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QUESTÕES: 1) Conceitue crescimento? R. Processo dinâmico que ocorre a partir da concepção e continua até o final da vida. É considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança. 2) Quais são fatores de risco que aumentam as chances de atrasos no desenvolvimento infantil? R. Crianças que vivem em áreas demasiado povoadas, sem espaço para brincar, ficam sós e não tem o que estimular os sentidos, vocabulário, aptidão espacial e outras percepções. 3) Descreva o método de pesagem da criança? 1. Recomenda-se determinar o momento habitual do dia em que se realiza a pesagem, antes do almoço e no mesmo horário. Pesar a criança sempre com o mesmo tipo de roupa, utilizar a mesma balança, manter ritmo de pesagem. 2. Preparar para a pesagem: verificar temperatura do ambiente, fechar portas e janelas, tarar a balança. 3. Técnica de pesagem: Colocar a criança sobre a balança (deitada, sentada ou em pé); manipular os pesos sobre a alavanca em caso de balança corrida; ler o peso; anotar o peso; vestir a criança; transcrever o peso. 4. Recomenda-se pesar a criança em presença de uma pessoa conhecida, explicar à criança o que vai fazer, nunca deixa-la sozinha, fazer gestos precisos. 4) Descreva o método de medição da criança ? Verificar a temperatura do quarto; fechar portas e janelas e reunir o material necessário. - Antes de dois anos: Toesa móvel, prancha dura ou mesa, lençol de proteção, ficha ou gráfico para o registro. - Depois de anos: Toesa mural, fixa, ficha ou gráfico para o registro. Técnica: - Antes de dois anos: colocar a criança de pés, nú, sem fralda em decúbito dorsal. Observar os três pontos do corpo: alto do crânio, ancas, planta dos pés. - Pressionar levemente os joelhos da criança para manter as pernas perfeitamente alongadas. - Deslocar o cursor da régua da toesa ao nível do calcanhar e na base do cursor. - Vestir a criança e registrar a estatura e sua curva sobre a ficha médica. Depois dos dois anos: colocar a criança nua ou de tórax nu, de dorso e calcanhar contra a parede, pernas fechadas, olhos na horizontal. 5) Cite e descreva os fatores que influencia no crescimento e desenvolvimento da criança? Fatores do meio ambiente: Boa saúde e a harmonia do desenvolvimento psíquico e somático. - Alimentação: Tanto quantitativa quanto qualitativa, devem satisfazer as necessidades específicas ligadas ao desenvolvimento. - Higiene de vida e higiene corporal: DE VIDA: É o equilíbrio que resulta das relações entre as atividades, o repouso e o sono. As condições familiares e sociais nem sempre deixam a criança segura do seu próprio ritmo. CORPORAL: Também influencia no desenvolvimento da criança, aos cuidados higiênicos que se tem com o bebê e a criança, no período de semidependência por que passam são de suma importância. - Condições Socioeconômicas e culturais: Repercutem no desenvolvimento somático e intelectual da criança; alojamentos superlotados, êxodo rural, instrução do pais, etc. - Condições físico-afetivas: Repercutem diretamente sobre o seu apetite. - Fatores genéticos: As ações do meio é predominantemente, mas depois dessa idade os fatores genéticos influenciam progressivamente e com crescente nitidez. Ex. Raça, família, maturação... - Fatores endócrinos: A atividade dos hormônios desempenha um papel importante no crescimento da estatura, no amadurecimento dos ossos. 6) Quais são as etapas do desenvolvimento da criança de 02 a 03 anos? Pré-escolar Desenvolvimento motor: aprende a pular, trepar, pular sobre uma perna, correr sem perder o equilíbrio, começo do controle do esfíncter vesical noturno, participa ativamente no vestir, dança. Desenvolvimento intelectual: amontoa objetos em equilíbrio, pode reproduzir um círculo sobre o papel, começa a brincar com outras crianças, se reconhece na frente do espelho. Desenvolvimento social: Desenvolve a linguagem, nomeia-se por seu nome, participa da arrumação das coisas, comunica-se com gestos, teatraliza rituais de cozinha. 7) Descreva os itens que deve conter na ficha de avaliação, para anamnese pediátrica? Identificação. Motivo da consulta. História atual da doença. Antecedentes. Antecedentes familiares. História familiar. História social. Antecedentes mórbidos. Antecedentes pessoais. Antecedentes Pré-natais (concepção, gestação, natais, pós-natais) Imunizações Doenças. Desenvolvimento. Condições habituais da criança. Condições neuropsíquicas. 8) Cite quais são materiais necessário para realizar o exame físico pediátrico? Mesa com antropômetro, balança, estetoscópio e esfignomamômetro, termômetro, fita métrica, espátulas, otoscópio e lanterna. 9) Descreva o roteiro para realizar o exame físico em pediatria? Observação do estado geral, coleta de dados numéricos, peso, altura, perímetro cefálico, perímetro abdominal. Sinais Vitais: Temperatura axilar, pulso-respiração, PA, pele e subcutâneo, pequenos reflexos. 10) São considerados as seguintes características na avaliação da respiração da criança. Descreva. Tipo respiratório: Respiração abdominal ou diafragmática. A respiração torácica indica transtorno intratorácico ou intra-abdominal. Ritmo respiratório: Em prematuros e lactentes pequenos, o ritmo é irregular, os movimentos em geral são mutantes (superficiais). Frequência: Varia de acordo com o esforço, excitação, digestão, idade. Pode ser normal ou eupneica, bradipneica e taquipneica. 11) Descreva a frequência cardíaca normal na recém-nascido,11meses,02 ,04 ,06,08,10 anos e adolescente? IDADE PULSAÇÃO MÉDIA NORMAL RN 70-170 120 11 meses 80-160 120 2 anos 80-130 110 4 anos 80-120 100 6 anos 75-115 100 8 anos 70-110 90 10 anos 70-110 90 Adolescente 60-110 ≠ 70-60 12) Descreva o método de verificação do pulso? Por palpação: Em bebês, o pulso pode ser palpado em artéria femoral, ao nível da virilha, artéria temporal e pediana. Nos lactentes maiores e outras crianças, as pulsações arteriais podem ser verificadas nas artérias braquial, radial, femoral, carótida, temporal, pediosa e poplítea. Técnica: No mínimo dois dedos (indicador e médio) devem tatear a pulsação arterial para evtar interferência da pulsação do operador e contar 60 segundos. Já com adolescentes podem ser feita por 30 segundos vezes 2. 13) São considerados como valores normais de temperatura em crianças. Cite. Oral: 35,8°C – 37,2 °C Retal: 36,2 – 38 °C Axilar: 35,9 – 36,7 °C 14) Descreva as medidas para redução da febre. Verificação dos sintomas associados, promover o repouso da criança, manter a criança hidratada através da oferta frequente de líquidos, manter a criança com roupas leves para exposição da pele e o ambiente arejado, oferecer alimentação simples e evitar esfriamento das extremidades. 15) Descreva a média de valores da pressão arterial em crianças . Zero – três meses 75/50 mmHg 3 – 6 meses 85/65 mmHg 6 – 9 meses 85/65 mmHg 9 – 12 meses 90/70 mmHg 1 – 3 anos 90/65 mmHg 3 – 5 anos 95/60 mmHg 5 – 7 anos 95/60 mmHg 7 – 9 anos 95/60 mmHg 9 – 11 anos 100/60 mmHg 11- 13 anos 105/65 mmHg 13 – 14 anos 110/70 mmHg 16) Cite os locais para medição da pressão arterial. Artéria Braquial Artéria Radial Artéria Poplítea Artéria tibial posterior 17) Descreva o método de coleta de urina em menores de 03 anos. Coletor tipo saco plástico, provido de um orifício com envoltório aderente a pele (para exame de rotina e cultura de urina). Coletor e intermediário (para coleta de urina de 24h). Coletor e canudo (coleta de urina de 24h). 18) Descreva o método de coleta de sangue. 1- Preparo psicológico da criança e da família.2. Seleção de material apropriado e em bom estado. 3. Contenção correta da criança (quase sempre necessário. 4. Conhecimento da localização anatômica dos vasos. 5. Escolha de um local de punção adequado em função da idade da criança e da quantidade de sangue requerida para o exame. 6. Evitar a exaustão da criança e do operador (efetuar permuta, se necessário). 19) Cite os materiais necessário para sondagem gástrica. Bandeja contendo: Sonda gástrica de calibre compatível com a criança. Lubrificante hidrossolúvel. Esparadrapo. Bico. Gaze. Toalha. Canudo. Cuba rim. Quatro a seis abaixadores de língua, unidos entre si. Copo com água. Seringa de 10 ou 20 ml. Estetoscópio. Papel tornossol. 20) Descreva o método de sondagem nosogástrica. Explicar o procedimento aos pais da criança e à própria criança. Lavar as mãos. Preparar o material. Posicionar a criança em decúbito dorsal ou lateral. Imobilizar o corpo da criança. Medir o comprimento da sonda a ser introduzida, usando a distância que vai do nariz até o lóbulo da orelha, e deste ponto até o apêndice xifoide acrescentando 2cm. Marcar o ponto determinado pela medida. Segurar a sonda enrolada, deixando a parte distal livre. Execução: Lubrificar a extremidade livre da sonda com auxilio de uma gaze. Segurar, firmemente a parte posterior da cabeça da criança. Levantar a cabeça antes de introduzir a sonda. Introduzir lentamente a sonda. Flexionar parcialmente a cabeça ou solicitar para que a criança flexione. Aspirar conteúdo. Fixar. 21) São considerados sintomas da amigdalite ou faringite bacteriana e virótica. Cite. Quando a amigdalite é bacteriana, há presença de dor de garganta, febre alta, cansaço, e aparecimento de placas brancas nas amigdalas, falta de apetite, hálito comprometido e gânglios. Quando a infecção é viral, a febre não é tão alta, não ocorrem placas na garganta, apenas fenômenos irritativos e dolorosos na amígdala. 22) Descreva o tratamento da amigdalite bacteriana. Suporte: Antitérmico e analgésico, dipirona ou acetaminofeno. Gargarejo com água morna e sal. Específico: Droga de escolha: Penicilina 23) Descreva as dados importantes na avaliação da semiologia do sistema respiratório. Questionamentos sobre a sazonalidade, frequência, gravidade, assim como possíveis fatores desencadeantes, além da investigação da história familiar de atopia. No exame físico, deve-se realizar um exame da cavidade nasal, das orelhas e orofaringe. 24) Descreva laringite estridulosa aguda e crônica. Aguda: Inflamação laríngea mais comum, tem início súbito e autolimitada, viral, as vezes bacteriana. Pode apresentar: dor de garganta, rinorreia posterior, dispneia e astenia. Crônica: Rouquidão >3 semanas com intensidade variável, pigarro matinal. Causado por abuso vocal, agentes tóxicos, refluxo gastresofágico. 25) Conceitue bronquiolite e o tratamento . Infecção aguda do sistema respiratório, causado por vírus, afeta predominantemente os bronquíolos (menores ramificações dos brônquios). Acomete crianças na faixa etária inferior a 6 meses. Tratamento: Oxigenoterapia, tratamento de suporte, broncodilatador inalatório, epinefrina inalatória. 26) Conceitue pneumonia e o tratamento. Presença de infiltrado pulmonar na radiografia de tórax, ou por sinais e sintomas clínicos. É uma das infecções mais comuns na criança e representam uma causa importante de óbito nos países subdesenvolvidos. Tratamento: Decidir se o tratamento é ambulatorial ou hospitalar, administração ou não de antibiótico. 27) Descreva os classificação do agente causal da pneumonia. Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, VRS, Rhinovirus. 28) Conceitue pneumonia lobar, broncopneumonia e intersticial. Pneumonia Lobar: Forma mais frequente, tende a afetar todo o lobo pulmonar. Costuma ser de origem bacteriana e o microrganismo mais comum é o pneumococo ou Streptococcus pneumoniae. Broncopneumonia: A infecção inicia-se nos brônquios e bronquíolos para originar vários focos em vários segmentos de um ou ambos pulmões necessitados. Intersticial: Se produz essencialmente uma inflamação dos septos alveolares, os agentes responsáveis podem ser vírus, gripe e micróbios. 29) Descreva as complicações da pneumonia. Lactante: Febre >38°C, FR 70 ipm, retração moderada a grave, batimento de asa do nariz, cianose, SaO2 <92%, apneia intermitente, grunido respiratório.
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