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Caderneta de enfermagem

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ESTÁ CADERNETA DE ESTÁGIO FOI 
VENDIDO PARA: 
 
O COMPRADOR FICA CIENTE NO ATO DA 
COMPRA QUE É PROIBIDO A VENDA PARA 
OUTROS USUÁRIOS ASSIM COMO 
DIVULGAÇÃO DESTE CONTEÚDO EM PDF 
PARA OUTROS PESSOAS CUMPRINDO 
ASSIM AS ORDENS DE DIREITO AUTORAL Nº 
- LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO 
2 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
3 TEMPERATURA 
4 PULSO 
5 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
6 PRESSÃO ARTERIAL 
7 AUSCULTA CARDÍACA 
8 AUSCULTA PULMONAR 
9 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM 
10 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 
11 GASOMETRIA ARTERIAL 
12 CURATIVO DE DRENO DE TORAX 
13 LAVAGEM INTESTINAL 
14 TROCA DE SELO DÁGUA 
15 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS 
16 TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS 
17 SAÚDE DA CRIANÇA CONSULTA DE ROTINA 
18 VACINAS 
19 SAÚDE DA MULHER 
20 
21- SAÚDE DO HOMEM 
22 SAÚDE DO IDOSO 
23 CÁLCULO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 ANAMNESE E EXAME FÍSICO 
 
A anamnese e exame físico fazem parte da etapa do Histórico de 
Enfermagem do Processo de Enfermagem. Sua implementação visa o 
cuidado individualizado, holístico, humanizado e com embasamento 
científico. 
 
ANAMNESE: IDENTIFICAÇÃO Nome completo, idade e data de 
nascimento, sexo, raça, local de nascimento, procedência, religião e 
profissão. 
 
QUEIXA PRINCIPAL: Motivo da consulta e/ou da baixa hospitalar. 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Momento e modo de início das 
cacterísticas dos sinais e sintomas presentes, evolução clínica e 
acontecimentos relacionados, outros sintomas do sistema envolvido (e 
sua cronologia), situação atual dos sintomas. 
 
REVISÃO DE SISTEMAS 
 
SINTOMAS GERAIS: Febre, calafrios, sudorese, alterações de peso, 
astenia, anorexia, dor. 
 
PELE E ANEXOS: Surgimento e modificação de lesões cutâneas ou 
anexos, edema. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO: Dor torácica 
(localização, caráter, duração, intensidade, irradiação, fatores de alívio e 
piora), palpitação (situação em que ocorre, duração), dispneia (situação 
 
 
em que ocorre, intensidade), tosse (seca ou produtiva, características 
da expectoração), hemoptise (frequência, quantidade). 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO: Disfagia ou odinofagia, dor abdominal 
(incluindo local exato da dor, intensidade, fatores de alívio e piora, 
irradiações), hábito intestinal (número de evacuações e característica 
das fezes), sangramentos. 
 
SISTEMA URINÁRIO E GENITAL: Número de micções, volume 
urinário, disúria, hematúria. Impotência sexual, perda da libido, 
dispareunia. 
 
SISTEMA LOCOMOTOR: Motilidade, artralgias, edema localizado. 
Capacidade física, comparada com pessoas de sua idade (claudicação, 
mialgia, fraqueza ou cãibras). 
SISTEMA NERVOSO: Cefaleia, visão (incluindo acuidade, diplopia), 
tonturas, vertigens, desmaios ou quedas, tremores, parestesias ou 
déficits motores focais, disartrias e afasias. 
 
HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA ANTECEDENTES FISIOLÓGICOS 
Nascimento, desenvolvimento, antecedentes gineco- obstétricos 
(menarca, início das relações sexuais e número de 
parceiros, características e desfechos das gestações, menopausa). 
 
ANTECEDENTES PATOLÓGICOS: Doenças na infância, internações, 
cirurgias ou traumatismos no passado, alergias, patologias crônicas. Uso 
de medicações (duração, posologia). 
 
HISTÓRIA MÉDICA FAMILIAR: Condição de saúde dos pais e irmãos 
(se falecidos: motivo e idade). Doenças crônicas ou sintomas 
semelhantes aos do paciente na família. 
 
 
 
PERFIL PSICOSSOCIAL: Condição cultural (escolaridade e ocupações), 
condição socioeconômica (moradia, higiene, renda aproximada, relações 
familiares e sociais). Uso de cigarro, consumo de bebidas alcoólicas, 
comportamentos de risco e outros itens de revisão sistemática, vitais 
para o entendimento da história, devem fazer obrigatoriamente parte da 
história da doença atual. 
 
EXAME FÍSICO 
 
ASPECTO GERAL: Bom, regular ou mau estado geral, estado 
nutricional, hidratação, alterações de cor (pálido, cianótico, ictérico); 
fácies (normal ou específica de alguma patologia). 
 
NÍVEL DO SENSÓRIO: Alerta, torporoso, coma, orientação no tempo e 
no espaço. 
 
MASSA CORPORAL: Peso, altura, índice de massa corporal 
(peso/altura2). 
 
EXAME DA PELE: Características das lesões elementares e dos anexos 
(distribuição de pelos, características dos cabelos, unhas). 
 
OROSCOPIA: Examinar dentes, gengiva, língua, orofaringe. 
 
TIREOIDE: Verificar tamanho, textura, presença de nódulos e suas 
características. 
 
ADENOPATIAS: Examinar os linfonodos cervicais, axilares, 
supraclaviculares, epitrocleares, inguinais. Mobilidade cervical. 
EXAME DAS MAMAS: Verificar se há presença de nódulos ou retrações. 
 
CARDIOVASCULAR 
 
 
Pulsos: carotídeo, radial, braquial, femoral, poplíteo, tibial posterior e 
pedioso, caracterizando frequência, ritmo, simetria e intensidade 
(classificados de 0-4+). Verificar sopros carotídeos. Determinar 
intensidade e caráter de pulso 
 
venoso jugular, com paciente em 45°, e refluxo hepatojugular. 
 
Íctus: geralmente palpável no 5º espaço intercostal e na linha 
hemiclavicular esquerda, compreendendo duas polpas digitais, algumas 
vezes visível. Frêmitos ou impulsão paraesternal. 
 
Ausculta: auscultar os focos mitral (no íctus), tricúspide (borda esternal 
esquerda), aórtico e pulmonar (2º espaço intercostal e borda esternal 
direita e esquerda, respectivamente). Identificar B1 (representa 
fechamento das válvulas mitral e tricúspide), B2 (fechamento das 
válvulas aórtica e pulmonar), B3 (enchimento ventricular rápido) e B4 
(contração atrial e distensão da parede ventricular na diástole). 
Identificar sopros, incluindo foco de origem e intensidade máxima (+ a 
6+), tipo (Tab. 1.1), irradiação (axila, pescoço, outros focos). Atenção 
para atrito pericárdico. Definir frequência e ritmo cardíacos. 
 
Pressão arterial: Descrever o braço usado na medida e a posição do 
paciente. 
RESPIRATÓRIO Definir a frequência respiratória, o padrão (normal, 
Cheyne- -Stokes, Biot, Kussmaul), o tipo (torácico, abdominal), a 
presença de sinais de sofrimento (batimento de asa do nariz, tiragem 
intercostal). Verificar expansibilidade (simetria), frêmito toracovocal 
(simetria), percussão (som claro pulmonar, timpanismo, submacicez, 
macicez). Determinar a qualidade dos sons respiratórios à ausculta 
(normal, ausente, bronquial) e a presença de ruídos adventícios 
(sibilos, crepitantes, roncos, sopro tubário ou atrito pleural). 
 
 
 
ABDOME: Descrever a forma (plano, escavado, em avental, globoso), 
cicatrizes, hérnias, movimentos. Identificar presença de ruídos 
hidroaéreos ou sopros (aórtico, renal). Realizar palpação superficial 
(descrevendo pontos dolorosos ou saliências identificadas) e palpação 
profunda (descrevendo tamanho e textura do fígado, com ajuda da 
percussão, e a presença de outros órgãos palpáveis). Usar posição de 
Schuster para palpação do baço (normalmente impalpável). Pesquisar 
sinais de ascite (macicez móvel, piparote). 
TOQUE RETAL: O toque retal é importante para a pesquisa de massas 
e sinais de sangramento. Descrever tamanho da próstata. 
 
EXTREMIDADES: Nas extremidades, pesquisar edema (local e 
intensidade), mobilidade ou sinais inflamatórios. Descrever presença de 
veias varicosas ou sinais de insuficiência vascular. 
EXAME NEUROLÓGICO: É preciso analisar tônus e trofismo, 
equilíbrio estático (Romberg), equilíbrio dinâmico e marcha. Força 0: 
plegia; I: apenas contração muscular; II: mobiliza articulação, mas não 
vence gravidade; III: vence gravidade, mas não vence resistência; IV: 
vence pequena resistência; V: força normal. Metria e disdiadococinesia. 
Reflexos profundos: bicipital, tricipital, estilorradial, patelar, aquileu; 
intensidade (+ hiporreflexia, ++ reflexos normais, +++ reflexos vivos e 
++++ hiper-reflexia) e simetria. Reflexo cutaneoplantar: flexor plantar 
ou extensor plantar(Babinski presente). Reflexos primitivos. 
Sensibilidade tátil, dolorosa e proprioceptiva, comparando pontos 
distintos. Cognição: minimental. 
 
Nervos cranianos: 
9. Olfatório: avaliar separadamente cada narina. 
II. Óptico: campo visual, acuidade visual. 
III, IV e VI. Oculomotor, troclear e abducente: pupilas (normalmente 
isocóricas e fotorreagentes), motricidade extrínseca dos olhos, presença 
de ptose. 
V. Trigêmeo: musculatura da mastigação e sensibilidade da face. 
 
 
VII. Facial: motricidade da mímica e sensibilidade especial do terço 
anterior da língua. 
VIII. Vestibulococlear: acuidade auditiva e equilíbrio (provas de Rinne e 
Weber). 
IX e X. Glossofaríngeo e vago: sensibilidade especial dos dois terços 
posteriores da língua, motricidade do palato e reflexo do vômito. 
XI. Acessório: motricidade do esternocleidomastóideo e do trapézio. 
XII. Hipoglosso: motricidade da língua. 
Pesquisar: Sinais de irritação meníngea (rigidez de nuca, Kernig, 
Brudzinski e Levinson) e irritação radicular (Lasègue); fundo de olho: 
descrever o aspecto da retina, da papila e dos vasos. 
 
Fonte: STEPHEN DORAL STEFANI ; ELVINO BARROS . Anamnese e 
Exame Físico. Artmed. 4ª edição. 2013. 
 
ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Evolução de Enfermagem 
 
O registro de evolução de enfermagem é o procedimento que afere o 
desempenho do quadro clínico do paciente. Nesse documento, o 
profissional concentra informações básicas e específicas sobre as 
condições do enfermo. A abordagem, sempre realizada após a avaliação 
do estado geral, ajuda a guiar o planejamento da assistência que deverá 
ser prestada pela equipe de saúde nas 24 horas seguintes. 
 
É a evolução do paciente, onde são registrados dados 
fundamentais, tais como: 
 Antecedentes clínicos: patologias e uso de medicações. 
 Nível de consciência: consciente, orientado,
 lúcido, comunicativo... 
 Fatores de risco/hábitos de vida: etilismo, tabagismo, 
higiene, alergias. 
 Queixa principal. 
 Padrão respiratório: eupnéico, dispnéico, se é utilizado 
algum tipo de auxílio. 
 Padrão circulatório: verificar pulso, PA e inspecionar a 
pele. 
 Padrão alimentar: aceitação e forma de alimentação 
 Padrão urinário e intestinal: registrar forma, 
características e via de eliminação (espontânea, odor 
 
 
característico, sem sedimentos, por SVD...) 
 Conduta. 
 
Exemplo 1: 
14/08/2020 8:00h 
Cliente nega patologias anteriores, encontra-se alerta, 
bem orientado no tempo e espaço. Acamado. Informa 
aceitação de todo o alimento oferecido. Nega náuseas e 
vômitos. Sinais vitais estáveis nas últimas 24 horas. No 
momento PA= 120/70 mmHg; P= 84 bat/min rítmico e 
forte; FR = 14 irpm, Ta=36,5ºC. Estado higiênico 
regular, com odor de urina e halitose. Presença de 
resíduos alimentares nos dentes e língua saburosa. 
Região sacra com área hiperemiada (3cm de diâmetro). 
Eliminações fisiológicas preservadas. Nega algias. 
Realizado curativo protetor em região sacra. Nome -
COREN-SP..... (após carimbar e assinar não deixe 
espaços em branco) 
 
Exemplo 2: 10/08/2020 17h 10 Alerta, 
orientado em tempo e espaço, calmo, comunica-se 
verbalmente, em repouso relativo no leito, em 
posição de Fowler, deambula com o auxilio de uma 
bengala. Apresenta hematoma em região orbital D, 
escoriação em região escapular E, de aspecto limpo 
e seco, edema 2+/4+ em perna D. Apresenta 
cateter venoso central em subclávia E, sinalizado, 
ocluído com película transparente do dia 15/08, 
 
 
com inserção, sinais flogísticos. Dieta: mantém SNE 
em narina D, com dieta instalada 30 ml/h, com 
fixação integra e limpa. Eliminações: vesical 
amarelo-clara, 1000 ml em 24 hrs. Evacuação 
ausentes, há 1 dia. Nega queixas no momento. 
Conduta: realizado auxilio em banho e espersão, Nome 
-COREN-SP..... (após carimbar e assinar não deixe 
espaços em branco) 
 
 
3 Verificação de Temperatura 
 
Padrões de febre: 
Febre persistente ou contínua: a temperatura mantém-se elevada de 
forma persistente com variação mínima. Exemplo: febre tifóide. 
Febre remitente: flutuações diárias maiores que 2ºC e a temperatura 
não retorna aos níveis normais. Exemplo: tuberculose, viroses, infecções 
bacterianas, processos não-infecciosos. 
Febre intermitente: a temperatura volta ao normal a cada dia, mas 
depois aumenta novamente. Quando essa variação é muito grande a 
febre é denominada séptica. 
Febre recorrente ou recidivante: os episódios de febre são separados 
por longos intervalos de temperatura normal. Exemplo; malária, 
linfomas, infecções piogênicas, febre de arranhadura do gato. 
TÉCNICA 
1. Lavar as mãos; 
 
 
2. Descer a coluna de mercúrio abaixo de 35ºC ou zerar o mostrador do 
termômetro digital. 
3. Colocar na axila com o braço colado ao corpo. Dobrar o cotovelo e 
dobrar o braço oposto por cima. 
4. Aguardar de 3 min ou até ouvir o apito final do termômetro digital. 
5. Retirar o termômetro, verificar a TAX e anotar. 
6. Lavar as mãos ao término. 
Terminologias 
 
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C 
Afebril: 36,1°C a 37,2°C 
Febril: 37,3°C a 37,7°C 
Febre: 37,8°C a 38,9°C 
Pirexia: 39°C a 40°C 
Hiperpirexia: acima de 40°C 
 
Valores de referência para a temperatura 
 
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C 
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C 
Temperatura retal: 37°C a 38°C 
 
4 PULSO FREQUÊNCIA DE PULSO 
Conceito: PULSO é a expansão e contração alternada de uma artéria após a 
ejeção de um volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo. 
 
 
Localização e palpação do pulso radial 
Pulso radial: 
 Localizado medialmente ao processo estilóide do rádio; 
 Emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio; 
 Polegar se fixa ao dorso do punho; 
 Antebraço apoiado e em supinação. 
 
 
Procedimento para verificação da frequência de pulso: 
1. Lavar as mãos 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento 
3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre 
com o braço apoiado 
4.Identificar e palpar o pulso radial 
5. Observar: 
- Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa); 
- Ritmo (regular, irregular); 
- Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena); 
- Tensão ou dureza (mole, duro); 
- Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme); 
6. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade). 
7. Contar o número de pulsações durante 1 minuto inteiro 
8. Anotar 
9. Lavar as mãos ao término 
 
 
Terminologias 
 
 
 
 Pulso normocárdico: Batimento cardíaco normal. 
 Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais. 
 Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos 
são desiguais. 
 Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos. 
 Taquisfigmia: pulso acelerado. 
 Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal. 
 Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso 
periférico. 
 
Valores de referência para pulsação: 
 Adultos 60 a 100 bpm; 
 Crianças 80 a 120 bpm; 
 Bebês 100 a 160 bpm. 
 
 
 
5 Frequência respiratória 
 
 
VERIFICAÇÃO DA FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA AO REPOUSO 
CONCEITOS: 
 
Ventilação: Processo pelo qual o ar chega aos alvéolos. 
- Ocorre pela ação de músculos respiratórios com a intenção de aumentar ou 
reduzir o volume da cavidade torácica. 
Ciclo ventilatório: Alternância de uma inspiração, seguida de uma expiração e de 
breve repouso 
Frequência respiratória: É o número de vezes que a pessoa respira por minuto 
(um ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e 
abdominal 
Terminologias 
 
 Eupnéia: respiração normal. 
 Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum 
de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e 
gradativa. 
 Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente,exceto na posição 
ereta. 
 Taquipnéia: respiração rápida, acima dos 
valoresda normalidade, frequentemente pouco profunda. 
 Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade 
 Apneia: ausência da respiração. 
 Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e 
diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre 
com a aproximação da morte 
 Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apnéia e 
expiração suspirante, característica de como diabético. 
 Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, 
seguidos por período irregular de apneia. 
 Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios.. 
 
Valores de referência para respiração 
 
 
 Adultos 12 a 20 inspirações/ min; 
 Crianças 20 a 25 inspirações/ min; 
 Bebês 30 a 60 respirações/ min. 
 
 
6- PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida 
pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo 
o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão 
atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e 
demais vasos não colapsados. Em uma pessoa saudável, o valor da pressão pode 
variar continuamente, dependendo do stress, a emotividade ou se está fazendo 
atividade física. 
 
Terminologias 
 
 Hipertensão: PA acima da média 
 Hipotensão: PA inferior à média 
 Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam 
 Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam 
 
Valores de referência para pressão arterial 
 Hipotensão inferior a 100 x 60 
 Normotensão 120 x 80 mmHg 
 Hipertensão limite 140 x 90 mmHg 
 Hipertensão moderada 160 x 100 mmHg 
 Hipertensão grave superior a 180 x 110 mmHg 
 
 
 
 
 
6 AUSCULTA CARDÍACA 
 
A ausculta do coração requer audição excelente e habilidade para 
distinguir diferenças sutis de tonalidade e relação temporal. Os 
profissionais da saúde com comprometimento da audição podem usar 
estetoscópios com amplificadores. Os sons agudos são mais bem 
auscultados com o estetoscópio. Os sons graves são mais bem 
auscultados com o sino. Deve-se exercer bem pouca pressão ao usar o 
sino. A pressão excessiva converte a pele subjacente em um diafragma 
e elimina os sons com tonalidade muito baixa. 
Deve-se examinar todo o precórdio de maneira sistemática, iniciando-
se tipicamente sobre o impulso apical, com o paciente na posição de 
decúbito lateral esquerdo. O paciente passa para a posição supina e a 
ausculta continua na borda esternal inferior esquerda, prossegue na 
direção cefálica com a ausculta de cada espaço intercostal e, em 
seguida, na direção caudal, a partir da borda esternal superior direita. 
O médico também ausculta sobre axila esquerda e acima das 
clavículas. O paciente deve sentar-se para a ausculta do dorso e, a 
seguir, inclinar-se para frente para permitir a ausculta de sopros 
diastólicos aórtico e pulmonar ou atrito pericárdico. 
 
 
 
Alguns pontos devem ser respeitados para uma boa ausculta cardíaca, são eles: 
 
 Ambiente para ausculta. 
 
 Posição do paciente e do examinador. 
 
 Escolha correta do receptor. 
 
 Aplicação correta do receptor. 
 
 Instrução adequada do paciente. 
 
 Relação dos batimentos cardíacos com a respiração. 
 
Ambiente para ausculta: 
Como escutar algo importante sem atenção? Logo estar em um ambiente 
silencioso é indispensável para a boa ausculta. Pois os sons cardíacos são de 
pequena intensidade, outras vezes abafados. Em suma ouvi-los é uma arte. 
Nesse sentido é necessário completo silêncio. 
 
Posição do paciente e do examinador: 
Ambos, Enfermeiro e paciente devem estar em posições confortáveis. O paciente 
pode ser examinado nas posições decúbito dorsal, decúbito lateral esquerdo, 
 
 
sentada, e em alguns casos em pé. Quando em pé o ideal é que fique inclinado 
para a frente ou debruçado sobre uma mesa de exame. 
Decúbito dorsal: 
É a posição mais habitual. O paciente fica com a cabeça apoiada em um pequeno 
travesseiro. O tórax deve estar totalmente descoberto. O Enfermeiro posiciona-se 
à direita do paciente. 
Sentado à beira do leito: 
O paciente senta-se à beira do leito ou em uma cadeira. Inclinando ligeiramente o 
tórax para frente, o que ajuda a intensificar os sons. Essa posição ajuda na 
ausculta de sons originados na base do coração. O Enfermeiro também se 
posiciona à direita do paciente. 
Decúbito lateral esquerdo: 
O paciente deita-se em decúbito lateral esquerdo com a mão esquerda sob a 
cabeça. Essa posição é mais adequada para se auscultar sons da valva mitral. 
Bem como a terceira bulha e o ruflar diastólico da estenose mitral, podem ser mais 
audíveis nesta posição. O Enfermeiro continua à direita do paciente. 
Em pé apoiando-se em uma mesa: 
O paciente fica em pé e debruça-se sobre uma mesa. Posição interessante para 
auscultar quando se tem hipofonese das bulhas. Pois nessa posição o coração se 
aproxima da parede torácica. Nesse sentido os sons ficam maus audíveis. O 
médico também se posiciona à direita do paciente. 
Escolha correta do receptor: 
Sem dúvida o tipo e tamanho do receptor são muito importantes. Temos o 
receptor de diafragma de vários tamanhos e a campânula. Enquanto o receptor de 
diafragma é mais apropriado para se ouvirem ruídos de alta frequência a 
campânula capta melhor os ruídos de baixa frequência. Portanto terceira e quarta 
bulhas e o ruflar da estenose mitral são melhores auscultados com campânula. 
Mas em geral efetua-se toda a ausculta utilizando o receptor de diafragma. 
 
Aplicação correta do receptor: 
Ambos os receptores diafragma ou campânula, devem ficar levemente apoiado 
sobre a pele. Bem como procura-se uma perfeita adaptação de suas bordas junto 
 
 
à pele. Pois assim evita-se a captação de sons do ambiente. Salienta-se ainda 
que não se realiza ausculta através de qualquer tipo de roupa. O receptor deve ser 
colocado sobre a pele e nunca sobre a roupa. Também devemos lembrar que uma 
compressão intensa da campânula a transforma em diafragma. Pois a pele 
distendida faz o papel da membrana do diafragma. 
 
Instrução adequada do paciente. 
Por certo passar instruções claras ao paciente também é importante. Assim sendo 
orientar sobre o modo de respirar. Como aumentar a amplitude, inspirar 
profundamente, expirar forçadamente, parar a respiração. 
 
 
Relação dos batimentos cardíacos com a respiração: 
A respiração pode mudar a intensidade dos sons cardíacos. Assim o examinador 
deve ficar atento para tais mudanças. Afinal os sons e sopros do coração direito 
geralmente se intensificam durante a inspiração. Pois ocorre um aumento do 
retorno sanguíneo nesta fase da respiração. Dessa a forma a Manobra de Rivero 
 Carvalho ajuda a diferenciar o sopro da insuficiência tricúspide do da 
insuficiência mitral. 
 
Focos clássico de ausculta cardíaca 
Primeiramente devemos lembrar que os focos de ausculta não correspondem às 
localizações anatômicas das valvas. 
 Foco Mitral (FM): localiza-se no 4o ou 5o espaço intercostal esquerdo 
da linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do 
coração. 
 Foco Pulmonar (FP): localiza-se no 2o espaço intercostal esquerdo 
junto ao esterno. 
 Foco Aórtico (Fao): localiza-se no 2o espaço intercostal direito junto ao 
esterno. 
 Foco Aórtico Acessório: localiza-se no 3o espaço intercostal 
esquerdo, junto ao esterno. 
 Foco Tricúspide (FT): localiza-se na base do apêndice xifóide, 
ligeiramente para a esquerda. 
 
 
Outras áreas de ausculta são: 
 Borda esternal esquerda: corresponde ao espaço situado entre a área 
pulmonar e a área tricúspide. 
 Borda esternal direita: corresponde a região entre o foco aórtico e o 
5o espaço intercostal direito. 
 Endoápex ou mesocárdio é a área situada entre o foco tricúspide e o 
foco mitral. 
 Regiões infra e supra claviculares direita e esquerda. 
 Regiões lateraisdo pescoço. 
 Regiões interescapulovertebrais. 
 
Bulhas Cardíacas 
 1° Bulha: Correspondente a Mitral e a Tricúspides. É de timbre mais 
grave e duração um pouco maior que a da 2° bulha. Para representá-la, 
usamos a expressão TUM. 
 2° Bulha: Aórtica e pulmonar. A 2° bulha e sempre única pelo simples 
fato de se auscultar nestes focos somente o componente aórtico. A 2° 
bulha vem depois de um pequeno silêncio, seu timbre e mais agudo, 
mais seca, expressão TA. 
 TUM TÁ SOPRO ( Válvula aórtica ou pulmonar) 
 TUM SOPRO TÁ ( Válvula Mitral ou Tricúspide) 
 
Em condições normais, B1 tem maior intensidade no foco mitral, onde 
costuma ser mais forte que B2. 
Ritmo Galope: Aplicado ao ritmo tríplice por 3° bulha 
patológica, lembram o ruído das patas de um cavalo 
galopando, PA TA TA. 3° bulha fisiológica TUM TA TU. O Ritmo 
é mais audível na ponta do coração com o paciente em decúbito lateral 
esquerdo. 
Os Sopros Sistólicos: são classificados em dois tipos: 
 
Sopro sistólicos de ejeção: 
 
 
 
São causados por estenose da valva aórtica ou pulmonar e se originam 
durante o período de ejeção ventricular. 
Sopro sistólico de regulação: 
 
E audível desde o início da sístole, por isso aparecem junto com a 1° 
bulha recobrindo-a e mascarando-a. 
Os Sopros Diastólicos são classificados em protodiastólicos ou pré-
sistólicos. Ocorrem em dois grupos de afecções estenoses 
atrioventriculares (estenose mitral e estenoses tricúspide) e 
insuficiência das valvas aórtica e pulmonar (aorta e pulmonar). 
8 AUSCULTA PULMONAR 
O exame físico do sistema respiratório é um meio de reunir dados essenciais para 
o atendimento. 
Vale ressaltar que o enfermeiro experiente realiza a inspeção, palpação, 
percussão e a ausculta. 
Além da inspeção (estática e dinâmica) que é observação rigorosa do tórax, 
abrangendo o tecido celular subcutâneo, a musculatura, os ossos e as 
articulações, ritmos respiratórios, expansibilidade, retrações, entre outros, a 
palpação da parede torácica tem como objetivo detectar sensibilidade, edemas, 
massas palpáveis, deformidades, etc. Utilizando a superfície palmar dos dedos e 
-se verificar a 
presença do frêmito (vibrações). 
Condições que alteram o frêmito: 
 Espessura da parede torácica: fina ou musculosa (diminui o frêmito) 
 Doenças pulmonares: pneumonia, enfisema (aumentam o frêmito) 
 Presença de ar, líquido ou massas no espaço pleural (diminuem o frêmito) 
A percussão da parede torácica é feita para avaliar sons normais e anormais. O 
enfermeiro posiciona seu dedo médio sobre a parede torácica do paciente e 
percute com o dedo médio da mão oposta. 
 
 
Sons ouvidos na percussão: 
 Maciço som agudo, de pequena intensidade e pequena duração (ex.: 
massas, derrame pleural). 
 Surdo som médio, de média intensidade e média duração (ex.: atelectasia, 
pneumonia). 
 Timpânico som agudo, de alta intensidade e longa duração (ex.: 
pneumotórax). 
 Ressonante som grave, de alta intensidade e longa duração (som normal). 
 Hiper-ressonante som ainda mais grave, muito alto e de duração mais longa 
(ex.: enfisema). 
 
A ausculta pulmonar é realizada com o objetivo de ouvir os ruídos respiratórios. O 
enfermeiro pressiona, firmemente, o diafragma do estetoscópio contra a parede 
torácica e move o estetoscópio da região torácica superior (próximo ao pescoço) 
em direção à região torácica inferior. Ele deve auscultar Anteriormente, 
lateralmente e posteriormente, sempre que possível. 
 
 
 
 
Sons respiratórios normais: 
 
 Murmúrio vesicular representa o movimento do ar nos bronquíolos e 
alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares e são sons suaves e 
graves na inspiração longa e na expiração curta. 
 
 Ruídos brônquicos representam o movimento de ar pela traqueia. São 
ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa. 
 
 
 Ruídos broncovesiculares ruídos normais entre a traqueia e os lobos 
pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na inspiração quanto 
na expiração. 
 
 
Os ruídos respiratórios anormais ou ruídos adventícios são classificados em 
sibilos, estertores, roncos e atritos ou, também, podem ser classificados pelo seu 
caráter contínuo e descontínuo. 
Sons respiratórios anormais: 
 
 Estertores ruídos discretos que resultam da abertura retardada das vias 
aéreas desinsufladas. São sons descontínuos e gerados, durante a 
inspiração, pela abertura súbita de pequenas vias aéreas até então fechadas 
e, na expiração, pelo fechamento das mesmas. Eles têm som similar ao atrito 
 
 
de fios cabelo próximo ao ouvido e podem desaparecer com a tosse, quando 
não estão associados a doença pulmonar significativa 
 
 Sibilos são sons de característica musical (assobio) contínuos (duração de 
mais de 250ms) que podem ocorrer tanto na inspiração quanto na expiração. 
São mais comuns na fase expiratória. Resultam da obstrução acentuada ao 
fluxo aéreo (vias estreitadas ou parcialmente obstruídas). 
 
 
 Roncos são ruídos em ruflar (referidos como gargarejos), graves, intensos, e 
contínuos, com frequência de 200 Hz ou menos e audíveis na inspiração e na 
expiração. São produzidos, normalmente, pelo estreitamento da via aérea 
com secreção. 
 
 
 
 Atritos sons em rangido e crepitantes, ouvidos mais na inspiração do que na 
expiração. Resulta da fricção das pleuras visceral e parietal entre si e podem 
ser ouvidos em casos de derrame pleural, pneumotórax ou pleurisia. 
Atenção: é importante diferenciar um atrito pleural de um atrito pericárdico. 
 
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM 
PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA: Consiste na introdução de um cateter 
venoso na luz de uma veia superficial, de preferência de grande calibre. 
Envolve a seleção de um dispositivo para venopunção e um local de 
inserção dependendo do tipo de solução a ser utilizada; da frequência e 
duração da infusão, da localização de veias acessíveis; da idade e do 
estado do cliente; e, sempre que possível, serão levadas em consideração 
as preferências do cliente. 
LOCAL PARA PUNÇÃO VENOSA 
 
 
A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar 
veias periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em 
coleta de exames ou punções de emergências, já não tão bem aproveitadas 
para a manutenção de acessos periféricos a pacientes com necessidade de 
longa permanência do acesso, sendo assim devemos nos atentar e 
conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a anatomia 
circulatória. 
Locais possíveis para punções venosas: as ilustrações a seguir mostram as 
localizações anatômicas de veias que podem ser utilizadas para a punção 
venosa periférica. Os locais utilizados com maior frequência estão no 
antebraço, seguidos pelos locais na mão. Tenha em mente que o uso das 
veias da perna aumenta o risco do paciente para a tromboflebite, e 
jugulares o risco de punção arterial seguindo por complicações dessa região 
como gânglios e artérias. 
Região cefálica: bastante utilizada em bebês. 
Região cervical 
 
 
 
 
Região dos membros superiores: braço (cefálica e basílica), antebraço 
(cefálica, cefálico-acessória, basílica, intermediária do antebraço). 
 
A veia basílica começa no dorso da região radiocárpica, cruza a margem 
medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à 
altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço, 
seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Perfura a fáscia do braço para 
terminar numa veia braquial. 
 
A veia cefálica é superficial e corre lateralmente ao membro superior 
(posição anatômica). Tem uma comunicação com a veia basílica pela veia 
intermédia do cotovelo e drena para a veia axilar mais medialmente ao 
trígono clavipeitoral. Essa veia passa entre os músculos deltoide e peitoral 
maior no braço e muitas vezes são visíveis na pele. 
 
 
Região da mão: Veia basílica, veia cefálica e veias metacarpianas dorsais.Região dos membros inferiores (veias de última escolha): Veia safena 
magna. 
 
 
O CATETER 
 
Jelco 
Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Os jelcos são 
dispositivos flexíveis onde à agulha é envolvida por um mandril flexível, 
após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril. 
 
 
São numerados em números pares do 14 (maior e mais calibroso) até o 
24(menor e mais fino): 
 
Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se 
devem infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa 
exige veia calibrosa. 
Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, 
hemoderivados e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige 
veia calibrosa. 
Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das 
infusões venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados). 
Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). 
Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias 
pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão menor. 
Inserção difícil, no caso de pele resistente. 
Jelco 24
idosos). Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de 
infusão deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, por exemplo, 
pequenas veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos. 
 
 
Com Jelco (paciente que vai ficar internado) 
 
 
Materiais: 
 Luva 
 Garrote 
 Jelco 
 Esparadrapo 
 2 bolas de algodão 
 Seringa com a medicação diluída 
 
Procedimento: 
Pegar uma bandeja e fazer a assepsia com gaze e álcool 70%, sentido distal 
proximal. Colocar os materiais na bandeja. Cortar 3 pedaços de esparadrapo, 
molhar uma das bolas de algodão com álcool 70%. Preencher o circuito do equipo 
com o soro antes de começar a punção. Levar a bandeja montada para o 
paciente. Colocar o garrote no braço do paciente, calçar a luva, verificar qual 
melhor lugar de puncionar, fazer assepsia e fazer a punção com o jelco (bisel para 
cima), retirar a agulha, pressionar o jelco para o sangue não extravasar e conectar 
o equipo. Fixar colocando esparadrapo. Colocar identificação: 
 
 
Com Escalpe (medicação rápida) 
 
Materiais: 
 Luva 
 Garrote 
 Escalpe 
 Esparadrapo 
 2 bolas de algodão 
 Seringa com a medicação diluída 
 
Procedimento: 
Ac. (Sua Universidade) Seu nome 
Data 
Nº do jelco 
 
 
Pegar uma bandeja e fazer a assepsia com gaze e álcool 70%, sentido distal 
proximal. Colocar os materiais na bandeja. Cortar 1 pedaço de esparadrapo, 
molhar uma das bolas de algodão com álcool 70%. Conectar a seringa sem a 
agulha no escalpe e preencher o circuito do escalpe a medicação já diluída antes 
de começar a punção. Levar a bandeja montada para o paciente. Colocar o 
garrote no braço do paciente, calçar a luva, verificar qual melhor lugar de 
puncionar, fazer assepsia e fazer a punção com o escalpe (bisel para cima), 
aspirar para ver o sangue, fixar com o esparadrapo e injetar a medicação devagar 
sempre perguntando ao paciente se sentindo algo. Retirar o escalpe e apertar com 
a bola de algodão seca. NUNCA REENCAPAR a agulha!!! 
Após diluir a medicação colocar uma identificação na seringa: 
IDENTIFICAÇÃO: 
11- GASOMETRIA ARTERIAL 
A gasometria arterial é um exame de sangue normalmente realizado em 
pessoa internadas em Unidade de Terapia Intensiva que tem como objetivo 
verificar se as trocas gasosas estão ocorrendo da maneira correta e, assim, 
avaliar a necessidade de oxigênio extra. 
Além disso, é um exame que pode ser solicitado durante o internamento para 
auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias, renais ou infecções graves, 
além de verificar se o tratamento está sendo eficaz e, assim, pode ser usado 
como um dos critérios que podem influenciar a alta do paciente. 
Como é feito o exame 
 
A gasometria arterial é feita a partir da coleta de amostra de sangue proveniente 
da artéria do braço ou da perna. Esse tipo de coleta é bastante doloroso, já que se 
trata de uma coleta mais invasiva. O sangue coletado é levado para o laboratório 
para que sejam feitos exames bioquímicos para verificar Ph sanguíneo, 
concentração de bicarbonato e pressão parcial de CO2. 
Nome do paciente: 
Medicação: 
 
Leito e enfermaria: 
 
 
 
A gasometria arterial não deve ser realizada em caso de doença arterial periférica, 
pois pode haver dificuldades para retirar o sangue, problemas de coagulação ou 
se a pessoa estiver em uso de anticoagulantes. Nesses casos, o médico 
poderá solicitar outros exames para identificar as doenças que estão causando 
alterações respiratórias. 
 
Para que serve 
 
A gasometria arterial é solicitada pelo médico para: 
 Verificar a função pulmonar, principalmente em crises de asma ou bronquite e 
em caso de insuficiência respiratória Saiba quais são os sintomas e como é 
feito o tratamento da insuficiência respiratória; 
 Ajuda avaliar o Ph e acidez do sangue, o que é útil para auxiliar o diagnóstico 
de insuficiência renal e fibrose cística, por exemplo; 
 Avaliar o funcionamento do metabolismo, o que é importante na identificação 
de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) ou diabetes tipo II, por 
exemplo; 
 Funcionamento dos pulmões após procedimento cirúrgico ou transplante. 
Além disso, a gasometria também é solicitada em caso de overdose por drogas. A 
realização deste exame não é comum, não sendo realizado em clínicas ou em 
consultas de rotina, sendo apenas solicitado pelo médico em casos mais graves. 
Valores de referência 
Os valores normais do exame gasometria arterial são: 
 
 Ph: 7.35 7.45 
 
 Bicarbonato: 22 26 mEq/L 
 
 
 PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35 45 mmHg 
 
 
O exame de gasometria arterial indica como está o funcionamento do pulmão, ou 
seja, se as trocas gasosas estão sendo realizadas da maneira correta, indicando 
 
 
assim o estado da pessoa que pode ser acidose ou alcalose respiratória ou 
metabólica. 
 
Como entender o resultado do exame 
 
A tabela a seguir indica alguns exemplos de valores alterados da gasometria arterial: 
 
 
Ph Bicarbonato PCO2 Estado Causas comuns 
Menor 
que 7.35 
Baixo Baixa Acidose 
metabólica 
Insuficiência renal, choque, 
cetoacidose diabética 
Maior que 
7.45 
Alto Alta Alcalose 
metabólica 
Vômito crônico, hipocalemia 
Menor 
que 7.35 
Alto Alta Acidose 
respiratória 
Doenças pulmonares, como 
pneumonia, DPOC 
Maior que 
7.45 
Baixo Baixa Alcalose 
respiratória 
Hiperventilação, dor, 
ansiedade 
 
Acidose Metabólica 
A acidose metabólica é causada por acúmulo de acidez na corrente sanguínea, tanto 
pela perda de bicarbonato ou pelo acúmulo de diferentes tipos de ácido. 
Quais são as causas 
As possíveis causas de acidez no sangue são a perda de substâncias alcalinas, como 
o bicarbonato, ou o acúmulo de ácidos na corrente sanguínea, como ácido lático 
ou ácido acetoacético, por exemplo. Algumas das situações que levam a isto são; 
 Diarreia intensa; 
 Doenças renais; 
 Infecção generalizada; 
 Sangramentos; 
 Insuficiência cardíaca; 
 Cetoacidose diabética; 
 Intoxicação, com AAS, álcool, metanol ou etilenoglicol, por exemplo; 
 Lesão de diversos músculos do corpo, o que acontece em casos da realização 
de exercícios extenuantes ou em doenças como leptospirose, por exemplo. 
 
 
É importante lembrar que outra causa de acidez do sangue é a acidose respiratória, 
causada pelo acúmulo de CO2 no sangue devido a problemas pulmonares, como 
asma ou enfisema graves, doença neurológica que impede a respiração, como ELA 
ou distrofia muscular ou qualquer outra doença que dificulte a respiração. 
 
Acidose respiratória 
A acidose respiratória é o excesso de acidez no sangue que acontece devido à 
ventilação diminuída nos pulmões por dificuldades respiratórias, o que leva ao 
aumento da concentração de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea. 
Quais são as causasGeralmente, a acidose respiratória é causada por doenças pulmonares como asma ou 
enfisema graves, assim como outras doenças que podem impedir a respiração, como 
esclerose lateral amiotrófica, miastenia gravis, distrofia muscular, insuficiência 
cardíaca ou quando há uma parada cardiorrespiratória, por exemplo. 
 
Principais sintomas 
Apesar de nem sempre causar sintomas, a acidose respiratória pode provocar falta de 
ar, suor, tontura, extremidades arroxeadas, tosse, desmaio, palpitações, tremores ou 
convulsões, por exemplo. 
Para confirmar o diagnóstico, também é feito o exame de gasometria arterial, que 
detecta os valores do Ph sanguíneo e dosagem de substâncias como CO2 e 
bicarbonato, e além disso o médico também fará uma avaliação clínica para identificar 
a causa. 
 
ALCALOSE METABÓLICA A alcalose metabólica acontece quando o Ph do 
sangue se torna mais básico do que deveria, ou seja, quando está acima de 7,45, o 
que surge em situações como vômitos, uso de diuréticos ou consumo excessivo de 
bicarbonato, por exemplo. 
Esta é uma alteração grave, pois pode causar o desequilíbrio de outros eletrólitos do 
sangue, como cálcio e potássio e provocar sintomas como fraqueza, dor de cabeça, 
alterações musculares, convulsões ou arritmia cardíaca. 
É importante que o organismo mantenha o seu Ph equilibrado, que deve ser entre 
7,35 e 7,45, para que o metabolismo do corpo funcione de forma correta. Outra 
 
 
situação preocupante que pode surgir é quando o Ph se encontra abaixo de 7,35, 
havendo a acidose metabólica. 
 
Quais são as causas 
Geralmente, a alcalose metabólica acontece pela perda do íon H+ no sangue ou pelo 
acúmulo de bicarbonato de sódio, o que torna o organismo mais básico. Algumas das 
principais situações que provocam estas alterações são: 
 Vômitos excessivos, situação que provoca perda do ácido clorídrico do estômago; 
 Lavagem ou aspiração do estômago no hospital; 
 Consumo excessivo de remédios ou alimentos alcalinos, com bicarbonato de 
sódio; 
 Uso remédios diuréticos, como Furosemida ou Hidroclorotiazida; 
 Falta de potássio e magnésio no sangue; 
 Uso excessivo de laxantes; 
 Efeito colateral de certos antibióticos, como Penicilina ou Carbenicilina, por 
exemplo; 
 Doenças renais, como Síndrome de Bartter ou Síndrome de Gitelman. 
Além da alcalose metabólica, um outro motivo para que o Ph do sangue fique como 
Ph básico é a alcalose respiratória, provocada por falta de gás carbônico (CO2) no 
sangue, fazendo com que este se torne menos ácido que o normal, e acontece em 
situações como respiração muito rápida e profunda. Saiba mais sobre o que é, causas 
e sintomas da alcalose respiratória. 
Principais sintomas 
A alcalose metabólica nem sempre causa sintomas e, na maioria das vezes, são os 
sintomas da doença que provocam a alcalose. Entretanto, também podem surgir 
sintomas como espasmos musculares, fraqueza, dor de cabeça, confusão mental, 
tontura e convulsões, principalmente provocados pelas alterações em eletrólitos como 
potássio, cálcio e sódio. 
O que é a compensação? 
Geralmente, quando o Ph do sangue se altera, o próprio organismo tenta corrigir esta 
situação, como forma de evitar as complicações. 
A compensação para a alcalose metabólica ocorre principalmente pelo pulmões, que 
passam a ter uma respiração mais lenta para reter maior quantidade de gás carbônico 
(CO2) e aumentar a acidez do sangue. 
 
 
Os rins também tentam fazer uma compensação, através de mudanças na absorção 
ou excreção de substâncias na urina, tentando eliminar mais bicarbonato. Entretanto, 
podem surgir outras alterações em conjunto, no sangue ou nos rins, como 
desidratação ou perda de potássio, por exemplo, principalmente em pessoas 
gravemente doentes, o que dificulta a capacidade do organismo de corrigir estas 
alterações. 
 
ALCALOSE RESPIRATÓRIA: A alcalose respiratória é caracterizada 
pela falta de dióxido de carbono no sangue, também conhecido como CO2, 
fazendo com que este se torne menos ácido que o normal, com um Ph acima de 
7,45. 
Essa falta de dióxido de carbono pode ser causada por vários fatores, como por 
uma respiração mais rápida e profunda do que a normal, o que pode surgir em 
períodos de ansiedade, estresse, alterações psicológicas, ou também devido a 
uma doença que provoque uma respiração acelerada, como infecções, distúrbios 
neurológicos, doenças pulmonares ou cardíacas, por exemplo. 
Seu tratamento é feito, principalmente, através da normalização da respiração e, 
para isso, é importante que o profissional de saúde atue para resolver a causa que 
desencadeou a alteração respiratória. 
 
Possíveis causas 
A alcalose respiratória é normalmente causada quando há uma respiração mais 
profunda e acelerada que o normal, e isto pode surgir nas seguintes situações: 
 Hiperventilação, em que a respiração é mais rápida e profunda, e que 
normalmente ocorre em situações de ansiedade, estresse ou transtornos 
psicológicos; 
 Febre alta; 
 Doenças neurológicas que provocam desregulação do centro respiratório; 
 Altitudes elevadas, devido à diminuição da pressão atmosférica, fazendo com 
que o ar inspirado tenha menos oxigênio do que ao nível do mar; 
 Envenenamento por salicilatos; 
 Algumas doenças do coração, fígado ou pulmão; 
 Respiração por aparelhos desajustada, que é presente geralmente em 
ambiente de UTI. 
 
 
Todas estas causas, dentre outras, podem levar a uma diminuição do dióxido de 
carbono no sangue, tornando-o mais alcalino. 
Possíveis sintomas 
Geralmente, o sintoma presentes na alcalose respiratória são provocados pela 
doença que causa esta alteração e também pelos efeitos no cérebro da 
hiperventilação, podendo surgir formigamento nos lábios e no rosto, espasmos 
musculares, enjoo, tremores nas mãos e estar fora da realidade por alguns 
instantes. Em casos mais graves podem ocorrer tonturas, dificuldades 
respiratórias, confusão e coma. 
A principal forma de confirmar a alcalose respiratória é através de um exame de 
sangue chamado gasometria arterial, em que é possível verificar os valores de 
oxigênio e dióxido de carbono no sangue, assim como o Ph. Geralmente, este 
exame irá observar um Ph acima de 7,45 e valores de CO2 abaixo de 35 mmHg 
no sangue arterial. Saiba mais sobre este exame. 
Como tratar a alcalose respiratória 
O tratamento depende da causa da alcalose respiratória. Se a pessoa tiver uma 
respiração rápida causada por ansiedade, o tratamento baseia-se em diminuir a 
sua frequência respiratória, diminuindo a sua ansiedade e aumentando a 
quantidade de gás carbônico inspirado. Em casos de febre, esta deve ser 
controlada com medicamentos antipiréticos e em casos de envenenamento deve 
ser feita uma desintoxicação. 
Entretanto, em casos graves e difíceis de controlar, como em doenças 
neurológica, pode ser necessária a realização de uma sedação para regular os 
centros respiratórios do paciente. Além disso, pode ser necessário o ajuste dos 
parâmetros do aparelho de respiração artificial, quando a pessoa encontra-se 
nesta condição. 
Se a alcalose respiratória for provocada devido a altitudes elevadas, é normal que 
o organismo compense esta ausência de oxigênio aumentando a frequência e o 
débito cardíaco, assim como a frequência respiratória. 
 
12 CURATIVO DO DRENO DE TÓRAX 
Cuidados Gerais com Dreno de Tórax 
 
 
 Sempre que for manipular o dreno, lavar as mãos, secar e aplicar álcool gel 
70%. Clampear o dreno, para que não haja entrada de ar, e lembrar de soltar o 
clamp ao término da manipulação. 
 -500 Ml de SF 0,9% (~ 2,5 cm de altura), e trocá-
lo a cada 12-24 horas. Posicioná-lo no piso, com suporte próprio, ou sustentado 
em local adequado. Nuca elevá-lo acima do tórax sem que esteja clampeado 
(fechado). Manter a pinça do dreno sempre abaixo do nível da cintura ou do leito 
do paciente. 
 Mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, ou menos, caso haja drenagem 
superior a 100 Ml/hora.Colocar uma fita adesiva ao lado da graduação do 
frasco. Sempre registrar o aspecto do líquido (Ex: seroso, sero-hemático, 
hemático, purulento). 
 Inspeção e troca diária do curativo. 
 Verificar a oscilação na coluna líquida: deve subir na inspiração, e descer na 
expiração. Caso não haja esse movimento espontâneo, pode haver obstrução 
do tubo. 
 
2/2-4/4 horas, ou conforme protocolo próprio (Ex: às 6 horas). 
 Atentar para a presença de vazamentos e/ou risco de desconexão. 
 Manter a cabeceira do leito relativamente elevada, para facilitar a drenagem. 
 A fixação pode ser do tipo meso (lateral), com distância de 2 cm entre o dreno e 
a pele, ou conforme protocolo da instituição. 
 Atentar para a presença de bolhas no frasco de drenagem, que podem ser 
indicativos de fístula aérea. 
 Manter o dreno sob aspiração contínua, se indicado. A intensidade da aspiração 
do sistema é determinada pela quantidade de água no frasco de aspiração 
contínua, e não pela frequência de borbulhamento. 
 Se disponível, preferir a bolsa de drenagem com válvula de Heimilich, que é um 
sistema unidirecional seguro de drenagem torácica e mediastinal. 
Cuidados no Transporte 
 Cuidado na passagem entre macas, pois o dreno pode ficar preso e/ou ser 
arrancado; 
 
 
 
 Não ocluir o dreno durante o transporte. 
Critérios para retirada do Dreno de Tórax 
 Drenagem inferior a 100 Ml/24 horas (adulto); 
 Líquido seroso; 
 Ausência de bolhas de ar; 
 Melhora do padrão respiratório e da expansibilidade pulmonar. 
 
Materiais: 
 EPIs: Gorro, máscara, luva, óculos 
 Gaze 
 Soro 
 Pacote de curativo (que vem com duas pinças, a anatômica e a dente 
de rato e também com a peã, que parece uma tesoura) 
 Esparadrapo 
 Álcool 70% ou PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica 
 
Procedimento: 
Cortar 4 pedaços de esparadrapo: 
 
 
Calçar a luva, deitar o paciente em decúbito lateral, retirar o curativo com gaze 
úmida com soro. Abrir o pacote de curativo de forma estéril, e com a luva de 
procedimento pegar as pinças segurando-as com o próprio pano campo, dividir o 
campo. Posicionar as pinças de acordo com a sua mão dominante, sendo que 
usará a peã para fazer a limpeza do dreno. Fazer a boneca, usando a peã 
como apoio e a pinça anatômica unindo as pontas da gaze, formando a boneca. 
B
 
 
Pegar a boneca com a peã e molhar com soro e fazer a limpeza do orifício e pele 
usando os 3 lados da gaze, limpando em movimento circulares, fazer isso quantas 
vezes forem necessárias e depois secar. Fazer outra boneca e limpar com álcool 
70% ou PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica o dreno (no sentido do orifício para 
o conector, de dentro para fora), sem encostar na pele do paciente e depois secar 
o dreno. 
Após a limpeza dobrar gaze ao meio, com a peã e a pinça levar as gazes 
dobradas e colocar ao redor do dreno, posicionando a gaze com a parte dobrada 
encostando no dreno e a as pontas da gaze para fora, colocar na parte superior e 
na inferior. Fechar o curativo utilizando o esparadrapo maior, fixando 
primeiramente a base do esparadrapo e depois fixando as outras duas partes 
esticadas. Com o esparadrapo menor, colar a base no esparadrapo maior que 
cobre 
o curativo e apoiar sobre o dreno, fazer o mesmo com outro pedaço menor, unindo 
os dois e dando apoio para o dreno, deixando-o imóvel. 
Colocar a identificação do curativo: 
 
 
13 LAVAGEM INTESTINAL 
 
LAVAGEM INTESTINAL - A Lavagem Intestinal, também chamada 
de colonterapia ou hidrocolonterapia, o procedimento consiste na injeção de 
água no intestino grosso através do reto com o auxílio de um equipamento para a 
eliminação de toxinas e resíduos fecais. Entretanto, embora o procedimento tenha 
se difundido rapidamente entre os praticantes de terapias alternativas com a 
promessa de trazer inúmeros benefícios aos usuários ele não é reconhecido pela 
Sociedade Brasileira de Coloproctologia que inclusive alerta sobre os riscos de 
utilização inapropriada do método. 
Ac. (Sua Universidade) Seu 
Nome 
Data 
Hora 
 
 
 
O uso da lavagem intestinal como forma de limpar o organismo é bastante antigo 
e deriva da crença de que o nosso organismo produz toxinas capazes de causar 
diversas doenças que poderiam ser evitadas através da eliminação dessas 
impurezas. A mesma crença motivou durante muito anos o emprego de outros 
procedimentos como as sangrias 
indução ao vômito em pessoas sadias, etc. Porém, há muito tempo elas deixaram 
de ser encaradas como verdadeiras pelos médicos à medida que a medicina 
evoluía como ciência. 
O uso da colonterapia também era baseado na crença de que quando uma 
pessoa tinha problemas de constipação o contato prolongado das fezes com as 
paredes do cólon faria com que estas aderissem no órgão impedindo a absorção 
ou eliminação dos alimentos causando diversos problemas. No entanto essa 
crença foi abandonada em 1920 quando estudos constataram que essa teoria não 
é verdadeira e já em 1985 essa prática foi condenada na Califórnia (EUA). 
O problema da prática indiscriminada da colonterapia, que alguns sites divulgam 
até facilitar o emagrecimento, é ainda maior pelo fato de que o uso indevido de tal 
método pode trazer problemas ao paciente como perfurações do intestino, 
infecções e transmissão de doenças causadas pelo uso de materiais não 
corretamente esterilizados e outros problemas que podem ser ainda mais graves 
se a pessoa já possuir algum outro problema de saúde como por exemplo um 
tumor no cólon. 
Materiais: 
 EPIs: Gorro, máscara, luva 
 Gaze 
 Xilocaína 
 Fleet enema ou manitol (acrescentar o equipo e sonda retal) 
 Fralda ou comadre 
 
Procedimento: 
Colocar o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo: perna E 
esticada e perna D flexionada). Calçar a luva, colocar xilocaína em gaze e passar 
 
 
no fleet enema ou na sonda retal e introduzir no ânus, infundir a medicação. Se for 
prescrição. Fazer o cálculo de gotejamento: nº = V / 3.t 
Se for feito o fleet enema, colocar a comadre imediatamente. 
Se for gota a gota, colocar uma fralda. 
 
 
14 - 
Materiais: 
 EPIs: Gorro, máscara, luva 
 1 litro de soro 
 Comadre 
Procedimento: 
Observar a 
auxilia na quantidade que vai ser colocada novamente!), pois deverá anotar no 
prontuário do paciente. 
Fechar o clamp, descer o recipiente, pegar a comadre ou bacia e deixar próximo 
ao local da troca. Abrir o recipiente rodando o frasco e não a tampa. Segurar a 
tampa junto com a alça de transporte com cuidado para não contaminar a parte 
interna. Desprezar o material drenado dentro da comadre, fazer a limpeza do 
recipiente colocando um pouco de soro e girando, desprezar em seguida. Colocar 
(±600ml) fechar o recipiente. Observar quantos ml ficou o selo de água no 
recipiente, abrir o clamp e pendurar o recipiente na cama do paciente. Colocar 
identificação no recipiente: 
Ac. (Sua Universidade) Seu 
nome 
Data e Hora 
Legenda 
 
1.Frasco ou recipiente 
2.Etiqueta volumétrica 
3.Tampa 
4.Alça de transporte 
5.Tubo de drenagem 
6.Conector (que é 
inserido no dreno que sai do 
tórax) 
 
8.Clamp ou presilha 
9.Respiro da saída de gases 
 
 
 
 
15 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS 
 
A aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para ajudá-
lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e 
inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. 
A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. 
Qual a ordem da aspiração da via aérea? 1º VAI (tubo endotraqueal ou cânula 
de traqueostomia); 2º Cavidade nasal; 3º Cavidade oral 
Como aspirar o paciente? 
Posicionamento do paciente: 
 
Em geral, o recomendado é deixar a cabeça levemente inclinada, em um ângulo 
que varia de 35 a 40 graus. Essa etapa de como fazer aspiração é essencial a fim 
de evitar engasgos ou refluxos. Também é importante que a pessoa fique parada, 
para que a sonda entredevagar na via respiratória. 
Materiais: 
 EPIs: Gorro, máscara, luva estéril, óculos 
 Gaze 
 Soro 
 Seringa de 10ml ou ampola de água destilada 
 sonda 
 Fita para fixar a traqueostomia 
 
Procedimento: 
Conectar a sonda no látex do aspirador, retirando somente a ponta verde para a 
conexão, mantendo o restante da sonda dentro da embalagem estéril. Calçar a 
luva estéril e levar o campo da luva para cima do tórax do paciente, pegando pelo 
meio, sem contaminar. 
Ac. (Sua Universidade) Seu 
nome 
Data e Hora 
 
 
 
Contaminar a sua mão não dominante pegando a seringa com soro ou ampola de 
água destilada e colocar no campo que está em cima do tórax do paciente. Ainda 
com a mão contaminada pegar a sonda que já está fixada no aspirador, e retirar a 
embalagem (reservar esta embalagem), expondo a sonda que está estéril e 
auxiliando com a mão que também está estéril. 
 
Com a mão contaminada pingar algumas (poucas, 3 ou 4 gotas) na traqueostomia 
para auxiliar a aspiração. Introduzir a sonda na traqueostomia, ligar o aspirador e 
rapidamente fazer movimentos circulares retirando a sonda. Repetir o mesmo 
procedimento de aspiração nas narinas e por último na boca (primeiro as 
bochechas e depois embaixo da língua). 
 
Após isso, retirar a sonda do aspirador e colocar a ponta de conexão dentro da 
embalagem da sonda que havia sido reservada anteriormente. 
Fazer a limpeza da traqueostomia com gaze e soro do local menos contaminado 
para o mais contaminado, ou seja, de fora para dentro. Atenção, não deve fazer a 
limpeza de dentro do orifício da traqueostomia! 
 
A limpeza é feita somente ao redor. A limpeza da subcânula deverá ser realizada 
se estiver muito suja ou conforme a necessidade. Após a limpeza recolocar dentro 
da cânula e observar a trava. Depois de tudo limpo pegar gaze dobrar e colocar 
sob os dois lados da cânula, passar a fita de fixação. 
 
 
 
 
16 ESTOMAS 
ESTOMA: é uma palavra de origem grega que significa "abertura", "boca", 
-se à abertura feita 
na parede abdominal por meio de colostomia, ileostomia, ou ainda, abertura entre 
duas porções do intestino em uma anastomose. 
 
 
As características normais do estoma são: cor rosa avermelhado, brilhante, 
úmido, sangra ligeiramente se esfregado, ausência de sensação ao toque e 
elimina fezes ou urina sem controle voluntário. A pele ao redor do estoma 
deve ser íntegra, sem lesões, e ter cor igual à cor da pele do restante do 
abdome. 
Materiais: 
 EPIs: Gorro, máscara, luva 
 Soro 
 Gazes 
 Régua 
 Tesoura 
 Bolsa de colostomia 
 Estomasivi 
 
Procedimento: 
Se o paciente estiver com bolsa e for fazer a troca, retirar utilizando gaze 
umedecida com soro. 
Fazer assepsia do local, sendo realizada do local menos contaminado para o mais 
contaminado, ou seja, de fora para dentro, ao redor, sobre a ostomia e o por 
último o orifício. Deixar bem seco. Após a limpeza, medir utilizando a régua sem 
encostar na ostomia, cobrir o estoma com uma gaze. Depois cortar a bolsa de 
acordo com a medição retirar o adesivo mais interno e passar a pomada 
estomasivi, retirar a gaze de cima do estoma, fixar sobre o estoma de forma 
lateralizada e retirar o outro adesivo, mais externo para maior fixação sobre a pele. 
Fechar o clamp inferior da bolsa. 
 
 
 
 
 
 
16 TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS 
 
Sufixo Significado 
Ectomia Remoção parcial ou total. 
Pexia Fixação de um órgão. 
Plastia Alteração de forma e/ ou função. 
Rafia Sutura. 
Scopia Visualização do interior do corpo em geral por meio de aparelhos 
com lentes especiais. 
Somia Abertura cirúrgica de uma nova boca. 
Tomia Abertura de um órgão. 
 
 
Prefixo Relativo à 
Adeno Glândula 
Blefaro Pálpebra 
Cisto Bexiga 
Cole Vesícula 
Colo Cólon 
 
 
Colpo Vagina 
Entero Intestino 
Gastro Estômago 
Histero Útero 
Nefro Rim 
Oftalmo Olho 
Ooforo Ovário 
Orqui Testículo 
Osteo Osso 
Oto Ouvido 
Proto Reto 
Rino Nariz 
Salpingo Trompa 
Traqueo Traqueia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 - Saúde da Criança e do Adolescente/ Roteiro de 
Consulta Individual 
 
Data: 
/ 
/ Hora: Idade em dias:
 Meses
: 
Peso: 
Estatura: 
 g 
cm 
ganho: GP:
 g/dia 
ganho: cm/mês: 
PC: cm ganho: cm/mês: 
 
Motivo da consulta: CD, retorno ou queixa clínica. 
Antecedentes familiares: pais ou cuidador - idade, nível de escolaridade, 
ocupação e estado de saúde até a terceira geração (estado nutricional, doença 
hereditária, infectocontagiosa ou óbito). 
Antecedentes Fisiopatológicos: 
mãe: Gesta/Para/Aborto, condições da última gestação, do parto. criança: 
condições do nascimento, peso ao nascer, fator Rh, teste de Coombs, patologias 
neonatais, internações anteriores. 
Situações Ambientais: moradia (quantos cômodos há na casa, possui água, luz 
e condições de saneamento?), quem cuida criança, posição da criança na família. 
 
 
Histórico Alimentar: tipo de alimentação, frequência, dificuldade com aleitamento 
materno, início do desmame, preparo e tipos de alimentos oferecidos. 
 
Eliminações: 
diurese: aspecto, frequência, algias evacuações: aspecto, consistência, algias, 
frequência das evacuações. 
Sono: problema relacionado ao sono, choro, irritabilidade. 
Situação da Vacinação: análise da imunização (em dias ou atraso). 
Análise do crescimento: posição do peso em relação às curvas do gráfico 
(dentro, acima ou abaixo do Z +2 e -2), inclinação do traçado (ascendente, 
horizontal, descendente). Crescimento satisfatório ou insatisfatório. 
Exame físico: criança BEG, ativa, eupneica, normocorada, anictérica, nutrida, 
afebril, boas condições de higiene... 
Cabeça: normocefálico, fontanela bregmática aberta? (1,5 x 1,0 cm) e deprimida, 
normotensa, abaulada? Couro cabeludo íntegro, implantação óculo-occipital das 
orelhas. Face alongada, narina com secreção hialina, espessa, orofaringe integra, 
amígdalas levemente edemaciadas e de coloração rósea, ausência de dentição, 
bordas da gengiva inferior e superior edemaciada, fina, presença de pontos de 
coloração esbranquiçada, hiperemiada, onde? face interna da bochecha. Gânglios 
presente: cervical, occipital, mentoniano, mole, móvel, indolor à palpação? 
Ausculta pulmonar, Cardíaca e Abdominal? Abdome: semi flácido, distendido, 
timpânico, VMG, indolor a palpação, RHA +, cicatriz umbilical protusa, hérnia, 
presença de secreção ou eritema. Genitália: testículos ectópicos, ectópico, 
prepúcio retrátil, secreção. Região perianal, presença de placas eritemato-
descamativas medindo 2 cm de largura x 3 cm de comprimento, com bordas 
nítidas, levemente edemaciadas, íntegra. Extremidades: bem perfundidas, sem 
edemas, tônus muscular adequado para a idade. Pele: lisa e macia. 
Análise do desenvolvimento: presença de resposta esperada para a idade 
(reflexos até 2° mês de vida, e após essa idade marcos do desenvolvimento motor 
e social) ou falha em alcançar algum item do desenvolvimento. 
Avaliação final: Criança eutrófica ou citar problemas levantados enumerando um 
 
 
por um. 
Condutas e Orientações: orientações seguindo as cinco ações básicas do 
PAISC: Gráfico, CD, dieta, tratamento prescrito, vacinação, higiene, 
encaminhamentos, agendamento do retorno, Prevenções 3D, IRA (enumerar cada 
conduta de acordo com o problema levantado acima). 
Agendamento do Retorno: Próximo Cd ou consulta para avaliação. 
Assinatura/identificação 
Obs: na consulta de retorno pular antecedentes familiares + antecedentes 
fisiopatológicos + situação ambiental ou então descrever de maneira bem sucinta. 
 
Reflexos do Recém Nascido 
 Reflexo pupilar - constrição ipsilateral 
(pertinente ao mesmo lado) e contralateral 
(pertencente ao lado oposto) à luz. 
 
 Fundamental quando o canto da boca é 
tocado e o objeto é deslocado no sentido da 
bochecha; o recém nascido irá virar a cabeça no 
sentido do objeto e abrirá a boca. 
 
 Preensão palmar a pressão sobre a palmada 
mão irá gerar apreensão. 
 
 Preensão plantar - a pressão sobre a planta do 
pé, atrás dos artelhos, irá provocar a flexão dos 
artelhos. 
 
 Reflexo tônico do pescoço quando a cabeça 
é virada de um lado para o outro, com a perna e 
o braço daquele lado em extensão, os membros 
do lado oposto sofrem flexão. 
 Cervical - quando a cabeça é virada para um 
lado, o ombro e o tronco seguidos pela pelve, 
irão voltar-se para aquele lado. 
 
 Reflexo de Moro resposta a ruído alto e 
repentino, fazendo com que o corpo se enrijeça 
e os braços se movimentem para cima e se 
 
 
estiquem, em seguida para diante e na direção 
um do outro. O polegar e o indicador assumirão 
 
 
 Reflexos de Sustentação Positiva quando 
mantido em posição ereta o recém nascido 
enrijecerá os membros inferiores e sustentará o 
peso. 
 
 Sinal de Babinski arranhar a região plantar 
provocará flexão do primeiro pododáctilo e a 
criança começar a caminhar, este sinal 
desaparecerá. 
 
 
 Reflexo Extensor Cruzado quando uma 
perna está estendida e o joelho é mantido reto, 
enquanto a região plantar é esticada, a perna 
oposta irá flexionar. 
 
 Sinal de Landau quando o neonato é 
suspenso no plano horizontal, a cabeça 
pendendo contra o tronco e o pescoço 
flexionado, as pernas irão sofrer flexão e serão 
fletidas no sentido do tronco. 
 
 Reflexo de Estimulação Óptica quando a luz 
é subitamente direcionada aos olhos abertos, 
estes irão fechar-se rapidamente, com uma 
rápida flexão dorsal da cabeça. 
 
 Reflexo de estimulação auditiva os olhos se 
fecharam rapidamente quando o examinador 
bate palmas com força, cerca de 30 cm de 
distância da cabeça da criança. 
 
 Encolhimento dos braços quando os braços 
são estendidos ao mesmo tempo em que são 
puxados para adiante e agarrando-se lhes os 
punhos, ambos os braços se flexionarão ao 
nível do cotovelo, quando soltos. 
 
 Reflexo de retirada um beliscão na planta do 
 
 
pé fará com que o recém nascido flexione a 
perna ao nível do quadril, joelho e tornozelo. 
 Flexão da Marcha quando a criança é 
mantida em pé, com o dorso do pé tocando 
suavemente a borda da mesa, a criança 
flexionará os quadris e os joelhos e colocará o 
pé sobre a mesa. Isto irá gerar a resposta da 
marcha no pé oposto. 
 
 Reflexo de Pára-Quedas quando uma 
criança é mantida em posição elevada e desce 
rapidamente para uma superfície, ela estenderá 
os braços e as pernas. 
 Reflexo Postural colocando o recém nato em 
pé, com a cabeça na linha média, irão fazer com 
que a sua cabeça vire para o lado. 
 
 Outras características do Recém Nato 
Chora, suga, possui a pele extremamente 
sensível, possui sons discriminativos, dorme por 
períodos longos, apresenta pouco controle com 
a cabeça (atraso craniano). 
 
Capacidade Gástrica Criança (em média) 
Ao nascer, o estômago do bebê é do tamanho de uma cereja, suportando apenas 
cerca de 7 ml de leite. Com o passar do tempo, ele vai aumentando juntamente 
com o tamanho do bebê, conseguindo suportar entre 80 e 150 ml no fim do 
primeiro mês de vida. 
Após esse período, o estômago cresce de acordo com o peso do bebê, tendo sua 
capacidade estimada em 20 ml/kg. Assim, um bebê de 5 kg tem um estômago que 
suporta cerca de 100 ml de leite. 
 
 
 
Análise da Urina 
 
Diurese do RN e da criança é variavel, segundo a quantidade 
de liquido ingerido, a transpiração da criança, etc. 
Volume médio em 24 horas 
ml 
01° dia 15 a 30 
02° e 03° dias 50 a 100 
03° a 10° dias 100 a 
150 
Até os 30 dias 150 a 
300 
Entre 02 e 04 meses 300 a 
400 
Entre 04 e 08 meses 400 a 
500 
Entre 08 e 12 meses 500 a 
600 
Entre 02 e 05 anos 600 a 
800 
 
 
Ph da urina 
 
Reação da urina fortemente ácida 
no Rn. Depois da urina pode variar 
ligeiramente, de acordo com a 
alimentação. 
 
Com leite materno 7,0 a 
7,5 
Com leite de vaca 
Com dieta que predomina a 
carne Com dieta vegetariana 
5,5 a 
6,5 
5,0 a 
6,0 
6,0 a 
 
 
7,0 
 
Densidade urinária 
para a idade 
ml 
01° 
ano 
1.003 1.006 
02° 
ano 
1.006 1.012 
03° ao 06° ano 1.012 1.015 
Na criança maior 1.015 1.020 
Controle voluntário da micção. 
Estabelece-se, em geral, entre 24 e 36 meses, primeiro o controle 
vesical diurno e depois o noturno. 
Análise de evacuações 
 
Mecônio fezes preto-esverdeado, as de consistência mole e 
pegajosa, nos primeiros 03 dias após o nascimento. 
É o último controle a ser definido. 
De transição fezes amarelo-ouro com rajas esverdeadas, 
consistência mole ou granulosa após o 03° ou 04 ° dia de vida. 
Com aleitamento materno 
01° mês evacuações freqüentes, variando de 5 a 12 por dia, 
volumosas, de consistência pastosa, granulosa ou mesmo semi-aquosa, 
odor adocicado. 
02° mês número de evacuações é muito variável de uma criança 
para outra, mas há uma diminuição progressiva do número de 
evacuações. 
Com alimentação mista ou artificial 
As fezes têm consistência mais firme, de cor marrom-amarelado 
a marrom, odor mais forte. 
 
 
Quando a criança toma suplemento de ferro, as fezes se tornam pretas 
ou esverdeadas. 
 
 
 
PRESSÕES ARTERIAIS NORMAIS EM CRIANÇAS 
POR IDADE 
 
Idade PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica 
(mmHg) 
Meninas Meninos Meninas Meninos 
Neonatos (1ºdia) 60 a 76 60 a 74 31 a 45 30 a 44 
Neonatos (4ºdia) 67 a 83 68 a 84 37 a 53 35 a 53 
Lactentes (1 mês) 73 a 91 74 a 94 36 a 56 37 a 55 
Lactentes 
(3 meses) 
78 a 100 81 a 103 44 a 64 45 a 65 
Lactentes 
(6 meses) 
82 a 102 87 a 105 46 a 66 48 a 68 
Lactentes (1 ano) 68 a 104 67 a 103 22 a 60 20 a 58 
Crianças ( 2 
anos) 
71 a 105 70 a 106 27 a 65 25 a 63 
Crianças ( 7 
anos) 
79 a 113 79 a 115 39 a 77 38 a 78 
Adolescentes 
(15 anos) 
93 a 127 95 a 131 47 a 85 45 85 
DEFINIÇÃO DE HIPOTENSÃO POR PRESSÃO ARTERIAL 
SISTÓLICA E IDADE 
 
Idade PA sistólica (mmHg) 
RN a termo < 60 
Lactentes (1 a 12 meses) < 70 
Crianças (1 a 10 anos) 
(5º percentil de PA) 
< 70 + (idade em anos x 2) 
Crianças > 10 anos < 90 
 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAL EM 
CRIANÇAS POR IDADE 
 
Idade Freqüência respiratória 
RN 40- 50 mov\min 
Lactentes 30- 40 mov\min 
1 ano 25- 30 mov\min 
Pré-escolares 20- 25 mov\min 
10 anos 18- 20 mov\min 
 
 
Esquema Alimentar no Primeiro Ano de Vida 
 
 6 a 7 meses 
 
7 a 8 meses 
 
8 a 10 
meses 
 
12 meses 
Manhã leite 
materno 
Leite 
materno 
Leite 
materno 
leite 
materno 
ou de vaca, 
pão ou 
biscoito 
Interval
o 
Suco 
de 
fruta
s 
Suco de 
frutas 
Suco 
de 
fruta
s 
Suco 
de 
fruta
s 
Almoço leite 
materno 
Papa 
salgada 
Papa 
salgada 
Papa ou 
refeição 
básica da 
família 
Lanche Papa de 
fruta leite 
materno 
Papa de 
fruta leite 
materno 
Papa de 
fruta leite 
materno 
Papa de 
fruta 
leite 
materno ou 
de vaca, 
pão ou 
biscoito 
Jantar Leite 
materno 
Leite 
materno 
Papa 
salgada 
Papa ou 
refeição 
básica da 
família 
Ceia Leite 
materno 
Leite 
materno 
Leite 
materno 
Leite 
materno 
ou de 
vaca 
 
 
 
 
Alimentação do pré-escolar (2 a 6 anos) 
Composição da Dieta para inserir novos 
alimentos 
 
 
Tubérculo cereal 
Leguminosas 
ou prot. Animal 
 
Vegetais/hortaliç
as 
Mandioca arroz Feijão boi couve espinafre 
Batata milho Lentil
ha 
peixe cenour
a 
abobrinha 
Cará fubá Soja frang
o 
 abóbor
a 
couve-flor 
 trigo Fava ovo chuch
u 
 
 aveia Ervilh
a 
leite agrião 
 
Alimento energético 
Aliment
o 
construt
or 
 
Sais e vitaminas 
 Esquema de desmame 0 - 12 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 0 - 6º 
mês 
 
6º -7º mês 
 
7º - 8º mês 
9º - 
12º 
mês 
 
06:00 AME Seio mat. seio mat. Idem anterior 
09:00 suco ou suco ou 
 papa de papa de 
 Frutas frutas 
12:00 
Sopinha 
almoço 
15:00 papa d 
e 
papa de 
 Frutas frutas 
18:00 seio mat. jantar 
 
21:00 24:00 
 
seio mat. 
Lanche 
seio mat. 
 
 
 
Recomenda-se a seguinte dieta: 
Leite: pela manhã e pela noite 2x ao dia, pães e bolos 
Fruta ou suco: no meio da manhã1x ao dia, pães 
e bolos Almoço: prato colorido 1x ao dia 
Fruta ou sanduíche: no meio da tarde 1x ao dia, pães 
e bolos Jantar: prato colorido 1x ao dia 
Leite: à noite, antes de dormir, pães e bolos. 
Prato colorido: 
Cereais: arroz, milho, fubá, trigo e aveia. 
Leguminosas: feijão, lentilha, soja, fava e 
ervilha. 
Carne: de vaca, fígado, peixe, coração, miúdos de galinha, 
ovo. Variar a apresentação das carnes na cocção. 
Hortaliças ou vegetais: alface, couve, espinafre, acelga, 
tomate, pimentão, abóbora, cenoura, pepino, berinjela, 
rabanete, vagem, repolho, jiló, couve-flor. 
 
Preparo do Soro Caseiro (diarréia) 
Lavar bem as mãos antes de começar. Encha bem um copo 
grande (200ml) com água limpa, fervida ou filtrada. Coloque 
duas colheres de sopa de açúcar. Coloque uma colher de 
café rasa de sal, mexa bem e dê a criança depois de cada 
evacuação, em colheradas ou com o próprio copo. 
 
O tipo de dieta a criança durante o 
tratamento da diarréia: 
 Manter aleitamento materno e a alimentação normal. 
 Não dar mamadeiras. 
 Oferecer alimentos obstipantes, como: maçã, 
banana, goiaba, arroz, polvilho, gelatina, 
biscoito de água, polpas das frutas, frango. 
 Oferecer esses tipos de alimentos em forma de 
papas, purê ou sucos. 
 
 
 Use os alimentos da estação e regional, pois são mais 
baratos. 
 O uso de óleos, gorduras e nozes com 
moderação (castanhas de caju, amendoim) no 
preparo dos alimentos também facilita absorção 
da vit. A e carotenóides da dieta. 
 Oferecer alimentos enriquecidas com vit.A. 
 Suplementar vitamínicos Kg/gotas/dia. 
O que oferecer a criança que 
apresenta obstipação: 
 
Alimentos laxantes, como: mamão, laranja, uva, 
ameixa, suco de frutas, cenoura e outras verduras, 
mandioca, aveia, óleo e milho. 
 
Dermatoses Mais Comuns 
 
Dermatose é um conjunto de doenças da pele, caracterizada por 
manifestações alérgicas persistentes, cujos sintomas de uma forma 
geral são a formação de bolhas, coceira, inflamações e 
descamação da pele. 
 
Eczemas e Dermatites 
 
Eczema é um tipo de dermatose que se caracteriza por apresentar 
vários tipos de lesões. Pode ser agudo, subagudo ou crônico. A 
versão aguda tem lesões que começam com marcas avermelhadas 
com bolhinhas de água na superfície que, ao se romperem, 
eliminam um líquido claro, o que caracteriza a fase subaguda do 
eczema. Já na fase crônica, a secreção começa a secar, levando à 
formação de crostas. Nessa etapa, se observa também o aumento 
da espessura da pele. O paciente pode ter eczema agudo, 
agudo/subagudo, subagudo/crônico ou só crônico. Assim, não é 
necessário o mesmo paciente ter todas as fases de um eczema 
para se fazer o diagnóstico da dermatose. 
 
Eczema atópico ou dermatite atópica: é um eczema que 
aparece em áreas específicas do corpo, como face, dobras de 
braços e pernas. Esse tipo está associado à asma e à rinite. O 
eczema atópico, em geral, começa a partir do segundo mês de 
vida; pode aparecer em surtos e se manifestar por toda vida do 
 
 
paciente. Nesse tipo de eczema, a coceira é o sintoma mais 
importante, sendo um dos dados que contribuem para o 
diagnóstico. Fatores genéticos e imunológicos favorecem essa 
dermatose. 
 
 
Eczema de contato ou dermatite de contato: surge após o 
contato de material ou produto na pele do indivíduo. Substâncias, 
presentes no material ou no produto, causam o eczema por terem 
a capacidade de provocar um dano nas células da pele, ou 
gerarem uma reação alérgica do organismo contra elas. Nos dois 
casos, as reações se manifestam como eczema. As localizações 
mais frequentes são: mãos, face, pescoço e pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eczema por droga ingerida ou farmacodermia eczematosa: 
ocorre quando o paciente ingere uma droga ou medicamento que 
provoca uma reação indesejada, que se manifesta como eczema 
na pele. Antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos e outras 
classes de drogas podem desencadear esse quadro. 
 
 
Eczema numular: caracteriza-se por placas de eczema, 
simétricas, distribuídas em várias partes do corpo e cuja causa é 
desconhecida. Muitos autores consideram o eczema numular como 
uma parte do quadro de dermatite atópica. 
 
 
 
 
Eczema de estase: localizado em pernas, simétrico e associado a 
varizes de membros inferiores. A má nutrição do tecido, 
decorrente do comprometimento da circulação local, favorece o 
aparecimento desse tipo de eczema. 
 
 
 
Eczema disidrósico ou disidrose: pequenas bolhas que surgem 
nas mãos e nos pés. Pode ter várias causas como o eczema 
atópico, a dermatite de contato e a farmacodermia eczematosa. 
Além disso, a presença de micose nos pés pode levar à formação 
de bolhas nas mãos, como uma reação alérgica ao fungo presente 
 
 
na região plantar. Existe um tipo de disidrose chamada idiopática, 
ou seja, sem causa determinada, que está relacionada ao estresse 
emocional. 
 
 
 
 
 
 
Miliária ou Brotoeja: 
Pequenas erupções pápulas eritematosas rubra com vesícula 
cristalina, causada pelo aumento de secreção das glândulas 
sudoríparas. É decorrente de altas temperaturas, excesso de 
roupa e febre. Ocorrem principalmente no pescoço, face e 
dorso. Tratamento: consiste em banhos refrescantes, roupas 
x ao dia nas lesões. 
 
 
 
 
Intertrigo: 
Desencadeadas pela umidade e fricção, geralmente 
associada à miliária. Na área afetada ocorre hiperemia, 
descamação e maceração das dobras da pele pode haver 
infecções secundárias por cândida e bactérias. 
 
Tratamento: consiste em manter a criança em ambiente 
 
 
arejado, com roupas leves, banho frio, secar bem as áreas 
afetadas (compressas absorventes ou secador), o uso de 
necessário. Não usar óleos, cremes ou pomadas. No caso de 
infecção associa-se uso de ATB, fungicida e/ou corticóide. 
 
 
 
 
Dermatite Amoniacal ou de áreas de fralda: 
Uma das dermatoses mais comuns na fase de lactente; de 
área anogenital devido efeito da amônia pela degradação da 
uréia por bactérias da fralda, fezes, látex, plástico, 
amaciantes, calor, umidade e outros irritantes químicos. A 
infecção por candida deve ser suspeita na falha de resposta 
de resposta ao tratamento e na presença de úlceras raras, de 
fundo brilhante, de bordas nítidas e às vezes com 
descamação fina, a presença de candida oral confirma o 
diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dermatite Seborréica: 
É uma reação inflamatória crônica e recorrente da pele. 
Comum no couro cabeludo (crosta), mas pode afetar as 
pálpebras (blefarite), canal auditivo externo (otite externa), 
pregas nasolabiais e região inguinal. A causa não é 
conhecida, embora ela seja mais comum no início do período 
de lactância em que é há maior produção de sebo. Indicar 
retirada lenta com algodão embebido em óleo vegetal. 
 
 
 
 
Milium: 
Encontradas em regiões de face e membros, disseminadas, 
espaçadas e esbranquiçadas. Geralmente são relacionadas a 
parasitoses intestinais ou micoses. 
 
 
Impetigo: 
Presença de reação inflamatória na mucosa nasal e pele 
vizinha com secreção purulenta e crostas, ou secreção nasal 
clara persistente. Tratamento: retirada de crostas e ATB 
tópico a base de neomicina creme. 
 
 
 
 
 
Adiponecrose: 
Nódulo ou placa endurecida, arroxeada, geralmente sobre 
saliências ósseas (face, ombro, nádegas). Geralmente 
associado a feto grande. 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO Dermatite em crianças: 
 Trocar freqüentemente as fraldas sujas e/ou molhadas; 
 Lavar a região com água a cada troca de fralda; 
 Secar sem esfregar; 
 Evitar o uso de calça plástica; 
 Expor a região à luz solar; 
 Usar cremes preventivos de assadura a base de 
óxido de zinco ao meio (óleo vegetal); óleos de 
cadeia média ou lanolina. 
 Usar permanganato de potássio em caso de pústula; 
 Em caso de monilíase oral usar solução de bicarbonato. 
 Se presença de fungo: Lavar as fraldas com água 
e sabão de coco, não usar amaciante, ferver e 
deixar de molho em água e vinagre (1 colher de 
sopa de para cada litro de água);

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