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Processamento e apresentação de antígenos aos linfócitos T Diferente do que acontece com a célula B, que faz o reconhecimento inicial do microrganismo, a célula T não, pois para ser ativada ela precisa de outra célula que apresente esse antígeno a ela As células T são produzidas na medula óssea por meio de uma célula precursora (tronco pluripotente). O progenitor linfóide que dará origem aos linfócitos. As células T irão para o timo (órgão primário) para ser maturada. O timo é composto por vários lóbulos, constituídos por regiões corticais (mais externas) e medulares (centrais). Na parte cortical vão estar células epiteliais que irão apresentar antígenos próprios para as células T e as medulares vão ter timócitos que serão diferenciadas em linfócitos T. Apenas 5% dos timócitos são liberados, pois muitos deles reconhecem antígenos próprios e os atacam. Essas células epiteliais do timo expressam MHC 2. Encontramos células dendríticas e macrófagos que limpam as células T que matam células próprias. Além disso, no timo também tem o corpúsculo de Hassal, que é um epitélio que sofre queratinização e calcificação em em seu centro, provável local destruição de células. Oś órgãos linfóides secundários montam a resposta imunológica. Maturação dos linfócitos T ● O timócito chega ao timo. Quando chega no timo, essas células não apresentam nenhum marcador de membrana (proteínas), que define a célula T em célula T, sendo chamada de célula nua. ● A primeira molécula que o timócito expressa ao chegar no timo é o TCR - receptor de célula T ● Na sequência vão expressar CD4 e CD8. Passa a ser chamado de timócito duplo positivo durante a fase de maturação. No sangue periférico não são encontradas células T com esses dois marcadores. ● Depois de mais algumas rodadas de maturação e diferenciação, às células tornam-se simples positivas, ou seja, apenas um CD4 ou CD8. ● Células T CD4+ auxiliares ● Células T CD8+ citotóxicas Estrutura do TCR ● É da família das imunoglobulinas ● Reconhecimento específico de antígeno ● Duas cadeias: alfa e beta ● A calda do TCR é curta ● Subregiões: variável alfa e variável beta, onde o antígeno se liga ● Vai reconhecer apenas os peptídeos específicos desse TCR. então, quando a célula dendrítica levar o peptídeo para a apresentação será específico para a célula T certa ● Há a região constante alfa e beta ● Além dessa molécula central que forma o TCR, há outras moléculas associadas a ele. O CD3 Tem cadeias gama e delta e sua caldas são maiores, possuindo ITAM (motivo de ativação com base de tirosina do imunoreceptor) ● O complexo TCR, formado por TCR, CD3 e a cadeia zeta, ativam a célula T. Isso ocorre porque quando o antígeno chega no TCR, esse manda sinais para o CD3 e cadeia zeta, cujos mandam sinais para o centro do linfócito T para ser ativado. ● TCR é semelhante ao anticorpo BCR (IgM ou IgD). Na célula B, o antígeno se liga diretamente ao anticorpo, que manda sinal para a IgALFA e IgBETA, ativando a célula. ● O complexo TCR estão presentes na CD4 e CD8 ● O CDR faz o reconhecimento específico de cada epítopo. # em cada cadeias. Local de especificidade ● CD28, CD3, CD8, CD4 vão estar envolvidas na transdução do sinal - mandar sinal para o núcleo da da célula. Faz com que a célula mande seu RNAm para produzir proteínas específicas ● A ingrina é a molécula responsável por aderir no epitélio quando tem o foco inflamatório - molécula de adesão Transdução de sinal ● Proteínas cinases são enzimas que adicionam grupo fosfato nas cadeias laterais dos aminoácidos ● A cinase fosforila a cauda citoplasmática do receptor quando o ligante se liga nele. Como resultado, a cauda do receptor contendo fosfato é capaz de recrutar a enzima subsequente inativa, que será ativada. A enzima ativada modifica o fator de transcrição que será enviada para o núcleo se ligando a regiões promotoras do núcleo e sinalizando para a RNApolimerase para fazer RNAm ● Após o engajamento do TCR, as ITAMs são fosforiladas pelas cinases LCK, recrutando a cinase zap-70. Essa serve para levar a continuidade da sinalização celular. Como ativar os linfócitos T? ● células apresentadoras de antígenos - macrófago, célula dendrítica e linfócito B. Para ser apresentadora de antígeno, a célula precisa da molécula MHC (complexo de histocompatibilidade) ● Dois tipos: MHC classe I e MHC classe II ● MHC I está em todas as células nucleadas ● MHC II está presentes nas células apresentadoras de antígenos (APC) e nas células epiteliais tímicas ● MHC I é formado pelo retículo endoplasmático rugoso (RE) igual o MHC II ● Dentro da célula o MHC I é produzido no retículo endoplasmático rugoso. Dentro da célula, os peptídeos próprios são clivados dentro das células pelas proteasons. O MHC I tem o peptídeo encaixado nele mesmo. Quando o MHC I é expresso fora da célula ele vai estar com o peptídeo próprio, avisando as células de defesa que está normal. ● Quando tem a infecção viral, o vírus começa a produzir proteínas virais do mesmo jeito que proteínas normais. Algumas dessas proteínas virais vão para os proteason, onde são clivados em peptídeos e irão para o R.E onde se juntarão com o MHC I. Esse peptídeo vai ser expresso na superfície da célula. Isso sinaliza para o sistema imune que a célula está doente e a célula TCD8 vai destruí-la. ● Vai na fenda dos MHC I - vírus, proteínas próprias e tumorais ● Vai na fenda do MHC II - peptídeos próprios e endocitose ● MHC I tem cadeias alfa 1, 2 e 3 e a beta ● MHC II tem cadeia alfa ! e 2 e beta 1 e 2 ● As apresentadores de antígenos também tem MHC I ● A APC mais eficiente é a célula dendrítica. ela captura o antígeno, endocita, processa e apresenta os peptídeos nas fendas do MHC I. Localizadas em pontos de entrada comuns de microrganismo, expressam receptores para captar os patógenos, migram para a zona de células T nos linfonodos preferencialmente e expressam altos níveis de moléculas coestimuladores. Como as células dendríticas encontram as células T nos linfonodos? ● As quimiocinas são produzidas em locais que as células são chamadas, então, na parte paracortical do linfonodo tem quimiocinas CCL19 e CCL21 e as células dendríticas começam a expressar o receptor dessas quimiocinas, a CCR7, guiando a dendrítica até a região das células T. Células TCD4 e TCD8 são ativas do mesmo jeito? ● Quando APC chega até o linfócito T, ela tem que encontrar a célula específica. Por exemplo, a APC encontrou a TCD4 através da ligação do MHC II na célula T. Após isso, O B da dendrítica se liga ao CD28 da TCD4, como também a APC libera citocinas para a célula TCD4, que irá ativar a célula T. ● Para ativar a TCD8, a dendrítica se liga pela apresentação do MHC I. Essa APC é a única que pode fazer apresentação cruzada, que é quando a dendrítica endocita o patógeno e expressa no MHC I para ativar as células TCD8, o resto da ativação é semelhante APCs têm 3 funções importantes na ativação dos linfócitos T ● Convertem antígenos protéicos em peptídeos ● Fornecem estímulos às células T ● fornece citocinas para a ativação CD40 e CD40L ● Presente nas APCs ● Quando a célula T recebe o primeiro sinal da dendrítica, a célula T começa a ficar diferente passando a expressar o CD40L. Quando o CD40L e o CD40 (na APC) se ligam, provoca o estímulo na APC, fazendo com que ela expresse mais B7 Após a soltura dessas células ● Quando isso ocorre, a célula T começa a produzir IL-2 e usar essa interleucina para se proliferar. O receptor de IL-2 na membrana da célula T é incompleto e só passa a ficar completo quando a célula dendrítica ativa a célula T ● Autócrina - ela produz e usa ● A importância dessa IL-2 ser incompleta é porque nos linfonodos as células T estão juntas e para isso não causar uma loucura de proliferação. ● Após a ativação da célula T expressa IL-2 receptor completo e CD40L e CD69 (retém a célula T no linfonodo quando ela não está totalmente pronta) Vias de apresentação de antígenos ● Via MHC I - antígenos para apresentação citosólico ● Via MHC II - apresentação de antígenosendocitado Imunidade mediada pela célula T ● 3 sinais ● Primeiro sinal é a apresentação do antígeno pela APC ● Segundo sinal é a acoplagem da célula B7 da dendrítica ao CD28 da célula T ● Terceiro sinal são as citocinas da célula dendríticas que ativam a célula T ● MHC-II: ativa linfócitos auxiliares ● MHC-I: ativa os linfócitos citotóxicos Diferenciação das células TCD4= em células efetoras ● A célula dendrítica se liga à célula T e lança Il-12, fazendo com que a resposta vire Th1 e a célula T produza IFNy (interferon gama). ● Se a dendrítica produz IL-4 e tem a ausência de IL-2, vai ser uma resposta do tipo Th2, produzindo IL-4, IL-5, IL-13 e IL-10 ● Se a dendrítica secreta IL-6, IL-1 e IL-23, a célula T terá o padrão Th17, secretando IL-17A, IL-17F, IL-22 e IL-21 Resposta Th1 ● Para bactérias intracelulares (listéria e micobactérias) ● Parasitas intracelulares (leishmania) ● Vírus ● A célula dendrítica capta o microrganismo, leva para o linfonodo e apresenta para a célula T. Vai ligar o MHC-II (ativa os linfócitos T auxiliar) ao TCR, o segundo sinal é o B7 da dendr´tica se ligando ao CD28 da célula T e o terceiro sinal são as citocinas IL-12 que saem da APC para a célula T. O Macrófago pode fazer isso também. Quando a TCD4 recebe a IL-12, ela se diferencia e recruta o fator de transcrição chamado STAT4 (faz RNAm). Esse RNAm serve para fazer interferon Gama (IFNy). A função desse IFNy é de ativar macrófagos e produção de alguns isótipos de anticorpos. Quando a célula vira Th1, ela secreta IFNy para o macrófago que possui receptor de IFNy ativando-o e tornando-o mais reativo, secretando mais citocinas inflamatórias, aumento da sua capacidade de destruir microrganismo e aumento do número de moléculas que ativam a célula T ● Resposta Th1 no macrófago - aumento da expressão de MHC e B7; maior produção de enzimas lisossomais e aumento da produção de IL-I, TNF-a e IL-12 para inflamação, fazendo com que os vasos sanguíneos tenham mais moléculas de adesão e recrutam mais células para o local da região de inflamação. ● Resposta Th1 para células B: quando o Th1 fornece IFNy para a célula B, essa última produz imunoglobulinas passando de produzir IgM para IgG, tornando essa resposta mais ativa pois essa imunoglobulina ativa o sistema complemento e a opsonização, processo chamado de swich de classe. Resposta Th2 ● A diferenciação do perfil Th2 é estimulado pela IL-4 e ausência de IL-12 e ocorre em respostas a helmintos (lombrigas intestinais) e alérgenos ● A célula dendrítica recruta os patógenos, processa ela, expõe no MHC-II que se liga ao TCR, Fazendo a ligação do B7 com A CD28 e secretando a IL-4. A IL-4 vai recrutar para a célula T o fator de transcrição que produz RNAm chamado de STAT6. O RNAm produz citocinas do tipo IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13. Faz a célula B produzir IgE e um pouco de IgG4, ativa eosinófilos e secreções na mucosa. O IL-4 e IL-13 fazem o intestino produzir muco e peristaltismo para eliminar os helmintos no intestino. IL-5 faz a ativação dos eosinófilos e a IgE faz a desgranulação dos mastócitos. ● A IL-5 do Th2 faz com que a medula produz mais eosinófilos. A IL-5 induz a diferenciação dos progenitores mielóides em eosinófilos; aumenta a habilidade dos eosinófilos de liberarem grânulos para matar os helmintos. ● Na célula B, o Th2 secreta IL-4, fazendo com que a célula B produza IgE. Essa IgE tem receptor na região constante e tanto eosinófilos quanto mastócitos têm receptores para essas imunoglobulinas. Por exemplo, o verme está sendo opsonizado pela IgE, o eosinófilo se liga a essa imunoglobulina e começa a se desgranular na tentativa de matar esse patógeno. Esse mecanismo é chamado de ADCC - citotoxicidade celular dependente de anticorpo ● Na alergia: o mastócito produz histamina que leva a efeitos alérgicos. A IgE se liga ao receptor de IgE, fazendo com que os mastócitos que possuem grânulos com histamina, prostaglandinas e citocinas sejam desgranulados, levando a uma reação alérgica. Resposta Th17 ● A APC secreta IL-6 e Il-1, fazendo com que a célula T se diferencie em Th17, produzindo Il-17, Il-22 e Il-21. ● resposta para bactérias e fungos extracelulares ● Esses agem sobre as dendríticas estimulando a produção de Il-6, IL-1 e IL-23. ● A principal função das células Th17 é induzir a inflamação neutrofílica, que serve para destruir fungos e bactérias extracelulares. ● O microrganismo é fagocitado pela APC, a dendrítica migra para o linfonodo dão o primeiro e segundo sinal padrão (MHC-II com TCR) e o terceiro sinal a dendrítica vai secretar as citocinas IL-6 e IL-1. quando as citocinas chegam nas células T recrutam STAT3, que vai formar RNAm para a transcrição de citocinas do tipo IL-21 (mecanismo de amplificação = célula T produz e utiliza), produz IL-23 (mantém a resposta Th17). São produzidas também IL-17 para a inflamação e Il-22 para manter a adesão e integridade epitelial (pele e gastrointestinal) ● A IL-22 mantém a integridade epitelial, produz ainda mais peptídeos microbianos com vários tipos de defensivos, aumentando a barreira epitelial. ● A Th17 quando chega ao local infeccioso encontra os leucócitos presentes ali a produzir mais quimiocinas inflamatórias, como TNF, IL-1, IL-6 e G-CFS (fator estimulador de colônia de granulócitos e aumenta a produção de neutrófilos) ● Inflamação rica em neutrófilos Ativação dos linfócitos TCD8+citotóxicos ● Quando a célula é infectada por um vírus, tanto as células NK e células T vão atacar elas ● Vírus, bactérias intracelulares e células neoplásicas ● Para ativar as células TCD8 é utilizado o MHC-I ● TCD8 é melhor para resposta contra vírus e células tumorais ● Permissividade de tráfego proteico das vesículas para o citosol é exclusiva das células dendríticas - apresentação cruzada ● A célula dendrítica vai fagocitar o patógeno e colocar os peptídeos no MHC-I e se ligar à célula TCD8, fazendo com que se diferencie e se proliferem ● A célula TCD4 pode secretar citocinas (IL-2 e IFNy, principalmente em Th1) que agem na célula TCD8. ● A célula TCD4 pode também via interação entre as moléculas CD40L(célula T) e CD40 (dendrítica) ativar essas APCs, tornando-as mais eficazes em induzir a diferenciação e proliferação das TCD8+ Mecanismo das células TCD8+ citotóxicas em eliminar os microrganismos intracelulares ● Após ativada pelo MHC-I, ela sai para procurar o vírus ou tumorais, faz o contato com a célula infectada através da LFA-! (célula T) e ICAM-1 (célula infectada). A célula TCD8 libera granzinas e perfurinas, perfurando a membrana da célula e as granzinas fazem com que a célula entre em apoptose e morra. Um dos mecanismo de tratamento contra infecções virais, tipo da hepatite b, é com interferon. IFN aumenta a expressão de MHC-I pelas células infectadas, pois quando o vírus está na célula não expressa o MHC-I Imunidade humoral de por células B Interação célula B e células T auxiliares ● A célula dendrítica chega até a área paracortical através das quimiocinas CCL19 e CCL21, pois expressam o receptor CCR7, processa e expõe o peptídeo no seu MHC. Após essa interação, a célula T passa a expressar CXCR5 e menos CCR7 (receptor que faz a célula T ficar na área paracortical). A CXCR5 vai fazer com que a célula T migre para a área do folículo, pois lá terá as quimiocinas CXCL13 que tem o receptor na na célula T, o CXCR5. Ao mesmo tempo, a célula B para de expressar CXCR5 e aumentar CCR7, fazendo com que elas se encontrem no meio do caminho da área paracortical. Detalhe: nesse mesmo tempo a célula B também teve contato com o antígeno. ● Quimiocinas: CCL19 e CCL21 — receptor: CCR7 ● Quimiocina: CXC13 — receptor: CXCR5 ● As células B que não se encontram com as TCD4 são chamadas de plasmócitos de vida curta e elas só expressam os isótopos de IgM e IgD. Quando as células B se encontram com as células TCD4, que secretam citocinas para as células B, ela troca de classe, por exemplo, TCD4 secreta IFNy e plasmócito troca de classe para IgG. Como também recebe IL,4 vai produzir IgE. ● Quando as célulasvoltam para os folículos elas encontram as células dendríticas foliculares e as células T foliculares (TFH). Isso é chamado de centro germinativo. Qual a importância da ligação entre célula B e T na área extrafolicular? ● Produção de plasmócito de vida curta produtores de IgM, ativam a via clássica do sistema complemento, de afinidade baixa ● Geração de células T foliculares auxiliares (TFH) ● Início da maturação da afinidade ● Início da troca de isótipo ● Os dois últimos tópicos iniciam nesse momento, mas termina quando as células B voltam para a área folicular e se encontram com as TFH e dendríticas foliculares. O que acontece no centro germinativo? ● Maturação da afinidade ● Seleção de células B de alta afinidade ● Troca de isótipo ● Geração de plasmócito de vida longa O que é maturação da afinidade? ● Processo que conduz o aumento da afinidade de anticorpo para antígenos ● Geração de plasmócito de vida longa ● Isso acontece pela mutação somática dos genes de imunoglobulinas ● Isso se inicia extrafolicular. É necessário a ligação do CD40 (célula B) e CD40L (TCD4). ● Após isso, os genes da região variável vão sofrer mutações somáticas, produzindo anticorpos de alta afinidade. O problema pode ser que essa mutação não seja eficaz, que pode causar perda da afinidade. O que acontece após a maturação da afinidade? ● Seleção de células B com alta afinidade ● Troca de isótipo de imunoglobulina ● Geração de células B de memória ● Geração de plasmócitos de vida longa ● Ocorre a participação de FDC (células dendríticas foliculares) e TFH. Seleção de células B com alta afinidade ● Pela interação de células B com as células dendríticas foliculares no centro germinativo ● As dendríticas selecionam as células B de alta afinidade por meio da apresentação novamente de antígenos. São selecionados os linfócitos B, cujo anticorpo liga ao antígeno apresentado com alta afinidade. As células B de baixa afinidade são mortas ● Essa apresentação de antígenos pelas FDC ocorre da seguinte maneira: a dendrítica folicular apresenta em sua superfície proteínas do sistema complemento, como CR1, CR2 e CR3). Esses microorganismo já foram opsonizados pelo sistema imune inato, quando chega no linfonodo com as opsoninas, a dendrítica vai fazer a captura pela CR1, 2 ou 3 que reconhece o sistema complemento no organismo. Como aparece as células T foliculares (TFH) ● 1. Ativação inicial pela células dendríticas das células T naives ● 2. Ativação subsequente da célula T pela célula B pela interação ICOS (célula T) e ICOS-L (célula B). Encontro extrafolicular. ● Após essa interação forma a TFH que expressa altos níveis de CXCR5 que vai se encontrar para a área folicular que tem muitas quimiocinas de CXCL13. Por que a interação entre célula dendrítica e célula T não houve diferenciação para Th1, Th2 e Th17 e sim para TFH? ● A força de interação entre o peptídeo-MHC de classe 2 e o TCR é forte, induz: ● expressão do repressor transcricional bcl-6: +CXCR5 e - CCR7. Por exemplo, o CCR7 faria com que a célula T permanecesse na área paracortical, porém essa tem menos. ● Baixos níveis de cadeia alfa do receptor de IL-12 (importante para a proliferação) nas células T ● Inibem a aquisição de fenótipo Th1, 2 e 17. ● Quando ela encontra a célula B, o ICOS da T se liga com o ICOSL DA B, passando a expressar mais BCL-6 (fator diferenciador de célula T folicular), além da expressão do receptor CXCR5 para se ligar ao CXCL13 Papel das células T foliculares - TFH ● Elas fornecem IL-21, que é necessária para a sobrevivência das células B e geração de plasmócito de vida longa ● Troca de isótipo de imunoglobulina ● IL-5, TGF beta, BAFF e entre outras induz a IgA nas mucosas ● IFNy induz anticorpos do sistema completamento, a IgG para vírus, por exemplo ● IL-4 induz a IgE ● A célula produz inicialmente já IgM e IgD ● A CD40 é importante para a troca do isótipo O centro germinativo é dividido em zona escura (mais célula B) e zona clara (FDC, TFH e algumas célula B que estão no processo de reconhecimento de afinidade). Troca de isótipo de imunoglobulina ● Começa na área extrafolicular e termina no centro germinativo Geração de plasmócito de vida longa ● A célula B que pode se encontrar no órgão linfóide ou na circulação, sofre diferenciação e dá origem a célula plasmabasto (célula anterior ao plasmócito) que está na circulação sanguínea e essa célula secreta anticorpos, mas é na medula óssea que ela vira plasmático de vida longa e de lá fica secretando anticorpos. Esses plasmócitos de vida longa são mantidos vivos na medula óssea através da citocina da família BAFF que ligam ao receptor BCMA. Todo processo se refere a antígenos proteicos que ativam células B dependentes Respostas de anticorpos a antígenos T-independentes ● Antígenos não proteicos ou chamados de multivalente são antígenos que contém polissacarídeos, lipídios e ácido nucleicos em sua composição. ● Estimulam a produção de anticorpos na ausência de células B ● Gera anticorpos de baixa afinidade - principalmente IgM, talvez IgA ● Só ocorre resposta secundária para antígenos contendo polissacarídeos O que fazem os anticorpos? ● Opsonização e fagocitose ● Ativação do sistema complemento ● Citotoxicidade celular dependente de anticorpos