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Artigo sobre HMG CoA colesterol.pdf

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1
Publicado na Revista Brasileira de Farmácia, v. 81, n. ¾, p. 63-71, 2000 
 
Produtos naturais inibidores da enzima HMG CoA redutase 
Natural products inhibitors of HMG CoA reductase 
 
Maria da Conceição Rodrigues Gonçalves1, Luíza Sônia Asciutti Moura1, Luíza Antas 
Rabelo2, José Maria Barbosa-Filho2*, Helga Maria Mazzarolo Cruz3 & Jenner Cruz4 
 
RESUMO - Este trabalho apresenta uma revisão da literatura relacionada com a aplicação dos 
produtos naturais como inibidores da enzima HMG CoA redutase, responsável pelo controle 
da velocidade de síntese do colesterol em nosso organismo. Foram levantadas 114 plantas, 
partes utilizadas, tipo de extrato, dose, se ativo ou não. Também foram listadas 60 substâncias 
com suas respectivas estruturas químicas isoladas de plantas superiores e fungos. 
PALAVRAS-CHAVE - Inibidores da HMG CoA redutase, hipercolesterolemia, 
hiperlipidemia, produtos naturais, revisão. 
 
SUMMARY -The present work constitutes a review of the literature on natural products with 
potential as inhibitors of the enzyme HMG CoA reductase, responsable for the control of the 
rate of synthesis of cholesterol in the organism. The review refers to 114 plants, the parts 
utilized, type of extract, dose and whether active or not. It includes the names and structures 
of 60 compounds isolated from higher plants and fungi. 
KEY WORDS - HMG CoA reductase inhibitors, hypercholesterolemia, hyperlipidemia, 
natural products, review. 
 
 
 
1. Departamento de Nutrição da Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, 58051-970, 
João Pessoa, PB, Brasil 
2. Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba, Campus 
Universitário, Caixa Postal 5009, 58051-970, João Pessoa, PB, Brasil 
3. Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 01246-903, São 
Paulo, SP, Brasil 
4. Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, 08780-
911, Mogi das Cruzes, SP, Brasil 
* A quem a correspondência deve ser endereçada 
 2
INTRODUÇÃO 
 
 Hipercolesterolemia, ou elevação anormal dos níveis de colesterol, é atualmente um 
problema de saúde pública. Silenciosamente, ao longo dos anos, quando essa substância vai se 
depositando na forma de gordura nos tendões e na pele forma xantomas e nas artérias, 
ateromas. Quando o acúmulo de placas de gordura é tal que impede o sangue de fluir 
livremente, ocorre obstrução arterial, causando acidentes vasculares cerebrais, aneurismas e 
enfartes, não raro fatais. A ateroesclerose é responsável pela maior parte dos casos de enfarte 
do miocárdio e do cérebro, constituindo-se, assim, na principal causa de morte dos Estados 
Unidos, Europa Ocidental1 e também no Brasil. 
 Primeiro foi demonstrado experimentalmente em animais e posteriormente em 
humanos, que as placas lipídicas, que causam a patologia supracitada, podem regredir 
claramente se animais hipercolesterolêmicos forem colocados em regime 
normocolesterolêmico por tempo suficiente. Embora seja possível reverter lesões 
ateroscleróticas estabelecidas, é muito importante prevenir, intervindo antes que os sintomas 
apareçam ou tornem-se muito avançados1. 
 Hoje existem muitos tipos de medicamentos de origem sintética capazes de normalizar 
as hiperlipidemias, sendo os mais utilizados as estatinas, fibratos e os inibidores da HMG 
CoA redutase2-4. Neste trabalho iremos abordar apenas os produtos de origem natural, ou seja, 
os vegetais, substâncias deles isoladas e metabólitos de fungos que agem especificamente 
inibindo a enzima HMG CoA redutase. 
 
Mecanismo de inibição da enzima HMG CoA redutase 
 A síntese do colesterol no fígado tem como matéria prima de partida uma molécula de 
acetil coenzima A (Ac-CoA) e envolve mais de 20 reações enzimáticas. Um desses caminhos 
é regulado por uma enzima chamada 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A redutase (HMG-
CoA redutase) que cataliza a transformação do HMG CoA em mevalonato (Figura 1). Este, 
através de tantas outras reações aporta no intermediário estratégico, esqualeno, que após 
sofrer várias reações de ciclização chega ao colesterol. Para o colesterol passar para o sangue 
e dele aos tecidos precisa se ligar a lipoproteínas que servem de transporte. As principais 
classes de lipoproteínas plasmáticas foram delineadas na década de 50 e 60 com os trabalhos 
de Oncley, Gofman e Fredrickson5. As quatro principais classes são VLDL (very low density 
 3
lipoprotein ou lipoproteína de muito baixa densidade), IDL (lipoproteína de densidade 
intermediária), LDL (lipoproteína de densidade baixa) e HDL (lipoproteína de densidade alta) 
(Figura 2). Sabe-se que a lipoproteína carreadora de colesterol plasmático com a qual se deve 
ter mais cuidado com relação a problemas de saúde é a LDL-C, pois, quando se eleva acima 
dos limites normais (desejáveis <130 mg/dl, limítrofes 130-159 mg/dl e aumentados ≥160 
mg/dl) pode vir associada a fatores de risco e merece, portanto, intervenção medicamentosa6. 
Os inibidores administrados a indivíduos, que respondem à medicação, diminuem a síntese de 
colesterol e aumentam a produção hepática de receptores para LDL, tornando a remoção do 
colesterol sanguíneo mais eficiente. Todo esse processo pode ser combatido logo no começo 
pela enzima HMG CoA redutase, antes de se formar o colesterol, ou seja na passagem da 
substância HMG CoA para mevalonato. 
 
 
 3S-HMG-CoA 3S,5R-Mevalonil-CoA 3-R-Mevalonato 
 Tiohemiacetal 
 
 Figura 1 – Em duas etapas a enzima HMG CoA redutase catalisa a desacilação do 
 HMG CoA em mevalonato 
 
 
 
 
 Figura 2 – Biossíntese e distribuição do colesterol. ( ) Onde age a enzima 
 HMG CoA redutase 
CO2HS O
HO CH3
CoA CO2HS
HO CH3
CoA
CO2HHO
HO CH3NADPH' NADP+ NADP
+
OH
H'
CoASH
NADPH''
H'
H"
Acetil-CoA
HMG CoA
Mevalonato
Esqualeno
Colesterol
VLDL
FÍGADO SANGUE
IDL
HDL
LDL
TECIDO
EXTRAHEPÁTICO
 4
Relação estrutura-atividade a nível enzimático 
 O primeiro inibidor da enzima HMG CoA redutase do qual se tem conhecimento é a 
substância obtida de um fungo, denominada compactina7. Como pode ser esperado da 
estrutura química dessa substância natural e seus análogos, a inibição é competitiva com 
respeito ao HMG CoA. O valor de Ki para a forma ácida da compactina é ~1 x 10-9 M, 
enquanto que nas mesmas condições, o valor Km para HMG CoA é ~10-5 M7. Portanto a 
afinidade da enzima HMG CoA redutase para compactina é 10.000 vezes maior do que sua 
afinidade para com a substância HMG CoA, mostrando que compactina é um inibidor muito 
mais potente. A compactina não afeta outras enzimas envolvidas na biossíntese do colesterol7. 
Além disso, quase todos os estudos sobre compactina com cultura de célula e animais 
sugerem que essa redutase é a única enzima inibida pela compactina7. 
 
 Figura 3 – Semelhanças na estrutura química de HMG CoA (A) 
 e a forma ácida da compactina (B) 
 
 A similaridade estrutural entre HMG CoA e compactina e análogos (Figura 3) 
sugerem que o centro ativo desses agentes na inibição da enzima HMG CoA redutase seja o 
radical δ-lactônico dessas moléculas. A hipótese é suportada pelos dados que a atividade 
inibitória da compactina é reduzida de 1/100 ou menos se o grupo hidroxila na posição C-3’ 
ou C-5’ for acetilado7. 
 Outras posições da molécula da compactina parecem também estar envolvida na 
atividade inibitória. O anel decalina da compactina e análogos é essencial para a atividade 
inibitória. Foi demonstrado que HMG é 106 vezes menospotente do que compactina7. 
Diidrocompactina, diidromevinolina e diidromonacolina L são comparáveis em atividade em 
relação a compactina, monacolina K e monacolina L, respectivamente. 
COOH
HO
SCoA
O
H3C
A B
OH
COOH
HO
O
O
 5
 Mevinolina e análogos, que têm um grupo metila na posição C-3, são duas vezes mais 
ativos quando comparados com compactina e análogos (Tabela 1), indicando uma 
contribuição do radical metila na potência. Entretanto, hidroxilações nas posições C-8a, C-3 
ou C-6 não apresentaram efeitos significantes7. 
 
 Quadro 1 – Atividade relativa em inibir, no fígado 
 de ratos, a enzima HMG CoA redutase 
Substância 
(Estrutura química) 
Inibição
% 
ML-236A (XL) 2 
Monacolina J (XLII) 4 
ML-236C (XLI) 10 
Monacolina L (XLIII) 15 
Monacolina X (XLV) 20 
Diidromonacolina L (L) 20 
Compactina (XXXVII) 50 
Diidrocompactina (XLVIII) 50 
Mevinolina (XXXIX) 100 
Diidromevinolina (XLIX) 100 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
 A palavra chave para esta revisão foi a enzima HMG CoA redutase onde foi feito 
levantamento no Banco de Dados da Universidade de Illinois, Chicago, chamado 
NAPRALERT (marca registrada, acróstico de “NAtural PRoducts ALERT”), com atualização 
até abril de 2000. As revistas científicas especializadas citadas nos resumos foram 
posteriormente consultadas. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Vegetais que iníbem a enzima HMG CoA redutase 
 Hoje existem muitos tipos de medicamentos de origem sintética capazes de normalizar 
as hiperlipidemias, porém se este tratamento é eficiente, também é caro e não isento de efeitos 
colaterais, proporcionais à dose do medicamento utilizado. Considerando este fato, os 
pacientes têm recorrido a tratamentos alternativos para o controle da hipercolesterolemia. 
Alimentos ricos em fibras baixam significativamente a colesterolemia8. Para os médicos 
 6
naturalistas, a beringela (Solanum melongena), a cenoura (Daucus carota), a cebola (Allium 
cepa) e o jiló (Solanum gilo) são os vegetais indicados para reduzir o colesterol circulante9. 
Para a tradicional medicina chinesa, Crategus cuneata, Nelumbo nucifera e Gynostemma 
pentaphylla cozidas são capazes de reduzir os níveis plasmáticos de lípides, especialmente do 
colesterol10. Outras plantas também são utilizadas no sul da Itália com essa finalidade: 
abisinto ou losna (Artemisia absinthium), alcachofra (Cynara scolymus), alho (Allium 
sativum), bardana (Arctium majus)11. 
 Recentemente foi confirmada que a beringela comum roxa (Solanum melongena), 
ingerida crua e com casca, liquefeita, é muito eficiente nesse particular12-14. Coube a Angel H. 
Roffo, na Argentina em 1943, demonstrar pela primeira vez, em animais (coelhos e cães) e 
humanos, que esse vegetal tem a virtude de diminuir o colesterol e reduzir a ação das gorduras 
sobre o fígado15. Como a divulgação do seu trabalho foi feita através de uma revista não 
indexada, coube aos médicos naturalistas divulgarem no Brasil e em outros países a sua 
descoberta. 
 Em 1997, Cruz e colaboradores16 estudando 20 pacientes, 2 homens e 18 mulheres, 
com idade média de 59,6 anos, verificaram que a beringela reduz em até 30% o colesterol 
total circulante e 43% da fração LDL-C, sem alterações significativas das frações HDL-C e 
VLDL-C. Ribeiro-Jorge e colaboradores17, trabalhando com coelhos hipercolesterolêmicos 
demonstraram que o uso da beringela batido no liquidificador, com água, reduziu o colesterol 
tecidual e a peroxidação lipídica das LDL nativas. 
 Ainda não está totalmente esclarecido como o extrato dos vegetais acima citados agem 
no organismo baixando o colesterol para níveis aceitáveis, entretanto, consultando a literatura 
especializada, constatou-se que mais de 600 plantas, utilizando diferentes modelos 
farmacológicos, possuem algum efeito hipolipemiante em humanos ou em animais; dessas 
plantas, 114 foram avaliadas especificamente sobre a enzima HMG CoA redutase e 76 
mostraram-se ativas, conforme estão descritas na Tabela 2. Chamaram atenção os extratos de 
7 espécies: Cinnamomum cassia (Lauraceae), Epimedium brevicornum (Berberidaceae), 
Flaxinus rhyncophylla (Oleaceae), Loranthus parasiticus (Loranthaceae), Morus alba 
(Moraceae), Peonia veitchii (Paeoniaceae) e Salvia miltiorrhiza (Lamiaceae) que inibiram 
fortemente a enzima HMG CoA redutase. A partir desses estudos surge a possibilidade, 
através de métodos fitoquímicos, de se isolar substâncias potencialmente ativas, importantes 
para o desenvolvimento de novos fármacos de origem natural. 
 7
 
Substâncias que inibem a enzima HMG CoA redutase 
 Em 1976 Brown e colaboradores18 isolaram da cultura de um fungo, Penicillum 
brevicompactum, uma substância com propriedades antimicrobianas cujo esqueleto carbônico 
era formado por uma unidade decalina e outra β-hidroxi-δ-lactona interligadas entre si por 
uma ponte etilênica. A essa substância os autores deram o nome genêrico de compactina. 
Neste mesmo ano, outros pesquisadores, Endo e colaboradores19, trabalhando no Japão, com 
cultura do fungo Penincilium citrinum, isolaram uma substância que inibia a enzima HMG 
CoA redutase e designaram-na mevastatina. Verificou-se, logo em seguida, que ambas 
tratavam-se da mesma substância, porém de fontes diferentes, portanto, são sinônimos. A 
partir daí, diversas outras substâncias do mesmo grupo foram sendo isoladas: lovastatina (sin. 
Monacolina K e mevinolina) proveniente de uma cepa de Monascus ruber20 e Aspergillus 
terreus21, mais tarde surgiram derivados mais potentes quanto a atividade 
hipocolesterolemiante por via oral, como a simvastatina (sintética)22, e pravastatina obtida 
pela transformação da mevastatina pela Nocardia autotrofica23. 
 Das 60 substâncias de origem natural, descritas na literatura (Tabela 3), que foram 
avaliadas, 55 agem inibindo a enzima HMG CoA redutase. O maior número de representantes 
está na classe das compactinas (19), ácidos graxos (11) e flavonóides (6). Outros compostos 
estão representados nas classe dos benzenóides (3), butanolídos (3), derivados do enxôfre (3), 
esteróides (3), monoterpenos (3), diterpenos (2), triterpenos (2), carboidratos (2), lignana (1), 
naftopirona (1) e alcalóide (1). A Tabela 3 apresenta as substâncias listadas por ordem 
alfabética, a classe química, a fonte, o código localizador da estrutura química na Figura 4, a 
dose, presença ou não de atividade e a referência bibliográfica. 
 
CONCLUSÃO 
 
 Procurou-se levantar neste trabalho o máximo de informações que a literatura oferece 
sobre os produtos naturais no combate à hipercolesterolemia. Observou-se que muito pouco 
encontra-se descrito, apesar da riqueza na variedade de plantas e microrganismos que existem 
em nosso planeta. Até o momento foram localizadas 114 espécies de plantas e 60 substâncias 
naturais que agem diretamente, inibindo a enzima HMG CoA redutase. 
 
 8
AGRADECIMENTOS 
 
 Os autores agradecem à Universidade de Illinois em Chicago, U.S.A. pelo 
levantamento no Banco de dados NAPRALERT e ao CNPq pelo apoio financeiro. 
 
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 15
TABELA 2 – Vegetais inibidores da enzima HMG CoA redutase 
 
Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. 
Abrus cantoniensis Fabaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Aconitum carmichaelli Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Acorus gramineus Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Albizia julibrissin Fabaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Alisma orientale Alismataceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 
Allium fistulosum Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Fraca 25 
Allium macrostemon Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Allium sativum Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Fraca 25,26 
Allium sativum Liliaceae Bulbo Metanólico 3,15 g/kg Ativo 25,27 
Anemarrhena asphodeloides Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Angelica dahurica Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Angelica keiskei Apiaceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 
Angelica pubescens Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Angelica sinensis Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Arisaema consanguineum Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 
Aristolochia debilis Aristolochiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Aristolochia manshuriensis Aristolochiaceae Caule Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Arnebia euchroma Boraginaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Artemisia scoparia Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Asarum heterotropoides Aristolochiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Asarum sieboldii Aristolochiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Asparagus cochinchinensis Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Aster scaber Asteraceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 
Aster tataricus Asteraceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Atractylodes macrocephala Asteraceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Avrainvillea rawsoni Udoteaceae Talos Diclorometano Não fornecida Ativo 28 
Azadirachta indica Meliaceae Amêndoa Intragástrico 0,5 g/kg Ativo 29 
 Continua 
 16
EspécieFamília Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. 
Belamcanda chinensis Iridaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Beta vulgaris Chenopodiaceae Fibras Fibra (ração) 100 g/dia Fraca 30 
Carthamus tinctorius Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Cassia obtusifolia Fabaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Cantipeda minima Asteraceae Aérea Aquoso Não fornacida Ativo 24 
Cimicifuga heracleifolia Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Cinnamomum cassia Lauraceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 
Cinnamomum cassia Lauraceae Broto Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Citrus aurantium Rutaceae Fruto Aquoso Não fornacida Duvidosa 24 
Clematis chinensis Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Coix lacryma-jobi Poaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Crategus pinnatifida Rosaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Cucurbita maxima Cucurbitaceae Não especificada Aquoso Não fornecida Fraca 25 
Curculigo orchioides Hypoxidaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 
Cuscuta chinensis Convolvulaceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Cynara scolymus Asteraceae Folha Aquoso 1 mg/ml Inativo 31 
Cyperus rotundus Cyperaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Dalbergia odorifera Fabaceae Madeira Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Daphne genkwa Thymelaeaceae Flor Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Dioscorea opposita Dioscoreaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Dipsacus asper Dipsacaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Drynaria fortunei Polypodiaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Eleutherococcus gracilistylus Araliaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Eleutherococcus senticosus Araliaceae Raiz Fração saponina Não fornecida Ativo 32 
Elsholtzia splendens Lamiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Epimedium brevicornum Berberidaceae Não especificada Aquoso Não fornacida Forte 24 
Equisetum hyemale Equisetaceae Caule Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Eucommia ulmoides Eucommiaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Evodia rutaecarpa Rutaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Eupatorium fortunei Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 
 Continua 
 17
Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. 
Euphorbia humifusa Euphorbiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Forsythia suspensa Oleaceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Flaxinus rhynchophylla Oleaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 
Gentiana manshurica Gentianaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Geranium wilfordii Geraniaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Glehnia littoralis Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Inativo 24 
Glycine max Fabaceae Semente Fração protéica 20 % da dieta Ativo 33 
Glycyrrhiza uralensis Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Hordeum vulgare Poaceae Fruto Éter de petróleo 3,5 g/kg Ativo 27 
Houttuynia cordata Saururaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Inula japonica Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Knoxia valerianoides Rubiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Lepidium apetalum Brassicaceae Não especificada Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Ligusticum sinense Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Lonicera japonica Caprifoliaceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Loranthus parasiticus Loranthaceae Planta inteira Aquoso Não fornecida Forte 24 
Lycium chinense Solanaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Mahonia baelei Berberidaceae Folha Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Morus alba Moraceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 
Morus alba Moraceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Morus alba Moraceae Folha Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Notopterygium incisum Apiaceae Raiz Aquoso Não fornacida Duvidosa 24 
Oenanthe javanica Apiaceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 
Olea europaea Oleaceae Óleo do fruto Óleo fixo 2 ml/kg Ativo 34 
Ophiopogon japonicus Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Paeonia albiflora Paeoniaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Paeonia veitchii Paeoniaceae Raiz Aquoso Não fornecida Forte 24 
Panax ginseng Araliaceae Raiz Aquoso 0,25 % na ração Ativo 35 
Panax ginseng Araliaceae Raiz Metanólico 0,25 % na ração Ativo 35 
Panax ginseng Araliaceae Raiz Éter de petróleo 0,25 % na ração Ativo 35 
 Continua 
 18
Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. 
Panax ginseng Araliaceae Raiz Fração saponina Não fornecida Ativo 32 
Panax ginseng Araliaceae Raiz Pó (ração) 0,25 % da dieta Ativo 36 
Peucedanum praeruptorum Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Phytolacca acinosa Phytolaccaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Pinellia ternata Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Piper futokadsura Piperaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Plantago asiatica Plantaginaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Plantago ovata Plantaginaceae Aérea Pó (ração) 10 % da dieta Ativo 37 
Pleurotus ostreatus Polyporaceae Fruto Pó (ração) 5 % da dieta Ativo 38 
Polygonum multiflorum Polygonaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Polygonum multiflorum Polygonaceae Caule Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Polyporus umbellatus Polyporaceae Tubérculo Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Psoralea corylifolia Fabaceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Pueraria lobata Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Pulsatilla chinensis Ranunculaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Pyrrosia sheareri Polypodiaceae Folha Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Rehmannia glutinosa Scrophulariaceae Raiz Aquoso Não fornecida Inativo 24 
Salvia miltiorrhiza Lamiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Forte 24 
Schisandra chinensis Schisandraceae Fruto Aquoso Não fornacida Fraca 24 
Schizonepeta tenuiflora Lamiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 
Srophularia ningpoensis Scrophulariaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Sigesbeckia orientalis Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Solanum nigrum Solanaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Sophora subprostrata Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Sparganium stoloniferum Sparganiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Stemona sessilifolia Stemonaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Stephania tetrandra Menispermaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Taraxacum mongolicum Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Thuja orientalis Cupressaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Trigonella foenum-graecum Fabaceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
 Continua 
 19
Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. 
Tropaeolum majus Tropaeolaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Tussilago farfara Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 
Verbena officinalis Verbenaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Xanthium sibiricum Asteraceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
Zingiber officinale Zingiberaceae Rizoma Metanólico Não fornecida Ativo 25 
Ziziphus jujuba Rhamnaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 
 
 20
 
 
TABELA 3 – Substâncias inibidoras da enzima HMG CoA redutase 
 
Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. 
Ácido cis-5-octadecen-7,9-
diinóico 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum I 0,4 mcg/mL Ativo 39 
Ácido cis-7-octadecen-9-
inóico 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum II 0,9 mcg/mL Ativo 39 
Ácido cis-9-octadecenóico 
(ácido oléico) 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum III Não fornecida Inativo 39 
Ácido 3-(1,3-dodecadiinil)-
6-oxiranobutanóico 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum IV 1,5 mcg/mL Ativo 39 
Ácido girofórico Benzenóide Solornia crocea XII 100 mcg/mL Inativo 40 
Ácido girofórico, éster 
metílico 
Benzenóide Solornia crocea XIII 100 mcg/mL Inativo 40 
Ácido 6-hidroxi-7,9-octade-
cadiinóicoÁcido graxo Paramacrolobium caeruleum V 2 mcg/mL Ativo 39 
Ácido 7,9-octadecadiinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VI 1,5 mcg/mL Ativo 39 
Ácido octadecanóico (ácido 
esteárico) 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VII Não fornecida Inativo 39 
Ácido 9-octadecinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VIII 1,5 mcg/mL Ativo 39 
Ácido 7,9-tetradecadiinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum IX 0,6 mcg/mL Ativo 39 
Ácido trans-5-octadecen-
7,9-diinóico 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum X 0,15 mcg/mL Ativo 39 
Ácido trans-7-octadecen-9-
inóico 
Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum XI 0,6 mcg/mL Ativo 39 
 Continua 
 21
Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. 
Ácido xerulínico Butanolido Xerula melanotricha XV 300 mcg/mL Ativo 41 
Ajoeno Derivado do enxôfre Allium sativum XVIII 20 micromoles Ativo 42 
Aliina Derivado do enxôfre Allium sativum XIX Não fornecida 
200 mg/kg 
Ativo 
Ativo 
43 
44 
Antibiótico 1233A Butanolido Scopulariopsis sp XVII 0,58 mcg/mL Ativo 45 
Cafestol Diterpeno Coffea arabica XXI 20 mcg/mL Ativo 46,47 
Carvona Monoterpeno Comercial XXIII 125 microlitros Ativo 48 
5α-Colesta-8(14)-eno-3β-
ol-15-ona 
Esteróide Comercial XXVI 2,5 micromoles Inativo 49 
Cicloartenol Triterpeno Comercial XXIX Não fornecida Ativo 50 
Cinarosideo Flavonóide Angelica keiskei XXXI 30 micromoles Ativo 25 
Compactina (Mevastatina) Tipo compactina Penicillium citrinum XXXVII Não fornecida Ativo 7 
Compactina, diidro Tipo compactina Penicillium citrinum XLVIII Não fornecida Ativo 7 
Compactina, 5’-fosfato Tipo compactina Penicillium citrinum LIII Não fornecida Ativo 7 
Compactina, 3α-hidroxi Tipo compactina Syncephalastrum nigricans XXXVIII Não fornecida Ativo 7 
Compactina, 3β-hidroxi Tipo compactina Mucos hiemalis XLVII Não fornecida Ativo 7 
Compactina, 8a-β-hidroxi Tipo compactina Schizophyllum commune XLVI Não fornecida Ativo 7 
Compactina, 6α-hidroxiiso Tipo compactina Mucos hiemalis LI Não fornecida Ativo 7 
Dialil dissulfeto Derivado do enxôfre Allium sativum XX 33 micromoles Ativo 51 
Esqualeno Triterpeno Comercial XXX 1 % da dieta Ativo 52 
14α-Etil-5α-colesta-7-eno-
3β,15α-diol 
Esteróide Comercial XXVII 2,5 micromoles Inativo 49 
Geraniol Monoterpeno Comercial XXIV Não fornecida Ativo 53 
Goma guar Carboidrato Cyamopsis tetragronolobus Indeterm. 100 mg/dia Inativo 30 
Hiperosideo Flavonóide Angelica keiskei XXXII 30 micromoles Fraca 25 
Kahweol Diterpeno Coffea arabica XXII 20 mcg/mL Duvidosa 47 
Leucocianidina-3-O-beta-
celobiosideo 
Flavonóide Ficus bengalensis XXXIII 250 mg/kg Ativo 54 
Limoneno, (+) Monoterpeno Comercial XXV 20 ppm/animal Ativo 55 
 Continua 
 22
Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. 
Mevinolina (Monacolina K 
ou lovastatina) 
Tipo compactina Monascus ruber XXXIX 10 micromoles 
02% da dieta 
Não fornecida 
Ativo 
Ativo 
Ativo 
56 
7 
7 
Mevinolina, diidro Tipo compactina Aspergillus terreus XLIX Não fornecida Ativo 7 
ML-236A Tipo compactina Penicillium citrinum XL Não fornecida Fraca 7 
ML-236C Tipo compactina Penicillium citrinum XLI Não fornecida Ativo 7 
Monacolina J Tipo compactina Monascus ruber 
Penicillium citrinum 
XLII 1,2 mcg/mL 
Não fornecida 
Ativo 
Fraca 
58 
7 
Monacolina K, 5’-fosfato Tipo compactina Penicillium citrinum LIV Não fornecida Ativo 7 
Monacolina L Tipo compactina Monascus ruber XLIII 0,94 mcg/mL Ativo 58 
Monacolina L, diidro Tipo compactina Monascus ruber L Não fornecida Ativo 7 
Monacolina M Tipo compactina Monascus ruber XLIV 2,9 micromoles Ativo 59 
Monacolina X Tipo compactina Monascus ruber XLV Não fornecida Ativo 7 
Naringenina Flavonóide Comercial XXXIV Não fornecida Ativo 60 
Naringina Flavonóide Comercial XXXV 20 mg/kg Ativo 60 
Nicotina Alcalóide Comercial LVI 0,6 mg/kg Ativo 61 
Pannorina Naftopirona Chrysosporium pannorum LVII 160 micromoles Ativo 62 
Pectina Carboidrato Opuntia sp Indeterm. 1 % da dieta 
25 g/kg (ração) 
Inativo 
Inativo 
63 
64 
Pravastatina Tipo compactina Nocardia autotrophica LV Não fornecida Ativo 23 
Rawsonol Benzenóide Avrainvillea rawsoni XIV 5 micromoles Ativo 28 
Sesamina Lignana Sesamum indicum LVIII 0,5 % Ativo 65 
Silibina Flavonóide Silybum marianum XXXVI 8 mg/kg Ativo 66 
Simvastatina-6-ona, iso Tipo compactina Nocardia autotrophica LII 0,1 ng/mL Ativo 67 
Sitosterol, beta Esteróide Comercial XXVIII 2 mg/mL Inativo 68 
Xerulina, diidro Butanolido Xerula melanotricha XVI 300 mcg/mL Ativo 41 
 
 
 23
 
Ácidos graxos 
COOH
Me
I 
 
Me
COOH
II 
Me COOH
 
III 
 
Me
O
COOH
IV 
Me
OH
COOH
V 
 
Me
COOH
VI 
Me
COOH
VII 
 Me COOH
VIII 
Me
COOH
IX 
 
Me
COOH
X 
Me
COOH
 
XI 
 
Benzenóides 
 
COOHO
OH
Me
COO COOR
Me
OH
Me
OH
 
 XII (R=H) 
 XIII (R=Me) 
 
Me
OH
Br OH OH
Br
OH
Br
OH
OH
Br
 
XIV 
 
 
Butanolidos 
HOOC
o
o
XV 
 
o
oMe
XVI 
O
O
OH
HOOC
 
XVII 
Derivados do enxôfre 
S
S
S
O 
XVIII 
S
O NH2
COOH
H
 
 
XIX 
 
S S 
 
XX 
 
 Continua
 24
Diterpenos 
OH
H
H
O
OH
 
XXI 
OH
H
H
O
OH
 
XXII 
 
Monoterpenos 
O
 
XXIII 
OH
 
XXIV 
 
XXV 
 
Esteróides 
 
HO
H
O
 
XXVI 
HO
H
OH
 
 
XXVII 
HO 
 
XXVIII 
 
Triterpenóides 
HO
H
 
XXIX 
 
XXX 
 
Flavonóides 
OO
OH O
OH
OH
Glicose
 
XXXI 
 
OHO
OH O
OH
OH
Galactose
 
XXXII 
 
OHO
OH OH
OH
OH
O Celobiose
 
XXXIII 
 
OHO
OH O
OH
 
XXXIV 
OO
OH O
OHGlicose-Rhamnose
 
XXXV 
OHO
OH O
O
O
OH
OH
OMe
OH
 
XXXVI 
Continua
 25
Tipo compactina 
Código R1 R2 
 
XXXVII 
 
H 
O
O
 
 
XXXVIII 
 
OH 
O
O
 
 
XXXIX 
 
Me 
O
O
 
XL H OH 
XLI H H 
XLII Me OH 
XLIII Me H 
 
XLIV 
 
Me 
O
O OH
 
 
 
 
 
 
O
OHO
H
R2
R1
1'3'
5'
6'
7'
8a
4a
12
3
4 5
6
7
8
 
 
 
XLV 
 
Me 
O
O O
 
 
 
 
Código 
 
 
 
R1 
 
 
 
R2 
 
XLVI 
 
OH 
 
H 
 
R2
R1
O
OHO
O
O
3
8a
 
XLVII H OH 
 
 
 
Código 
 
 
 
R1 
 
 
 
R2 
 
XLVIII 
 
H 
O
O
 
 
XLIX 
 
Me 
O
O
 
 
 
 
H
R2
R1 H
O
OHO
 
 
L 
 
Me 
 
H 
 
 
 
 Continua
 26
 
 
Código 
 
 
R1 
 
 
R2 
 
 
R3 
 
LI 
 
H 
O
O
 
 
α-OH 
 
O
OHO
H
R2
R1 R3
6
 
 
LII 
 
Me 
O
O
 
 
=O 
 
 
 
 
 
Código 
 
 
 
 
 
 
R1 
 
 
 
 
 
R2 
 
 
 
 
 
R3 
LIII H H2PO3 H 
LIV Me H2PO3 H 
LV OH H Na 
 
 
 
OR2
COOR3
HO
H
R1
O
O
 
 
 
 
 
 Alcalóide Naftopirona Lignana 
 
N
N
H
Me
 
 
LVI 
OOH
HO Me
OH
O
 
LVII O
O O
O
HH
O
O
 
LVIII 
 
 
Figura 4 – Estrutura química das substâncias citadas na Tabela 2