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Direito Constitucional II Universidade Lusófona Vamos estudar a parte II Programa: Capitulo I – Regime Comum dos direitos fundamentais: 1. – Atribuição dos Direitos; 2. – A protecção jurídica; 3. – Os limites ao exercício dos Direitos; 4. – Os limites dos Direitos Fundamentais; – Os limites eminentes; – As colisões ou conflitos de Direitos; - A intervenção legislativa na matéria dos Direitos, Liberdades e Garantias; – Os limites dos Direitos Sociais; Capitulo II – Regime específico dos Direitos, Liberdades e Garantias: 1. – Regime material dos Direitos, Liberdades e Garantias; 2. – O regime orgânico; Capitulo III – Regime específico dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais; Capitulo IV – Direitos Fundamentais dos Trabalhadores: 1. – Natureza, Estrutura e Objecto; 2. – A Eficácia vinculativa dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores; 3. – Protecção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores; Capitulo V – Direitos Fundamentais em Especial: 1. - Liberdade de Comunicação; 2. – Liberdade de Associação 3. – Liberdade Económic 3.1 – Liberdade de Trabalho e de Profissão; Capitulo I – O Principio de Estado de Direito; É um princípio que resulta do constitucionalismo moderno e do liberalismo, que veio a consagrar o primado do Direito como regulador da vi Leis, contrariamente às doutrinas que con Ex.: Totalitarismo e Autoritarismo. As leis são reguladoras da vida inter constitucionalismo contra o totalitarismo e o autoritarismo. fonte de referência nenhuma, não é lei, o monarca não é lei fundamental mas, subordinado à própria lei. No totalitarismo considerado como uma marca, chefe de tudo, absoluto era ele a lei, podia fazer o que quisesse. consagrar o primado da lei contra o próprio monarca, aliás o monarca é subordinado às leis Dentro deste princípio de Estado de Direito está o princípio de Estado Não é só de Direito. O princípio de Estado de Direito Constituição, a lei magna estadual de qualquer estado, exceptuando tem constituição escrita. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 Vamos estudar a parte II – Direitos Fundamentais. Regime Comum dos direitos fundamentais: Atribuição dos Direitos; A protecção jurídica; Os limites ao exercício dos Direitos; Os limites dos Direitos Fundamentais; As colisões ou conflitos de Direitos; A intervenção legislativa na matéria dos Direitos, Liberdades e Garantias; Os limites dos Direitos Sociais; Regime específico dos Direitos, Liberdades e Garantias: material dos Direitos, Liberdades e Garantias; Regime específico dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais; Direitos Fundamentais dos Trabalhadores: Natureza, Estrutura e Objecto; lativa dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores; Protecção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores; Direitos Fundamentais em Especial: Liberdade de Comunicação; Liberdade de Associação – Liberdade de Reunião; Liberdade Económica e Propriedade privada; Liberdade de Trabalho e de Profissão; O Principio de Estado de Direito; É um princípio que resulta do constitucionalismo moderno e do liberalismo, que veio a consagrar o primado do Direito como regulador da vida inter-subjectiva. O que conta são as Leis, contrariamente às doutrinas que concentravam todo o poder numa única pessoa. Ex.: Totalitarismo e Autoritarismo. As leis são reguladoras da vida inter-subjectiva. É a vitória do liberalismo e do contra o totalitarismo e o autoritarismo. O soberano ou o fonte de referência nenhuma, não é lei, o monarca não é lei fundamental mas, No totalitarismo considerado como uma marca, chefe de tudo, era ele a lei, podia fazer o que quisesse. Depois, veio o Liberalismo consagrar o primado da lei contra o próprio monarca, aliás o monarca é subordinado às leis Dentro deste princípio de Estado de Direito está o princípio de Estado de Dire de Direito Democrático exige a adopção de uma lei fundamental , a lei magna estadual de qualquer estado, exceptuando-se a Inglaterra que não 1 Regime específico dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais; lativa dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores; É um princípio que resulta do constitucionalismo moderno e do liberalismo, que veio a subjectiva. O que conta são as todo o poder numa única pessoa. subjectiva. É a vitória do liberalismo e do soberano ou o monarca não é fonte de referência nenhuma, não é lei, o monarca não é lei fundamental mas, está No totalitarismo considerado como uma marca, chefe de tudo, Liberalismo que acabou por consagrar o primado da lei contra o próprio monarca, aliás o monarca é subordinado às leis. de Direito Democrático. lei fundamental – A se a Inglaterra que não Direito Constitucional II Universidade Lusófona Outro elemento do Principio de Estado de Direito Democrático é a Estes, não podem estar concentrados numa única pessoa, numa r normas onde existe uma interdependência: - Temos 3 poderes; 1. - Legislativo; 2. – Executivo; 3. – Administrativo (Judicial) Outro elemento fundamental humana. Respeito que o poder público colectivamente, e vice-versa democraticamente, pelo quadro normativo interno Estado Democrático de Direito. - Princípio da Liberdade; do pensamento e de expressão. - Principio da Igualdade: todos iguais perante a lei. Proibição da descriminação baseada na raça, condição, orientação politica, - Principio da inviolabilidade da pessoa humana: Este princípio da inviolabilidade da pessoa humana im contra privações arbitrárias da liberdade processo transparente, livre, contrário às inquisições Surge também aqui a questão da pena d prevista nalguns ordenamentos questão: o aborto. - Principio da responsabilização de actos praticados, ou omissões colectivas. Ex.: Políticos são responsabilizados pelos seus actos ou omissões. Neste sentido surgiu o TPI (Tribunal Penal Internacional) crimes contra a paz, contra a humanidade. Um aspecto imunidade constitucional, que permite que qualquer chefe de estado que cometa crimes contra a humanidade e contra a paz não possa invocar a sua imunidade ou privilégios especiais. Também se aplica, de acordo com a co e consulares), os representantes de um país perante uma organização internacional, perante o TPI, não podem reclamar a imunidade ou privilégios especiais consagrados nessa convenção. Os Princípios do Estado de Direito: 1. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana; 2. Princípio da Jurisdicidade e da Constitucionalidade; 3. Princípio da Separação de Poderes; 4. Princípio da Segurança Jurídica e da Protecção da Confiança; 5. Princípio da Igualdade; 6. Princípio da Proporcionalidade; 1. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana; O Estado de Direito surgiu como vitória do Liberalismo e do Constitucionalismo. Os poderes eram, até então, todos administrados pelo monarca. Face às lutas pelo liberali Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 do Principio de Estado de Direito Democrático é a separação de poderes. não podem estar concentrados numa única pessoa, numa relação disciplinada por uma interdependência: Administrativo (Judicial) – A Administração da Justiça; fundamental dentro deste princípio é o respeito pelos direitos da pessoa o poder público tem que ter pela pessoa humana, versa, regulado por normas, disciplinares democraticamente, pelo quadro normativo interno. Não são normas impostas, daí ser um Estado Democrático de Direito. pensamento e de expressão. dos iguais perante a lei. Proibição da descriminação baseada na condição, orientação politica, religião, etc. Principio da inviolabilidade da pessoa humana: Toda a pessoa humana Este princípio da inviolabilidade da pessoa humana implica a protecção da pessoa humana contra privações arbitráriasda liberdade. Tratamentos desumanos. Direito ivre, contrário às inquisições, com direito à defesa, direito à palavra Surge também aqui a questão da pena de morte, prevista bastante discutida e que se encontra prevista nalguns ordenamentos jurídicos, e ainda dentro deste princípio encontramos outra Principio da responsabilização de actos praticados, ou omissões, por pessoas singulares Políticos são responsabilizados pelos seus actos ou omissões. Neste sentido surgiu o TPI (Tribunal Penal Internacional) – Especializado em matéria de Direitos Humanos, julgamento de crimes contra a paz, contra a humanidade. Um aspecto importante é o facto da irrelevância d , que permite que qualquer chefe de estado que cometa crimes contra a humanidade e contra a paz não possa invocar a sua imunidade ou privilégios especiais. Também se aplica, de acordo com a convenção de Viena de 1963 (sobre relações diplomáticas e consulares), os representantes de um país perante uma organização internacional, perante o TPI, não podem reclamar a imunidade ou privilégios especiais consagrados nessa convenção. Os Princípios do Estado de Direito: da Dignidade da Pessoa Humana; da Jurisdicidade e da Constitucionalidade; da Separação de Poderes; da Segurança Jurídica e da Protecção da Confiança; Igualdade; da Proporcionalidade; da Dignidade da Pessoa Humana; O Estado de Direito surgiu como vitória do Liberalismo e do Constitucionalismo. Os poderes todos administrados pelo monarca. Face às lutas pelo liberali 2 separação de poderes. elação disciplinada por é o respeito pelos direitos da pessoa pela pessoa humana, singular ou disciplinares, reconhecidas . Não são normas impostas, daí ser um dos iguais perante a lei. Proibição da descriminação baseada na humana merece respeito. plica a protecção da pessoa humana . Direito à defesa num , com direito à defesa, direito à palavra. , prevista bastante discutida e que se encontra encontramos outra , por pessoas singulares ou Políticos são responsabilizados pelos seus actos ou omissões. Neste sentido surgiu o TPI Especializado em matéria de Direitos Humanos, julgamento de importante é o facto da irrelevância da , que permite que qualquer chefe de estado que cometa crimes contra a humanidade e contra a paz não possa invocar a sua imunidade ou privilégios especiais. nvenção de Viena de 1963 (sobre relações diplomáticas e consulares), os representantes de um país perante uma organização internacional, perante o TPI, não podem reclamar a imunidade ou privilégios especiais consagrados nessa convenção. O Estado de Direito surgiu como vitória do Liberalismo e do Constitucionalismo. Os poderes todos administrados pelo monarca. Face às lutas pelo liberalismo, foi possível Direito Constitucional II Universidade Lusófona limitar o poder do soberano, através de um quadro normativo preciso. Limitar a sua actuação através das leis. A lei disciplina relações inter actuação do poder. O constitucionalismo foi a v pessoa. A constituição é a Lei Magna, fixou, – balizou –, das relações entre órgãos públicos, por um lado, e, por outro, entre órgãos públicos e pessoas privadas, singulares ou colectivas. Como consequência da evolução do constitucionalismo ocupa a parte mais cimeira da hierarquia das normas esta constituição é o quadro de referência legislador deve-a ter em conta, antes de legislar, bem como qualquer acto legislativo ou administrativo deve estar em conformidade com a constituição. A Constituição baliza todo o quadro de actuação dos poder Segundo a CRP, a validade das normas depende da sua conformidade com a constituição. Por outras palavras, uma norma contrária à uma norma ordinária contrár normas depende da sua conformidade com a constituição. Já vimos que as normas constitucionais estabelecem fronteiras no relacionamento entre os entes públicos, por um lado, e, dos entes públicos aqui que nasce o Principio da Dignidade da Pessoa Humana. Este é um principio constitucional é limitativo da actuação do Estado por que o Estado não pode actuar desrespeitando a dignidade da pessoa humana. E, é Estado. O fim supremo da actuação do Estado deve ter em conta a pessoa humana. A pessoa humana de que estamos a falar é uma pessoa humana concreta, ideal, fora da história. É uma pesso integram. É uma pessoa como fim do Estado, como essência, não é uma pessoa que dependa de situações ocasionais1, a doutrina defende a pessoa humana contra situações de arbitrariedade. Na CRP encontramos, desde logo, uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana (…)». Por outro lado, a pessoa humana encontra garantias constitucionais contra abusos do poder por exemplo no Artº 26º, “Outros direitos pessoais «1. A todos são reconhecidos os direitos personalidade, à capacidade civil palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação. 2. A lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas contrárias à dignidade humana 1 Se tivermos um bom presidente, temos bons direitos, mas, se ele for mau teremos maus direitos. Não é assim. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 limitar o poder do soberano, através de um quadro normativo preciso. Limitar a sua actuação através das leis. A lei disciplina relações inter-subjectivas, limita – estabelece O constitucionalismo foi a vitória sobre a concentração do poder nas mãos de uma única pessoa. A constituição é a Lei Magna, – Lei Fundamental –, de qualquer Estado. Esta vitória as relações entre órgãos públicos, por um lado, e, por outro, entre órgãos pessoas privadas, singulares ou colectivas. Como consequência da evolução do constitucionalismo, hoje, em todo o mundo ocupa a parte mais cimeira da hierarquia das normas estaduais, das normas de um Estado. A referência e de valorização de todas as normas internas, qualquer a ter em conta, antes de legislar, bem como qualquer acto legislativo ou administrativo deve estar em conformidade com a constituição. A Constituição baliza todo o poderes públicos estaduais. a validade das normas depende da sua conformidade com a constituição. Por contrária à lei fundamental é ferida de ineficácia jurídica, ou seja, ordinária contrária à constituição é inválida, por conseguinte a validade das normas depende da sua conformidade com a constituição. Já vimos que as normas constitucionais estabelecem fronteiras no relacionamento entre os entes públicos, por um lado, e, dos entes públicos com as pessoas, singulares ou colectivas. É aqui que nasce o Principio da Dignidade da Pessoa Humana. Este é um principio constitucional é limitativo da actuação do Estado por que o Estado não pode actuar desrespeitando a dignidade da pessoa humana. E, é limitativo porque a pessoa humana é o fim supremo do Estado. O fim supremo da actuação do Estado deve ter em conta a pessoa humana. que estamos a falar é uma pessoa humana concreta, não é uma pessoa ideal, fora da história. É uma pessoa humana dentro da sociedade onde mais pessoas a integram. É uma pessoa como fim do Estado, como essência, não é uma pessoa que dependa , a doutrina defende a pessoa humana contra situações de sde logo, referencias à pessoa humana, no seu Artº 1º uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana (…)». ro lado, a pessoa humana encontra garantias constitucionais contra abusos do poder Outros direitos pessoais”; A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer formas de discriminação. lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilizaçãoabusivas contrárias à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias. m presidente, temos bons direitos, mas, se ele for mau teremos maus direitos. Não é 3 limitar o poder do soberano, através de um quadro normativo preciso. Limitar a sua actuação estabelece fronteiras – a as mãos de uma única , de qualquer Estado. Esta vitória as relações entre órgãos públicos, por um lado, e, por outro, entre órgãos em todo o mundo, a constituição , das normas de um Estado. A e de valorização de todas as normas internas, qualquer a ter em conta, antes de legislar, bem como qualquer acto legislativo ou administrativo deve estar em conformidade com a constituição. A Constituição baliza todo o a validade das normas depende da sua conformidade com a constituição. Por lei fundamental é ferida de ineficácia jurídica, ou seja, , por conseguinte a validade das Já vimos que as normas constitucionais estabelecem fronteiras no relacionamento entre os com as pessoas, singulares ou colectivas. É aqui que nasce o Principio da Dignidade da Pessoa Humana. Este é um principio constitucional é limitativo da actuação do Estado por que o Estado não pode actuar desrespeitando a limitativo porque a pessoa humana é o fim supremo do Estado. O fim supremo da actuação do Estado deve ter em conta a pessoa humana. não é uma pessoa onde mais pessoas a integram. É uma pessoa como fim do Estado, como essência, não é uma pessoa que dependa , a doutrina defende a pessoa humana contra situações de referencias à pessoa humana, no seu Artº 1º «Portugal é ro lado, a pessoa humana encontra garantias constitucionais contra abusos do poder desenvolvimento da bom nome e reputação, à imagem, à à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou informações relativas às pessoas e famílias. m presidente, temos bons direitos, mas, se ele for mau teremos maus direitos. Não é Direito Constitucional II Universidade Lusófona 3. A lei garantirá a dignidade pessoal nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica. 4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar casos e termos previstos na lei 2. Principio da Jurisdicidade e da Constitucionalidade; Porquê Jurisdicidade? Porque a actuação do Estado deve ter em conta as leis. genéricas, imperativas, etc.… Os latinos diziam “Ubi ius ibi societas, ubi societas ibi ius Sociedade (Não há direito sem sociedade) o direito divino é aplicado na sociedade, por inspiração de algumas pessoas que depois transmitiam a outros esses direitos. Este princípio apresenta três características; 1. Um Sistema jurídico organizado e 2. Um Sistema jurídico hierarquizado 3. Um Sistema jurídico susceptível de fiscalização, fiscalização da constitucionalidade ou da legalização dos actos; 3. Principio da Separação de Poderes; Este princípio é indissoluvelmente ligado ao Estado de Direito, ou seja, inseparável, séculos XIX e XX, o primeiro autor deste princípio foi John Locke. Segundo Locke, o poder do Estado ou poder politico tem três funções; 1. Poder Legislativo; 2. Poder Executivo; 3. Poder Federativo; Montesquieu falou também em três poderes; 1. Legislativo, atribuído ao Parlamento 2. Executivo, semelhante ao que disse Locke e que consiste na administração dos assuntos do Estado, em termos internos e externos 3. Poder Judicial, atribuído aos tribunais, que têm a função de administrar a justiça; A conjugação do Principio da nos falar do primado da Lei. Isto porque, o num determinado ordenamento jurídico, e a Separação de Poderes é também através das leis, porque se não existirem leis o poder legislativo poderia interferir nos assuntos destinados ao outro poder. Estes dois princípios têm que “jogar” conhecendo as re seu próprio campo de acção, sem interferir no campo alheio, no entanto, jogam em conjunto. 4. Principio da Segurança Jurídica e da Protecção da Confiança; O Que é o Principio da Segurança Jurídica? Implica a certeza de Direito! Quer bem definido. Não pode ser caótico ou arbitrário, onde hoje é uma lei amanhã é outra. Assim Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na fica. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar casos e termos previstos na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos Principio da Jurisdicidade e da Constitucionalidade; rque a actuação do Estado deve ter em conta as leis. E estas devem ser abstractas, Ubi ius ibi societas, ubi societas ibi ius”, – Onde existe o Direito e (Não há direito sem sociedade), onde a Sociedade existe, existe o Direito o direito divino é aplicado na sociedade, por inspiração de algumas pessoas que depois transmitiam a outros esses direitos. Este princípio apresenta três características; Um Sistema jurídico organizado e não caótico; Um Sistema jurídico hierarquizado (existe hierarquia entre as normas jurídicas Um Sistema jurídico susceptível de fiscalização, fiscalização da constitucionalidade ou da legalização dos actos; da Separação de Poderes; é indissoluvelmente ligado ao Estado de Direito, ou seja, inseparável, séculos XIX e XX, o primeiro autor deste princípio foi John Locke. Segundo Locke, o poder do Estado ou poder politico tem três funções; Montesquieu falou também em três poderes; atribuído ao Parlamento; semelhante ao que disse Locke e que consiste na administração dos assuntos do Estado, em termos internos e externos; atribuído aos tribunais, que têm a função de administrar a justiça; da Jurisdicidade e do Principio da Separação dos poderes permite Isto porque, o Princípio da Jurisdicidade significa num determinado ordenamento jurídico, e a Separação de Poderes é também através das leis, porque se não existirem leis o poder legislativo poderia interferir nos assuntos destinados ao outro poder. Estes dois princípios têm que “jogar” conhecendo as regras onde cada um tem o seu próprio campo de acção, sem interferir no campo alheio, no entanto, jogam em conjunto. Principio da Segurança Jurídica e da Protecção da Confiança; O Que é o Principio da Segurança Jurídica? Implica a certeza de Direito! Quer dizer que no quadro jurídico tem que ser um quadro certo, bem definido. Não pode ser caótico ou arbitrário, onde hoje é uma lei amanhã é outra. Assim 4 identidade genética do ser humano, nomeadamente na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos fundamento motivos políticos.» E estas devem ser abstractas, o Direito existe a o Direito. – Mesmo o direito divino é aplicado na sociedade, por inspiração de algumas pessoas que depois existe hierarquia entre as normas jurídicas); Um Sistema jurídico susceptível de fiscalização, fiscalização da constitucionalidade ou é indissoluvelmente ligado ao Estado de Direito, ou seja, inseparável, surgiu nos séculos XIX e XX, o primeiro autor deste princípio foi John Locke. Segundo Locke, o poder do semelhante ao que disse Locke e que consiste na administração dos atribuído aos tribunais, que têm a função de administrar a justiça; Jurisdicidade e do Principio da Separação dos poderes permite- rincípio da Jurisdicidade significa o lugar ocupado num determinado ordenamento jurídico, e a Separação de Poderes é também através das leis, porque se não existirem leis o poder legislativo poderia interferir nos assuntos destinados ao gras onde cada um tem o seu próprio campo de acção, sem interferir no campo alheio, no entanto,jogam em conjunto. dizer que no quadro jurídico tem que ser um quadro certo, bem definido. Não pode ser caótico ou arbitrário, onde hoje é uma lei amanhã é outra. Assim Direito Constitucional II Universidade Lusófona poderemos considerar a Certeza de Direito como um primeiro elemento do Principio da Segurança. Outro elemento é a publicação das normas Jurídica), tudo o que possa ser acto tem que ser publicado. No nosso sistema não podem existir normas secretas. Este Principio da Segurança Jurídica também implica a Clareza/Certeza das normas. A lei não pode ter um sentido poético. A questão da Protecção da Confiança significa que a confiança de um cidadão no seu sistema jurídico tem uma protecção baseada nas leis. Se ele, o cidadão esti invocar as suas leis internas. Assim estamos a falar da Segurança dentro de um terminado espaço jurídico. A falta de publicação de uma norma provoca a ineficácia da mesma, antes falava inexistência, mas hoje falamos de in sobre as fontes de direito tínhamos a fonte da produção da norma jurídica e também a fonte de revelação da norma jurídica. Esta jurídica, é feita através da sua publicação conhecermos as normas jurídicas que fazem parte do nosso sistema jurídico. autêntica. 5. Principio da Igualdade; Tratar por igual o que é igual e desigual o que é desigual. mundo prevêem este princípio, a dois níveis: Interno e Externo ou Internacional. Interno: Relativamente aos cidadãos onde todos são iguais perante a lei, não pode haver discriminação. Externo ou Internacional: Significa a i pode tratar outro como se este não fosse um Estado. A concretização dês te principio neste contexto é feito nas Nações Unidas, por exemplo. A igualdade soberana significa a representação proporcional, neste com o Direito Internacional Público, que teremos no próximo ano. 6. Principio da Proporcionalidade; Significa basicamente que, quando o poder público tem que intervir de forma discricionária deve ter em conta a proporcionalidade. Ex.: Supondo que existe uma lei que diz: “todo aquele que mata é condenado a pena de prisão entre 5 e 20 anos”, – O juiz tem que ter em conta vários elementos para fixar a pena justa, com equilíbrio, com equidade. Nem todos m ponderação de vários factores e a sua conjugação dentro do quadro jurídico e a partir daí aplicar a medida mais correcta. nada, nem 8, nem 80. Tem que existir razoabilidade, equidade, bom senso, a ponderação. O Principio Republicano e a Forma Institucional de Governo 1. As Formas Monárquicas 2. As Formas Republicanas de Governo ( Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 poderemos considerar a Certeza de Direito como um primeiro elemento do Principio da ento é a publicação das normas, que nos dão a Garantia (Segurança ser acto disciplinar do comportamento do cidadão na sociedade tem que ser publicado. No nosso sistema não podem existir normas secretas. nça Jurídica também implica a Clareza/Certeza das normas. A lei não A questão da Protecção da Confiança significa que a confiança de um cidadão no seu sistema jurídico tem uma protecção baseada nas leis. Se ele, o cidadão estiver no estrangeiro não pode invocar as suas leis internas. Assim estamos a falar da Segurança dentro de um terminado A falta de publicação de uma norma provoca a ineficácia da mesma, antes falava inexistência, mas hoje falamos de ineficácia. De acordo com o estudo, anteriormente feito, sobre as fontes de direito tínhamos a fonte da produção da norma jurídica e também a fonte de revelação da norma jurídica. Esta fonte de revelação ou de conhecimento da norma da sua publicação, em Diário da República, é este o instrumento para conhecermos as normas jurídicas que fazem parte do nosso sistema jurídico. Tratar por igual o que é igual e desigual o que é desigual. Hoje todas as constituições do mundo prevêem este princípio, a dois níveis: Interno e Externo ou Internacional. Interno: Relativamente aos cidadãos onde todos são iguais perante a lei, não pode haver Externo ou Internacional: Significa a igualdade soberana entre os estados. Nenhum Estado pode tratar outro como se este não fosse um Estado. A concretização dês te principio neste contexto é feito nas Nações Unidas, por exemplo. A igualdade soberana significa a representação proporcional, neste caso das Nações Unidas. Este é um assunto relacionado com o Direito Internacional Público, que teremos no próximo ano. Principio da Proporcionalidade; que, quando o poder público tem que intervir de forma discricionária m conta a proporcionalidade. Supondo que existe uma lei que diz: “todo aquele que mata é condenado a pena de prisão O juiz tem que ter em conta vários elementos para fixar a pena justa, com equilíbrio, com equidade. Nem todos matam nas mesmas circunstâncias. Tem que haver uma ponderação de vários factores e a sua conjugação dentro do quadro jurídico e a partir daí aplicar a medida mais correcta. Este principio tem como objectivo evitar desequilíbrios, tudo ou . Tem que existir razoabilidade, equidade, bom senso, a ponderação. O Principio Republicano e a Forma Institucional de Governo Monárquicas de Governo; 2. As Formas Republicanas de Governo (Res-Pública); 5 poderemos considerar a Certeza de Direito como um primeiro elemento do Principio da , que nos dão a Garantia (Segurança do comportamento do cidadão na sociedade nça Jurídica também implica a Clareza/Certeza das normas. A lei não A questão da Protecção da Confiança significa que a confiança de um cidadão no seu sistema ver no estrangeiro não pode invocar as suas leis internas. Assim estamos a falar da Segurança dentro de um terminado A falta de publicação de uma norma provoca a ineficácia da mesma, antes falava-se de eficácia. De acordo com o estudo, anteriormente feito, sobre as fontes de direito tínhamos a fonte da produção da norma jurídica e também a fonte ou de conhecimento da norma em Diário da República, é este o instrumento para conhecermos as normas jurídicas que fazem parte do nosso sistema jurídico. Esta é a fonte Hoje todas as constituições do mundo prevêem este princípio, a dois níveis: Interno e Externo ou Internacional. Interno: Relativamente aos cidadãos onde todos são iguais perante a lei, não pode haver gualdade soberana entre os estados. Nenhum Estado pode tratar outro como se este não fosse um Estado. A concretização dês te principio neste contexto é feito nas Nações Unidas, por exemplo. A igualdade soberana significa a caso das Nações Unidas. Este é um assunto relacionado que, quando o poder público tem que intervir de forma discricionária Supondo que existe uma lei que diz: “todo aquele que mata é condenado a pena de prisão O juiz tem que ter em conta vários elementos para fixar a pena justa, com atam nas mesmas circunstâncias. Tem que haver uma ponderação de vários factores e a sua conjugação dentro do quadro jurídico e a partir daí Este principio tem como objectivo evitar desequilíbrios, tudo ou . Tem que existir razoabilidade, equidade, bom senso, a ponderação. Direito Constitucional II Universidade Lusófona 3. A Realidade Constitucional Portuguesa sobre a Matéria (Princípios Fundamentais, Monarquia, República, etc.); 4. O Principio Democrático e a Forma Politica de Governo: Generalidades; 5. As Formas Ditatoriais de Governo; 6. As Formas Democráticas de Governo; 7. A Experiência Democrática Portuguesa e dos PALOP; A forma como é exercida o poder cargos públicos, mais concretamente a magistratura podemos dizer que se trata d outro entre os diferentes poderes que compõem o Estado: Órgãos Públicos. Órgãos de Soberania, segundo a CRP - O Presidente da Republica - A Assembleia da Republica - O Governo (Órgão Colegial) - Os Tribunais (Órgão Colegial) - Regiões Autónomas (com os seus respectivos órgãos Locais),(Órgãos Colegiais) Tudo isto tem a ver com a relação de separação de poderes sem os diferentes órgãos referidos. Esta relação sofreu uma evolução em termos históricos e o conceito teve vários significados ao longo da história. Para Platão as formas de Governo dependiam do número de governantes tendo em c aspecto ético do exercício do poder, ou seja, ele distinguia a boa da má governação. Monarquia de Tirania conforme o poder fosse concentrado nas mãos de uma só pessoa e a actuação desse poder fosse ou não conforme a lei quando não fosse conforme a lei era tirania. A sua segunda distinção feita por Platão é entre Aristocracia e Oligarquia, conforme o exercício do poder fosse feito por mais pessoas ou não, de acordo ou não com a lei. A terceira distinção é entre a Democracia e a Demagogia conforme o exercício do poder fosse concentrado nas mãos de mais pessoas ou não, de acordo ou não com a lei. Outro pensador que teve o mérito de estudar esta matéria foi Aristóteles, que basicamente seguia o raciocínio platónico. Depois surge outro pensador: Publica (de todos) = República princípio de República é o poder que não é concentrado nas m monárquicas (sangue azul). A monarquia era o de pessoas por via hereditária Montesquieu também faz a mesma distinção entre monarquia e o exercício do poder por republicana, destacando o disputismo político como por exemplo o governo de uma só pessoa que governa de forma arbitrária. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 Realidade Constitucional Portuguesa sobre a Matéria (Princípios Fundamentais, Monarquia, República, etc.); 4. O Principio Democrático e a Forma Politica de Governo: Generalidades; de Governo; 6. As Formas Democráticas de Governo; . A Experiência Democrática Portuguesa e dos PALOP; o poder público, tendo em conta a sua relação com o exercício dos cargos públicos, mais concretamente a magistratura suprema do Estado. Por outras palavras, rata da relação entre governantes e governados por um lado e por poderes que compõem o Estado: Órgãos Públicos. , segundo a CRP: O Presidente da Republica (Órgão unipessoal); A Assembleia da Republica (Órgão Colegial); (Órgão Colegial); (Órgão Colegial); Regiões Autónomas (com os seus respectivos órgãos; incluem-se aqui as Autarquias , (Órgãos Colegiais); Tudo isto tem a ver com a relação de separação de poderes sem prejuízo de cooperação entre os diferentes órgãos referidos. Esta relação sofreu uma evolução em termos históricos e o conceito teve vários significados ao longo da história. Para Platão as formas de Governo dependiam do número de governantes tendo em c aspecto ético do exercício do poder, ou seja, ele distinguia a boa da má governação. irania conforme o poder fosse concentrado nas mãos de uma só pessoa e a actuação desse poder fosse ou não conforme a lei. Quando conforme a lei era monarquia, fosse conforme a lei era tirania. A sua segunda distinção feita por Platão é entre Aristocracia e Oligarquia, conforme o exercício do poder fosse feito por mais pessoas ou não, de acordo ou não com a lei. ão é entre a Democracia e a Demagogia conforme o exercício do poder fosse concentrado nas mãos de mais pessoas ou não, de acordo ou não com a lei. Outro pensador que teve o mérito de estudar esta matéria foi Aristóteles, que basicamente o platónico. Depois surge outro pensador: Maquiavel, que traçou o principio de res publica República. Contrapondo este principio à monarquia. Segundo ele, este princípio de República é o poder que não é concentrado nas mãos de determinadas classes A monarquia era o poder reservado a uma determinada categoria de pessoas por via hereditária. também faz a mesma distinção entre monarquia e o exercício do poder por o o disputismo político como por exemplo o governo de uma só pessoa que governa de forma arbitrária. 6 Realidade Constitucional Portuguesa sobre a Matéria (Princípios Fundamentais, 4. O Principio Democrático e a Forma Politica de Governo: Generalidades; tendo em conta a sua relação com o exercício dos suprema do Estado. Por outras palavras, entre governantes e governados por um lado e por se aqui as Autarquias prejuízo de cooperação entre os diferentes órgãos referidos. Esta relação sofreu uma evolução em termos históricos e o Para Platão as formas de Governo dependiam do número de governantes tendo em conta o aspecto ético do exercício do poder, ou seja, ele distinguia a boa da má governação. Distinguia irania conforme o poder fosse concentrado nas mãos de uma só pessoa e a lei era monarquia, A sua segunda distinção feita por Platão é entre Aristocracia e Oligarquia, conforme o exercício ão é entre a Democracia e a Demagogia conforme o exercício do poder fosse Outro pensador que teve o mérito de estudar esta matéria foi Aristóteles, que basicamente res publica. Res (coisa) Contrapondo este principio à monarquia. Segundo ele, este ãos de determinadas classes poder reservado a uma determinada categoria também faz a mesma distinção entre monarquia e o exercício do poder por o o disputismo político como por exemplo o governo de uma só pessoa Direito Constitucional II Universidade Lusófona 1. As Formas Monárquicas de Governo; Configuração do poder politico, ou seja, a relação entre governantes e governados por um lado, e entre os próprios órgãos da monarquia, por outro. outro lado os órgãos monárquicos. O titular supremo do Estado (chefe de Estado) era escolhido de forma hereditária, tendo em conta os laços familiares, de acordo com uma certa linha de rel Formas de monarquias ao longo da história: 1. Monarquia Romana: período romano. O forma já atrás referid outros órgãos, nomeadamente o poder legislativo e o poder judicial. Esta monarquia não suprimia outros poderes, antes poderes mas, subordinados ao monarca; 2. Monarquia Feudal: outros poderes dentro da serviços ao próprio monarca; 3. Monarquia limitada: actuação era bastante li simbólicos; 4. Monarquia Absoluta: monarquia suprimiu outros poderes. 5. Monarquia Cesarista (César): uma ruptura com o princípio da her 6. Monarquia Constitucional: monarquia. A limitação do poder era feita por via de um texto constitucional, uma lei fundamental – 7. Monarquia Parlamentar: representativo dos cidadãos ( monarquia temos a existência do parlamento onde os cidadãos tinham acento no sentido de controlar o poder exercido pelo monarca, ou seja além do parlamento ter o poder legislativo, também tinha o poder de fiscalização; 8. Monarquia simbólica: meramente simbólica, decorativa. Não tinha qualqu permitisse exercer o controlo político sobre o monarca; 2. As Formas Republicanas de Significa que a Chefia do Estado é atribuída a um órgão, não a uma pessoa, mas um órgão unipessoal. Não é uma pessoa consid sim como titular de um órgão de soberania, ou seja, é o Presidente da República. O Presidente da República é aquele que exerce a suprema magistratura do Estado enquanto chefe de um órgão, o órgão Presi Critério de escolha: A monarquia tinha critérios não democráticos laços de sangue, era hereditário. pertencem a todos, não são exclusivos de ninguém critérios para a nomeação do Chefe de Estado. Trata sufrágio universal, directo, secret Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 1. As Formas Monárquicas de Governo; Configuração do poder politico, ou seja, a relação entre governantes e governados por um rgãos da monarquia, por outro. Entre o monarca e os súbditos e por monárquicos. O titular supremo do Estado (chefe de Estado) era escolhido de forma hereditária, tendo em conta os laços familiares, de acordo com uma certa linha de relação familiar. Formas de monarquias ao longoda história: Monarquia Romana: Conforme se depreende facilmente ocorreu durante o período romano. O chefe de Estado era o Rei. Escolhido de forma hierárquica ( já atrás referida). No entanto, o exercício do poder permitia a existência de outros órgãos, nomeadamente o poder legislativo e o poder judicial. Esta monarquia não suprimia outros poderes, antes, permitia a existência desses outros subordinados ao monarca; Monarquia Feudal: O monarca ou o Rei governava permitindo a existência de outros poderes dentro da ratio ou lógica do feudalismo. Tinham que prestar alguns serviços ao próprio monarca; Monarquia limitada: A existência de outros órgãos era permitida mas a sua actuação era bastante limitada. Os outros órgãos eram meramente decorativos, Monarquia Absoluta: Mais ou menos na fase da idade moderna. Este tipo de monarquia suprimiu outros poderes. Extinguiu outros poderes, daí ser absoluta; Monarquia Cesarista (César): Aqui temos uma mudança revolucionária, dando uma ruptura com o princípio da hereditariedade, revogando-o; Monarquia Constitucional: Consensualidade entre a antiga e a moderna monarquia. A limitação do poder era feita por via de um texto constitucional, uma – A Constituição; Monarquia Parlamentar: Permitia a existência de um parlamento como órgão o dos cidadãos (populus, o povo aproxima-se do poder). Nesta monarquia temos a existência do parlamento onde os cidadãos tinham acento no ido de controlar o poder exercido pelo monarca, ou seja além do parlamento ter o poder legislativo, também tinha o poder de fiscalização; Monarquia simbólica: Contrapondo com a anterior esta tem uma posição meramente simbólica, decorativa. Não tinha qualquer competência que lhe permitisse exercer o controlo político sobre o monarca; 2. As Formas Republicanas de Governo (Res-Pública); Significa que a Chefia do Estado é atribuída a um órgão, não a uma pessoa, mas um órgão Não é uma pessoa considerado em termos de pessoa em sentido individual, mas sim como titular de um órgão de soberania, ou seja, é o Presidente da República. O Presidente da República é aquele que exerce a suprema magistratura do Estado enquanto chefe de um órgão, o órgão Presidente da República. monarquia tinha critérios não democráticos. A escolha tinha em conta laços de sangue, era hereditário. Hoje, não é assim. Na república, os assuntos do pertencem a todos, não são exclusivos de ninguém. A partir daí começaram a criar critérios para a nomeação do Chefe de Estado. Trata-se de um método de eleição ecreto e periódico. É um critério Democrático. 7 Configuração do poder politico, ou seja, a relação entre governantes e governados por um Entre o monarca e os súbditos e por O titular supremo do Estado (chefe de Estado) era escolhido de forma hereditária, tendo em Conforme se depreende facilmente ocorreu durante o chefe de Estado era o Rei. Escolhido de forma hierárquica (da do poder permitia a existência de outros órgãos, nomeadamente o poder legislativo e o poder judicial. Esta permitia a existência desses outros ou o Rei governava permitindo a existência de . Tinham que prestar alguns A existência de outros órgãos era permitida mas a sua mitada. Os outros órgãos eram meramente decorativos, Mais ou menos na fase da idade moderna. Este tipo de Extinguiu outros poderes, daí ser absoluta; uma mudança revolucionária, dando-se Consensualidade entre a antiga e a moderna monarquia. A limitação do poder era feita por via de um texto constitucional, uma a existência de um parlamento como órgão se do poder). Nesta monarquia temos a existência do parlamento onde os cidadãos tinham acento no ido de controlar o poder exercido pelo monarca, ou seja além do parlamento Contrapondo com a anterior esta tem uma posição er competência que lhe Significa que a Chefia do Estado é atribuída a um órgão, não a uma pessoa, mas um órgão erado em termos de pessoa em sentido individual, mas sim como titular de um órgão de soberania, ou seja, é o Presidente da República. O Presidente da República é aquele que exerce a suprema magistratura do Estado enquanto escolha tinha em conta os assuntos do Estado rtir daí começaram a criar-se outros de eleição através de Direito Constitucional II Universidade Lusófona Na República vamos ver o relacionamento entre a che Portanto, entre os governantes e os governados, entre os vários órgãos que compõem um Estado e como é encarado o fenómeno religioso na também a relação entre os diferentes órgãos No contexto republicano podemos ter, digamos, uma fusão entre o poder fenómeno religioso, uma fusão temos a Teocracia. Teocracia sacerdote ou líder religioso que governa, supostamente, segundo o desejo de uma divindade. Exemplos actuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe-de-Estado um sacerdote (o Papa), e o Irão, que é religiosos islâmicos. E, quando prevalece o poder politico César o que é de César e a Deus o que é de Deus separação de poderes, entre os poderes p um sistema de relações entre a Igreja e o Estado em que ao chefe de Estado cabia a competência de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã, exercendo poderes tradicionalmente r tendencialmente as funções imperiais e pontifícias característico do cesaropapísmo que é a subordinação da Igreja ao Estado que chegou a atingir, por vezes, formas tão Estado. A ideologia do cesaropapísmo assenta na ideia romana de que a religião é essencialmente um assunto colectivo e secundariamente individual. Política e religião são entidades indissolúveis em que o sagrado é parte do temporal, de que o chefe de Estado é chefe da Igreja. Esse fenómeno é tipicamente cristão dado que o evangelho distingue política de religião, não se aplicando a outras civilizações como a islâmica, chinesa, indiana, japonesa em passado e/ou no presente nunca houve t ambientes históricos onde havia o Império e a Igreja em cena, e após o século XVI nos países protestantes. Por outro lado, podemos ter uma total identificação c existe uma relação de paralelismo reconhece a existência do Estado, no entanto, são duas há sufocação de uma ou de outr Dentro deste modelo podemos distinguir; 1. O Critério baseado na igualdade e a cooperação, entre o poder ou seja, o Ministro exerce a sua função respeito, igualdade, cooperação (colaboram) determinam ministrar certo tipo de aulas no ensino público 2. O Critério da separação hostil 3. E, o Critério da neutralidade: Entre o Estado e a Igreja existe um acordo, chama entre o Estado e a Igreja há alguns pontos comuns Ex.: O Casamento Católico produz efeitos civis. canónicos. O contrário sim, ou seja efeitos civis. A igreja não reconhece o casamento civil porque este permite o divórcio. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 blica vamos ver o relacionamento entre a chefia do Estado, entre os órgãos do Estado , entre os governantes e os governados, entre os vários órgãos que compõem um Estado e como é encarado o fenómeno religioso na res pública. A seguir tre os diferentes órgãos do Estado. No contexto republicano podemos ter, digamos, uma fusão entre o poder fenómeno religioso, uma fusão que pode fazer prevalecer o fenómeno religioso Teocracia é uma forma de governo onde o povo é cont sacerdote ou líder religioso que governa, supostamente, segundo o desejo de uma divindade. Exemplos actuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo Estado um sacerdote (o Papa), e o Irão, que é controlado pelos Aiatolas, lideres quando prevalece o poder politico, temos o Cesaropapísmo César o que é de César e a Deus o que é de Deus” – Pode-se concluir que Deus já falava de separação de poderes, entre os poderes políticos e os poderes religiosos. Cesaropapísmo um sistema de relações entre aIgreja e o Estado em que ao chefe de Estado cabia a competência de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã, exercendo poderes tradicionalmente reservados a suprema autoridade religiosa, unificando tendencialmente as funções imperiais e pontifícias na sua pessoa. Daí decorre o traço característico do cesaropapísmo que é a subordinação da Igreja ao Estado que chegou a formas tão extremas que levou a Igreja a ser considerada um órgão de A ideologia do cesaropapísmo assenta na ideia romana de que a religião é essencialmente um assunto colectivo e secundariamente individual. Política e religião são entidades indissolúveis que o sagrado é parte do temporal, de que o chefe de Estado é chefe da Igreja. Esse fenómeno é tipicamente cristão dado que o evangelho distingue política de religião, não se aplicando a outras civilizações como a islâmica, chinesa, indiana, japonesa em passado e/ou no presente nunca houve tanta distinção. O cesaropapísmo apenas havia o Império e a Igreja em cena, e após o século XVI nos países podemos ter uma total identificação com o fenómeno religioso existe uma relação de paralelismo. O Estado reconhece a existência da religião, a religião reconhece a existência do Estado, no entanto, são duas autoridades distintas e paralelas, não há sufocação de uma ou de outra. Dentro deste modelo podemos distinguir; na igualdade e a cooperação, entre o poder político ou seja, o Ministro exerce a sua função política e o Padre prega a missa respeito, igualdade, cooperação (colaboram) – em termos de educação, por exemplo determinam ministrar certo tipo de aulas no ensino público – utilizado em Portugal eparação hostil: existência de conflitos, sem cooperação; neutralidade: Neutralizam-se, cada um por si; Entre o Estado e a Igreja existe um acordo, chama-se Concordata. Dentro da relação stado e a Igreja há alguns pontos comuns. Ex.: O Casamento Católico produz efeitos civis. O casamento civil não produz efeitos canónicos. O contrário sim, ou seja, o casamento religioso é reconhecido por ser causador de A igreja não reconhece o casamento civil porque este permite o divórcio. 8 fia do Estado, entre os órgãos do Estado. , entre os governantes e os governados, entre os vários órgãos que compõem um . A seguir, analisaremos No contexto republicano podemos ter, digamos, uma fusão entre o poder político e o pode fazer prevalecer o fenómeno religioso. Assim sendo é uma forma de governo onde o povo é controlado por um sacerdote ou líder religioso que governa, supostamente, segundo o desejo de uma divindade. Exemplos actuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo controlado pelos Aiatolas, lideres Cesaropapísmo. “Dar a se concluir que Deus já falava de Cesaropapísmo foi um sistema de relações entre a Igreja e o Estado em que ao chefe de Estado cabia a competência de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã, exercendo eservados a suprema autoridade religiosa, unificando sua pessoa. Daí decorre o traço característico do cesaropapísmo que é a subordinação da Igreja ao Estado que chegou a ser considerada um órgão de A ideologia do cesaropapísmo assenta na ideia romana de que a religião é essencialmente um assunto colectivo e secundariamente individual. Política e religião são entidades indissolúveis que o sagrado é parte do temporal, de que o chefe de Estado é chefe da Igreja. Esse fenómeno é tipicamente cristão dado que o evangelho distingue política de religião, não se aplicando a outras civilizações como a islâmica, chinesa, indiana, japonesa em que no apenas existiu em havia o Império e a Igreja em cena, e após o século XVI nos países om o fenómeno religioso, pois entre eles . O Estado reconhece a existência da religião, a religião autoridades distintas e paralelas, não político e a religião, e o Padre prega a missa, mas há em termos de educação, por exemplo, utilizado em Portugal; : existência de conflitos, sem cooperação; se Concordata. Dentro da relação O casamento civil não produz efeitos , o casamento religioso é reconhecido por ser causador de A igreja não reconhece o casamento civil porque este permite o divórcio. Direito Constitucional II Universidade Lusófona Ainda na relação Estado/Igreja A recente questão das caricaturas de de uma questão séria, pois qualquer profissão deve ser exercida de acordo com as normas da sua profissão, bem como da sua deontologia. Este tema coloca em destaque o desempenho do próprio jornalista, que neste caso forma de fazer jornalismo. Ora, considerando que este jornalista agiu isoladamente que se deve atribuir, única e exclusivamente O Estado da Dinamarca não é só composto por aquele jorna nem todos os jornalistas dinamarqueses estiveram de acordo com a atitude do autor das caricaturas, por isso também não devem ser todos os jornalistas responsabilizados pelo acto isolado do outro. Mas, o referido país europeu possa generalizar um acto praticado por uma pessoa como se esse acto fosse praticado por toda uma comunidade, caso contrário poderíamos correr o risco de ir ao pormenor e atribuir culpas à comunidade europeia, p 3. A Realidade Constitucional Portuguesa sobre a Matéria ( Monarquia, República, etc.); A realidade portuguesa contempla um sistema republicano, contra a monarquia, demo baseado na separação de poderes, no Estado é eleito em sufrágio universal directo, secreto e periódico. Existe ainda o limitação de mandatos, onde o PR só pode exercer no máximo d anos cada, – 10 anos no máximo 4. O Principio Democrático e a Forma Politica de Governo: Generalidades; Significa o exercício do poder limitados no tempo, as escolh Governo pode ser Ditadura ou Democracia. Estes são dois regimes, ou sistemas, políticos completamente distintos. Se bem que possa haver em democracia uma ditadura, embora disfarçada; 5. As Formas Ditatoriais de Governo; Têm quatro aspectos: 1º - Poderes vastos atribuídos ao ditador; 2º - Concentração de poderes na figura do ditador que não considera o cidadão como fronteira da sua actuação. Ele, o ditador, tem os referidos poderes vastos, dentro d estrutura do Estado. Na sua relação com o povo, ele, não considera o povo como elemento limitador dos seus poderes, pois estes, não votam para a sua eleição, dado que o ditador não é escolhido populares. Aqui a relação entre governante e governado na ditadura é feita conforme a vontade do ditador, logo o governado submete 3º - Não existe uma limitação temporal do poder. O ditador é sempre reeleito com maiorias assustadoras 80% ou 90%, ou até mesmo por aclamação. 4º - Falta de mecanismo de controlo da actuação dos governantes. O governante não é controlado pelo povo. O parlamento não tem uma função verdadeiramente de controlo Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 Ainda na relação Estado/Igreja A recente questão das caricaturas de Mahomé, na perspectiva do professor Viei pois qualquer profissão deve ser exercida de acordo com as normas da a sua deontologia. Este tema coloca em destaque o desempenho do que neste caso envolveu toda uma população e o seu Estado forma de fazer jornalismo. Ora, considerando que este jornalista agiu isoladamente que se deve atribuir, única e exclusivamente, a responsabilidade de tal acto. O Estado da Dinamarca não é só composto por aquele jornalista, e até porque nem todos os jornalistas dinamarqueses estiveram de acordo com a atitude do autor das caricaturas, por isso também não devem ser todos os jornalistas responsabilizados pelo acto isolado do outro. Mas, o referido país europeu tem também outras profissões, daí que não se possa generalizar um acto praticado por uma pessoa como se esse acto fosse praticado por toda uma comunidade, caso contrário poderíamos correr o risco deir ao pormenor e atribuir culpas à comunidade europeia, porque afinal a Dinamarca faz parte da União Europeia, 3. A Realidade Constitucional Portuguesa sobre a Matéria (Princípios A realidade portuguesa contempla um sistema republicano, contra a monarquia, demo baseado na separação de poderes, no princípio da jurisdicidade (primado da Lei). O Chefe de Estado é eleito em sufrágio universal directo, secreto e periódico. Existe ainda o limitação de mandatos, onde o PR só pode exercer no máximo dois mandatos seguidos, de 5 10 anos no máximo. 4. O Principio Democrático e a Forma Politica de Governo: Generalidades; Significa o exercício do poder público baseado em escolhas livres, periódicas, com mandatos limitados no tempo, as escolhas têm em conta o critério maioritário. A forma politica de Governo pode ser Ditadura ou Democracia. Estes são dois regimes, ou sistemas, políticos completamente distintos. Se bem que possa haver em democracia uma ditadura, embora de Governo; Poderes vastos atribuídos ao ditador; Concentração de poderes na figura do ditador que não considera o cidadão como fronteira da sua actuação. Ele, o ditador, tem os referidos poderes vastos, dentro d estrutura do Estado. Na sua relação com o povo, ele, não considera o povo como elemento limitador dos seus poderes, pois estes, não votam para a sua eleição, dado que o ditador não é escolhido de forma democrática, despreza praticamente as aspirações Aqui a relação entre governante e governado na ditadura é feita conforme a vontade do ditador, logo o governado submete-se à vontade do ditador; Não existe uma limitação temporal do poder. O ditador é sempre reeleito com maiorias 80% ou 90%, ou até mesmo por aclamação. Falta de mecanismo de controlo da actuação dos governantes. O governante não é O parlamento não tem uma função verdadeiramente de controlo 9 na perspectiva do professor Vieira Có, trata-se pois qualquer profissão deve ser exercida de acordo com as normas da a sua deontologia. Este tema coloca em destaque o desempenho do e o seu Estado, face à sua forma de fazer jornalismo. Ora, considerando que este jornalista agiu isoladamente, é a ele lista, e até porque certamente nem todos os jornalistas dinamarqueses estiveram de acordo com a atitude do autor das caricaturas, por isso também não devem ser todos os jornalistas responsabilizados pelo acto tem também outras profissões, daí que não se possa generalizar um acto praticado por uma pessoa como se esse acto fosse praticado por toda uma comunidade, caso contrário poderíamos correr o risco de ir ao pormenor e atribuir orque afinal a Dinamarca faz parte da União Europeia, etc.…. Princípios Fundamentais, A realidade portuguesa contempla um sistema republicano, contra a monarquia, democrático da jurisdicidade (primado da Lei). O Chefe de Estado é eleito em sufrágio universal directo, secreto e periódico. Existe ainda o princípio da ois mandatos seguidos, de 5 baseado em escolhas livres, periódicas, com mandatos maioritário. A forma politica de Governo pode ser Ditadura ou Democracia. Estes são dois regimes, ou sistemas, políticos completamente distintos. Se bem que possa haver em democracia uma ditadura, embora Concentração de poderes na figura do ditador que não considera o cidadão como fronteira da sua actuação. Ele, o ditador, tem os referidos poderes vastos, dentro da estrutura do Estado. Na sua relação com o povo, ele, não considera o povo como elemento limitador dos seus poderes, pois estes, não votam para a sua eleição, dado que democrática, despreza praticamente as aspirações Aqui a relação entre governante e governado na ditadura é feita conforme a se à vontade do ditador; Não existe uma limitação temporal do poder. O ditador é sempre reeleito com maiorias Falta de mecanismo de controlo da actuação dos governantes. O governante não é O parlamento não tem uma função verdadeiramente de controlo Direito Constitucional II Universidade Lusófona político ou fiscalização politica. Existe praticam ditador. Quando ele quer uma lei, mesmo injusta, o parlamento legisla de acordo com a sua vontade. Se quiser aplicar ou abolir a pena de morte ou outro tipo de leis, o parlamento concorda sempre. As ditaduras podem ser: Autocráticas: quando o governo é colegial (de várias pessoas); Monocráticas: quando Fontes de inspiração de diferentes formas históricas, ou ainda actuais, de ditaduras; Bolchevismo (Antiga URSS) existe. Em certos países tinha que se cantar o hino desta ditadura, caso contrário eram considerados inimigos. Por brincadeira pode considerar democracia. Ex.: Um americano e um r pode dizer abaixo o presidente americano também se pode dizer: abaixo o presidente americano Fascismo: A colonização é a politica externa do fascismo, coloniza, um ditador coloniza. Alguns políticos africanos têm a tendência de acusar, responsabilizar os europeus pelo colonialismo. O professor considera que a Europa também foi vítima do colonialismo, que é o enquanto os africanos lutaram fascismo. Assim, todos eram, europeus e africanos, vitimas. contornar esta situação foi sem duvida a coo O fascismo é uma doutrina totalitária de extrema Itália, a partir de 1919, e durante de fascio, nome de grupos políticos ou de m XIX e o começo do século XX; mas também de um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam. Portugal (1932-1968) – Menos restritivo que os regimes fascistas da Itália, Alemanha e Espanha, o Estado Novo de António de Oli fascista. Caudilhismo: Ditadura militar. Existiu em muitos países outros. São exemplos os internacionalismos soviéticos ou cubanos. do poder político caracterizado pelo agrupamento de uma comunidade em torno do caudilho. Apresenta-se como forma de exercício de poder radicalmente oposta à democracia. O caudilhismo pode ser de índole militar, quando o ascendente ao poder é líder de grupos armados. Acredita-se que a primeira geração de caudilhos se originou na época da independência das colónias hispano poder sobre povos envolvidos, que deixavam de ser colónias das potências europeias. Presume-se que as instituições políticas recém iniciadas foram inspiradas na filosofia republicana por influência dos Estados Unidos. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 político ou fiscalização politica. Existe praticamente para concordar com as ideias do ditador. Quando ele quer uma lei, mesmo injusta, o parlamento legisla de acordo com a Se quiser aplicar ou abolir a pena de morte ou outro tipo de leis, o parlamento concorda sempre. quando o governo é colegial (de várias pessoas); ou quando o governo é de uma só pessoa; Fontes de inspiração de diferentes formas históricas, ou ainda actuais, de ditaduras; Bolchevismo (Antiga URSS) – Radicado na ideologia marxista-leninista. Este sistema já não existe. Em certos países tinha que se cantar o hino desta ditadura, caso contrário eram considerados inimigos. Por brincadeira pode considerar-se que na antiga Rússia existia Um americano e um russo à conversa, onde diz o americano que na América se abaixo o presidente americano. E o russo responde-lhe que, na praça vermelha abaixo o presidente americano. A colonização é a politica externa do fascismo, isto porque um democrata não coloniza, um ditador coloniza. Alguns políticos africanos têm a tendência de acusar, responsabilizar os europeus pelo colonialismo. O professor considera que a Europa também foi colonialismo, que é o fascismo. A Europa lutou pela sua liberdade do fascismo, enquanto os africanos lutaram contra o colonialismo, que era a componente externa do am, europeus e africanos, vitimas. O aspecto diplomático para contornar esta situação foisem duvida a cooperação internacional. é uma doutrina totalitária de extrema-direita desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, e durante o seu governo (1922 – 1943 e 1943 – 1945). Fascismo deriva , nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela , em virtude do uniforme que utilizavam. Menos restritivo que os regimes fascistas da Itália, Alemanha e Espanha, o Estado Novo de António de Oliveira Salazar era no entanto um regime quasi Ditadura militar. Existiu em muitos países, africanos, latina americanos, entre outros. São exemplos os internacionalismos soviéticos ou cubanos. Caudilhismo tico caracterizado pelo agrupamento de uma comunidade em torno do caudilho. se como forma de exercício de poder radicalmente oposta à democracia. O caudilhismo pode ser de índole militar, quando o ascendente ao poder é líder de grupos se que a primeira geração de caudilhos se originou na época da independência das colónias hispano-americanas em torno de 1820, devido à mudança de poder sobre povos envolvidos, que deixavam de ser colónias das potências europeias. instituições políticas recém iniciadas foram inspiradas na filosofia republicana por influência dos Estados Unidos. 10 ente para concordar com as ideias do ditador. Quando ele quer uma lei, mesmo injusta, o parlamento legisla de acordo com a Se quiser aplicar ou abolir a pena de morte ou outro tipo de leis, o Fontes de inspiração de diferentes formas históricas, ou ainda actuais, de ditaduras; leninista. Este sistema já não existe. Em certos países tinha que se cantar o hino desta ditadura, caso contrário eram se que na antiga Rússia existia usso à conversa, onde diz o americano que na América se , na praça vermelha isto porque um democrata não coloniza, um ditador coloniza. Alguns políticos africanos têm a tendência de acusar, responsabilizar os europeus pelo colonialismo. O professor considera que a Europa também foi a lutou pela sua liberdade do fascismo, contra o colonialismo, que era a componente externa do O aspecto diplomático para direita desenvolvida por Benito Mussolini na 1945). Fascismo deriva ilitância que surgiram na Itália entre fins do século , que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela Menos restritivo que os regimes fascistas da Itália, Alemanha e veira Salazar era no entanto um regime quasi- , africanos, latina americanos, entre audilhismo é o exercício tico caracterizado pelo agrupamento de uma comunidade em torno do caudilho. se como forma de exercício de poder radicalmente oposta à democracia. O caudilhismo pode ser de índole militar, quando o ascendente ao poder é líder de grupos se que a primeira geração de caudilhos se originou na época da americanas em torno de 1820, devido à mudança de poder sobre povos envolvidos, que deixavam de ser colónias das potências europeias. instituições políticas recém iniciadas foram inspiradas na filosofia Direito Constitucional II Universidade Lusófona Autoritária: O ditador, é a magna autoridade, faz o que quer. político em que é postulado o princípio da autori detrimento das liberdades individuais. O autoritarismo pode ser definido como um comportamento em que instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Pode ser caracterizado pelo despotismo. Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um déspota ou ditador age sobre milhões de cidadãos, até a vida familiar, onde existe a dominação de uma pessoa sobre outra através poder financeiro, económico ou pelo terror e pela coação. Totalitarismo politico: Não há nenhuma liberdade individual, o que conta é o Estado, como se pudesse existir Estado sem pessoas!?. opositores. Condená-los por congelamento na Sibéria, por exemplo. Todos os que incomodassem tinham que ser afastados, quem não fosse a favor era contra o regime. O amigo do inimigo era extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade ( “Estado Máximo”). Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da extensão natural das instituições estatais. Geralm extremismos ideológicos. Há totalitarismos de direita (Nazismo) e de esquerda (Estalinismo), embora essa catalogação seja redutora. As semelhanças que estes extremos reúnem entre si são justamente os aspectos definidores do regime totalitário. As diferenças que guardam, no entanto, são muitas, e dizem respeito aos seus fins; o totalitarismo de esquerda ( controle do poder político por um representante imposto dos trabalhadores uma revolução de facto no regime de propriedades, terras, enquanto o de direita (Fascismo, Nazismo e variações) é essencialmente um artifício do grande capital para assegurar os regimes de Estaline ou Mao métodos — por isso não se pode de forma alguma confundir os dois modelos: respectivamente, um colectiviza Os regimes totalitários são violentamente opressores. O totalitarismo é um regime inserido na “sociedade de massas”, não existindo enquanto tal antes do século XX. São paradigmas na história os regimes totalitários de Adolf Hitler Alemanha e na União Soviética. O politólogo especialista no Islão Bassam Tibi propôs nos seus livros mais recentes a tese de que o Fundamentalismo islâmico (em alemão "Islamismus") é também um totalitarismo. Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 O ditador, é a magna autoridade, faz o que quer. O autoritarismo político em que é postulado o princípio da autoridade. Esta é aplicada com frequência em detrimento das liberdades individuais. O autoritarismo pode ser definido como um comportamento em que instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Pode ser caracterizado pelo uso do abuso do poder e da autoridade confundindo Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um déspota ou ditador age sobre milhões de cidadãos, até a vida familiar, onde existe a dominação de pessoa sobre outra através poder financeiro, económico ou pelo terror e pela coação. Não há nenhuma liberdade individual, o que conta é o Estado, como se pudesse existir Estado sem pessoas!?. Em nome do Estado podia- los por congelamento na Sibéria, por exemplo. Deportações políticas. odos os que incomodassem tinham que ser afastados, quem não fosse a favor era contra o regime. O amigo do inimigo era inimigo. Totalitarismo é um regime político b extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade ( Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da extensão natural das instituições estatais. Geralmente, é um fenómeno que resulta de extremismos ideológicos. Há totalitarismos de direita (Nazismo) e de esquerda (Estalinismo), embora essa catalogação seja redutora. As semelhanças que estes extremos reúnem entre si são justamente os aspectos definidores do regime totalitário. As diferenças que guardam, no entanto, são muitas, e dizem respeito aos seus fins; o totalitarismo de esquerda (Estalinismo, Maoísmo e variações) representa o controle do poder político por um representante imposto dos trabalhadores to no regime de propriedades, colectivizando os bens de produção e as terras, enquanto o de direita (Fascismo, Nazismo e variações) é essencialmente um artifício do grande capital para assegurar os seus interesses deforma violenta. As semelhanças entre ou Mao Tse Tung com os de Hitler ou Mussolini limitam por isso não se pode de forma alguma confundir os dois modelos: colectiviza a propriedade, o outro a mantém para a classe burguesa. Os regimes totalitários são violentamente opressores. O totalitarismo é um regime inserido , não existindo enquanto tal antes do século XX. São paradigmas na história os regimes totalitários de Adolf Hitler e Joseph Stalin, respectivamente na Alemanha e na União Soviética. O politólogo especialista no Islão Bassam Tibi propôs nos seus livros mais recentes a tese de que o Fundamentalismo islâmico (em alemão "Islamismus") é também um totalitarismo. 11 autoritarismo é um regime dade. Esta é aplicada com frequência em O autoritarismo pode ser definido como um comportamento em que instituição ou pessoa uso do abuso do poder e da autoridade confundindo-se com o Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um déspota ou ditador age sobre milhões de cidadãos, até a vida familiar, onde existe a dominação de pessoa sobre outra através poder financeiro, económico ou pelo terror e pela coação. Não há nenhuma liberdade individual, o que conta é o Estado, como -se assassinar os Deportações políticas. odos os que incomodassem tinham que ser afastados, quem não fosse a favor era contra o é um regime político baseado na extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade (“Estado Total”, Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da ente, é um fenómeno que resulta de extremismos ideológicos. Há totalitarismos de direita (Nazismo) e de esquerda (Estalinismo), As semelhanças que estes extremos reúnem entre si são justamente os aspectos definidores do regime totalitário. As diferenças que guardam, no entanto, são muitas, e dizem respeito alinismo, Maoísmo e variações) representa o controle do poder político por um representante imposto dos trabalhadores, mas pressupõe os bens de produção e as terras, enquanto o de direita (Fascismo, Nazismo e variações) é essencialmente um artifício ma violenta. As semelhanças entre com os de Hitler ou Mussolini limitam-se aos por isso não se pode de forma alguma confundir os dois modelos: para a classe burguesa. Os regimes totalitários são violentamente opressores. O totalitarismo é um regime inserido , não existindo enquanto tal antes do século XX. São paradigmas e Joseph Stalin, respectivamente na O politólogo especialista no Islão Bassam Tibi propôs nos seus livros mais recentes a tese de que o Fundamentalismo islâmico (em alemão "Islamismus") é também um totalitarismo. Direito Constitucional II Universidade Lusófona 6 - Formas Democráticas de Governo; O que é a Democracia? A Democracia tem origem “KRATOS” (Poder Público). A Democracia é fruto da “ Presidente Norte-Americano definiu a democracia como sendo governo do povo. O elemento fundamental na democracia é a tomada de decisões por maioria, as maiorias são reconhecidas como sendo parte integrantes do sistema político. em democracia e participam no jogo democrático através de critérios, manifestações, réplicas e outras formas de luta pacífica. Democracia é um sistema de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo. Para usar uma frase famosa, democracia é o povo". Democracia se opõe às formas de ditadura e t uma elite auto-eleita. Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre “democracia pura”), onde o povo expressa sua vontade por voto particular, e a democracia representativa onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram. Outros itens importantes na democracia incluem terá direito ao voto? Como qual o sistema que deve ser usado para a eleição de Há outra definição de democracia além da que foi dada acima, embora seja menos comummente usada. De acordo com essa definição, a palavra democracia directa, enquanto a democracia represen As primeiras origens desta definição podem ser encontradas no trabalho do antigo filósofo grego Aristóteles. Aristóteles distinguiu dependendo de que forma era governado ou injusto. Ele chamou de demokratia e a um sistema justo governado por muitos chamou república (do latim res publica do que hoje podemos chamar democracia podemos chamar democracia representativa, embora a eleitos. As palavras “democracia” e “ alguns dos Pais Fundadores dos Estados Unidos. Eles argumentavam que só uma democracia representativa (que eles chamavam de eles usavam a palavra “democracia consideravam tirânica. Nem a definição de Aristóteles nem a dos Pais Fundadores americanos é normalmente usada hoje – a maioria dos cientistas políticos hoje (e ainda ma termo “democracia” para se referir a um governo pelo povo, seja Direito Constitucional II - Direitos Fundamentais Docente: Joãozinho Vieira Có António Manuel de Albuquerque Pereira Universidade Lusófona de Lisboa - Direito – 2005/2006 – Turma 2P_1 Formas Democráticas de Governo; Grega e tem dois conceitos fundamentais “DEMOS ). A Democracia é fruto da “Res Publica” (Coisa de Todos Americano definiu a democracia como sendo governo do povo. O elemento ocracia é a tomada de decisões por maioria, as maiorias são reconhecidas como sendo parte integrantes do sistema político. As maiorias não podem ser destruídas em democracia e participam no jogo democrático através de critérios, manifestações, réplicas outras formas de luta pacífica. é um sistema de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo. Para usar uma frase famosa, democracia é o "governo do povo para o Democracia se opõe às formas de ditadura e totalitarismo, onde o poder reside em Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia directa (algumas vezes chamada nde o povo expressa sua vontade por voto directo democracia representativa (algumas vezes chamada “democracia onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões eles que os elegeram. Outros itens importantes na democracia incluem exactamente quem é “o Povo proteger os direitos de minorias contra a “tirania da maioria deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos. Há outra definição de democracia além da que foi dada acima, embora seja menos usada. De acordo com essa definição, a palavra democracia se refere somente à , enquanto a democracia representativa é conhecida como As primeiras origens desta definição podem ser encontradas no trabalho do antigo filósofo grego Aristóteles. Aristóteles distinguiu-se, no seu livro Política, seis formas de governo, dependendo de que forma era governado, por poucos ou muitos, e se seu governo era justo demokratia (democracia) um governo injusto governado por muitos, e a um sistema justo governado por muitos chamou politeia, normalmente traduzido como ica, “coisa pública”). A demokratia de Aristóteles chegou mais perto do que hoje podemos chamar democracia directa, e politeia chegou mais perto do que podemos chamar democracia representativa, embora a demokratia ainda tenha executivos “república” foram usadas em um modo similar a alguns dos Pais Fundadores dos Estados Unidos. Eles argumentavam que só uma democracia representativa (que eles chamavam de “república”) poderia proteger o direito dos indivídu democracia” para se referir à democracia directa Nem a definição de Aristóteles nem a dos Pais Fundadores americanos é normalmente usada a maioria dos cientistas políticos hoje (e ainda mais do que o povo em geral) usa o para se referir a um governo pelo povo, seja directo ou representativo. O 12 DEMOS” (Povo) e Coisa de Todos). O antigo Americano definiu
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