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Avaliação do aparelho reprodutor masculino 
Para avaliação deste órgão não é utilizado o Rx. Para avalição andrológica, é necessário verificar através do US os testículos, pois achados ultrassonográficos podem interferir na reprodução desse macho, quanto maior e mais pesado o testículo, melhor será a produção de espermatozoides.
No caso de retenção testicular (criptorquidismo), sendo que o paciente pode ter um ou os dois testículos ectópicos (órgão fora da sua topografia usual), o testículo pode ficar no canal inguinal e deve ser diferenciado de um linfonodo infartado, embora suas texturas sejam diferentes, pode confundir. Outro local de ectopia testicular é a cavidade abdominal, no caso dos cães geralmente ele fica próximo da vesícula urinaria, porém no gato não há uma pré-direção, ele pode ficar em qualquer lugar e como o testículo do gato é pequeno, é facilmente confundido com linfonodo abdominal. 
Qual a importância de localizar o testículo ectópico?
Testículos ectópicos não conseguem fazer a troca de calor adequadamente, isso levar a degeneração testicular, causando atrofia e hipoplasia. (Obs. Até os 11 meses pode descer o testículo)
A degeneração testicular quando não atrofia pode gerar células neoplásicas e esse tumor pode ser ou não secretor de hormônios, dependerá da célula que desenvolver o tumor.
O testículo ectópico mesmo com a degeneração, secreta testosterona, então um macho com testículo ectópico que foi castrado somente do testículo que estava no bolsa escrotal, continuará a demarcar território, possuir comportamento agressivo, etc.
Próstata 
Animais com dificuldade de urinar e defecar, o qual não há alteração neurológica, deve-se verificar alterações na próstata. O aumento da próstata comprime o intestino grosso, obstruindo o mesmo, causando constipação e dor, alguns animais fazem tanta força na tentativa de defecar que acabam rompendo a musculatura do períneo ou musculatura inguinal, desencadeando hérnias perineais e inguinais. Nesses casos, além de voltar o intestino para sua topografia fisiológica é preciso castrar o paciente, para que não haja recidivas.
 Na uretra, a próstata pode aumentar para o lado de dentro também, e isso causa um estreitamento ou obstrução uretral, que pode pré-dispor a um processo de cistite bacteriana pela retenção urinária.
Massas em região hipogástrica 
Quando ao exame físico é identificado uma ou mais massas nessa região, é preciso diferencia-las, sendo que essas massas podem ser:
Linfonodo inguinal ou prostático infartados 
Testículo ectópico 
Neoplasia prostática, que em animais é a incidência é muito baixa
Topografia de próstata 
 
É uma estrutura musculo glandular, responsável pela produção de substancias que irão compor o sêmen. Topograficamente, fica localizada caudalmente à vesícula urinaria, ela fica apoiada no osso pubes, quando ela aumenta é inevitável que comprima o reto. Para a visualização dessa estrutura é preciso que a bexiga esteja repleta, pois assim ela “puxa” a próstata cranialmente para a região hipogástrica, saindo da sobreposição do pubes. 
Radiograficamente é possível verificar seu aumento, porém nada mais que isso, não é possível verificar, por exemplo, que é um aumento por cistos foliculares.
Semiologia ultrassonográfica
Toda vez que for avaliado uma estrutura é preciso verificar:
Tamanho 
Forma 
Contorno
Topografia (RX)
Radiopacidade (RX)
Arquitetura interna (US)
Ecogenicidade (US) 
Essas características no sistema reprodutivo masculino variam conforme:
Idade 
Doença prévia
Se o animal é castrado ou inteiro 
Maturidade sexual, sendo que um animal muito jovem terá a próstata pequena e de difícil visualização e com aspecto diferente. Em um animal adulto inteiro, é esperado que por estimulo hormonal haja um aumento de próstata. Assim como em animais cuja a castração foi feita muito cedo, a próstata será diminuída, ou seja, na ausência do hormônio a próstata muda de tamanho, forma, contorno e ecogenicidade.
Os valores de referência também mudam, quanto maior for o animal, maior será sua próstata e a mesma relação há com o testículo.
A imagem da próstata no US é feita em cortes longitudinal e transversal
Por ser uma estrutura glândular, ela é mais densa, por isso ela é mais hiperecogênica. Em corte transversal há uma tendência de ter um lóbulo a direita e outro à esquerda, a percepção dos lóbulos é importante principalmente para definir processos neoplásicos, pois na neoplasia além de ter um aumento e alteração do parênquima, não é possível definir o contorno, perdendo o aspecto bilobado. 
Há diferença de ecogenicidade na próstata de um animal castrado e inteiro, a próstata de um animal inteiro é mais ecogênica por influência hormonal, por isso que em casos de animais castrados com suspeita de testículo ectópico pode se ver a próstata para saber se ainda há influência hormonal ou não. Já a próstata de um animal castrado é hipoecogênica. 
Em casos de hiperplasia e hipoecogenicidade, sugere um processo inflamatório. 
Afecções que podem ser vistas no US
Hiperplasia prostática benigna (HPB)
Prostatite bacteriana 
Cisto paraprostático (menor incidência)
Neoplasia prostática (menor incidência)
Hiperplasia prostática benigna 
A hiperplasia prostática benigna é a causa mais frequente de aumento de próstata, geralmente em animais idosos, e pode ser um achado incidental, inicialmente o paciente faz US para um check up ou pesquisa de metástase e encontra a próstata aumentada. 
Os aspectos sonograficos são:
Contorno definido e regular
Forma bilobada
Hiperecogênico
Aumento de volume 
Cisto paraprostático
Os cistos paraprostáticos também são achados ultrassonográficos, eles se formam na periferia da próstata, eles podem ficar tão grandes que parece que o animal tem duas bexigas.
Quais os problemas acarretados por esses cistos?
O aumento desses cistos causa desconforto abdominal 
Pode deslocar a bexiga urinaria, causando disúria 
Seu conteúdo serve como meio de cultura para bactérias e consequentemente infecção (sinais clínicos = hematúria + dificuldade para defecar)
Como pode ser confundido com a bexiga, é aconselhável passar uma sonda uretral para diferencia-la. Dependendo do tamanho do cisto é preciso fazer uma remoção cirúrgica. 
Prostatite bacteriana 
Muitas vezes por conta da cronicidade (o processo se cronifica muitas vezes porque o tratamento é difícil e prolongado, pois há má absorção de antibióticos nessa estrutura devido sua capsula e o proprietário acaba desistindo do tratamento) é difícil diferenciar um processo de prostatite bacteriana de um processo neoplásico (normalmente carcinoma, altamente metastático), para diferenciá-los é preciso fazer uma biopsia ou citologia. Lembrando que em processos neoplásicos os linfonodos estarão aumentados e com ecogenicidade e ecotextura alteradas, já na inflamação os linfonodos só aumentam de tamanho.
Em processos agudos terá discreta coleção liquida adjacente a silhueta prostática, já em processos crônicos há abscesso, mineralização distrófica (o carcinoma também possui essa característica), gás e septações (cavitações).
Neoplasia prostática
Adenocarcinoma é o mais comum. Os aspectos ultrassonográficos são os piores possíveis:
Aumentado 
Irregular 
Assimétrico 
Heterogêneo
Perda de forma 
Perda de bilobulação
Áreas calcificadas 
A neoplasia pode levar a um processo de obstrução de trajeto de uretra, que com o tempo causará hidroureter e hidronefrose.
Testículos 
Avaliação com cortes longitudinal e transversal e comparando sempre os dois em relação a forma e ecogenicidade, pois nem sempre que um tem processo inflamatório o outro também terá. Nem sempre é possível avaliar o epidídimo, porém ele não chama tanto a atenção, porque a maioria das doenças acometem o testículo, mas ele fica dorsal ao testículo e tem aspecto mais grosseiro e escuro quandocomparado ao testículo. A ecogenicidade do testículo é parecida com a próstata, o que diferencia testículo de linfonodo é uma linha transversal, a linha mediastinal (que é uma invaginação das túnicas do testículo).
É indicado para lesão testicular, edema testicular para verificar se é do testículo ou bolsa escrotal, localização de testículo ectópicos e neoplasias testiculares.

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