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RA2 – Pórticos Planos Hiperestáticos Prof.ª Dra. Liliane do Rocio Marconcin 1 Pórtico Plano 2 Pórticos Planos 3 Método das forças • Originalmente desenvolvido por James Clerk Maxwell em 1864 e aperfeiçoado por Otto Mohr e Heinrich Müller-Breslau mais tarde. • O método consiste em escrever as relações de força-deslocamento para os membros e então satisfazer as exigências de equilíbrio para a estrutura. • As incógnitas nas equações são as forças ou momentos, determinadas a partir das equações de força-deslocamento e compatibilidade. • Os deslocamentos podem ser obtidos pelo Método de Integração direta, Teorema de Castigliano, Princípio dos Trabalhos Virtuais ou usando as tabelas - Kurt-Beyer. • Aplicação do método: – Determinar o grau de hiperestaticidade para saber quantos vínculos liberar. – Liberar os vínculos excedentes ou hiperestáticos, deixando a estrutura isostática. – Usar princípio da superposição, considerando a viga primária (principal ou fundamental) como isostática básica (0) e as outras, correspondentes as modificações de (1), (2) ... (n) (hiperestáticos). – Aplica uma força/momento unitária(o) no apoio redundante de cada modificação. – Compatibilizam-se os deslocamentos e calcula-se a viga, por um sistema de equações – matriz de flexibilidade da estrutura. 4 Método das forças • Exemplos de modificações: 5 Método das forças • Princípio dos trabalhos virtuais (PTV) – conservação de energia em que o trabalho virtual externo é igual ao trabalho virtual interno. 1 × 𝛿 = න 0 𝐿 𝑁𝑛 𝐸𝐴 𝑑𝑥 + න 0 𝐿 𝑓𝑐 𝑄𝑞 𝐺𝐴 𝑑𝑥 + න 0 𝐿 𝑀𝑚 𝐸𝐼 𝑑𝑥 + න 0 0 𝑇𝑡 𝐺𝐽 𝑑𝑥 • Em que: – N, Q, M e T são os esforços internos gerados pelo carregamento REAL; – n, q, m e t são os esforços internos gerados pelo carregamento VIRTUAL; – O valor 1 refere-se à magnitude do carregamento virtual, escolhido por conveniência; – 𝛿 equivale ao deslocamento ou rotação no ponto desejado. 6 Tabela de Kurt-Beyer 7 Método das forças • Matriz de flexibilidade e vetor dos termos de carga: 𝛿0 + 𝛿 𝑋 = 0 𝛿𝑖0 𝛿𝑗0 + 𝛿𝑖1 𝛿𝑖𝑗 𝛿𝑗1 𝛿𝑗𝑗 𝑋1 𝑋𝑗 = 0 0 • Sendo: 𝛿0 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝛿 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑑𝑒 𝑓𝑙𝑒𝑥𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑋 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑒𝑠𝑡á𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠 • O número de equações de compatibilidade é igual ao grau de hiperestaticidade da estrutura e cada equação restabelece o vínculo associado ao hiperestático genérico 𝑋𝑖. • O termo de carga 𝛿𝑖0 é o deslocamento ou a rotação que aparece no vínculo eliminado associado ao hiperestático 𝑋𝑖 no caso (0) (principal). • O coeficiente 𝛿𝑖𝑗 da matriz de flexibilidade é o deslocamento ou a rotação que aparece no vínculo eliminado associado ao hiperestático 𝑋𝑖 provocado por 𝑋𝑗 = 1 no caso (j). • Pelo Teorema da Reciprocidade de Maxwell 𝛿𝑖𝑗 = 𝛿𝑗𝑖 (coeficientes de flexibilidade). A matriz é simétrica. • A última j-ésima coluna da matriz de flexibilidade [𝛿] corresponde ao conjunto de deslocamentos generalizados (ou rotações) nas direções dos vínculos eliminados do Sistema Principal (SP) provocados por Xj = 1 (hiperestático Xj com valor unitário atuando isoladamente no SP). 8 Solução 1 – Cálculo das reações de apoio 2 – Determinação das forças internas • Convenção de sinais – equações: • Convenção de sinais – sem equações: 9 Solução 3 – Desenho dos diagramas de esforços internos • Convenção de sinais: cortante e normal – Positivo para fora – vigas – Positivo para a esquerda – pilares • Convenção de sinais: momento – Positivo para dentro – vigas – Positivo para a direita – pilares 10 Dentro Fora Esq EsqDir Dir Exemplo 1 Para o pórtico mostrado determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos. 11 Exemplo 1 Grau hiperestático: Remoção do vínculo excedente: 4 reações – 3 equações de equilíbrio = 1 12 Exemplo 1 Caso (0) – Carregamento externo – Sistema Principal Reações: ↶ 𝑀1 = 0 − 24 × 5 + 32 × 6 × 3 − 𝑅2𝑦 × 6 = 0 𝑅2𝑦 = 76 𝑘𝑁 → σ 𝐹𝑥 = 0 −𝑅1𝑥 + 24 = 0 𝑅1𝑥 = 24 𝑘𝑁 ↑ σ 𝐹𝑦 = 0 𝑅2𝑦 + 𝑅1𝑦 − 32 × 6 = 0 𝑅1𝑦 = 116 𝑘𝑁 13 R2y =76 kN R1y =116 kN R1x =24 kN Exemplo 1 Forças internas – com equações: Corte no pilar 23: 14 0 𝑚 ≤ 𝑥Cortante (kN): 31 Exercício Proposto 2 Diagramas: Momento (kN.m): 32 Exercício Proposto 3 Determine as reações de apoio para o pórtico mostrado e desenhe os diagramas de esforços. Faça E=100 GPa e I = 8,105(106) mm4. 𝐶𝑥 = 5,40 𝑘𝑁 ← 𝐶𝑦 = 2,76 𝑘𝑁 ↑ 𝐷𝑥 = 14,60 𝑘𝑁 ← 𝐷𝑦 = 2,76 𝑘𝑁 ↓ 33 A D B C Exercício Proposto 3 Diagramas: Normal (kN): Cortante (kN): 34 Exercício Proposto 3 Diagramas: Momento (kN.m): 35 Exercício Proposto 4 Determine as reações de apoio para o pórtico mostrado e desenhe os diagramas de esforços. Faça E=100 GPa e I = 8,105(106) mm4. 𝐴𝑥 = 1440 𝑁 ← 𝐴𝑦 = 853,87 𝑘𝑁 ↑ 𝐷𝑥 = 1440 𝑘𝑁 → 𝐷𝑦 = 346,13 𝑘𝑁 ↑ 36 A D B C Exercício Proposto 4 Diagramas: Normal (kN): Cortante (kN): 37 Exercício Proposto 4 Diagramas: Momento (kN.m): 38 Exercício Proposto 5 Determine as reações de apoio para o pórtico mostrado e desenhe os diagramas de esforços. Faça E=205 GPa e I = 6,32(107) mm4. 𝐷𝑥 = 4,37 𝑘𝑁 → 𝐷𝑦 = 14 𝑘𝑁 ↑ 𝐸𝑥 = 5,63 𝑘𝑁 → 𝐸𝑦 = 2 𝑘𝑁 ↑ 39 A E B C D Exercício Proposto 5 Diagramas: Normal (kN): Cortante (kN): 40 Exercício Proposto 5 Diagramas: Momento (kN.m): 41 Slide 1: RA2 – Pórticos Planos Hiperestáticos Slide 2: Pórtico Plano Slide 3: Pórticos Planos Slide 4: Método das forças Slide 5: Método das forças Slide 6: Método das forças Slide 7: Tabela de Kurt-Beyer Slide 8: Método das forças Slide 9: Solução Slide 10: Solução Slide 11: Exemplo 1 Slide 12: Exemplo 1 Slide 13: Exemplo 1 Slide 14: Exemplo 1 Slide 15: Exemplo 1 Slide 16: Exemplo 1 Slide 17: Exemplo 1 Slide 18: Exemplo 1 Slide 19: Exemplo 1 Slide 20: Exemplo 1 Slide 21: Exemplo 1 Slide 22: Exemplo 1 Slide 23: Exemplo 1 Slide 24: Exemplo 1 Slide 25: Exemplo 1 Slide 26: Exemplo 1 Slide 27: Exemplo 1 Slide 28: Exercício Proposto 1 Slide 29: Exercício Proposto 1 Slide 30: Exercício Proposto 2 Slide 31: Exercício Proposto 2 Slide 32: Exercício Proposto 2 Slide 33: Exercício Proposto 3 Slide 34: Exercício Proposto 3 Slide 35: Exercício Proposto 3 Slide 36: Exercício Proposto 4 Slide 37: Exercício Proposto 4 Slide 38: Exercício Proposto 4 Slide 39: Exercício Proposto 5 Slide 40: Exercício Proposto 5 Slide 41: Exercício Proposto 5