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Curso: Engenharia MecânicaCurso: Engenharia Mecânica Disciplina: Máquinas de Fluxo Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Curso: Engenharia MecânicaCurso: Engenharia Mecânica Disciplina: Máquinas de Fluxo AULA 16 Compressores Centrífugos Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo REVISÃO AULA ANTERIOR Compressores Alternativos � Como controlar a eficiência volumétrica dos compressores alternativos? � Cite 03 formas de controlar a capacidade dos compressores alternativos? Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Principais Características � São máquinas que transferem energia por elevação da velocidade do gás; � Estes equipamentos possuem a capacidade de comprimir grandes volumes, porém com níveis de pressão inferior aos compressores volumétricos.níveis de pressão inferior aos compressores volumétricos. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Teoria de Funcionamento Da mesma forma que as bombas centrífugas os compressores transferem energia ao fluido por meio da aceleração do gás (rotor), para posterior transformação da energia cinética em energia de pressão (carcaça).energia de pressão (carcaça). As leis de equacionamento são as mesmas utilizadas para as bombas. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Eficiência As perdas na transferência de energia estão relacionadas com os seguintes fatores: � Atrito entre o gás e os componentes do compressor (rotor e carcaça);� Atrito entre o gás e os componentes do compressor (rotor e carcaça); � Pouca influência nas perdas devido a baixa viscosidade dos gases � Turbulência e separação das linhas de fluxo devido as mudanças de direção no processo de compressão. � Maior influência já que está relacionada com o ponto de melhor eficiência da conjunção entre rotor e carcaça. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo conjunção entre rotor e carcaça. Compressores Centrífugos Eficiência r (relação de compressão real), rt (relação de compressão teórica). Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Curvas de Performance As curvas de performance possuem a mesma forma daquelas vista para as bombas centrífugas. A diferença entre as curvas das bombas para os compressores é que o head na última nãoA diferença entre as curvas das bombas para os compressores é que o head na última não traduz a pressão ou altura manométrica e sim o trabalho transferido por unidade de massa. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Limites Operacionais Restrições impostas ao funcionamento dos compressores centrífugos sob determinadas circunstâncias que acabam por delimitar uma área útil de operação sobre um conjunto de curvas características. Estes limites são:curvas características. Estes limites são: � Rotação (inferior e superior); � Surge; � Stonewall; Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Limites Operacionais - Rotação � A máxima rotação contínua de operação é definida em função dos esforços a que é submetido o conjunto rotativo. � Já o valor mínimo de rotação deve estar acima da primeira velocidade crítica de vibração. � A API-617 define que estes limites são 105% da maior e 85% da menor rotação de operação para atender as condições de operação. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Limites Operacionais - Surge � O surge é um fenômeno caracterizado pela instabilidade do ponto de operação; � Ocorre quando a vazão que o sistema se mostra capaz de absorver é inferior ao valor mínimo do equipamento;mínimo do equipamento; � A ocorrência do surge se manifesta através da oscilação de vazão e pressão de descarga, tendo como conseqüência vibração e ruído excessivo. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Limites Operacionais - Stonewall � Compressores centrífugos industriais são projetados para funcionar com um regime de escoamento subsônico; � Se a vazão de operação se elevar de tal forma que a velocidade atinja o valor sônico a� Se a vazão de operação se elevar de tal forma que a velocidade atinja o valor sônico a conseqüência será a limitação do escoamento do fluido em algum ponto no interior do equipamento; � Ao contrário do Surge o Stonewall não representa ameaça a integridade física do equipamento, impactando a eficiência de compressão. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Controle da Capacidade O controle de capacidade é empregado para manter uma variável de processo constante, por meio da atuação no compressor. Os métodos mais comuns de atuação são: � Variação da rotação; � Estrangulamento da sucção; � Mudança dos ângulos das pás. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Controle da Capacidade - Rotação � Possui uma grande sensibilidade da variação da vazão com pequenas mudanças na rotação; � É o método mais empregado na indústria devido sua facilidade de implantação e eficiência� É o método mais empregado na indústria devido sua facilidade de implantação e eficiência do processo de controle e redução no trabalho realizado. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Controle da Capacidade - Estrangulamento � Esse método é o mais empregado quando o acionador apresenta dificuldade no controle de rotação (motores elétricos); � A introdução de uma perda de carga na entrada do compressor reduz a pressão de� A introdução de uma perda de carga na entrada do compressor reduz a pressão de sucção elevando assim a relação de compressão e head termodinâmico, tendo como conseqüência a redução da vazão. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Controle da Capacidade - Ângulo de Pás � Dispositivo de pás fixas, na entrada do primeiro estágio, com ângulo de orientação variável; � Produz uma pré rotação do escoamento e obtém variação na capacidade;� Produz uma pré rotação do escoamento e obtém variação na capacidade; � Sistema pouco utilizado devido complexidade e investimento no sistema de posicionamento das pás. de compressão e head termodinâmico, tendo como conseqüência a redução da vazão. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Compressores Centrífugos Curvas Características H e a d Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo Referências Bibliográficas � De FALCO, R., MATTOS E. E, "Bombas industriais", Editora Mcklausen, 1992. � MACACINTYRE, A. J., "Máquinas Motrizes Hidráulicas", Editora Guanabara Dois, 1983. � LIMA, EPAMINONDAS PIO C. “Mecânica das Bombas”, 2ª ed, Rio de Janeiro: Editora� LIMA, EPAMINONDAS PIO C. “Mecânica das Bombas”, 2ª ed, Rio de Janeiro: Editora Interciencia, Petrobrás, 2003. � SILVA, JAIRO TORRES DA “Bombas Centrífugas Passo a Passo: Manual prático de manutenção e operação” , 1ª ed, Salvador: Turbotech Engenharia Ltda, 1999. Prof.: Ricardo FariasMáquinas de Fluxo