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N-550 REV. E JAN / 2001 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 50 páginas PROJETO DE ISOLAMENTO TÉRMICO A ALTA TEMPERATURA Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. SC - 09 Isolamento Térmico e Refratários “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-550 REV. E JAN / 2001 2 SUMÁRIO 1 OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 3 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .............................................................................................................. 3 2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS............................................................................................................ 3 2.2 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................... 3 3 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................... 3 3.1 ALTA TEMPERATURA......................................................................................................................... 3 3.2 ISOLANTE ............................................................................................................................................ 4 3.3 SISTEMA DE ISOLAMENTO TÉRMICO .............................................................................................. 4 3.4 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA........................................................................................................... 4 3.5 PROTEÇÃO OU CONFORTO PESSOAL ............................................................................................ 4 3.6 ESTABILIZAÇÃO DE FASES DE PROCESSOS INDUSTRIAIS.......................................................... 4 3.7 MANUTENÇÃO DA FLUIDEZ DO PRODUTO ..................................................................................... 4 4 CONDIÇÕES GERAIS........................................................................................................................................ 4 4.1 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO................................................................................................ 4 4.2 MATERIAIS .......................................................................................................................................... 4 4.3 EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES .................................................................................................... 6 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.............................................................................................................................. 8 5.1 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA........................................................................................................... 8 5.2 PROTEÇÃO E/OU CONFORTO PESSOAL......................................................................................... 8 5.3 ESTABILIZAÇÃO DE FASES DE PROCESSOS INDUSTRIAIS.......................................................... 8 5.4 MANUTENÇÃO DE FLUIDEZ DE PRODUTO EM TUBULAÇÕES ...................................................... 8 ANEXO A - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - ROTEIRO DE CÁLCULO............................................................... 10 ANEXO B - PROTEÇÃO PESSOAL - ROTEIRO DE CÁLCULO............................................................................ 18 ANEXO C - ESTABILIZAÇÃO DE FASES DE PROCESSOS INDUSTRIAIS ROTEIRO DE CÁLCULO................ 25 ANEXO D - MANUTENÇÃO DE FLUIDEZ DE PRODUTOS EM TUBULAÇÕES - ROTEIRO DE CÁLCULO ....... 30 ANEXO E - EQUAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ................................................................................ 37 ANEXO F - TABELA ............................................................................................................................................... 43 ANEXO G - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - TABELA DE ESPESSURAS.......................................................... 45 ANEXO H - PROTEÇÃO PESSOAL - TABELAS DE ESPESSURAS..................................................................... 48 _____________ /OBJETIVO N-550 REV. E JAN / 2001 3 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de isolamento térmico de tubulações, vasos de pressão, torres, permutadores de calor, caldeiras, tanques, bombas e turbinas operando a alta temperatura. 1.2 Esta Norma se aplica na seleção de material e no dimensionamento de espessura de isolante térmico, de acordo com os seguintes critérios: a) conservação de energia calorífica; b) proteção ou conforto pessoal; c) estabilização de fases de processos industriais; d) manutenção defluidez de produto em tubulações. 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados em 2.1 e 2.2 contêm prescrições válidas para a presente Norma. 2.1 Referências Normativas PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; PETROBRAS N-894 - Projeto de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura; PETROBRAS N-1618 - Materiais para Isolamento Térmico. 2.2 Bibliografia PEDROSA JÚNIOR, O.A. & PASQUALINI, Alberto. Isolamento Térmico Econômico em Múltiplas Camadas - 3º Congresso de Utilidades (SP, novembro de 1981). INCROPERA, F.P. & DE WITT, D.T. - Fundamentals of Heat Transfer. 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.7. 3.1 Alta Temperatura Toda temperatura de operação acima da temperatura média das máximas temperaturas ambientes nos dois meses mais quentes do ano. N-550 REV. E JAN / 2001 4 3.2 Isolante Material empregado para reduzir a transferência de calor. 3.3 Sistema de Isolamento Térmico Conjunto de materiais que, aplicados, reduz a transferência de calor. 3.4 Conservação de Energia Critério para determinação da espessura econômica do(s) isolante(s), levando-se em consideração os custos de energia perdida, do investimento no isolamento térmico e de manutenção, objetivando a minimização do custo total. 3.5 Proteção ou Conforto Pessoal Critério para determinação da espessura do(s) isolante(s) que tem por objetivo evitar danos ou desconforto pessoal. 3.6 Estabilização de Fases de Processos Industriais Critério para determinação da espessura do(s) isolante(s) levando-se em consideração o valor máximo admissível para a perda térmica (fluxo de calor), em função das necessidades e limitações de um determinado processo industrial. 3.7 Manutenção da Fluidez do Produto Critério para a determinação da espessura do(s) isolante(s), com o objetivo de manter a temperatura do fluido acima de seu ponto de fluidez. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Critérios de Dimensionamento 4.1.1 O critério básico para determinação da espessura do(s) isolante(s) deve ser o de conservação de energia. 4.1.2 Quando houver mais de um motivo de dimensionamento, devem ser calculadas as espessuras de acordo com os critérios correspondentes e usada aquela que apresentar o maior valor. 4.2 Materiais 4.2.1 Os materiais a serem utilizados devem ser os padronizados pela norma PETROBRAS N-1618, respeitando-se as limitações de uso nela definidas. N-550 REV. E JAN / 2001 5 4.2.2 Os materiais devem ser aplicados em conformidade com a norma PETROBRAS N-250. 4.2.3 Para materiais isolantes flexíveis as espessuras padronizadas variam de 1/4 in até 4 in; à exceção da lã cerâmica cuja espessura máxima é de 2 in. 4.2.4 Para um mesmo tipo de material, recomenda-se que a distribuição das camadas de isolante térmico rígido seja feita em conformidade com a TABELA 1. TABELA 1 - DISTRIBUIÇÃO DAS ESPESSURAS DAS CAMADAS DE ISOLANTE TÉRMICO RÍGIDO Espessura total Camadas (mm) 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 25 25 38 38 51 51 63 63 76 38 38 89 51 38 102 51 51 114 63 51 126 63 63 140 51 51 38 153 51 51 51 165 63 51 51 177 63 63 51 189 63 63 63 204 51 51 51 51 216 63 51 51 51 228 63 63 51 51 240 63 63 63 51 252 63 63 63 63 267 63 51 51 51 51 279 63 63 51 51 51 291 63 63 63 51 51 303 63 63 63 63 51 315 63 63 63 63 63 330 63 63 51 51 51 51 342 63 63 63 51 51 51 354 63 63 63 63 51 51 366 63 63 63 63 63 51 378 63 63 63 63 63 63 Nota: A TABELA 1 foi desenvolvida para espessura máxima de 63 mm e sempre que possível, utilizar o menor número de camadas usando isolante de maior espessura. N-550 REV. E JAN / 2001 6 4.2.4 Devem ser previstas juntas de expansão-contração para o isolante térmico rígido, em conformidade com a norma PETROBRAS N-250. 4.2.5 Para tubulações ou equipamentos de aço inoxidável das séries 300 e 400, o teor máximo de cloretos no isolante deve atender os critérios da norma PETROBRAS N-1618. 4.2.6 Deve ser feito um estudo econômico, objetivando analisar a conveniência de ser usado mais de um tipo de material isolante para o isolamento de um mesmo equipamento ou tubulação. 4.2.7 Nos casos dos equipamentos e tubulações que sejam submetidos às condições de alta e baixa temperatura, consultar a norma PETROBRAS N-894. 4.3 Equipamentos e Tubulações 4.3.1 A menos que seja recomendado pelo projetista do sistema ou fornecedor do equipamento, não se deve isolar partes de tubulação ou de equipamento nas seguintes situações: a) se a perda de calor for necessária, atendendo à necessidade de processo; b) bombas operando em temperaturas abaixo de 60 °C, exceto se o fluido bombeado tiver um ponto de fluidez acima da temperatura ambiente; c) compressores alternativos, centrífugos e rotativos; d) flanges de linha e conexões flangeadas; e) tubulações e equipamentos aquecidos intermitentemente, tais como: - válvulas de alívio e sistemas de alívio (a menos que operando com produto de elevado ponto de fluidez); - respiros e drenos; - sistema de tocha; - sistema de drenagem; f) conexões do tipo união, em tubulação; g) purgadores de vapor; h) misturadores; i) foles de juntas de expansão; j) indicadores visuais de fluxo; k) mangueiras; l) resfriadores e condensadores, com suas tubulações associadas; m)placa de identificação ou outras; n) bocais flangeados com comprimento igual ou menor que 300 mm; o) suportes de tubulações ou equipamentos. N-550 REV. E JAN / 2001 7 4.3.2 Materiais flexíveis são recomendados para isolamento dos equipamentos indicados na TABELA 2 e para caixas bipartidas no isolamento de bombas, turbinas, acessórios de tubulações, tampos e flanges de permutadores de calor. Não são recomendados para tubulações e equipamentos sujeitos a vibrações (exceto equipamentos rotativos). TABELA 2 - SELEÇÃO DO ISOLANTE A SER UTILIZADO Equipamentos ou Tubulações Tanques Tubulações Teto Costado Aéreas Enterradas Torres, Vasos e Permutadores de Calor Equipamentos Rotativos e Acessórios de Tubulação Caldeiras Lã de Vidro, Lã de Rocha e Lã Cerâmica em Manta X X X X X Silicato de Cálcio, Perlita Expandida X X X X X X X Lã de Vidro em Feltro de Lamelas X X X Espuma Rígida de Poliuretano X X X X Lã de Vidro, Lã de Rocha e Lã Cerâmica em Painel X X X Sílica Diatomácea X X X X X X Lã de Vidro, Lã de Rocha e Lã Cerâmica em Tubo X X Lã de Vidro, Lã de Rocha e Lã Cerâmica em Flocos Embalados em Sacos Térmicos ou Não Para Válvulas X 4.3.3 Para isolamento com materiais flexíveis em locais onde é requerido resistência mecânica (pisoteamento), o projetista deve utilizar tubo rígido como material de proteção. 4.3.4 Caso o projeto defina que o equipamento isolado termicamente necessite de proteção contra fogo, a camada base do material isolante localizado dentro da área sujeito a incêndio, deve ser de um dos seguintes materiais: a) sílica diatomácea; b) silicato de cálcio; c) lã cerâmica; d) perlita expandida. N-550 REV. E JAN / 2001 8 Notas: 1) Este item não se aplica para o isolamento térmico de bombas, turbinas, acessórios de tubulação, tampos e flanges de permutadores de calor, cujo isolante é contido em caixas bipartidas. 2) Nessa condição não é permitido o uso de tubo rígido PEAD ou plástico reforçado com fibra de vidro. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Conservação de Energia Para a determinação da espessura econômica, recomenda-se que seja efetuado um estudo específico com base em dados atualizados de acordo com o roteiro de cálculos do ANEXO A. O ANEXO G apresenta valoresde espessura econômica para o silicato de cálcio de acordo com as condições nele especificadas. 5.2 Proteção e/ou Conforto Pessoal 5.2.1 O isolamento deve garantir na superfície externa uma temperatura abaixo de 60 °C. 5.2.2 O isolamento deve ser feito em equipamentos ou tubulações localizados a uma altura inferior a 2 m de qualquer piso, ou a uma distância lateral inferior a 1 m de escadas ou plataformas destinadas ao trânsito de pessoal. 5.2.3 Se não for permitido o isolamento por problemas operacionais, devem ser providenciados protetores metálicos (telas) e até sinalização adequada, que limitem o acesso de pessoas à superfície externa não isolada. 5.2.4 Para a determinação da espessura para proteção pessoal, recomenda-se o uso do roteiro de cálculo do ANEXO B. O ANEXO H, apresenta valores de espessura para o silicato de cálcio e lã de vidro, respectivamente, de acordo com as condições nele especificadas. 5.3 Estabilização de Fases de Processos Industriais Para a determinação da espessura para estabilização de fases de processos industriais recomenda-se o uso do roteiro de cálculo do ANEXO C. 5.4 Manutenção de Fluidez de Produto em Tubulações 5.4.1 O isolamento deve ser projetado de tal forma que a temperatura do produto no final da linha seja, no mínimo, 10 °C acima do seu ponto de fluidez. 5.4.2 Para a determinação da espessura para manutenção da fluidez do produto na tubulação recomenda-se o uso do roteiro de cálculo do ANEXO D. N-550 REV. E JAN / 2001 9 Nota: Para situações em que o processo exija temperatura mínima para o fluido, pode ser utilizado o mesmo roteiro do ANEXO D. _____________ /ANEXO A N-550 REV. E JAN / 2001 10 ANEXO A - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - ROTEIRO DE CÁLCULO A-1 INTRODUÇÃO A-1.1 O cálculo de espessura do isolamento pelo critério de conservação de energia visa obter um sistema de isolação térmica que, respeitadas as restrições de segurança e de processo, promova um benefício econômico com a redução da perda de calor através das paredes de uma tubulação ou equipamento. Por ser um cálculo que envolve custos de material, manutenção e energia, o conceito de “solução mais econômica” pode variar ao longo do tempo. A-1.2 A partir de espessuras definidas pelos critérios de proteção pessoal, estabilização de fases e manutenção da fluidez, deve ser feito um balanço entre o custo adicional de material e a redução do custo de energia térmica decorrentes de um aumento da espessura do isolamento. Para tanto, é necessário calcular-se a perda de calor para cada nova espessura analisada, o que requer um cálculo iterativo. O roteiro aqui apresentado é apenas uma das formas de determinação das espessuras. A-1.3 O cálculo de custos foi baseado no artigo “Isolamento Térmico Econômico em Múltiplas Camadas” (ver Capítulo 2). A-2 DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CALOR A-2.1 Definir uma configuração de espessuras e materiais. A-2.2 Estimar um valor para a temperatura da superfície externa do isolamento, por exemplo, o mesmo valor usado no cálculo para proteção pessoal. A-2.3 Calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. A-2.4 Calcular o fluxo de calor: )T(T )h(hq aerc −+= A-2.5 Para cada material, partindo da superfície externa do equipamento: a) com a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); no caso da última camada ou de camada única, usar a temperatura da superfície externa do isolamento estimada no item A-2.2; b) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; N-550 REV. E JAN / 2001 11 c) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-4 (ver item E-2.1.1 do ANEXO E) ou E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); d) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea b) com esse novo T2; A-2.6 Se o valor de T2 do último material diferir em mais de 2 °C do valor de Te estabelecido anteriormente, retornar ao item A-2.3 com um valor intermediário. Essa nova iteração não precisa ser feita se os valores dos fluxos de calor das duas últimas iterações diferirem em menos de 5 %. Nota: O procedimento de cálculo apresentado aqui não tem convergência muito fácil, exigindo cuidado nas estimativas de Te para reduzir o número de iterações, em especial quando o cálculo é feito manualmente. A-3 DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS O cálculo do custo total de um sistema de isolamento térmico é composto por três parcelas: a) custo de energia perdida; b) custo de investimento no isolamento; c) custo de manutenção do isolamento. Nota: Os custos podem ser feitos por unidade de área ou comprimento ou pelo total da instalação. A-3.1 Custo de Energia Perdida A-3.1.1 O custo anual de energia perdida pode ser avaliado pela seguinte expressão: � FNQ600 3CE ⋅⋅⋅= (A.1) Onde: CE = custo anual de energia perdida, $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano; Q = quantidade de calor perdido, W/m2, W/m ou W; N = número de horas de operação no ano, h/ano; F = custo do combustível, $/J; η = eficiência do sistema de conversão de combustível em calor. A-3.1.2 O custo anual de energia perdida que se repete ao longo da vida do sistema de isolamento, deve ser trazido para seu valor atual: CEn) , f(jCEVA ⋅= (A.2) N-550 REV. E JAN / 2001 12 n n j)(1j 1j)(1 n) , f(j +⋅ −+ = (A.3) 1 �1 i1j − + + = (A.4) Onde: CEVA = custo atualizado de energia perdida, $/m2, $/m ou $; f(j,n) = fator de atualização; n = vida do sistema de isolamento, em anos; i = taxa de atratividade anual; geralmente, adota-se 15 %; ∆ = taxa de crescimento diferenciado do custo de energia, ou seja, taxa de crescimento anual do preço do combustível em relação a moeda considerada. A-3.2 Custo de Investimento no Isolamento O custo de investimento no isolamento, CI ($/m2, $/m ou $), deve considerar os gastos com material isolante, materiais de fixação e de proteção e custo de instalação (pessoal, equipamentos), no início da vida útil do sistema. A-3.3 Custo de Manutenção do Isolamento A-3.3.1 O custo de manutenção do isolamento é usualmente considerado como um percentual do investimento no isolamento. CItmCM ⋅= (A.5) Onde: CM = custo anual de manutenção, $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano; tm = percentual de custo de manutenção; geralmente, adota-se 2 %. A-3.3.2 O custo de manutenção do isolamento que se repete ao longo da vida do sistema de isolamento, deve ser trazido para seu valor atual: CItmn) , f(iCMn) , f(iCMVA ⋅⋅=⋅= (A.6) n n i)(1i 11)(1 n) , f(i + −+ = (A.7) Onde: CMVA = custo atualizado de manutenção, $/m2, $/m ou $. N-550 REV. E JAN / 2001 13 A-3.4 Custo Total do Isolamento O custo total do isolamento deve ser dado por: VAVA CMCICECT ++= ou (A.8) [ ]n),f(itm1CICECT VA ⋅+⋅+= A-4 DETERMINAÇÃO DA “ESPESSURA ECONÔMICA” A-4.1 A determinação da “espessura econômica” consiste em se verificar para que espessura o custo total é menor. Assim, é necessário determinar, para várias espessuras e materiais, a perda de calor para o ambiente, segundo o Capítulo A-2, e o custo total associado, segundo o Capítulo A-3, para então fazer uma comparação entre as várias soluções analisadas. A-4.2 Os parâmetros utilizados para a determinação dos custos, tais como custos do combustível e do isolamento, devem se basear em valores históricos, para se procurar obter uma seleção válida para toda a vida do isolamento. Devem ser analisados, ainda, fatores que não podem ser quantificados no custo (por exemplo, disponibilidade no estoque). A-5 EXEMPLO DE CÁLCULO Determinar a espessura econômica do isolamento de um tanque, considerando-o como uma superfície plana de 10 m de comprimento. A temperatura interna é 300 °C e a ambiente é 24 °C. Assume-se emissividade 0,2 para o alumínio e ventos de 2 m/s (convecçãoforçada). Considerar os parâmetros para os custos conforme ANEXO G. De cálculo prévio para proteção pessoal, foi determinado que a espessura mínima deve ser 89 mm de silicato de cálcio, com um fluxo de calor de 204,8 W/m2. Considerar as seguintes condutividades térmicas: 0,072 W/m ⋅°C @ 150 °C 0,092 W/m ⋅°C @ 300 °C Dados: To = 300 °C; Ta = 24 °C; Lc = 10 m; v = 2 m/s; ε = 0,2. A-5.1 Determinação do Fluxo de Calor Passo 1: A próxima espessura comercial é 102 mm N-550 REV. E JAN / 2001 14 Passo 2: Te,est = 60 °C Passo 3: Ta = 24 °C ∴ ( ) =+= 2 / TTT ae 42 °C propriedades do ar (ver TABELA E-3 do ANEXO E): k = 0,0274 W/m ⋅°C υ = 17,4 ⋅10-6 m2/s Pr = 0,705 coeficiente de transferência de calor por convecção: - do item E-4.1: Lc = 10 m == υ cLvRe 1,15 ⋅106 ∴ ( ) 0,330,8 c c Pr 871 Re 0,037 L kh −= = 4,24 W/m2 ⋅°C coeficiente de transferência de calor por radiação: - do item E-1: ( ) ( ) ( )546TT 273T273T � 105,669h ae2a2e8r ++ +++⋅= − ∴ hr = 1,42 W/m2 ⋅°C Passo 4: q = ( hc + hr )⋅∆t = 203,8 W/m2 Passo 5: T1 = 300 °C T2 = Te = 60 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 180 °C k = 0,076 W/m ⋅°C da equação (E-4): k L q TT oe −= = 26 °C N-550 REV. E JAN / 2001 15 Passo 6: Retorna ao passo 3 com um valor intermediário: Te,est = 50 °C Passo 3: ( ) =+= 2 / TTT ae 37 °C ∴ k = 0,0270 W/m ⋅°C υ = 16,9 ⋅10-6 m2/s Pr = 0,706 = υ = cLvRe 1,18 ⋅106 ∴ hc = 4,32 W/m2 ⋅°C hr = 1,35 W/m2 ⋅°C Passo 4: q = ( hc + hr ) ⋅∆t = 147,5 W/m2 Passo 5: T1 = 300 °C T2 = Te = 50 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 175 °C k = 0,075 W/m ⋅°C k L qTT oe −= = 100 °C Passo 6: O novo resultado não atende ao critério de temperatura nem ao de fluxo de calor. Vamos buscar um novo valor para Te, baseado nas iterações anteriores, conforme FIGURA A-1. Retorna-se ao passo 3 com Te,est = 54 °C. FIGURA A-1- EXEMPLO DE CÁLCULO - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - 3ª ESTIMATIVA DE Te 54 54 100 Te,calc 50 60 Te,est 26 N-550 REV. E JAN / 2001 16 Passo 3: ( ) =+= 2 / TTT ae 39 °C ∴ k = 0,0271 W/m ⋅°C υ = 17,1 ⋅10-6 m2/s Pr = 0,705 = υ = cLvRe 1,17 ⋅106 ∴ hc = 4,29 W/m2 ⋅°C hr = 1,38 W/m2 ⋅°C Passo 4: q = ( hc + hr ) ⋅∆t = 170,2 W/m2 Passo 5: T1 = 300 °C T2 = Te = 54 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 177 °C k = 0,0756 W/m ⋅°C k L qTT oe −= = 70 °C Passo 6: O novo resultado não atende ao critério de temperatura nem ao de fluxo de calor. Outra vez, retorna-se ao passo 3, agora com Te,est = 56 °C (ver FIGURA A-2). FIGURA A-2 - EXEMPLO DE CÁLCULO - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - 4ª ESTIMATIVA DE Te Passo 3: ( ) =+= 2 / TTT ae 40 °C ∴ k = 0,0272 W/m ⋅°C 70 Te,calc Te,est 26 54 56 60 56 N-550 REV. E JAN / 2001 17 υ = 17,2 ⋅10-6 m2/s Pr = 0,705 = υ = cLvRe 1,16 ⋅106 ∴ hc = 4,27 W/m2 ⋅°C hr = 1,39 W/m2 ⋅°C Passo 4: q = ( hc + hr ) ⋅∆t = 181,2 W/m2 Passo 5: T1 = 300 °C T2 = Te = 56 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 178 °C k = 0,0757 W/m ⋅°C k L qTT oe −= = 55,7 °C Passo 6: Portanto, Te = 56 °C e q = 181,2 W/m2 A-5.2 Determinação dos Custos Repetindo-se o procedimento acima para outras espessuras e utilizando-se as equações do Capítulo A-3 para o cálculo dos custos, com os dados de custos do ANEXO G, obtém-se os dados da TABELA A-1: TABELA A-1 - CUSTOS Espessura (mm) Fluxo de Calor (W/m2) Custo Atualizado de Energia (US$/m2) Custo de Investimento (US$/m2) Custo de Manutenção (US$/m2) Custo Total (US$/m2) 89 204,8 98,80 70,86 7,11 176,77 102 181,2 87,42 79,05 7,93 174,40 114 163,7 78,97 87,77 8,81 175,55 126 149,3 72,03 98,67 9,90 180,60 Nota: Logo, a espessura econômica é 102 mm. No entanto, note-se que as diferenças no custo total são relativamente pequenas e que a sensibilidade do cálculo é grande com relação aos parâmetros de custos empregados. ____________ /ANEXO B N-550 REV. E JAN / 2001 18 ANEXO B - PROTEÇÃO PESSOAL - ROTEIRO DE CÁLCULO B-1 INTRODUÇÃO O cálculo de espessura do isolamento pelo critério de proteção pessoal pressupõe a existência de uma temperatura máxima admissível na superfície externa do isolamento. Esse dimensionamento requer um cálculo iterativo e o roteiro aqui apresentado é apenas uma das formas de determinação das espessuras. B-2 SUPERFÍCIES PLANAS B-2.1 Com a temperatura máxima especificada, calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. B-2.2 Calcular o fluxo de calor: )T(T )h(hq aerc −+= B-2.3 Determinação das Espessuras B-2.3.1 Se for usado um só material: a) com a temperatura média (To+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; b) calcular a espessura de isolamento através da equação E-4 (ver item E-2.1.1 do ANEXO E); c) adotar espessura comercial imediatamente superior à calculada. B-2.3.2 Se for usado mais de um material: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial; b) conhecida a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); c) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; d) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-4 (ver item E-2.1.1 do ANEXO E); e) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo T2; f) para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura, adotando valor comercial, e repetir as etapas das alíneas b) a e); g) para o último material, calcula-se a espessura como no item B-2.3.1, porém com a temperatura média desse material. N-550 REV. E JAN / 2001 19 B-3 SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo, que depende das espessuras, influencia o cálculo do fluxo de calor. B-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas aproximações: De = 3 Do para Do < 150 mm De = 2 Do para 150 < Do < 300 mm De = 1,5 Do para Do > 300 mm B-3.2 Com a temperatura máxima especificada, calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. B-3.3 Calcular o fluxo de calor referente à superfície externa do isolamento: )T(T )h(hq aerce −+= B-3.4 Determinação das Espessuras B-3.4.1 Se for usado um só material: a) com a temperatura média (To + Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; b) calcular o diâmetro externo do isolamento através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E), considerando, no lado esquerdo da equação, o produto qeDe / 2; c) adotar espessura comercial imediatamente superior à calculada. B-3.4.2 Se for usado mais de um material: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial, e o diâmetro externo referente a esse material; b) conhecida a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); c) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; d) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E), considerando, no lado esquerdo da equação, o produto qeDe / 2; e) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo T2; f) para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura, adotando valor comercial, e repetir as etapas das alíneas b) a e); g) para o último material, calcula-se o diâmetro externo e a espessura como no item B-3.4.1, porém com a temperatura média desse material. N-550 REV. E JAN / 2001 20 B-3.5 Se o novo valor de De diferir em mais de 5 % do estabelecido anteriormente, retornar ao item B-3.2 com o novo valor de De. B-4 EXEMPLO DE CÁLCULO Dimensionar o isolamento deuma tubulação de 6” (Do = 0,168 m) para uma temperatura máxima na superfície externa de 60 °C. A temperatura interna é 500 °C e a ambiente é 24 °C. Assume-se emissividade 0,2 para o alumínio e ausência de vento (convecção natural). Devem ser usados dois materiais, com as seguintes condutividades térmicas (ver FIGURA B-1): Silicato de Cálcio 0,092 W/m ⋅°C @ 300 °C 0,112 W/m ⋅°C @ 450 °C Fibra de Vidro 0,062 W/m ⋅°C @ 150 °C 0,074 W/m ⋅°C @ 200 °C FIGURA B-1 - EXEMPLO DE CÁLCULO - PROTEÇÃO PESSOAL - ESQUEMA Dados: To = 500 °C; Te = 60 °C; Ta = 24 °C; Do = 0,168 m; ε = 0,2. Passo 1: De = 0,336 m (estimado) Passo 2: C 42 2 TTT oaef = + = To Te ro re N-550 REV. E JAN / 2001 21 ∆t = Te - Ta = 36°C propriedades do ar (ver TABELA E-3 do ANEXO E): ψ = 73,8 ⋅106 1/m3 ⋅°C k = 0,0274 W/m ⋅°C coeficiente de transferência de calor por convecção: - do item E-3: Lc = De = 0,336 m Ra = Lc3 ⋅ψ⋅∆t = 100,8 ⋅106 > 107 ∴ hc = 0,125 ⋅k ⋅( ψ⋅∆t )1/3 = 4,74 W/m2 ⋅°C coeficiente de transferência de calor por radiação: - do item E-1: ( ) ( ) ( )546TT 273T273T � 105,669h ae2a2e8r ++ +++⋅= − ∴ hr = 1,42 W/m2 ⋅°C Passo 3: qe = ( hc + hr )⋅∆t = 222 W/m2 Passo 4: da equação (E-6): ( ) − = 1 2 21e e r rln TTk 2 Dq 1ª camada: 51 mm de silicato de cálcio (adotado) T1 = 500 °C r1 = Do / 2 = 0,084 m r2 = r1 + espessura do isolamento = 0,135 m o cálculo de T2 é iterativo, pois k depende de T2: N-550 REV. E JAN / 2001 22 T2 estimado ( ) 2 / TTT 21 += k T2da eq. (E-6) 340 420 0,108 336 336 418 0,108 336 2ª camada: fibra de vidro T1 = 336 °C T2 = Te = 60 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 198 °C k = 0,074 W/m ⋅°C D1 = 0,270 m D2 = De, a calcular −⋅ =⋅ 0,270 Dln 60)(3360,074D111 e e resolvendo, obtemos: De = 0,419 m ( ) =−=∴ 2 / DD L 12 0,0745 m Passo 5: como a espessura comercial imediatamente superior é 76 mm, retorna- se ao passo 2 com De = 0,422 m Passo 2: as propriedades do ar não mudam, então: Lc = De = 0,422 m Ra = Lc3⋅ψ⋅∆t = 199,7⋅106 > 107 ∴ hc = 0,125⋅k⋅( ψ⋅∆t )1/3 = 4,74 W/m2 ⋅°C hr não muda Passo 3: qe = ( hc + hr )⋅∆t = 222 W/m2 N-550 REV. E JAN / 2001 23 Passo 4: 1ª camada: 51 mm de silicato de cálcio (adotado) T2 estimado ( ) 2 / TTT 21 += k T2da eq. (E-6) 300 400 0,105 288 288 394 0,105 288 2ª camada: fibra de vidro T1 = 288 °C 174T = °C k = 0,068 W/m ⋅°C D1 = 0,270 m D2 = De, a calcular. −⋅ =⋅ 0,270 Dln 60)(2880,068D111 e e resolvendo, obtemos: De = 0,387 m ( ) =−=∴ 2 / DD L 12 0,0585 m Passo 5: como a espessura comercial imediatamente superior é 63,5 mm, retorna-se ao passo 2 com De = 0,397 m Passos 2 e 3: como hc e hr não mudam, qe = 222 W/m2 Passo 4: 1ª camada: 51 mm de silicato de cálcio (adotado) T2 estimado ( ) 2 / TTT 21 += K T2da eq. (E-6) 310 405 0,106 303 303 401,5 0,106 303 2ª camada: fibra de vidro T1 = 303 °C 182T = °C N-550 REV. E JAN / 2001 24 k = 0,070 W/m ⋅°C D1 = 0,270 m D2 = De, a calcular −⋅ =⋅ 0,270 Dln 60)(3030,070D111 e e resolvendo, obtemos: De = 0,397 m Nota: Este resultado nos dá uma espessura de 63,5 mm, que é uma espessura comercial. _____________ /ANEXO C N-550 REV. E JAN / 2001 25 ANEXO C - ESTABILIZAÇÃO DE FASES DE PROCESSOS INDUSTRIAIS ROTEIRO DE CÁLCULO C-1 INTRODUÇÃO O cálculo de espessura do isolamento pelo critério de estabilização de fases pressupõe a existência de um fluxo de calor máximo admissível através da parede da tubulação ou do equipamento. Esse dimensionamento requer um cálculo iterativo e o roteiro aqui apresentado é apenas uma das formas de determinação das espessuras. C-2 SUPERFÍCIES PLANAS C-2.1 Estabelecer um valor inicial para a temperatura da superfície, por exemplo: )T(T 0,10TT aoae −=− C-2.2 Calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. C-2.3 Calcular a nova temperatura da superfície externa através da fórmula: rc emáx, ae hh q TT + += C-2.4 Se o novo valor de Te diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar ao item C-2.2 com o novo valor de Te. C-2.5 Determinação das Espessuras C-2.5.1 Se for usado um só material: a) com a temperatura média (To+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; b) calcular a espessura de isolamento através da equação E-4 (ver item E-2.1.1 do ANEXO E); c) adotar espessura comercial imediatamente superior à calculada. C-2.5.2 Se for usado mais de um material: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial; b) conhecida a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); c) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; N-550 REV. E JAN / 2001 26 d) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-4 (ver item E-2.1.1 do ANEXO E); e) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo valor de T2; f) para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura, adotando valor comercial, e repetir as etapas das alíneas b) a e); g) para o último material, calcula-se a espessura como no item C-2.5.1, porém com a temperatura média desse material. C-3 SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo, que depende das espessuras, influencia o cálculo da temperatura da superfície externa. Assume-se, aqui, que o fluxo de calor máximo admissível se refere à superfície externa da tubulação ou do equipamento, ou seja, ao diâmetro Do. C-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas aproximações: De = 3 Do Para Do < 150 mm De = 2 Do Para 150 < Do < 300 mm De = 1,5 Do Para Do > 300 mm C-3.2 Estabelecer um valor inicial para a temperatura da superfície, por exemplo: )T(T 0,10TT aoae −=− C-3.3 Calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. C-3.4 Calcular a nova temperatura da superfície externa através da fórmula: e o omáx,emáx, rc emáx, ae D Dqq , hh q TT = + += C-3.5 Se o novo valor de Te diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar ao item C-3.3 com o novo valor de Te. C-3.6 Determinação das Espessuras C-3.6.1 Se for usado um só material: a) com a temperatura média (To+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; N-550 REV. E JAN / 2001 27 b) calcular o diâmetro externo do isolamento através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E), considerando, no lado esquerdo da equação, o produto qmáx,oDo / 2; c) adotar espessura comercial imediatamente superior à calculada. C-3.6.2 Se for usado mais de um material: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial; b) conhecida a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); c) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; d) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); e) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo valor de T2; f) para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura, adotando valor comercial, e repetir as etapas das alíneas b) a e); g) para o último material, calcula-se o diâmetro externo e a espessura como no item C-3.6.1, porém com a temperatura média desse material. C-3.7 Se o novo valor de De diferir em mais de 5 % do estabelecido anteriormente, retornar ao item C-3.2 com o novo valor de De. C-4 EXEMPLODE CÁLCULO Dimensionar o isolamento de uma tubulação de 6” (Do = 0,168 m) para um fluxo de calor máximo na superfície externa do tubo de 400 W/m2. A temperatura interna é 300 °C e a ambiente é 24 °C. Assume-se emissividade 0,2 para o alumínio e ventos de 2 m/s (convecção forçada). Deve ser usado silicato de cálcio, com as seguintes condutividades térmicas (ver FIGURA C-1): 0,072 W/m ⋅°C @ 150 °C 0,092 W/m ⋅°C @ 300 °C FIGURA C-1 - EXEMPLO DE CÁLCULO - ESTABILIZAÇÃO DE FASES - ESQUEMA ro To Te re N-550 REV. E JAN / 2001 28 Dados: To = 300 °C; Ta = 24 °C; qmáx,o = 400 W/m2; Do = 0,168 m; v = 2 m/s; ε = 0,2. Passo 1: De = 0,336 m (estimado) Passo 2: ( ) =−+≅ aoae TT 0,10TT 52 °C ∴ Te,est = 50 °C Passo 3: Ta = 24 °C propriedades do ar (ver TABELA E-3): k = 0,0260 W/m ⋅°C υ = 15,7 ⋅10-6 m2/s Pr = 0,708 coeficiente de transferência de calor por convecção (independe de Te): - do item E-4.2: Lc = De = 0,336 m 42803LvRe c == υ ∴ 0,370,6 c c Pr Re L k 0,26h = = 10,64 W/m2 ⋅°C coeficiente de transferência de calor por radiação (depende de Te): - do item E-1: ( ) ( ) ( )546TT 273T273T � 105,669h ae2a2e8r ++ +++⋅= − Passos 4 e 5: cálculo da temperatura da superfície externa: ( ) rc eoomáx, ae hh D/ Dq TT + ⋅ += N-550 REV. E JAN / 2001 29 o cálculo de Te é iterativo, pois hr depende de Te: Te estimado hr hr + hc Tc calculado 50 1,35 11,99 40,7 40,7 1,29 11,93 40,8 ∴ Te = 40 °C Passo 6: da equação E-6: ( ) − = 1 2 21o omáx, r rln TTk 2 Dq T1 = To = 300 °C T2 = Te = 40 °C ( ) =+= 2 / TTT 21 170 °C k = 0,0747 W/m ⋅°C D1 = Do = 0,168 m D2 = De, a calcular ( ) −⋅ =⋅ 0,168 Dln 403000,0747 2 0,168400 e ∴ De = 0,299 m ∴ ( ) =−= 2 / DDL 12 0,0655 m Passo 7: Como a espessura comercial imediatamente superior é 76 mm, o novo De é 0,320 m. A diferença em relação ao valor anterior de De é inferior a 5 %, portanto não é necessário voltar ao passo 2 _____________ /ANEXO D N-550 REV. E JAN / 2001 30 ANEXO D - MANUTENÇÃO DE FLUIDEZ DE PRODUTOS EM TUBULAÇÕES - ROTEIRO DE CÁLCULO D-1 INTRODUÇÃO O cálculo de espessura do isolamento pelo critério de manutenção de fluidez de produtos em tubulações pressupõe que um fluido, ao escoar em uma tubulação perdendo calor pelo isolamento, não deve atingir temperaturas abaixo de seu ponto de fluidez. Esse dimensionamento requer um cálculo iterativo e o roteiro aqui apresentado é apenas uma das formas de determinação das espessuras. D-2 LINHAS AÉREAS D-2.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação, calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida através do isolamento e o fluxo de calor máximo na superfície externa do tubo: ( )fo,io,p TTcmQ −= to omáx, LD Qq π = D-2.2 Calcular a temperatura média de operação da tubulação, através da equação: − − − += afo, aio, fo,io, ao TT TT ln TT TT Nota: Uma forma mais simples e conservativa é considerar: 2 TT T fo,io,o + = D-2.3 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas aproximações: De = 3 Do para Do < 150 mm De = 2 Do para 150 < Do < 300 mm De = 1,5 Do para Do > 300 mm N-550 REV. E JAN / 2001 31 D-2.4 Estabelecer um valor inicial para a temperatura da superfície, por exemplo: )T(T 0,10TT aoae −=− D-2.5 Calcular os coeficientes de transferência de calor adequados ao problema, segundo ANEXO E. D-2.6 Calcular a nova temperatura da superfície externa através da fórmula: e o omax,emáx, rc emáx, ae D Dqq , hh q TT = + += D-2.7 Se o novo valor de Te diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar ao item D-2.5 com o novo valor de Te. D-2.8 Determinação das Espessuras D-2.8.1 Se for usado um só material: a) com a temperatura média (To+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; b) calcular a espessura de isolamento através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E), considerando, no lado esquerdo da equação, o produto qmáx,o Do / 2; c) adotar espessura comercial imediatamente superior à calculada. D-2.8.2 Se for usado mais de um material: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial; b) conhecida a temperatura em uma das faces (T1), estimar a temperatura na outra face (T2); c) com a temperatura média (T1+T2) / 2, calcular a condutividade térmica do material; d) calcular a nova temperatura T2 através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); e) se o novo valor de T2 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo valor de T2; f) para cada um dos demais materiais, exceto o último, fixar sua espessura, adotando valor comercial, e repetir as etapas das alíneas b) a e); g) para o último material, calcula-se o diâmetro externo e a espessura como no item D-2.8.1, porém com a temperatura média desse material. D-2.8.3 Se o novo valor de De diferir em mais de 5 % do estabelecido anteriormente, retornar ao item D-2.4 com o novo valor de De. N-550 REV. E JAN / 2001 32 D-3 LINHAS ENTERRADAS Devem ser conhecidas a profundidade em que o tubo está enterrado e a condutividade térmica do solo. Supõe-se que a temperatura na superfície do solo seja igual à temperatura ambiente, de forma que a equação de condução E-7 (ver item E-2.2.2 do ANEXO E) pode ser reescrita: ( ) S 2 2 1 2 1 o 1 ao oo k r Hln k r rln k r rln TT rq + + − = D-3.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação, calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida pelo isolamento e o fluxo de calor máximo na superfície externa do tubo: ( )fo,io,p TTcmQ −= to omáx, LD Qq π = D-3.2 Calcular a temperatura média de operação da tubulação, através da equação: − − − += afo, aio, fo,io, ao TT TT ln TT TT Nota: Uma forma mais simples e conservativa é considerar: 2 TT T fo,io,o + = D-3.3 Determinação das Espessuras D-3.3.1 Se for usado um só material: a) estabelecer um valor inicial para a temperatura da superfície do isolamento, por exemplo: )T(T 0,50TT aoae −=− N-550 REV. E JAN / 2001 33 b) com a temperatura média (To+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; c) calcular o raio externo do isolamento através da equação de condução rearranjada: oo ao s1 o e s1 rq TT k Hln k rln rln k 1 k 1 − +−= − d) calcular a espessura e adotar valor comercial imediatamente superior; e) calcular a nova temperatura Te através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); f) se o novo valor de Te diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea b) com esse novo valor de Te. D-3.3.2 Se forem usados dois materiais: a) fixar a espessura do primeiro material, adotando valor comercial; b) estimar a temperatura na outra face (T1); c) com a temperatura média (To+T1) / 2, calcular a condutividade térmica do material; d) calcular a nova temperatura T1 através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); e) se o novo valor de T1 diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea c) com esse novo valor; f) estimar a temperatura da superfície do isolamento, por exemplo: )T(T 0,50TT aoae −=− g) com a temperatura média (T1+Te) / 2, calcular a condutividade térmica do material; h) calcular o raio externo do isolamento através da equação de condução rearranjada: ooa1 s2 1 e s2 rq TT k Hln k rln rln k 1 k 1 − +−= − i) calcular a espessura do segundo material e adotar valor comercial imediatamente superior; j) calcular a nova temperatura Te através da equação E-6 (ver item E-2.2.1 do ANEXO E); k) se o novo valor de Te diferir em mais de 2 °C do estabelecido anteriormente, retornar a alínea g) com esse novo valor. N-550 REV. E JAN / 2001 34 D-4 EXEMPLOS DE CÁLCULO D-4.1 Linhas Aéreas Dimensionar o isolamento de uma tubulação aérea de 6” (Do = 0,168 m) e 2 500 m de extensão. A vazão de fluido é 40 000 kg/h e seu calor específico médio é 1 200 J/kg ⋅°C. A temperatura interna é 320 °C na entrada da linha e não pode ser inferior a 280 °C na saída. A temperatura ambiente é 24 °C. Assume-se emissividade 0,2 para o alumínio e ventos de 2 m/s (convecção forçada). Deve ser usado silicato de cálcio, com as seguintes condutividades térmicas: 0,072 W/m ⋅°C @ 150 °C 0,092 W/m ⋅°C @ 300 °C Dados: To,i = 320 °C; To,f = 280 °C; Ta = 24 °C; m = 40 000 kg/h; cp = 1 200 J/kg ⋅ °C; Do = 0,168 m; Lt = 2 500 m; v = 2 m/s; ε = 0,2. Passo 1: fluxo de calor máximo: ( ) to fo,io,p omáx, LD TT cm q π − = = 404 W/m2 Passo 2: temperatura média de operação da tubulação: − − − += afo, aio, fo,io, ao TT TT ln TT TT = 299,5 °C Nota: Pela fórmula simplificada, teríamos: 2 TT T fo,io,o + = = 300 °C Passo 3: O resto do exemplo é igual ao encontrado no ANEXO C para estabilização de fases N-550 REV. E JAN / 2001 35 D-4.2 Linhas Enterradas Dimensionar o isolamento de uma tubulação enterrada de 6” (Do = 0,168 m), a uma profundidade de 1 m e com 2 500 m de extensão. A vazão de fluido é 40 000 kg/h e seu calor específico médio é 1 200 J/kg ⋅°C. A temperatura interna é 320 °C na entrada da linha e não pode ser inferior a 280 °C na saída. A temperatura ambiente é 24 °C. Assume-se condutividade térmica constante para o solo, igual a 0,52 W/m ⋅°C. Deve ser usado silicato de cálcio, com as seguintes condutividades térmicas (ver FIGURA D-1): 0,072 W/m ⋅°C @ 150 °C 0,092 W/m ⋅°C @ 300 °C T T T a e o H FIGURA D-1 - EXEMPLO DE CÁLCULO - MANUTENÇÃO DE FLUIDEZ Dados: To,i = 320 °C; To,f = 280 °C; Ta = 24 °C; m = 40 000 kg/h; cp = 200 J/kg ⋅°C; ks = 0,52 W/m ⋅°C; Do = 0,168 m; Lt = 2 500 m; H = 1,0 m. Passo 1: fluxo de calor máximo: ( ) to fo,io,p omáx, LD TT cm q π − = = 404 W/m2 Passo 2: temperatura média de operação da tubulação: pela fórmula simplificada: 2 TT T fo,io,o + = = 300 °C N-550 REV. E JAN / 2001 36 Passo 3: estimativa de temperatura: ( ) =−+≅ aoae TT 0,50TT 162 °C ∴ Te,est = 160 °C ( ) =+= 2 / TTT oe 230 °C k = 0,083 W/m ⋅°C - determinação do raio externo do isolamento: ro = Do / 2 = 0,084 m oo ao s o e s rq TT k Hln k rln rln k 1 k 1 − +−= − 0,084 404 24300 0,52 1,0ln 0,083 0,084ln rln 0,52 1 0,083 1 e ⋅ − +−= − ∴ re = 0,117 m ∴ =−= oe rrL 0,033 m - A espessura comercial imediatamente superior é 38 mm. ∴ re = 0,084 + 0,038 = 0,122 m Da equação E-6: ( ) − = o e eo oo r rln TTk rq ∴ Te = 147 °C - Retornar ao Passo 3 com Te = 147 °C tem-se: Te,est = 147 °C ( ) C W/m 0,082 k C 223,5 2 / TT T oooe ==+= 0,084 404 24 300 0,52 1,0 ln 0,082 0,084 ln lnr 0,52 1 0,082 1 e ⋅ − +−= − re = 0,117 m - Logo, a espessura requerida para o isolamento é 38 mm. _____________ /ANEXO E N-550 REV. E JAN / 2001 37 ANEXO E - EQUAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E-1 RADIAÇÃO E-1.1 O fluxo de calor resultante da transferência de calor por radiação entre uma superfície e o ambiente é calculado pela equação: ( ) ( ) +−+⋅= − 4a4e8r 273T273T 10 5,669q � (E-1) E-1.2 É conveniente escrever a equação (E-1) da seguinte forma: ( )aerr TThq −= (E-2) E-1.3 Onde se define o coeficiente de transferência de calor por radiação: ( ) ( ) ( )546TT 273T273T � 10 5,669h ae2a2e8r ++ +++⋅= − (E-3) E-1.4 Valores típicos de emissividade de superfícies são apresentados no item E-6. E-2 CONDUÇÃO A condutividade térmica de cada material deve ser obtida em normas específicas ou, na ausência delas, da literatura. Assumindo-se uma dependência linear da condutividade com a temperatura, deve ser utilizada a média aritmética das temperaturas às quais o material está submetido. E-2.1 Superfícies Planas E-2.1.1 Para uma parede de um único material, como representado a seguir, o fluxo de calor por condução é dado por: ( )21 TT L k q −= (E-4) E-2.1.2 Para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever: 3 3 2 2 1 1 eo k L k L k L TTq ++ − = (E-5) N-550 REV. E JAN / 2001 38 T T 1 2 T T o e 2 3L L L L1 FIGURA E-1 - PAREDE PLANA E-2.2 Superfícies Cilíndricas E-2.2.1 Para uma parede de um único material, como a representada abaixo, o fluxo de calor por condução é dado por: ( ) − == 1 2 21 2211 r rln TTk rqrq (E-6) E-2.2.2 Para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever: ( ) 3 2 e 2 1 2 1 o 1 eo ii k r rln k r rln k r rln TT rq + + − = (E-7) Onde: qi = fluxo de calor no raio ri. FIGURA E-2 - PAREDE CILÍNDRICA r1 T1 T2 re ro r1 r2 To Te r2 N-550 REV. E JAN / 2001 39 E-3 CONVECÇÃO NATURAL E-3.1 O fluxo de calor por convecção natural (ar parado) pode ser expresso por: ( )aecc TThq −= (E-8) E-3.2 O coeficiente de transferência de calor é obtido de expressões apropriadas, que levam em conta a forma e a orientação da superfície, bem como as propriedades do ar. As correlações aqui adotadas para o coeficiente de transferência de calor foram extraídas do livro “Fundamentals of Heat Transfer”, de F.P. Incropera e D.P. DeWitt. Essas correlações têm faixas de validade, determinadas pelo número adimensional Rayleigh, expresso por: ae p 2 3 c TT �� ,k� gc�� �� L Ra −= ⋅ =ψψ= (E-9) E-3.3 O uso das equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode levar a resultados imprecisos. O parâmetro ψ está tabelado junto com outras propriedades do ar no Capítulo E-5 e deve ser calculado a uma temperatura média definida por: 2 TTT aef + = (E-10) E-3.4 A dimensão Lc é uma característica de cada superfície, dependendo de sua forma e orientação. TABELA E-1 - CORRELAÇÕES Tipo e Orientação da Superfície Dimensão Característica Lc Correlação para Coeficiente de Transferência de Calor por Convecção Natural Plana Vertical Altura da Superfície 0,25 c c L �� k0,59h ψ = , para 104 < Ra < 109 )( 0,33c �� k0,10h ψ= , para 109 < Ra < 1013 Cilíndrica Vertical Altura da Superfície as mesmas de superfície plana vertical, se 0,25 c e Pr Ra L35 D ⋅ ≥ (CONTINUA) N-550 REV. E JAN / 2001 40 (CONTINUAÇÃO) TABELA E-1 - CORRELAÇÕES Tipo e Orientação da Superfície Dimensão Característica Lc Correlação para Coeficiente de Transferência de Calor por Convecção Natural Plana Horizontal, Face Quente Voltada para Cima Perímetro Área 0,25 c c L �� k0,54h ψ = , para 105 < Ra < 107 )( 0,33c �� k0,15h ψ= , para 107 < Ra < 1010 Plana Horizontal, Face Quente Voltada para Baixo PerímetroÁrea 0,25 c c L �� k0,27h ψ = , para 105 < Ra < 1010 Cilíndrica Horizontal Diâmetro Externo 0,25 c c L �� k0,48h ψ = , para 104 < Ra < 107 )( 0,33c �� k0,125h ψ= , para 107 < Ra < 1012 E-4 CONVECÇÃO FORÇADA E-4.1 O fluxo de calor por convecção forçada (ar em movimento) pode ser expresso por: ( )aecc TThq −= (E-11) E-4.2 O coeficiente de transferência de calor é obtido de expressões apropriadas, que levam em conta a forma da superfície, a velocidade do vento e as propriedades do ar. As correlações aqui adotadas para o coeficiente de transferência de calor foram extraídas do livro “Fundamentals of Heat Transfer”, de F.P. Incropera e D.P. DEWITT. Essas correlações têm faixas de validade, determinadas pelo número adimensional Reynolds, expresso por: υ == cc Lv � Lv� Re (E-12) E-4.3 O uso das equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode levar a resultados imprecisos. A viscosidade cinemática υ está tabelada junto com outras propriedades do ar no Capítulo E-5. A dimensão Lc é o comprimento da superfície plana na direção do vento ou o diâmetro da superfície cilíndrica. E-4.3.1 Superfície Plana 0,330,5 c c Pr Re L k 0,664 h = , para Re < 5 ⋅105 N-550 REV. E JAN / 2001 41 ( ) 0,330,8 c c Pr 871Re 0,037 L k h −= , para 5 ⋅105 < Re < 108 onde: Re e Pr devem ser calculados a uma temperatura média (Te+Ta) / 2. E-4.3.2 Superfície Cilíndrica 0,37m c c Pr Re L k C h = , para 40 < Re < 106 onde: Re e Pr devem ser calculados à temperatura ambiente e os valores de C e m são obtidos da TABELA E-2 a seguir, em função do valor de Re: TABELA E-2 - PARÂMETROS C e m Re C m 40 a 1 000 0,51 0,5 1 000 a 2⋅105 0,26 0,6 2⋅105 a 106 0,076 0,7 E-5 PROPRIEDADES DO AR TABELA E-3 - PROPRIEDADES DO AR Temperatura (°C) Condutividade Térmica k (W/m .°C) ψ (1/m3 .°C) Viscosidade Cinemática υ (m2/s) Número de Prandtl Pr 10 0,0250 120,3 ⋅106 14,4 ⋅10-6 0,711 20 0,0257 102,9 ⋅106 15,3 ⋅10-6 0,709 30 0,0264 87,4 ⋅106 16,2 ⋅10-6 0,707 40 0,0272 75,8 ⋅106 17,2 ⋅10-6 0,705 50 0,0280 65,7 ⋅106 18,2 ⋅10-6 0,704 60 0,0287 57,0 ⋅106 19,2 ⋅10-6 0,702 70 0,0295 49,4 ⋅106 20,2 ⋅10-6 0,701 80 0,0303 43,1 ⋅106 21,3 ⋅10-6 0,699 90 0,0310 38,1 ⋅106 22,4 ⋅10-6 0,697 100 0,0318 33,7 ⋅106 23,5 ⋅10-6 0,695 N-550 REV. E JAN / 2001 42 E-6 EMISSIVIDADES TÍPICAS DE SUPERFÍCIES TABELA E-4 - EMISSIVIDADES Material ε chapa de alumínio 0,1 a 0,2 tinta preta fosca 0,96 a 0,98 tinta a base de alumínio 0,3 a 0,7 chapa de aço 0,94 a 0,97 tinta branca 0,84 a 0,92 massa asfáltica 0,93 _____________ /ANEXO F N-550 REV. E JAN / 2001 43 ANEXO F - TABELA TABELA F-1 - NOMENCLATURA Variável Descrição Unidade CE custo anual de energia perdida $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano CI custo de investimento $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano CM custo de manutenção $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano CT custo total $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano cp calor específico J/kg .°C De diâmetro da superfície externa do isolamento m Do diâmetro da superfície externa do equipamento ou tubulação (interna do isolamento) m f(i,n), f(j,n) fatores de atualização - F custo do combustível $/J H profundidade m hc coeficiente de transferência de calor por convecção W/m2 .°C hr coeficiente de transferência de calor por radiação W/m2 .°C i taxa de atratividade anual % k1 , k2 , ... condutividade térmica dos materiais 1, 2, ... W/m .°C ks condutividade térmica do solo W/m .°C L1 , L2 , ... espessura dos materiais 1, 2, ... m Lc dimensão característica m Lt comprimento da tubulação m m vazão mássica kg/s n vida do isolamento ano N número de horas de operação por ano h/ano Pr número de Prandtl - Q quantidade de calor por unidade de tempo W qc fluxo de calor por convecção W/m2 qmáx,e fluxo de calor máximo admissível na superfície externa do isolamento W/m2 qmáx,o fluxo de calor máximo admissível na superfície externa do tubo W/m2 qr fluxo de calor por radiação W/m2 r1, r2 raio das faces de uma parede de material isolante m Ra número de Rayleigh - Re número de Reynolds - (CONTINUA) N-550 REV. E JAN / 2001 44 (CONCLUSÃO) TABELA F-1 - NOMENCLATURA Variável Descrição Unidade re raio da superfície externa do isolamento m ro raio da superfície externa do equipamento ou tubulação (interna do isolamento) m T1, T2 temperatura das faces de uma parede de material isolante °C Ta temperatura ambiente °C Te temperatura da superfície externa do isolamento °C To temperatura da superfície externa do equipamento ou tubulação (interna do isolamento) °C tm percentual do custo de manutenção em relação ao investimento - v velocidade m/s ∆ taxa de crescimento diferenciado do custo da energia - ε emissividade da superfície - η eficiência do sistema de conversão de combustível - µ viscosidade dinâmica kg/m.s υ viscosidade cinemática m2/s ρ massa específica kg/m3 ψ parâmetro de propriedades do ar m-3. K-1 _____________ /ANEXO G N-550 REV. E JAN / 2001 45 ANEXO G - CONSERVAÇÃO DE ENERGIA - TABELA DE ESPESSURAS G-1 ESPESSURAS RECOMENDADAS G-1.1 A TABELA G-1 apresenta as espessuras recomendadas para sistemas de isolamento utilizando silicato de cálcio, segundo o critério de conservação de energia. Foram considerados os seguintes parâmetros: a) temperatura ambiente: 25 °C; b) velocidade do vento: 10 km/h; c) emissividade da superfície: 0,20; d) custo do isolamento: conforme TABELA G-2; e) custo do combustível: US$ 4,32 ⋅10-9/J (referência: DEZ/2000); f) eficiência do sistema de conversão: 82 %; g) taxa de atratividade: 15 %; h) taxa de crescimento diferenciado do custo da energia: 0 %; i) vida do sistema de isolamento: 10 anos; j) horas de operação: 8 250 h/ano; k) custo de manutenção: 2 % do custo do isolamento, por ano. G-1.2 Para condições diferentes das apresentadas acima, a TABELA G-1 pode ser empregada como um indicativo da espessura econômica, em especial no dimensionamento rápido de linhas ou equipamentos de pequeno porte. Para sistemas maiores, no entanto, é recomendável um cálculo mais específico, conforme descrito no ANEXO A. N-550 REV. E JAN / 2001 46 TABELA G-1 - ESPESSURAS ECONÔMICAS, EM mm, PARA ISOLAMENTO COM SILICATO DE CÁLCIO Temperatura de Operação (°C)Diâmetro (in) 50 75 100 125 150 175 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 25 2 2 1/2 3 89 102 4 5 114 6 8 140 10 12 51 126 14 16 165 18 89 20 140 22 63 24 26 38 114 28 30 32 34 165 36 102 153 177 Plano 51 102 114 140 153 165 177 204 Notas: 1) Para diâmetros acima de 36 in, considerar superfície plana. 2) Exemplo de utilização: para uma linha de 6 in operando a 175 °C, a espessura econômica é 63 mm. 3) A TABELA G-1 contempla somente o critério de conservação de energia e as condições estabelecidas no item G-1.1. N-550 REV. E JAN / 2001 47 TABELA G-2 - CUSTO DO SILICATO DE CÁLCIO Espessura (mm)Diâmetro (ln) 25 38 51 63 76 89 102 114 126 140 153 165 177 189 204 1/2” 9,45 14,29 19,34 26,85 38,73 45,26 54,06 63,28 72,26 81,74 99,34 110,70 122,93 131,99 152,11 3/4” 10,53 15,17 20,48 27,59 40,04 47,19 55,37 64,21 73,19 82,67 100,66 112,01 124,24 133,93 153,42 1” 11,60 16,41 21,95 28,50 41,57 48,29 56,75 65,32 74,30 83,78 102,18 113,54 125,77 135,02 154,80 1 1/4” 12,49 18,42 23,47 30,15 43,48 50,18 58,98 67,36 76,40 85,92 104,36 121,96 130,22 147,39 167,08 1 1/2” 13,34 19,41 25,62 32,91 45,37 53,13 62,09 71,12 80,63 99,95 116,70 124,27 132,53 150,34 170,19 2” 15,27 20,84 26,89 35,37 47,83 54,91 64,12 72,99 82,51 102,32 119,08 126,73 134,99 152,54 172,22 2 1/2” 17,12 23,45 29,99 36,80 51,38 59,73 68,94 78,9196,96 113,74 126,89 134,52 149,01 167,83 180,06 3” 19,26 25,36 31,78 38,87 53,63 63,71 74,03 81,47 99,52 116,30 129,15 136,77 151,26 171,81 185,15 4” 23,11 29,56 36,38 44,09 59,93 69,09 79,00 97,07 113,79 127,43 139,32 147,31 168,03 180,21 190,54 5” 26,91 33,78 41,19 49,36 66,41 82,14 97,90 106,84 124,99 136,88 155,58 159,75 177,53 192,84 219,98 6” 30,26 37,70 45,71 54,25 72,37 87,42 103,21 121,41 133,30 144,41 161,60 166,13 183,49 209,08 225,29 8” 37,54 45,94 55,07 72,63 99,55 107,21 115,89 136,86 156,78 173,71 196,85 202,17 221,21 234,22 243,32 10” 49,62 58,80 73,81 91,49 115,24 122,87 144,44 163,71 177,81 200,98 216,99 222,25 242,25 256,46 278,03 12” 55,76 66,08 80,77 100,91 131,84 136,01 153,79 177,50 192,35 215,96 219,00 243,93 265,43 277,80 296,01 14” 59,90 71,40 91,77 106,07 137,72 149,10 168,56 183,40 204,68 220,71 245,52 256,93 279,51 298,33 318,63 16” 68,66 81,21 98,21 111,48 150,90 160,24 180,67 196,71 221,51 232,92 263,71 276,89 300,55 316,88 338,15 18” 74,40 87,54 106,53120,27 161,72 172,51 194,01 209,56 235,78 248,65 279,80 297,13 318,78 340,27 362,61 20” 81,23 95,79 115,52130,77 174,98 186,39 208,97 226,87 253,13 273,82 300,13 321,19 343,16 358,52 381,94 22” 88,29 103,78 124,50139,27 186,75 199,93 223,59 243,53 268,99 289,27 317,17 339,63 359,30 386,95 411,45 24” 95,50 111,99 133,79150,91 199,68 216,11 237,76 258,05 288,94 307,24 336,22 362,97 387,12 408,64 431,13 26” 102,72 120,19 143,07162,23 212,61 233,67 255,64 273,93 305,02 324,04 355,27 379,08 405,56 431,71 454,52 28” 111,76 130,73 151,60171,10 224,63 247,10 266,77 287,88 322,81 336,74 373,41 394,28 423,09 450,65 471,16 30” 121,49 142,64 163,82181,34 237,51 264,27 288,42 302,35 340,15 360,18 392,41 410,35 441,48 467,89 497,45 32” 128,97 149,17 172,17190,41 250,39 274,21 300,69 322,81 357,48 383,62 411,41 435,84 461,95 489,46 520,20 34” 136,44 159,76 183,14196,29 263,27 284,15 312,96 343,28 374,82 407,06 430,41 455,82 482,99 511,64 543,61 36” 143,61 169,77 192,79212,05 276,15 294,10 325,23 363,86 392,31 430,70 449,66 475,80 504,02 533,82 566,60 PLANO 45,12 51,39 57,65 63,95 79,97 86,29 92,55 98,84 105,14 111,43 117,69 124,00 130,30 136,60 142,85 Nota: Custos expressos em US$/m para o isolamento de tubulações em US$/m2 para o isolamento de superfícies planas (referência: Dezembro/2000). _____________ /ANEXO H N-550 REV. E JAN / 2001 48 ANEXO H - PROTEÇÃO PESSOAL - TABELAS DE ESPESSURAS H-1 ESPESSURAS RECOMENDADAS H-1.1 As TABELAS H-1 e H-2 apresentam as espessuras recomendadas para sistemas de isolamento utilizando silicato de cálcio e lã de vidro em feltro de lamelas, respectivamente, segundo o critério de proteção pessoal. Foram considerados os seguintes parâmetros: a) temperatura ambiente: 25 °C; b) velocidade do vento: 5 km/h; c) emissividade da superfície: 0,20. H-1.2 Para condições diferentes das apresentadas acima, as TABELAS H-1 e H-2 podem ser empregadas como um indicativo da espessura mais adequada para proteção pessoal, em especial no dimensionamento rápido de linhas ou equipamentos de pequeno porte. Para sistemas maiores, no entanto, é recomendável um cálculo mais específico, conforme descrito no ANEXO B. N-550 REV. E JAN / 2001 49 TABELA H-1 - ESPESSURAS PARA PROTEÇÃO PESSOAL, EM mm, PARA ISOLAMENTO COM SILICATO DE CÁLCIO Temperatura de Operação (°C)Diâmetro (in) 50 75 100 125 150 175 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 1/2 3/4 1 1 1/4 63 1 1/2 2 2 1/2 51 89 3 4 63 102 5 76 89 114 6 63 114 126 8 89 102 140 10 102 114 126 12 0 25 38 63 89 153 14 126 140 16 114 165 18 102 153 177 20 89 140 22 76 126 165 24 189 26 63 114 153 28 177 30 51 102 140 204 32 165 34 126 189 36 63 76 89 114 140 153 177 204 216 Plano 38 51 63 76 102 126 153 189 216 252 291 315 Notas: 1) Para diâmetros acima de 36 in, considerar superfície plana. 2) Exemplo de utilização: para uma linha de 6 in operando a 250 °C, a espessura para proteção pessoal é 38 mm. 3) A TABELA H-1 contempla somente o critério de proteção pessoal e as condições estabelecidas no item H-1.1. 76 N-550 REV. E JAN / 2001 50 TABELA H-2 - ESPESSURAS PARA PROTEÇÃO PESSOAL, EM mm, PARA ISOLAMENTO COM Là DE VIDRO EM FELTRO DE LAMELAS Temperatura de Operação (°C)Diâmetro (in) 50 75 100 125 150 175 200 250 300 350 1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 38 2 1/2 3 4 51 5 6 8 51 63 10 12 0 25 14 76 16 18 63 20 22 24 51 89 26 28 38 30 32 76 34 102 36 51 63 89 114 Plano 38 51 63 89 114 153 Notas: 1) Para diâmetros acima de 36 in, considerar superfície plana. 2) A TABELA H-2 contempla somente o critério de proteção pessoal e as condições estabelecidas no item H-1.1. _____________ 38
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