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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Damos às boas-vindas à disciplina Currículo em Educação Física escolar. Nela, você entenderá o conceito de
currículo, as teorias curriculares e as bases legais que fundamentam a prática da Educação Física na Educação
Básica.
Nesta unidade, veremos o que se define por “currículo”. Logo, por meio do estudo sobre as teorias
tradicionais, críticas e pós-críticas, você entenderá como o currículo é colocado em prática no cotidiano
escolar.
Após compreender o que é o currículo e como as suas concepções podem influenciar e modificar a sua prática
docente, veremos quais são os documentos legais sobre o currículo que orientam e direcionam o exercício da
Educação Física na educação brasileira. 
De antemão é importante saber que esta unidade é teórica e os vídeos servirão como instrumento
fundamental para complementar a explicação aqui exposta.
Aula 1
CONCEITO DE CURRÍCULO
Você entenderá o conceito de currículo, as teorias curriculares e as bases legais que fundamentam a
prática da Educação Física na Educação Básica.
CONCEPÇÕES E TEORIAS CURRICULARES
 Aula 1 - Conceito de currículo
 Aula 2 - Teorias de currículo
 Aula 3 - A educação física frente às teorias curriculares
 Aula 4 - Currículo e políticas nacionais
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=adalbertojunior84%40hotmail.com&usuarioNome=ADALBERTO+PEREIRA+DE+SOUSA+JUNIOR&disciplinaDescricao=&atividadeId=43791… 1/27
Esperamos por você, em cada uma das aulas, empolgados com a oportunidade de aprendermos
coletivamente o exercício da profissão docente.
Vamos lá?
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https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=adalbertojunior84%40hotmail.com&usuarioNome=ADALBERTO+PEREIRA+DE+SOUSA+JUNIOR&disciplinaDescricao=&atividadeId=43791… 2/27
CONCEPÇÕES INICIAIS SOBRE O CURRÍCULO
A partir do diálogo com autores e estudiosos da área da educação, iniciaremos a nossa aula com a pergunta
“afinal, o que é educar?”. Cada perspectiva teórica e pedagógica pensa o papel da educação e da escola de
diferentes maneiras e pontos de vista, chegando a diferentes respostas para essa pergunta.
O século XX foi marcado por inúmeros conflitos, guerras, perseguições aos diferentes, de tal modo que,
quando esse momento sombrio da história mundial passou, muitas discussões emergiram questionando qual
ser humano desejamos formar e para qual sociedade viver. De acordo com a filósofa Hannah Arendt (2016),
um dos aspectos próprios da condição humana está na possibilidade da ação, ou seja, da criação de algo
ainda não visto ou conhecido.
Não à toa, a escola foi eleita como um dos espaços principais para acolher e desenvolver o ser humano. Desse
modo, a sala de aula apresenta-se como um lugar que mobiliza a descoberta e a curiosidade nos olhos de
todo aprendiz, por meio do acesso aos artefatos culturais – ou, como refere Hannah Arendt ao repertório
produzido até então. 
Sabendo disso, é importante conhecer a definição do conceito de “currículo”, sobretudo, na atualidade para
que seja possível enxergar, relacionar e refletir criticamente sobre o papel do currículo para a educação,
sujeito (aluno) e o futuro da sociedade.
Imagino que você esteja se perguntando: então, o que é o currículo para a educação? A partir de uma
concepção inicial, é preciso ter em conta que o currículo é considerado a bússola que orienta os
conhecimentos científicos, saberes e competências que o aluno precisa aprender na escola. A partir dessa
noção geral, é importante entender que a definição dos saberes científicos – ou seja, a escolha daquilo que
será estudado em sala de aula – é uma disputa teórica, pedagógica e política (SAVIANI, 2009; LIBÂNEO, 1985;
SUCHODOLSKI, 2000).
De modo que o currículo é o principal instrumento que responde àquilo que a sociedade deseja para o seu
futuro. Silva (1999) apresenta isso em um caso concreto, quando remonta o início das discussões formais e
acadêmicas sobre o currículo. Nesse livro, o autor se refere ao processo de industrialização nos Estados
Unidos, no início do século XX, no qual o currículo é construído e desenhado para responder às necessidades
de formar trabalhadores para mão de obra técnica e fabril. Ou seja, o currículo foi desenvolvido para medir
rigorosamente o que o estudante deveria saber, sem o interesse em ser um instrumento que objetiva formar
a pessoa para as suas múltiplas capacidades, potências e possibilidades.
Esse caso é um dos exemplos que implica à educação a função social de formar as novas gerações para um
projeto de sociedade, de ser humano e futuro que será efetivado a partir do ensino dos conteúdos que são
elencados nas diretrizes ou bases curriculares. Assim, o currículo assume um papel e instrumento importante
na educação.
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TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS E CURRÍCULO
Se pensarmos no processo histórico do desenvolvimento pedagógico moderno, encontraremos que as bases
da educação estão ancorados sob dois pilares: a herança da biblioteca do pensamento grego e do
cristianismo. De acordo com os autores Mèlich (2019) e Suchodolski (2000), a influência do pensamento grego
se dá, majoritariamente, devido às contribuições da filosofia de Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347
a.C.), sobretudo, com o livro “A república”, no qual o Mito da Caverna narra que para alcançar o conhecimento
há que sair do mundo das sombras – ignorância – e acessar a verdade, entendida esta como o conhecimento
científico. Nesse sentido, a influência que encontraremos do pensamento grego para a educação diz respeito
a esse acesso a um conhecimento “puro e verdadeiro” que só a ciência ocidental é capaz de alcançar. Em
contrapartida, a influência do cristianismo para a educação se faz, sobretudo, por meio dos livros da Bíblia. De
acordo com o filósofo espanhol Mèlich (2019), a principal contribuição dessa obra para a educação é a origem
do “saber” como inquestionável já que está fundamentado na moral das leis de Deus.
Assim, temos duas influências de origem e tempos distintos na história, mas que deixaram marcas profundas
para a educação. Sobretudo, quando pensamos na herança que permanece, que se refere ao sentido de não
questionar a “ciência” e a “moral” porque estas foram previamente estabelecidas.
No processo histórico de desenvolvimento dos pensamentos pedagógicos atuais, as discussões
contemporâneas consideram-se que “além de uma questão de conhecimento, o currículo é também uma
questão de identidade. É sobre essa questão, pois que se concentram as teorias do currículo” (SILVA, 1999,
p.16). Dessa forma, as ciências que compõem o currículo deixam de ser ‘imaculadas’ e tornam-se objetos de
estudos e questionamento. Sobretudo no fim do século XX, o campo das ciências da educação – em especial,
com a participação de pensadores e educadores críticos e plurais (em cultura, raça, gênero, corpos e
sexualidades) – os conhecimentos científicos e morais que surgem de maneira invisível no currículo passarão
a ser questionados (Sleeter, 2018).
Foram diversas as perspectivas que criticaram o currículo no fim do século passado, como as teorias críticas,
pós-críticas, pós-estruturalistas e multiculturalismo. Ainda que haja diferenças entre elas, há um forte
consenso da área que o currículo é um campo de disputas de perspectivas de que lutam por defender um
projeto de sujeito, sociedade e aprendizagem. Diante de um currículo, as perguntas colocadas para esse
documento eram “Por que esse conhecimento e não outro?”. A partir de uma leitura crítica do currículo, esse
documento passa a ser compreendido como a materialização entre saber, identidade e poderEducação física Escolar: contribuições teórico-
metodológicas para a prática pedagógica dos professores de Educação Física. EFDeportes.com, Revista
Digital. Buenos Aires, Ano 14, n. 135. http://www.efdeportes.com/efd135/pratica-pedagogica-dos-professores-
de-educacao-fisica.htm. Acesso em: 25 nov. de 2023.
Aula 4
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm.  Acesso em: 27 nov. de
2023.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm. Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br . Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física /
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998. 114 p. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica Ministério da Educação. Secretaria
de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192 . Acesso em: 27 nov. de 2023
28/01/25, 16:15 wlldd_232_u1_curriculo_edu_fis_esc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=adalbertojunior84%40hotmail.com&usuarioNome=ADALBERTO+PEREIRA+DE+SOUSA+JUNIOR&disciplinaDescricao=&atividadeId=4379… 26/27
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/relatos/transformacao_elenor_kunz.pdf
https://www.scielo.br/j/rbce/a/D5pYMHWxd9kkXTKfMjkBg7R/?format=pdf
https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1996.139637
https://www.revistas.usp.br/rpef/article/view/139637
http://www.efdeportes.com/efd135/pratica-pedagogica-dos-professores-de-educacao-fisica.htm
http://www.efdeportes.com/efd135/pratica-pedagogica-dos-professores-de-educacao-fisica.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
Aula 5
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 27 nov. de
2023.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm. Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br . Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física /
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998. 114 p. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 27 nov. de 2023.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica Ministério da Educação. Secretaria
de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192 . Acesso em: 27 nov. de 2023
LIBÂNEO, J. C. Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. In: Democratização da escola pública: pedagogia
crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 41.ed. São Paulo: Autores Associados, 2009.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 1999. 
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https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192(Silva, 2000).
Os estudiosos da área (SAVIANI, 2009; LIBÂNEO, 1985; SUCHODOLSKI, 2000; Silva, 2000) afirmam que as
teorias do currículo buscam encontrar a hegemonia entre os campos em disputa. Por essa razão, é
importante que os docentes que têm um currículo norteador – seja do Município, Estado ou Governo Federal
– perguntem-se sempre como os conhecimentos científicos e as avaliações estão organizados para
desenvolver o sujeito (aluno) e para qual projeto de sociedade. Mais a diante veremos como as principais
teorias organizam o currículo e como surgem a perspectiva de sujeito, aprendizagem, identidade e cultura.
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O CURRÍCULO FRENTE ÀS DEMANDAS ATUAIS 
Como vimos anteriormente, chamamos de currículo a materialização entre o saber, a identidade e o poder
(Silva, 2000). A fim de caminharmos para exemplos mais concretos e visuais sobre tudo o que foi discutido
anteriormente, buscaremos compreender juntos de que maneira o currículo materializa os seguintes
aspectos: saber, identidade e poder?
Quando pensamos em saber há que se ter em conta que não existe uma discussão que se volta contra o
conhecimento, conceitos ou métodos científicos. Do contrário, o debate se faz em torno da centralização e
destaque a um único saber, geralmente, oriundo de um pensamento europeu e/ou americanizado. Sobretudo
porque no processo histórico (e de colonização) muitos conhecimentos foram desqualificados, marginalizados
ou perdidos. Assim como demonstra Foucault (2001):
Como descreve o autor, há um processo de interiorização ou exclusão de determinados saberes, e, por
consequência, de culturas. Com o objetivo de diluir esse processo histórico, as políticas educacionais do
território brasileiro modificaram documentos curriculares com o objetivo de tirar da marginalização alguns
conhecimentos que foram silenciados devido ao processo histórico do nosso país. Por exemplo, o Governo
Federal homologou a Lei nº10.639, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira' (BRASIL, 2003). Como define o texto da Lei 10.639 e como surge
nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o ensino das culturas afro-brasileiras deverá perpassar
interdisciplinarmente os conteúdos curriculares em todas as disciplinas da educação básica.
No que se refere aos aspectos da identidade, a perspectiva teórica do multiculturalismo foi a maior
precursora das discussões e avanços no que se refere à luta por direitos sociais e culturais. É por meio do
multiculturalismo que crescem as discussões em torno de diversas questões, como: inclusão social, diferença
socioeconômica, a imigração, o bilinguismo, os modelos da deficiência na sociedade, negritude e outros temas
que envolvem a etnia e questões raciais.
Segundo os estudos de Sleeter (2018), a partir da década de 80, essa perspectiva multicultural teve muita
importância no campo da educação, uma vez que foram desenvolvidas teorias e pesquisas extensivas em
defesa dos direitos coletivos e sociais. Em especial, com a intenção de criar propostas curriculares para
valorizar culturas e etnias que sofriam preconceito também no espaço escolar. Um dos exemplos da luta por
valorização de aspectos de identidade e cultura surgem nos documentos, materiais escolares, entre outros
materiais não didáticos que servem como veículo de visibilização da pluralidade que temos em nosso país.
uma série de saberes que estavam desqualificados como saberes não conceituais, como
saberes insuficientemente elaborados: saberes ingênuos, saberes hierarquicamente
inferiores, saberes com “baixo” nível de conhecimento ou com aspectos científicos exigidos
(...) esse saber que eu chamaria, se preferem de saber da gente.
— . (FOUCAULT, 2001, p.22)
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Por último, abordaremos, de maneira muito breve, o aspecto de poder. Para tanto, será importante entender
o que é poder.  Por isso, voltaremos aos estudos do filósofo Michel Foucault, já que ele é o principal autor
sobre a “analítica do poder”. De modo sucinto e muito direcionado a essa disciplina, podemos compreender o
poder como forças de dominação que se apresentam por meio das instituições e os seus instrumentos. Mas
não somente, o poder é uma disputa de forças que também está presente nas nossas relações familiares e
cotidianas. Assim que “saber e poder se apoiam e se reforçam mutuamente” (CASTRO, 2005, p.256). A partir
dessa compreensão, é importante ter em vista que o poder se manifesta dentro do currículo, muitas vezes de
maneira invisível, ao garantir espaço e maior tempo a determinados conhecimentos do que para outros.
Considerando tudo isso, o currículo é mesmo um documento muito complexo e importante para a educação e
o futuro de um país.
VIDEO RESUMO
Nós sabemos que tudo o que é importante é preciso ser estudado e compreendido muito bem. Por isso,
convidamos você a assistir ao vídeo resumo da aula, no qual você receberá uma explicação didática e
ilustrativa sobre todos os conceitos apresentados nesta primeira classe. Esperamos que você se sinta
motivado a estudar e desvelar ainda mais sobre o currículo e o reflexo desse documento na sociedade.
 Saiba mais
Caso deseje saber mais sobre a temática, te convidamos a ler o livro Ensinando a transgredir, da
estadunidense bell hooks. Nele, a autora discorre acerca das possibilidades de construir aulas que
incluem teóricos e saberes plurais e diversos. Ela estabelece um diálogo com as contribuições das obras
de Paulo Freire que lhe ensinou a transgredir os saberes e os métodos tradicionais em sala de aula.
Sugiro que você realize a leitura completa da obra, mas, em especial, o primeiro capítulo “Pedagogia
engajada”.
Outra literatura muito importante e que transformou o campo da educação é Pedagogia do Oprimido e
Pedagogia da autonomia do pedagogo brasileiro Paulo Feire. Ambos os livros são referências mundiais
para discutir e construir práticas educativas para o desenvolvimento pleno e crítico do estudante. 
Aula 2
TEORIAS DE CURRÍCULO
Nesta aula vamos analisar como o currículo, definido o documento que apresenta identidade, saber e
poder – é tratado segundo três correntes distintas: as teorias tradicionais, críticas e pós-críticas.
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula vamos analisar como o currículo, definido o documento que apresenta identidade, saber e poder –
é tratado segundo três correntes distintas: as teorias tradicionais, críticas e pós-críticas.   As teorias do
currículo são um conjunto de ideias que buscam explicar como o currículo escolar é construído e como ele
deve ser implementado. Em linhas gerais, essas teorias possuem como princípios gerais próprios, mas que
dialogam entre si.
Para que você possa conhecer aspectos basilares dessas três correntes teóricas, seguiremos estudando as
principais literaturas e autores da área. De antemão é importante saber que esta unidade é teórica e os vídeos
servirão como instrumento fundamental para complementar a explicação aqui exposta.
Esperamos por você, em cada uma das aulas, empolgados com a oportunidade de aprendermos
coletivamente o exercício da profissão docente.
Vamos começar?
AS PRINCIPAIS TEORIAS DO CURRÍCULO
A filósofa Hannah Arendt (2016) defende que um dos aspectos próprios da condição humana está na
possibilidadeda ação, ou seja, da criação de algo ainda não visto ou conhecido. Partindo dessa referência,
compreende-se a sala de aula como um lugar que mobiliza a descoberta e deve garantir ao aluno o acesso aos
artefatos culturais – ou, segundo Hannah Arendt, ao repertório produzido até então. No entanto, será que a
educação garante o direito ao aluno a criar algo a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula? Essa
será a pergunta que vai orientar o nosso olhar para a discussão das teorias a seguir.
Segundo Saviani (2009), a teoria tradicional do currículo compreende a sociedade como um espaço em que
não há diferenças sociais e culturais e a educação tem como função integrar o sujeito – aqui o leremos como
aluno – e a superação à marginalidade, ou seja, a se integrar na sociedade e ao mercado de trabalho como
uma pessoa que acredita que as diferenças decorrem do esforço individual de cada um (conhecido como
meritocracia). Ou seja, se o aluno não alcançar algo, isso diz respeito unicamente ao seu esforço pessoal para
lograr o seu objetivo, anulando as diferenças sociais, econômicas, tecnológicas entre outras.
A primeira metade do século XX, marcada pelos conflitos sociais no contexto de duas guerras mundiais,
provocou uma forte crítica a diversas instituições da sociedade, e a escola não ficou alheia a esses debates.
Após inúmeros conflitos bélicos por todo o planeta, foi importante voltar a perguntar qual é o tipo de
sociedade que queremos para o futuro. Em decorrência dessa discussão, as teorias críticas analisaram que o
currículo e a escola pode ser um instrumento de ideologia e manutenção do status quo do Estado e da
burguesia.      
As teorias críticas do currículo se diferenciam da teoria tradicional essencialmente porque consideram as
condições sociais – entendidas estas como desigualdades sociais – como um elemento condicionante para a
transformação da sociedade. A partir disso, a educação não pode ser responsável em solucionar as questões
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da sociedade porque as diferenças socioeconômicas são produzidas pelo capitalismo, que vive da exploração
da maioria para a manutenção de uma minoria. Isso significa que a educação precisa ser compreendida a
partir das condições de acesso e permanência dos alunos ao conhecimento, ensino e aprendizagem
Após a segunda metade do século XX e início do século XXI, o debate social se faz em defesa dos direitos
coletivos e sociais. Em especial, com a intenção de criar propostas curriculares que buscassem ser críticas ao
pensamento hegemônico sem deixar de lado o espaço da escola, da sala de aula e do currículo. Significa que
para a teoria pós-critica, o enfoque preocupa-se com o sujeito – aluno, professor e demais profissionais da
escola –, a comunidade e seu entorno, buscando valorizar os ‘saberes da gente’.
O EMBATE ENTRE AS PERSPECTIVAS TEÓRICAS 
A teoria tradicional faz parte de uma categoria maior, denominada como teorias não-críticas (Saviani, 2009).
Nesse escopo, estudaremos a teoria tradicional, a pedagogia nova e a pedagogia tecnicista.
A teoria tradicional de ensino é uma concepção do currículo que surge entre o século XIX e XX.           Para essa
perspectiva, somente o ensino poderia livrar o homem da ignorância, sendo que todos aqueles que ficassem a
margem do ensino deveriam sentir-se excluídos, já que não tiveram acesso ao conhecimento. Para a teoria
tradicional, a escola tem como função difundir a instrução e transmitir os conhecimentos acumulados. O
ensino está centrado no professor que detém o saber e os alunos são entendidos como aqueles que devem
assimilar passivamente o que está sendo transmitido (Saviani, 2008, p.18).
Em crítica a teoria tradicional, no início do século XX, surge a pedagogia nova, uma perspectiva de currículo
também centrada na escola com um poder transformador da sociedade. No entanto, diferente da leitura da
teoria tradicional, os ‘ignorantes’ são compreendidos como excluídos por alguma diferença, portanto, seria a
escola o espaço de mediação e acolhimento desses alunos que antes eram entendidos como ‘marginais’ pela
teoria tradicional.
A pedagogia tecnicista também é uma perspectiva da teoria não-crítica do currículo, ela não questiona a
‘neutralidade’ da ciência e o aluno é compreendido como um futuro trabalhador que precisa se adequar ao
seu futuro local de trabalho. Nesse quadro, tanto o professor como o aluno são secundários, o que interessa é
eficiência e, por isso, o currículo é construído e desenhado para medir rigorosamente o resultado.
Criticando essas perspectivas anacrónicas que fecham os olhos para o contexto e sociedade em que estão
localizadas as escolas, e, portanto, a educação, os estudos de Silva (1999) destacam as críticas teóricas do
francês Althusser (1918 – 1990), que demonstram que a escola é um aparelho ideológico do Estado, uma vez
que alcança uma grande margem da população a largo prazo. Além de Althusser, outros estudiosos do
mesmo período assinalaram que a escola é um instrumento de poder do estado, e que, por meio da
educação, é possível transmitir valores, hábitos, costumes e um “american dream” a ser almejado.
Uma das contribuições mais importantes dessa área veio do pedagogo brasileiro Paulo Freire (1921–1997). Ao
longo do seu percurso na educação, Freire desenvolveu inúmeros projetos e obras literárias que pensavam a
educação, sobretudo, a partir da realidade da população brasileira. De acordo com a síntese de Silva (1999),
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para Freire o ato de conhecer é tornar presente o mundo para a consciência, o que não é um ato isolado. Do
contrário, está interrelacionado com a comunidade, com conhecimentos individuais e cultural no qual o
estudante está inserido.
Diante de tudo isso, a teoria crítica questiona, não o professor ou aluno, e sim a educação e a escola.
Perguntando constantemente: qual é o projeto ideológico que está por detrás do que está sendo ensinado e
como está sendo ensinado? Em especial, como a educação considera as diferenças sociais e busca
efetivamente ir ao contrário de uma manutenção do que já está imposto para a realidade dos alunos que
atendemos?
O CURRÍCULO FRENTE ÀS DEMANDAS ATUAIS
Como vimos, as teorias tradicionais se centram no ensino, ignorando os processos de aprendizagem, os
atores da escola (profissionais e alunos) e os contextos sociais e culturais que perpassam a educação. Em
contrapartida, as teorias críticas visaram questionar a educação em sua totalidade, ou seja, a instituição
(escola), as ideologias (currículo) e as diferenças socioeconômicas (desigualdades) como um conjunto de
aparatos que promovem a manutenção das diferenças sociais. No livro Pedagogia do Oprimido (2005), Freire
defende que se a educação não for emancipadora, o sonho do oprimido será se tornar opressor. Outra crítica
desenvolvida por Freire se refere ao conceito da ‘educação bancária’, ou seja, essa compreensão que o aluno
se senta no banco para receber passivamente o conhecimento como se não soubesse nada.
Uma proposta pedagógica para o ensino do conhecimento científico é a aprendizagem por meio da
problematização, ou, investigação. É dizer que o aluno parte de uma pergunta mobilizadora para aprofundar
os conhecimentos sobre a referida temática conjugando diferentes ciências e, sobretudo, considerando o seu
saber sobre a própria temática de interesse. Por isso, Freire não se limita a habitar o campo da crítica, como
também propôs e consolidou projetos nos quais fosse possível construir uma pedagogia transformadora.
Porém, por maisque as teorias críticas observassem a estrutura da educação, ainda havia elementos
importantes que deixaram de ser considerados, em resposta a isso, surgem as teorias pós-críticas. 
Esta não é uma perspectiva que faz oposição às contribuições das teorias críticas, ao contrário, ambas as
perspectivas se complementam, de tal modo que, por meio das contribuições das teorias críticas e pós-
críticas, o campo da educação chega a um consenso sobre o termo currículo. Tal como referenda Pinheiro
(2009, p.18) “As teorias pós-críticas abordam com ênfase as preocupações com a diferença, com as relações
saber-poder no âmbito escolar, o multiculturalismo, as diferentes culturas raciais e étnicas, enfim, não é uma
questão de superação da teoria crítica”. Como afirma Silva (1999, p.147)           
a teoria pós-crítica deve se combinar com a teoria crítica para nos ajudar a compreender
os processos pelos quais, através de relações de poder e controle, nos tornamos aquilo
que somos. Ambas nos ensinaram, de diferentes formas, que o currículo é uma questão
de saber, identidade e poder.  
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Assim que, chegamos a um denominador comum sobre o que é o currículo. O campo educacional
compreende o currículo como a materialização entre saber, identidade e poder (Silva, 2000) que busca
encontrar a hegemonia entre os campos em disputa. Segundo hooks (2013), esse documento deve ser a
manifestação de práticas multiculturais que vai abordar aspectos da diferença e pluralidade da nossa
sociedade, tal como: gênero, sexualidade, o sexismo e machismo, as violências contra grupos minoritários, a
luta anti-racial e anticapacitista, independentemente de haver ou não o público de cada eixo na sala de aula. 
É importante que você tenha claro que o currículo é um instrumento que orienta a prática docente e será o
horizonte para o aprendizado do seu futuro estudante. Por isso, é tão importante realizar uma leitura crítica
sobre os instrumentos pedagógicos que o professor utiliza. Já que a educação e o currículo podem ser
instrumentos de manutenção dos alunos para a realidade que eles se encontram, ou, ainda, podem ser um
instrumento de transformação e emancipação para a construção para algo novo ainda não visto. 
VÍDEO RESUMO
Nós sabemos que tudo o que é importante é preciso ser estudado e compreendido muito bem. Por isso,
convidamos você a assistir ao vídeo resumo da aula, no qual você receberá uma explicação didática e
ilustrativa sobre todos os conceitos apresentados nesta classe. Esperamos que você se sinta motivado a
estudar e desvelar ainda mais o currículo e o reflexo desse documento na sociedade. 
 Saiba mais
Caso deseje saber mais sobre a temática, te convidamos a conhecer:
• Uma das referências bibliográficas para esta unidade, o livro Documentos de identidade – uma
introdução às teorias do currículo, de Tomaz Tadeu e Silva.
• No website Território do brincar, mo qual você poderá conhecer as diferentes formas de brincar de
meninos e meninas pelo Brasil.
• Outra literatura muito interessante para aprofundar e conhecer aspectos sobre cultura, identidade e
movimentos do corpo é o livro infanto juvenil Terra de Cabinha: pequeno inventário da vida de meninos
e meninas do sertão, de Gabriela Romeu. Nesse livro, a autora faz um memorial de brincadeiras, jogos
coletivos, histórias e folclores de meninos e meninas do sertão do Cariri.
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https://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil/
https://www.editorapeiropolis.com.br/wp-content/uploads/2019/07/TERRA_DE_CABINHA-.pdf
https://www.editorapeiropolis.com.br/wp-content/uploads/2019/07/TERRA_DE_CABINHA-.pdf
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Você se recorda que um dos objetivos desta disciplina é promover o seu olhar crítico sobre a educação física?
Tendo esse objetivo no horizonte, estudaremos as influências das perspectivas ginástica, tecnicista, militar e
desenvolvimentista para a prática esportiva e do ensino da educação física escolar.
Inicialmente, introduziremos os marcos históricos e os métodos da prática da atividade física até o século XX
para, então, nos aprofundarmos nas heranças das perspectivas tradicional (ginástico, tecnicista,
desenvolvimentista, psicomotricista), e as transformações das teorias críticas e pós-críticas para pensar e
construir novas práticas do ensino da educação física escolar.
Desse modo, faremos uma viagem bem interessante aos séculos anteriores para pensarmos quais são as
heranças que permanecem na prática do esporte e no ensino das atividades físicas escolares na atualidade.
Vamos lá?
MARCOS IMPORTANTES NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Ao passo que a sociedade se transforma, também alteramos a maneira de perceber a realidade, os contextos
socioculturais e, por conseguinte, a educação. A evolução do ensino da educação física e do esporte também
acompanhou tais mudanças.  A educação física não surgiu vinculada à atividade escolar e, como uma prática
desportiva, ela foi influenciada especialmente por outras perspectivas, como: ginástica, militarista,
desenvolvimentista e psicomotora.
Ao focar o nosso olhar para a história da educação física escolar, veremos que nos séculos XVIII e XIX houve
uma grande influência da área médica e militar (Bracht, 1999), cujos objetivos eram promover os hábitos de
higiene e cuidado diário, além de desenvolver o seu corpo para ser capaz de desempenhar um trabalho
produtivo, eficiente e disciplinado, sob um viés, portanto, normativo. 
Ao curso desse período, a educação física escolar foi baseada na organização e instrução militar e os
professores dessa disciplina eram, em realidade, instrutores que estudavam o conteúdo aprendido no
treinamento militar de forma sistemática para aplicar no âmbito escolar.
Aula 3
A EDUCAÇÃO FÍSICA FRENTE ÀS TEORIAS CURRICULARES
Estudaremos as influências das perspectivas ginástica, tecnicista, militar e desenvolvimentista para a
prática esportiva e do ensino da educação física escolar.
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Enquanto isso, até o século XX, os esportes no Brasil estavam organizados para alcançar um alto nível de
desempenho por meio de perspectivas cientificamente fundamentadas no corpo humano ‘perfeito’. De acordo
com os estudos de Bracht (1999), essa busca pelo corpo perfeito e o seu alto rendimento acarreta mudanças
comportamentais, como seguir um estilo de vida disciplinado e regular, obedecer às regras da competição e
respeitar a autoridade. Portanto, o objetivo do exercício físico e da ginástica era aumentar a aptidão física
(Bracht, 1999).
Mais tarde, influenciado por diversos movimentos e métodos praticados na Europa no início do século XX, a
Educação Física brasileira voltou-se para os mecanismos que foram desenvolvidos e vinham sendo praticados,
sobretudo, em países do norte da Europa. De acordo com estudos de Tavares, Dias e Júnior (2009), a esta tem
uma longa relação com várias teorias, principalmente as relacionadas aos métodos de ginástica. Nos estudos
de Soares (1996), a autora trata da influência do modelo cultural europeu, destacando as fortes influências
das práticas desportista da Alemanha, Suécia e França como basilares na história da educação física brasileira.
Sendo as teorias francesas a mais influente, tornaram-se parte importante da cultura nacional, ao passo que a
educação física militaristacomeçava a se espalhar.
Em decorrência da força da perspectiva francesa para o campo do desporte, em 1929 foi publicado um
projeto de lei elaborado por uma comissão, tornando a educação física obrigatória em todos os
estabelecimentos escolares, sejam eles públicos ou particulares
Outro marco histórico para a disciplina ocorreu durante a ditadura militar (1964–1985), quando a prática do
esporte e a ideia de ‘espírito esportivo’ entraram na educação e os esportes passaram a integrar as atividades
extracurriculares e apenas a fazer parte do currículo escolar. Ainda que a o período da ditadura militar tenha
impulsionado o esporte – em especial, o futebol – um dos propósitos políticos por detrás dessa promoção se
fez por interesse em acercar o governo violento e antidemocrático com o discurso de “jogamos e torcemos
para o mesmo time”.
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO SÉCULO XX NO BRASIL
Uma investigação sobre o método nacional foi lançada em novembro de 1942, tendo o método francês como
base a ser adaptado e aproveitado, assim como outros métodos estrangeiros, dos quais deveriam ser
extraídas as partes mais apropriadas às nossas necessidades (Bracht, 1999).
A década de 1960 testemunhou uma infinidade de mudanças, principalmente sociais. A ebulição dos
movimentos sociais que desafiavam as normas estabelecidas, incluindo os protestos estudantis, movimentos
de contracultura, ativismo feminista, libertação sexual e o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos,
bem como a resistência contra o regime militar no Brasil, entre outros eventos notáveis. É importante notar
que essa época testemunhou o surgimento de filosofias e ideologias educacionais críticas que questionaram a
própria estrutura tradicional da educação (SILVA, 1999). 
Ainda que esse aspecto geral estivesse borbulhando no contexto da educação a nível nacional, se colocarmos
uma lupa sobre a relação entre professor e aluno no contexto da educação física, veremos que ainda
continuava caracterizada por duas dinâmicas. A primeira, na qual influenciado pelos militares, estabelecia-se
uma relação de “instrutor-recruta”, enfatizando a disciplina e a obediência. A segunda assemelhava-se a uma
relação “treinador-atleta”, em que o conteúdo didático da educação física era fortemente influenciado pelos
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esportes. Assim, o conteúdo e a abordagem da disciplina foram ditados pelas demandas e exigências do
mundo esportivo (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Dessa forma, durante muito tempo, o ensino da educação
física se manteve fortemente influenciado pela educação tecnicista, que reduziam o esporte a duas
finalidades: a produzir uma força de trabalho que pudesse ser utilizada tanto pelo exército como pelo
mercado de trabalho.
A educação física com o viés desenvolvimentista tem como objetivo aprender e aprimorar as habilidades
motoras por meio de atividades apropriadas da faixa etária em que os indivíduos são encontrados. Pela
abordagem desenvolvimentista, objetiva-se proporcionar ao aluno condições adequadas para que o seu
comportamento motor seja desenvolvido por meio da interação entre a diversificação e a complexidade dos
movimentos, uma vez que a melhor capacidade de controlar o movimento facilita a exploração de si mesmo e,
simultaneamente, contribui para um melhor controle e aplicação do movimento ao mercado de trabalho.
Segundo Darido (1998), a teoria desenvolvimentista fundamenta-se no desenvolvimento motor como principal
ferramenta para aprendizagem e, dentro dessas abordagens, o exercício do movimento é o objetivo inicial e
final da prática, sem a obrigatoriedade de que essas metodologias sejam suporte na alfabetização e no
pensamento lógico, mas sem descartar a possibilidade que desenvolvimento motor possa auxiliar esses
processos.
Diante de tudo o que foi exposto, percebe-se que os métodos tradicionais na educação física – ou seja,
ginástico; tecnicista: desenvolvimentista e psicomotricista – se alinham às teorias não-críticas das teorias
curriculares (Saviani, 2009). Uma vez que essas práticas se atentam, objetivamente, ao movimento e às suas
habilidades, e aos parâmetros das necessidades a serem desenvolvidas na perspectiva do indivíduo como
força de trabalho. Para tais perspectivas, a educação física é reconhecida como uma disciplina escolar,
isentando-se do comprometimento com os demais aspectos da educação, da política ou de questões sociais.
O EXERCÍCIO PARA ALÉM DA GINÁSTICA, O CORPO PARA ALÉM DO ‘BONITO’
A implementação de estratégias educacionais no campo da educação no Brasil passou por inúmeras
alterações e adaptações como resultado de interesses políticos, sociais e educacionais. Essa evolução foi
influenciada pela introdução de várias teorias europeias e estadunidenses. O ensino da educação física e o
seu reconhecimento como elemento integral do progresso social nas escolas brasileiras passaram por várias
intervenções políticas e históricas. Em última análise, um currículo contemporâneo foi formulado e ajustado
para se adequar às características específicas da nação, ao mesmo tempo em que manteve os princípios
fundamentais das teorias já estabelecidas no exterior.
Em meados da década de 1980, em um contexto nacional de abertura política e críticas específicas à
esportivização da Educação Física no Brasil, veremos o surgimento do termo "cultura corporal". De acordo
com a síntese elaborada pelos autores Moreira e Souza (2013), 
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Considerando o período de pós-guerras mundiais, o processo de redemocratização do Brasil e a ebulição de
teorias críticas e pós-críticas com relação à educação e à escola, a educação física escolar se junta aos
movimentos educacionais do período para desenvolver as práticas do corpo para além da normatividade,
disciplina e performance. 
De acordo com Kunz (1994), a principal contribuição das teorias curriculares críticas diz respeito às
abordagens adotadas nas metodologias aplicadas em educação física dentro das escolas, já que consideram
que todas as disciplinas curriculares devem abordar tendências emancipatórias e críticas em relação ao
indivíduo e ao mundo externo, nos campos político, social e as suas intersecções para além do espaço de
aprendizagem.
As teorias pós-críticas influenciam o campo da educação física, de modo a romper os laços das noções até
então predominantes. A referida perspectiva impulsiona a prática do corpo a valorizar a ocorrência social de
danças, lutas, ginástica, jogos e esportes. A proposta se concentra em visibilizar gestos, rituais, adereços,
organização e os significados atribuídos a eles. Da mesma forma, o processo de produção envolve a
experiência de criação e recreação, que é a personificação da própria prática. 
Em suma, as teorias pós-críticas apresentam formas alternativas de entender a educação física,
principalmente fornecendo espaço para as vozes e perspectivas de grupos marginalizados, permitindo que a
sua herança cultural incorporada no corpo seja reconhecida e representada. O objetivo final é promover
práticas pedagógicas sensíveis às diferenças e comprometidas com o desenvolvimento de identidades
democráticas.
VIDEO RESUMO
Convidamos você a assistir ao vídeo resumo desta aula, no qual discutiremos de forma didática e ilustrativa os
temas centrais aqui discutidos: o currículo tradicional e as teorias críticas e pós-críticas da Educação Física.
Esperamos que você se sinta motivado a estudar e desvelar ainda mais o currículo e o reflexo desse
documento na sociedade. 
Foi a partir das críticas realizadas porDieckert (1985) à visão de esporte de alto nível que
esse conceito se fez presente. O autor buscava uma Educação Física mais humana dentro
da concepção do “Esporte para Todos”, onde fosse discutida e criada uma “nova
antropologia” que colocasse como centro da questão “uma cultura corporal própria do
povo brasileiro”. Essa cultura própria do nosso povo foi definida pelo autor como:
elaborações que as pessoas realizam em torno de suas próprias práticas corporais,
construídas e reconstruídas em seu país – capoeira, jogos de diferentes regiões, danças
brasileiras – elementos da “cultura corporal que vive no Brasil e no povo brasileiro”.
— (MOREIRA et al., 2013, p. 395)
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 Saiba mais
Caso deseje saber mais sobre a temática, te convidamos a conhecer:
- O documentário Tarja branca (2014), produzido pela Maria Farinha Filmes. 
Nesse documentário, você encontrará uma discussão rica que valoriza a prática do corpo e ócio como
exercício para a imaginação. 
INTRODUÇÃO
Você se recorda das principais perspectivas teóricas sobre o currículo e, especialmente, como cada uma delas
se responsabiliza pelos aspectos globais da educação e da escola? A seguir, você estudará como as legislações
fundamentam e expressam as teorias para construir um material que vai conduzir e regulamentar as práticas
pedagógicas que ocorrem nas escolas. 
Considerando isso, nesta aula, você conhecerá os principais documentos que regulamentam o currículo no
território brasileiro. As legislações a seguir são de autoria principalmente do Ministério da Educação (MEC),
por serem as leis maiores que hierarquicamente organizam os demais documentos curriculares, a exemplo,
de Estados e Municípios. As leis servem de bússola para a escola, para a gestão escolar, para os professores,
famílias e alunos, apontando sempre a direção para onde a educação – não somente os conteúdos e saberes
– devem caminhar.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA OS DOCUMENTOS CURRICULARES 
A partir do diálogo com autores e estudiosos da área da educação, temos refletido sobre a finalidade da
educação e o papel do currículo como um documento que projeta para o futuro os caminhos e as
possibilidades para os alunos e, por consequência, para a nossa sociedade. Nesta aula, você estudará como os
aspectos da teoria se manifestam na legislação que orienta o trabalho docente. 
Iniciaremos com a Constituição Federal brasileira de 1988, que em seu artigo 205 reconhece a educação como
direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que 
Aula 4
CURRÍCULO E POLÍTICAS NACIONAIS
Você conhecerá os principais documentos que regulamentam o currículo no território brasileiro.
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Sabendo que a Constituição tem como objetivo pontuar os direitos e os deveres do cidadão e Estado, outras
legislações são propostas, discutidas e aprovadas com o intuito de pôr em marcha o que está estabelecido no
documento. No que se refere à principal legislação federal que regulamenta toda a educação brasileira, desde
a educação infantil até a pós-graduação, temos a Lei 9.394/96, conhecida por Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN).
A LDBEN é composta por 92 artigos que estabelecem as diretrizes e as bases da educação nacional. Essa
legislação disciplina os diferentes níveis de ensino, os profissionais que atuam nessa área, os recursos
financeiros que devem ser destinados, entre outros assuntos. Segundo a LDBEN, compreende-se por
educação:
Logo, no Capítulo II, no Art. 22., o documento apresentara a finalidade da educação
Uma vez que esse documento define o conceito de educação e a sua finalidade – ou seja, o horizonte para
onde o ensino deve caminhar –, todos os documentos posteriores que operacionalizam e executam os
objetivos da referida legislação precisam obedecer e levar em consideração o que está ali estabelecido.
No que diz respeito ao currículo, destacamos o Art.26 da LDBEN (BRASIL, 2017), que estabelece que os
currículos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio devem possuir uma base nacional
comum. Essa base deve ser complementada, dentro de cada sistema educacional e de cada escola, por um
componente variado necessário para acomodar os atributos regionais e locais da sociedade, da cultura, da
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
— (BRASIL, 1988)
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar,
na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
— (Brasil, 1996)
A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.
— (Brasil, 1996)
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economia e dos estudantes. Para o ensino e a prática da Educação Física no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, como integrada à proposta pedagógica escolar, constitui um aspecto obrigatório do
currículo tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. 
Vamos, então, analisar outros documentos que regulamentam e determinam com maiores detalhes os
conhecimentos e os saberes que devem ser ensinados na disciplina de educação física na escola. 
PRINCIPAIS DOCUMENTOS CURRICULARES I
curricular no ensino brasileiro, vamos analisar mais a fundo os documentos que detalham os saberes e
conhecimentos para a disciplina da Educação Física. 
O princípio fundamental da educação é garantir o ensino e aprendizagem do repositório de conhecimentos e
valores históricos e culturais produzidos sejam manifestados em políticas públicas e propagados por meio de
instituições de ensino. Para uma maior compreensão dos principais documentos curriculares, destacamos: 
1. Parâmetros Curriculares Nacionais, conhecidos por “PCN” são diretrizes elaboradas pelo Ministério da
Educação (MEC) que orientam o ensino da educação física nas escolas. Eles fornecem orientações sobre
os conteúdos, as habilidades e as competências a serem desenvolvidos em cada etapa da educação
básica.
2. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes
brasileiros têm o direito de desenvolver ao longo da Educação Básica, incluindo os objetivos de
aprendizagem, competências e habilidades para a cada disciplina escolar. Esse documento normatiza o
currículo básico da educação física em todo o Brasil, seguindo as diretrizes estabelecidas pelos PCNs e
pela LDB (BRASIL, 2018).
3. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), também conhecidas popularmente pela sua sigla, as DCN
estabelecem uma estrutura nacional de educação e fornecem ferramentas para vários sistemas
educacionais, com o objetivo de estabelecer bases comuns para a Educação Infantil, o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio. Enfatizando a importância de uma educação básica que inclua
conhecimentos, valores, desenvolvimento da linguagem, atividades físicas, produção artística, cidadania e
movimento.
4. Documentos específicos das redes de ensino:além dos documentos nacionais, cada rede de ensino
(estadual, municipal, particular) pode ter os seus próprios documentos curriculares. Esses documentos
podem incluir diretrizes específicas, conteúdos regionais e orientações pedagógicas.
5. Projeto político pedagógico: cada escola deverá organizar um documento próprio, que é solicitado por
lei, em que terá que destacar as referências teóricas e, portanto, pedagógicas que orientam a prática do
ensino na instituição. Nesse documento, tanto a equipe escolar como as famílias terão uma referência
sobre os princípios pedagógicos que guiam o projeto educativo de cada escola. Tal como prevê no DCN
(2013, p. 114) “A Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino Fundamental, integra a
proposta político-pedagógica da escola e será facultativa ao aluno apenas nas circunstâncias previstas na
LDB.”
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As interações e os jogos são as principais práticas pedagógicas na Educação Básica, permitindo o aprendizado,
o desenvolvimento e a socialização por meio de ações com colegas e adultos, conforme afirma o DCN (BRASIL,
2013). De certo modo, percebemos nesse documento a importância e a valorização do brincar na vida escolar.
O jogo lúdico não se limita a disciplina de arte e da educação física. O brincar é reconhecido como a principal
atividade da infância, pois envolve aspectos cognitivos, afetivos e emocionais. Não se trata apenas de uma
atividade menor, e sim de uma forma de expressão e comunicação que permeia todas as áreas do
conhecimento e desenvolvimento humano. 
PRINCIPAIS DOCUMENTOS CURRICULARES II
A BNCC propõe que por meio de suas competências, crianças e jovens por meio do ensino da Educação Física
e as suas vivências das práticas corporais trabalhem na construção do indivíduo, na sua própria identidade,
autoconhecimento e difusão de valores democráticos (Brasil, 2018). No que diz respeito ao ensino da
educação física, a BNCC compreende esse conhecimento como 
A educação física se alinha ao campo das línguas, com características únicas (Brasil, 2013). Segundo a BNCC,
essa área do conhecimento será responsável por trabalhar as práticas corporais na escola como um
fenômeno cultural de múltiplas dimensões e contradições, ajudando os alunos a obterem conhecimento
sobre movimento, autocuidado e envolvimento com propósitos da cultura corporal; o movimento corporal, a
organização interna e o produto cultural associado ao lazer, entretenimento e saúde (Brasil,2018).
Considerando isso, os elementos fundamentais comuns às práticas corporais na Educação Básica são
categorizados em três competências gerais:
I. Movimentos corporais; 
II. Organização interna; 
III. Produto cultural. 
No Ensino Fundamental, as práticas corporais podem ser objeto de trabalho pedagógico, atendendo às
práticas corporais, características individuais e contextuais e tendências na organização do conhecimento.
Jogos e danças são categorizados como objetos de conhecimento na ocorrência social, enquanto a ginástica e
os esportes organizam o conhecimento com base na diversidade e na tipologia (Brasil, 2018).
A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas
diversas formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das
possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no
decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no
âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento
corporal ou de um corpo todo.
— (BRASIL, 2018, p.2013)
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No Ensino Médio, a educação física enfatiza o estímulo dos movimentos e gestos, dentro das práticas culturais
de diversos grupos, valorizando e vivenciando as formas de expressão de valores e identidades. Nesse
sentido, a disciplina proporciona o desenvolvimento da curiosidade intelectual, das habilidades de pesquisa e
a capacidade de argumentação (Brasil 2018). Assim, na conclusão do Ensino Médio, o jovem deverá mostrar
uma compreensão aprofundada e sistemática sobre a presença das práticas corporais em sua vida e na
sociedade, abrangendo os fatores sociais, culturais, ideológicos, econômicos e políticos envolvidos nas
práticas e nos discursos aprofundados sobre elas.
Dessa forma, a presença de uma perspectiva comum em esses documentos reconhece que a educação e o
ensino de conhecimentos científicos são transversais e culturais, como pode ser visto na BNCC (2018, p. 2019)
por meio da menção sob as unidades temáticas para o ensino da educação física. DCN (Brasil, 2013), quando
diz
Podemos perceber nos documentos mencionados nesta aula o reconhecimento das limitações curriculares do
campo educacional brasileiro no que se refere ao ensino de alguns saberes e competências. No entanto, esses
documentos não se limitam ao campo da crítica, ao contrário, também sugerem – tanto ao educando como ao
educador – uma proposta curricular de conhecimentos científicos para um ensino transversal, multicultural e
de desenvolvimento ao pensamento crítico para a autonomia e transformação da realidade dos seus
educandos e o seu entorno. 
VIDEO RESUMO
Nós sabemos que tudo o que é importante é preciso ser estudado e compreendido muito bem, por isso,
convidamos você a assistir ao vídeo resumo da aula, no qual você receberá uma explicação didática e
ilustrativa sobre todos os conteúdos apresentados nesta classe. No vídeo resumo, será destacada a
importância dos documentos mencionados, bem como, você conhecerá em maior detalhe os principais
aspectos da BNCC. 
Esperamos que você se sinta motivado a estudar e conhecer ainda mais o currículo e o reflexo desse
documento na sociedade. 
Na BNCC, as unidades temáticas de brincadeiras e jogos, danças e lutas estão organizadas
em objetos de conhecimento conforme a ocorrência social dessas práticas corporais, das
esferas sociais mais familiares (localidade e região) às menos familiares (esferas nacional e
mundial). Em ginásticas, a organização dos objetos de conhecimento se dá com base na
diversidade dessas práticas e nas suas características. Em esportes, a abordagem recai
sobre a sua tipologia (modelo de classificação), enquanto práticas corporais de aventura se
estrutura nas vertentes urbana e na natureza.
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 Saiba mais
Para complementar a sua formação e os aspectos que se referem ao currículo na educação escolar,
convidamos você a conhecer o site do Governo Federal dedicado a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) .
O CURRÍCULO PARA ALÉM DA ESCOLA 
Estudante, neste momento vamos revisar os principais pontos desta unidade.
Você pode compreender que se define como currículo um campo de disputas de perspectivas que lutam por
defender um projeto de sujeito, sociedade e aprendizagem. Os estudiosos da área (SAVIANI, 2009; LIBÂNEO,
1985; SUCHODOLSKI, 2000; SILVA, 2000) afirmam que as teorias do currículo buscam encontrar a hegemonia
entre os campos em disputa.
Segundo Saviani (2009), a teoria tradicional do currículo compreende a sociedade como um espaço em que
não há diferenças sociais e culturais e a educação tem como função integrar o sujeito – aqui o leremos como
aluno – e superar a marginalidade. Ou seja, promover a integração do sujeito na sociedade e no mercado de
trabalho entendendoque as diferenças decorrem do esforço individual de cada um (conhecido como
meritocracia).
Você também estudou como o contexto social e mundial influência e transforma a sociedade, a ponto de
impulsionar ideias inéditas para o campo da educação e, consequentemente, para a sociedade. Nesse sentido,
as teorias críticas e pós-críticas realizam um debate social que se contrapõe à abordagem tradicional, partindo
em defesa dos direitos coletivos e sociais, buscando criar propostas curriculares críticas ao pensamento
hegemônico, sem deixar de lado o espaço da escola, sala de aula e currículo. Para essas teorias, o enfoque
preocupa-se com os sujeitos – aluno, professor, demais profissionais da escola, a comunidade e seu entorno -
buscando valorizar os ‘saberes da gente’ e alcançar a transformação da realidade dos educandos e de seu
entorno.
Além dos aspectos históricos mundiais que impulsionaram as transformações na educação, os
acontecimentos sociais e, principalmente políticos, no território brasileiro também modificaram os currículos
e métodos escolares. Você se recorda o quão importante foi o período de redemocratização do Estado para
que pudéssemos ter uma educação pública, gratuita e para todos, tal como conhecemos?
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
A partir dos fundamentos básicos promulgados na Constituição Federal Brasileira de 1988 (Brasil, 1988) e da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Brasil, 1996), a educação entendida como de responsabilidade
de diferentes instituições da sociedade, sendo a escola uma delas. Essa transversalidade da educação como
uma prática de responsabilidade de todos os cidadãos também aparece em leis posteriores, que preconizam
a inclusão dos aspectos sociais e culturais como princípios para os documentos curriculares.
Depois de todo esse percurso, identificamos os principais documentos que regulamentam o ensino e o
currículo no ensino regular das escolas públicas e privadas no Brasil:
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): são diretrizes elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC).
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): define as aprendizagens essenciais que todos os estudantes
brasileiros têm o direito de desenvolver ao longo da Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN): estabelecem uma estrutura nacional de educação.
Currículo específico da rede de ensino: documento curricular da rede de ensino (estadual, municipal,
particular).
Projeto Político Pedagógico: documento que define as referências teóricas e, portanto, pedagógicas que
orientam a prática do ensino na instituição
Ao final desta unidade, esperamos que você tenha percebido que as teorias e as legislações se fazem por
meio de participação, estudo e crítica, de modo que a transformação ou criação de algo novo tem como
anseio adequar-se à sociedade e às suas novas demandas. Por essa razão, atualmente, compreende-se o
currículo como um documento que organiza conhecimentos, saberes, competências e habilidades para um
ensino transversal, multicultural para o desenvolvimento de pensamento crítico para a autonomia e a
transformação da realidade dos seus educandos e o seu entorno. 
REVISÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, você aprendeu aspectos importantes da teoria do currículo, que são as principais perspectivas
que influenciaram os estudos do currículo. Além disso, você estudou como o currículo expressa aspectos da
história e sociedade, por meio do estudo dos métodos da prática da educação física e os documentos
curriculares em vigor.
Na videoaula, os fundamentos, os conceitos e as definições abordados até aqui serão revistos, com o objetivo
de auxiliar na fixação desses conhecimentos. 
ESTUDO DE CASO
Você trabalha em uma escola da rede privada do Ensino Médio e dentro do Projeto Político Pedagógico (PPP)
dessa escola é solicitado que as expressões folclóricas e culturais estejam presentes em todas as disciplinas.
Porém, você encontra resistência dos alunos a desenvolver atividades com essa temática.
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Decidido a enfrentar o desafio, você buscou entender as razões por trás da resistência dos alunos e descobriu
que muitos deles viam as expressões folclóricas e culturais como algo distante de suas realidades, sem
perceber a sua importância e relevância no contexto atual. Com isso em mente, você traçou um plano para
integrar essas temáticas de forma significativa em suas aulas de educação física.
Primeiramente, para que você possa seguir explorando as razões que fazem a sua classe pensar dessa
maneira, será preciso estabelecer um diálogo aberto com os alunos, compartilhando a sua própria paixão pela
cultura popular e o seu impacto positivo na prática esportiva. Você também pode convidar os estudantes a
expressar as suas próprias experiências e perspectivas, criando um espaço de compreensão mútua. Ainda
assim, alguns alunos se mostraram resistentes, por isso você sugeriu que eles realizem uma pequena
investigação sobre o tema com pessoas mais velhas, estimulando a curiosidade e o contato com essas festas e
tradições por meio de pessoas da confiança dos alunos.
Ao longo do processo, você notou uma mudança gradual de atitude por parte de alguns alunos, porém, mais
da metade da sala não reconhece o valor dessas celebrações para o mundo atual, digital e cheio de inovações.
Eles acreditam que as culturas estrangeiras são mais dignas de atenção e valorização do que “uma festa da
minha cidade pequena”.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o porquê da resistência dos seus alunos, você deve pensar em
como demonstrar que as expressões folclóricas podem enriquecer a prática esportiva, promovendo diversos
valores, como trabalho em equipe, respeito e superação de desafios. A proposta, portanto, é que você elabore
atividades que integrem elementos folclóricos, como danças tradicionais, jogos populares e rituais de
preparação física de diferentes culturas e celebrações nacionais, de modo a aproximar os conhecimentos e as
preferências dos seus alunos. Você pode expandir essa pesquisa e encontrar referências similares em
culturais internacionais.
 Reflita
A educação física desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes brasileiros,
contribuindo para o desenvolvimento físico, mental, emocional e social. Vamos refletir sobre outros
aspectos que perpassam a educação física escolar.
Inclusão e acessibilidade
• Garantir que a educação física seja inclusiva, considerando as necessidades de estudantes com
deficiências físicas, visuais, auditivas e intelectuais.
• Promover a acessibilidade de espaços esportivos e equipamentos para garantir a participação de todos
os alunos.
Valorização da cultura local
• Integrar práticas esportivas e atividades físicas que valorizem a cultura local, como capoeira, futebol de
rua, vôlei de praia, entre outras manifestações esportivas regionais.
Interdisciplinaridade
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• Estimular a integração da educação física com outras disciplinas, mostrando como a prática esportiva
pode se relacionar com a história, geografia, matemática, ciências, entre outras áreas do conhecimento.
Promoção da saúde
• Focar não apenas na performance esportiva, mas também na promoção da saúde e bem-estar dos
estudantes, abordandovários temas, como nutrição, prevenção de lesões, saúde mental e qualidade de
vida.
Incentivo à prática regular
• Criar estratégias para incentivar a prática regular de atividades físicas, tanto dentro quanto fora do
ambiente escolar, promovendo a importância de um estilo de vida ativo e saudável.
É importante trazer à tona a valorização da prática da atividade física como um componente de
participação e integração social, trabalho em equipe e cuidado de si – seja da saúde física como mental –
que vai desde o espaço escolar para a vida privada.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Você pode iniciar explicando aos alunos o porquê está sendo abordado essa temática dentro de todas as
disciplinas. Para isso, é interessante que você apresente aspectos do Projeto Político Pedagógico, salientando
que a construção deste foi elaborada em conjunto com a instituição de ensino, professores e famílias. Se
possível, você também pode apresentar referências da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para deixar
compreensível a importância das manifestações culturais no desenvolvimento da linguagem, da atividade
física, movimento, produção artística, valores e cidadania, aspectos que estão presentes no documento de
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). Além disso, você pode continuar dialogando e sensibilizando a turma
com relação à integração das expressões folclóricas e cultura popular.
Para a sua organização didática e pedagógica, você também pode dividir a construção do seu planejamento
em conteúdos por meio de metodologias teóricas e práticas. Para isso, você deve seguir criando uma
atmosfera de proximidade e diálogo sobre a importância das manifestações culturais, abordando aspectos
regionais, políticos e econômicos.
Para contemplar a metodologia de trabalho em equipe, você poderá solicitar o levantamento das
manifestações folclóricas da região, como a dança, contos, vestimentas, cantigas e grupos folclóricos e para-
folclóricos. Explique a classe que essa pesquisa será realizada em parceria com as disciplinas de língua
portuguesa e geografia, em que eles poderão pesquisar em bases de dados, como artigos, matérias em
veículos de comunicação, imagens, vídeos e músicas.
Na construção da modalidade prática, você pode sugerir o estudo de danças, analisando a construção dos
movimentos e o desenvolvimento rítmico para a elaboração de uma coreografia a ser apresentada.
A avaliação dessa atividade pode ser realizada por meio de uma roda de conversa registrada em relatório.
Você pode levantar questões sobre o aprendizado dos conteúdos trabalhados em aula e a sua importância
cultural, histórica, política e social dentro da regionalidade. Após os alunos expressarem as suas impressões
sobre o trabalho realizado, é importante que você como educador realize uma devolutiva coletiva sobre a
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organização do grupo para o desenvolvimento das práticas propostas para a aula de educação física. Ao
implementar essas estratégias, busca-se não apenas superar a resistência dos alunos, mas também promover
um ambiente de aprendizado enriquecedor, que valorize e integre as expressões folclóricas e culturais em
todas as disciplinas, de acordo com as diretrizes do Projeto Político Pedagógico da escola e os demais
documentos curriculares que orientam o seu trabalho.
RESUMO VISUAL
Organograma – Fatores de exposição e acessórios em radiologia
Fonte: elaborada pelo autor.
Aula 1
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REFERÊNCIAS
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Aula 2
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