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N-1652 MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS VERTICAIS

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N-1652 REV. B DEZ / 2001
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões
MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE
BOMBAS CENTRÍFUGAS VERTICAIS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 11
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Máquinas
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho -
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
N-1652 REV. B DEZ / 2001
2
PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-1652 REV. B DEZ/2001 é a Revalidação da norma
PETROBRAS N-1652 REV. A NOV/85, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na montagem e condicionamento de bombas
centrífugas verticais, sistemas auxiliares e acionadores.
1.2 Nos casos de instalação em plataformas marítimas de produção devem ser
considerados apenas os itens aplicáveis e compatíveis com as peculiaridades deste tipo de
unidade.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas
para a presente Norma.
PETROBRAS N-858 - Construção, Montagem e Condicionamento de
Instrumentação;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de
Concreto Armado;
PETROBRAS N-1826 - Recebimento e Armazenamento de Equipamentos
Mecânicos;
ABNT NBR 6405 - Rugosidade das Superfícies.
3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO
3.1 O recebimento e armazenamento de bombas centrífugas verticais deve atender aos
requisitos constantes da norma PETROBRAS N-1826.
3.2 Deve ser verificado se foram usinadas as superfícies de apoio das porcas que fixam o
cabeçote e/ou corpo intermediário e caixa de gaxetas.
3.3 Na eventualidade de constatar-se a perda e/ou ausência da preservação adequada,
verificar a possibilidade de restaurá-la sem desmontagem da bomba.
Nota: Na impossibilidade de aplicação do item 3.3, desmontar a bomba, inspecionando-
a internamente quanto a ocorrência de avarias, e corrigi-las. Efetuar a
preservação antes de remontar a bomba.
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3
3.4 Para restauração dimensional, quando da correção de eventuais desvios, utilizar as
recomendações do fabricante.
3.5 Durante a desmontagem, as peças da bomba devem ser identificadas, protegidas com
óleo anticorrosivo, graxa ou vaselina neutra e guardadas em caixotes de madeira ou caixas
plásticas.
3.6 Quando a bomba for fornecida com selo mecânico, e o período de armazenamento for
superior a 1 ano, este deve ser desmontado para inspeção de seus componentes e em
seguida armazenado separadamente.
3.7 Quando a bomba for fornecida com gaxetas, estas devem ser preservadas com
lubrificante e alojadas, sem aperto, na respectiva câmara.
3.8 A bomba deve ser preservada conforme o Capítulo 5 desta Norma e remontada.
Nota: Na remontagem da bomba, as juntas devem ser substituídas, observando para
que sejam adequadas à pressão, temperatura e corrosividade do líquido
bombeado.
4 INSPEÇÃO DA BASE DE CONCRETO
Antes do início dos trabalhos de preparação da base de concreto, esta deve ser
inspecionada se:
a) a locação da base está de acordo com as tolerâncias constantes do projeto;
b) a elevação da base está dentro da tolerância constante na norma
PETROBRAS N-1644;
c) a base está isolada lateralmente do piso com material antivibratório e vedante;
d) o afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em relação aos
eixos da base é no máximo de 10 mm;
e) as distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores são iguais às
distâncias entre os centros dos furos da base metálica correspondente, com
tolerância ± 0,8 x folga diametral entre o parafuso chumbador e o furo;
f) a altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores estão de acordo com o
projeto de construção civil;
g) o empeno dos parafusos chumbadores é inferior à folga do parafuso no furo da
base metálica;
h) os filetes das roscas dos parafusos chumbadores estão em bom estado de
conservação, protegidos com graxa e permitindo a colocação perfeita das
porcas;
i) a bucha de folga do parafuso chumbador, se existir, deve estar desobstruída.
5 PRESERVAÇÃO ANTES DA MONTAGEM
A preservação de bombas centrífugas verticais deve ser conforme as instruções do
fabricante, o procedimento da executante (ver item 6.1) e deve contemplar, no mínimo, o
previsto neste Capítulo.
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4
5.1 Verificar, mensalmente, o nível do óleo anticorrosivo dos mancais lubrificados por nível
constante. O óleo anticorrosivo deve ser, de preferência, compatível com o óleo lubrificante
a ser usado.
5.2 Encher com óleo anticorrosivo ou graxa anticorrosiva as caixas de mancais que tenham
lubrificação forçada, verificando-se, quinzenalmente, o nível do óleo e, trimestralmente, o
estado de conservação da superfície protegida pela graxa.5.3 Proteger as superfícies usinadas expostas e os eixos intermediários através de
aplicação de material à base de cera removível, fazendo-se a verificação, trimestral, do
estado de conservação da superfície.
5.4 Aplicar material à base de cera removível para proteger os flanges (da carcaça, da
coluna de descarga e de sustentação, do cabeçote ou placa base) contra a corrosão e
aplicar um flange cego ou tampão de madeira, fazendo-se a verificação, trimestralmente, do
estado de conservação da superfície e a reaplicação, anualmente e/ou imediatamente antes
da bomba seguir para a montagem no campo.
5.5 Proteger, com material à base de cera removível, os internos (eixos e impelidores), a
superfície interna da carcaça ou corpo e o cabeçote.
5.6 Proteger, quinzenalmente, com óleo anticorrosivo, quando aplicável, o selo mecânico.
5.7 Deslocar, manualmente, o conjunto girante da bomba de cerca de 1 1/2 voltas,
semanalmente, verificando-se previamente se os mancais estão lubrificados.
6 MONTAGEM
6.1 Procedimento da Executante
Deve ser elaborado, com base nos documentos de projeto, recomendações do fabricante
(manuais) e requisitos desta Norma, o procedimento de montagem da executante contendo,
no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis:
a) seqüência de montagem;
b) método de levantamento (“rigging”);
c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados sobre:
medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de correção;
d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a preservação,
produtos de preservação, periodicidade, método de aplicação da preservação,
cuidados no armazenamento);
e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados, componentes a serem
lubrificados, método de lubrificação, periodicidade de lubrificação);
f) locação da máquina na base;
g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos, nivelamento da
máquina, verificação de apoio em 4 pontos, locais de medição e correção,
tolerâncias);
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5
h) método de alinhamento (verificação da deflexão do dispositivo, lubrificação de
mancais, verificação da superfície dos acoplamentos);
i) método de “grauteamento” (materiais de “graute”, traço, testes com o material,
métodos de aplicação e adensamento, tempo de cura da argamassa,
verificação do recalque e acabamento);
j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente (método de
montagem, medições, tolerâncias);
k) método de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza, alinhamento
de linhas, métodos de limpeza, apassivação e preservação);
l) método de circulação de óleo - “flushing” - óleo a ser utilizado, telas a serem
utilizadas, fluxograma de circulação, pontos de filtragem, temperatura e método
de aquecimento do óleo, partes a serem limpas manualmente após o “flushing”,
periodicidade de circulação para preservação;
m) ferramentas e instrumentos a serem utilizados.
6.2 Preparação da Base de Concreto
6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com as recomendações
do fabricante.
6.2.2 Quando o fabricante não apresentar as recomendações para preparação da base de
concreto, esta deve ser feita da seguinte forma:
a) antes da montagem do equipamento a base deve ser apicoada para melhor
aderência da argamassa de “grauteamento”;
b) a superfície da base de concreto deve ter uma rugosidade de ± 10 µm e estar
isenta de óleo ou graxa.
6.2.3 Os calços metálicos (“liners”) usados para assentamento dos dispositivos ou
nivelamento (parafusos ou calços), quando não definidos pelo fabricante, devem atender
aos seguintes requisitos:
a) ser de aço-carbono;
b) largura mínima de 50 mm (2”);
c) comprimento mínimo de 100 mm (4”);
d) espessura entre 12 mm e 19 mm (1/2” e 3/4”);
e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 de acordo com a norma
ABNT NBR 6405;
f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm;
g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm;
h) nivelamento com tolerância de 1 mm/m;
i) possuir 2 calços o mais próximo possível de cada chumbador, 1 de cada lado;
j) o espaçamento máximo entre calços de 450 mm;
k) a altura dos calços de nivelamento deve ser tal que permita que a altura do
“graute” possa ficar entre 25 mm e 50 mm.
6.3 Posicionamento da Base Metálica
6.3.1 Inicialmente, apenas a base metálica deve ser colocada sobre a base de concreto.
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6.3.2 O nivelamento deve ser feito nas áreas onde se apóia a bomba (cabeçote de
descarga).
6.3.3 O posicionamento da base metálica deve ser feito dentro das tolerâncias de projeto e
recomendações do fabricante e na ausência dessas, utilizar o critério abaixo:
a) desvio de nível: 0,5 mm/m;
b) elevação: ± 3 mm.
6.3.4 Após o nivelamento, a base deve ser fixada por meio dos parafusos chumbadores,
com aperto apenas suficiente para mantê-la nivelada.
6.4 Posicionamento da Bomba e do Acionador
6.4.1 Após a colocação do cabeçote de descarga na placa, deve ser verificado o seu nível,
admitindo-se um desvio máximo de 0,05 mm/m.
6.4.2 O aperto definitivo dos chumbadores só deve ser efetuado após a cura da argamassa
de “grauteamento”.
6.5 “Grauteamento”
O “grauteamento” deve ser feito conforme as instruções da norma PETROBRAS N-1644.
6.6 Alinhamento
6.6.1 Nos casos em que o esforço axial é absorvido pelo mancal do motor, com o
acoplamento montado apenas com a metade do número de parafusos, afrouxando-os de
forma a conseguir uma folga igualmente distribuída de 0,5 mm entre os cubos ou entre o
cubo e o carretel, devem os indicadores de quadrante montados radialmente em cada cubo,
indicar um desvio máximo de 0,05 mm ou valor definido pelo fabricante.
6.6.2 Nos casos em que o esforço axial é absorvido pelo rolamento da bomba, retirando-se
o carretel espaçador, com 2 indicadores de quadrante montados radialmente um em cada
cubo do acoplamento e girando ambos os eixos, o desvio máximo deve ser 0,05 mm ou o
valor definido pelo fabricante.
6.6.3 Nos casos em que o eixo do motor é oco, e o acoplamento é feito na parte superior do
motor, retirando-se a porca que prende o eixo da bomba ao eixo oco do motor e
montando-se o indicador de quadrante neste eixo, ao ser girado não deve acusar desvio
maior que 0,05 mm ou o valor definido pelo fabricante.
6.6.4 Devem ser verificados se os afastamentos entre os cubos dos acoplamentos estão
dentro do indicado pelo fabricante.
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6.6.5 Deve ser verificada e marcada a posição do centro magnético do motor, quando
aplicável.
6.7 Divisão da Folga Axial
6.7.1 A divisão da folga axial deve ser feita de acordo com o estabelecido pelo fabricante.
6.7.2 Caso o fabricante não estabeleça a divisão, o rotor do 1º estágio deve ser posicionado
de forma que sua folga em relação ao batente inferior seja igual a -20 % da largura útil das
superfícies de trabalho, dos anéis ou alojamentos, onde ocorre a folga diametral.
6.8 Torque Definitivo dos Parafusos Chumbadores
O torque definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a cura da argamassa de
“grauteamento” e não deve alterar o alinhamento.
6.9 Conexão com Tubulações e Outros Acessórios
6.9.1 Verificar se o fabricante ou a projetista exige uma seqüência de montagem de
tubulação.
6 9.2 O desalinhamento entre flanges do equipamento e da tubulação deve ser, no máximo,
igual a metade da folga entre os parafusos e os respectivos furos.
6.9.3 Os flanges da tubulação a ser conectada e o do equipamento devem ter as faces
paralelas entre si. O paralelismo deve ser verificado por meio de apalpador de lâminas em
4 posições defasadas de 90°. Em caso de não existir limitação pelo fabricante, são
admitidas as tolerâncias constantes da TABELA 1.
TABELA 1 - TOLERÂNCIAS DO PARALELISMO DOS FLANGES
∅∅∅∅ dos Flanges
(mm)
Tolerâncias
(mm)
até 100 0,2
> 100 - 150 0,3
> 150 - 200 0,4> 200 - 250 0,5
 acima de 250 0,6
6.9.4 Os flanges de sucção e descarga do equipamento devem ser protegidos com a
colocação de raquete ou junta cega.
6.9.5 O torque dos parafusos dos flanges de tubulação e acessórios deve ser executado
segundo as recomendações do fabricante. Em sua ausência deve ser executado o
cruzamento alternado com verificação simultânea da manutenção do alinhamento do
equipamento.
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6.10 Sistemas Auxiliares
6.10.1 A montagem de sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita de acordo com as
instruções certificadas do fabricante, observadas as normas aplicáveis e a aprovação da
projetista.
6.10.2 Todos os instrumentos devem ser montados e calibrados em conformidade com o
projeto do fabricante e atendendo aos requisitos da norma PETROBRAS N-858, inclusive
quanto à identificação e simbologia.
6.10.3 Os filtros provisórios ou permanentes de tubulações de sucção devem estar
montados, conforme o projeto.
7 PRESERVASÃO APÓS A MONTAGEM
7 1 Executar as mesmas operações previstas nos itens 5.5 e 5.6.
7.2 Deslocar, manualmente, o conjunto rotativo da bomba cerca de 1 1/2 volta,
semanalmente, verificando-se previamente se os mancais estão lubrificados.
7.3 Os danos à pintura, durante a fase de montagem, devem ser retocados obedecendo ao
sistema de pintura originalmente aplicado.
8 PREPARAÇÃO PARA OPERAÇÃO ASSISTIDA
8.1 Antes de colocar o óleo de operação indicado pelo fabricante, deve-se drenar o óleo de
preservação anteriormente colocado na caixa de mancal e/ou sistema de óleo lubrificante.
8.2 Em caso de incompatibilidade entre os óleos de operação e o de preservação, deve-se
efetuar a lavagem com solvente das caixas de mancal e/ou sistema de óleo lubrificante.
8.3 O teste de funcionamento deve ser feito obedecendo as instruções da projetista, do
fabricante, e normas aplicáveis, indicadas na RM.
8.4 Deve ser elaborado um relatório de registro de resultados dos testes onde são lançados
todos os dados obtidos, em confronto com os previstos de projeto. Caso haja desvio em
qualquer medida obtida, em relação aos valores de projeto, a simples correção da causa do
desvio do valor não deve, em princípio, ser tomada como solução definitiva, devendo ser
analisadas as possíveis conseqüências para o equipamento do desvio ocorrido.
8.5 A correta atuação dos dispositivos de proteção (partidas automáticas, alarmes e
desarmes) deve ser verificada antes do funcionamento do equipamento.
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9
8.6 Quando o acionador for motor elétrico deve ser verificado o correto sentido de rotação,
antes de acoplá-lo com a bomba.
8.7 No sistema de vedação, devem ser verificados:
a) quantidade de produto vazado e/ou contaminado;
b) pressão e temperatura de injeção do líquido vedante;
c) nas vedações com gaxetas, se estas estão convenientemente ajustadas de
modo a permitir um pequeno vazamento do líquido.
8.8 Nos equipamentos dotados de lubrificação forçada, devem ser verificados no sistema
de lubrificação:
a) pressão de descarga da bomba;
b) diferencial de pressão no filtro;
c) pressão de entrada nos mancais;
d) temperatura de entrada e saída nos mancais;
e) passagem de óleo de retorno através dos visores;
f) nível dos reservatórios;
g) contaminação do lubrificante;
h) valor ajustado da pressão de abertura da válvula de alívio.
8.9 Nos equipamentos dotados de lubrificação por gravidade devem ser verificados:
a) limpeza dos tubos de óleo;
b) existência de suspiros.
8.10 Nos mancais, quando possível, devem ser verificados:
a) temperatura;
b) níveis de vibração;
c) deslocamento axial.
8.11 Nos equipamentos dotados de acionador de velocidade variável, devem ser tomadas
as leituras de pressão, temperatura, vibração e deslocamento axial, a cada variação de
rotação, até atingir-se a máxima contínua, e a cada 30 minutos a partir de então, durante
4 horas.
8.12 Nos equipamentos dotados de rotação constante, as leituras devem ser tomadas
imediatamente após a partida da máquina, e após 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos,
60 minutos, 90 minutos e 240 minutos.
_____________
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IR 1/1
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________

Outros materiais