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CENTRO ESCOLA DE PSICO. ENFERMA. FISIO E NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
GILVANETE LOPES FERRAZ GOMES – RA 2150687 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- CLÍNICA ESCOLA UNIP – 
ALPHAVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARUERI 
2024 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA- CÍNICA ESCOLA UNIP – 
ALPHAVILLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado em 
nutrição clínica – Clínica Escola UNIP – 
Alphaville, apresentado á disciplina Estágio 
Curricular á Universidade Paulista – UNIP. 
Orientadora: Francês Aparecida Illes Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARUERI 
2024 
 
 
Sumário: 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTAGIO ................................................................. 5 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDA ................................................................................. 9 
4. DISCUSSÕES SOBRE ARTIGOS CIENTÍFICOS E TRABALHOS 
APRESENTADOS .................................................................................................. 15 
5. MATERIAIS DESENVOLVIDOS DURANTE ESTÁGIO ........................................... 20 
6. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Atuação do Nutricionista em Ambulatório 
 
A Resolução CFN nº 600, de 25 de fevereiro de 2018, em seu texto estabelece 
a regulamentação de atuação na área dos nutricionistas e descreve suas 
responsabilidades dentro dessas áreas. Além disso, ele estabelece parâmetros 
mínimos numéricos para garantir a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade, 
cujo objetivo principal é definir claramente os padrões mínimos de referência para 
suas atividades. O texto foi retificado em 23 de maio de 2018 e apresenta a seguinte 
rdação na sua disposição: 
 
Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas 
atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por 
área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à 
sociedade e dá outras providências. (CFN, 2018). 
 
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), em conformidade com as 
competências estabelecidas pelo artigo 1º da Lei Federal n° 6.583, de 20 de outubro 
de 1978, pelo artigo 2º do Decreto n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980, e pelo 
Regimento Interno, consultando os Conselhos Regionais de Nutricionistas (CRN) e 
baseando-se nas deliberações da 322ª Reunião Plenária Ordinária realizada nos dias 
23, 24 e 25 de fevereiro de 2018 considerou que a missão dos Conselhos Federal e 
Regionais de Nutricionistas é de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da 
profissão de nutricionista. 
Considerando, que é de responsabilidade do nutricionista, como profissional de 
saúde, segundo o Artigo 1º da Lei Federal nº 8.234, de 17 de setembro de 1991, 
garantir a preservação, promoção e recuperação da saúde. 
Conforme estabelecido nos Artigos 3° e 4° da Lei Federal n° 8.234, de 17 de 
setembro de 1991, atenta para a necessidade de especificar as atribuições por área 
de atuação e estabelecer os parâmetros mínimos de quantificação de nutricionistas 
para garantir a eficácia do exercício profissional, e o compromisso do Sistema 
CFN/CRN com a excelência do serviço em prol da saúde pública, pois, a própria 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 reconhece a alimentação 
como um direito social. 
Portanto, com base nos dispositivos legais e diretrizes pertinentes à 
5 
 
 
 
alimentação e nutrição, o nutricionista desempenha um papel crucial na promoção da 
saúde e no bem-estar da população. Os Artigos 2º e 3º da Lei Federal nº 11.346, de 
15 de setembro de 2006, reiteram o direito humano à alimentação adequada e 
estabelecem a importância da segurança alimentar e nutricional. Além disso, o 
Decreto nº 8.553, de 3 de novembro de 2015, institui o Pacto Nacional para 
Alimentação Saudável, consolidando esforços para garantir uma alimentação 
adequada e saudável para todos. 
As diretrizes do Ministério da Saúde, expressas na Matriz das Ações de 
Alimentação e Nutrição na Atenção Básica em Saúde, fornecem orientações cruciais 
para a implementação de políticas de saúde alimentar e nutricional em nível local e 
nacional. Nesse contexto, o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional 
para as Políticas Públicas, elaborado em parceria pelos Ministérios do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Saúde e Educação, enfatiza a 
importância da educação alimentar como recurso terapêutico, tanto para indivíduos 
saudáveis quanto para aqueles com doenças ou agravos à saúde. 
O Guia Alimentar para a População Brasileira oferece diretrizes claras para 
práticas alimentares saudáveis, contribuindo significativamente para a promoção da 
saúde e prevenção de doenças. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição e o 
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional fornecem estratégias 
abrangentes para garantir o acesso universal a alimentos seguros e nutritivos. 
Dentro desse contexto regulatório e político, o nutricionista assume a 
responsabilidade crucial de prevenir infrações à legislação sanitária e aos direitos do 
consumidor. As normas de conduta estabelecidas no Código de Ética Profissional 
garantem que o nutricionista atue com integridade e competência em todas as suas 
atividades. É essencial ressaltar o compromisso profissional e legal do nutricionista 
em todas as suas práticas, assegurando a qualidade e eficácia dos serviços prestados 
à comunidade. 
 
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTAGIO 
Localização, estrutura física e funcionamento 
 
A Clínica Escola fica localizada na Alameda Amazonas, 492, na cidade de 
Barueri em Alphaville, com atendimentos de terça à sexta-feira, das 07:00h as 12:00 
horas. 
6 
 
 
 
A clínica tem disponibilidade para uso da equipe de nutrição que é composta 
por sala do nutricionista, consuktório nutricional, sala de estudos, local de espera para 
pacientes e sala de informática para pesquisas e desenvolvimento de materiais para 
pacientes e estágio. 
 
Estrutura física (planta física) 
 
 
Imagem 1. Planta do layout do pavimento térreo da Clínica Unip
7 
 
 
 
 
 
Imagem 2. Planta do layout do subsolo Clínica Unip 
 
Equipe da clínica escola 
 
Na clínica escola, os colaboradores que desempenham suas atividades 
englobam profissionais de saúde, tais como fisioterapeutas (fisioterapia), enfermeiros 
(enfermagem), dentistas (odontologia), psicólogos (psicologia) e nutricionistas 
(nutrição). 
 
Perfil da população atendida 
 
8 
 
 
 
Os atendimentos realizados durante o período de estágio, foram pacientes, que 
ao longo do estágio, foram realizados 32 atendimentos clínicos nutricionais, 
envolvendo um total de 28 pacientes distintos, considerando também os retornos. 
Dos 28 pacientes atendidos, observou-se uma predominância do sexo 
feminino, que representou 71% do total, ou seja, 20 indivíduos, os pacientes do sexo 
masculino corresponderam a 8, sendo 29% do total. 
Os pacientes foram agrupados em três faixas etárias distintas: "Crianças e 
Adolescentes" (0 a 17 anos), "Adulto" (18 a 64 anos) e "Idoso" (65 anos ou mais). O 
grupo de crianças, representou 14%, adultos totalizaram 75% e idosos equivalente a 
11% dos atendimentos. 
A busca por atendimento nutricional abrangeu uma variedade de condições, 
incluindo disfunções do sistema digestório, transtornos psicológicos, problemas 
circulatórios, distúrbios do sistema nervoso, entre outros. Estes pacientesbuscavam 
por orientação nutricional com o objetivo de tratar condições como obesidade, 
dislipidemia, diabetes, ansiedade, fibromialgia, asma, entre outros e melhorar a 
qualidade de vida de forma gratuita. 
 
 
Imagem 3. Mapa de risco Consultório deNutrição Térreo 
9 
 
 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDA 
Atendimento individual 
Quadro 1: Pacientes atendidos 
Paciente Sexo Idade Diagnóstico 
nutricional 
Patologia/ motivo Consulta 
M.H.K F 64 Obesidade 1 Controle da pressão, 
perda de peso e 
qualidade de 
vida 
1º e 2º 
consulta(s) 
A.V. F M 57 Obesidade 2 emagrecimento e perda 
de peso 
1º e 2° 
consulta(s) 
D. A. G F 44 sobrepeso Perda de peso e 
qualidade de vida 
5º e 6° 
consulta(s) 
M. C. G F 81 Sobrepeso Emagrecimento e 
qualidade de vida 
6º consulta 
K.K F 43 Sobrepeso Emagrecimento e 
qualidade de vida 
3° 
Consulta 
K.V.S F 36 Obesidade Perda de peso, 
reeducação alimentar e 
Qualidade de vida. 
1° consulta 
10 
 
 
 
Atendimentos: 
 
Paciente M. H.K., sexo feminino, 64 anos, casada, aposentada, veio até a clínica 
com indicação da família com o objetivo de perda de peso, qualidade de vida e controle 
da pressão. 
Na consulta o paciente relatou que se alimenta em frente as telas e tem 
dificuldade para mudar o hábito, não tem o hábito de consumir bastante frutas 
diariamente, tem dificuldade de beber água durante o dia. Pelo. Paciente está na 2 
consulta. 
E pelos dados antropométricos a mesma se encontra em obesidade grau 1. 
Consulta realizada no dia 23/03/2024 
• Conduta: Realizado avaliação física completa, foi assinado novo contrato, 
preenchimento de ficha de retorno, recordatório de 24hs, novas metas e 
recebimento de diário de 3 dias. 
• Retorno Previsto: Preenchimento de ficha de retorno, avaliação das metas, 
peso, altura, imc, cc, entrega do plano alimentar, lista de substituição + fome 
saciedade. 
Consulta no dia 08/03/2024 
• Conduta: Entrega de plano alimentar e explicação sobre as substituições de 
alimentos que poderá fazer, diminuir quantidades de açúcar no café e evitar 
comer em frente a tela. 
• 
 
Imagem 4: Material educativo sobre cuidados e prevenção do pé diabético 
 
Paciente A.V.F, sexo masculino, 57 anos, divorciado, aposentado, veio até a 
clínica com indicação da equipe de fisioterapia. Seu objetivo foi perda de peso e 
11 
 
 
 
qualidade de vida. 
Na consulta o paciente relatou que se alimenta muito bem, com frutas, legumes, 
vegetais. Toma bastante água, porém, tem o hábito de consumir balas 
compulsivamente e faz apenas 3 refeições ao longo do dia. Paciente está na 2 
consulta. E pelos dados antropométricos o mesmo se encontra em obesidade grau 1. 
Consulta realizada no dia 08/03/2024 
• Conduta: Realizado avaliação física completa, foi assinado contrato, aplicado 
o protocolo de atendimento, recordatório de habitual, metas iniciais e 
recebimento de recordatório de 24h. 
• Retorno Previsto: Preenchimento de ficha de retorno, avaliação das metas, 
peso, altura, imc, cc, entrega do plano alimentar, lista de substituição + fome 
saciedade. 
Consulta no dia 22/03/2024 
• Conduta: Entrega de plano alimentar e explicação sobre as substituições de 
alimentos que poderá fazer, diminuir quantidades de balas e aumentar as 
quantidades de refeições. 
 
Imagem 5: Material Educativo para reduzir gordura abdominal
12 
 
 
 
Paciente D. A. G., sexo feminino, 44 anos, divorciada, motorista, veio até a 
clínica com indicação da família. O objetivo foi a perda de peso e qualidade de vida. 
Na consulta a paciente relatou que se alimenta na maioria das vezes na rua, tem 
dificuldade para mudar o hábito, não tem o hábito de consumir bastante frutas 
diariamente, tem dificuldade de beber água durante o dia, pelo fato de trabalhar como 
motorista. Paciente está na 5 consulta. E pelos dados antropométricos a mesma se 
encontra em sobrepeso. 
Consulta realizada no dia 13/03/2024 
• Conduta: Realizado avaliação física completa, entrega de novo plano + lista 
substituições com as explicações necessárias, preenchimento de ficha de 
retorno, recordatório de 24hs. 
• Retorno Previsto: Preenchimento de ficha de retorno, avaliação das metas, 
peso, altura, imc, cc, novas metas e entrega do material educativo. 
 
Paciente M.C.G., sexo femenino, 81 anos, casada, aposentada, veio a clinica 
através da familia, tendo como obejtivo a perda de peso e melhorar a qualidade de vida. 
Na consulta a paciente relatou que tem dificuldade em seguir a dieta. Pelos 
dados antopometricos a mesma se encontra em sobrepeso. 
Consulta realizada no dia 13/03/2024 
• Conduta: realizada a avaliação fisica completa, R24h e explicação sobre seguir 
a dieta e o aumento do consumo de água e comer mais frutas. 
• Retorno: ficha de retorno, R24h, avaliação de metas, antopometria, novas 
metas e entrega do material educativo. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
Imagem 6: Material Educativo sobre alimentos que ajudam a memorar a memória 
 
 
Imagem 7: Material Educativo para se alimentar bem 
 
Paciente K.K., sexo femenino, 43 anos, solteira, 3° consulta, veio à clinica com 
indicação de familiares, com o objtivo de melhorar a qualidade de vida e o 
emagracimento, pois, pelos dados antopometricos realizado na paciente no dia da 
consulta, a mesma se encontra em sobrepeso. 
14 
 
 
 
Consulta realizada no dia 14/03/2024 
• Conduta: R24h, antopometria completa, e orientação sobre o aumento de 
consumo de água, redução do consumo de açúcares, manter o plano e fazer 
todas as refeições propostas. 
• Retorno previsto: ficha de retorno, R24h, avaliação de metas, antopometria 
completa, novas metas e entrega do material aducativo. 
 
Paciente K.V.S sexo femenino, 36 anos, solteira, 1° consulta, veio à clinica com 
indicação de um professor, com o objtivo, melhorar a qualidade de vida e o 
emagracimento, pelos dados antopometricos realizado na paciente no dia da consulta, 
a mesma se encontra em obesidade grau 1. 
Consulta realizada no dia 14/03/2024 
• Conduta: R24h, antopometria completa, e orientação sobre o aumento de 
consumo de agua, redução do consumo de acúcares, e aumentar o consumo 
de vegetais. 
• Retorno previsto: ficha de retorno, R24h, avaliação de metas, antopometria 
completa, novas metas e entrega do material aducativo. 
 
 
Imagem 8: Material Educativo para uma vida audável e uma alimentação equilibrada 
 
 
 
15 
 
 
 
4. DISCUSSÕES SOBRE ARTIGOS CIENTÍFICOS E TRABALHOS 
APRESENTADOS 
 
Durante o período de estágio foi desenvolvido um trabalho para ser 
apresentado durante o ciclo, foi feito pesquisas em livros e artigos sobre os seguintes 
nutrientes: vitamina B8, vitamina B9 e Vitamina B12 e respondido as seguintes 
perguntas: 
 
VITAMINA B8 
O que é a vitamina B8? 
A Vitamina B8 ou biotina apresenta funções distintas, porém compartilham de 
características comuns, tais como ampla distribuição entre os alimentos, são 
sintetizados pela flora intestinal, utilizam do mesmo mecanismo de absorção e casos 
de deficiênciasão raros. A biotina também é chamada de vitamina H (de haut, que 
significa pele em alemão). 
 
Onde a recomendação (por ciclo de vida) pode ser encontrada? 
 
Imagem 9: Valores de DRIs para biotina por ciclo de vida 
 
De acordo com as DRIs, as recomendações para ingestão de biotina 
apresentam-se de forma de AI, em razão da falta de informações e estudos definitivos 
sobre as necessidades em seres humanos. 
16 
 
 
 
 
Quais os benefícios nos organismos? 
Promove a saúde da pele, pois garante a formação de colágeno e queratina, 
fundamentais para a elasticidade e resistência da pele. Além disso, a vitamina fortalece 
as unhas e cabelos, já que mantém a produção de proteínas essenciais para tal. 
 
Alimentos fontes 
A maior fonte dietética de biotina é o fígado, pequenas quantidades são 
encontradas em outras carnes e frutas. 
 
A partir de qual quantidade o nutriente pode causar malefícios? Quais os 
sintomas? 
Até o momento, não foram encontrados efeitos adversos com o consumo em 
excesso em biotinas em seres humanos e animais, e por insuficiência de dados, ainda 
não foi estabelecido o nível de ingestão tolerável(UL)para esta vitamina. Contudo, 
isso não significa que não há potencial de nocividade e certas precauções devem ser 
observada quando administrada em altas doses. 
 
Há interações positivas (sinergismo - trabalho de cooperação) ou negativas 
(inibição ou antagonismo) com outros nutrientes? Quais? 
Explique as interações apresentadas. 
A biotina é importante como coenzima para o metabolismo protéico, lipídico e 
energético do organismo. Está envolvida na glicogênese, na síntese de ácidos graxos e 
no catabolismo protéico, agindo na ativação de quatro carboxilases (acetil-CoA 
carboxilases, piruvato carboxilase, propionil-CoA carboxilase e 
betametilcrotonilCoAcarboxilase). 
 
A deficiência deste nutriente pode causar alguma doença? Qual e quais 
seus sintomas? 
Depressão, alucinações, anorexia, náusea, dermatite perioral, conjuntivite, 
alopecia, ataxia, hipotonia, apatia, letargia, perda auditiva, erupções cutâneas e atraso 
de desenvolvimento. 
 
VITAMINA B9 
17 
 
 
 
O termo folato engloba o ácido fólico e outros compostos com atividade 
biológica similar ao ácido pteroilglutâmico. A vitamina denominada ácido fólico, 
também conhecida como folacina ou vitamina B9 adquiriu esse nome a partir do termo 
em latim folium, que significa folha, já que foi isolada pela primeira vez de folhas verdes, 
como o espinafre. 
 
Onde a recomendação desse nutriente (por ciclo de vida) pode ser encontrada? 
 
 
Imagem 10: Recomendações nutricionais de Ácido Fólico por ciclo de vida 
 
Para as recomendações nutricionais de ácido fólico foram estabelecidos EAR, 
RDA, AI e UL, cujos cujos valores são expressos e equivalente dietético de folato. 
 
Quais os benefícios ao organismo? 
Melhora da qualidade das diversas funções do coração, diminui os sintomas da 
ansiedade, é fundamental na manutenção da saúde do sistema imunológico e até 
mesmo do cérebro. O ácido fólico previne má-formação de feto, como defeitos no tubo 
neural, deficiências congênitos, fissura labial, fenda palatina e a má formação dos 
membros inferiores e superiores. Além disso, pode contribuir para prevenção de 
doenças cardiovasculares, infarto e Alzheimer. 
 
Quais os alimentos fonte? 
É encontrado principalmente em verduras como folhas verde-escuras 
(espinafre, brócolis e aspargos) e também em vísceras, leguminosas (ervilhas, feijão 
e lentilhas), laranja e gemas de ovos. 
18 
 
 
 
 
A partir de qual quantidade o nutriente pode causar malefícios? Quais 
sintomas? 
 
A maioria dos estudiosos concorda que a ingestão de 1mg de ácido fólico total, incluindo o 
folato dos alimentos, não apresenta risco identificáveis. Entretanto, doses de ácido fólico 
superiores a 5mg podem mascarar a presença de anemia perniciosa e aumentar da frequência de 
ataques epiléticos. Os sintomas são: cansaço, falta de ar, fraqueza, ulcerações da cavidade oral, 
anorexia, anemia perniciosa, apatia, dificuldade de memorização, cefaleia, distúrbios 
digestivos, problemas de crescimento, aumento da frequência de crises em indivíduos 
epilépticos. Além de lábio leporino aumenta em duas vezes o risco de autismo em crianças. 
 
Há interações positivas (sinergismo-trabalho de cooperação) ou negativas 
(inibição ou antagonismo) com outros nutrientes? Quais? Explique as 
interações apresentadas? 
Na deficiência em B12, quando a atividade da metionina sinetasse é 
prejudicada, há diminuição na retenção do folato nos tecidos. 
 
Quais os alimentos fonte? 
É encontrado principalmente em verduras como folhas verde-escuras 
(espinafre, brócolis e aspargos) e também em vísceras, leguminosas (ervilhas, feijão 
e lentilhas), laranja e gemas de ovos. 
 
A partir de qual quantidade o nutriente pode causar malefícios? Quais 
sintomas? 
 
A maioria dos estudiosos concorda que a ingestão de 1mg de ácido fólico total, incluindo o 
folato dos alimentos, não apresenta risco identificáveis. Entretanto, doses de ácido fólico 
superiores a 5mg podem mascarar a presença de anemia perniciosa e aumentar da frequência de 
ataques epiléticos. Os sintomas são: cansaço, falta de ar, fraqueza, ulcerações da cavidade oral, 
anorexia, anemia perniciosa, apatia, dificuldade de memorização, cefaleia, distúrbios 
digestivos, problemas de crescimento, aumento da frequência de crises em indivíduos 
epilépticos. Além de lábio leporino aumenta em duas vezes o risco de autismo em crianças. 
 
19 
 
 
 
Há interações positivas (sinergismo-trabalho de cooperação) ou negativas 
(inibição ou antagonismo) com outros nutrientes? Quais? Explique as 
interações apresentadas? 
Na deficiência em B12, quando a atividade da metionina sinetasse é 
prejudicada, há diminuição na retenção do folato nos tecidos. 
 
A deficiência desse nutriente pode causar alguma doença? Qual e quais seus 
sintomas? 
A deficiência de ácido fólico está associada a uma série de doenças como 
anemia megaloblástica, malformação congênita, doenças cardiovasculares e alguns 
tipos de câncer. A fadiga pode ser o primeiro sintoma. Além dos sintomas gerais de 
anemia (palidez, irritabilidade, falta de ar e tontura). 
 
VITAMINA B12 
O termo vitamina B12 refere-se a família de substâncias compostas de anéis 
tetrapirrol ao redor de um átomo central de cobalto. É também chamada de 
cobalamina e, dependendo de outros compostos ligados à molécula, pode ser 
encontrada na forma de metilcobalamina, hidroxicobalamina, aquacobalamina, 
cianocobalamina e deoxiadenosilcobalamina. Quimicamente, o termo vitamina B12 
refere-se à hidroxicobalamina e a cianocobalamina. 
 
Onde a recomendação desse nutriente (por ciclo de vida) pode ser encontrada? 
Para Vitamina B12 foram estabelecidas EARs e RDAs para os diferentes 
estágios de vida e gêneros. As atuais recomendações da FAO (2001) de Vitaminas B 
12 para adultos são de 2,4 mg/dia. É importante ressaltar que 10 a 30% da população 
idosa apresenta problemas de absorção de Vitamina B12; por isso, recomenda-se que 
o indivíduo acima de 50 anos consuma alimentos fontes ou suplementos de Vitamina 
B12. 
 
20 
 
 
 
 
Imagem 11: Recomendações de Vitamina B12 por ciclo de vida 
 
Quais o benefícios ao organismo? 
Importante para o desenvolvimento do sistema nervoso, preservação da bainha 
de mielina, melhora o condicionamento físico trazendo mais energia ao corpo, ajuda 
na metabolização de carboidratos, proteínas e gorduras, previne doenças relacionadas 
ao sistema nervoso como o Alzheimer. Além de ajudar a estabilizar o humor. 
 
Quais os alimentos fonte? 
A fonte natural de vitamina B12 na dieta restringe-se a alimentos de origem 
animal, especialmente vísceras (fígado bovino), carnes em geral, ovos, leite e 
derivados. 
 
A partir de qual quantidade o nutriente pode causar malefícios? Quais os 
sintomas? 
Até o momento, o Institute of Medicine não estabeleceu o nível de ingestão 
tolerável (UL) por conta da insuficiência de dados relativos aos efeitos adversos da 
ingestão excessiva de vitamina B12. 
 
Há interações positivas (sinergismo-trabalho de cooperação) ou negativas 
(inibição ou antagonismo) com outros nutrientes? Quais? Explique as 
interações apresentadas? 
No organismo, a Vitamina B12 funciona como um cofator essencial para duas 
enzimas: metilmalonilCoAmutase e metioninasintetase. A metilmalonilCoA mutase 
está envolvida na conversão do ácido propionico em succinicoe é necessáriapara o 
metabolismodos lipídos. A metionina sintetase controla dois processos importantes: 
síntese de ácido nucleíco e reações de metilação do organismo. Também é essencial 
21 
 
 
 
para formação das células sanguíneas, e sua falta pode causar uma deficiência 
secundária de folato. Além disso, participa da manutenção da integridade das bainhas 
de mielina e recobrem as fibras nervosas. 
 
A deficiência desse nutriente pode causar alguma doença? Qual e quais seus 
sintomas? 
A principal consequência da deficiência da Vitamina B12 é a anemia perniciosa, 
cujossintomas incluem palidez associada ao início dos sintomas clássicos de anemia, 
como fadiga, respiração curta, palpitações e redução na capacidade de trabalho. Nos 
estágios mais avançados da deficiência surgem as complicações neurológicas; em 
casos de manutenção da deficiência, essas complicações podem se tornar 
irreversíveis. Também podem se desenvolver sintomas como alterações visuais, 
insônia, impotência e incontinência urinária e fecal. 
 
5. MATERIAIS DESENVOLVIDOS DURANTE ESTÁGIO 
 
Foram entregue materiais educativos para os pacientes, panfletos já existentes 
na clínica. Esses materiais visam o melhor aproveitamento do plano alimentar e 
compreensão de como manter uma alimentação saudável. Para esse 
desenvolvimento, seguimos sempre o passo-a-passo da conduta de consulta da 
biblia, material importante que nos auxilia no aprendizado do ambiente de estágio. 
Também desenvolvemos uma apresentação para nosso estudo de caso. Cada 
aluno recebeu um prontuário para acompanhar um paciente, entender suas patologias 
e criar seu plano alimnetar dentro de uma dietoterapia adequada para seu diagnóstico. 
Foi preparado material de apresentação em Power Point sobre Nutrientes (Vitamina 
B8, Vitamina B9 e Vitamina B12). 
 
22 
 
 
 
 
Imagem 12: Material desenvolvido 
 
6 . REFERÊNCIAS 
 
CFN, Conselho Federal de Nutricionistas. Sistemas Conselho Federal e Regionais de 
Nutricionistas- Folder Institucional CFN – internas – web pdf – CFN,2018 
 
COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato. Biodisponibilidade de Nutrientes 6º edição 
– Baueri (SP): Manole,2020. 
 
FISBERG, REGINA; LOBO, Dirce; ALMADA, Ana. Avaliação do consumo alimentar e 
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23 
 
 
 
 
CENTRO ESCOLA DE PSICO. ENFERMA. FISIO. E NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
GILVANETE LOPES FERRAZ GOMES/RA: 2150687 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CURSO DE NUTRIÇÃO 
(M.H.K.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barueri 
2024 
24 
 
 
 
RESUMO 
Este estudo de caso foi realizado na clínica escola da UNIP - BARUERI/ALPHAVILLE 
com a paciente M.H.K., 64 anos, sexo feminino, pré-diabética, hipertensa e com 
sobrepeso. A paciente veio à clínica por indicação de familiares, portanto foi sua 
primeira consulta, e relatou cansaço, retenção hídrica, inchaço nas pernas e aumento 
de peso gradual nos últimos anos. com grau de obesidade II, toma medicação para 
hipertensão - (Losartana de 50 mg, 2x ao dia e Anlodipino de 5 mg, 2x ao dia). Toma 
também medicamento para a tireoide (não soube responder sobre o 
medicamento/tratamento da tireoide, ficou de trazer a receita e informações no 
retorno). Paciente relatou que faz yoga 2x na semana e está fazendo exames e 
esperando recomendação médica para iniciar atividade física. Não bebe muita água, 
não consome legumes, verduras ou frutas variadas, e costuma se alimentar em frente 
a TV. Além disso, tinha o hábito de consumir bolos diariamente, pelo menos 2x ao dia. 
Nesta primeira consulta foi apresentado um desafio de 3 metas, sendo o 1° mais 
importante deles, falamos sobre o consumo adequado de água e seus benefícios no 
corpo, foi calculado uma quantidade diária para adequação e os dois seguintes 
hábitos eram aumentar o consumo de vegetais e frutas + diminuir o consumo 
exagerado de bolo no dia-a-dia. Foi feita a avaliação antropométrica e agendado o 
retorno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................26 
1.1 Identificação do paciente.................................................................................26 
1.2 Descrição das patologias.................................................................................26 
1.3 hipertensão......................................................................................................26 
1.4 Obesidade.......................................................................................................26 
1.5 Tireoide...........................................................................................................28 
1.6 Objetivos do estudo........................................................................................28 
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................28 
2.1 Diagnostico.....................................................................................................28 
2.2 Histórico Social...............................................................................................28 
2.3 Antecedentes Médicos....................................................................................28 
2.4 Exames bioquímicos........................................................................................29 
3. EVOLUÇÃO NUTRICIONAL............................................................................29 
3.1 Avaliação Antropométrica................................................................................29 
3.2 Bioimpedância.................................................................................................31 
3.3 Diagnóstico nutricional.....................................................................................31 
4. AVALIAÇÃO DIETETICA E CALCULOS DE NECESSIDADES 
NUTRICIONAIS..........................................................................................................31 
4.1 Primeira consulta – Recordatório habitual........................................................31 
4.2 Resumo de micronutrientes.............................................................................32 
4.3 Resumo de macronutrientes............................................................................33 
4.4 Consulta de retorno – Recordatório 24h...........................................................33 
4.5 Resumo de micronutrientes.............................................................................34 
4.6 Resumo de macronutrientes............................................................................36 
5. PLANO ALIMENTAR.......................................................................................37 
5.1 Resumo de micronutrientes.............................................................................40 
5.2 Resumo de macronutrientes............................................................................42CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO..............................................43 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................44 
 
 
 
 
26 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 Identificação do paciente 
Paciente M.H.K. sexo FEMININO, de cor parda, brasileira, casada, aposentada. 
Data do 1º atendimento: 23/02/2024, retorno: 08/03/2024, estando na 2º consulta, foi 
indicada para o acompanhamento nutricional, tendo objetivo de perda de peso e 
melhora na qualidade de vida. Patologias diagnosticadas no paciente: obesidade grau 
I, pré-diabética, hipertensa e com alterações da tireoide. 
 
1.2 Descrição das Patologias 
Conforme o prontuário a paciente M.H.K. possui obesidade grau 1, hipertensão, 
pré-diabetes e alteração da tireoide. Comoindicação clínica a paciente faz uso de 
medicamentos para hipertensão (Losartana 50 mg 2x ao dia, Anlodipino 5 mg 2x ao 
dia), para tireoide - não soube responder e ficou de trazer a receita e informações na 
próxima consulta. A absorção de Besilato de Anlodipino + Losartana nao são afetados 
pela ingestão de alimentos, podendo ser administrados antes ou após as refeições. 
Como indicação nutricional, foi recomendado à paciente que faça uma diieta simples, 
porém, moderada em sódio e sem adição de açúcares. 
 
1.3 Hipertensão 
Segundo o ministério da saúde, a hipertensão arterial ou pressão alta é uma 
doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas 
artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais 
ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração 
tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue 
seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de 
risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e 
insuficiência renal e cardíaca. 
 
1.4 Obesidade 
 A obesidade ganhou destaque na agência pública internacional nas três últimas 
décadas, caracterizando-se como um evento de proporções globais e de prevalência 
crescente. No Brasil, o sobrepeso e a obesidade vêm aumentando em todas as faixas 
etárias e em ambos os sexos, em todos os níveis de renda, sendo a velocidade de 
27 
 
 
 
crescimento mais expressiva na população com menor rendimento familiar. Em 
adultos o excesso de peso e a obesidade atingiram 56,9% e 20,8% em 2013 
respectivamente (BRASIL,2015). 
Segundo Ferreira, Szwarcwald e Damacena (20190), a obesidade é uma 
doença crônica que tem relação com risco de doenças cardiovasculares. O parâmetro 
de obesidade pode ser avaliado por diversas formas, uma das formas é o índice de 
massa corpórea, porém lembrando e avaliando que cada indivíduo deve ser analisado 
de forma individual e com amplas visões. 
A obesidade é de origem multifatorial, abordando fatores biológicos, sociais, 
culturais, comportamentais, políticos e saúde pública (BRASIL, 2022). 
No BRASIL, diferentes documentos do governo seguem a definição da OMS e 
a concebem simultaneamente como doença e fator de risco para outras doenças, 
como condição crônica multifatorial complexa e ainda como manifestação da 
insegurança alimentar e nutricional. Quanto aos fatores condicionantes da obesidade, 
nos documentos destacam-se a alimentação rica em gorduras e açúcares e o 
consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, associados à inatividade física, 
ainda que se reconheça a complexidade dos processos subjacentes (BRASIL,2014). 
O diagnóstico sobrepeso/obesidade vem sendo realizado por meio do índice 
de massa corporal (IMC), calculado como a razão da massa corporal pela estatura ao 
quadrado concebido inicialmente para uso em adultos pela sua associação com risco 
de adoecer e morrer, reiterando a obesidade como fator de risco especialmente para 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (WORLD HEALTH 
ORGANIZACION). 
Ampliar a concepção restrita da obesidade como doença e propor medidas 
ambientais tem se tornado um imperativo diante da baixa resolutividade das 
intervenções focadas apenas no corpo e no atendimento individualizado. Estratégias 
que ultrapassem o âmbito de ação do setor saúde são necessárias dadas as 
dificuldades em universalizar medidas individualizadas (como intervenções 
cirúrgicas), além dos limites que os próprios indivíduos enfrentam para modificar suas 
escolhas pessoais (alimentares ou de prática de atividade física) em contexto 
adversos a adoção de práticas saudáveis. Nesse sentido a abordagem da obesidade 
na perspectiva da promoção da saúde contribui para pensar no problema em uma 
ótica diferenciada não apenas na doença e no tratamento (ROBERTO et al.,2015). 
 
28 
 
 
 
1.5 Tireoide 
A paciente informou que tem tireóide, no entanto, não soube informar qual tipo 
e nem se lembrou do nome da medicação indicada, porém, se comprometeu trazer a 
receita do medicamento para agregar mais informações ao seu prontuário na consulta 
posterior. Sabendo-se qual a medicação, na parte de indicações do medicamento se 
saberá se o tratamento é para hipo ou hipertireoidismo. 
 
1.6 Objetivos do Estudo 
Avaliar o estado nutricional do paciente, analisando o objetivo principal do 
paciente e observar as patologias que o paciente possui e verificar a dietoterapia 
indicada no tratamento e assim fazer adequações nutricionais, através dos 
macronutrientes e micronutrientes que irá proporcionar melhor qualidade de vida e 
saúde. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Diagnóstico Clínico 
Conforme prontuário do paciente M.H.K. foi entregue exames laboratoriais 
onde consta leve alteração da glicose. Todas as outras informações sobre a paciente 
foram relatadas por ela mesma, não havendo assim nenhum exame que comprove o 
tipo de problema que envolve a tireóide. 
 
2.2 Histórico Social 
Paciente M.H.K. relatou que está aposentada e vive com o marido, também 
aposentado. Faz yoga 2x por semana e pretende começar outras atividades físicas. 
Semanalmente, eles vão juntos realizar as compras da casa no supermercado, feira 
e açougue. Ela quem cozinha todos os dias, e ambos têm o hábito de realizar as 
 refeições na sala de estar, assistindo a programas de TV. Bebe pouca água, cerca 
de 1l por dia. Não costuma cozinhar verduras e legumes, ingere poucos vegetais e 
frutas. Gosta muito de bolos e costuma fazer quase todos os dias. 
 
2.3 Antecedentes Médicos 
A paciente não soube relatar se já passou por alguma cirurgia e sobre seus 
antecedentes de doenças, mas relatou que faz acompanhamento clínico para exames 
29 
 
 
 
de rotina, com indicação cçlínica para avaliação em consulta já agendada para 
nutrólogo e endocrinologista. 
 
2.4 Exames Bioquímicos 
A paciente M.H.K. entregou exame para equipe de nutrição, na primeira 
consulta dia 23/02/2024. Os exames laboratoriais mostraram uma leve alteração na 
glicose. Faltou exames de colesterol total e frações, que foi solicitado à paciente. 
Exames da paciente: 
 
Quadro 1 – exames laboratoriais 
EXAME RESULTADOS VALORES DE REFERÊNCIA 
GLICEMIA 126mg/dl - 6,0% 5,7%-6,4% - risco aumentado de diabetes 
CREATININA 1,05 mg/dl 0,52 - 1,04 mg/dl 
SÓDIO 141 136 - 145 
POTÁSSIO 4,5 3,5 - 5,1 
 
 
3. Evolução Nutricional 
 
3.1 Avaliação Antropométrica 
Medidas obtidas 
Quadro 2 – Avaliação antropométrica 
MEDIDAS 1° AVALIAÇÃO 2°AVALIAÇÃO 
DATA 23/02/2024 08/03/2024 
PESO ATUAL 83,8 83,8 
IMC 36 36 
CLASSIFICAÇÃO obesidade grau II obesidade grau II 
IMC DESEJÁVEL 23 23 
CLASSIFICAÇÃO eutrofia eutrofia 
PESO DESEJÁVEL 57,3 kg 57,3 kg 
CIRC. CINTURA 101 101 
CLASSIFICAÇÃO risco muito elevado risco muito elevado 
30 
 
 
 
CB 36 36 
PERCENTIL 85 85 
CLASSIFICAÇÃO obesidade circ. aumentada obesidade circ. aumentada 
DCT 37 37 
PERCENTIL 90 90 
CLASSIFICAÇÃO excesso de gordura excesso de gordura 
CMB 24,4 24,4 
PERCENTIL P - 75 P - 75CLASSIFICAÇÃO normalidade normalidade 
AMBc 34,86 34,86 
PERCENTIL 50 50 
CLASSIFICAÇÃO normalidade normalidade 
AGB 55,86 55,86 
PERCENTIL 90 90 
CLASSIFICAÇÃO normal normal 
EMAP - - 
CLASSIFICAÇÃO - - 
CP 15,5 15,5 
DCB 35 35 
DCSE 58 58 
DCSI 59 59 
DCAB - - 
DCCX - - 
4 
dobras(DCB,DCT,DCSE,DCSI) 
167,5 167,5 
 50 50 
 risco de doenças da 
obesidade 
risco de doenças da 
obesidade 
 
Os dados da Avaliação antropométrica indicam uma condição de obesidade 
grau II com risco muito elevado devido à circunferência da cintura e uma distribuição 
desfavorável de gordura, com excesso evidente em várias medidas. Recomendaria 
uma abordagem multidisciplinar envolvendo dieta balanceada, exercícios físicos e 
acompanhamento médico para alcançar um peso saudável e reduzir os riscos 
associados à obesidade. 
31 
 
 
 
3.2 Bioimpedância 
Não houve avaliação de bioimpedância, pois não havia disponível na clínica. 
 
3.3 Diagnóstico Nutricional 
De acordo com a avaliação antropométrica da paciente M.H.K. e dados 
colhidos pelos exames laboratoriais juntamente aos relatos informados na consulta, o 
diagnóstico da paciente é de obesidade II, de acordo com os dados coletados durante 
a antropometria. 
A paciente já está fazendo tratamento medicamentoso, orientada pelo médico 
que a acompanha e irá repetir os exames antes do próximo retorno com a equipe de 
nutrição. Sendo assim, foi elaborado um plano nutricional de perda de peso, para 
auxiliá-la na qualidade de vida e alcançar a meta desejada. 
No dia 08/03/2024 na consulta de retorno, foi feita novamente a antropometria 
da paciente que não apresentou nenhuma alteração. Visto que o período entre a 
primeira e a segunda consulta foi de apenas 2 semanas. 
 
4. Avaliação Dietética e Cálculos de Necessidades 
Nutricionais 
 
4.1 Primeira consulta - Recordatório habitual 
Paciente M.H.K acorda as 7:00hs 
Quadro 4 – Recordatório habitual 
Horário/Local Alimentos/Bebidas Quantidade 
08:00 - Domicilio 
café da manhã 
Tapioca ovo 
mexido 
queijo minas 
café coado 
leite 
3 colheres de sopa 2 
unidades 
2 fatias médias 
100ml 
200 ml 
12:00 - Domicilio 
almoço 
Arroz 
feijão 
carne 
laranja 
3 colheres de servir 2 
conchas 
1 colher de servir 1 
unidade 
32 
 
 
 
15:30 - Domicílio 
lanche 
Torradas 
manteiga 
cafe 
leite 
4 unidades 
2 colheres de chá 
100ml 
200ml 
20:00 - Domicilio 
jantar 
o mesmo do almoço 
(Às vezes, no inverno toma sopa) 
 
3 conchas 
 
4.2 Resumo de micronutrientes do recordatório habitual calculado 
Quadro 5 - Resumo dos micronutrientes do Recordatório de 24hs (Fonte:DRIS) 
MICRONUTRIENTES 
NUTRIENTES TOTAL EAR UL ADEQUAÇÃO/ 
INADEQUAÇÃO 
Cálcio (mg) 1081.2 1200 3 INADEQUADO 
Ferro (mg) 18.3 5 45 ADEQUADO 
Fosforo (mg) 2052.4 580 700 INADEQUADO 
Magnésio (mg) 421.7 265 350 INADEQUADO 
Manganês (mg) - - - - 
Potássio (g) 3726.30 4.700 ND - 
Selênio (mg) 57.2 45 400 ADEQUADO 
Sódio (g) 888.10 1,3 2,3 INADEQUADO 
Zinco (mg) 23.5 6.8 40 ADEQUADO 
Vitamina A (mg) 479.60 500 3000 
Vitamina B1 (mg) 0 0 0 
Vitamina B2 (mg) 0 0 0 
Vitamina B3 (mg) 0 0 0 
Vitamina B5 (mg) 0 0 0 
Vitamina B6 (mg) 0 0 0 
Vitamina B8 (mg) 0 0 0 
Vitamina B9 (mg) 821.6 320 1000 
Vitamina B12 
(mg) 
13.6 2.0 ND - 
Vitamina C (mg) 86,94 75 2,000 
Vitamina D (mg) 0 5 50 
Vitamina E (mg) 24,73 12 1,000 
33 
 
 
 
Vitamina K (mg) 0 0 0 
 
A dieta parece adequada em termos de ferro, selênio e zinco, mas inadequada 
em relação a cálcio, fósforo, magnésio, vitamina A e sódio. Seria importante ajustar a 
dieta para garantir uma ingestão adequada desses nutrientes, principalmente os 
deficientes. 
 
4.3 Resumo dos Macronutrientes do recordatório habitual calculado 
Quadro 6 - macronutrientes 
Nutriente Recomendação Total 
atingido(%) 
Total 
atingido 
(g) 
Total 
atingido 
(Kcal) 
adequação 
CHO 45 a 65 % 51,30% 762,4 764,4 Adequado 
PTN 10 a 15 % 22,50% 357,2 357,2 Inadequado 
LPD 10 a 30 % 26,20% 415,8 415,8 Inadequado 
A.G.POLI 6 a 10 % 5,95 103,5 103,5 Inadequado 
A.G.MONO 10-20% 6,74 107,1 107,1 inadequado 
A.G.SATURADOde macronutrientes e reduzir o consumo de 
colesterol. 
 
5. Plano Alimentar GEB – 1412,37 
VCT Proposto – 1584,93Kcal 
LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
CARDÁPIO - 1500 KCAL 
Nome: MARIA HELENA KITAZIMA Data:_08_/03_/_2024_ 
Desjejum 7:00h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Café coado (suave) 100ml --- 
Torrada integral 3 unidades 1 porção do grupo 1 - 
cereais 
Leite de vaca desnatado UHT 100ml 1 porção do grupo 6 - 
leite e derivados 
Queijo minas 1 Fatia(s) grande(s) 
(40g) 
1 porção do grupo 6 - 
leite e derivados 
38 
 
 
 
Banana prata 1 Unidade(s) 
grande(s) (55g) 
1 porção do grupo 3 – 
frutas 
 
Lanche da Manhã 09:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Mamão papaia 1 unidade 1 porção do grupo 3 - 
Frutas 
Aveia em flocos finos 2 Colher chá cheia 
(8g) 
1/4 de porção do grupo 1 – 
cereais 
Granola 1 Colher(es) de 
sobremesa 
(10g) 
1/4 de porção do grupo 1 – 
cereais 
Iogurte integral 1 Copo(s) pequeno(s) 
(165g) 
1 porção do grupo 6 - 
leite e derivados 
 
Almoço 12:30h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Alface 1 Folha(s) pequena(s) 
(5g) 
1/6 porção do grupo 2 – 
verduras e legumes 
Tomate 3 Fatia(s) média(s) 
(45g) 
1 porção do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Chuchu refogado 1 Colher servir rasa 
(28g) 
1 porção do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Filé de peixe grelhado/assado 1 Filé(s) pequeno(s) 
(100g) 
1 porção do grupo 5 – 
carnes e ovos 
Arroz integral cozido 1 Colher servir cheia 
(20g) 
1/3 porção do grupo 1 - 
cereais 
Feijão preto 1 Colher servir cheia 1 porção do grupo 4 - 
39 
 
 
 
(35g) leguminosas 
Cenoura refogada 1 Colher(es) de sopa 
rasa(s) (15g) 
1 porção do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Couve manteiga refogada 1 Folha(s) grande(s) 
(35g) 
2 porções do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Laranja 1 Unidade(s) média(s) 
(180g) 
1 porção do grupo 3 – frutas 
 
Lanche da tarde 16:00h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Melão 1 Fatia(s) média(s) 
(90g) 
1/2 porção do grupo 3- 
Frutas 
Café coado (suave) 1 xicara -------- 
Pão integral 1 fatia 1 porção do grupo 1 - 
cereais 
Geleia de morango sem 
açúcar 
1 Colher(es) de 
sopa (20g) 
1 porção do grupo 8 – 
açucares e doces 
 
Jantar 19:00h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Tomate 2 fatia(s) média(s) 
(30g) 
1/4 porção do grupo 2 – 
verduras e legumes 
Chuchu refogado 1 Colher sopa rasa 
(15g) 
1/3 porção do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Espinafre refogado 2 Colher sopa cheia 
(25g) 
1/2 porção do grupo 2 - 
verduras e legumes 
Cenoura refogada 1 Colher(es) de sopa 
rasa(s) 
1/3 porção do grupo 2 - 
verduras e 
40 
 
 
 
(15g) legumes 
Arroz integral cozido 1 Colher servir cheia 
(55g) 
1 porção do grupo 1 - 
cereais 
Filé de peixe grelhado/assado 1 filé médio 1 porção do grupo 5 – 
carnes e ovos 
 
Ceia 22:00h 
ALIMENTO QUANTIDADE GRUP
O 
Kiwi 1 Unidade(s) 
média(s) (76g) 
½ porção do grupo 3 – frutas 
Castanha do Brasil 
(castanha do Pará) 
1 Unidade(s) (4g) 1 porção do grupo 4 – 
leguminosas 
Castanha de caju 1 Unidade(s) (2.5g) 1/2 porção do 
grupo 4 – 
leguminosas 
Grão de bico cozido 1 Colher(es) de sopa 
rasa(s) (15g) 
½ porção do grupo 4 – 
leguminosas 
 
 
5.1 Resumo de micronutrientes do cardápio alimentar 
Quadro 10 - Resumo dos micronutrientes do cardápio alimentar (Fonte:DRIS) 
MICRONUTRIENTES 
NUTRIENTES TOTAL EAR UL ADEQUAÇÃO/ 
INADEQUAÇÃO 
Cálcio (mg) 1395.0 1200 2000 ADEQUADO 
Ferro (mg) 8.0 8 45 ADEQUADO 
Fosforo (mg) 1536.1 700 4000 ADEQUADO 
Magnésio 
(mg) 
424.0 320 350 INADEQUADO 
41 
 
 
 
Manganês 
(mg) 
- - - - 
Potássio (g) 3579.5 4.7 ND - 
Selênio (mg) 229.3 - - 
Sódio (g) 700.3 1,3 2,3 ADEQUADO 
Zinco (mg) 7.9 8 40 ADEQUADO 
Vitamina A 1241.5 700 3000 ADEQUADO 
(mg) 
Vitamina B1 
(mg) 
0.8 1.1 * ADEQUADO 
Vitamina B2 
(mg) 
1.4 1.1 * ADEQUADO 
Vitamina B3 
(mg) 
15.4 14 35 ADEQUADO 
Vitamina B5 
(mg) 
* * * - 
Vitamina B6 
(mg) 
0.7 1.5 100 INADEQUADO 
Vitamina B8 
(mg) 
* * * - 
Vitamina B9 
(mg) 
414.4 400 1000 ADEQUADO 
Vitamina B12 
(mg) 
10.8 2.0 2.4 INADEQUADO 
Vitamina C (mg) 419.6 75 2,000 ADEQUADO 
Vitamina D (mg) 3.8 15 100 INADEQUADO 
Vitamina E (mg) 8.2 15 1,000 INADEQUADO 
Vitamina K (mg) * * * - 
 
Em geral, a ingestão de micronutrientes é adequada, com exceção do 
magnésio, vitamina B6 e vitamina B12, que estão abaixo das recomendações. 
42 
 
 
 
Portanto é necessário ajustar a dieta para aumentar a ingestão desses nutrientes 
específicos. 
 
5.2 Resumo de macronutrientes do cardápio alimentar segundo referências DRIs 
MACRONUTRIENTES 
 Quadro 11 - micronutrientes 
Nutriente Recomendaç
ão 
(g) (mg) 
Total 
atingido(
%) 
Total 
atingid
o (g) 
Total 
atingid
o 
(Kcal) 
adequação 
CHO 45 a 65 % 47,5
% 
203.5
G 
748.
1 
ADEQUADO 
PTN 10 a 15 % 24.6
% 
96.7G 386.
8 
INADEQUA
DO 
LPD 10 a 30 % 27.9
% 
48.9G 440.
1 
ADEQUADO 
A.G.POLI 6 a 10 % 3.4% 13.4G 103,
5 
ADEQUADO 
A.G.MONO 10-20% 3.8% 11.8G 107,
1 
ADEQUADO 
A.G.SATURA
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