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trabalho das entidades ME e EPP

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Sumário
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------ 03 
1.1. Objetivo --------------------------------------------------------------------------------------03
Justificativa -----------------------------------------------------------------------------------03
2.Obrigações Contábeis, Fiscais, Trabalhistas e Sociais e acessórias das entidades-----03
2.1.Caracterização dos tipos de entidades ---------------------------------------------------- 03
MEI (Microempreendedor individual) -----------------------------------------------03
S.A – Capital aberto---------------------------------------------------------------------04
S.A – Capital Fechado------------------------------------------------------------------ 05
Empresas de Médio Porte---------------------------------------------------------------05
Empresas de Grande Porte--------------------------------------------------------------05
Entidade sem fins Lucrativos---------------------------------------------------------- 06
2.2. Caracterização das entidades ME e EPP (indústria)------------------------------------07
2.2.1.Enquadramento, reequadramento e desenquadramento------------------------------ 07
2.2.2. Abordagem da abertura e encerramento de uma empresa ME ou EPP------------ 09
2.2.2.1. Abertura, registro e legalização-------------------------------------------------------09
2.2.2.2. Encerramento das entidades-----------------------------------------------------------11
3. Obrigações contábeis das entidades ME e EPP------------------------------------------- 12
4. Obrigações fiscais das entidades ME e EPP----------------------------------------------- 13
 4.1.Obrigações fiscais no âmbito federal------------------------------------------------------14
 4.2.Obrigações fiscais no âmbito estadual-----------------------------------------------------16
 4.3.Obrigações fiscais no âmbito municipal-------------------------------------------------- 16
 5. Obrigações trabalhistas das entidades ME e EPP-----------------------------------------16
 5.1. Obrigações trabalhistas---------------------------------------------------------------------16
 5.2. Desobrigações das empresas---------------------------------------------------------------19
5.3. Facultativo às empresas---------------------------------------------------------------------19
 6. Obrigações Acessórias das Entidades ME e EPP-----------------------------------------19
 7. Calendário de obrigações para as entidades-----------------------------------------------24 
 8.Considerações finais-------------------------------------------------------------------------- 26 
 9.Referências bibliográficas--------------------------------------------------------------------26
 10. Anexos----------------------------------------------------------------------------------------28
Introdução
As entidades são organizações que reúnem os seguintes elementos: patrimônio, pessoas, titular, ação administrativa e fim determinado. Podem ser classificadas quanto aos seus fins: econômico, sócio-econômico e social. As entidades com fins econômicos são empresas que visão lucro para aumentar patrimônio líquido. Já as classificadas como fins sócios- econômicas são instituições que visão obter lucro que reverterá em benefício de seus integrantes. Por fim, as instituições sociais têm por obrigação atender as necessidades da coletividade a que pertencem.
1.1. Objetivo
O trabalho consiste em apresentar as características, bem como as obrigações contábeis, fiscais, trabalhistas e sociais e acessórias das entidades com ou sem fins lucrativos. Busca-se aprimorar contato com práticas necessárias ao cotidiano das entidades. O trabalho ainda tem por objetivo evidenciar uma pesquisa de caráter exploratório dos tipos de entidades e dar ênfase as entidades classificadas como ME e EPP no ramo de atividade indústria.
1.2. Justificativa
As empresas estão obrigadas pela legislação a cumprir diversas obrigações fiscais, tributárias e societárias, que são orientadas e/ou executadas pelo contador responsável (CRCMG, 2015). Com base nesse pressuposto, vamos direcionar um estudo com a finalidade de conhecer as práticas relacionadas à contabilidade das entidades.
2. Obrigações Contábeis, Fiscais, Trabalhistas e Sociais e acessórias das entidades
2.1. Caracterização dos tipos de entidades
2.1.1. MEI (Microempreendedor individual).
Refere-se ao trabalhador conhecido como informal que pode se tornar um Microempreendedor Individual legalizado e passar a ter CNPJ, o que facilitará a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. O faturamento anual de um MEI deve menor ou igual a R$ 60.000,00 ou mensalmente até R$ 5.000,00. Além disso, ele não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou o piso da categoria.
O MEI será enquadrado no Simples Nacional engloba três impostos em uma única guia, (Contribuição Patronal Previdenciária – CPP; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS). Os pagamentos serão em valores mensais fixos, independentemente do valor da receita bruta. Ele terá como despesas apenas o pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (para prestadores de serviço) ou R$ 1,00 (para comércio e indústria), por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), uma guia de recolhimento emitida através do Portal do Empreendedor  e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL). O MEI tem direito aos benefícios previdenciários, como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros (SEBRAE, 2015). 
S.A – Capital aberto.
Uma empresa de Capital Aberto é uma sociedade anônima cujo capital social é formado por ações (títulos que representam partes ideais) livremente negociadas no mercado sem necessidade de escrituração pública de propriedade. Assim, as pessoas compradoras das ações são proprietárias apenas de uma parte proporcional da empresa e respondem por dívidas assumidas pelo corpo diretivo da empresa, o Conselho de Administração e os gerentes executivos ou diretores, os membros da Diretoria Executiva, apenas e tão somente em função do valor monetário da parte ideal quantificada pelas ações sob sua posse. Uma companhia é assim classificada quando seus valores mobiliários são devidamente registrados no CVM para negociação na bolsa de valores ou no mercado de balcão. Ou seja, seu capital social é formado por ações negociadas sem o uso de escrituração pública de propriedade. 
Os investimentos em S/A de capital aberto acontecem quando o empreendedor objetiva um grande retorno, ou seja, é necessário juntar uma grande quantidade de recursos com os sócios. Esses investimentos são fiscalizados rigorosamente pelo governo, o que garante segurança e confiabilidade aos negócios para quem investe. A maior vantagem dessa sociedade é a liquidez que o capital adquire, pois, em casos de vendas de ações, ela se concretiza rapidamente por causa da boa reputação da empresa.
É importante lembrar que as S.A de Capital Aberto estão obrigadas a publicar as demonstrações contábeis como o balanço patrimonial, demonstrações de resultado do exercício, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido, demonstrações de fluxo de caixa, do valor adicionado e as notas explicativas. Sendo facultativas as demonstrações de lucros ou prejuízos acumulados.
As 25 maiores empresas de capital aberto do mundo segundo a Revista Forbes estão no topo a petroleira americana Exxon, seguida da JP Morgan, General Eletric, Shell e a chinesa ICBC. Entre as 25 primeiras, a Petrobras é a única brasileira a aparecer e fica na décima colocação, porém a estatal está mais bem colocada que a Apple, que figurou em 22º (EXAME, 2015).
S.A – Capital Fechado.
São sociedades pequenas, possuemmenos de 20 acionistas e a soma de seus patrimônios é menor do que o estabelecido pela CVM para o registro das S/As de capital aberto. A característica que a diferencia da outra espécie de sociedade anônima é que as ações desta não podem ser negociadas no mercado.
A sociedade, nesse caso, é constituída por sócios que são escolhidos pelos mesmos. Isso significa restrição na aceitação de novos sócios dentro do grupo já formado. A subscrição particular da empresa representa menor liquidez nos investimentos.
Empresas de Médio Porte.
São as entidades que possuem faturamento anual na faixa de R$16.000.000,00 a R$90.000.000,00 e também poderá ser considerada média se tiver mais de R$ 3.600.000,00 de receita bruta anual. Essas empresas podem ter cerca de 100 a 499 funcionários no ramo de atividade industrial e no setor de comércio e serviços podem ter de 50 a 99 empregados. As empresas de médio porte podem optar pelo lucro presumido (se a empresa obtiver prejuízo, deverá pagar os impostos IRPJ, contribuição social, imposto de renda e CSLL), mas se a empresa optar pelo lucro real (haverá pagamento desses impostos somente se a empresa obtiver lucro).
Tem como obrigatoriedade apresentar o Balanço Patrimonial, a DR, a DLPA, o DFC, e as notas explicativas.
Empresas de Grande Porte.
As empresas consideradas como de grande porte são as sociedades ou conjunto de sociedades sobre controle comum que tiverem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Podem ter mais de 100 funcionários no setor de comércio e serviços e no setor de indústria o número de funcionários pode ser maior de 500.
Tem por obrigatoriedade apresentar todas as demonstrações contábeis, com exceção da DLPA e da DVA, ambas são facultativas. A partir da Lei 11.638/07, as sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sobre a forma de Sociedades Anônimas de capital aberto, deverão seguir as disposições da Lei 6.404/76, que está sendo alterada pela referida Lei no que tange à escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente (KPMG, 2015).
Entidade sem fins Lucrativos.
São as organizações de natureza jurídica sem fins de acumulação de capital para o lucro dos seus diretores. Essas organizações se caracterizam por reunirem diversas pessoas que possuem um mesmo objetivo. Elas não possuem fins lucrativos, e o seu patrimônio é constituído pelos seus associados. E ainda é definida como entidade sem fins lucrativos, a instituição de educação e de assistência social que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais (Lei n o 9.532, de 1997, art.12 § 3 o alterado pela Lei n o 9.718, de 1998, art. 10, e Lei Complementar n o104, de 2001) onde o novo Código Civil emprega a expressão “fins não econômicos” em substituição à expressão “sem fins lucrativos” utilizada em outras normas. Portanto para integrar o Terceiro Setor é fundamental que a entidade tenha objetivos de outra natureza, que não a econômica, como, por exemplo, social, ambiental, cultural etc., o que não significa que este entidade não possa vender produtos ou prestar serviços. 
São exemplos de entidade sem fins lucrativos: as associações de classe ou de representação de categoria economia ou profissional; as instituições religiosas ou que sejam voltas á disseminações de credos; as entidades que proporcionam o bem ou serviços a um determinado grupo de associados como os clubes, centro de compras, associações de moradores, etc.; as associações com objetivos sociais que, visam o princípio da universalização dos serviços como promoções de patrimônios históricos, da saúde e preservação do meio ambiente, etc.
2.2. Caracterização das entidades ME e EPP (indústria).
As entidades do tipo microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) são as possíveis classificações para empresas que possuam menor volume de faturamento, cuja regulação pode ser encontrada na Lei Complementar 123/2006, também chamada de “Lei Complementar do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte” (LCMEPP), cuja lei estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Este dispositivo legal instituiu o Estatuto da microempresa e da empresa de pequeno porte, estabelecendo, para estas um tratamento diferenciado, principalmente no tocante à arrecadação de impostos e contribuições a partir do sistema único de tributação Simples Nacional.
Ainda, segundo o Sebrae (2015), quanto ao número de empregados, a microempresa pode ter até 09 empregados no setor de comércio e serviços e no setor de indústria o número de empregados pode chegar até 19. Já a empresa de pequeno porte poderá ter de 10 a 49 empregados no setor de comércio e serviços, mas no setor de indústria é de 20 a 99 empregados. 
2.2.1.Enquadramento, reequadramento e desenquadramento.
Podem ser enquadradas como ME ou EPP as sociedades simples, sociedades empresárias, empresas individuais de responsabilidade limitada (EIRELI) e empresários individuais devidamente registrados. As empresas com essas naturezas que atenderem aos requisitos estabelecidos pela lei poderão requerer enquadramento e passar a usufruir dos benefícios. ME (Microempresa) e EPP (Empresa de Pequeno Porte). O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. Nesta Lei consta que a empresa que obter uma rentabilidade anual de até R$ 360.000,00 é considerada microempresa (ME) e a empresa que obtiver uma rentabilidade anual de R$360.000,00 à R$ 3.600.000,00 é considerada empresa de pequeno porte (EPP) de acordo com a legislação (PLANALTO, 2015).
Dessa forma, as empresas enquadradas nesse conceito poderão optar pelas formas de tributação do lucro real, do lucro presumido ou do sistema Simples Nacional, este último dedicado apenas a elas. O enquadramento da empresa como ME ou EPP não significa que sua tributação será feita necessariamente a partir do sistema Simples Nacional, já que elas podem optar por outras formas.
Recentemente houve reforma da Lei complementar nº 123, e foram incluídas outras atividades dentre as abrangidas pelo Simples Nacional, beneficiando principalmente o setor de serviços. As empresas agora abarcadas já começaram a usufruir do benefício desde 1º de janeiro de 2015, e entre as novas atividades estão incluídas a área medica, enfermagem, arquitetura e serviços advocatícios.
O enquadramento será efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio. O enquadramento será efetuado mediante declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio. “Dispõe sobre o enquadramento, reenquadramento e desenquadramento de microempresa e empresa de pequeno porte, constantes da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, nas Juntas Comerciais.” (PORTAL DO EMPREENDEDOR, 2015).
Segue abaixo a obrigatoriedade, segundo o enquadramento, reenquadramento e desenquadramento:
a) Enquadramento: nome empresarial, endereço, Número de Identificação do Registro de Empresas – NIRE, data de registro do ato constitutivo e número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, quando enquadrada após a sua constituição; declaração, sob as penas da lei, do empresário ou de todos os sócios de que o empresário ou a sociedade se enquadra na situação de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006;
b) Reenquadramento: nome empresarial, endereço, Número de Identificação do Registro de Empresas – NIRE, data de registro do ato constitutivo e número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica– CNPJ. A declaração, sob as penas da lei, do empresário ou de todos os sócios de que o empresário ou a sociedade se reenquadra na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006;
c) Desenquadramento: nome empresarial, endereço, Número de Identificação do Registro de Empresas – NIRE, data de registro do ato constitutivo e número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ. A declaração, sob as penas da lei, do empresário ou de todos os sócios de que o empresário ou a sociedade se desenquadra da condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
Dentre os requisitos para uma empresa ser classificada como microempresa ou empresa de pequeno porte, esta deve possuir teto de faturamento delimitado pela lei, não haver participação de outra pessoa jurídica no capital, nem participar do capital de outra; não exercer atividade de banco comercial, de investimento e desenvolvimento, de sociedade de crédito e correlatas. Tais características são indispensáveis para enquadramento em ME e EPP, independente de ser ou não inscrita no Sistema Simples Nacional de Tributação. 
As microempresas e as empresas de pequeno porte são desobrigadas da realização de reuniões e assembléias em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serão substituídas por deliberação representativa do primeiro numero inteiro superior a metade do capital social.
2.2.2. Abordagem da abertura e encerramento de uma empresa ME ou EPP.
2.2.2.1. Abertura, registro e legalização. 
Para abertura, registro e legalização de empresas classificadas como microempresa e empresa de pequeno porte, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). 
Na junta comercial é necessário fazer o registro de empresário individual e o seu enquadramento como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), ocasião em que se deve apresentar para arquivamento (registro) o Requerimento de Empresário e o enquadramento como ME ou EPP na Junta Comercial, desde que atenda ao disposto na Lei Complementar 123/2006. Recomenda-se a realização de pesquisa prévia de nome empresarial e consulta prévia de endereço para evitar colidência de nome empresarial e pendências junto à Prefeitura Municipal e aos demais órgãos envolvidos. A pesquisa do nome empresarial deve ser a primeira providência a ser tomada antes do registro (Requerimento de Empresário) da empresa. Essa medida é para certificar-se de que não existe outra empresa já registrada com nome igual ou semelhante ao que você escolheu. Isso evita que o processo de registro tenha que mudar de nome, após iniciado.
É necessário fazer uma consulta à Prefeitura Municipal para saber se é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a empresa (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem como para obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa. Nesse momento, é importante, também, informar-se na prefeitura sobre quais as licenças que deverão ser obtidas para a concessão do Alvará de Funcionamento referente às atividades que serão desenvolvidas. Em seguida devem-se procurar cada órgão responsável pelo licenciamento (Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, etc.) e obter informações sobre quais são as exigências de cada um deles para a concessão da licença que for necessária para as atividades, além da documentação que é exigida. Se alguma atividade da empresa for considerada de alto risco, serão efetuadas exigências específicas para cada caso e vistorias pré- vias ao início de funcionamento da empresa. Nesse caso, o Alvará de Funcionamento somente será concedido se as exigências forem atendidas. Para as empresas que não tenham atividades consideradas de alto risco, algumas prefeituras concedem o Alvará de Funcionamento Provisório com a realização e a aprovação da “Consulta Prévia”. É exigida a assinatura dos responsáveis pela empresa do Termo de Ciência e de Responsabilidade, por meio do qual o empresário se compromete a cumprir as exigências para a emissão do Alvará de Funcionamento.
Fazer a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Em quase todas as Juntas Comerciais essa inscrição pode ser feita juntamente com o arquivamento do Requerimento de Empresário. Caso o sistema da sua cidade ou estado não esteja integrado, essa inscrição deve ser efetuada após o registro na Junta Comercial. Se a empresa exercer atividade industrial ou comercial, faça a inscrição na Secretaria Estadual da Fazenda como contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Essa inscrição deve ser feita após o arquivamento do Requerimento de Empresário na Junta Comercial e da inscrição na Receita Federal do Brasil.
Se a empresa exercer atividade de serviços, providencie a inscrição na Secretaria de Finanças ou de Fazenda da Prefeitura. Em vários municípios essa solicitação se dá simultaneamente com a solicitação do Alvará de Funcionamento. Depois de efetuar o registro e as inscrições fiscais da empresa, assim como as exigências para emissão do alvará, solicite à Prefeitura Municipal a emissão do Alvará de Funcionamento. Alerta importante: o Alvará de Funcionamento é o documento hábil para que os estabelecimentos possam entrar em funcionamento, respeitando ainda as normas relativas ao horário de funcionamento, zoneamento, edificação, higiene sanitária, segurança pública e segurança e higiene do trabalho e meio ambiente. A expedição do alvará é de competência da Prefeitura Municipal ou da Administração Regional (no caso do Distrito Federal) da circunscrição onde se localiza a empresa. Uma vez obtido o Alvará de Funcionamento Provisório ou o Alvará de Funcionamento, conforme o caso, a empresa poderá iniciar as suas atividades. Depois se deve fazer a inscrição no FGTS (Caixa Econômica Federal) e a inscrição nos conselhos de classe, quando for o caso (CREA, CRM, CRC etc.).
2.2.2.2. Encerramento das entidades.
As empresas enquadradas na LCMEPP, assim como as pessoas físicas capazes, também são admitidas como proponentes de ação perante o Juizado Especial, excluídos os casos de transferência de direitos de uma pessoa jurídica para outra que seja ME ou EPP, ou seja, os casos de cessionários de direito de pessoas jurídicas.
As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem sem movimento há mais de três anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos.
O cancelamento do Registro Cadastral é o ato de encerramento definitivo das atividades e ocorrerá nos casos de: falecimento ou cassação do registro profissional do titular de Organizações Contábeis de Responsabilidade Individual; encerramento de atividade mediante cancelamento do CNPJ; cessação da atividade de Organização Contábil de Responsabilidade Coletiva. 
Para esse processo é necessário: requerimento e comprovante de encerramento da atividade para o Escritório Individual; requerimento de cancelamento devidamente registrado no órgão competente para os demais casos; alteração contratual que ateste o encerramento das atividades contábeis; em caso de vacância de responsável técnico e de o(s) sócio(s) remanescente(s) não recompuser (em) o novo sócio no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, mediante comprovação de notificação e ciência dos demais sócios; Distrato Social ou requerimento de cancelamento devidamente registrado no órgão competente. Art. 17. A anuidade será devida, proporcionalmente, se extintaa Organização Contábil até 31 de março e, integralmente, após essa data.
Obrigações contábeis das entidades ME e EPP.
As entidades ME e EPP não têm obrigação pública de prestação de todas as contas, mas elas elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para os usuários externos (proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais, e agências de avaliação de crédito). O objetivo das demonstrações contábeis desses tipos de entidades é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade, úteis para a tomada de decisão por vasta gama de usuários que não estão em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de informação.
Dentre as demonstrações contábeis, as ME e EPP estão obrigadas a obter o Livro Diário, além de apresentar o Balanço Patrimonial (BP) ao final do exercício, as demonstrações dos resultados (DR) e as notas explicativas (NE) das quais compreende um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as informações da denominação da entidade, da data de encerramento do período de divulgação e do período coberto e da apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior.
É facultativa a apresentação das demonstrações contábeis como a demonstração do resultado abrangente do período (DRA), a demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), a demonstração dos fluxos de caixa do período (DFC), a demonstração do valor adicionado do período (DVA). 
“Em se tratando de pequenas empresas que adotarem a NBC TG 1000 (modelo contábil para microempresas e empresas de pequeno porte), vale a faculdade prevista no item 3.18 da resolução 1.255/09, dado que, se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido” (CPRC, 2015). A ITG 1000 é um Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, foi aprovado pela Resolução CFC nº 1.418/12 de 05 de dezembro de 2012, no que tange permitir a estas empresas adotar um modelo simplificado para a escrituração e elaboração de demonstrações contábeis, levando em consideração a realidade quanto ao porte, volume de negócios e transações realizadas por esse conjunto de entidades. Com a revogação da NBC T 19.13 que tratava da escrituração contábil simplificada para microempresas e empresas de pequeno porte, estas empresas passaram a serem normatizadas pela NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (Resolução CFC nº 1.255/09). Com a aprovação da ITG 1000, fica instituído um tratamento contábil diferenciado para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, sem que isso venha significar a possibilidade de ausência de escrituração contábil, ou a sua manutenção sem observância aos Princípios da Contabilidade.
Obrigações fiscais das entidades ME e EPP.
As entidades classificadas como microempresa e empresa de pequeno porte que são inscritas no Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições), um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas consideradas como ME e EPP, nos termos definidos na Lei n o 9.317, de 1996, e alterações posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art. 179 da Constituição Federal de 1988. Constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta. 
 Obrigações fiscais no âmbito federal.
Para a ME e EPP, o Simples Nacional engloba o recolhimento de impostos federais obrigatórios:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ (mensal): é um imposto em que cada contribuinte é obrigado a deduzir certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. Essa dedução é realizada com base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo à tabela do organismo fiscalizador do país vigente.
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP (mensal): são contribuições sociais devidas pelas empresas, cujo objetivo é financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (mensal): é um tributo  que incide sobre o lucro líquido do período-base, antes da provisão para o Imposto de Renda, sendo devida pelas pessoas jurídicas e entes equiparados pela legislação do IR, destinando-se ao financiamento da Seguridade Social, estando disciplinado pela lei nº 7.689/1988 e suas alterações. 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (mensal): é uma contribuição social aplicada sobre o valor bruto apresentado por uma empresa, tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública.
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI (mensal): é um tributo administrado pela receita federal, não cumulativo, incidente sobre produtos industrializados e de caráter seletivo, ou seja, a alíquota que é definida pelo governo federal através da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), que  privilegia bens de maior essencialidade com alíquotas menores ou isentas, enquanto ela encarece para bens de menor essencialidade.
Além disso, o Simples inclui ainda a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, exceto no caso das microempresas e das empresas de pequeno porte que se dedicam às atividades de construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores, e serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 
As tabelas seguintes representam o percentual do recolhimento dos impostos aplicados às empresas classificadas como ME e EPP (regra geral) optante pelo Simples:
	Percentuais aplicáveis às ME (regra geral)
	Sem contribuição do IPI
	Com contribuição do IPI
	Receita Bruta Acumulada (em R$)
	Alíquotas
	Alíquotas
	Até 60.000,00
	3%
	3,5%
	De 60.000,01a 90.000,00
	4%
	4,5%
	De 90.000,01 a 120.000,00
	5%
	5,5%
Tabela 1: Percentuais aplicáveis às ME.
Fonte: RECEITA, 2015.
	Percentuais aplicáveis às EPP (regra geral)
	Sem contribuição do IPI
	Com contribuição do IPI
	Receita Bruta Acumulada (em R$)
	Alíquotas
	Alíquotas
	Até 240.000,00
	5,4%
	5,9%
	De 240.000,01 a 360.000,00
	5,8%
	6,3%
Tabela 2: Percentuais aplicáveis às EPP.
Fonte: RECEITA, 2015.
 Obrigações fiscais no âmbito estadual.
No âmbito estadual, o Simples Nacional engloba o recolhimento de impostos obrigatórios para a ME e EPP:
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS (mensal): é um tributo de competência dos Estados e cada estado possui uma tabela de valores para o cálculo da alíquota. Ele incide principalmente, sobre a circulação de mercadorias mesmo se a venda da mercadoria foi ou não efetivada, além disso, o imposto também incide sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de comunicações, de energia elétrica, de entrada de mercadorias importadas e aqueles serviços prestados no exterior.
 Obrigações fiscais no âmbito municipal.
No âmbito municipal, o Simples Nacional engloba o recolhimento de impostos obrigatórios paraa ME e EPP:
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS (mensal): é um tributo recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador, cujos contribuintes do imposto são as empresas ou profissionais autônomos que prestam o serviço tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos que tomam os serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto. A alíquota utilizada do imposto ISS é variável de um município para outro.
Obrigações trabalhistas das entidades ME e EPP.
 Obrigações trabalhistas.
Em regra gerais todas as empresas estão obrigadas à:
PIS – (mensal): todas as empresas devem efetuar o cadastro e pagamento do PIS do trabalhador, o empregador e o sindicato efetuam o cadastramento de seus empregados e trabalhadores avulsos, ainda não cadastrados, imediatamente após a sua admissão ou vinculação, mediante preenchimento do DCT e entrega nas agências da Caixa Econômica Federal (Caixa);
CAGED - (mensal): a empresa deve efetuar o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados encaminhando ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), até o dia 7 do mês subseqüente ao da movimentação;
FGTS – (mensal): as empresas deverão depositar o fundo de garantia do tempo de serviço do trabalhador, mensalmente, até o dia 07 do mês subseqüente ao da competência da remuneração, em conta bancária vinculada, importância correspondente a 8%, da remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada trabalhador, incluída na remuneração as parcelas de que trata a CLT, arts. 457 e 458, e a gratificação de Natal, a que se refere à Lei nº 4.090/1962, com as modificações da Lei nº 4.749/1965;
INSS (mensal): o recolhimento do INSS deve ser realizado conforme as normas: o pagamento deverá ser efetuado no dia 10 do mês seguinte àquele da emissão da nota fiscal ou fatura, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia 10 - Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999, art. 216 e Lei nº 11.488/2007, art. 9º;
Salário Família (mensal): concessão e manutenção do salário família aos que são assegurados;
Registro de acidentes de trabalho (mensal): as empresas devem registrar todos os acidentes de trabalhos;
GPS (mensal): a empresa deve encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da GPS, das contribuições recolhidas ao INSS, relativamente à competência anterior;
RAIS (anual): os empregadores são obrigados a entregar, no prazo a contar do mês de janeiro, a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), devidamente preenchidos, o documento é utilizado para fins estatísticos pelo Governo e no cálculo de crédito e pagamento do PIS aos empregados.
Décimo Terceiro Salário (anual): a empresa deverá efetuar o pagamento do Décimo terceiro salário até o 5º dia útil, o acerto relativo ao 13º salário pago aos empregados com salário variável, estabelecendo-se, para esse fim, a média final, sendo paga até 30 de novembro a 1ª parcela do 13º salário, salvo se o empregado a recebeu por ocasião das férias e consequentemente a segunda parcela até 20 de dezembro, deduzindo, após o desconto dos encargos incidentes, o valor referente à 1ª parcela;
Mapas relativos (anual): a empresa deverá encaminhar até 31 de janeiro, ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mapas com avaliação anual dos dados relativos a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade;
Salário Educação (mensal): as obrigações relativas ao salário-educação são cumpridas por meio do recolhimento, pela empresa, da taxa de 2,5% aplicada sobre o total de remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, assim definidos na Lei nº 8.212/1991, art. 12, I. Demais condições relacionadas ao salário-educação constam, basicamente, da Lei nº 9.424/1996 e Decreto nº 6.003/2006;
Contribuição sindical (anual): as empresas deverão recolher aos respectivos sindicatos de classe, a contribuição sindical no mês de janeiro;
Contribuição confederativa (anual): em abril recolhe-se a contribuição descontada dos empregados em março;
NR7 (anual): em função do número de empregados e do agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados, obrigam-se a constituir e a manter em regular funcionamento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). As eleições que deverão, dentre outras condições, se realizarem em dia normais de trabalho da empresa respeitados os horários de turnos, e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados. Cabe a Cipa organizar anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), realizada sem data fixa, em conjunto com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
NR9 (anual): organizações de campanhas contra o fumo, prevenção contra a Aids e ao uso de bebidas alcoólicas e drogas, poderão ser incluídas no programa de atividades das empresas;
Vale transporte (mensal): a empresa deve fornecer o vale transporte, para receber este beneficio o empregado informa ao empregador por escrito: endereço residencial, serviços e meios de transporte mais adequados ao deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
 Desobrigações das empresas.
As microempresas e as empresas de pequeno porte estão dispensadas do cumprimento das seguintes obrigações acessórias previstas na legislação trabalhista: 
A afixação de quadro de horário de trabalho dos empregados em suas dependências, exceto do menor de idade;
A anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro no momento da concessão, no entanto, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, a anotação deve ser feita;
Empregar e matricular seus aprendizes, menores de 18 anos, nos cursos especializados dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
Manutenção e posse do livro intitulado “Inspeção do Trabalho”;
Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de férias coletivas.
 Facultativo às empresas.
É facultativo às empresas ME e EPP:
Ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou representar junto à justiça do trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vinculo trabalhista ou societário.
Obrigações Acessórias das Entidades ME e EPP
As obrigações acessórias ou deveres instrumentais são um conjunto de regras que devem ser observadas para que as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) tenham acesso ao Simples Nacional, bem como, adquiram o benefício de terem suas obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias unificadas, simplificadas e com valor menos oneroso, podendo competir, desta forma, com empresas de médio e grande porte em igualdade de condições. Vejamos a seguir as obrigações acessórias no âmbito federal, estadual e municipal:
AIDF - Autorização de impressão de documentos fiscais (mensal): é obrigatória para todas as empresas comerciais e industriais, estabelecida no RICMS, e visa ao prévio conhecimento do fisco dos talões de notas que serão impressos pelas gráficas e utilizados pelos estabelecimentos.
Certificação digital (anual): vários órgãos públicos estão obrigando as empresas a constituírem a certificação digital para entrega de obrigações acessórias online.
Contabilidade – (mensal): as empresas devem ter um acompanhamento mensal das mutações sofridas no patrimônio das entidades, decorrentes de alterações na economia e nas leis, é a segurança de prosperidade, continuidade e geração de resultados positivos para sua entidade. Solicitem de seu profissionalcontábil os balancetes mensais para que possa acompanhar a evolução econômica e financeira de sua entidade. 
DACON - Demonstrativo de obrigações sociais do PIS e COFINS (mensal): é obrigatório para todas as empresas. O prazo para apresentação é o 7º dia útil do mês subsequente ao período de apuração.
DIMED - Declaração de Prestação de Serviços Médicos (anual): deverá ser entregue anualmente pela pessoa jurídica ou a ela equiparada que presta serviços na área de saúde.
DIMOB - Declaração de Informações Imobiliárias (anual): é destinada a empresas que comercializarem imóveis; que tiverem construído, loteado ou incorporado bens para esse fim; que intermediarem aquisição, alienação ou aluguel de imóveis; que realizarem sublocação de imóveis; ou àquelas empresas constituídas para a construção, administração, locação ou alienação do Patrimônio próprio, de seus condôminos ou sócios.
DIPI - Declaração do imposto sobre produtos industrializados (anual): é a obrigação tributária acessória devida pelas indústrias, anualmente, juntamente com a Declaração do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, nos termos estabelecidos pelo RIR e RIPI.
DIPJ – A Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (anual): é uma obrigação tributária acessória exigida anualmente, nos termos estabelecidos pelo RIR. Mesmo que a entidade não tenha objetivo de auferir lucros, está obrigada a apresentar a declaração de imposto de renda das entidades sem finalidade de lucro. A não apresentação desta declaração pode levar à perda da isenção concedida por lei.
DIRF – Declaração do lmposto de Renda Retido na Fonte (anual): é uma obrigação tributária acessória, devida por todas as pessoas jurídicas e equiparada (autônomos, profissionais liberais, etc.), independentemente da forma de tributação perante o imposto de renda, especificando a retenção dos tributos na fonte que fizeram. É um documento anual que contém a identificação por espécie de retenção e a identificação do beneficiário, nos termos estabelecidos pelo RIR. O prazo é o último dia útil do mês de março do ano seguinte.
Estatuto ou contrato social o estatuto social (anual): é utilizado pelas sociedades por ações e entidades sem fins lucrativos, ou o contrato social, utilizado pelas demais sociedades, é a certidão de nascimento da pessoa jurídica. Pelas cláusulas do seu conteúdo se disciplina o relacionamento interno e externo da sociedade, atribuindo-se identidade ao empreendimento. Em suas cláusulas, identificam-se a sua qualificação, tipo jurídico de sociedade, a denominação, localização, seu objeto social, forma de integralização do capital social, prazo de duração da sociedade, data de encerramento do exercício social, foro contratual, etc. seu registro dar-se-á na junta comercial do estado, ou nos cartórios de registro de pessoas jurídicas. 
Folha de Pagamento (mensal): é um documento trabalhista preparado por todas as pessoas jurídicas e equiparado que possuam funcionários. Tanto o Livro Registro de Empregados como a Folha de Pagamento devem ser guardados por 30 anos, conforme estabelece a CLT.
Livro diário (mensal): é escriturado mensalmente e encadernado anualmente, obrigatório pela legislação comercial e registra as operações da empresa no seu dia a dia, originando-se, assim, o nome desse livro. A escrituração do livro diário deve obedecer às normas brasileiras de contabilidade, sob pena de, em não as obedecendo, ser a escrituração desqualificada, por ser considerada inidônea, sujeitando-se o contribuinte ao arbitramento do lucro. O livro diário deverá ser autenticado no órgão competente do registro do comércio e, quando se tratar de sociedade civil, no registro civil de pessoas jurídicas ou no cartório de registro de títulos e documentos.
Livro de inspeção do trabalho (mensal): é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas. Deve permanecer no estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho, nos termos estabelecidos pela CLT.
Livro razão (mensal): é escriturado mensalmente e encadernado anualmente, é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no Livro Diário e constante do Balanço.
Livro registro de apuração do ICMS (mensal): é uma obrigação tributária acessória, que tem como objetivo a apuração do ICMS devido ou a compensar, mensalmente.
Livro registro de apuração do IPI (mensal): é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, com o objetivo de apuração decendial ou mensal do IPI devido no período.
Livro de registro e controle da produção e do estoque (mensal): é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo RIPI, com o objetivo de promover o controle da produção e do estoque.
Livro registro de entradas (mensal): é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS e IPI incidentes pelas compras.
Livro registro de empregados (mensal): é obrigatório para todas as pessoas jurídicas e equiparadas que possuam funcionários, podendo, a critério da pessoa jurídica, ser substituído por fichas, nos termos estabelecidos pela CLT.
Livro registro de inventário (anual): é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais e tem o objetivo de registrar todas as mercadorias em estoque quando do levantamento do balanço da empresa. O inventário deve ser fornecido pela empresa até o final do mês de janeiro do ano seguinte.
Livro registro de saídas (mensal): é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando-se os ICMS e IPI incidentes pelas vendas.
Livro Registro de Notas Fiscais de Serviços Prestados (mensal): é obrigatório para todas as empresas prestadoras de serviços e tem o objetivo de registrar as notas fiscais dos serviços prestados e a determinação do ISS devido. Estão dispensadas de utilizarem-no as empresas sediadas nos municípios que instituíram a DES.
GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a Previdência Social (mensal): é uma obrigação trabalhista acessória devida por todas as empresas que possuam ou não empregada. A GFIP é um instrumento que o Governo encontrou para montar um cadastro eficiente de vínculos e remunerações dos segurados da Previdência Social.
RUDFTO - Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (mensal): é obrigatório para todas as empresas comerciais e industriais, com o objetivo de registrar na sua primeira parte as autorizações de impressão dos documentos fiscais (notas fiscais) e na segunda parte, os termos de ocorrências estabelecidos em Lei.
SINTEGRA - Sistema de escrituração fiscal (mensal): é uma obrigação tributária acessória que resume as compras e vendas por itens, os créditos, débitos e saldo credor ou devedor do ICMS, sendo também obrigatória a sua entrega para as empresas sem movimento mensal.
SPED – Sistema público de escrituração digital (mensal): Trata-se de sistema que compreende a nota fiscal eletrônica, a escrituração fiscal digital (inclusive PIS/COFINS) e a escrituração contábil digital.
VAF/DAMEF - Valor Adicionado Fiscal e a Declaração Anual do Movimento Econômico e Fiscal (anual): são obrigações tributárias acessórias exigidas anualmente, contendo preenchimento das compras e vendas realizadas dentro e fora do estado durante o ano.
*Os livros devem ser escriturados mensalmente e encadernados anualmente.
Calendário de obrigações para as entidades.
Os responsáveis pela conformidade contábil dos órgãos do poderes executivo federal, estadual e municipal têm o importante papel de também verificar a regularidade sob o aspecto tributário, tais como a retenção de impostos e contribuições como também as obrigações tributárias acessórias dos órgãos e entidades com personalidade jurídica de direito público, por isso há a necessidade da disponibilização do calendário de obrigações contábeis e tributárias a serem observadas pelos órgãose entidades da administração de instituições privadas, autárquicas, fundações e instituições públicas.
Segue abaixo, um modelo de calendário anual para uma entidade ME e EPP.
	Obrigação
	Vencimento/ transmissão
	GRF/FGTS
	07 do mês posterior ao vigente
	GPS - MENSAL
	Até o dia 20 do mês posterior ao vigente
	GPS- 13º SALÁRIO
	13º Salário Até o dia 20/12 de cada ano
	DARF- IRPF
	Dia 20 do mês posterior ao vigente
	DARF- PIS
	25 do mês posterior ao vigente
	DARF- COFINS
	25 do mês posterior ao vigente
	DARF-CSLL
	Último dia do mês posterior ao vigente
	DARF- IRPJ
	Último dia do mês posterior ao vigente
	Contribuição Confederativa
	31 de março de cada ano ou no 2º mês após contratação
	Contribuição Sindical
	5º dia útil do mês de janeiro
	CAGED
	07 do mês posterior ao vigente
	GFIP - mensal
	07 do mês posterior ao vigente
	GFIP - anual
	Competência 13º até o dia 20/12 de cada ano
	SINTEGRA
	20 do mês posterior ao vigente
	DPI
	Último dia do mês posterior ao vigente
	DACON
	7º dia útil do 2º mês posterior
	IRPJ - anual
	30 de junho de cada ano
	DIRF - anual
	31 de março de cada ano
	RAIS - anual
	28 de fevereiro de cada ano
	SPED Contábil - anual
	30 de junho de cada ano
	SPED Fiscal - mensal
	15 do mês posterior ao vigente
	Livro de Entradas - anual
	31 de janeiro de cada ano
	Livro de Saídas - anual
	31 de janeiro de cada ano
	Livro de Apuração de ICMS - anual
	31 de janeiro de cada ano
	Livro de Inventário - anual
	31 de Janeiro de cada ano
	Livro de registro de controle da produção e do estoque
	31 de janeiro de cada ano
	Fixa de Apuração do ICMS - trimestral
	Até o 15º dia após o fechamento trimestral
	Livros Contábeis - anual
	30 de abril de cada ano
Tabela 3: Calendário Permanente de Obrigações.
Fonte: ASSCONSULTORIA, 2015 (adaptado pelos autores).
Considerações finais
O objetivo desse trabalho foi apresentar as características, bem como as obrigações contábeis, fiscais, trabalhistas e sociais e acessórias das entidades com ou sem fins lucrativos.
O primeiro passo foi identificar as práticas necessárias ao cotidiano das entidades bem como estudar a caracterização de um modo geral dos tipos de entidades sendo elas: MEI, ME, EPP, S.A de Capital Aberto, S.A de Capital Fechado, Empresa de Médio porte, Empresa de Grande porte e Entidade sem fins lucrativos. Para isso, foram feitas pesquisas qualitativas de caráter exploratório dos tipos de entidades sendo o estudo deste grupo direcionado em foco às entidades classificadas como ME e EPP- Indústrias.
Paralelamente foram investigadas desde a abertura até o fechamento das empresas, mediante a um detalhamento das obrigações fiscais, trabalhistas e acessórias das entidades ME e EPP no ramo indústria, no âmbito federal, estadual e municipal bem como enquadramento, reenquadramento e desenquadramento dessas empresas junto aos órgãos competentes. Para isso foram analisados esses segmentos de empresas desde a abertura até o encerramento de suas atividades.
A conclusão final é que através do presente estudo foi possível esclarecer pontos que precisavam de aprofundamento e de um conhecimento prático sobre o assunto. As questões envolvidas em sua minoria trouxeram dúvidas, mas no desenvolver do trabalho foram sanadas obtendo assim, êxito com os resultados.
Referências Bibliográficas 
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BNDES, 2015. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_ pt/Institucional/Apoio_Financeiro/porte.html>. Acesso em: 14 jun.2015.
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CRCPR, 2015. Disponível em: <http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2014_ 02_05_praticas_contabeis_pme.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2015.
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GUIATRABALHISTA, 2015. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ simples_obrigacoes.htm>. Acesso em 11 jun.2015.
KPMG, 2015. Disponível em <http://www.kpmg.com.br/publicacoes/Lei_6404_final.pdf>. Acesso em: 11 jun. 2015.
JUCEMG, 2015. Disponível em: <http://www.jucemg.mg.gov.br/ibr/informacoes+tabela-de-precos>. Acesso em: 14 jun. 2015.
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PLANALTO, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/ Lcp123.htm>. Acesso em: 14 jun. 2015.
PORTALTRIBUTARIO, 2015. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/ tributos/ iss.html>. Acesso em: 14 jun. 2015.
RECEITA, 2015. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/TextConcat/Default. asp?Pos=2HYPERLINK "http://www.receita.fazenda.gov.br/TextConcat/Default.asp?Pos=2&Div=GuiaContribuinte/CNPJ/"&HYPERLINK "http://www.receita.fazenda.gov.br/TextConcat/Default.asp?Pos=2&Div=GuiaContribuinte/CNPJ/"Div=Guia Contribuinte/CNPJ/>. Acesso em: 14 jun. 2015.
PORTALDOEMPREENDEDOR, 2015. Disponível em: <http://www.portaldoempreend edor.gov.br/eireli/me-microempresa-epp-empresa-de-pequeno-porte/?searchterm=epp>. Acesso em: 14 jun. 2015.
SEBRAE, 2015. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca>. Acesso em: 14 jun. 2015.
 Anexos
Tabela de preços públicos
	Esta tabela contempla as alterações determinadas pela Resolução RP/01/2015, de 24/02/2015, do Plenário da JUCEMG, publicada no diário "MINAS GERAIS" de 26/02/15, pág.19 do Diário do Executivo. 
VIGÊNCIA: 02/04/2015
TABELA DE PREÇOS PÚBLICOS - JUCEMG:
	Serviços
	Normal
	ME
	EPP
	CNE
	Total
	1 - Empresários 
	Inscrição (registro inicial) ou alteração de dados da sede
	R$ 111,12
	R$ 105,83
	R$ 107,95
	R$ 10,00
		ME
	R$ 115,83
	EPP
	R$ 117,95
	Normal
	R$ 121,12
	Abertura de 1 (uma) filial
	R$ 111,12
	R$ 105,83
	R$ 107,95
	R$ 10,00
		ME
	R$ 115,83
	EPP
	R$ 117,95
	Normal
	R$ 121,12
	Alteração e extinção de filial
	R$ 111,12
	R$ 105,83
	R$ 107,95
	 
		ME
	R$ 105,83
	EPP
	R$ 107,95
	Normal
	R$ 111,12
	Extinção
	R$ 111,12
	R$ 105,83
	R$ 107,95
	 
		ME
	R$ 105,83
	EPP
	R$ 107,95
	Normal
	R$ 111,12
	Abertura de filial - Preço do ato acrescido de R$10,00 por unidade de filial
	R$ 111,12
	R$ 105,83
	R$ 107,95
	R$ 10,00
		ME
	R$ 115,83
	EPP
	R$ 117,95
	Normal
	R$ 121,12
	2 - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada
	Ato Constitutivo, Alteração de Ato Constitutivo, Decisão do Titular
	R$ 221,18
	R$ 211,66
	R$ 216,95
	R$ 21,00
		ME
	R$ 232,66
	EPP
	R$ 237,95
	Normal
	R$ 242,18
	Extinção
	R$ 221,18
	R$ 211,66
	R$ 216,95
	
		ME
	R$ 211,66
	EPP
	R$ 216,95
	Normal
	R$ 221,18
	Abertura de filial - Preço do ato acrescido de R$10,00 por unidade de filial
	R$ 221,18
	R$ 211,66
	R$ 216,95
	R$ 21,00
		ME
	R$ 232,66
	EPP
	R$ 237,95
	Normal
	R$ 242,18
	3 - Sociedades Empresárias, exceto por Ações
	Contrato Social, Alteração Contratual, Ata de Reunião de Sócios, Ata de Assembléia de Sócios, Documento Substitutivo da Ata de Reunião ou de Assembléia de Sócios
	R$ 221,18
	R$211,66
	R$ 216,95
	R$ 21,00
		ME
	R$ 232,66
	EPP
	R$ 237,95
	Normal
	R$ 242,18
	Distrato
	R$ 221,18
	R$ 211,66
	R$ 216,95
	
		ME
	R$ 211,66
	EPP
	R$ 216,95
	Normal
	R$ 221,18
	Abertura de filial - Preço do ato acrescido de R$10,00 por unidade de filial
	R$ 221,18
	R$ 211,66
	R$ 216,95
	R$ 21,00
		ME
	R$ 232,66
	EPP
	R$ 237,95
	Normal
	R$ 242,18
	4 - Sociedades por ações, empresas públicas e outros 
	Ato Constitutivo, Ata de AGO, Ata de AGE, Ata de AGO/AGE, Ata de Assembléia Geral de Fusão, Cisão, Incorporação, Transformação e Liquidação, Ata de Assembléia de Debenturistas, Ata de Assembléia Especial, Ata de Reunião de Conselho de Administração, Ata de Reunião de Diretoria
	R$ 367,23
	
	
	R$ 21,00
	R$ 388,23
	Extinção
	R$ 367,23
	
	
	
	R$ 367,23
	Abertura de filial - Preço do ato acrescido de R$10,00 por unidade de filial
	R$ 367,23
	
	
	R$ 21,00
	R$ 388,23
	5 - Cooperativa
	Ato Constitutivo, Ata de AGO, Ata de AGE, Ata de AGO/AGE, Ata de Reunião de Conselho de Administração, Ata de Reunião de Diretoria
	R$ 304,79
	R$ 291,03
	R$ 298,44
	R$ 21,00
		ME
	R$ 312,03
	EPP
	R$ 319,44
	Normal
	R$ 325,79
	Extinção
	R$ 304,79
	R$ 291,03
	R$ 298,44
	
		ME
	R$ 291,03
	EPP
	R$ 298,44
	Normal
	R$ 304,79
	Abertura de filial - Preço do ato acrescido de R$10,00 por unidade de filial
	R$ 288,00
	R$ 275,00
	R$ 282,00
	R$ 21,00
		ME
	R$ 296,00
	EPP
	R$ 303,00
	Normal
	R$ 309,00
	 Tabela 3: Tabela de preços públicos.
 Fonte: JUCEMG, 2015.
Indústrias de Varginha.
Minasferr Indústria e Comercio Ltda. - EPP é uma empresa de Lâminas e serras para equipamentos elétricos localizada no Estado de Minas Gerais. A organização encontra-se na Av. Murilo Paiva 820. Esta empresa de capital privado foi fundada no ano de 2011 (três anos atrás). Minasferr Indústria e Comercio Ltda. - EPP encontra-se em funcionamento a menos de 10 anos do que a expectativa média de vida para uma empresa no Brasil, e a menos de 13 anos da expectativa média de vida para uma empresa do segmento de Lâminas e serras para equipamentos elétricos. Atualmente, a organização emprega 7 pessoas (modelado). No Estado de Minas Gerais, uma empresa tem, em média, entre 3 e 13 empregados. Isso significa que Minasferr Indústria e Comercio Ltda. - EPP emprega um número típico de empregados para uma empresa desse segmento.
Fonte: FINDTHECOMPANY, 2015.

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