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QUESTIONARIO ECONOMIA BRASILEIRA.docx

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2015
FACULDADE SENAC MINAS
ECONOMIA BRASILEIRA
NOME: ISAAC GOMES DIAS
TURMA: ADM - 3º PERIODO – MANHÃ
PROFESSOR: CARLOS MAGNO
[LISTA DE EXERCÍCIOS]
Exercícios de Revisão da 1ª Etapa da disciplina Economia Brasileira
Lista de exercícios - Economia Brasileira - 1ª Etapa
Questões Objetivas
1. “O número de engenhos, 60 em 1570, conheceu intensa expansão, passando para 346 (em 1629) e para 528 (por volta de 1710) (...) Ao iniciar-se o século XVIII, a economia açucareira do Brasil achava-se em crise (...) ” STEIN, S.J. e STEIN, B.H. A Herança Colonial da América Latina. 1977 Atuou como uma importante causa da crise na produção de açúcar no Brasil.
(A) A expansão da produção de açúcar nas Antilhas, que provocou um aumento nos preços do produto na Europa.
(B) O crescimento da atividade cafeeira, que promoveu a transferência de recursos produtivos para
Minas Gerais.
(C) O esgotamento da produtividade dos antigos engenhos, que exigiu o deslocamento do cultivo para o interior, aumentando os custos de transporte.
(D) O aumento do preço da mão-de-obra escrava, em função da repressão ao tráfico negreiro comandado pela Inglaterra e da utilização da mão de obra escrava na extração de ouro em Minas Gerais.
(E) O boicote ao açúcar das colônias portuguesas realizado pela Holanda, que controlava a distribuição do produto na Europa.
2. O império colonial português estava “... fundado naquilo que se convencionou chamar de o pacto colonial”. (Prado Junior). O elemento marcante do pacto colonial foi o(a):
(A) Conjunto de políticas de estímulo à organização de base produtiva diversificada voltada ao mercado externo.
(B) Exclusivismo do comércio entre as colônias e a metrópole.
(C) Estímulo à integração econômica interna a fim de aumentar a produtividade média das colônias. (D) Política tributária baseada na cobrança do "quinto".
(E) Utilização do trabalho escravo na produção de produtos para exportação
3. São características do comportamento da economia brasileira e da política econômica na última década do século XIX:
(A) O crescimento do trabalho assalariado, impulsionado pela abolição da escravatura e pela imigração europeia;
(B) A estagnação da produção cafeeira em função da queda dos preços internacionais do produto;
(C) A política monetária implementada por Rui Barbosa foi extremamente austera, tendo por base
emissões bancárias lastreadas no ouro;
(D) Com a difusão do trabalho assalariado, cresceu o grau de monetização e a demanda por moeda na economia;
(E) A estagnação da produção cafeeira e o crescimento do trabalho assalariado impulsionaram o desenvolvimento industrial da época
4. O período do chamado “ciclo do ouro”, no séc. XVIII, apresentou importantes consequências na formação do Brasil Colônia, entre as quais pode ser citada: 
(A) Maior integração entre as diversas regiões da colônia.
(B) Ruína da economia açucareira.
(C) Intensificação dos fluxos migratórios portugueses para o Brasil.
(D) Intensificação da busca das chamadas “drogas do sertão”.
(E) Queda da arrecadação de impostos.
5. No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, [...], destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. [...] Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde, ouro e diamantes; depois, algodão e, em seguida, café para o comércio europeu. (PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1961, 6a edição)
A esse respeito, considere as proposições abaixo.
I - O pacto colonial reservou aos mercadores metropolitanos o privilégio das transações coloniais.
II - Plantation e trabalho escravo são características marcantes da colonização.
III - A colônia constituiu um sistema autônomo com relação às economias europeias.
É (São) compatível(eis) com o modelo de explicação de Caio Prado Júnior a(s) proposição(ões):
A) II, apenas.
B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III.
6. A política de valorização do café no Brasil, iniciada em 1906 no Convênio de Taubaté e recorrentemente utilizada para evitar quedas significativas no preço internacional do produto, apresentava como principais determinantes a(o):
(A) Retenção de parcela da produção doméstica para reduzir as exportações do produto, prática possibilitada pela participação brasileira no mercado internacional do café e por sua baixa elasticidade-preço.
(B) Retenção da produção de café por alguns anos, eliminando as exportações, em decorrência das graves crises internacionais que afetavam a demanda externa do produto, como ocorreu na década de 30 (do século XX).
(C) Punição de produtores de café que ultrapassassem as cotas de produção pré-determinadas pelo governo central, visando à manutenção dos preços internacionais do produto.
(D) Busca de maior diversificação produtiva nas áreas de plantio do café, evitando a forte dependência dos produtores em relação a um único item.
(E) Impedimento do plantio de novas áreas para a produção de café, determinando uma drástica redução estrutural da oferta internacional de café.
7. No convênio celebrado em Taubaté, em fevereiro de 1906, definiram-se as bases do que se denominou política de valorização do café. Segundo Celso Furtado, essa política:
(A) Constituiu uma intervenção governamental no mercado de café para, mediante a compra de excedentes, restabelecer-se o equilíbrio entre oferta e procura.
(B) Estabeleceu que o financiamento das compras far-se-ia mediante emissão de papel moeda, devido às dificuldades de obtenção de empréstimos externos.
(C) Estimulou os governos dos estados produtores de café a desencorajar a expansão das plantações. (D) Criou um novo imposto, cobrado em ouro sobre cada saca de café exportada, para cobrir o serviço dos empréstimos estrangeiros.
(E) Foi uma iniciativa do governo federal e não dos cafeicultores.
8. No que concerne ao Modelo Primário-Exportador e a expansão industrial antes de 1930, é correto afirmar:
(A) A substituição de importações nos ramos industriais já existentes era mais fácil quando havia
depreciação do mil-réis, mas a diversificação dos investimentos para novos ramos industriais era desestimulada;
(B) O setor exportador impactava fortemente sobre o conjunto da economia, induzindo a diversificação da capacidade produtiva;
(C) O desenvolvimento do setor exportador implicou um processo de urbanização e impulsionou significativamente o desenvolvimento da indústria de bens de capital;
D) O setor agrícola de subsistência, juntamente com a atividade industrial de bens de consumo
interno tradicionais, eram peças essenciais da dinâmica do modelo;
(E) No Brasil, diferentemente do processo de desenvolvimento ocorrido em alguns países europeus, verificou-se uma nítida divisão social do trabalho entre os setores externo e interno da economia.
9. Observe as assertivas que se seguem:
I. A deterioração dos termos de troca em uma economia pode ser explicada em função de uma elasticidade-renda da demanda de produtos primários inferior a um, frente a uma elasticidade renda da demanda de produtos manufaturados superior à unidade.
II. A deterioração dos termos de troca em uma economia pode ser explicada em função de um mercado com características oligopolísticas no caso de produtos manufaturados, frente a um mercado com características concorrenciais para os produtos primários.
III. A crise econômica pela qual passou a velha república, sobretudo na década de 1920, não tem qualquer relação com a deterioração dos termos de troca da lavoura canavieira.
São verdadeiras as assertivas: 
A) II, apenas.
B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II eIII, apenas. E) I, II e III.
10. “Como as importações eram pagas pela coletividade em seu conjunto, os empresários exportadores estavam na realidade logrando socializar as perdas que os mecanismos econômicos tendiam a concentrar em seus lucros.”
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. SP: Companhia Editora Nacional, 1970, p.165
A socialização de perdas a que se refere Furtado tinha como principal elemento:
(A) Maior taxação dos bens de consumo não duráveis a fim de financiar os esquemas de retenção de safra.
(B) Elevação das receitas, em mil-réis, dos exportadores de café, decorrente da desvalorização cambial.
(C) Queda da arrecadação dos impostos de importação do tipo ad valorem.
(D) Barateamento do preço dos bens de capital através de subsídios governamentais. (E) política monetária pró-cíclica, em detrimento das camadas urbanas emergentes.
Questões Dissertativas
Caracterize o que é uma Economia agroexportadora:
Economia agroexportadora, é aquela que é voltada para exportação de produtos agropecuários. Sendo assim, tudo que se produz, é com o intuito de atender a demanda do mercado externo. 
Porém, o mais interessante é como fazer para que o mercado externo aceite seu produto. Sim, porque não existe um só exportador de laranja, banana, soja... Este é um mercado muito competitivo, pois na maioria das vezes, existem muito mais produtos para vender do que gente para comprar. O principal é o preço. Deve-se produzir de uma maneira que no ato da venda gere um preço competitivo no mercado. Some a isso, alguns diferenciais, como impostos, qualidade de produção, prazo de entregas, entre outros. 
Porém, o mais importante, para uma empresa se manter no ramo da agroexportação, é estar atento ao mercado. Investir continuamente em novas tecnologias de produção, tendências de mercado, até porque, quem compra, cada vez exige mais de seus fornecedores. 
Só para curiosidades, somos o maior exportador mundial de soja, frango e carne bovina. Figuramos também entre os primeiros, quando o assunto é café, banana, laranja, abacaxi, entre outros. Temos um solo muito fértil, o que facilita na diversidade de nossos produtos.
Explique como se dá o atraso, em termos de desenvolvimento econômico, das Economias Agroexportadoras:
Ao analisamos o processo histórico de inserção das economias dos países latino-americanos no sistema mundial, desde suas independências, passando pela formação dos Estados Nacionais até o período conhecido como industrialização por substituição de importações. O período entre os movimentos de independência, no final do século XVIII e início do século XIX, e o desenvolvimento da industrialização nos Estados Unidos, coincidente com a Guerra Civil, marcou o crescimento da disparidade e do atraso relativo da América Latina, incluindo o Brasil, em termos de PIB e de renda per capita. As causas deste atraso estão associadas à manutenção das estruturas do período colonial, com pequenas elites oligárquicas detentoras do poder econômico e político, de fato e de direito, com interesses primários exportadores impedindo que se desenvolvessem instituições estatais que favorecessem o desenvolvimento a partir das demandas internas. A inserção de modo periférico no sistema econômico internacional, como ex-colônias de exploração de metrópoles secundárias, seguida do incremento da produção no modelo primário-exportador de commodities provocou, desde o início dos países latino-americanos, sérias e não solucionadas restrições externas, principalmente tecnológicas e também pelo não desenvolvimento da distribuição equitativa das riquezas. A autonomia desses países no sistema mundial foi diretamente comprometida, desde as independências. A ausência de projetos de desenvolvimento endógeno a partir dos Estados, aliado ao grande endividamento decorrente das etapas de emancipação e das recorrentes crises nas balanças de pagamentos levaram essas economias a não tirarem proveito do período conhecido como primeira globalização, no qual as condições da economia internacional eram favoráveis a uma inserção competitiva no sistema econômico mundial. No período entre 1870 e 1914, as economias latino-americanas experimentaram uma relativa prosperidade, em função do incremento no volume mundial de comércio. Todavia, com a maior parte das exportações concentradas em uma ou duas commodities principais, essas economias apresentavam-se vulneráveis às turbulências internacionais, sobretudo quanto às oscilações nos termos de trocas. Apesar de alguns exemplos isolados de desenvolvimento de manufaturas no século XIX, somente em decorrência da crise econômica mundial de 1929 e das duas Guerras Mundiais alguns países latino-americanos iniciaram, forçadamente, seus processos de industrialização por substituição de importações, cuja importância foi a construção das bases do desenvolvimento industrial destes Estados. No entanto, esse processo não foi suficiente para lidar com problemas estruturais da economia e da sociedade.
Preencha o quadro abaixo:
	 
 Ciclo
	
Mão de Obra
	
Estrutura
Produtiva
	
Objetivo da produção
	
Impactos diretos da atividade
	Organização da burocracia Estatal
	
Motivos da decadência do Ciclo
	
Açúcar
	
Escrava
	
 -Latifúndios 
 monocultores. 
 -Engenho (Fábrica)
	
 Exportação
(Exclusivo para Portugal)
Pacto Colonial
	-Crescimento econômico.
-Falta de dinamismo para 
 Distribuir a renda.
	 - Formação das 
 Capitanias 
 Hereditarias
 - Incentivo por 
 parte do Imperío
	- Expulsão dos 
 holandeses.
- Concorrência.
- Descoberta de Ouro
	
Ouro
	
Essencialmente Escravatura negra
	-Exploração das Jazidas 
 (Pelos escravos)
-Exploração dos 
 Faiscadores 
 (Trabalhadores 
 Independentes.)
	 
Exportação
	-Interesse de ocupação da 
 região sudeste
-Movimento migratório
-Mobilidade Social
-Surgimento burguesia 
 comercial e urbana.
	 -Organização do 
 Estado Português 
 criando uma 
 burocracia local
 mais estruturada.
 -Cobrança Quinto 
	 - Diminuição da 
 abundância.
 - Interiorização da 
 população
	
Café
	 - Primeiramente mão 
 de obra Escrava
 
 - Mão de obra de 
 Imigrantes
 (Principalmente europeus)
	 -Latifúndios (Plantio)
 - Comercialização
 
 - Exportação
	-Comercio extremamente 
 especializado, para atender 
 um mercado Externo com 
 exigências diversas, de 
 produtos e qualidades
 (Exportação)
	-Utilização em massa do 
 trabalho assalariado
-Desenvolvimento do 
 Capitalismo no Brasil
-
	 Intervenção do 
 Estado:
- Política de 
 Valorização do 
 Café:
-Desvalorização 
 Cambial.
-
	 -Crise econômica 
 Mundial.
 -Quebra da Bolsa 1929
 -Diminuição da 
 demanda por café.
Em termos de crescimento Econômico o Séc. XX foi um Século perdido?
No final do século XIX, o Brasil encontrava-se em uma situação de atraso econômico. Com a economia estagnada era necessária uma mudança estrutural em todo o sistema para que o país pudesse formar capital e atrair investimentos
O país precisava de grandes mudanças a fim de que pudesse crescer e desenvolver seu sistema produtivo.
O processo de industrialização do país teve início nos anos de 1885. Fatores como mão-deobra assalariada, formadas com a imigração em massa, a abolição da escravatura e a intensificação das estruturas pré-capitalistas foram os principais responsáveis. As mudanças de pensamento da sociedade, que não mais aceitavam que o país devesse ser exclusivamente agrário contribuíram de maneira muito especial para o processo de industrialização.
O processo de industrialização do país aconteceu depois da Grande Depressão de 1930, onde o país, em especial o estado de SãoPaulo, conhecido pela grande produção de café, sentiu os efeitos da crise no escoamento da produção. A industrialização era necessária, uma vez que a demanda por produtos manufaturados era grande e a importação havia diminuído de maneira bastante intensa. Neste período, o produto mais importante e mais dinâmico de exportação do país era o café. 
Com o capital oriundo das exportações, foi possível diversificar as atividades econômicas internas e modernizar a economia. A sociedade (mercado) passou a necessitar de bens de consumo: máquinas e equipamentos, implementos agrícolas, insumos, material de transporte etc. Isso criou no Brasil condições para que se desenvolvessem indústrias que suprissem a demanda interna.
No primeiro momento da economia, com a necessidade de atrair investimentos de fora para o Brasil, o governo cria condições que faz com que esse capital seja bem vindo no país, em especial através de mudanças da taxa de câmbio e mudanças estruturais. Até 1953 a taxa de câmbio foi mantida fixa pelo governo.
Somente em 1953, com a desvalorização do cruzeiro, iniciava-se uma série de medidas de atratividade de capital estrangeiro na economia (MANTEGA, 1990). Essas medidas levaram o país a se industrializar e ocupar um papel de destaque na economia mundial.
A estagnação econômica tomava conta, e a teoria de Keynes pregava que o Estado deveria fazer grandes investimentos a fim de incrementar o sistema econômico e fazer a economia crescer
Vários programas foram criados para alavancar o processo de industrialização e desenvolvimento do país, estas políticas expansionistas que levaram o Brasil, de um país agrícola a um dos países mais industrializados do mundo.
Nas décadas seguintes o país passa por diversas mudanças entre as quais: um golpe militar em 1964, os anos do “milagre econômico brasileiro” e períodos com alto índice de inflação.
Durante o século XX o país muda e entra na nova fase econômica mundial. 
Essa globalização na economia ganha destaque na década de 1990, com a abertura de mercado. Em 1994, com a criação do Plano Real, a inflação controlada e mudanças no sistema econômico colocam o Brasil em uma nova fase: estabilidade monetária com controle da inflação e baixo crescimento.
O crescimento econômico no século XX, que tornou um Brasil um país industrializado e que colocou o país entre umas das principais economias do mundo teve como resultado um crescimento da “máquina pública”, o que conseqüentemente exigiu maior arrecadação de impostos.
Observa-se um crescimento da carga tributária na ordem de 48% no período que vai do começo ao final do século XX.
Nos dias de hoje, torna-se necessária uma Reforma Tributária de maneira urgente. Nunca antes pagamos tantos impostos.
Conclusão:
O sistema econômico mundial estava mudando. Essas mudanças trouxeram a tona à necessidade de estruturação do sistema que estava surgindo e adaptação ao novo modo econômico. Dessa forma o Brasil saiu de um sistema agrícola e passou a ocupar um lugar de destaque na economia mundial. Esse crescimento teve como consequência uma elevação na carga tributária de maneira quase que contínua, sendo raros os casos de diminuição. Também uma inflação elevada, em conseqüência do crescimento. Além disso, dívida externa e problemas econômicos constantes. O país de hoje, mais de um século depois é sólido, com economia estabilizada, moeda dentro dos parâmetros internacionais é forte e a inflação mesmo de alguns produtos em alta, esta sob controle. No entanto apresenta uma das maiores cargas tributárias do mundo, e nesse aspecto algo precisa ser feito. Uma Reforma Tributária é inevitável.
Então de forma simples e objetiva sim, o século xx foi um século muito proveitoso para a economia Brasileira em termos de crescimento econômico.
Em termos de desenvolvimento Econômico o Séc. XX foi um Século perdido?
A importação de tecnologia estrangeira para a produção interna de produtos nacionais, viabilizada pela política de substituição de importações, promoveu, até certo ponto, a modernização e a constituição de um parque industrial nacional entre as décadas de 1930 e 1970. Em outras palavras, o Estado (principalmente a partir da Era Vargas) criou condições para atração de capital estrangeiro, promovendo o desenvolvimento tecnológico do país e criando uma indústria de base (responsável pela produção de insumos de primeira ordem como aço, combustível). Acreditava-se ser esta política um sinônimo de desenvolvimento também no âmbito social. A simples geração de emprego na esteira da industrialização era compreendida como a principal arma contra os problemas sociais.
No entanto, os altos índices de concentração de renda e de sua má distribuição persistentes até os dias de hoje, são indicadores de que este caminho que se tentou traçar ao longo do século XX não foi bem-sucedido. Até o início dos anos 2000, nem mesmo os projetos de desenvolvimento dos militares em plena ditadura entre as décadas de 60 e 70 foram suficientes. O cerne da questão está, basicamente, no fato de que esta tecnologia importada para alavancar a produção nacional não foi compatível com a demanda das necessidades internas do país, isto é, havia uma desproporcionalidade entre as condições sócio-econômicas nacionais e o tipo de bens produzidos pelas grandes multinacionais. Em outras palavras, o baixo poder de compra dos brasileiros não era suficiente para demandar uma produção. 
Contudo, embora o Brasil ainda tenha diversos problemas estruturais tanto no sentido social como econômico, devemos fazer justiça com a diminuição da desigualdade social ocorrida nas últimas décadas, haja vista a inclusão de milhares de brasileiros na chamada classe média. Ao que tudo indica, isso seria resultado não apenas do crescimento econômico e da produção em termos absolutos, mas também da promoção de política sociais nesses últimos anos. Porém, além da transferência de renda por meio desses programas, sabemos da importância do investimento em educação na formação do jovem e na capacitação do trabalhador.
Conclusão:
Concluindo, o problema da defasagem educacional no país não se trata de tentar acabar apenas com um sintoma da exclusão e da pobreza, mas com o processo gerador e perpetuador da exclusão. Logo, a fragilidade do argumento daqueles que erguiam a bandeira do desenvolvimentismo como forma de acabar com a desigualdade (defendendo a velha máxima de que seria preciso “fazer o bolo crescer para depois dividir as fatias”) estava no fato de que concentravam seus esforços apenas no enfoque econômico da questão, relegando a outro plano os investimentos e as reformas necessárias na área social de responsabilidade do Estado. Em outras palavras o crescimento econômico do Brasil, não reflete o desenvolvimento socioeconômico, onde percebe-se que há um bom desempenho, mas peca-se na distribuição homogênea.
Quais as principais características da Economia Brasileira durante o período da República velha?
Ao analisar o papel do Brasil dentro da economia mundial durante a Primeira República, ou seja, o período que inicia com a sua proclamação em 1889 e vai até a Revolução de 1930. Deste período abordamos as transformações que ocasionaram na mudança do eixo da economia cafeeira brasileira - e seus investimentos - para o desenvolvimento da indústria nacional. Analisamos os motivos que levaram o Brasil a estar na periferia do desenvolvimento capitalista mundial, pois o país foi durante toda sua História mero fornecedor de matérias primas aos países de capitalismo adiantado.
A República Velha divide-se em 2 períodos:
1º) República da Espada: tem esse nome, pois foi o momento histórico em que o Brasil foi governado por 2 militares: Mal. Deodoro da Fonseca e Mal. Floriano Peixoto.
2º) República das Oligarquias: período que vai da eleição de Prudente de Morais até a Revolução de 1930 (liderada por Getúlio Vargas). Período caracterizado pela supremacia política das oligarquias estaduais (donos de terras principalmente).
A maioria dos presidentes desta época eram de MG e SP. Estes2 estados eram os mais ricos da nação e os presidentes, oriundos das elites mineiras e paulistas, acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e o leite (mineiro). Daí o nome República do Café-com-Leite. Aliás, a Rep. do Café- com-Leite foi uma das características da República Velha. Ao favorecer a região sudeste, as outras regiões acabaram sendo abandonadas. A política do Café-com- Leite sofreu críticas de empresários ligados à indústria (área que estava se expandindo naquele período).
O café constituía o setor mais dinâmico da economia brasileira. Por isso, os primeiros compromissos do governo civil republicano visaram garantir a cooperação dos credores estrangeiros, comprometendo-se o novo regime a pagar dívidas contraídas com eles por cafeicultores brasileiros.
O conhecido acordo da dívida externa de 1898 – funding loan – foi pago às custas de aumento de impostos, paralisação de obras públicas e abandono da ideia de incentivo à indústria nacional.
Essa política recessiva e impopular adotada por Campos Sales foi concretizada com o apoio dos governadores estaduais através de um compromisso pelo qual esses governadores receberiam recursos, cargos públicos e ainda a garantia de que o governo federal não apoiaria os grupos oposicionistas estaduais.
A política do café com leite, como ficou conhecida essa aliança, permitiu à burguesia cafeeira paulista de controlar, no âmbito nacional, a política monetária e cambial, e a negociação no exterior de empréstimos para a compra das sacas de café excedentes, enfim, uma política de intervenção ainda mais ativa que garantia aos cafeicultores lucros seguros. Para Minas Gerais, o apoio a São Paulo garantia a nomeação dos membros da elite mineira para cargos na área federal e verbas para obras públicas, como a construção de ferrovias.
Assim, a política do café com leite, que teve início com o governo de Campos Sales na década de 1890, só terminou oficialmente com a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas assumiu o governo do Brasil
Que tipo de problemas é enfrentado por economias agroexportadoras?
O Problema da excessiva Vulnerabilidade externa As crises internacionais causam problemas nas exportações (sobretudo do café), que na época da republica velha criava sérias dificuldades para toda economia.
Deterioração dos termos de troca: Termo de troca é a relação entre os preços de troca em uma economia.
A deterioração dos termos de troca de uma economia exportadora pode ser explicada em função de 2 considerações básicas:
Uma elásticidade-renda da demanda de produtos primários inferior a um, frente a uma elásticidade-renda da demanda de produtos manufaturados superior à unidade.
O que isso quer dizer? À medida em que a renda mundial cresce, há uma tendência a crescimento menor da demanda por produtos primários e maior por produtos manufaturados.
Um mercado com características oligopolisticas no caso dos produtos manufaturados, frente a um mercado com características concorrenciais para os produtos primários.
O que isso significa? Essa situação faria com que os ganhos de produtividade alcançados na produção de produtos primários fosse quase inteiramente repassado aos preços, diminuindo-os, enquanto os ganhos obtidos no setor manufatureiro seriam retidos na forma de lucro implicando em uma queda menor de preços
Se houver uma deterioração dos termos de troca de uma economia voltada para fora (exportação), considerando que ela depende essencialmente das relações de troca para seu progresso, haveria a tendência a um crescimento relativamente inferior desse tipo de economia frente às outras economias mundiais, implicando assim uma perspectiva de menor desenvolvimento ou de subdesenvolvimento das nações agroexportadoras.
Aponte e explique como funcionaram as principais medidas adotadas para enfrentar as quedas nos preços do café.
Desvalorização Cambial: A desvalorização Cambial na economia exportadora poderia ser usada para proteger em moeda nacional os lucros dos cafeicultores.
Esta medida também ajudava a manter o nível de emprego na economia.
Política de Valorização do Café: Retenção de parte da produção na forma de estoques.
Políticas de Preço Mínimo e Estoques Reguladores: Vendia-se o café quando o preço era favorável e até o mínimo estabelecido, quando o preço estava abaixo do mínimo regulava-se a produção em forma de estoques.
Até que ponto a atividade cafeeira favoreceu o crescimento industrial antes de 1930?
A fragilização do modelo agroexportador trouxe à tona a consciência sobre a necessidade da Industrialização como forma de superar os constrangimentos externos e o subdesenvolvimento.
Havendo a necessidade de reorientação política para realização de um grande esforço para construção de uma poupança e sua transferência para a indústria
O Legado da atividade cafeeira, para a industrialização do país:
A cultura do café constituiu, no período da República Velha, sobretudo na fase conhecida como “república dos oligarcas” (1894-1930), o principal motor da economia brasileira. Esse produto liderava a exportação na época, seguido da borracha, do açúcar e outros insumos. O estado de São Paulo capitaneava a produção de café neste período e também determinava as diretrizes do cenário político da época. Da economia cafeeira, resultam três processos que se complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o Brasil, a urbanização e a industrialização. Nessa época, a economia cafeeira se transformou num complexo econômico com várias extensões. Os imigrantes que vinham à procura de trabalho nas lavouras de café acabavam, muitas vezes, deslocando-se para os núcleos urbanos que começavam a despontar nessa época. O processo de urbanização de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo se desenvolveu, em linhas gerais, para facilitar a distribuição e o escoamento do café, que era direcionado à exportação. A ampliação das linhas férreas que ocorreu neste período, por exemplo, foi planejada para tornar mais fluido esse processo.
A presença dos imigrantes nos centros urbanos, por sua vez, como informa o historiador Boris Fausto, em sua História do Brasil, proporcionou o aparecimento de empregos urbanos assalariados e outras fontes de renda como artesanato, fabriquetas de fundo de quintal e a proliferação de profissões liberais. A junção dessas novas formas de trabalho do imigrante com a estrutura urbana desenvolvida pelo complexo cafeeiro favoreceu o fluxo de produtos manufaturados e o consequente desenvolvimento das indústrias nos centros urbanos.
A crise de 1929 gerou um longo período de depressão em nível mundial ao longo dos anos 30. Face à retração mundial da demanda de café decorrente dessa crise, o governo brasileiro adotou uma política cambial de desvalorização da moeda a fim de reduzir o impacto negativo sobre as exportações. Embora esta política fosse destinada a garantir os interesses dos cafeicultores, ela acabou por favorecer um importante surto de industrialização capaz de mudar o polo dinâmico da economia da agricultura para a indústria. Explique de que forma a política cambial adotada contribuiu para o desenvolvimento do setor industrial.
Quando a crise mundial de 1929 atingiu a cafeicultura, esta se encontrava em situação extremamente vulnerável. Para uma produção de 28 milhões de sacas, apenas 14 milhões foram exportadas. A política de defesa do café, sem mecanismos efetivos para conter a superprodução, só agravava esse desequilíbrio. Nossa economia ainda era imensamente dependente do café – uma de suas únicas rendas – portanto, mais uma vez, lançou-se mão do mecanismo cambial para sua defesa. Entretanto, o preço continuava caindo.Já no lado da indústria, embora o aumento da produção requeira o aumento da importação de máquinas, isso não foi necessário, pois era possível usar a capacidade ociosa preexistente, como no caso da indústria têxtil. Posteriormente, foi possível importar equipamentos usados mais baratos, decorrentes das fábricas fechadas durante o período da Depressão. Numterceiro momento, o crescimento da procura por bens de capital e o forte aumento dos preços de importação desses bens, devido à desvalorização cambial, criaram condições propícias à instalação de uma indústria de bens de capital no país.
A Grande Depressão foi um momento de ruptura com o modelo primário-exportador da economia brasileira em favor de um modelo de desenvolvimento voltado para o mercado interno. O conceito de substituição das importações, além de significar o início da produção interna de um bem antes importado, denota também uma mudança qualitativa na pauta de importações do país, ou seja, conforme aumenta a produção interna de bens de consumo anteriormente importados, aumenta a importação de bens de capital e bens intermediários necessários a essa produção.
Quais foram os mecanismos de proteção à indústria nacional, adotados no PSI. Mostre como eles funcionavam.
Um dos traços mais marcantes da economia brasileira a partir de 1930 é a expressiva expansão do seu setor industrial. Este, principalmente após 1933, começou a liderar as taxas de crescimento da renda e do emprego, ao mesmo tempo que as culturas de exportação sofriam os revezes da crise internacional. A crise da agroexportação criava condições para que a economia se direcionasse preponderantemente ao mercado interno, o que contou com a política econômica governamental a seu favor. Iniciou-se, assim, um período de aproximadamente cinco décadas — que duraria até o final da década de 1970, com a conclusão dos investimentos do II PND, do governo Geisel — que é conhecido como processo de substituição de importações PSI.
As Características do PSI:
É uma industrialização fechada pois é voltada para dentro, visa o atendimento do mercado interno. 
Depende de medidas que protegem a indústria nacional: ƒ 
Desvalorização cambial 
Controles cambiais ƒ
Taxas múltiplas de cambio ƒ 
Tarifas aduaneiras 
O governo brasileiro, na década de 1930, de fato utilizou mecanismos de incentivo à indústria nascente. Cita-se, por exemplo, a criação em 1937 da Carteira de Crédito agrícola e Industrial do Banco do Brasil, a qual, na ausência de bancos de fomento, iniciava oficialmente o que o Estado só de forma pontual fizera na República Velha: o financiamento de capital fixo e de giro à indústria. Menciona-se, ainda, que em 1935 o governo brasileiro assinou tratado de comércio com os Estados Unidos, o qual estabelecia vantagens a alguns produtos de exportação brasileiros — café, borracha e cacau — em troca de reduções de 20% a 60% na compra de artigos industriais norte-americanos, como máquinas, aparelhos e aços. Se, à primeira vista, pode parecer uma reprodução da divisão internacional do trabalho tradicional, com o país periférico buscando mercado para seus produtos agrícolas, na verdade dá para se notar já uma mudança: o país, além disso, procurava facilitar não a importação de bens de consumo, mas de bens de capital e insumos necessários para promover a industrialização.
 12. Explique por que ocorrem estrangulamentos externos recorrentes na lógica de um modelo de 
 substituição de importações.
O PSI: e a seqüência lógica:
 Inicia-se com um estrangulamento externo gerando escassez de divisas; 
O governo tenta controlar a crise por meio de medidas que dificultam as importações e acabam por proteger a indústria nacional.
Gera-se uma onda de investimentos nos setores substituidores de importação, aumentando a renda nacional e a demanda agregada; 
Novo estrangulamento externo em função do próprio crescimento da demanda
Enquanto o modelo agroexportador condenava os países latino-americanos à estagnação e ao subdesenvolvimento. Era suas crises (os choques adversos) que possibilitavam romper com o modelo, pois o estrangulamento externo forçava o país começar a produzir internamente os bens anteriormente importados. Assim, a incapacidade de manter o fluxo de importação de produtos industriais dava ensejo a uma mudança de modelo, e daí ter início um processo de substituição de importações, mesmo que isto não se desse por deliberação intencional dos governos latino-americanos, os quais, em geral, eram vistos como mais próximos dos interesses das oligarquias agrárias que dos setores industriais e urbanos. O estrangulamento externo tornava-se, portanto, o principal fator desencadeador da substituição de importações, mais ainda, consistia na própria razão de ser da industrialização; tanto que, se fosse resolvido, não haveria por que insistir com a necessidade de mudança de modelo.
Para concluir o motor do PSI acabava sendo o próprio estrangulamento externo, visto acima no modelo de 1 a 4, chegando no 4 voltando ao inicio ou seja gerando um novo estrangulamento externo.
 13. Qual é o papel do Estado na industrialização brasileira entre os anos 1930 e 1960?
Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio.
A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados dela. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até porque era praticamente o único produto brasileiro de exportação. O cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.
Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infraestruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passaram, a partir desse momento, a ser utilizadas para a produção industrial.
Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, entre os principais estão: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos graças ao fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população.
Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão de obra estrangeira, sobretudo de italianos, que antes trabalhavam na produção do café.
Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis.
O Estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros. Tudo isso com pesado investimento público do Estado Novo de Getúlio Vargas. 
Nos anos cinquenta o mecanismo de impulso desenvolvimentista de JK também é outro exemplo de profundo planejamento e investimento público com o Plano de Metas, onde também conta com endividamento externo, e investimento de multinacionais. No perído dos militares temos o II PND, que também foi um pesado investimento público em empresas estatais e infla-estrutura com finalidade de garantir o desenvolvimento indústrial do país. Portanto, e de forma simplificada, pode-se dizer que o Estado neste última século teve papel ativo no processo de industrialização brasileiro, apesar de receber inúmeras críticas relativas oa endividamento externo, surtos inflacionários, projetos inacabados, e uma economia extremamente fechada, o Brasil é o país mais industrializado da américa latina.14. Qual é o papel da agricultura durante o período do PSI?
O papel da agricultura na industrialização:
Apontam-se 5 funções da agricultura em um processo de industrialização: 
i.	liberação de mão-de-obra;
ii.	fornecimento de alimentos e matérias-primas;
iii.	transferência de capital;
iv.	geração de divisas;
v.	mercado consumidor; 
 15. Explique quais foram os objetivos do plano de metas, os instrumentos utilizados ea estratégia adotada pelo plano para a consecução de seus objetivos.
O Plano de Metas foi um importante programa de industrialização e modernização levado acabo na presidência de Juscelino Kubitschek, na forma de um "ambicioso conjunto de objetivos setoriais", que "daria continuidade ao processo de substituição de importações que se vinha desenrolando nos dois decênios anteriores" A lógica do Plano de Metas vai além do PSI, já que a industrialização por ele promovida não é apenas uma reação ao estrangulamento externo. Alguns investimentos setoriais serviam para atacar alguns pontos de estrangulamento, outros setores eram tomados como pontos de germinação. 
Aspectos relativos do Plano de Metas:
O plano pode ser dividido em três pontos chaves:
Investimentos estatais em infra-estrutura (transporte e energia elétrica).
Estímulo ao aumento da produção de bens intermediários (aço, carvão, cimento, zinco etc).
Incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital.
O cumprimento das metas estabelecidas foi bastante satisfatório
Instrumentos do Plano de Metas:
Os principais instrumentos de ação do governo para alcançar as metas foram:
Investimentos das empresas estatais, 
Crédito com juros baixos e carência longa por meio do Banco do Brasil e do BNDE
Uma política de reserva de mercado 
Avais para a obtenção de empréstimos externos. 
Incentivos ao capital estrangeiro
16. “Os anos que fazem parte do intervalo entre 1956 e 1960 podem ser considerados o auge da industrialização brasileira no modelo PSI”. Esta afirmativa está correta? Justifique sua resposta
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961): "Anos dourados" :
Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente e João Goulart para
vice-presidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democráta Cristão (PDC) disputaram
o pleito com Juarez Távora. Também concorreram os candidatos Adhemar de Barros e Plínio Salgado.
Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas
na presidência da República.
O Plano de Metas:
O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".
Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico. O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%, o grande objetivo era modernizar a indústria nacional por meio de diferentes ações políticas dentre algumas vale destacar, o aumento das usinas hidrelétricas (Furnas), da indústria de aço, a instalação da indústria de automóveis, criação de novas rodovias (Belém-Brasília) e a construção de Brasília – nova capital que simbolizaria a irreversível modernização do país,mas porém o acelerado processo de industrialização registrado no período, porém, não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a econômica brasileira.
O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da
economia ao capital estrangeiro. A emissão monetária (ou emissão de papel moeda) ocasionou um
agravamento do processo inflacionário, enquanto que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerou uma progressiva desnacionalização econômica, porque as empresas estrangeiras (as chamadas multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional.
O controle estrangeiro sobre a economia brasileira era preponderante nas indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Em pouco tempo, as multinacionais começaram a remeter grandes remessas de lucros (muitas vezes superiores aos investimentos por elas realizados) para seus países de origem. Esse tipo de procedimento era ilegal, mas as multinacionais burlavam as próprias leis locais. Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.
Conclusão:
Após a analise do texto, percebe-se que os anos de 1956 a 1961, foram o grande ápice da industrialização no Brasil,chegando as incrivéis taxas de crescimento da produção industrial(principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%, más como consequência o paístornou-se altamente depedente do capital extrangeiro, e os investimentos e incentivos oferecidos pelo gorverno não trouxeram de forma mais ampla ou seu desenvolvimento para nosso país, poís o lucro em sua grande maioria voltava para o país de origem da multinacional aqui instalada. Portanto, se por um lado o Plano de Metas obtve os êxitos esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um
capitalismo extremamente dependente do setor externo.

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