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SEDAÇÃO E BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR

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Medicina FTC – 2020.2 Catarina Viterbo 
SEDAÇÃO E BNM 
Emergências Clínicas – Prof. Albert– 09/09/2020 
CONSCIÊNCIA 
• Percepção do eu por si mesmo e de tudo em volta 
• É complementada por Atenção x Orientação 
Alterações Fisiológicas 
• Sono e Sonho (possui atividade cerebral organizada) 
• Hipnose (perde a capacidade de tomar decisões) e Cansaço 
Alterações Não fisiológicas: 
Estreitamento 
• Existe uma confusão da minha percepção do meio; Epilepsia e Histeria (a pessoa que é histérica ela perde a 
percepção do mundo) 
o Por exemplo: Se vocês conseguissem perguntar para um paciente que está tendo crise convulsiva e 
vocês tentassem estabelecer uma conversa mais filosófica, sobre o que seria o mundo para ela, o 
entendimento do mundo para ela, seria exatamente aquela sala. Ela não vai perceber que existe um 
mundo fora daquela sala. 
Entorpecimento: envolve muito o nível da consciência. 
• Diminuição ou perda da lucidez ou vigília → aquela questão do “lúcido, orientado no tempo e espaço”, a parte 
do lúcido nesse paciente não existe. 
• Febre, AVC, TCE, lesões estruturais cerebrais na maior parte das vezes. 
Obnubilação 
• Diminuição da lucidez associado ao conteúdo anormal da consciência. 
o Exemplo: Falar que os monitores são bonitos. Só que eles não são. 
• Delirium 
Causas variadas 
Sedação 
• Estado de depressão do nível de consciência induzida por drogas, em diferentes níveis de intensidade. 
• De acordo com doses administradas e respostas individuais, o resultado varia desde a consciência com leve 
tranquilidade até a inconsciência. 
Indicação/objetivo 
• Inadaptação à ventilação mecânica e precisa adaptar melhor a prótese desse paciente. 
• Agitação psicomotora grave 
• Tratamento da hipertensão intracraniana: são aqueles pacientes que uma tosse/dor pode aumentar a PIC, então 
um dos objetivos e diminuir o fluxo sanguíneo cerebral. 
• Tranquilidade e conforto: são os pacientes mais agitados ou que eu preciso “destubar” e eu utilizo o precedex. 
• Regularidade de sono: uma das drogas mais consumidas no mundo em que os pacientes usam por conta da 
insônia. Como o Rivotril, lexotan... 
PRINCÍPIOS DA SEDAÇÃO ADEQUADA 
1. Identificação de motivos reversíveis para agitação → corrigir a causa 
Porque se chega um paciente para mim e ele está agitado na emergência, em qualquer lugar que seja, eu tenho que 
saber o motivo. Por isso, que existe a monitorização desses pacientes. Quando ele chega eu faço uma glicemia, para 
verificar uma possível hipoglicemia, coloca no monitor, no oxímetro (verificar se não tem uma hipoxemia), fascies de 
dor (sim ou não), meço a PA (hipotensão? hipertensão?) 
• Hipoxemia, hipoglicemia (nem sempre chega rebaixado → haldol), hipotensão, dor, abstinência de álcool ou 
drogas 
• Imobilização: pacientes imóveis durante muito tempo e não tiver alguém para movimentar as articulações ficam 
rígidas e pode causar dor, privação de sono (causa muito delirium), desconforto ventilatório, Hipercapnia (a 
depender do paciente se ele não tolerar grandes variações de co2), uremia, distúrbios eletrolíticos 
(principalmente relacionado ao sódio que tem alteração do nível de consciência), acidose ou infecção (sepse → 
paciente acaba sendo sedado nas primeiros horas). Magnésio, principalmente a hipomagnesemia. 
• Pode ser uma manifestação da disfunção orgânica neurológica associada a sepse. 
2. Deve-se utilizar a menor dosagem possível dos medicamentos sedativos a fim de diminuir a tolerância e 
dependência aos mesmos 
3. Deve ser individualizada a fim de obter o menor grau que permita o cumprimento dos objetivos 
4. A dose de cada uma das drogas deve ser redefinida diariamente para minimizar os efeitos da sedação 
prolongada. 
5. A monitorização do nível de sedação é necessária para permitir o melhor ajuste de doses (escala Ramsay) 
6. Em pacientes sob VM que estejam desacoplados do aparelho, sempre que possível, deve-se tentar ajustar o modo de 
ventilação antes de aumentar as doses dos sedativos. 
Depende do objetivo, se é manter o paciente completamente sedado, então eu posso usar um mesmo sedativo só que 
em uma dose menor. Se meu objetivo é simplesmente fazer uma endoscopia e quero que quando eu chame o paciente 
ele acorde, pode ser essa mesma droga só que em um dosagem menor. 
• Lembrando que tem que ser a menor dose possível e deve ser individualizada! 
o Esses pacientes devem ser monitorizados aqueles que optarem pode sedação. 
CLASSIFICAÇÃO 
ANSIÓLISE: “sedação leve” → seria só tirar a ansiedade do paciente. 
• Estado de tranquilidade e calma induzido por drogas, durante a qual, o paciente responde normalmente aos 
comandos verbais. Sedação para paciente que quer regular o sono, ou com abstinência a alguma droga ou 
entubar agora 
• Funções cognitivas e de coordenação podem estar comprometidas: então mesmo aqueles medicamentos 
como lexotan e Rivotril. Existe até uma recomendação na bula que diz: “Não operar máquinas pesadas”, porque 
essas questões de habilidade cognitiva para manipular uma máquina e de coordenação também podem estar 
comprometidas por conta disso. 
• Funções cardiovascular e ventilatória estão preservadas: importante saber da questão cardiovascular porque 
essa droga pode causar hipotensão e ventilatória porque essa droga pode causar uma parada respiratória. No 
caso da ansiólise isso não acontece. 
• Reflexos de retirada aos estímulos dolorosos não são válidos como resposta esperada. 
Opções terapêuticas: 
1. Dipirona 
2. Paracetamol 
3. Anti-inflamatórios: cetoprofeno, meloxicam… 
4. Tramadol 
5. Metadona 
6. Morfina 
7. Meperidina/Petidina 
SEDAÇÃO MODERADA 
• Depressão da consciência induzida por drogas, durante a qual o paciente desperta intencionalmente a um 
comando verbal e/ou um leve estímulo tátil (em menos de 15s volta a dormir). Nesse caso eu preciso 
tocar/chamar o paciente. 
• Via aérea permeável e ventilação espontânea (VE) está adequada: essa sedação moderada são dos estados 
psiquiátricos. 
• Função cardiovascular preservada: não faz hipotensão, não tem quantidade suficiente para isso. 
• Os reflexos de retirada aos estímulos dolorosos não são validos como resposta esperada: por isso a escala de 
Glasgow não serve para monitorar grau de consciência. 
• Usado em pacientes em síndrome psicótica (Haldol e Fernegam) 
SEDAÇÃO PROFUNDA 
• Depressão da consciência induzida por droga, durante a qual o paciente não acorda facilmente, porém 
responde aos estímulos dolorosos repetidos. Normalmente depois desses estímulos ele acorda, mas se você 
parar ele dorme novamente. 
• Função ventilatória espontânea pode estar comprometida: muito provavelmente o paciente vai precisar de 
intubação orotraqueal. Porque já o nível de sedação que eu causo parada respiratória. 
• Função cardiovascular está frequentemente preservada: já é um sedativo que pode fazer taquicardia, 
bradicardia, hipotensão, hipertensão, por conta disso. Tenho que monitorar o paciente para ver se ele não vai 
evoluir com nenhuma dessas complicações. 
• Os reflexos de retirada aos estímulos dolorosos não são validos como resposta esperada 
• Usado em paciente próximo a intubação. Às vezes é um paciente que já usou muitas drogas sedativas e eu 
ainda uso aldol, fernegam. Paciente que faço Diazepam por conta de crise convulsiva e ainda está na dúvida se 
vai entubar ou não. 
ANESTESIA GERAL 
• Pode ser feita na emergência, na ambulância do SAMU, UTI, enfermaria quando vou intubar, no centro cirúrgico. 
• Depressão do nível de consciência durante o qual o paciente não é despertado, mesmo por estímulos dolorosos. 
• Ventilação comprometida: o paciente necessariamente precisa estar intubado. 
• Necessário ventilação com pressão positiva devido a depressão da ventilação espontânea por drogas e/ou 
relaxantes musculares. 
• Função cardiovascular pode estar comprometida. 
• Paciente não quer despertar. Paciente na sala de cirurgia. Sequência rápida de intubação. Ventilação prejudicadaESCALAS - Graduação de Consciência 
• Ramsay: preferida pelos anestesistas e cai na residência. O RAAS 0 equivale ao 2 nessa tabela. 
 
• RAAS: muito usada em UTI 
 
• Glasgow: não é adequada para sedação. Escala de coma e de trauma, ou seja, ela foi criada para isso. É usada 
no paciente que está com AVC, delírio, intoxicação por álcool. MAS não é a escala mais adequada. As mais 
adequadas são RAAS e Ramsay 
o No AVC, se o paciente estiver com metade do corpo com hemiplegia, a resposta motora do paciente 
se você for avaliar somente um lado vai ser nenhuma, mas do outro lado pode ser um paciente 5, onde 
ele localiza a dor. A abertura ocular da mesma forma. A resposta verbal depende muito do grau da 
disartria. 
o A sedação é a mesma coisa, eu não consigo avaliar a retirada da localização porque alguns sedativos 
têm a capacidade de rebaixar o paciente mas mesmo mantendo um Glasgow de 5 ele mantém a via 
aérea permanece pérvia. 
GLASGOW ANTIGO → O novo tem a reação pupilar 
Quando alcançar o objetivo → Manter o objetivo 
Se o objetivo do paciente mudar 2h depois eu mudo. Aí pode mudar a droga, a dose da droga, suspender. Mas eu 
preciso saber qual o meu objetivo para aquele paciente AGORA. 
• Posso usar o precedex para intubar o paciente, mas depois que eu destubar não preciso mais usar. A não ser 
que o paciente esteja batendo em alguém. 
Opções terapêuticas – Ansiólise 
1. Dipirona: a ansiedade do paciente pode ser por conta de uma dor. 
2. Paracetamol 
3. Anti-inflamatorios: cetoprofeno, meloxicam… 
4. Tramadol: o paciente que está precisando de uma analgesia um pouco mais forte. 
5. Metadona 
6. Morfina 
7. Meperidina/Petidina 
Às vezes essa ansiedade só vai conseguir tirar com um tropofol. Então, depende de cada caso mesmo. 
Tem que dar o que o paciente está precisando. 
OPÇÕES TERAPÊUTICAS PARA SEDAÇÃO 
MIDAZOLAM: DORMONID (15mg) → Benzodiazepínico: assim como o Diazepam 
Ansiólise, relaxamento muscular que atua no receptor GABA, usado também em crises convulsivas por via IM quando 
não se consegue um acesso venoso. 
Amnésico retrógrado (ele esquece alguns minutos atrás, por exemplo), hipnótico, ele perde a capacidade de decisão 
sobre si. 
É uma droga que pode ser utilizada na endoscopia, um paciente não vai reclamar de tosse, apesar de ele ter a sensação 
de tosse e ele vai esquecer que ele teve a sensação de tosse. Por isso, que é uma droga utilizada para isso, broncoscopia. 
Pode ser utilizado no dia anterior de uma cirurgia programada. Justamente para você esquecer daquele estresse que 
você passou durante a noite. 
Na prática médica você vão ver que vai fazer os médicos vão fazer o dormonid e fentanil agora e quer intubar logo 
depois → NÃO consegue intubar paciente com midazolan. 
• Quando eu quero intubar paciente agora. você pode até conseguir, mas vai ser traumático. Quando distuba o 
paciente ele começa a fazer um estridor laríngeo. Porque na hora da intubação lesionou a via aérea desse 
paciente, tentando intubar ele antes dos 4 minutos. 
Início de ação: 1 min 
• Pico de ação: 4 min 
o Caso se opte intubar é preciso esperar esse tempo, por isso não serve para sequência rápida. 
o Se estiver em uma emergência Midazolam NÃO é droga de escolha. Apesar de ser muito utilizada 
por ser uma droga barata e que dura de 1-4h 
• Duração: 1 a 4 horas → sedação prolongada, quando deixado contínuo a ação dura mais. 
• A ampola para intubar o paciente é de 15mg para fazer solução padrão é de 50mg. Então, aprendam a 
prescrever drogas pela posologia e não por ampola. Isso tem problema porque a depender da dose ele pode 
causar uma hipotensão no paciente que faz o paciente ter uma PCR e é uma PCR que o paciente não volta. 
 Uso: 
Sedação prolongada: são aqueles pacientes que eu preciso manter sedado por muito tempo. Então, eu preparo uma 
solução padrão de dormonid e deixo. Pode ser a situação de uma cirurgia eletiva porque eu vou fazer que o paciente 
esqueça aquele estresse. Importante ele esquecer porque o estresse aumenta o metabolismo cardíaco, pulmonar, 
cerebral. Se eu vou submeter o meu paciente a um trauma que é uma cirurgia eu vou aumentar quantidade de oxigênio. 
Então, o que eu faço para reduzir a quantidade de oxigênio que o paciente precisa, por isso o anestesista usa midazolam. 
• Metabolismo hepático 
• Droga recreativa (Portugal) 
Posologia: 
• IOT – Bolus: 1 a 15mg (Diluído) 
o Cuidado, pois, tem 2 ampolas de dormonid 15mg e 50mg se habituar a falar a posologia 
• Manutenção – solução padrão (toda droga tem solução padrão, eu pego a droga e diluo no soro e deixo ela lá 
correndo) 
Para interromper a crise convulsiva a gente utiliza o Diazepam venoso. O Diazepam IM não serve para nada. 
• O Diazepam ele é um óleo, demora muito para absorver (dias/semanas). Quando vocês estão diante de um 
paciente com crise convulsiva e vão pegar um acesso façam o midazolam IM, esse é aquoso e consegue absorver 
rápido em torno de 4 minutos via IM. 
 Efeitos adversos: 
• Hipotensão: além dele demorar 4 minutos para fazer efeito. Não seria a droga de escolha na emergência 
porque se o paciente estiver chocado ele vai piorar o choque. 
• Depressão respiratória, sobretudo se associado a opioides. Lembre: 
o O dormonid + fentanil que as pessoas usam para intubar. O paciente tem uma PCR durante a intubação. 
Alguém causou uma PCR, não reconheceu o paciente fez hipoxemia, não ventilou o paciente direito e 
ele parou 
• Metabolismo prejudicado em insuficiência hepática ou renal. Pode demorar de 2-3 dias para sair do corpo. 
• Abstinência: se for usada durante muito tempo. 
FENTANIL 
• Analgésico mais potente que existe com poder sedativo. Analgesia para SRI sempre será com fentanil. 
• Opioide narcótico (100x mais potente que a Morfina) 
• Início de ação: <1 min 
• Pico de ação: 4 min (igual à do dormonid, por isso que a analgesia é feita primeiro, para dar tempo de o fentanil 
agir: Fentanil → Dormonid → BNM. Nesse tempo já passou 1-3 minutos e já dá para intubar o paciente. 
• Duração de ação: 30 a 60 min 
• Eliminação hepática 
• Remifentanil, Sufentanil… → dura menos e causa menos eliminação hepática 
 Uso: 
• Dor crônica, dor aguda, associado a outro fármaco 
 Posologia: 
• IOT – bolus: 25 a 100 mcg (2ml) 
• Manutenção: solução padrão 
 Efeitos adversos: são os comuns aos opioides como um todo. 
• Miose, bradicardia vagal, hipotensão, rigidez muscular, tolerância, depressão respiratória, náuseas, vômitos, íleo, 
espasmo vias biliares, retenção urinária 
• Efeito prolongado na insuficiência hepática 
• Síndrome Rigidez Torácica → diferente dos outros opioides. Parece que está ambuzando uma pedra o ar não 
entra. Então, eu uso um bloqueador neuromuscular ou um reversor do fentanil. 
o Lembrando que se eu usei o fentanil por algum motivo, se eu usar o reversor o fentanil não vai mais 
fazer efeito. Durante um bom tempo. 
PROPOFOL 
Anestésico de ultra-curta duração → dura em torno de 10 minutos. 
• O pico de ação dele é com 1 minuto. O início de ação dura entre 20-40 segundos 
• Hipnótico excelente. 
• Poder amnésico fraco: o paciente se lembra da dor. 
Analgesia fraca → nenhum trabalho demonstrou que ele causa analgesia, mesmo que fraca. 
Hipercalórico: o branco do propofol não é a substância. É gordura. O propofol é propofol a 1%, ou seja, 100ml de 
propofol só tem 1ml de propofol de verdade. Todo é triglicérides de cadeia longa, frasquinho de 100ml = 800 Kcal. 
• Essa gordura serve para estabilizar o propofol, já que é uma susbtância extremamente instável. Se eu utilizar o 
propofol de forma contínua, não é bom. 
• Ele deve ser utilizado por curtos períodos. Se eu utilizar por mais de 24h todo aquele triglicerídeos vai para o 
corpo do paciente, podendo causar esteatose hepática, hepatite esteatótica em um paciente que já está grave 
Ação anticonvulsivante: ideal para pacientes com crises convulsivas refratárias. 
• Eu utilizei tudo para crise convulsiva do paciente,mas tenho que intubar ele agora, então nesse caso faz o 
propofol. Porque como eu preciso interromper a crise convulsiva do paciente, naquele momento, como é um 
medicamento de ação rápida, com um pico de ação de menos de 1 minuto e um início entre 20 e 40 segundos, 
eu tenho um efeito interessante para ele. 
Um problema do propofol é que ele também causa hipotensão, miocárdio depressão principalmente nos 
pacientes que tem ICC ou está infartando o propofol NÃO é a melhor droga, porque se o paciente já estiver 
tendendo a hipotensão eu vou propiciar um choque cardiogênico no paciente. 
• Início <40s 
• Pico de ação é 1 min, excelente para sequência de intubação rápida (droga excelente para SIR) 
• Duração 10min 
• Preferência nas crises convulsivas reentrantes (paciente que já fiz de tudo e continua convulsionando e decido 
intubar) 
 Posologia 
• IOT – bolus: 1% ou 2%: 1 a 3mg/kg (2-10ml)→ para começar 2ml, se o paciente precisar de mais, coloca mais 
2ml. 
• Manutenção: solução pronta 
 Efeitos colaterais 
• Instabilidade cardiocirculatória: Efeito vasodilatador e depressor do miocárdio → hipotensão grave. 
o É maior que a hipotensão do dormonid porém é mais curto). É bom para SRI em pacientes com EAP 
com hipertensão, hipertensão intracraniana. Não é bom para um paciente que não sabemos o status 
prévio. 
• Depressão respiratória 
• Urina verde 
• Dor no local da injeção 
• Veículo lipídico: Monitorização do perfil lipídico a cada 5 dias (triglicérides, colesterol total, TGO, TGP, bilirrubina 
e albumina) 
• Síndrome da Infusão Rápida do Propofol: criança sempre tem mais, paciente começa a fazer diaforese 
(sudorese intensa), urina começa a ficar esverdeada, começou a fazer acidose metabólica e fazer hipotensão). 
Quando retira o medicamento o paciente volta ao normal. 
• Uso prolongado: Insuficiência suprarrenal. 
ETOMIDATO 
• Anestésico hipnótico de curta duração 
• Amnésico fraco 
• Não analgésico 
• Segura do ponto de vista cardiovascular: ele não causa taquicardia e nem bradicardia, hipotensão, 
hipertensão. 
• Não induz depressão respiratória. Aquele paciente que está chegando agora e eu não tenho muitas 
informações, eu posso fazer o etomidato. 
o Prova de residência: Perguntar qual o melhor sedativo que você utilizaria para intubar esse paciente se 
vocês responderem etomidato para tudo, vocês acertam a questão. Porque ele é seguro do ponto de 
vista cardiovascular. 
o Aquele paciente que tem muitas fraturas eu posso fazer o etomidato. O paciente está sedado, mas a 
respiração continua de boa 
• Redução de Fraturas 
• Cardioversão: eu faço a analgesia, o paciente mantem a respiração, ou seja, eu não preciso intubar o paciente, 
cardiovento o paciente e ele depois de alguns minutos acorda e está bem. 
• IOT 
• Diminui a PIC 
• Não funciona como analgésico. 
• Início de ação: 30s 
• Pico de ação: 1min 
• Duração: 5min → O propofol dura 10 minutos. 
• - Metabolismo hepático 
 Posologia 
• IOT – bolus: 0,3 – 0,4mg/kg lento (20mg) → bastam 2ml para intubar 
• Manutenção: Se eu precisar manter o paciente sedado NÃO EXISTE solução padrão de etomidato. Ele serve para 
intubar naquela hora e não manter o paciente sedado. 
 Efeitos colaterais 
• Injeção dolorosa 
• Mioclonia 
• Supressão adrenal importante (uso crônico) 
o OBS: dose única não causa insuficiência adrenal → pode usar em pacientes com infecção 
 Contra-indicado no Choque Séptico 
• É uma boa para paciente com hipertensão, apresentando vômitos, com EAP, paciente chocado (tem que 
controlar a pressão de outra maneira) 
• Prova de residência: qual o sedativo de escolha para tratar o paciente? Etomidato + droga para controle 
pressórico 
o Por quê? Porque na minha prática é assim 
• Paciente com insuficiência adrenal é aquele que chama no seu serviço hipotenso, você repõe volume ele não 
melhora, faz droga vasoativa não melhora, dou corticoide e ele melhora. Na verdade, o paciente está tendo 
algum déficit de corticoide endógeno (seja por suspenção de corticoide de forma abrupta, doença de Adson) 
CETAMINA 
Anestésico hipnótico: a hipnose dele é muito importante, tanto que ele é utilizado no boa noite cinderela. 
• Inibe a capacidade do individuo mentir, tanto que, o soro da verdade da II guerra mundial, tinha Cetamina na 
sua composição. 
Analgésico: leva uma analgesia para o paciente, principalmente em doses mais baixas. Doses muito altas não vão levar 
analgesia para o paciente. 
Broncodilatador: aquele paciente que estou intubando por insuficiência respiratória, asma grave refratária ou até 
mesmo pelo choque, insuficiência respiratória por broncoespasmo. 
A cetamina acaba sendo a melhor droga porque eu ganho tempo com o paciente, ele dilata mais os brônquios e ele 
começa a absorver mais oxigênio. Ele dilata porque é um beta-2 agonista, na verdade, é um estimulador beta. Na 
verdade, um estimulador beta e alfa, ou seja, ele estimula beta-1, beta-2 e alfa. 
• BETA-1: Estimula FC, por isso que a FC do paciente aumenta. Então, se eu intubar um paciente com 
bradiarritimia a quetamina é a melhor droga, porque um dos efeitos colaterais dele é a taquicardia. Mas se for 
um paciente com TAQUIarritimia e eu precisar intubar ela NÃO É A melhor droga. 
• BETA-2: Se o paciente tiver com broncoespasmo → BETA-2 agonista, eu melhoro a insuficiência respiratória 
do paciente. 
• Efeito ALFA: O paciente que está chocado ele aumenta a pressão e faz HIPERtensão. Se o paciente chegou 
hipotenso e eu fizer o uso de cetamina, eu vou ganhar tempo, durante o processo de intubação. 
Não induz depressão respiratória: o paciente mantém o padrão respiratório e até melhora a função respiratória. 
Hipertensor/Aumenta o DC: aumentando também a FC e aumentando a PA. No paciente com CHOQUE a cetamina é 
excelente. 
• Aumenta a pressão cerebral (pacientes com aumento da PIC e encefalopatia hipertensiva é contra indicada) 
• EV, IM, Via retal e VO 
• Preferido nas emergências, pois ganha tempo em pacientes chocados já que têm efeito alfa (aumento da 
pressão) e beta (aumento da frequência) além de efeitos Beta 2 (que causa broncodilatação). 
• Paciente que chega com DPOC, asma, broncoespasmo importante ou IR importante é uma droga boa porque 
além de fazer a sedação do paciente causa broncodilatação 
• Toda vez que tiverem paciente hipotenso, bradicárdico e broncoconstricto → cetamina 
• Quando suspenso, o paciente vai ter hiperalgesia, um efeito rebote. 
 Posologia: 
• IOT: 50 a 150mg– dose 2mL 
• Manutenção: solução padrão 
 Efeitos adversos: 
• Droga dissociativa: eu sedo o paciente só que na cabeça dele se a gente for analisar ele está “viajando legal” 
• Cuidado com PA e PIC (?) 
• Seda o paciente, mas aumenta a ansiedade. Por isso que o paciente aumenta a frequência cardíaca e a PA. A 
cetamina serve para sedar, mas não para fazer ansiólise. Por isso que associar fentanil a cetamina, ou seja, 
analgesia e sedação é excelente, porque a cetamina é um analgésico e o fentanil acaba quebrando esse efeito 
de ansiedade 
• Psicose esquizofrênica aguda: pode desencadear uma crise. 
• Delírio 
• Boa noite cinderela: facilidade de hipnotizar o paciente. 
• Intoxicação: Sem antidoto direto usa a Clonidina (precedex) 
• Antídoto é outro ansiolítico, um alfa-bloqueador→ atensina (precedex) 
TIOPENTAL 
• Cada vez menos utilizado 
• Induz coma Barbitúrico 
• Depressor do SNC 
• Hipnose grave, tanto que, quando surgiu o soro da verdade é uma mistura da cetamina com o tiopental. 
• Reduz pressão intracraniana: paciente com hipertensão intracraniana grave pode utilizar o tiopental. 
• Não analgésico 
• A questão é que nem quando ele é bem indicado ele é seguro. 
o NÃO É UMA DROGA SEGURA. 
o NÃO É UM SEDATIVO DE URGÊNCIA 
o Início de ação < 30s 
o Duração: 5-8min 
 Metabolismo hepático 
• Uso: paciente chega com crise convulsiva e já fizeram Diazepam, Fenobarbital, já foi intubado, está usando 
dormonid + cetamina + propofol em doses máximase continua em crise tiopental 
• Tiopental apaga completamente o cérebro em pacientes com crise convulsiva não responsivas a outras drogas. 
Ele literalmente desliga o cérebro, e isso causa lesões. Ele protege o cérebro da crise convulsiva naquele 
momento, mas eu tenho que descobrir outras maneiras de sedar o paciente 
 Posologia: 
• IOT – bolus: 3 a 4mg/kg → 2ml 
• Manutenção: solução padrão 
Efeitos adversos: 
• Causa hipotensão, parada respeitaria 
• Estreita margem terapêutica 
• Depressor cardíaco importante 
• Depressor respiratório importante 
• A dose terapêutica para a dose tóxica é muito próxima. É um depressor cardíaco importante, faz hipotensão 
grave, interação de potássio grave insuficiência renal aguda, e é um depressor respiratório parada respiratória 
DEXMEDETOMIDINA (Precedex) 
• Derivado da atensina, indutor de sono e sonho, aumenta a fase REM do sono. Serve pra IOT 
• Agonista alfa-2 adrenérgico 
• Sedativo fraco 
• Hipnótico fraco 
• Ansiolítica forte 
• Analgésico moderado 
• Além de induzir o sono, ele induz o sonho. O paciente sonha mais, prolonga a fase REM do sono, ou seja, o 
paciente acorda mais descansado. Assim como, o zolpidem. Se fosse traçar um paralelo entre esse medicamento 
oral e o venoso, eu utilizaria o zolpidem, porque além dele ser um indutor do sono, ele aumenta a fase REM do 
sono e aumenta o tempo de sonho. 
• Não produz depressão respiratória 
• Início de ação: < 6 min 
• Meia vida: 2 horas 
 Posologia 
• IOT – bolus: não pode, pois é um derivado da atensina e se administrado em bolus vai saturar todos os 
receptores dele e depois vai saturar os receptores alfa hipotensão 
• Manutenção: solução padrão (Máximo: 0,7μg/Kg/h) 
 Efeitos adversos (se ultrapassar a dose limite) paciente de 70 KG → dose máxima 30mL 
• Bradicardia 
• Hipotensão 
HALOPERIDOL 
• Neuroléptico 
• Sedativo fraco 
• Hipotensor fraco (quanto maior a dose, maior o risco de hipotensão) 
 Uso: 
Ansiólise 
Agitação psicomotora 
Estados maníacos 
• Início de ação: EV < 30 min; VO < 2h 
• Pico de ação: EV < 45 min; VO < 4 horas 
• Duração da ação: < 38h 
 Posologia 
• Ataque: 0,5 a 10 mg IM ou EV 
• Manutenção, 2 a 10mg a cada 2 a 8h 
• Não existe solução padrão 
Efeitos adversos 
• Taquicardia, hipotensão ou hipertensão arterial 
• Laringoespasmo, broncoespasmo 
• Potencializa ação depressora de sedativos, opioides e álcool 
• Reações extrapiramidais (movimentos repetitivos sem paciente saber que está acontecendo) → cai muito em 
prova. 
• Não usar em portadores de Parkinson 
MORFINA 
Opioide 
Antigamente era usada muito no sentido de parecer com o fentanil só que hoje como temos o fentanil que é mais 
seguro é melhor. 
Posologia: 
• EV: 2,5 a 15 mg 
• IM ou SC: 2,5 a 20 mg 
• EV continua: 1-10 mg/h pacientes paliativos 
Efeitos adversos 
• Igual fentanil 
DIAZEPAM 
• Benzodiazepínico 
• Inibe centro respiratório: muito pouco utilizado para intubar um paciente 
• Vantagem em relação ao midazolam é que se ultrapassar o 15mg ele não causa parada respiratória 
• IM: sem efeito 
• EV ou VO 
• Pouco usado em VM/IOT 
• Ansiólise – sedação leve → usado como relaxante muscular em um paciente com crise convulsiva e na 
ansiólise no paciente com abstinência ao álcool. 
o Delirium tremens: é uma atividade muscular, então como ele é um relaxante muscular 
ÉTER ETÍLICO 
• Antigo anestésico inalatório 
• Volátil e inflamável 
• Muito utilizado como ansiolítico. Inclusive, o paciente para de sentir dor de atividade física. Tanto que é pego 
em atividades de dopping. 
CLOROFÓRMIO 
• - Antigo anestésico eficiente 
• - Volátil 
• Ação: Absorve calor da pele rapidamente, diminuindo a temperatura 
• -Tóxico se ingerido ou inalado 
• Miocardiodepressor 
• Hepatotóxico e neurotóxico 
• Pode causar câncer 
FENERGAM (PROMETAZINA) 
• Reduz a atividade extrapiramidal do plasil e do haldol 
• É anti-histamínico (antipruriginoso) e antialérgico 
• Serve como protetor gástrico 
• É antiemético 
• É hipnótico 
OPÇÕES TERAPÊUTICAS 
• Outros Benzodiazepínicos 
o Lorazepam, alprazolam, clonazepam (rivotril), bromazepam (lexotan) 
• Quetiapina/Risperidona 
o Neuroléptico antipsicótico 
o Podem ser usados durante o dia e são um pouco mais fortes que os benzodiazepínicos. 
• Zolpidem: dessas drogas é a mais segura e talvez a mais adequada. Além de induzir o sono, ela aumenta 
a fase REM. 
• Álcool: usado como ansiolítico e sedativo fora do Brasil. 
• Hidrato de cloral: usado para crianças população pediátrica. 
• Óxido nitroso: é o gás do riso. Não necessariamente causa ansiólise. 
• Outros barbitúricos – fenobarbital 
• Clorpromazina 
• Fenergan (Prometazina) 
o Anti-histamínico, antialérgico, antiemético, hipnótico → droga que é utilizada para várias coisas. 
• Clonidina; para o paciente hipertenso que já está na segunda, terceira droga de anti-hipertensivo e eu acho que 
a aquela hipertensão do paciente tem um fundo de ansiedade 
CURARIZAÇÃO: BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 
• Veneno por índios 
• Realizado em situações especificas de tratamento e diagnóstico ≠ relaxante muscular 
• Não tem escala de graduação: ou o paciente está curarizado ou o paciente não está curarizado. Se não atingiu 
os músculos é porque não atingiu a dose adequada. 
CURARIZANTES 
Agentes não despolarizantes 
Não tem essa fasciculação muscular e depois o paciente relaxa independente da fasciculação. 
• Importante saber isso porque dos NÃO despolarizante eu tenho diversas drogas e o bloqueio é superior a horas 
do paciente. 
Músculo insensível a acetilcolina, mas responsivo a estímulos elétricos e concentrações de K+ 
Redução da frequência de abertura sem alterar a duração de abertura ou a condutância do canal 
Duração de bloqueio superior (horas) 
• Bloqueia todos os músculos, mas o paciente não para porque o coração tem o automatismo cardíaco, o coração 
gera sua própria atividade elétrica. 
• Eu faço o bloqueador agora e o paciente fica bloqueado por várias horas. 
• Paciente que eu preciso entubar agora, uso o bloqueador que dura muito ou que dura pouco? Uso o que dura 
pouco, pois se não conseguir entubar não precisar ficar ambuzando o paciente até o efeito do bloqueador 
passar. 
Sequência de intubação rápida: 
I. Analgesia (fentanil) 
II. Sedação (dormonid, propofol, cetamina, etomidato) 
III. Bloqueador neuromuscular (BNM) despolarizante (Succinil-colina -100mg ou 2 ml) como ele é despolarizante 
primeiro o paciente fascicula e depois ele relaxa. Detalhe, quando ele fascicula o nível de K sérico aumenta, então é 
preciso ter cuidado em pacientes que possuam K sérico aumentado (IRC, queimados e K sérico elevador previamente 
constatado em exames recentes). 
Agentes despolarizantes 
Aqui eu despolarizo a membrana e por isso ocasiono uma fasciculação. É aquele paciente que bloqueio o paciente ele 
fascicula e depois ele relaxa. 
Só existe uma droga no mercado e o bloqueio demora minutos, ou seja, eu bloqueio o paciente e ele volta depois de 
um tempo a ter atividade muscular. Seria a succinil-colina. 
Se eu preciso intubar um paciente, utilizar bloqueador neuromuscular, nós vamos querer aquele que demore minutos 
e não horas. Porque se eu intubar o paciente e precisar que ele comece a respirar de forma espontânea se eu demorar 
horas eu vou ter que ficar ambuzando esse paciente por horas. 
Por isso para intubar o paciente de forma rápida eu acabo utilizando a succinil-colina, porque se eu não conseguir 
intubar depois de 10 minutos o paciente tem atividade muscular. 
• Despolarização inicial, com breve período de excitação repetitiva (fasciculações): é aquele paciente que eu faço 
o bloqueador, o paciente fasciula o músculo todo e depois ele relaxa 
• Bloqueio da condução e paralisia flácida 
• Duração de bloqueio inferior (minutos) 
INDICAÇÕES/OBJETIVOS 
• Em situações de emergência e urgência é utilizado para intubar o paciente. 
o Pacientes com SARA, Hipertensão intracraniana grave• Permitir a adaptação do doente ao ventilador nos casos de: 
o Necessidade de utilizar pressões muito elevadas 
o Hipercapnia permissiva 
o Ventilação com inversão invertida 
• Mensuração de delta de pressão de pulso e PIA, quando necessário 
• Intubação traqueal (sequência rápida) 
Controverso: 
• Hipertensão intracraniana, para atendimento fisioterápico ou agitação não controlada 
• Assegurar ventilação/oxigenação no estado de mal epiléptico 
• Prevenção da acidose láctica em: 
• Tétano 
• Intoxicações por organofosforados 
• Síndrome maligno dos neurolépticos 
PRINCÍPIOS DO BLOQUEIO 
Lembre que o paciente pode estar consciente, mas não mexe nenhum músculo do corpo. Por isso, eu tenho que sedar 
de forma adequada o paciente, preciso garantir que o paciente esteja completamente sedado. 
Existem alguns relatos de pacientes que durante a cirurgia a sedação passou e o paciente estava bloqueado e os órgãos 
estavam sendo cortados, o paciente sentia a dor mas não podia fazer nada porque estava bloqueado. 
1. Estabelecer previamente sedação adequada 
2. Proteger o globo ocular: porque os pacientes ficam com o globo ocular aberto 
3. Emprego restrito ao máximo em virtude dos seus efeitos colaterais 
4. Uso preferencialmente em bolus e ACM 
o Em algumas situações: infusão continua → como caso do SARA 
OPÇÕES TERAPEUTICAS (CURARIZAÇÃO) 
• Succinil-colina é o único despolarizante. Esse é o que o paciente fascicula o corpo todo e em menos de um 
minuto e ele relaxa, 10 minutos depois ele volta a atividade neuromuscular. 
• Pancuronio: aumenta FC. Evitado na Insuficiência renal e hepática 
• Vecurônio 
• Atracurio (Insuficiência renal e hepática): Libera histamina 
• Rocurônio : Demora 4 horas para passar efeito e o efeito colateral é taquicardia 
• Pacientes com hiperreatividade brônquica 
• Cisatracurio (Nimbium): efeito colateral interessante, aumenta a produção de surfactante no pneumócito tipo 
II. Algumas crianças que deficiência de surfactante acaba aumentando e na SARA. 
USP são Paulo fez a primeira pergunta de residência. Único que tem prática em UTI. Demora cerca de 8-18 horas. Tem 
efeito colateral interessante → estimula o pnemócito tipo 2 a produzir surfactante, então em paciente com SARA 
(síndrome da angústia respiratória em adultos) o cisatracurio é usado de forma contínua para evitar atelectasia 
CONSIDERAÇÕES 
Cada droga tem seu reversor, mas lembrando que esse antídoto dura alguns minutos enquanto os bloqueadores 
neurmomusculares duram mais tempo. 
• Neuroproteção: significa que eu: 
o Não posso aumentar a PIC do paciente. O que aumenta a PIC é tosse, por isso que preciso sedar o 
paciente a ponto dele não ter tosse. 
o Não posso fazer com que o paciente sinta dor por isso que eu trago uma analgesia pesada para o 
paciente. 
o Não posso fazer com que o paciente não tenha crise convulsiva por isso que eu uso sedativo com poder 
anticonvulsivante na neuroproteção 
• SDRA – ventilação protetora: utilização do nimbium 
• Pós-operatório imediato: utiliza a analgesia mais simples, ela é forte, mas eu não utilizei no Centro Cirúrgico 
• Hipertermia maligna (despolarizantes): paciente que eu faço o uso de bloqueador neuromuscular e o paciente 
tem uma febre de 42-43ºC, o paciente faz trismos 
ANTAGONISTAS 
• Opioides (overdose) → naloxone 
• Benzodiazepinicos → flumazenil 
• Hipertermia maligna (febre decorrente o uso de algum sedetivo) →dantrolene 
• Curarização prolongada → neostigmine/sugamadex 
Kahoot 
Paciente hipotenso e bradicárdico, precisa de IOT. Qual sedação? 
a) Midazolam (dormonid): piora a hipotensão do paciente. 
b) Propofol: piora a hipotensão do paciente 
c) Ketamina: tem efeito alfa e beta, então ela aumenta a PA e a FC do paciente. 
d) Morfina 
Paciente com broncoespasmo refratário precisa de IOT. Qual sedativo? 
Se o paciente está com broncoespasmo tem que utilizar um sedativo que tenha como efeito a bronco 
dilatação. 
a) Cetamina: induz o paciente a fazer uma broncodilatação e ganho tempo 
b) Midazolam (dormonid): se o paciente está com bronco espasmo refratário precisamos intubar o 
paciente agora e não daqui a 4 minutos 
c) Propofol: na bula até fala de broncodilatação, mas não acontece na prática 
d) Etomidato: mantém o paciente com o mesmo broncoespasmo, você não ganha tempo, imagine que 
esse paciente corre risco de insuficiência respiratória grave. 
Paciente com taquisupra ventricular (TSV), precisa de cardioversão elétrica agora. Qual o sedativo? 
a) Cetamina: PIORA a taquicardia do paciente. 
b) Dormonid: precisa ser feito agora, então não tem como esperar os 4 minutos do dormonid. Em 
situações de urgência e emergência raramente o dormonid vai ser utilizado. Além disso, causa 
hipotensão. 
c) Etomidato 
d) Propofol: causa hipotensão. No paciente com TSV ele está estável agora, mas nada me diz que se eu 
forçar o paciente um pouquinho ele choca. 
Paciente com crise convulsiva refratária, precisa de IOT. Qual sedativo? 
Nesse caso eu já utilizei todos as drogas que não necessariamente precisaria levar ele a intubação e o 
paciente mantêm a crise convulsiva 
a) Cetamina: Aumenta a PIC, FC. Tem um leve efeito convulsivante, mas não é a primeira droga para 
crise convulsiva refratária. Lembrando que na crise convulsiva o paciente está com uma alta taxa 
metabólica e o medicamento só vai aumentar mais ainda. 
b) Dormonid: tem efeito convulsivante. Só que eu preciso sedar ele agora e não daqui a 4 minutos, ou 
seja também a crise só será interrompida daqui a 4 minutos. 
c) Etomidato: pode ser utilizado, mas isso não vai interferir na crise convulsiva do paciente. Porque o 
objetivo para fazer a IOT no paciente com crise convulsiva refratária é sedar o paciente e cessar a crise 
convulsiva. 
d) Propofol: tem efeito convulsivante 
Qual dos BNM fazem parte da sequência rápida de IOT? 
a) Rocurônio 
b) Succinil colina: na sequência rápida de intubação é um bloqueador que tem uma meia vida curta. 
c) Atracúrico 
d) Pancurônio 
Comentário: Rocurõnico, Atracúrico e Pancurônico não tem um efeito tão rápido e é mais duradouro, então 
não são drogas tão adequadas. O rocurônico pode ser feito quando não é possível fazer a succinil colina. 
Lembre que essa medicação causa fasciculação, e ela tem um efeito colateral que é aumentar a quantidade 
de potássio na circulação sanguínea. Então, naquele paciente que tem insuficiência renal e tem hipocalemia, 
vitíma de queimadura grande, se eu fizer uma succinil colina eu vou causar uma taquiarritimia por 
hipocalemia. Por isso, que o rocurônico nesses pacientes acaba sendo mais adequado.