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Psicologia Social Introdução

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PSICOLOGIA SOCIAL
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O que é Psicologia? 
O que é psicologia social?
O que ouviu ou conhece?
Discuta em grupo
Expectativas em relação a UC.
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Programação 2011
Aula 1 -Introdução a Psicologia Social
Aula 2 - A sociedade como realidade objetiva. Institucionalização.
Aula 3 - A sociedade como realidade subjetiva. Socialização primária e socialização secundária.
Aula 4, 5 e 6- Conceitos fundamentais psicodinâmicos.
Aula 7 – Subjetividade no mundo contemporâneo Ser e Ter 
Aula 8 - Preconceito
Aula 9 – Revisão 
Aula 10 – Prova
Aula 10 -Estigma
Aula 11- Representações sociais
Aula 12 - Entendendo grupos. Contribuições de W. Bion 
Aula 13 - ‘Novas’ dimensões da psicologia social. Gênero
Aula 14 - ‘Novas’ dimensões da psicologia social. Migração.
Aula 15 – Apresentação seminários grupos.
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A Psicologia e o ser humano*
 J. Bleger
1 - Enfoque da Psicologia
É muito difícil precisar em uma definição o que é a Psicologia.
Chega tarde a se estruturar como campo científico. 
*Em Psicologia da conduta. José Bleger.
Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1989.
 
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José Bleger 1923-1972 
Psiquiatra e psicanalista argentino. Foi militante comunista. De família imigrante judia na Argentina.
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Separa-se gradualmente da filosofia. O termo psicologia data do séc XVI, mas ainda no sec XVIII era raro seu emprego. Adotado por Kant difundiu-se posteriormente. Comte não a inclui de maneira especial em sua classificação das ciências. 
Ainda na realidade tem de enfrentar muitas resistências e desconfianças. Tanto a idealização como o desprezo representam verdadeiras travas em seu desenvolvimento. 
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2 - A psicologia e seu objeto de estudo
A psicologia estuda ou deve estudar seres humanos reais e concretos. 
Se a psicologia estuda o ser humano está implícito uma concepção do mesmo.
Pressupostos que se acham vinculados a características culturais, sociais de cada época. 
Cada organização histórico-cultural tem um tipo de imagem de si mesma. 
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3- O mito do homem natural
Postula-se a existência de um estado ou essência originária do ser humano que se corrompeu ou distorceu pela influência da civilização. Choque do estado natural com o socialmente adquirido que o corrompe ou distorce.
Implica a idéia de que ser humano é naturalmente bom. 
Nesse sentido, autores tão diversos quanto Rousseau, Klages e Lessing; Hobbes, Spinoza e Locke. 
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Sabemos na atualidade que não existe tal homem natural.
A antropologia demonstrou que os indivíduos-personalidades estão diretamente relacionadas a organização social. O ser humano é um produto histórico. 
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4- O homem isolado
Supõe-se que o ser humano é um ser isolado que assimila com esforço e gradualmente a necessidade de se relacionar com outros indivíduos. 
 O ser humano só é tal em função de ser social, inclusive o alto grau de individualidade daquele postulado também é um produto social. 
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5- O homem abstrato
Consiste em estudar o ser humano como determinado, isolado das situações reais, históricas e presentes, nas quais transcorre a vida, forma-se sua personalidade e se estabelecem as relações. 
“como expressa Foucault, ‘tratando-se dos homens, a abstração não é somente um erro intelectual’, porque transcende a ideologia não só no campo científico como também o campo político e social, como instrumento de domínio e controle”, p. 18. 
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6- Indivíduo e sociedade
Uma falsa antinomia da qual a psicologia está profundamente impregnada. Supõe que o indivíduo está limitado, distorcido ou coagido pela organização social. 
Há uma permanente e estreita relação entre individuo e sociedade e só se pode compreender um pelo outro. 
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7- Inato-adquirido
Antinomia relacionada a outras como natureza-cultura, hereditariedade-aprendizagem, etc.
Todas essas contradições estão imprimidas no formalismo e na falta de compreensão do processo dialético.
Todas as posições e forças em luta por manter o conceito de natureza e uma sociedade fixa e imutável, feita já de uma vez para sempre, aderiram às teorias que postulavam o inato, enquanto que todas aquelas forças que propugnavam o melhoramento e o progresso da organização social puseram a ênfase sobre a aprendizagem, o adquirido, a mudança e o desenvolvimento. 
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8 – O ser humano
O que caracteriza o ser humano:
A. O ser humano se caracteriza por pertencer a uma natureza muito particular: a humana; 
B. Sua condição de ser concreto, i.e., pertence a determinada cultura, classe social, grupo étnico, religioso e essa pertença não é aleatória mas integra seu ser e sua personalidade;
C. Sua condição de ser social, só pela qual é um ser humano só chega a tal pela incorporação e organização de experiências com demais indivíduos;
D. Sua condição de ser histórico, no sentido tanto individual como social;
E. O ambiente do ser humano é social, do qual provém os estímulos fundamentais para a organização de suas qualidades psicológicas;
F. O conhecimento sobre o ser humano está socialmente condicionado;
G. O ser humano é o único que pensa sobre si mesmo; 
H. A produção do meio de subsistência criam a matriz fundamental de todas as relações humanas. 
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Psicologia social contemporânea.
Jacques, Strey, Bernardes, Guareschi, Carlos e Fonseca (1998)
Cap. História - Jefferson de Souza Bernardes
Aborda a historia da Psicologia Social no Brasil e no Ocidente.
Existem formas e formas de se contar histórias. De uma perspectiva relativista da história, a perspectiva do autor, seu texto e seu contexto, crenças, conceitos e pré-conceitos delimitam os recortes do contar a História.
 
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De imediato colocamos em xeque a perspectiva determinista-linear de História. O processo histórico é contínuo, mas não linear, possui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões, etc. 
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Psicologia Social no Ocidente
A) Wilhelm Wundt (1832-1920) por muitos considerado o pai da Psicologia.
Estabeleceu 3 objetivos de estudo:
1- Construção de uma Psicologia Experimental alcançado com a criação do Laboratório de Psicologia em Leipzig em 1879.
De imediato colocamos em xeque a perspectiva determinista-linear de História. 
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Laboratório de Psicologia em Leipzig em 1879.
Experiências p estudo das sensações e da percepção, pesquisados os sentimentos, a vontade e a emoção, registrando-se as variações físicas, tais como, da alteração da respiração e da pulsação, dentre outros.
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2- Criação de uma metafísica científica ou uma filosofia científica;
3- Criação de uma Psicologia Social, sua Volkerpsychologie (1900-1920). Uma obra de 10 volumes tendo como objeto de estudo Linguagem, Pensamento, Cultura, Mitos, Religião, Costumes e fenômenos correlatos. Temas considerados por ele como fenômenos coletivos não podendo ser reduzidos à consciência individual.
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Por que a preocupação em tornar a Psicologia uma ciência independente?
Wundt representava para os positivistas o desgarramento da Filosofia e inicio da Psicologia como ciência independente. 
Considerado por psicólogos experimentais o pai da psicologia, para os psicólogos sociais experimentais este é Comte. 
Nos EUA Gordon Allport no Hadbook of Social Psychology diz que é a partir do próprio handbbok que floresce a psicologia social científica.
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Robert Farr (1996) aponta para as distorções provocadas pelo positivismo na historiografia da Psicologia Social. 
Mostra como as guerras influíram em seu desenvolvimento. Por ex, a Escola de Frankfurt de Ciências Sociais de seus estudiosos que imigraram para os EUA.
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Abandonam-se os Manuais Clássicos do pensamento do filósofo George Herbert Mead e sua teoria do Behaviorismo Social que é eminentemente uma psicologia social. Mead diferente de Watson e Skinner estava preocupado com estudos da linguagem como um comportamento social. O ‘self’ de Mead estabelece a intermediação entre mente e sociedade. 
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2 formas de Psicologia Social
- Psicologia Social psicológica;
- Psicologia Social Sociológica
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Psicologia Social psicológica
Explic a os fenômenos socais como fenômenos naturais através de métodos experimentais, seus modelos explicativos
remetem sempre a explicações centradas no indivíduo. 
É a individualização da psicologia social. 
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Psicologia Social Sociológica
Refletem a relação entre o individual e o coletivo. Busca superação desta dicotomia, não reduzindo a explicação da psicologia social ao individual, nem tão pouco ao coletivo. 
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