Prévia do material em texto
1 Publicado na Revista Brasileira de Farmácia, v. 81, n. ¾, p. 63-71, 2000 Produtos naturais inibidores da enzima HMG CoA redutase Natural products inhibitors of HMG CoA reductase Maria da Conceição Rodrigues Gonçalves1, Luíza Sônia Asciutti Moura1, Luíza Antas Rabelo2, José Maria Barbosa-Filho2*, Helga Maria Mazzarolo Cruz3 & Jenner Cruz4 RESUMO - Este trabalho apresenta uma revisão da literatura relacionada com a aplicação dos produtos naturais como inibidores da enzima HMG CoA redutase, responsável pelo controle da velocidade de síntese do colesterol em nosso organismo. Foram levantadas 114 plantas, partes utilizadas, tipo de extrato, dose, se ativo ou não. Também foram listadas 60 substâncias com suas respectivas estruturas químicas isoladas de plantas superiores e fungos. PALAVRAS-CHAVE - Inibidores da HMG CoA redutase, hipercolesterolemia, hiperlipidemia, produtos naturais, revisão. SUMMARY -The present work constitutes a review of the literature on natural products with potential as inhibitors of the enzyme HMG CoA reductase, responsable for the control of the rate of synthesis of cholesterol in the organism. The review refers to 114 plants, the parts utilized, type of extract, dose and whether active or not. It includes the names and structures of 60 compounds isolated from higher plants and fungi. KEY WORDS - HMG CoA reductase inhibitors, hypercholesterolemia, hyperlipidemia, natural products, review. 1. Departamento de Nutrição da Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, 58051-970, João Pessoa, PB, Brasil 2. Laboratório de Tecnologia Farmacêutica da Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, Caixa Postal 5009, 58051-970, João Pessoa, PB, Brasil 3. Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 01246-903, São Paulo, SP, Brasil 4. Disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, 08780- 911, Mogi das Cruzes, SP, Brasil * A quem a correspondência deve ser endereçada 2 INTRODUÇÃO Hipercolesterolemia, ou elevação anormal dos níveis de colesterol, é atualmente um problema de saúde pública. Silenciosamente, ao longo dos anos, quando essa substância vai se depositando na forma de gordura nos tendões e na pele forma xantomas e nas artérias, ateromas. Quando o acúmulo de placas de gordura é tal que impede o sangue de fluir livremente, ocorre obstrução arterial, causando acidentes vasculares cerebrais, aneurismas e enfartes, não raro fatais. A ateroesclerose é responsável pela maior parte dos casos de enfarte do miocárdio e do cérebro, constituindo-se, assim, na principal causa de morte dos Estados Unidos, Europa Ocidental1 e também no Brasil. Primeiro foi demonstrado experimentalmente em animais e posteriormente em humanos, que as placas lipídicas, que causam a patologia supracitada, podem regredir claramente se animais hipercolesterolêmicos forem colocados em regime normocolesterolêmico por tempo suficiente. Embora seja possível reverter lesões ateroscleróticas estabelecidas, é muito importante prevenir, intervindo antes que os sintomas apareçam ou tornem-se muito avançados1. Hoje existem muitos tipos de medicamentos de origem sintética capazes de normalizar as hiperlipidemias, sendo os mais utilizados as estatinas, fibratos e os inibidores da HMG CoA redutase2-4. Neste trabalho iremos abordar apenas os produtos de origem natural, ou seja, os vegetais, substâncias deles isoladas e metabólitos de fungos que agem especificamente inibindo a enzima HMG CoA redutase. Mecanismo de inibição da enzima HMG CoA redutase A síntese do colesterol no fígado tem como matéria prima de partida uma molécula de acetil coenzima A (Ac-CoA) e envolve mais de 20 reações enzimáticas. Um desses caminhos é regulado por uma enzima chamada 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A redutase (HMG- CoA redutase) que cataliza a transformação do HMG CoA em mevalonato (Figura 1). Este, através de tantas outras reações aporta no intermediário estratégico, esqualeno, que após sofrer várias reações de ciclização chega ao colesterol. Para o colesterol passar para o sangue e dele aos tecidos precisa se ligar a lipoproteínas que servem de transporte. As principais classes de lipoproteínas plasmáticas foram delineadas na década de 50 e 60 com os trabalhos de Oncley, Gofman e Fredrickson5. As quatro principais classes são VLDL (very low density 3 lipoprotein ou lipoproteína de muito baixa densidade), IDL (lipoproteína de densidade intermediária), LDL (lipoproteína de densidade baixa) e HDL (lipoproteína de densidade alta) (Figura 2). Sabe-se que a lipoproteína carreadora de colesterol plasmático com a qual se deve ter mais cuidado com relação a problemas de saúde é a LDL-C, pois, quando se eleva acima dos limites normais (desejáveis <130 mg/dl, limítrofes 130-159 mg/dl e aumentados ≥160 mg/dl) pode vir associada a fatores de risco e merece, portanto, intervenção medicamentosa6. Os inibidores administrados a indivíduos, que respondem à medicação, diminuem a síntese de colesterol e aumentam a produção hepática de receptores para LDL, tornando a remoção do colesterol sanguíneo mais eficiente. Todo esse processo pode ser combatido logo no começo pela enzima HMG CoA redutase, antes de se formar o colesterol, ou seja na passagem da substância HMG CoA para mevalonato. 3S-HMG-CoA 3S,5R-Mevalonil-CoA 3-R-Mevalonato Tiohemiacetal Figura 1 – Em duas etapas a enzima HMG CoA redutase catalisa a desacilação do HMG CoA em mevalonato Figura 2 – Biossíntese e distribuição do colesterol. ( ) Onde age a enzima HMG CoA redutase CO2HS O HO CH3 CoA CO2HS HO CH3 CoA CO2HHO HO CH3NADPH' NADP+ NADP + OH H' CoASH NADPH'' H' H" Acetil-CoA HMG CoA Mevalonato Esqualeno Colesterol VLDL FÍGADO SANGUE IDL HDL LDL TECIDO EXTRAHEPÁTICO 4 Relação estrutura-atividade a nível enzimático O primeiro inibidor da enzima HMG CoA redutase do qual se tem conhecimento é a substância obtida de um fungo, denominada compactina7. Como pode ser esperado da estrutura química dessa substância natural e seus análogos, a inibição é competitiva com respeito ao HMG CoA. O valor de Ki para a forma ácida da compactina é ~1 x 10-9 M, enquanto que nas mesmas condições, o valor Km para HMG CoA é ~10-5 M7. Portanto a afinidade da enzima HMG CoA redutase para compactina é 10.000 vezes maior do que sua afinidade para com a substância HMG CoA, mostrando que compactina é um inibidor muito mais potente. A compactina não afeta outras enzimas envolvidas na biossíntese do colesterol7. Além disso, quase todos os estudos sobre compactina com cultura de célula e animais sugerem que essa redutase é a única enzima inibida pela compactina7. Figura 3 – Semelhanças na estrutura química de HMG CoA (A) e a forma ácida da compactina (B) A similaridade estrutural entre HMG CoA e compactina e análogos (Figura 3) sugerem que o centro ativo desses agentes na inibição da enzima HMG CoA redutase seja o radical δ-lactônico dessas moléculas. A hipótese é suportada pelos dados que a atividade inibitória da compactina é reduzida de 1/100 ou menos se o grupo hidroxila na posição C-3’ ou C-5’ for acetilado7. Outras posições da molécula da compactina parecem também estar envolvida na atividade inibitória. O anel decalina da compactina e análogos é essencial para a atividade inibitória. Foi demonstrado que HMG é 106 vezes menospotente do que compactina7. Diidrocompactina, diidromevinolina e diidromonacolina L são comparáveis em atividade em relação a compactina, monacolina K e monacolina L, respectivamente. COOH HO SCoA O H3C A B OH COOH HO O O 5 Mevinolina e análogos, que têm um grupo metila na posição C-3, são duas vezes mais ativos quando comparados com compactina e análogos (Tabela 1), indicando uma contribuição do radical metila na potência. Entretanto, hidroxilações nas posições C-8a, C-3 ou C-6 não apresentaram efeitos significantes7. Quadro 1 – Atividade relativa em inibir, no fígado de ratos, a enzima HMG CoA redutase Substância (Estrutura química) Inibição % ML-236A (XL) 2 Monacolina J (XLII) 4 ML-236C (XLI) 10 Monacolina L (XLIII) 15 Monacolina X (XLV) 20 Diidromonacolina L (L) 20 Compactina (XXXVII) 50 Diidrocompactina (XLVIII) 50 Mevinolina (XXXIX) 100 Diidromevinolina (XLIX) 100 MATERIAL E MÉTODOS A palavra chave para esta revisão foi a enzima HMG CoA redutase onde foi feito levantamento no Banco de Dados da Universidade de Illinois, Chicago, chamado NAPRALERT (marca registrada, acróstico de “NAtural PRoducts ALERT”), com atualização até abril de 2000. As revistas científicas especializadas citadas nos resumos foram posteriormente consultadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Vegetais que iníbem a enzima HMG CoA redutase Hoje existem muitos tipos de medicamentos de origem sintética capazes de normalizar as hiperlipidemias, porém se este tratamento é eficiente, também é caro e não isento de efeitos colaterais, proporcionais à dose do medicamento utilizado. Considerando este fato, os pacientes têm recorrido a tratamentos alternativos para o controle da hipercolesterolemia. Alimentos ricos em fibras baixam significativamente a colesterolemia8. Para os médicos 6 naturalistas, a beringela (Solanum melongena), a cenoura (Daucus carota), a cebola (Allium cepa) e o jiló (Solanum gilo) são os vegetais indicados para reduzir o colesterol circulante9. Para a tradicional medicina chinesa, Crategus cuneata, Nelumbo nucifera e Gynostemma pentaphylla cozidas são capazes de reduzir os níveis plasmáticos de lípides, especialmente do colesterol10. Outras plantas também são utilizadas no sul da Itália com essa finalidade: abisinto ou losna (Artemisia absinthium), alcachofra (Cynara scolymus), alho (Allium sativum), bardana (Arctium majus)11. Recentemente foi confirmada que a beringela comum roxa (Solanum melongena), ingerida crua e com casca, liquefeita, é muito eficiente nesse particular12-14. Coube a Angel H. Roffo, na Argentina em 1943, demonstrar pela primeira vez, em animais (coelhos e cães) e humanos, que esse vegetal tem a virtude de diminuir o colesterol e reduzir a ação das gorduras sobre o fígado15. Como a divulgação do seu trabalho foi feita através de uma revista não indexada, coube aos médicos naturalistas divulgarem no Brasil e em outros países a sua descoberta. Em 1997, Cruz e colaboradores16 estudando 20 pacientes, 2 homens e 18 mulheres, com idade média de 59,6 anos, verificaram que a beringela reduz em até 30% o colesterol total circulante e 43% da fração LDL-C, sem alterações significativas das frações HDL-C e VLDL-C. Ribeiro-Jorge e colaboradores17, trabalhando com coelhos hipercolesterolêmicos demonstraram que o uso da beringela batido no liquidificador, com água, reduziu o colesterol tecidual e a peroxidação lipídica das LDL nativas. Ainda não está totalmente esclarecido como o extrato dos vegetais acima citados agem no organismo baixando o colesterol para níveis aceitáveis, entretanto, consultando a literatura especializada, constatou-se que mais de 600 plantas, utilizando diferentes modelos farmacológicos, possuem algum efeito hipolipemiante em humanos ou em animais; dessas plantas, 114 foram avaliadas especificamente sobre a enzima HMG CoA redutase e 76 mostraram-se ativas, conforme estão descritas na Tabela 2. Chamaram atenção os extratos de 7 espécies: Cinnamomum cassia (Lauraceae), Epimedium brevicornum (Berberidaceae), Flaxinus rhyncophylla (Oleaceae), Loranthus parasiticus (Loranthaceae), Morus alba (Moraceae), Peonia veitchii (Paeoniaceae) e Salvia miltiorrhiza (Lamiaceae) que inibiram fortemente a enzima HMG CoA redutase. A partir desses estudos surge a possibilidade, através de métodos fitoquímicos, de se isolar substâncias potencialmente ativas, importantes para o desenvolvimento de novos fármacos de origem natural. 7 Substâncias que inibem a enzima HMG CoA redutase Em 1976 Brown e colaboradores18 isolaram da cultura de um fungo, Penicillum brevicompactum, uma substância com propriedades antimicrobianas cujo esqueleto carbônico era formado por uma unidade decalina e outra β-hidroxi-δ-lactona interligadas entre si por uma ponte etilênica. A essa substância os autores deram o nome genêrico de compactina. Neste mesmo ano, outros pesquisadores, Endo e colaboradores19, trabalhando no Japão, com cultura do fungo Penincilium citrinum, isolaram uma substância que inibia a enzima HMG CoA redutase e designaram-na mevastatina. Verificou-se, logo em seguida, que ambas tratavam-se da mesma substância, porém de fontes diferentes, portanto, são sinônimos. A partir daí, diversas outras substâncias do mesmo grupo foram sendo isoladas: lovastatina (sin. Monacolina K e mevinolina) proveniente de uma cepa de Monascus ruber20 e Aspergillus terreus21, mais tarde surgiram derivados mais potentes quanto a atividade hipocolesterolemiante por via oral, como a simvastatina (sintética)22, e pravastatina obtida pela transformação da mevastatina pela Nocardia autotrofica23. Das 60 substâncias de origem natural, descritas na literatura (Tabela 3), que foram avaliadas, 55 agem inibindo a enzima HMG CoA redutase. O maior número de representantes está na classe das compactinas (19), ácidos graxos (11) e flavonóides (6). Outros compostos estão representados nas classe dos benzenóides (3), butanolídos (3), derivados do enxôfre (3), esteróides (3), monoterpenos (3), diterpenos (2), triterpenos (2), carboidratos (2), lignana (1), naftopirona (1) e alcalóide (1). A Tabela 3 apresenta as substâncias listadas por ordem alfabética, a classe química, a fonte, o código localizador da estrutura química na Figura 4, a dose, presença ou não de atividade e a referência bibliográfica. CONCLUSÃO Procurou-se levantar neste trabalho o máximo de informações que a literatura oferece sobre os produtos naturais no combate à hipercolesterolemia. Observou-se que muito pouco encontra-se descrito, apesar da riqueza na variedade de plantas e microrganismos que existem em nosso planeta. Até o momento foram localizadas 114 espécies de plantas e 60 substâncias naturais que agem diretamente, inibindo a enzima HMG CoA redutase. 8 AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Universidade de Illinois em Chicago, U.S.A. pelo levantamento no Banco de dados NAPRALERT e ao CNPq pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Lewis, B. Desirable plasmalipid and lipoprotein levels in adults. In: The role of cholesterol in atherosclerosis: New therapeutic opportunities. Philadelphia, Hanley & Belfus, 1988, p. 163-171. 2. Cruz, J.; Cruz, H. M. M. & Cruzera, A. B. Tratamento das dislipidemias dos hipertensos idosos. In: Atualidades em Nefrologia 3. São Paulo, Sarvier, 1992, p. 59-70. 3. Rackley, C. E. Hypercholesterolemia. Drugs of Today 33: 307-314, 1997. 4. Endo, A. & Hasumi, K. HMG-CoA reductase inhibitors. Natural Product Report 10: 541-550, 1993. 5. Brown, M. S. & Goldstein, J. L. A receptor-mediated pathway forcholesterol homeostasis. Science 232: 34-47, 1986. 6. Pellini, V. B. Fármacos inibidores da HMG CoA redutase no moderno tratamento da hipercolesterolemia. Rev. Bras. Far. 76: 2-4, 1995. 7. Endo, A. Compactin (ML-236B) and related compounds as potentiall cholesterol- lowering agents that inhibit HMG CoA reductase. J. Med. Chem. 28: 401-405, 1985. 8. Edington, J.; Geekie, M.; Carter, R.; Benfield, I.; Fisher, K.; Ball, M. & Mann, J. Effect of dietary cholesterol on plasma cholesterol concentration in subjects following reduced fat, high fibre diet. Br. Med. J. 294: 333-336, 1987. 9. Balbach, A. & Boarim, D. S. F. As hortaliças na medicina natural. 2a ed, Itaquaquecetuba, Ed. Vida Plena, 1992, p. 90-95, 116, 128, 185. 10. la Cour, B.; Molgaard, P. & Yi, Z. Traditional chinese medicine in treatment of hyperlipidaemia. J. Ethnopharmacol. 46: 125-129, 1995. 11. de Feo, V.; Aquino, R.; Menghini, A.; Ramundo, E. & Senatore, F. Traditional phytotherapy in the Peninsula Sorrentina, Campania, Southern Italy. J. Ethnopharmacol. 36: 113-125, 1992. 9 12. Cruz, J.; Cruz, H. M. M.; Teixeira, J. E. C.; Koyama, S. M.; Silva, E. A.; Lopes, E. S. X. & Rios, S. H. Tratamento das dislipidemias de hipertensos essenciais com beringela (Solanum melongena). Nota prévia (abstract). Rev. Soc. Cardiol. Est. S. Paulo 7(3 Supl B): 19, 1997. 13. Cruz, J.; Cruz, H. M. M.; Barbosa-Filho, J. M.; Koyama, S. H.; Teixeira, J. E. C.; Lopes, E. S. X. & Rios, S. H. Tratamento da hipercolesterolemia de hipertensos essenciais tratados com beringela (Solanum melongena) (abstract). J. Bras. Nefrol. 19(Supl 1): 50, 1997. 14. Cruz, J.; Cruz, H. M. M. & Barbosa-Filho, J. M. Non pharmacological treatment of hypercholesterolemia in essential hypertensives with Solanum melongena (eggplant). Nefrologica Latinoamericana, 1999, in, press. 15. Roffo, A. H. La berenjena como descolesterimizante (Solanum melongena). Bol. Inst. Med. Exp. Estud. Trat. Cancer (Buenos Aires) 20: 515-578, 1943. 16. Cruz, J.; Cruz, H. M. M. & Barbosa-Filho, J. M. Tratamento das hiperlipidemias. In: Atualidades em Nefrologia 5. São Paulo, Sarvier, 1998, p. 460-467. 17. Ribeiro-Jorge, P. A.; Neyra, L. C.; Osaki, R. M.; Almeida, E. & Bragagnolo, N. Efeito da beringela sobre os lipides plasmáticos, a peroxidação lipídica e a reversão da disfunção endotelial na hipercolesterolemia experimental. Arq. Bras. Cardiol. 70: 87-91, 1998. 18. Brown, A. G.; Smale, T. C.; King, T. J.; Hasenkamp, R & Thompson, H. Crystal and molecular structure of compactin, a new antigungal metabolite from Penicillium brevicompactum. J. Chem. Soc., Perkin Trans. I, 1165-1170, 1976. 19. Endo, A.; Kuroda, M. & Tsujita, Y. ML-236A, ML-236B and ML-236C, new inhibitors of cholesterogenesis produced by Penicilium citrinum. J. Antibiot. 29: 1346- 1348, 1976. 20. Endo, A. Monakolin K, a new hypocholesterolemic agent produced by a Monascus species. J. Antibiot. 32: 852-854, 1979. 21. Alberts, A. W.; Chen, J.; Kuron, G.; Hunt, V.; Huff, J.; Hoffman, C.; Rothrock, J.; Lopez, J.; Joshua, H.; Harris, R.; Pachett, A.; Monaghan, R.; Currie, S.; Stapley, E.; Albers-Schonberg, G.; Hensen, O.; Hirshfield, J.; Hoogsteen, K.; Liesch, J. & Springer, J. Mevinolin, a highly potent competitive inhititor of HMG CoA reductase and cholesterol lowering agent. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 77: 3957-3961, 1980. 10 22. Hoffman, W. F.; Alberts, A. W.; Anderson, P. S.; Chen, J. S.; Smith, R. L. & Willard, A. K. 3-Hydroxy-3-methylglutaryl-coenzyme A reductase inhibitors. 4. Sidechain esters derivatives of mevinolin. J. Med. Chem. 29: 849-852, 1986. 23. Tsujita, Y.; Kuroda, M.; Shimada, Y.; Tanzawa, K.; Arai, M.; Kaneko, I.; Tanaka, M.; Masuda, H.; Tarumi, C.; Watanabe, Y. & Fujii, S. CS-514 a competitive inhibitors of 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzime A reductase: tissue-selective inhibitors of sterol synthesis and hypolipidemic effect on various animal species. Biochim. Biophys. Acta 877: 50-60, 1986. 24. Han, G. Q.; Pan, J. X.; Li, C. L. & Tu, F. The screening of chinese traditional drugs by biological assay and the isolation of some active components. Int. J. Chinese Med. 16: 1- 17, 1991. 25. Park, J. R.; Park, J. C. & Choi, S. H. Screening and characterization of anticholesterogenic substances from food plant extracts. Han'Guk Sikp'Um Yongyang Kwahakhoe Chi. 26: 236-241, 1997. 26. Gebhardt, R. Inhibition of cholesterol biosynthesis by a water-soluble garlic extract in primary cultures of rat hepatocytes. Arzneim-Forsch. 41: 800-804, 1991. 27. Qureshi, A. A.; Crenshaw, T. D.; Abuirmeileh, N.; Peterson, D. M. & Elson, C. E. Influence of minor plant constituents on porcine hepatic lipid metabolism. Atherosclerosis 64: 109-115, 1987. 28. Carte, B. K.; Troupe, N.; Chan, J. A.; Westley, J. W. & Faulkner, D. J. Rawsonol, an inhibitor of HMG-CoA reductase from the tropical green alga Avrainvillea rawsoni. Phytochemistry 28: 2917-2919, 1989. 29. Bobanna, K. N.; Kannan, J.; Gadgil, S.; Balaraman, R. & Rathod, S. P. Antidiabetic and antihyperlipaemic effects of neem seed kernel powder on alloxan diabetic rabbits. Indian J. Pharmacol. 29: 162-167, 1997. 30. Overton, P. D.; Furlonger, N.; Beety, J. M.; Chakraborty, J.; Tredger, J. A. & Morgan, L. M. The effects of dietary sugar-beet fibre and Guar Gum on lipid metabolism in Wistar rats. Brit. J. Nutr. 72: 385-395, 1994. 31. Gebhardt, R. Inhibition of cholesterol biosynthesis in primary cultured rat hepatocytes by artichoke (Cynara scolymus L.) extracts. J. Pharmacol. Exp. Ther. 286: 1122-1128, 1998. 11 32. You, J. M.; Wang, X. X.; Yan, Y. F.; Jin, F. & Huang, B. Y. Effects of active constituents of chinese herbal medicine on HMG-CoA reductase. Hu-Nan I Hsueh Yuan Hsueh Pao 18: 339-340, 1993. 33. Madani, S.; Lopez, S.; Blond, J. P.; Prost, J. & Belleville, J. Highly purified soybean protein is not hypocholesterolemic in rats but stimulates cholesterol synthesis and excretion and reduces polyunsaturated fatty acid biosynthesis. J. Nutr. 128: 1084-1091, 1998. 34. Salam, W. H.; Cagen, L. M. & Heimberg, M. Regulation of hepatic cholesterol biosynthesis by fatty acids: effect of feeding olive oil on cytoplasmic acetoacetyl- coenzyme A thiolase, beta-hydroxy-beta-methylglutaryl-CoA synthase, and acetoacetyl- Coenzyme A ligase. Biochem. Biophys. Res. Commun. 153: 422-427, 1988. 35. Qureshi, A. A.; Abuirmeileh, N.; Din, Z. Z.; Ahmad, Y.; Burger, W. C. & Elson, C. E. Suppression of cholesterogenesis and reduction of LDL cholesterol by dietary ginseng and its fractions in chicken liver. Atherosclerosis 48: 81-94, 1983. 36. Muwalla, M. M. & Abuirmeileh, N. M. Suppression of avian hepatic cholesterogenesis by dietary ginseng. J. Nutr. Biochem. 1: 518-521, 1990. 37. Mc Call, M. R.; Mehta, T.; Leathers, C. W. & Foster, D. M. Psyllium husk I: Effect on plasma lipoproteins, cholesterol metabolism, and atherosclerosis in african green monkeys. Amer. J. Clin. Nutr. 56: 376-384, 1992. 38. Bobek, P.; Hromadova, M. & Ozdin, L. Oyster mushroom (Pleurotus ostreatus) reduces the activity of 3-hydroxy-3-methylglutaryl CoA reductase in rat liver microsomes. Experientia 51: 589-591, 1995. 39. Patil, A. D.; Chan, J. A.; Lois-Flamberg, P.; Mayer, R. J. &Westley, J. W. Novel acetylenic acids from the root bark of Paramacrolobium caeruleum : inhibitors of 3- hydroxy-3-methylglutaryl CoA reductase. J. Nat. Prod. 52: 153-161, 1989. 40. Okuyama, E.; Faiz-Hossain, C. & Yamazaki, M. Monoamine oxidase inhibitors from a lichen, Solornia crocea (L.) Ach. Shoyakugaku Zasshi 45: 159-162, 1991. 41. Kuhnt, D.; Anke, T.; Besl, H.; Bross, M; Herrmann, R.; Mocek, U.; Steffan,B. & Steglich, W. G. Antibiotcs from Basidiomycetes. XXXVII. New inhibitord of cholesterol biosynthesis from cultures of Xerula melanothicha Dorfelt. J. Antibiot. 43: 1413-1420, 1990. 12 42. Gebhardt, R.; Beck, H. & Wagner, K. G. Inhibition of cholesterol biosynthesis by allicin and ajoene in rat hepatocytes and HEPG2 cells. Biochim. Biophys. Acta 1213: 57- 62, 1994. 43. Brosche, T. & Platt, D. Garlic. Brit. Med. J. 303 (6805): 785, 1991. 44. Sheela, C. G. & Augustin, K. T. Antidiabetic effects of S-allyl cysteine sulphoxide isolated from garlic Allium sativum Linn. Indian J. Exp. Biol. 30: 523-526, 1992. 45. Omura, S.; Tomoda, H.; Kumagai, H.; Greenspan, M. D.; Yodkovitz, J. B.; Chen, J. S.; Alberts, A. W.; Martin, I.; Mochales, S.; Monaghan, R. L.; Chabala, J. C.; Schawartz, R. E. & Patchett, A. A. Potent inhibitory effect of antibiotic 1233A on cholesterol biosyntesis which specifically blocks 3-hydroxy-3-methylglutaryl coezyme A syntase. J. Antibiot. 40: 1356-1357, 1987. 46. Halvorsen, B.; Ranheim, T.; Nenseter, M. S.; Huggett, A. C. & Drevon, C. A. Effect of a coffee lipid (cafestol) on cholesterol metabolism in human skin fibroblasts. J. Lipid Res. 39: 901-912, 1998. 47. Rustan, A. C.; Halvorsen, B.; Hugeett, A. C.; Ranheim, T. & Drevon, C. A. Effect of coffee lipids (cafestol and kahweol) on regulation of cholesterol metabolism in HEPG2 cells. Thromb. Vasc. Biol. 17: 2140-2149, 1997. 48. Oosternhaven, K.; Hartmans, K. J.; Scheffer, J. J. C. & Van-Der-Plas, L. H. W. Inhibitory effect of S-carvone on wound healing of potato tuber tissue. Physiol. Plant 93: 225-232, 1995. 49. Pinkerton, F. D.; Izumi, A.; Anderson, C. M., Miller, L. R.; Kisic, A. & Schroepfer- Junior, G. J. 14-Alpha-ethyl-5-alpha-cholest-7-ene-3-beta, 15-alpha-diol, a potent inhitor of sterol biosynthesis, has two sites of action in cultured mammalian cells. J. Biol. Chem. 257: 1929-1936, 1982. 50. Kitahara, M.; Obata, A. & Kaneda, T. Hypocholesterolemic effect of triterpene alcohols with plant sterols of plasma cholesterol in rats. Dev. Food Sci. 11: 259-270, 1985. 51. Singh, S. V.; Mohan, R. R.; Agarwal, R.; Benson, P. J.; Hu, X.; Rudy, M. A.; Xia, H.; Katoh, A.; Srivastava, S. K.; Mukhtar, H.; Gupta., V. & Zaren, H. A. Novel anti- carcinogenic activity of an organosulfide from garlic: inhibition of H-RAS oncogenese transformed tumor growth in vivo by diallyl dissulfide is associated with inhibition of P21H-RAS processing. Biochem. Biophys. Res. Commun. 225: 660-665, 1996. 13 52. Newmark, H. L. Squalene, olive oil, and cancer risk: a review and hypothesis. Cancer Epidemiol. Biomark. Prevent. 6: 1101-1103, 1997. 53. Yu, S. G.; Hildebrandt, L. A. & Elson, C. E. Geraniol, an inhibitor of mevalonate biosynthesis, supresses the growth of hepatomas and melanomas transplantes to rats on mice. J. Nutr. 125: 2763-2767, 1995. 54. Kumar, R. V. & August, K. T. Antidiabetic effect of a leucocyanidin derivative isolated from the barck of Ficus benegalensis Linn. Indian J. Biochem. Biophys. 26: 400-404, 1989. 55. Quareshi, A. A.; Mangels, W. R.; Din, Z. Z. & Elson, C. E. Recovery test of triforine and TF/2 HCI metabolite from peach, strawberry, and green pepper. J. Agr. Food Chem. 36: 1220-1224, 1988. 56. Choi, J. W. & Jung, S. E. Lovastatin-induced proliferation and apoptosis in C6 glial cells. J. Pharmacol. Exp. Ther. 289: 572-579, 1999. 57. Chen, G. Z.; Foster, L. & Bennett, J. L. Antischistosomal action of mevinolin: Evidence that 3-hydroxy-3-methylglutaryl coezyme A reductase activity in Schistosoma mansoni is vital for parasite survival. Naunyn-Schiedeberg’s Arch. Pharmacol. 342: 477- 482, 1990 58. Endo, A.; Hasumi, K. & Negishi, S. Monacolins J and L, new inhibitors of cholesterol biosynthesis produced by Monascus ruber. J. Antibiot. 38: 420-422, 1985. 59. Endo, A.; Komagata, D. & Shimada, H. Monacolin M, a new inhibitor of cholesterol biosynthesis. J. Antibiot. 39: 1670-1673, 1986. 60. Bok, S. H.; Son, K. H.; Jeong, T. S. & Kwon, B. M. Naringin and naringenin as a 3- hydroxy-3-methylglutaryl coezyme A (HMG-CoA) reductase inhibitor. Patent-PCT Int. APPL-98 16221: 17PP, 1998. 61. Latha, M. S.; Vijayammal, P. L. & Kurup, P. A. Effect of nicotine administration on lipid metabolism in rat. Indian J. Med. Res. 98: 44-49, 1993. 62. Ogawa, H.; Hasumi, K.; Sakai, K.; Murakawa, S. & Endo, A. Pannorin , a new 3- hydroxy-3-methylglutaryl coezyme A reductase inhibitor produced. J. Antibiot. 44: 762- 767, 1991. 63. Fernandez, M. L.; Trejo, A. & Mc Namara, D. J. Pectin isolated from prickly pear (Opuntia sp) modifies low density lipoprotein metabolism in cholesterol-fed guinea pigs. J. Nutr. 120: 1283-1290, 1990. 14 64. Fernandez, M. L.; Lin, E. C. K.; Trejo, A. & Mc Namara, D. J. Prickly pear (Opuntia sp) pectin reverses low density lipoprotein receptor suppression induced by a hypercholesterolemic diet in Guinea pigs. J. Nutr. 122: 2330-2340, 1992. 65. Akimoto, K.; Asami, S.; Sugano, M. & Hirose, N. Anticholesteremics containing dioxabicyclo [3. 3. 0] octanes. Patent-Japan Kokai Tokyo Koho-04 145021: 9PP, 1992. 66. Nassuato, G.; Iemmolo, R. M.; Strazzabosco, M.; Lirussi, F.; Deana, R.; Francesoni, M. A.; Muaraca, M.; Pasera, D. & Fragasso, A. Effect of silibinin on billiary lipid composition: experimental and clinical study. J. Hepatol. 12: 290-295, 1991. 67. Josha, H.; Scwartz, M. S. & Wilson, K. E. L-669,262, a potent HMG-CoA reductase inhibitor. J. Antibiot. 44: 366-370, 1991. 68. Boberg, K. M.; Akerlund, J. E. & Bjokhem, I. Effects of sitosterol on the rate-limiting enzymes in cholesterol synthesis and degradation. Lipids 24: 9-12, 1989. 15 TABELA 2 – Vegetais inibidores da enzima HMG CoA redutase Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. Abrus cantoniensis Fabaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Aconitum carmichaelli Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Acorus gramineus Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Albizia julibrissin Fabaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Alisma orientale Alismataceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 Allium fistulosum Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Fraca 25 Allium macrostemon Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Ativo 24 Allium sativum Liliaceae Bulbo Aquoso Não fornecida Fraca 25,26 Allium sativum Liliaceae Bulbo Metanólico 3,15 g/kg Ativo 25,27 Anemarrhena asphodeloides Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Angelica dahurica Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Angelica keiskei Apiaceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 Angelica pubescens Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Angelica sinensis Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Arisaema consanguineum Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 Aristolochia debilis Aristolochiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Aristolochia manshuriensis Aristolochiaceae Caule Aquoso Não fornecida Fraca 24 Arnebia euchroma Boraginaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 Artemisia scoparia Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Asarum heterotropoides Aristolochiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Asarum sieboldii Aristolochiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Asparagus cochinchinensis Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Aster scaber Asteraceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 Aster tataricus Asteraceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Atractylodes macrocephala Asteraceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Avrainvillea rawsoni Udoteaceae Talos Diclorometano Não fornecida Ativo 28 Azadirachta indica Meliaceae Amêndoa Intragástrico 0,5 g/kg Ativo 29 Continua 16 EspécieFamília Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. Belamcanda chinensis Iridaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Beta vulgaris Chenopodiaceae Fibras Fibra (ração) 100 g/dia Fraca 30 Carthamus tinctorius Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Cassia obtusifolia Fabaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 Cantipeda minima Asteraceae Aérea Aquoso Não fornacida Ativo 24 Cimicifuga heracleifolia Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Cinnamomum cassia Lauraceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 Cinnamomum cassia Lauraceae Broto Aquoso Não fornecida Ativo 24 Citrus aurantium Rutaceae Fruto Aquoso Não fornacida Duvidosa 24 Clematis chinensis Ranunculaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 Coix lacryma-jobi Poaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 Crategus pinnatifida Rosaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Cucurbita maxima Cucurbitaceae Não especificada Aquoso Não fornecida Fraca 25 Curculigo orchioides Hypoxidaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Inativo 24 Cuscuta chinensis Convolvulaceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Cynara scolymus Asteraceae Folha Aquoso 1 mg/ml Inativo 31 Cyperus rotundus Cyperaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Dalbergia odorifera Fabaceae Madeira Aquoso Não fornecida Fraca 24 Daphne genkwa Thymelaeaceae Flor Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Dioscorea opposita Dioscoreaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Dipsacus asper Dipsacaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Drynaria fortunei Polypodiaceae Rizoma Aquoso Não fornecida Fraca 24 Eleutherococcus gracilistylus Araliaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Fraca 24 Eleutherococcus senticosus Araliaceae Raiz Fração saponina Não fornecida Ativo 32 Elsholtzia splendens Lamiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 Epimedium brevicornum Berberidaceae Não especificada Aquoso Não fornacida Forte 24 Equisetum hyemale Equisetaceae Caule Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Eucommia ulmoides Eucommiaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Fraca 24 Evodia rutaecarpa Rutaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Eupatorium fortunei Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 Continua 17 Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. Euphorbia humifusa Euphorbiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Forsythia suspensa Oleaceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 Flaxinus rhynchophylla Oleaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 Gentiana manshurica Gentianaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Geranium wilfordii Geraniaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 Glehnia littoralis Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Inativo 24 Glycine max Fabaceae Semente Fração protéica 20 % da dieta Ativo 33 Glycyrrhiza uralensis Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 Hordeum vulgare Poaceae Fruto Éter de petróleo 3,5 g/kg Ativo 27 Houttuynia cordata Saururaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Inula japonica Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 Knoxia valerianoides Rubiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Lepidium apetalum Brassicaceae Não especificada Aquoso Não fornecida Fraca 24 Ligusticum sinense Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Lonicera japonica Caprifoliaceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 Loranthus parasiticus Loranthaceae Planta inteira Aquoso Não fornecida Forte 24 Lycium chinense Solanaceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Mahonia baelei Berberidaceae Folha Aquoso Não fornecida Fraca 24 Morus alba Moraceae Casca do tronco Aquoso Não fornecida Forte 24 Morus alba Moraceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 Morus alba Moraceae Folha Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Notopterygium incisum Apiaceae Raiz Aquoso Não fornacida Duvidosa 24 Oenanthe javanica Apiaceae Não especificada Metanólico Não fornecida Ativo 25 Olea europaea Oleaceae Óleo do fruto Óleo fixo 2 ml/kg Ativo 34 Ophiopogon japonicus Liliaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Paeonia albiflora Paeoniaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Paeonia veitchii Paeoniaceae Raiz Aquoso Não fornecida Forte 24 Panax ginseng Araliaceae Raiz Aquoso 0,25 % na ração Ativo 35 Panax ginseng Araliaceae Raiz Metanólico 0,25 % na ração Ativo 35 Panax ginseng Araliaceae Raiz Éter de petróleo 0,25 % na ração Ativo 35 Continua 18 Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. Panax ginseng Araliaceae Raiz Fração saponina Não fornecida Ativo 32 Panax ginseng Araliaceae Raiz Pó (ração) 0,25 % da dieta Ativo 36 Peucedanum praeruptorum Apiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Phytolacca acinosa Phytolaccaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Pinellia ternata Araceae Rizoma Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Piper futokadsura Piperaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Plantago asiatica Plantaginaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 Plantago ovata Plantaginaceae Aérea Pó (ração) 10 % da dieta Ativo 37 Pleurotus ostreatus Polyporaceae Fruto Pó (ração) 5 % da dieta Ativo 38 Polygonum multiflorum Polygonaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 Polygonum multiflorum Polygonaceae Caule Aquoso Não fornecida Fraca 24 Polyporus umbellatus Polyporaceae Tubérculo Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Psoralea corylifolia Fabaceae Fruto Aquoso Não fornecida Fraca 24 Pueraria lobata Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Ativo 24 Pulsatilla chinensis Ranunculaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Pyrrosia sheareri Polypodiaceae Folha Aquoso Não fornecida Fraca 24 Rehmannia glutinosa Scrophulariaceae Raiz Aquoso Não fornecida Inativo 24 Salvia miltiorrhiza Lamiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Forte 24 Schisandra chinensis Schisandraceae Fruto Aquoso Não fornacida Fraca 24 Schizonepeta tenuiflora Lamiaceae Aérea Aquoso Não fornecida Ativo 24 Srophularia ningpoensis Scrophulariaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Sigesbeckia orientalis Asteraceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Solanum nigrum Solanaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Sophora subprostrata Fabaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Sparganium stoloniferum Sparganiaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Stemona sessilifolia Stemonaceae Raiz Aquoso Não fornecida Fraca 24 Stephania tetrandra Menispermaceae Raiz Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Taraxacum mongolicum Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 Thuja orientalis Cupressaceae Semente Aquoso Não fornecida Fraca 24 Trigonella foenum-graecum Fabaceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Continua 19 Espécie Família Parte usada Tipo de extrato Dose/Concentração Atividade Ref. Tropaeolum majus Tropaeolaceae Aérea Aquoso Não fornecida Fraca 24 Tussilago farfara Asteraceae Flor Aquoso Não fornecida Fraca 24 Verbena officinalis Verbenaceae Aérea Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Xanthium sibiricum Asteraceae Semente Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 Zingiber officinale Zingiberaceae Rizoma Metanólico Não fornecida Ativo 25 Ziziphus jujuba Rhamnaceae Fruto Aquoso Não fornecida Duvidosa 24 20 TABELA 3 – Substâncias inibidoras da enzima HMG CoA redutase Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. Ácido cis-5-octadecen-7,9- diinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum I 0,4 mcg/mL Ativo 39 Ácido cis-7-octadecen-9- inóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum II 0,9 mcg/mL Ativo 39 Ácido cis-9-octadecenóico (ácido oléico) Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum III Não fornecida Inativo 39 Ácido 3-(1,3-dodecadiinil)- 6-oxiranobutanóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum IV 1,5 mcg/mL Ativo 39 Ácido girofórico Benzenóide Solornia crocea XII 100 mcg/mL Inativo 40 Ácido girofórico, éster metílico Benzenóide Solornia crocea XIII 100 mcg/mL Inativo 40 Ácido 6-hidroxi-7,9-octade- cadiinóicoÁcido graxo Paramacrolobium caeruleum V 2 mcg/mL Ativo 39 Ácido 7,9-octadecadiinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VI 1,5 mcg/mL Ativo 39 Ácido octadecanóico (ácido esteárico) Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VII Não fornecida Inativo 39 Ácido 9-octadecinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum VIII 1,5 mcg/mL Ativo 39 Ácido 7,9-tetradecadiinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum IX 0,6 mcg/mL Ativo 39 Ácido trans-5-octadecen- 7,9-diinóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum X 0,15 mcg/mL Ativo 39 Ácido trans-7-octadecen-9- inóico Ácido graxo Paramacrolobium caeruleum XI 0,6 mcg/mL Ativo 39 Continua 21 Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. Ácido xerulínico Butanolido Xerula melanotricha XV 300 mcg/mL Ativo 41 Ajoeno Derivado do enxôfre Allium sativum XVIII 20 micromoles Ativo 42 Aliina Derivado do enxôfre Allium sativum XIX Não fornecida 200 mg/kg Ativo Ativo 43 44 Antibiótico 1233A Butanolido Scopulariopsis sp XVII 0,58 mcg/mL Ativo 45 Cafestol Diterpeno Coffea arabica XXI 20 mcg/mL Ativo 46,47 Carvona Monoterpeno Comercial XXIII 125 microlitros Ativo 48 5α-Colesta-8(14)-eno-3β- ol-15-ona Esteróide Comercial XXVI 2,5 micromoles Inativo 49 Cicloartenol Triterpeno Comercial XXIX Não fornecida Ativo 50 Cinarosideo Flavonóide Angelica keiskei XXXI 30 micromoles Ativo 25 Compactina (Mevastatina) Tipo compactina Penicillium citrinum XXXVII Não fornecida Ativo 7 Compactina, diidro Tipo compactina Penicillium citrinum XLVIII Não fornecida Ativo 7 Compactina, 5’-fosfato Tipo compactina Penicillium citrinum LIII Não fornecida Ativo 7 Compactina, 3α-hidroxi Tipo compactina Syncephalastrum nigricans XXXVIII Não fornecida Ativo 7 Compactina, 3β-hidroxi Tipo compactina Mucos hiemalis XLVII Não fornecida Ativo 7 Compactina, 8a-β-hidroxi Tipo compactina Schizophyllum commune XLVI Não fornecida Ativo 7 Compactina, 6α-hidroxiiso Tipo compactina Mucos hiemalis LI Não fornecida Ativo 7 Dialil dissulfeto Derivado do enxôfre Allium sativum XX 33 micromoles Ativo 51 Esqualeno Triterpeno Comercial XXX 1 % da dieta Ativo 52 14α-Etil-5α-colesta-7-eno- 3β,15α-diol Esteróide Comercial XXVII 2,5 micromoles Inativo 49 Geraniol Monoterpeno Comercial XXIV Não fornecida Ativo 53 Goma guar Carboidrato Cyamopsis tetragronolobus Indeterm. 100 mg/dia Inativo 30 Hiperosideo Flavonóide Angelica keiskei XXXII 30 micromoles Fraca 25 Kahweol Diterpeno Coffea arabica XXII 20 mcg/mL Duvidosa 47 Leucocianidina-3-O-beta- celobiosideo Flavonóide Ficus bengalensis XXXIII 250 mg/kg Ativo 54 Limoneno, (+) Monoterpeno Comercial XXV 20 ppm/animal Ativo 55 Continua 22 Nome da substância Classe Fonte Estrutura Dose/Concentração Atividade Ref. Mevinolina (Monacolina K ou lovastatina) Tipo compactina Monascus ruber XXXIX 10 micromoles 02% da dieta Não fornecida Ativo Ativo Ativo 56 7 7 Mevinolina, diidro Tipo compactina Aspergillus terreus XLIX Não fornecida Ativo 7 ML-236A Tipo compactina Penicillium citrinum XL Não fornecida Fraca 7 ML-236C Tipo compactina Penicillium citrinum XLI Não fornecida Ativo 7 Monacolina J Tipo compactina Monascus ruber Penicillium citrinum XLII 1,2 mcg/mL Não fornecida Ativo Fraca 58 7 Monacolina K, 5’-fosfato Tipo compactina Penicillium citrinum LIV Não fornecida Ativo 7 Monacolina L Tipo compactina Monascus ruber XLIII 0,94 mcg/mL Ativo 58 Monacolina L, diidro Tipo compactina Monascus ruber L Não fornecida Ativo 7 Monacolina M Tipo compactina Monascus ruber XLIV 2,9 micromoles Ativo 59 Monacolina X Tipo compactina Monascus ruber XLV Não fornecida Ativo 7 Naringenina Flavonóide Comercial XXXIV Não fornecida Ativo 60 Naringina Flavonóide Comercial XXXV 20 mg/kg Ativo 60 Nicotina Alcalóide Comercial LVI 0,6 mg/kg Ativo 61 Pannorina Naftopirona Chrysosporium pannorum LVII 160 micromoles Ativo 62 Pectina Carboidrato Opuntia sp Indeterm. 1 % da dieta 25 g/kg (ração) Inativo Inativo 63 64 Pravastatina Tipo compactina Nocardia autotrophica LV Não fornecida Ativo 23 Rawsonol Benzenóide Avrainvillea rawsoni XIV 5 micromoles Ativo 28 Sesamina Lignana Sesamum indicum LVIII 0,5 % Ativo 65 Silibina Flavonóide Silybum marianum XXXVI 8 mg/kg Ativo 66 Simvastatina-6-ona, iso Tipo compactina Nocardia autotrophica LII 0,1 ng/mL Ativo 67 Sitosterol, beta Esteróide Comercial XXVIII 2 mg/mL Inativo 68 Xerulina, diidro Butanolido Xerula melanotricha XVI 300 mcg/mL Ativo 41 23 Ácidos graxos COOH Me I Me COOH II Me COOH III Me O COOH IV Me OH COOH V Me COOH VI Me COOH VII Me COOH VIII Me COOH IX Me COOH X Me COOH XI Benzenóides COOHO OH Me COO COOR Me OH Me OH XII (R=H) XIII (R=Me) Me OH Br OH OH Br OH Br OH OH Br XIV Butanolidos HOOC o o XV o oMe XVI O O OH HOOC XVII Derivados do enxôfre S S S O XVIII S O NH2 COOH H XIX S S XX Continua 24 Diterpenos OH H H O OH XXI OH H H O OH XXII Monoterpenos O XXIII OH XXIV XXV Esteróides HO H O XXVI HO H OH XXVII HO XXVIII Triterpenóides HO H XXIX XXX Flavonóides OO OH O OH OH Glicose XXXI OHO OH O OH OH Galactose XXXII OHO OH OH OH OH O Celobiose XXXIII OHO OH O OH XXXIV OO OH O OHGlicose-Rhamnose XXXV OHO OH O O O OH OH OMe OH XXXVI Continua 25 Tipo compactina Código R1 R2 XXXVII H O O XXXVIII OH O O XXXIX Me O O XL H OH XLI H H XLII Me OH XLIII Me H XLIV Me O O OH O OHO H R2 R1 1'3' 5' 6' 7' 8a 4a 12 3 4 5 6 7 8 XLV Me O O O Código R1 R2 XLVI OH H R2 R1 O OHO O O 3 8a XLVII H OH Código R1 R2 XLVIII H O O XLIX Me O O H R2 R1 H O OHO L Me H Continua 26 Código R1 R2 R3 LI H O O α-OH O OHO H R2 R1 R3 6 LII Me O O =O Código R1 R2 R3 LIII H H2PO3 H LIV Me H2PO3 H LV OH H Na OR2 COOR3 HO H R1 O O Alcalóide Naftopirona Lignana N N H Me LVI OOH HO Me OH O LVII O O O O HH O O LVIII Figura 4 – Estrutura química das substâncias citadas na Tabela 2