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RESENHA_LIBRAS (2)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
GERENCIA DE PROJETO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA-GEAD
CURSO DE LICENCIATUARA A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - EAD - LC- G- 
 MARIA DA CONCEIÇÃO RAMOS DOS SANTOS
 RESENHA DO CURSO DE LIBRAS 
 As concepções desenvolvidas sobre as pessoas com surdez são classificadas em três abordagens diferentes; a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio do bilinguismo. As propostas educacionais se concentram na inserção desses alunos em sala de aula comum, em salas de recursos ou em escolas especiais.
 Sabe-se que a insistência em manter estes alunos em salas de aula comum tem encontrado diversos problemas para estes alunos na adaptação. Alunos surdos nrpretes em são estão conseguindo adaptação satisfatória para eles do um modo geral não sabem a língua de sinais e aqueles que sabem tem que se deparar com interpretes em sala de aula.
 Considerando as áreas cognitivas, linguísticas dos alunos e afetivas dos alunos, os resultados obtidos com os textos orais, textos escritos e a linguagem gestual os alunos continuam como se estivessem segregados porque eles estão diante de colegas alunos ouvintes e o interprete por mais treinado que esteja nunca conseguira acompanhar o professor na sua oralidade desta vez quem sai com perdas são os alunos não ouvintes. Na verdade esta concepção não valorizou a língua dos sinais nem foi favorável para os alunos surdos. Diante desta realidade é necessário repensar a educação escolar dos alunos surdos diante de melhores condições para escolarizar este público alvo.
 Sujeitos surdos que compartilham os costumes, história, tradições em comuns e pertencentes às mesmas peculiaridades culturais, ou seja, constrói sua concepção de mundo através do artefato cultural visual, isto é, usuários defensores do que se diz ser povo surdo, seriam os sujeitos surdos que podem não habitar no mesmo local, mas que estão ligados por um código de formação visual independente do nível linguístico Filosofia consagrada a partir de 1880, no Congresso de Milão, na Itália, ficando a língua oral como alternativa absoluta para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos surdos. Filosofia que apresentou-se em defesa da utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a língua oral ou códigos manuais, para facilitar a comunicação com as pessoas surdas.
 DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO, 
- ofertando, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também
- da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;
c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos. Conceito: proposta educacional que compreende, em sua realização, a utilização de duas línguas na comunicação e no ensino dos surdos: a língua de sinais e a língua oral.
Situação de Bilinguísmo: os surdos deverão aprender primeiro a língua de sinais, viabilizando a apropriação da linguagem e a simbolização. Tendo essa base linguística consolidada, processar-se-á o ensino da língua oral, na escola, aprendida por meio de metodologias e estratégias voltadas para o ensino de segunda língua.
Equívoco escolar: a L2 ocorre sem que a maioria dos surdos tenha tido acesso a L1; soma-se a isso o fato de que a escrita é ensinada com base na oralidade, situação que em nada favorece a aprendizagem dos alunos surdos O direito a ser diferente.
Impor aos sistemas de ensino o desafio de mudanças em suas estruturas e práticas pedagógicas, geralmente acomodadas às necessidades da maioria, que tem a língua oral como oficial e materna.
Dispor as escolas à uma estrutura de bilinguismo, dotada de uma comunicação visual e uma organização de bancas em círculo, facilitando a interação entre os alunos.
Impor a mediação de diversos profissionais no atendimento especializado, responsáveis pelas modalidades linguísticas envolvidas.
Abrir espaço igualitário para a manifestação e o reconhecimento da identidade e cultura surda.
Propiciar um ambiente bilíngue, onde a língua de sinais circule pelo maior número de pessoas na escola

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