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Trabalho de libras

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Anija Mikaeli da Silva RA:374306
 Euda Silva Gualberto RA: 399711
 Ghion Jônatas Finelon de Barros RA: 401679
 Igor Gleizer da Silva RA: 403471
 
 Curso: Pedagogia
 Disciplina: Língua Brasileira de Sinais 
 Professor Tutor à Distância: Profª Dra. Lilian Cristine Ribeiro Nascimento
 Professor Tutor Presencial: Ana Márcia da Silva Costa 
 
Polo: Caruaru – 7255
Introdução
Este relatório foi elaborado com o intuito de pesquisar sobre o universo da surdez, práticas pedagógicas que abrangem este mundo e como é utilizada atualmente a linguagem de sinais nas estruturas de ensino.
Primeiro iremos observar sob a perspectiva médica, pois existem diferentes tipos de surdez, ou graus de perda auditiva, que podem ser:
Perda auditiva leve
Perda auditiva moderada 
Perda auditiva severa
Perda auditiva profunda.
Na perda auditiva leve, a pessoa é incapaz de ouvir sons abaixo de 30 decibéis.
Na perda auditiva moderada a incapacidade é para ouvir sons abaixo de 50 decibéis. Neste caso pode ser necessário usar um aparelho ou prótese auditiva.
Na perda auditiva severa a incapacidade ouvir é para sons abaixo de cerca de 80 decibéis.
Pode-se utilizar em alguns casos um aparelho ou prótese auditiva, mas em outros casos estes recursos são insuficientes. Algumas pessoas com perda auditiva severa comunicam-se principalmente pela linguagem gestual ou pela leitura labial.
Para aqueles que têm perda auditiva profunda é considerado incapaz de ouvir ou incapaz de ouvir sons abaixo de 95 decibéis. Também se comunicam principalmente pela linguagem gestual ou leitura labial.
A perda da audição pode ocorrer por diversos motivos ou fases da vida podem ocorrer nos primeiros anos de vida, a maioria das vezes é genética ou pode ocorrer devido a infecções do ouvido médio (otite média), ou no decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas também a perda auditiva faz parte do envelhecimento especialmente em homens.
Aspectos culturais podem observar que os valores culturais dos grupos de surdez diferem das nossas as que dificultam o entendimento desta cultura, que tem forte sentimento de orgulhocultural e linguístico. É um modo de vida.
Devemos evitar a visão de que precisamos mudar (seu modo de ser) por não entende-la mas nos adaptamos a sua realidade.
Tradição de leitura labial: até meados do século XX, a educação dos surdos era basicamente do modo oral, ou seja, através da leitura labial, não se permitindo o uso de sinais em nenhuma hipótese, inclusive amarrando as mãos das crianças para evitar que elas se comunicassem por meio de sinais. Isso foi uma tentativa de suprimir a língua de sinais, mas felizmente essa língua, apesar de todas as tentativas, sobreviveu e se fortaleceu. Hoje, não é somente uma forma de se comunicar mas, uma cultura, com história, gramática própria, vida em comunidade e tudo o que se requer de um povo independente.
Muitos surdos não utilizam a língua de sinais, mas apenas a leitura labial, com alguns oralizados, porque foram ensinados a se expressar vocalicamente.
Atualmente acredita-se que a melhor forma de educação para o surdo seja o método bilíngüe, que abrange a língua de sinais como primeira língua e a oralização por meio da língua portuguesa, para que sejam utilizados todas as formas possíveis de ajuda na educação das pessoas com alguma deficiência auditiva.
O que os surdos acreditam:
Não aceitam a surdez como doença, portanto não precisam de intervenção médica, porque consideram isso, serem tratadas como inferiores as pessoas não surdas.
Já no âmbito educacional, pode-se observar um destacado insucesso escolar no que se refere à Língua Portuguesa. É comum haver surdos com muitos anos de vida escolar sem uma produção escrita compatível com a série como a avaliação tem muito a ver com a escrita, a preocupação educacional da linguagem tem sido muito mais voltada para a escrita do que para a leitura.
Para o trabalho com surdos é necessário trabalhar sempre o concreto, com muitas imagens, falar sempre de frente para ele, não colocar a mão na boca quando for falar adaptar o conteúdo curricular de acordo com as necessidades do educando surdo e levar em considerações seu conhecimento prévio conteúdo.
Sou professor (a) de uma sala de aula regular que tem um aluno surdo (deficiente auditivo usuário de libras).
Atividades possíveis:
Caderno com gravuras 
Leitura de imagens ->palavra-objeto (figura)
Bingo de rótulos 
Explorar todos os textos visuais, como histórias em quadrinhos.
Ensinando com contos de fada
Painéis para sala de aula (quantos somos hoje, aniversariantes utilizar figuras ao invés do apenas os nomes meninos ou meninas ou o nome do aniversariante).
Trabalhar sempre com imagens e com o concreto 
Bingo do alfabeto manual 
Bingo das formas geométricas.
Saco surpresa
Saco ou caixa com vários objetos em que o aluno vai apalpar e descrever o objeto antes de vê-lo o professor deverá fazer perguntas que levem o aluno a expressar sensações: se o objeto é grande, é pequeno, é duro ou mole, etc. Associar a palavra ao gesto que o aluno faz para descrever o objeto criar frases com os objetos. Adaptar atividades utilizadas para alunos ouvintes, dando atenção especial ao aspecto visual.
Materiais que podem ser usados para as atividades:
Revistas 
Rótulos de produtos (bingo de rótulos embalagens)
Pranchas
Fichários 
Pasta frasal
Miniaturas
Símbolos gráficos
Fotos
As pastas podem ser confeccionadas com cartolina, com figuras para que a criança manuseie.
Pranchas com estímulos removíveis -> Este material permite a troca de figuras para a comunicação
A prancha frasal permite ao aluno comunicar-se por meio da construção de sentenças ou frases que deseja emitir sem precisar virar paginas. Todas as figuras e fotos são apresentados no campo visual para que criança utilize para expressar o que deseja. Pode ser confeccionada em três partes, como se fosse um cardápio. Na primeira parte são apresentadas as pessoas, na segunda parte, as figuras que representam os verbos e na terceira são mostrados os substantivos.
Objeto concreto- você pode utilizar um objeto real, como uma maçã, para ensinar ao aluno o nome e o sinal deste objeto.
Miniaturas-> este recurso serve para representar objetos reais para aqueles alunos que tem dificuldades em usar figuras ou fotos.
Fotos ou figuras-> em cores ou em preto e branco podem ser utilizados desde que o aluno identifique a foto ou a figura e a relacione com o objeto real.
Durante o processo de estudo e pesquisa sobre o mundo da surdez, sua dificuldades, sua cultura e sua identidade própria, pudemos perceber que este público enfrenta grandes obstáculos para conseguir se adaptar a uma realidade, que é projetada por ouvintes e para ouvintes.
A grade curricular é pensada para crianças ouvintes, as leis são feitas por pessoas que não são surdas e o resultado disso é que muitas vezes o que se faz não é o melhor para os surdos ou o que eles querem.
Observamos crianças com problemas auditivos, tendo que se adaptar a uma sala de aula, muitas vezes hostil e que não está preparada para recebê-los, com professores que não estão capacitados para acolhê-los.
O professor precisa conhecer a linguagem de sinais, se tem algum aluno que faz uso dela, mesmo que exista um interprete na sala, para que haja a interação professor-aluno e aluno-aluno. O interprete vai apenas fazer a tradução de libras para o português e do português para libras, mas a função de educar e ensinar cabe ao professor. Para isso é necessário que ele e planeje sua sala levando em conta as necessidades de seu aluno surdo ou com alguma deficiência auditiva. Ainda falta muito para que osentido de inclusão seja alcançado, para que o aluno surdo possa sentir-se totalmente integrado ao ambiente escolar, onde haja, não só adaptações deste aluno, mas que toda comunidade escolar também possa adaptar-se para tornar mais fácil a integração do mesmo.
Concluímos assim, que ainda falta muito para uma situação ideal, mas muito já foi feito para melhorar a qualidade de vida da pessoa surda e muito ainda pode ser feito, desde que se tenha vontade e políticas públicas ideais.
Bibliografia
PERLIN, G. Identidades surdas. In: SKLIAR, C. (Org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. 
 QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
 BRASIL. Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e dá outras providências. Disponível em: URL:<https://docs.google.com/document/d/1RZLDHEFaHEeCN_R6_W56DlAirbm2cJ15k9LYN3V8HX8/edit?hl=en_US>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
 CAPOVILLA, Fernando; RAPHAEL, Walkirua Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, 2001. 
CONHECENDO a Surdez. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, [199-?]. 1 fita de vídeo (179 min): son., color. BBE. Conteúdo: Conhecendo a surdez. Aprendendo a se comunicar. A busca da inclusão. Língua brasileira de sinais. 
 PARA UM FILHO Surdo. Brasília: MEC, Secretaria de Educação a Distância, 1998. 1 fita de vídeo (56 min, 35 s) : son., color. BBE. Com tradução e legenda. TV Escola. 
 MEU NOME é Jonas. TV Film – EUA, 1979. 
 O MENINO Selvagem. França, 1970. Realizador: François Truffaut; Interpretação: François Truffaut, Jean-Pierre Cargol, Françoise Seigner. 
FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. Disponível em: <http://www.feneis.org.br/page/educacao.asp#>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
 Educação Especial – Artigos e sugestões de trabalho para a inclusão de crianças surdas. Disponível em:<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ees_l.php?t=04b>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
Coleção Letras e Libras: Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogico/index.html>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
 Espaço Universitário de Estudos Surdos da Universidade Federal da Bahia. Disponível em: <http://www.eusurdo.ufba.br/>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
MANZINI, Eduardo José; DELIBERATO, Débora. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física : recursos para comunicação alternativa. 2. ed. Brasília: MEC, SEESP, 2006. Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0By4Xp8VZacZTMzcxZWY1NjktZDcyMy00YzYxLWJkYmEtMDc3MzdhYmZmYzM5&hl=en_US>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
MOURA, Anna Regina Lanner. Memorial: fazendo-me professora. In: Caderno Cedes. Campinas, SP: Editora da Unicamp. p. 24-47, ed. jul. 1998. Disponível em: URL:<http://memorialformativo.blogspot.com.br/2007/09/memorial_6707.html>. Acesso em: 05 jul. 2012. 
 SCARELI, Giovana. A Produção de Memoriais no Curso de Pedagogia – Relato de Experiência. In: Intellectus – Revista Acadêmica Digital das Faculdades Unopec. Sumaré, SP: Unopec. Ano 02, nº 04, jan./jul. 2005. ISSN 1679 - 8902. Disponível em: URL:<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_iQRJW-KpWlN2Q0OGExMmQtYWM0Yy00NWI4LWIzYzktZGQ3ZGY4NTc2MDlk&hl=pt_BR>. Acesso em: 05 jul. 2012.

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