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Remédios constitucionais (habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, etc.) Questão 1 O habeas corpus é um remédio constitucional destinado a proteger: A) O direito à intimidade e à vida privada do cidadão contra abusos de autoridade. B) O direito de acesso a informações pessoais e administrativas mantidas pelo Estado. C) A liberdade de locomoção ameaçada ou violada por ilegalidade ou abuso de poder. D) Os direitos políticos do cidadão em caso de abuso por parte de partidos políticos. E) O direito de participação em licitações públicas, mediante violação de princípios administrativos. Gabarito: C Comentário: O habeas corpus é um remédio constitucional previsto no art. 5º, LXVIII, da CF/88, destinado a proteger a liberdade de locomoção quando houver ameaça ou violação por ilegalidade ou abuso de poder. A alternativa A está errada, pois a proteção à intimidade é garantida por outros mecanismos legais. B refere-se ao habeas data. D está incorreta, pois os direitos políticos não são diretamente protegidos pelo habeas corpus. E está errada, pois licitações públicas não se relacionam com a liberdade de locomoção. Questão 2 Sobre o mandado de segurança, é correto afirmar que: A) Pode ser utilizado para proteger direito líquido e certo ameaçado por ato de particular. B) É cabível mesmo quando o direito líquido e certo puder ser defendido por habeas corpus ou habeas data. C) Exige a demonstração de uma relação de urgência para seu deferimento. D) É um remédio exclusivo para proteger direitos de natureza patrimonial. E) Não pode ser utilizado contra atos de autoridade pública em caráter preventivo. Gabarito: B Comentário: O mandado de segurança (art. 5º, LXIX, da CF/88) é cabível para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data. A alternativa A está incorreta, pois o mandado de segurança é utilizado contra atos de autoridade pública ou de pessoas no exercício de atribuições públicas. C está errada, pois o mandado de segurança não depende de urgência, mas de direito líquido e certo. D é incorreta, já que abrange qualquer direito líquido e certo, não apenas patrimonial. E está equivocada, pois pode ser usado de forma preventiva. Questão 3 O habeas data é um remédio constitucional destinado a: A) Garantir a liberdade de expressão do indivíduo contra censura prévia. B) Impedir a aplicação de sanções administrativas ilegais. C) Garantir o acesso a informações pessoais e a retificação de dados mantidos por entidades públicas. D) Proteger a liberdade de locomoção contra abusos de poder. E) Resguardar o direito à saúde em situações de omissão do poder público. Gabarito: C Comentário: O habeas data, previsto no art. 5º, LXXII, da CF/88, é utilizado para assegurar o acesso a informações pessoais e a retificação de dados mantidos em bancos de dados públicos ou de caráter público. A alternativa A está errada, pois a liberdade de expressão não é protegida por habeas data. B está incorreta, pois a aplicação de sanções administrativas pode ser questionada por mandado de segurança. D é errada, pois a liberdade de locomoção é protegida pelo habeas corpus. E está equivocada, pois o direito à saúde é protegido por outros mecanismos. Questão 4 O mandado de injunção é cabível quando: A) Um direito líquido e certo está ameaçado por ato de uma autoridade pública. B) Existe omissão legislativa que impede o exercício de um direito constitucionalmente assegurado. C) Uma autoridade pública pratica abuso de poder em relação à liberdade de locomoção. D) Há necessidade de garantir o acesso a informações públicas pessoais. E) O direito ao devido processo legal está sendo desrespeitado por autoridade judicial. Gabarito: B Comentário: O mandado de injunção, previsto no art. 5º, LXXI, da CF/88, é utilizado para suprir omissão legislativa que inviabiliza o exercício de direitos e liberdades constitucionais. A alternativa A refere-se ao mandado de segurança. C está incorreta, pois se aplica ao habeas corpus. D está errada, pois trata-se de hipótese de habeas data. E está equivocada, pois violações ao devido processo legal são questionadas em instâncias judiciais específicas, não pelo mandado de injunção.