenhum processo inflamatório. 
indicação 
Instabilidade hemodinâmica. 
propofol 
Década de 70 - 2,6-diisopropil 
fenol; 
Insolúvel em água; 
Composição: óleo de soja, 
glicerol e fosfato de ovo 
purificado → problema. 
! como não apresenta 
conservante, favorece o 
crescimento bacteriano e a 
produção de endotoxina (Arduino 
et al., 1991), recomendando-se 
seu descarte 6 h após a abertura 
da ampola. 
farmacocinética 
metabolização 
Hepática: rápida (glicuronidação); 
Metabolismo extra-hepático e 
excreção extra-renal (OBS: Em 
gatos a depuração é mais lenta!) 
! também é excretado e 
metabolizado pelo pulmão, 
eliminando uma parte do 
proporfol e ajudando a preservar 
o fígado. 
! pode-se usar em nefropatas e 
hepatopatas. 
farmacodinâmica 
mecanismo de ação 
Age em receptores gabaérgicos, 
mas também será antagonista de 
receptor NMDA → vai estimular os 
receptores do gaba para agir no 
SNC, inibindo-o; 
! O GABA é o principal 
neurotransmissor inibitório 
dentro do SNC. O receptor GABA 
tipo A (GABAA) é um complexo 
receptor que consiste em cinco 
subunidades de glicoproteínas. 
Quando o receptor GABAA é 
ativado, a condutância 
transmembrana de cloro aumenta, 
resultando em hiperpolarização 
@httpsalicia 
segundo bimestre 
da membrana celular pós-
sináptica e inibição funcional do 
neurônio pós-sináptico. Seu efeito 
aumenta a duração da abertura 
dos canais de íon cloro (Belelli et 
al., 1999). 
SNC 
Hipnótico; 
Neurotransmissão gaba; 
Ação anticonvulsivante; 
Diminuição da PIC e da perfusão 
cerebral; 
PIO: diminui 30 a 40%; 
efeitos respiratórios 
Similar barbitúricos; 
Apnéia; 
Apnéia prolongada (mais de 30 
segundos); 
Dose; 
Velocidade da injeção; 
Pré medicação → opioides. 
efeitos cardiovasculares 
outros efeitos 
Anafilaxia → histórico de alergias. 
Ação antiemética → doses 
subhipnóticas. 
Usos: indução anestésica, 
manutenção, sedação em 
processos curtos (bloqueios), 
sedação processos longos (uti). 
! muitos efeitos adversos.

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