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Macroeconomia

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Macroeconomia – Segunda Parte (Cap. 6 e 7)
COMPONENTES DO CONSUMO
Bens não duráveis de consumo: são os bens de consumo cuja vida útil é curta.
Serviços de consumo: são as despesas feitas pelas pessoas com serviços prestados por outras pessoas ou equipamentos, com vistas à satisfação de suas necessidades.
Macroeconomia – Segunda Parte (Cap. 6 e 7)
Bens de consumo duráveis: são os bens de consumo com vida útil bastante longa, superior à vida útil dos bens não duráveis de consumo. 
POUPANÇA E INVESTIMENTO
Poupança: é a parte da renda das pessoas que não é gasta com a aquisição de bens e serviços. 
Estoques: é a parte da produção de bens da que não é vendida no período em que foi produzida, mais os estoques do início do período, menos a depreciação do estoque em operação.
Investimento: é a parte da renda destinada à compra de máquinas e equipamentos que visam aumentar a capacidade produtiva do sistema econômico. A variação nos estoques também é considerada investimento.
	S = Y – C
S = poupança (em inglês, Saving)
Y = renda (em inglês, Yield)
C = consumo
	Y = C + S 
O que as pessoas fazem com a parte da renda que não é consumida?
Igualdade fundamental da macroeconomia: poupança é igual a investimento.
	S = I
I = investimento
O consumo do sistema econômico é a soma das despesas realizadas por todas as pessoas, por período de tempo;
A soma das poupanças das pessoas é igual à poupança do sistema econômico;
A poupança da economia é igual ao investimento, que é formado pela variação nos estoques e pelos gastos dos empresários para aumentar a capacidade produtiva da economia.
PARTE 2 
O PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA
Séc. XVIII e XIX: acreditava-se que o nível do produto não sofreria grandes alterações e todos os fatores produtivos estariam ocupados na produção dos bens e serviços que formam a renda, situação chamada de pleno emprego.
Lei de Say: a oferta cria sua própria procura.
Princípio da demanda efetiva: a demanda determina o nível de produção, teoria desenvolvida por John Maynard Keynes e Michal Kalecki.
UMA ECONOMIA FECHADA E SEM GOVERNO
Capacidade produtiva da economia é o conjunto de empresas e também pode ser chamada de capital.
Produto ou renda: é distribuído sob forma de salários para os trabalhadores e lucros para os empresários.
	Y = W + L
Y = produto ou renda (em inglês, Yield)
W = salários (em inglês, Wages)
L = lucros
Admitindo que os trabalhadores consomem toda a sua parte do produto temos:
CW = consumo dos trabalhadores	
	W = CW
Levando em conta que os empresários consomem apenas uma parte da renda e aplicam o restante em uma poupança, temos: 	L = CL + S
CL = consumo dos empresários
	 
S = poupança (em inglês, Saving)
	
	O = CW + CL + I
	W + L = CW + CL + I
	L = CL + I			L – CL = I		S > I
	
A poupança não é demanda, mas se transforma nela quando é investida em máquinas e equipamentos, podendo ser chamada então de demanda agregada: 
	
	O = CW + CL + I
Assumindo que o nível do produto é determinado pela demanda, temos:
	W + L = CW + CL + I	 
ou: 	L = CL + I			L – CL = I		
Se por exemplo, os empresários estão pessimistas e não investem, a poupança passa a ser maior que o investimento:
	S > I
	
MACROECONOMIA 
Capítulo 5
Contabilidade Nacional 
. RENDA E PRODUTO
Contabilidade Nacional: é um método de mensuração e interpretação da atividade econômica realizada durante um determinado período de tempo. 
Por que os economistas se preocupam em medir a produção realidade pelo sistema econômico?
Devido à escassez de recursos, eles devem ser empregados de forma adequada para se obter a maior quantidade possível de bens e serviços;
Por causa de fatos históricos como a grande crise econômica de 1929 e as duas guerras mundiais, que tiveram grande impacto na economia.
Como medir a produção realizada pelo sistema econômico? 
Foi estabelecido um período para se medir o total de bens e serviços produzidos. Ele atualmente se corresponde a um ano civil (jan-dez).
Estabelecimento da unidade de medida comum, o preço do produto.
Determinar a ótica sob a qual será medida a produção econômica. Ela pode ser a partir de três fatores:
Produto: é a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos por um país em um determinado período.
Renda: é a soma das remunerações feitas aos fatores da produção empregados no processo produtivo durante um certo período. 
Despesa: nessa ótica, analisa-se o uso que o agente faz de sua renda. 
Na teoria macroeconômica, a renda é igual ao produto quando se trata de um sistema econômico simples.
2. OS PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
A contabilidade nacional mede a atividade econômica a partir do produto da economia, para depois utilizar conceitos chamados de agregados.
Agregados: soma de bens e serviços diferentes, cujo volume físico é expresso nas mais diversas medidas.
Moeda:unidade comum de medida
Poupança: parte da renda que não é consumida. 
Agregados Macroeconômicos:
Produto Interno Bruto (PIB): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais.
Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIB p.m.): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais, computando-se os impostos indiretos e subtraindo-se os subsídios.
Imposto indireto: é transferido do produtor para o consumidor.
Subsídios: são estímulos que o setor público concede às empresas visando diminuir o custo de produção.
Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIB c.f): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços produzidos, subtraindo-se os impostos indiretos e somando-se os subsídios. 
Exemplo de PIB c.f.:
(PIB p.m.) - (impostos indiretos) + (subsídios)
Produto Interno Líquido (PIL): é o PIB a custo de fatores menos a parcela correspondente à depreciação. Exemplo: 
(PIB c.f.) - (depreciação) = (PIL c.f. ou renda líquida)
Produto Nacional Líquido: é o PIB a custo de fatores menos a renda enviada ao exterior, mais a renda recebida do exterior. Também chamada de Renda Nacional Líquida.
 RLRE: é o saldo líquido da entrada e saída de recursos de um país.
 Produto Nacional Líquido a custo de fatores (PNL c.f.): é o PIL c.f. menos a renda enviada ao exterior, mais a renda recebida do exterior. Ela também é chamada Renda Nacional (RN). Exemplo:
 (PIL c.f.) - (renda enviada ao exterior) + (renda recebida do exterior) = (PNL c.f.)
Renda Pessoal (RP): é a Renda Nacional menos os lucros retidos pelas empresas, os impostos diretos das empresas e as constribuições feitas à previdência social, mais as transferências do governo. Exemplo:
 
(PNL c.f.) - (IR das empresas e contribuições à previdência social) + (benefícios pagos pela previdência social) + (juros pagos pelo governo) = (RP)
Renda Pessoal Disponível (RPD): é a Renda Pessoal menos os impostos diretos pagos pelas empresas (Imposto de Renda – IR). Exemplo:
(RP) - (IR pago pelas pessoas) = (RPD)
Os agregados servem para o estudo e acompanhamento da evolução do sistema econômico no decorrer do tempo.
Limitações da contabilidade nacional: como instrumento de análise ela não mostra como o produto é distribuído entre os habitantes. A economia pode apresentar taxas de crescimento substanciais de seu produto, mas não significa que o crescimento seja distribuído igualmente entre as pessoas. 
3. DISTRIBUIÇÃO DA RENDA
Problemas:
Os fatores de produção podem estar mais concentrados em uma ou mais regiões do país, enquanto em outras há a escassez desses fatores.
Não há grandes concentrações industriais em todo o país, elas tendem a se situar em certas regiões, enquanto outras são mais voltadas para o setor primário.
A renda não é distribuída igualmente entre as regiões do país, ela se concentra onde se situa a maior parte dos fatores de produção.
Distribuição inter-regional de renda: é a forma como a renda nacional de um país, em certo período, é distribuída entre as regiões do país. 
Renda per capita: é a renda de um país, por período de tempo, dividida pelo seu númerode habitantes.
Distribuição pessoal da renda: é a forma como a renda de um país, em um período de tempo, é distribuída entre os fatores de produção trabalho e capital.
Distribuição funcional da renda: é a forma como a renda é distribuída entre os fatores de produção capital e trabalho.
Recursos naturais: é excluído nessa análise dadas as dificuldades em se estabelecer sua remuneração.
Limitações: 
Ao tomar a renda total do país, a renda per capita não leva em consideração sua concentração em determinadas regiões, em detrimento de outras.
A distribuição funcional da renda também contribui para tornar a renda per capita um indicador pouco confiável.
4. AS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
O uso da contabilidade nacional se deu apenas após a Segunda Guerra Mundial:
Porque os trabalhos dos primeiros economistas se preocupavam mais com os aspectos qualitativos da economia.
Devido à dificuldade de levantamento de dados estatísticos necessários à elaboração das contas nacionais. 
 
 
1920: inicia-se dois trabalhos históricos no campo da contabilidade nacional, nos EUA por Simon Kuznet e na URSS pelo governo soviético.
1929: a Grande Depressão se espalha pelos principais países industrializados com redução das atividades econômicas e desemprego.
1936: publicação de “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, de Lord Keynes. E, logo em seguida, iniciou-se a Segunda Guerra Mundial.
Após 1945: elabora-se os Sistemas de Contas Nacionais. 
1953: a ONU elabora um Sistema de Contas Nacionais e correspondentes quadros estatísticos que serviria de orientação para a construção de sistemas de contabilidade nacional em diversos países.
1947: a renda nacional do Brasil começa a ser levantada pela Fundação Getúlio Vargas, que assimilou a metodologia da ONU a partir de 1953, resultando no Sistema de Contas Nacionais do Brasil. 
APOSTILHA DE INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA*
RESUMO
Introdução à Macroeconomia diz respeito ao estudo dos principais fundamentos da política macroeconômica, bem como seus objetivos e os recursos utilizados para alcançá-los. Este estudo esclarece as principais dúvidas a respeito da macroeconomia, através de uma análise simplificada de sua estrutura, dando ênfase a questões de curto prazo, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de preços. Chegando a conclusão de que sozinhas as políticas econômicas não são suficientes para alcançar os objetivos macroeconômicos. Elas necessitam da intervenção do governo no sentido de regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego.
Palavras-chave: Metas; Políticas; Mercados.
1 INTRODUÇÃO
A Macroeconomia, segundo Garcia e Vasconcellos (2002, p. 83), “[...] estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio”.
Assim sendo, a Macroeconomia faz uma abordagem global das unidades econômicas individuais e de mercados específicos. Por exemplo, essa teoria considera apenas o nível geral de preços, e não atende as mudanças dos preços dos bens das diferentes indústrias.
Neste estudo, pretende-se estabelecer os principais fundamentos da Macroeconomia, bem como seus objetivos e os recursos utilizados para alcançá-los.
2 METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
A política macroeconômica, como toda política possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico.
O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e conseqüentemente o lucro também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta.
Um fator que influi na estabilidade dos preços é a tão famosa inflação. É ela a responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços. Contudo, aceita-se que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços.
Enquanto que países em desenvolvimento enfocam a análise da inflação, os industrializados preocupam-se com o problema do desemprego.
A distribuição justa de renda também é meta da macroeconomia, tanto em relação ao nível pessoal quanto ao nível regional. Observa-se que a cada dia essa disparidade aumenta, ou seja, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres. Mas, Garcia e Vasconcellos (2002, p. 86) apontam que “[...] a renda de todas as classes aumentou. O problema é que, embora o pobre tenha ficado menos pobre, o rico ficou relativamente mais rico [...]”.
Interessante é observar que o rico jamais perde, ao contrário, sua riqueza só aumenta. Talvez está aí a forma de igualar a distribuição da renda, diminuindo daqueles que têm demasiadamente.
Quanto ao crescimento econômico têm-se dúvidas em relação a sua importância como meta principal da política econômica. Tudo porque o crescimento econômico oferta à coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços maior que o crescimento populacional. 
Juntamente com esse processo surgem novas indústrias, que trazem consigo poluição – piorando a qualidade do meio ambiente – , aumento de renda – cuja redistribuição é em prol dos mais ricos da população.
Esse progresso econômico visa estimular a atividade produtiva a fim de aumentar o produto nacional, fato que ocorre quando existe desemprego e capacidade ociosa.
3 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Para atingir as metas citadas anteriormente a política macroeconômica possui alguns instrumentos. São eles as políticas fiscal, monetária, cambial e comercial e de rendas, que envolvem a atuação do governo.
3.1 Política Fiscal
Diz respeito aos instrumentos disponíveis pelo governo para a arrecadação de impostos e contribuições, e o controle de suas despesas. Ela também é utilizada para estimular ou inibir os gastos do setor privado.
Assim, se o objetivo é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais empregadas são a redução dos gastos da coletividade ou o aumento da carga tributária, o que inibe o consumo. Porém, se a meta é o crescimento do emprego, aumentam-se os gastos públicos e diminuem-se os tributos, elevando assim a demanda. Se o objetivo a atingir é a melhor distribuição da renda, então os recursos utilizados devem se dar em benefício dos menos favorecidos. O governo passa, então, a gastar em regiões mais atrasadas, impor impostos progressivos, ou seja, quanto maior o nível de renda, maior a proporção paga do imposto em relação à renda, etc.
O Princípio da Anterioridade rege que a execução de uma medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua aprovação pelo Congresso Nacional. Segundo este princípio constitucional, a que toda política tributária deve obedecer, é proibido que as autoridades públicas cobrem impostos ou contribuições no mesmo exercício financeiro em que a lei tenha sido publicada.
3.2 Política Monetária
Nesta, o governo atua sobre a quantidade de moeda e títulos públicos, sendo os recursos disponíveis a sua emissão, compra e venda de títulos, regulamentação sobre crédito e taxas de juros, entre outros.
Se o objetivo é controlar a inflação, por exemplo, compra-se títulos públicos, diminuindo o estoque monetário da economia. Quando se anseia o crescimento econômico, o meio seria aumentar o estoque de moedas.
Esta política não necessita obedecer o Princípio da Anterioridade e pode ser implementada logo depois da sua aprovação. E é exatamente esta a vantagem da política monetária sobre a política fiscal já que ambas representam meios diferentes para as mesmas finalidades – melhor distribuição derenda, questão distributiva.
3.3 Política Cambial e Comercial
 Ambas atuam sobre o setor externo da economia. A política Cambial diz respeito a ação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo fixa ou permite que a taxa de câmbio seja flexível, através do Banco Central. A política Comercial refere-se aos instrumentos que estimulam as exportações – estímulos fiscais e taxas de juros subsidiadas – e ao controle das importações – tarifas e barreiras maiores.
3.4 Política de Rendas
Refere-se a interferência do governo na formação de renda, através do controle e congelamento dos preços. Esse controle sobre os preços e salários é obtido através do combate ao aumento persistente e generalizado nos preços, que é a inflação. As políticas antiinflacionárias brasileiras são o salário mínimo, o congelamento de preços e salários etc.
Exemplos: Política de valorização do salário mínimo, bolsa família, etc.
4 ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONÔMICA
A estrutura básica macroeconômica constitui-se de cinco mercados, que através de suas ofertas e demandas determinam os agregados macroeconômicos. São eles:
4.1 Mercado de Bens e Serviços
Determina o nível de produção agregada, bem como o nível geral de preços. Para Garcia e Vasconcellos (2002, p. 90) “A idéia seria a de idealizarmos a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem, que seria obtido através da agregação dos diversos bens produzidos.”
O nível geral dos preços e do agregado da produção depende da demanda agregada – consumidores, empresas, governo, setor externo – e da oferta agregada de bens e serviços. Para que ao menos houvesse um equilíbrio de mercado, seria necessário que a oferta agregada de bens e serviços fosse igual a demanda agregada de bens e serviços.
O mercado de bens e serviços define as variáveis de: nível de renda, produto nacional e de preços, consumo, poupança e investimentos agregados e exportações e importações globais.
4.2 Mercado de Trabalho
Nesse mercado admite-se um único tipo de mão-de-obra, independente do grau de qualificação, escolaridade, sexo etc. Ele determina os salários e o nível de emprego.
A oferta de mão-de-obra dá-se pelo salário e pela evolução da população economicamente ativa. E a procura de mão-de-obra ocorre pelo seu custo à empresa e do nível de produção desejada pela mesma. O equilíbrio nesse mercado se dá pela igualdade entre a oferta e a demanda de mão-de-obra.
Esse mercado determina o nível de emprego e a taxa de salário.
4.3 Mercado Monetário
Existem em função de que todas as operações comerciais da economia são realizadas através da moeda. Nele existe, portanto, uma demanda e também uma oferta de moeda – através do Banco Central, que juntas determinam uma taxa de juros. Aqui, a igualdade entre a oferta e a demanda de moeda é dá a condição de equilíbrio no mercado monetário. E é ele que impõem, além da taxa de juros, o estoque de moeda. 
Esse mercado determina a taxa de juros.
4.4 Mercado de Títulos
Determina o preço dos títulos, por exemplo, do título público federal.
Ele analisa o papel dos agentes econômicos superavitários – que gastam menos e ganham mais, podendo efetuar empréstimos – e dos agentes econômicos deficitários – que gastam mais que ganham, que geralmente recorrem à empréstimos dos superavitários. 
Quando a oferta de títulos se iguala a sua demanda, ocorre o equilíbrio desse mercado.
Este mercado determina o valor dos títulos!
4.5 Mercado de Divisas
	
	O QUE SÃO DIVISAS?
QUEM DEMANDA DIVISAS?
QUEM OFERTA DIVISAS?
Divisas são moedas estrangeiras, dessa forma ele também é chamado de mercado de moeda estrangeira, e cuida das transações da economia com o resto do mundo.
Para que ocorra um equilíbrio nesse mercado a oferta de divisas – gerada pelas exportações e entrada de capital – seja iguala sua demanda – gerada pelas importações e saída de capital financeiro. A taxa de câmbio é a variável determinada neste mercado que possui interferência do Banco Central, que fixa ou deixa a taxa de câmbio flutuar.
Na análise macroeconômica, os gastos do governo e a oferta da moeda [...] não são determinadas nesses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades. [...] já que dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. [...] Elas vão condicionar o comportamento de todos os demais agregados, [...] (GARCIA; VASCONCELLOS, 2002, p. 92).
Esse mercado determina a taxa de câmbio!
5 CONCLUSÃO
O estudo da Macroeconomia dá ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de preços. No sentido de minimizar as flutuações econômicas relativas a essas questões foi enfatizado, especificamente, o papel dos instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, comercial e de rendas. Esses, por sua vez, necessitam da intervenção do governo no sentido de regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego. O governo, principalmente através de seus gastos, seria um elemento fundamental para a inversão do quadro de recessões e de desemprego, uma vez que aumentando seus gastos, estaria aumentando a despesa agregada e, conseqüentemente o nível de produção. Daí observa-se o grande paradigma da Teoria Macroeconômica que tem sido a questão do grau de intervenção do Estado na atividade econômica.
	A questão da inflação também é bastante importante, pois ela acarreta distorções sobre a distribuição da renda, sobre o balanço de pagamentos etc. Além disso, as fontes de inflação costumam diferir em função das condições de cada país. Assim sendo, leva-se em conta, por exemplo, o tipo de estrutura de mercado – oligopolistas, concorrencial, etc. – , que condiciona a capacidade dos vários setores repassarem aumentos de custos aos preços dos produtos. Outro exemplo é o do grau de abertura da economia ao comércio externo, pois quanto mais aberta a economia à competição externa, maior a concorrência interna entre fabricantes, e menores os preços dos produtos.
Como a abordagem do desenvolvimento deu-se sobre os fundamentos macroeconômicos, recomenda-se uma análise mais aprofundada nas questões referentes à inflação, ao setor externo, ao desenvolvimento e crescimento econômico, a determinação da renda e do produto nacional, para obter uma melhor compreensão no que se refere ao estudo da Macroeconomia.
6 REFERÊNCIAS
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
TAFNER, José; SILVA, Antônio César da; WEIDUSCHAT, Iris. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Indaial: ASSELVI, 2004.
* Adaptação de Cinthia Lemke, 2004.
ATIVIDADE:
PESQUISE OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL E DIGA QUAIS ESTÃO SENDO UTILIZADOS PELO GOVERNO BRASILEIRO PARA SUPERAÇÃO DA CRISE FINANCEIRA DE 2011.

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