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RELATÓRIO DE ESTAGIO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS - DCSA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
THALITA SOUZA ALVES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
MAIO DE 2022
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS - DCSA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
THALITA SOUZA ALVES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB como instrumento parcial de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado, do Curso de Ciências Contábeis.
Área de Concentração: Contabilidade Privada 
Orientadores: Prof. Alexssandro Campanha Rocha e Prof. Mário Augusto Carvalho Viana
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 
MAIO DE 2022
THALITA SOUZA ALVES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB como instrumento parcial de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado, do Curso de Ciências Contábeis.
Área de Concentração: : Contabilidade Privada
Aprovado em _____ de __________ de _______.
________________________________________
Prof. Alexssandro Campanha Rocha 
Orientador / Coord. Estágio Supervisionado
________________________________________
Prof. Mário Augusto Carvalho Viana 
Coorientador 
À minha família, pelo apoio e compreensão, durante a minha caminhada, e aos meus amigos por estarem comigo durante toda a jornada acadêmica me apoiando em todos os momentos. 
AGRADECIMENTO
A Deus, pois sem ele eu nada seria, aos meus orientadores, professores Alexssandro Campanha e Mário Viana pelos ensinamentos e instruções dadas ao longo do estágio, a Josana por ter nos recebido de braços abertos em seu escritório e por nos tratar com tanto carinho e compartilhar conosco seus conhecimentos adquiridos no exercício da profissão.
“É preciso força para sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê”. 
(Los Hermanos) 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Organograma da JM Assessoria Contábil
Figura 2 – Tabela de vantagens e descontos da folha de pagamento
Figura 3: Modelo de Plano de Contas
LISTA DE ABREVIATURAS
CFOP - Código Fiscal de Operações e Prestações 
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho 
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas 
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica 
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
CPF - Cadastro de Pessoas Físicas 
CPP - Contribuição Patronal Previdenciária 
CPRB - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta 
CRC - Conselho Regional de Contabilidade 
CSLL - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido 
CTN - Código Tributário Nacional 
CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social 
DAM - Documento de Arrecadação Municipal 
DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais 
DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional 
DBE - Documento Básico de Entrada 
DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais 
DCTFWeb - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e 
de Outras Entidades e Fundos 
DEFIS - Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais 
DFC - Demonstração de Fluxo de Caixa 
DLPA - Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados 
DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DRE - Demonstração do Resultado do Exercício 
DSR - Descanso Semanal Remunerado 
DVA - Demonstração do Valor Adicionado 
e-CAC - Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte 
ECD - Escrituração Contábil Digital 
ECF - Escrituração Contábil Fiscal 
EFD-Reinf - Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais 
e-LACS - Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL 
e-LALUR - Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real 
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva 
EPI - Equipamento de Proteção Individual 
EPP - Empresa de Pequeno Porte 
eSocial - Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e 
Trabalhistas 
FCP - Fundo de Combate à Pobreza 
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
FOPAG - Folha de Pagamento 
GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social 
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social 
IOF - Imposto Sobre Operações Financeiras 
IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados 
IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física 
IRPJ - Imposto de Renda de Pessoa Jurídica 
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 
ISS - Imposto Sobre Serviço 
JUCEB - Junta Comercial do Estado da Bahia 
LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados 
ME - Microempresa 
MEI - Microempreendedor Individual 
MVA - Margem do Valor Agregado 
NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade 
NFC-e - Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica 
NF-e - Nota Fiscal Eletrônica 
NFS-e - Nota Fiscal de Serviço Eletrônica 
NPC - Normas e Procedimentos de Contabilidade 
OFX - Open Financial Exchange 
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
PIS - Programa de Integração Social 
PL - Patrimônio Líquido 
PMVC - Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista 
QSA - Quadro de Sócios e Administradores 
RAT - Risco Ambiental de Trabalho 
RH - Recursos Humanos 
SEFAZ - Secretaria da Fazenda 
SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS 
SICALC - Sistema de Cálculo de Acréscimos Legais 
SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 
SPED - Sistema Público de Escrituração Digital 
TCE - Termo de Compromisso de Estágio 
TFE - Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos 
TI - Tecnologia da Informação 
XML - Extensible Markup Language
This content is Public.
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 - Termo de Compromisso de Estágio (TCE) 
Anexo 2 - Plano de Atividades do Estágio 
Anexo 3 - Termo de Responsabilidade do Discente 
Anexo 4 - Termo de Responsabilidade da Concedente 
Anexo 5 - Ficha de Controle de Frequência de Abril de 2022 
Anexo 6 - Ficha de Controle de Frequência de Maio de 2022 
Anexo 7 - Declaração de Realização do Estágio
	
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................13 
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA......................................................................15
2.1 HISTÓRICO E FUNDAÇÃO.................................................................................15 
2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ORGANOGRAMA.....................................16 
2.3 PRINCIPAIS SERVIÇOS OFERECIDOS.............................................................17 
3 DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.............................................18 
3.1 SETOR FISCAL...................................................................................................18 
3.1.1Tributo ...............................................................................................................18 
3.1.1.1 Imposto...........................................................................................................19 
3.1.1.2 Taxa................................................................................................................19 
3.1.1.3 Contribuição de Melhoria................................................................................20 
3.1.1.4 Empréstimo Compulsório...............................................................................20 
3.1.1.5 Contribuições Especiais.................................................................................21 
3.1.2 Regimes de Tributação.....................................................................................21 
3.1.2.1 Simples Nacional............................................................................................223.1.2.2 Lucro Presumido............................................................................................23 
3.1.2.3 Lucro Real......................................................................................................27
3.2 SETOR PESSOAL...............................................................................................31 
3.2.1.1 Empresa e Empregador.................................................................................31 
3.2.2 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)........................................................32 
3.2.3 Admissão e Registro de Funcionários...............................................................33 
3.2.4 Demissão Elaboração de Rescisões Contratuais.............................................34 
3.2.5 Aviso Prévio.......................................................................................................35 
3.2.6 Férias do empregado........................................................................................35 
3.2.7 Horas extras......................................................................................................35 
3.3.8 Folha de Pagamento.........................................................................................37 
3.3 SETOR CONTÁBIL..............................................................................................26 
3.3.1 Plano de Contas................................................................................................26 
3.3.1.1 Ativo................................................................................................................26 
3.3.1.2 Passivo...........................................................................................................27 
3.31.3 Patrimônio Liquido...........................................................................................27 
3.3.1.4 Receitas..........................................................................................................28 
3.3.1.5 Despesas........................................................................................................28 
3.3.2 Conciliação Contábil .........................................................................................29 
3.3.3 Demonstrações Contábeis................................................................................29 
3.3.3.1 Balanço Patrimonial........................................................................................30 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................38 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................39 
APÊNDICES 
Apêndice A - Memória de Estágio..............................................................................43 
ANEXOS 
Anexo 1 - Termo de Compromisso de Estágio (TCE)................................................98 
Anexo 2 - Plano de Atividades do Estágio...............................................................100 
Anexo 3 - Termo de Responsabilidade do Discente................................................101 
Anexo 4 - Termo de Responsabilidade da Concedente...........................................102 
Anexo 5 - Ficha de Controle de Frequência de Abri de 2022..................................104 
Anexo 6 - Ficha de Controle de Frequência de Maio de 2022................................105 
Anexo 7 - Declaração de Realização do Estágio.....................................................106
1 INTRODUÇÃO
A sociedade moderna vem cada vez mais se caracterizando pela sua massificação ao consumo, e com isso, a sua exigência por qualidade, preço e rapidez tem aumentado mais, isso se dá pela necessidade da obtenção de respostas rápidas e soluções de problemas mais rápido. Por consequência, as empresas têm procurado capacitar cada vez mais o seu corpo de colaboradores, para assim poder atender a demanda que o mercado tem exigido.
Com esse aumento da procura por qualidade e a necessidade de capacitação, o estágio se torna de suma importância para a carreira profissional do estudante. Pois, através do estágio ele terá a vivência dentro de um escritório contábil, viverá na prática tudo aquilo que lhe foi passado em teoria. Podendo assim criar experiência e aumentar o seu leque de aprendizado, conhecendo novas áreas e métodos, capacitando-se para entrar no mercado e assim atender as exigências que o mercado vai impor.
Segundo Bianchi (2003), o estágio supervisionado será a atividade que o aluno irá revelar toda a sua criatividade, o seu caráter e a independência, dando-lhe a oportunidade para perceber se aquela profissão que escolheu realmente é a sua verdadeira aptidão. Será nesse estágio no qual o aluno terá oportunidade de se descobrir dentro da profissão escolhida.
Para Bianchi (2005), aquele que praticar o estágio com fidelidade e qualidade passa a projetar e ter boas experiências, que se forem bem planejadas e seguras irão trazer para o estagiário um desempenho satisfatório na empresa que o acolheu.
Será no estágio que o aluno irá formar sua personalidade profissional, ver onde mais se familiariza. “O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativamente e sistematicamente”. (BURRIOLLA, 2001, p.13).
É a busca de um comportamento mais apropriado com a realidade desejada. Saber atuar para poder utilizar adequadamente os conhecimentos e as habilidades, como por exemplo, ser empreendedor, confiante, ter flexibilidade para reconhecer erros, entre outros (TORRES, SILVA, FALK, 2011, p. 33).
O estágio estar previsto em lei, sendo assim, um componente curricular obrigatório, é o que traz o Art. 1, da Lei 11.788/2008, que diz:
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 
Sendo assim, o estágio ocorre em diversas áreas do conhecimento, inclusive Contabilidade, por sua necessidade de o aluno ter a vivência na pratica de tudo aquilo que lhe foi passado dentro da sala de aula. 
O estágio supervisionado tem como estratégia aproximar o estudante a vivência na prática daquilo que lhe foi passado dentro de sala de aula, podendo assim acrescentar conhecimento ao aluno, visto que dentro da contabilidade ele irá vivenciar problemas, irá analisar e interpretar resultados de empresas reais, construindo conhecimentos novos para assim melhorar as suas práticas contábeis. E dentro da Ciências Contábeis existe um leque grande para estágios, tanto no âmbito público como no privado.
No âmbito privado o estagiário deverá realizar lançamentos contábeis, cuidar da parte burocrática de abertura, fechamento e alteração contratual das empresas, sendo ela grande, média ou pequena, realizar análises contábeis, ou seja, reconciliações de contas patrimoniais, seguros, impostos a recolher de retenções de terceiros, encargos trabalhistas, entre outras, confirmação de operações cambiais com as corretoras de valores e bancos, processamento manual ou carga no sistema de lançamentos contábeis da própria área e de outras áreas da empresa, realizar consulta e levantamento de documentação física para consultas diversas, atendimento a auditorias, perícias e fiscalizações, organização de arquivo, entre outras atividades pertinentes a área.
O estágio obrigatório foi realizado na JM Consultoria Contábil, situada na rua Doutor Nicanor Ferreira, 433, Bairro Brasil, Vitória da Conquista/BA no período de 07 de Março de 2022 a 06 de Maio de 2022,sob a supervisão da contadora, Josana Mota Bispo Amaral, CRC nº 25.562/O-9. A carga horária total foi de cento e cinquenta horas, distribuídas em quatro horas diárias (de segunda a sábado), entre os setores Contábil, Fiscal, Pessoal e administrativo.
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
2.1 Histórico e Fundação 
A história da empresa, iniciou-se há cerca de 20 anos, fazendo parte do desenvolvimento, auxiliando o crescimento de diversas empresas da região e alcançando pessoas que visam o crescimento pessoal e profissional. Nomeada como JM Assessoria Contábil na cidade de Vitória da Conquista, sua trajetória define a narrativa da profissional Josana Mota Bispo Amaral que decidiu encarar o desafio de empreender no Brasil.
Em 2001, surgiram as primeiras atividades de prestação de serviços contábeis para a Contadora Josana Mota Bispo Amaral que trabalhava com o seu registro do CRC/BA como Pessoa Física. No entanto, o sonho de abrir uma Contabilidade se fazia presente dia após dia. Dessa forma, passaram-se 9 anos, e em 18 de agosto de 2010 foi constituída a empresa com a razão social Josana Mota Bispo Amaral ME e nome fantasia JM Assessoria Contábil, com o enquadramento de microempresa registrada na Junta Comercial do Estado da Bahia.
No início de suas atividades, como Pessoa Jurídica, a empresa funcionava em um pequeno cômodo da sua casa e tinha como instrumento de trabalho um único computador que era utilizado somente pela contadora-proprietária para efetuar a contabilidade de 10 entidades. Ao passar dos anos, a Contabilidade foi se apropriando de outros cômodos, com isso houve a necessidade de ampliar o local de trabalho. Nesse período houve a necessidade de contratar mão de obra para suprir a demanda exigida e atualmente a empresa contempla 31 colaboradores.
2.2 Estrutura Organizacional e Organograma
A JM Assessoria Contábil é dividida em 8 setores, são eles: administrativo, financeiro, pessoal, fiscal, contábil, contratos, recepção e arquivo.
Figura 1 – Organograma da JM Assessoria Contábil
 Fonte: Elaboração própria (2022).
A recepção contém uma colaboradora focada em recepcionar os clientes, fisicamente ou por telefone, receber e conferir as documentações e emitir protocolos de saída. 
O setor administrativo é composto pela contadora Josana Mota Bispo Amaral que gerencia a Contabilidade e executa os atendimentos de orientação e planejamento para seus clientes.
O setor financeiro é composto por pessoas que administram os recursos da empresa, controlam o fluxo de caixa e realizam as tarefas de contas a pagar e contas a receber.
O setor de contratos possui colaboradores que realizam atividades de abertura de empresa, alterações contratuais e encerramento de empresas.
O setor fiscal conta com uma equipe habilitada para realizar as rotinas dos tributos do âmbito federal, estadual e municipal. Deve efetuar a escrita fiscal, lançar todas as notas fiscais de entradas e saídas, estar atualizado na legislação fiscal e tributária, apurar os tributos, e entregar as obrigações acessórias.
O setor pessoal dispõe de colaboradores aptos para efetuar as rotinas de admissão e rescisão de funcionários, aviso prévio, concessão de férias, licenças diversas, cálculos de salários e décimo terceiro salário, apuração dos encargos sociais e trabalhistas, e entrega de declarações.
O setor contábil possui 5 colaboradores competentes para desempenhar as funções relacionadas a planificação e codificação contábil, registrar os fatos contábeis, integração dos setores, emissão do Diário e Razão (analítico e sintético) e dos relatórios contábeis (BP, DRE, NE...), controle patrimonial, análise dos demonstrativos e envio do SPED Contábil.
O responsável pelo setor de arquivos é quem lida com as documentações dos clientes, realizando atividades externas quando necessário.
	
2.3 Serviços Oferecidos
 A JM Assessoria Contábil oferece tratamento personalizado para seus clientes, conforme as necessidades de cada um. É uma organização que possui uma gama de serviços, além de consultoria contábil e tributária, devido ao sistema informatizado do escritório e à qualificação de seus funcionários, os processos são realizados de forma efetiva e desse modo, como principais serviços oferecidos, destacam se:
Setor Fiscal: Onde ocorre as orientações e controle da aplicação dos dispositivos legais vigentes: federais, estaduais ou municipais. As escriturações dos registros fiscais de IPI, ICMS, ISS, PIS e COFINS, elaboração das guias de informação e de recolhimento dos tributos devidos. Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização tributária.
Setor Pessoal: Acontecem as orientações a respeito da aplicação dos preceitos da consolidação das leis do trabalho, bem como daqueles atinentes à previdência social, e outros dispositivos aplicáveis às relações de trabalho mantidas pelas empresas. Ocorre também o controle dos registros de empregados e serviços correlatos. Elaboração da folha de pagamento dos empregados, de pró-labore e das guias de recolhimento dos encargos sociais e tributos afins.
Setor Contábil: Apuração de balancetes e elaboração do balanço anual e dos demonstrativos relacionados a cada regime tributário e a classificação e escrituração da contabilidade, conforme as normas e princípios contábeis vigentes.
Setor de Registros: Apoio na abertura de empresas, por meio da elaboração de documentação para registro em todos os órgãos e repartições necessárias, com agilidade, para que o empresário inicie suas atividades sem atrasos. Esse serviço atende tanto os clientes que estão iniciando um novo negócio, quanto aqueles que precisam alterar informações de uma empresa já registrada, ou dar baixa nas suas atividades.
Imposto de Renda Pessoa Física e Jurídica: Elaboração da declaração anual de rendimentos e documentos correlatos. Atendimento das demais exigências previstas em atos normativos e eventuais procedimentos de fiscalização.
3. DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
3.1 SETOR FISCAL
A contabilidade fiscal também é chamada de contabilidade tributária em razão da sua função principal, que é o gerenciamento do pagamento de tributos de uma empresa. A contabilidade tributária atua por meio de procedimentos específicos, adotados com o objetivo de registrar e escriturar todos os fatos geradores que constituem a incidência de obrigações tributárias.
O contador fiscal realiza um controle completo de todo o patrimônio da empresa, incluindo apuração de lucros e registro de tributos. Essas atividades são importantes para manter a gestão do recolhimento de taxas e impostos que incidem sobre o negócio, evitando o pagamento errôneo de valores ou até mesmo o recolhimento incorreto de tributos. 
O setor fiscal é responsável pela apuração dos tributos diretos e indiretos das empresas. Assim como a escrituração dos livros fiscais usando sistema informatizado, também integrado com a contabilidade, prestando toda assessoria na implementação de operações fiscais, além de auxiliar no esclarecimento de dúvidas sobre a emissão de notas fiscais, atendimento a fiscalizações e tratamento de situações especiais, de acordo com as atividades exercidas por cada empresa.	
3.1.1 Tributo
De acordo com o art. 3 do CTN, 
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Os tributos federais são de competência da união que estão previstos pela Constituição Federal em seu artigo 153. Os impostos federais são aqueles destinados a união ou governo federal. Dentre os tributos destacam-se os mais importantes: Imposto de Exportação, Imposto de Importação, Impostos sobre Produtos Industrializados, Imposto de Renda, Imposto sobre operações financeiras, Imposto sobre Propriedade territorial Rural, Programa de Integração Social (PIS), COFINS e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). São contribuições exigidas pela união pormeio de lei e asseguram recursos para que o governo desenvolva atividades sociais voltadas ao trabalhador do Governo Federal. (CF, art. 153). 
3.1.1.1 Imposto
O Brasil está entre os países que mais cobram tributos e impostos de seus moradores, empresários e população como um todo. De acordo com o governo federal, podemos denominar como “imposto” todo tipo de tributo pago por pessoas físicas ou jurídicas aos municípios, estados ou ao Estado Brasileiro propriamente dito. Esse tributo tem como principal objetivo contribuir para a gestão e investimentos governamentais (especialmente para infraestrutura). 
O art. 16 do CTN, define-se o imposto como sendo o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Os valores arrecadados pelo governo federal com o IRPF, por exemplo, são aplicados no financiamento de atividades relacionadas à educação, à saúde e à segurança pública. Há impostos que incidem sobre o patrimônio (IPTU e IPVA, por exemplo), sobre a renda (IRPF e IRPJ, por exemplo) e sobre o consumo (IPI e ICMS, por exemplo).
3.1.1.2 Taxa
Conforme o art. 77 do CTN,
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
A taxa tem por objetivo a prestação de serviços públicos ou de algum benefício para o contribuinte que paga. Sua criação é por meio de Lei Ordinária e é de competência de todos os entes federativos. A taxa pode ser tanto de Exercício de Poder de Polícia, quanto Prestação de Serviço Público. A principal diferença entre Impostos e Taxas é que, normalmente, os valores dos Impostos são calculados a partir de porcentagens e, por conta disso, variam a depender das características individuais dos contribuintes.
3.1.1.3 Contribuição de Melhoria
É uma espécie de tributo autônomo diretamente vinculado à ação estatal, a fim de evitar o locupletamento injustificado dos contribuintes favorecidos através de valorização imobiliária a partir de uma obra pública. É portanto, assim como as taxas, um tributo contraprestacional, de competência comum dos entes federativos.
Conforme a definição apresentada pelo art. 81 do CTN,
a contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
A contribuição de melhoria é uma espécie do gênero tributo vinculado a uma atuação estatal, qual seja, a construção de obra pública que acarrete valorização imobiliária ao patrimônio do particular, desta forma, é um tributo decorrente de obra pública que gera valorização em bens imóveis do sujeito passivo. Assim, se o Poder público (União, Estados, Distrito federal e Municípios) promove a pavimentação de vias, acarretando esta obra a valorização dos imóveis circunscritos, ao Estado é permitida a cobrança de uma contribuição de melhoria pelas obras públicas que geraram a valorização nestes imóveis.
3.1.1.4 Empréstimo Compulsório
	Conforme a definição apresentada pelo art. 15 do CTN,
É um verdadeiro tributo. Não se trata de empréstimo propriamente dito em razão da obrigatoriedade de uma subscrição fixada na lei, sendo, por outro lado, totalmente irrelevante a circunstância de ser restituível, pois isto não serve para descaracterizar a índole tributária de tal receita. A figura do empréstimo compulsório confunde-se com a do tributo, sempre se origina de fato cuja ocorrência faça nascer a obrigação de prestação, nos termos da lei. 
O empréstimo compulsório é espécie de tributo, de competência exclusiva da União, não vinculado à atividade estatal, com destinação específica (o valor arrecadado pelo tributo tem destinação legalmente estabelecida) e restituível, uma vez que o ente arrecadador tem o dever de devolver o valor pago ao contribuinte, cuja criação depende de lei complementar.
3.1.1.5 Contribuições Especiais
As Contribuições Especiais são instrumentos de atuação do governo em áreas específicas e podem ser: contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico, ou contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas, conforme o art. 149 da Constituição Federal. Elas se diferem das demais espécies tributárias pelo fato de sua receita estar vinculada a determinada finalidade. 
3.1.2 Regimes de Tributação 
 Tendo como objetivo quebrar o enigma do qual o empreendedor se depara ao precisar escolher o regime de apuração de impostos que melhor se enquadra no seu negócio, muitas vezes sem conhecer nenhum deles, será explicado o conceito de cada um nesse artigo. Primeiro, deve-se ter conhecimento de que atualmente no Brasil existem três regimes de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.
 Regimes de Tributação são sistemas que definem de que forma ocorrerá o recolhimento dos impostos e contribuições em cada empresa, conforme a quantidade de arrecadação e o tipo de negócio. Cada um possui metodologia própria para o recolhimento dos impostos e contribuições nos âmbitos federal, estadual e municipal.
 A escolha por um deles é realizada pela pessoa jurídica, geralmente após um planejamento tributário, que verificará qual deles é o mais vantajoso, obedecendo às possibilidades permitidas legalmente.	
3.1.2.1 Simples Nacional
O regime de tributação Simples Nacional é facultativo e voltado para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), tem como objetivo simplificar a forma de recolhimento de tributos e diminuir a carga tributária. Sua alíquota de impostos aumenta conforme o aumento do faturamento.
 O regime do Simples Nacional possibilita diversas vantagens, como o recolhimento unificado dos impostos federais, estaduais e municipais (ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS), além de ter baixo custo na folha de pagamento, pois o regime dispensa o pagamento da contribuição patronal, tem um controle menos complexo da contabilidade em comparação aos demais regimes de tributação. 
 As empresas optantes pelo Simples também possuem preferência em licitações públicas, conforme o Art. 1º do Decreto Nº 8.538, de 06 de Outubro de 2015. 
Art. 1º Nas contratações públicas de bens, serviços e obras, deverá ser concedido tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte. 
 O regime de tributação do Simples Nacional possuem poucos pontos negativos, porém são aspectos que precisa ter muita atenção no momento de optar pelo regime. As empresas de pequeno porte que optar pelo simples Nacional poderá ter um faturamento bruto de até R$3.600.000,00, realizando venda de mercadoria e prestando serviços.
3.1.2.2 Lucro Presumido
 O regime de tributação Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro (CSLL), e pode ser adotada por empresas que não estiverem obrigadas a adotar o regime do lucro real no ano-calendário.
 Segundo a Receita Federal (s.d, p. 00).0020 As empresas optantes pelo regime tributário lucro presumido poderá ter faturamento anual bruto de até de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões reais) ou faturamento mensal bruto de até R$6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) quando a pessoa Jurídica iniciou as atividades ou submeteu-se a algum processo de incorporação, fusão ou cisão durante o curso do ano-calendário anterior, o limite a ser considerado será proporcional ao número de meses em que esteve em funcionamento no referido período. 
 O imposto de renda (IR) com base no lucro presumido é determinadopor apurações trimestrais sendo dia 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano calendário.
	
3.1.2.3 Lucro Real
 Segundo a Receita Federal (s.d). Lucro Real é a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e demais atos legais e infra legais posteriores.
 O regime de tributação Lucro real permite realizar o pagamento do imposto em duas maneiras, trimestral, sendo necessário efetuar o pagamento até o último dia do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração e pagamento mensal que é pago sobre uma base de cálculo estimada, realizando a apuração definitiva, somente no final do ano calendário.
3.2 SETOR PESSOAL
O setor pessoal tende a repassar todos os procedimentos e orientações com base na legislação vigente, assegurando um sistema de gestão de RH que valorize o potencial humano para que seja revertido em excelência do desempenho e do resultado organizacional. 
O setor pessoal tem como principais funções: orientação nos processos de contratação de funcionários; processos rescisórios e homologações; previsão de férias individuais e coletivas; processamento de folha de pagamento, na periodicidade desejada (semanal, quinzenal ou mensal), com emissão de relatórios legais; folhas de pró-labore; processamento, geração e encaminhamento de guias GPS, FGTS, IRRF, Contribuições Sindical, Assistencial e Confederativa; preparação e entrega das declarações fiscais e previdenciárias, tais como: DIRF / RAIS / CAGED; parcelamento de contribuições em atraso; acompanhamento das convenções, acordos e dissídios coletivos de trabalho de diversas categorias; atendimento à fiscalizações, intimações e notificações. 
3.2.1 1 Empresa e Empregador
 De acordo com o art. 966 do Código Civil,
considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 A CLT descreve Empregador como a Empresa (individual ou coletiva) que, assumindo os riscos da atividade econômica, contrata, remunera e dirige a prestação pessoal de serviço. O Empregador pode ser tanto uma pessoa física, quanto jurídica, desde que explore um negócio e contrate Empregados. Para tanto, é obrigatória a inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início das atividades. Além disso, a CLT, em seu art. 2º, complementa: 
Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
 A CLT propõe uma relação equilibrada entre Empregador e Empregado. Para isso, ambas as partes possuem direitos e deveres, que devem ser cumpridos, para que processos trabalhistas, multas e outros problemas com o Ministério do Trabalho sejam evitados.
3.2.2 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) 
A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o início do Estado Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar uma legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção do trabalhador, dentro de um contexto de "estado regulamentador".
A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.
Apesar das críticas que vem sofrendo, a CLT cumpre seu papel, especialmente na proteção dos direitos do trabalhador. Entretanto, pelos seus aspectos burocráticos e excessivamente regulamentador, carece de uma atualização, especialmente para simplificação de normas aplicáveis a pequenas e médias empresas.
3.2.3 Admissão e Registro de Funcionários
 A Admissão é um conjunto de procedimentos realizados para a formalização do contrato de um novo Empregado na empresa. A CLT determina os direitos e deveres que devem ser cumpridos por ambas as partes: assinatura do vínculo de trabalho na CTPS; registro do funcionário em ficha, livro ou sistema eletrônico, mediante instruções do Ministério do Trabalho; elaboração do Contrato Individual de Trabalho com todas as condições estipuladas; declaração de dependentes; cadastros referentes a benefícios (vale alimentação, plano de saúde, salário família, entre outros); abertura de conta na Caixa Econômica Federal, para o depósito do valor devido de FGTS; e também, atualmente, faz-se necessário o preenchimento do Termo LGPD pelo Empregado, a próprio punho.
 Os documentos que devem ser apresentados pelo Empregador são:
1. Ficha de Solicitação de Emprego ou Currículo: tal documento não é de caráter obrigatório, porém extremamente útil, servindo como declaração das veracidade das informações dadas pelo empregado, sendo importante que esteja assinada;
2. Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS: deverá ser solicitada ao empregado para realização das anotações devidas e devolvida no prazo de 48 horas através de protocolo de recebimento e devolução da CTPS;
3. Certidão de Casamento e de Nascimento dos filhos: Cópia dos documentos que servirão para a verificação de dados, concessão do salário-família e abatimento dos dependentes para efeito do Imposto de Renda;
4. Cópia da Carteira de Vacinação dos filhos menores de 7 anos;
5. Atestado Médico Admissional: Na admissão é requisito imprescindível e deve ser feito por conta do empregador, uma vez que através dele se verifica a capacidade física ou mental do empregado, conforme dispõe o art. 168, I, da CLT.
6. Comprovante de escolaridade: Cópia do Atestado de escolaridade e ou capacitação;
7. Comprovante de endereço residencial atualizado (xerox);
8. Outros documentos (Xerox): Cédula de Identidade, CPF, Título de Eleitor, Certificado de Reservista, Cartão PIS (Programa de Integração Social);
9. Foto 3x4 (para identificação no livro de registro de empregado)
 O empregado deve submeter-se ao exame médico admissional e entregar ao empregador ou ao departamento encarregado os documentos exigidos para a efetiva admissão. Sendo que os custos pela realização dos exames e de responsabilidade do empregador. E não é permitida a retenção de qualquer documento de identificação pessoal, mesmo que apresentado por xerocópia autenticada, inclusive de comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, CTPS, registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.
3.2.4 Demissão Elaboração de Rescisões Contratuais e Homologações
	A Demissão de um Empregado pode ocorrer de três formas: com justa causa, sem justa causa ou, ainda, por um novo modelo de desligamento, de demissão em comum acordo entre as partes, incluído na CLT em 2017, pelo art. 484-A. O Setor Pessoal da contabilidade deve levantar as informações relevantes e necessáriaspara o cálculo rescisório, observando as mudanças que ocorrem a depender da forma em que ocorreu a demissão e de quem a solicitou (Empregado ou Empregador).
O Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) é um documento que formaliza a rescisão de um contrato de trabalho firmado entre empregador e empregado. Nele, constam dados pessoais do colaborador, como RG e nome dos pais, e dados básicos da companhia, tais quais razão social e CNPJ. (CONVENIA, 2017).
Segundo o site Convenia (2017), “as verbas rescisórias estão intimamente ligadas ao número de dias e horas trabalhados na empresa pelo funcionário e poderão variar caso a caso”. Mas geralmente dizem respeito aos seguintes valores: horas extras devidas; descanso semanal remunerado; possíveis multas a serem pagas (determinadas nos artigos 477 e 479 da Consolidação das Leis do Trabalho); férias proporcionais (se for o caso); aviso prévio indenizado (também se for o caso); e décimo terceiro salário proporcional.
	
3.2.5 Aviso Prévio
 
O aviso prévio, de acordo com o site Direitos Brasil, “é o aviso dado pelo empregado ou pelo empregador informando sobre a rescisão do contrato de emprego. O objetivo desse instrumento é evitar contratempos e incômodos para ambas as partes. ”
A modalidade aviso prévio trabalhado está prevista em lei e ocorre quando a empresa demite o empregado sem possuir justa causa e quando o empregado solicita a demissão. Nesse caso, o empregado trabalhará durante 30 dias, devendo ou reduzir sua jornada de trabalho em 2 (duas) horas ou eliminar sete dias consecutivos ao final do contrato, sem realizar horas extras em nenhuma das duas opções. Ao fim desse período, o empregado receberá o salário pelos dias trabalhados. (DIREITOS BRASIL).
De acordo com o site Direitos Brasil, o aviso prévio cumprido em casa é diferente dos outros tipos, porque o aviso não está previsto em nenhuma lei. E ocorre quando a empresa faz um acordo com o empregado, solicitando que ele espere os 30 dias do aviso em casa e receba o valor referente a rescisão ao fim desse período. Por ser uma situação não regulada na legislação, é importante considerar todas as vantagens e desvantagens antes de aceitar a proposta da empresa, além de consultar um advogado, caso seja necessário.
3.2.6 Férias de Empregado
 A CLT estabelece que todos os Empregados têm direito a férias, concedidas no período em que melhor atender aos interesses do Empregador. A legislação brasileira prevê que a cada um ano de trabalho completo o Empregado tem direito a trinta dias de descanso. Esses dias são remunerados e ocorre também o acréscimo de férias. 
 É necessário observar alguns critérios estabelecidos para essa concessão. Entre eles está o período aquisitivo, tratado pelo art. 130 da CLT, que diz respeito aos doze meses de trabalho do funcionário na empresa, devendo ser contados do primeiro dia de serviço até o dia e mês correspondentes no ano seguinte. No entanto, existem regras para que o período aquisitivo seja computado, apresentando proporcionalidade entre as faltas injustificadas e os dias de férias.
 O cálculo funciona da seguinte forma, considerando-se um período de trinta dias corridos de férias: Supondo-se um salário base de R$ 1.500,00, calcula-se o adicional de 1/3 das férias (R$ 500,00). Os valores são somadas (R$ 2.000,00) e a partir disso é calculada a contribuição do INSS (conforme tabela definida pela Previdência Social): (R$ 1.212,00 x 7,5% = R$ 90,90) + (R$ 788,00 x 9% = R$ 70,92), totalizando R$ 161,82. Em seguida, o valor do INSS é abatido da soma anterior: R$ 2.000,00 - R$ 161,82 = R$ 1.838,18. 
 Para esse valor não há dedução de IRPF. Conforme os art. 142 e 145 da CLT, o Empregado receberá o valor da remuneração devida durante as férias na data da sua concessão. Ainda, o pagamento será efetuado até dois dias antes do início do período de férias.
3.2.7 Horas extras
Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.       
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
 A Lei é benéfica ao trabalhador para suprir uma demanda de última hora, ou finalizar suas atividades atrasadas, com garantia de remuneração. Por outro lado, pode não ser vantajoso para o empregador, uma vez que o acúmulo de horas extras pode impactar negativamente as finanças da empresa.
3.2.8 Folha de Pagamento
A Folha de Pagamento é uma atribuição trabalhista de todas as entidades que possuem Empregados no Brasil. Ela pode abranger diferentes períodos (semanas, quinzenas ou meses) e normalmente é dividida em Proventos, Descontos e Bases. Com a correta elaboração da Folha, é possível um controle mais eficiente da gestão financeira da empresa e um planejamento mais adequado dos gastos com capital humano. Para os Empregados, ela auxilia no controle dos ganhos e na comprovação de renda para solicitação da aposentadoria e para a aquisição de imóveis ou veículos por meio de financiamentos. 
 O art. 464 da CLT afirma que;
o pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo.
 
 A folha de pagamentos, como já foi comentado anteriormente, é obrigatória para o empregador, e pode ser confeccionada de forma manuscrita (menos comum), por meio de processos mecânicos ou eletrônicos. A forma mais comum de elaboração é o meio eletrônico, pela grande facilidade de cálculos que podem ser realizados por programas específicos ou por meio de planilhas eletrônicas com a utilização do Microsoft Excel. Com a grande popularização e a redução do custo dos microcomputadores, é imprescindível o uso do PC (Personal Computer) em todo e qualquer empreendimento, com ou sem finalidade lucrativa, tendo em vista a necessidades de informações tempestivas e confiáveis.
 A folha de pagamentos é composta de duas partes principais que são: vantagens ou proventos e descontos.
Figura 2 – Tabela de vantagens e descontos da folha de pagamento
	Vantagens ou proventos
	Descontos
	Salário 
	Adiantamentos 
	Gratificações 
	Faltas injustificadas e atrasos 
	Comissões
	Contribuição previdenciária
	Horas extras 
	Contribuição sindical (uma vez ao ano) 
	Adicional de insalubridade 
	Imposto de Renda Retido na Fonte
	Adicional de periculosidade 
	Vale-transporte 
	Adicional noturno 
	Pensão alimentícia 
	Férias 
	Empréstimos
	13º salário
	Adiantamento da 1ª parcela do 13º salário 
	Salário-maternidade
	Plano de benefícios sociais 
	Salário-família
	 
	Diárias para viagens 
	
	Ajuda de custo 
	
Fonte: Elaboração própria (2022).
 Além desses dois elementos principais, a folha de pagamentos deve indicar, também, o valor líquido a ser pago aos segurados. Outras informações importantes também são necessárias para a elaboração completa da folha de pagamentos como: nome dos segurados, identificação da empresa (nome e CNPJ), mês de referência, total bruto da folha, total de descontos, total líquido da folha, os encargos patronais de FGTS, INSS, contribuições para terceiros, seguro de acidente de trabalho e total de encargos.
3.3 SETOR CONTABIL 
 	O Setor Contábil é onde ocorre a consolidação de todas as informações relacionadas à contabilidade provenientes dos outros departamentos. O profissional do setor pode inserir novas informações aos relatórioscontábeis, além de ser o responsável por apresentar ao gestor da empresa as diferentes tributações, como Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.
O setor contábil de uma empresa tem como premissa a escrituração de fatos decorrentes das operações que alterem o patrimônio da empresa, bem como o levantamento Demonstrações Contábeis para cumprimento de obrigações assessórias e análise para tomada de decisão.
3.3.1 Plano de Contas
	O Plano de Contas é o conjunto de todas as contas contábeis existentes em determinada empresa, ou seja, o conjunto de contas deve abranger todo tipo de fato ou acontecimento que ocorre na empresa. Para que um plano de contas alcance todos os fatos de uma empresa é necessário que se elabore um plano específico para cada empresa em questão, em virtude de que cada empresa possui particularidades em função de seu ramo, tamanho, atividade, mercado, localidade, etc. 
O Plano serve como base para que a contabilidade norteie seus trabalhos de registros dos fatos a atos referentes à organização, chamado de escrituração contábil. Um plano de contas deve ser completo, bem estruturado, condizente com as normas e preceitos contábeis aceitos. (JOTEC).
	É necessário descrever os grupos que estarão no Plano, logo, é fundamental segmentá-los, considerando as cinco categorias exigidas: Ativos, Passivos, Receitas, Despesas e Custos. Dentro de cada grupo, são criadas as Contas Analíticas (subcontas detalhadas, nas quais cada lançamento é registrado e cada registro representa um valor) e as Contas Sintéticas (são agrupados e representam a soma das Analíticas).
O plano de contas deve ser organizado do maior para o menor. Existindo assim um grupo geral e em seguida subgrupos. A figura a seguir exemplifica o modelo da codificação do Plano de Contas:
Figura 3: Modelo de Plano de Contas
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
Com base nisso, o Plano de Contas geralmente é codificado da seguinte forma: as contas sintéticas são representadas por um ou dois numerais (1 ou 1.1), e as analíticas recebem códigos com mais dígitos, são iniciados fazendo referência à numeração das sintéticas, acrescidos de números que indicam a movimentação (1.1.3). Assim, na categoria “Ativos”, por exemplo, será 19 criada a conta sintética “Circulante” e, dentro dela, as contas analíticas “Investimento X”, “Conta em Movimento Z”, entre outras
3.3.1.1 ATIVO
	Conforme a NBC T.3, o Ativo compreende as aplicações de recursos da entidade, representados por bens e direitos. As contas que o compõem devem ser agrupadas, conforme sua expressão qualitativa, em Circulante ou Não Circulante.
	Diante disso o plano de contas foi divido em quatro classes para que cada elemento patrimonial possa ser distinguindo. A lei 6.404/76 demonstra qual a divisão do Ativo em seu plano de contas.
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
        I - No ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
        II - No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
        III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
        IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
        VI – No intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 
        Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
O primeiro grupo representa os valores de curto prazo, realizáveis dentro do exercício social subsequente; enquanto que o segundo representa todos os investimentos que geram retorno previsto para o período após o exercício social subsequente e os bens duradouros da empresa, utilizados para gerar receitas.
3.3.1.2 PASSIVO
O Passivo consolida em seu formato as obrigações existentes nas entidades, portanto trata-se de um mecanismo de exigibilidade na qual é tratado diretamente com os credores que ali estão presentes. Conforme Ribeiro (2013, p. 380) “O Passivo é a parte do Balanço Patrimonial que evidencia as obrigações (Passivo Exigível ou capitais de terceiros) e o Patrimônio Líquido (Passivo Não Exigível ou capitais próprios).
A lei 6.404/76 traz no seu Art.180, a seguinte definição:
Art. 180.  As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.
No Passivo Circulante estão todas as despesas, dívidas e obrigações financeiras da entidade, cujos vencimentos ocorrem até o exercício social seguinte. O Não Circulante compreende as obrigações de longo prazo, 20 inclusive empréstimos de sócios, acionistas, administradores ou créditos de pessoas físicas ou jurídicas vinculadas, com vencimento após o término do exercício social seguinte.
3.3.1.3 PATRIMONIO LIQUIDO
	
O Patrimônio Líquido é classificado como sendo 0061 diferença entre o valor total do Ativo e o valor total do Passivo, e equivale aos recursos próprios da entidade. Ele pertence ao negócio, portanto, os sócios ou acionistas não podem, a qualquer momento, retirar-se da sociedade, levando sua parcela do patrimônio. Há prazos e regras legais para que isso aconteça. O PL se divide em: Capital Social, Reservas, Lucros ou Prejuízos Acumulados e Contas Retificadoras.
Referente ao Patrimônio Líquido o Art. 182, diz: 
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
As contas de resultados irão se destinar ao registro das despesas, dos custos e as receitas. Essas contas que são abertas na escrituração contábil, não se fazem parte no Balanço Patrimonial da empresa, mas ela possibilita a apuração e o conhecimento do custo da mercadoria, também a receita daquele determinado período. (RIBEIRO, 2013).
3.3.1.4 RECEITAS
	A partir dos conceitos de ativo e passivo, entende-se ser de fundamental importância ao profissional da área o conhecimento sobre conceitos que afetam o resultado das organizações. O entendimento correto de receita, despesa, ganhos e perdas são fundamentais na medição do desempenho das empresas. O pensamento reflexivo dos profissionais sobre os conceitos envolvidos tem importância pela disponibilização de informações aos seus usuários, os quais contribuem para a tomada de decisões e continuidade empresarial.
Hendriksen e Van Breda (1999) definem que receita é o produto gerado por uma empresa. Para os autores, as receitas são o fluido vital da organização, pois sem elas não haveria lucros e sem lucros não haveria empresa. Já Iudícibus et al. (2009) asseveram que uma receita pode se direta (no caso de ser operacional como as vendas) ou indireta (no caso de não operacional, como juros derivantes de manutenção de ativos).
3.3.1.5 DESPESAS
Assim como as receitas e ganhos possuem características semelhantes, porém, uma advém das atividades operacionais e outra das atividades periféricas da entidade, as despesas e perdas possuem como principal diferenciação: a primeiratem origem na produção regular e normal da empresa, enquanto a segunda representa o consumo de bem ou serviço de forma anormal e involuntária (MARTINS, 2003)
Segundo o CPC 00, Despesas são reduções nos Ativos, ou aumentos nos Passivos, que resultam em reduções no Patrimônio Líquido, exceto quando são referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio.
3.3.2 CONCILIAÇÃO CONTABIL
	Denomina-se "conciliação contábil" a análise dos sados das contas contábeis, e sua respectiva movimentação, visando adequar seu saldo à efetiva realidade, promovendo ajustes necessários na escrituração contábil. Concilia-se as contas contábeis com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis.
Nesta etapa utilizam-se planilhas de cálculos, relatórios e composição dos saldos das contas contábeis (demonstrativos) que comprovem a correção dos saldos existentes na contabilidade. Exemplo: planilha de empréstimos bancários com os respectivos juros e atualizações, os quais estão em conformidade com a contabilidade. O objetivo das conciliações é que as Demonstrações Contábeis espelhem a realidade da entidade dentro dos Princípios, Convenções e Postulados Contábeis.
Todos os saldos existentes no Balancete ou no Balanço Patrimonial precisam estar ajustados, para que não haja erros na análise da realidade patrimonial no fechamento do "balanço”. Devidamente conciliados e ajustados, os saldos contábeis espelharão a efetiva realidade patrimonial, desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros. (CONCILIAÇÃO CONTÁBIL, 2020)
3.3.3. DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS	
As demonstrações contábeis são documentos que apresentam o fluxo contábil e financeiro da empresa em um dado período. Trata-se de um recorte do desempenho da empresa, apresentado em números. Nelas, ao comparar os dados atuais com os de períodos anteriores, por exemplo, é possível verificar os diversos indicadores de desempenho da empresa, de modo a compreender com profundidade o cenário econômico no qual ela está inserida. Além disso, as Demonstrações Contábeis podem melhorar o gerenciamento do negócio e auxiliar na tomada de decisões mais estratégicas.
O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica. (ESTRUTURA CONCEITUAL CPC 00, 2008, p.7)
O conjunto das Demonstrações Contábeis é composto por: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), que pode incluir ou ser substituída pela Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), a depender da situação; Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e Notas Explicativas, que incluem a descrição das práticas contábeis. Nos tópicos seguintes serão abordadas algumas delas, para melhor compreensão do tema.
	
3.3.3.1. BALANÇO PATRIMONIAL 
	O balanço patrimonial é uma demonstração de grande relevância para a contabilidade. Segundo Marion (2004, p.52) O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado pela contabilidade. Através dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa no fim do ano ou em qualquer data prefixada. 
É no balanço patrimonial que estão às informações de como anda a situação da empresa, sua rentabilidade a solvência, se tem capital de giro e por fim se consegue honrar suas dívidas, entre outras informações que podem ser extraídas. Para Assaf Neto (1981, p. 28), o balanço servirá como elemento de partida para o conhecimento retrospectivo da situação econômica e financeira de uma empresa, através das informações contidas nos seus vários grupos de contas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O componente curricular estágio supervisionado em Contabilidade é de extrema importância para que o aluno vivencie a contabilidade na prática e possa aplicar os conceitos vistos em sala de aula. Na universidade temos a vivência com a parte teórica que é aplicada ao desenvolvimento de atividades dentro da nossa profissão, e por muitas vezes não conseguimos fazer a associação entre a teoria e a pratica dessas atividades de como é realizada nas empresas.
 O ambiente de um escritório contábil, envolve muitas informações, documentos, papéis, listas, obrigações para com o fisco, dentre outras atividades. Afinal, cada cliente possui exigências próprias e são gerados relatórios conforme a necessidade cada um deles. Isso significa que, se não houver uma rotina contábil minimamente organizada, coisas importantes podem se perder e exigir trabalho dobrado para recuperar tudo. 
A escolha da JM assessoria contábil, para a realização do estágio foi extremamente assertiva. A estrutura organizacional da empresa e as tarefas de cada profissional são muito bem definidas, Foi dentro do estágio no qual eu tive a oportunidade de vivenciar na pratica como é o dia em um escritório de contabilidade, lidando com situações inesperadas, a trabalhar sob os prazos de entrega de documentação, já que o ritmo de trabalho era intenso e as decisões tinham que ser tomadas rapidamente.
A empresa em que realizei o estágio, JM assessoria contábil, se mostrou de grande eficiência em recepcionar os estagiários, dando conforto e liberdade para sanar dúvidas e ajudar em solucionar problemas, além disso, soluciona rápido os problemas ou duvidas enviadas por clientes.
Com isso, o estágio foi de suma importância para a minha formação acadêmica, aperfeiçoando ainda mais meus conhecimentos, agregando experiências profissionais e pessoais. O aprendizado vivido na Contabilidade permitiu à estagiária muitos momentos de correlação entre a teoria estudada durante o curso e a prática do escritório, possibilitando-a enxergar novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal, e novos caminhos que podem ser “trilhados” dentro da profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Casa Civil, 1988. Disponível em: Acesso em: 01 abr. 2022.
LIMA, Robson Luiz Rosa. Contribuição de melhoria. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10, n. 775, 17 ago. 2005. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/7138. Acesso em: 4 mai. 2022.
Regime de Tributação: conceito. Disponível em: Regime de Tributação: conceito - Jus.com.br | Jus Navigandi:  Acesso em: 4 mai. 2022.
Receita Federal, Lucro Real. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/lucroreal.htm#Conceito, acesso 4 mai. 2022.
SEBRAE, Entenda o Simples Nacional. Disponível em: http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim. acesso 4 mai. 2022
Receita Federal, Lucro Presumido. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/lucropresumido.htm, acesso 4 mai. 2022
EQUIPE CONVENIA. Dispõe sobre o conceito do Departamento Pessoal. 2015. Disponível em: <https://blog.convenia.com.br/o-que-e-departamento-pessoal/> Acesso em: acesso 4 mai. 2022
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Intermediária - 4a Ed. São Paulo: Saraiva 2013. 
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas,2003.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 1 ed. São Paulo: Atlas, 1981. 
MARION, José Carlos, E.M. Analise das demonstrações contábeis. 2°. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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APÊNDICES 
Apêndice A - Memória de Estágio 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCSA 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ESTÁGIOSUPERVISIONADO
PROFESSOR: ALEXSSANDRO CAMPANHA ROCHA E MÁRIO AUGUSTO CARVALHO VIANA
ALUNA: THALITA SOUZA ALVES
LOCAL DE ESTÁGIO: JOSANA MOTA CONTABILIDADE	
MEMÓRIA DE ESTÁGIO
	 MÊS DE MARÇO/ 2022
	DIA
	SETOR
 VISITADO
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	07
	CURSO
	CFOP nas operações fiscais.
O primeiro curso que realizei foi o curso de CFOP nas Operações fiscais. Esse curso possui carga horaria de 30 minutos e nele pudemos apreciar os seguintes tópicos (Introdução - Base Legal e Objetivo. Porque classificar. Obrigatoriedade. Composição do Código CFOP. CFOPs Agrupadores de Entrada. CFOPs agrupadores de Saída. Tabela CFOP na NF-e. CFOP na EFD Contribuições. CFOP no CT-e. Links Úteis. Formas de Uso. Exemplos Práticos de Classificação). 
	08
	CURSOS
	NCM – Classificação de Mercadorias.
Em seguida realizei o curso de NCM – Classificação de Mercadorias que possui carga horaria de 3 horas e foi dividido da seguinte forma: Introdução. Cenário. História. TEC e TIPI. Estrutura. Importância. Penalidades. Impactos. NCM e EFD. NF-e | parte 1. NF-e | parte 2. Tabelas de consulta parte 1. Tabelas de consulta parte 2. Tabelas de consulta parte 3. Prática | parte 1. Prática | parte 2. Encerramento.
	09
	CURSOS
	Balanced Scorecard
Em seguida realizei o curso de Regimes tributários que possui carga horaria de 3 horas e foi dividido da seguinte forma: Introdução. Definição. Perspectivas. Objetivo. Visão e Estratégia. BSC Parte 1. BSC Parte 2. Mapas Estratégicos Parte 1. Mapas Estratégicos Parte 2. Mapas Estratégicos Parte 3. Mapas Estratégicos Parte 4. Mapas Estratégicos Parte 5. Mapas Estratégicos Parte 6
	10
	CURSOS
	Abertura de empresa
Em seguida realizei o curso de abertura de empresas que possui uma carga horaria de 3 horas e foi dividido da seguinte forma; Apresentação. Ramo de atividade. Exemplo - Parte 1. Exemplo - Parte 2. Natureza Jurídica. Empresário Individual. Sociedade empresarial limitada. Sociedade limitada unipessoal. Sociedade simples. Sociedade em nome coletivo. Sociedade em comandita simples. Sociedade em comandita por ações. Sociedade anônima. EIRELI. Sociedade cooperativa. MEI. Enquadramento. Regime Tributário. Simples Nacional. Lucro Presumido. Lucro Real. Lucro Arbitrado. CNAE.
	11
	CURSOS
	Regimes de Apuração
Em seguida realizei o curso de regimes de apuração que possui uma carga horaria de 3 horas e foi dividido da seguinte forma; Introdução. Regimes. Cumulativo | parte 1. Cumulativo | parte 2. Não cumulativo | parte 1. Não cumulativo | parte 2. Não cumulativo | parte 3. Não cumulativo | parte 4. Direito ao crédito. PIS e COFINS. Encerramento
	12
	SABADO
	13
	DOMINGO
	14
	CURSOS
	Fusão, Cisão e Incorporação
Em seguida realizei o curso Fusão, Cisão e Incorporação que possui uma carga horaria de 3 horas e foi dividido da seguinte forma; Introdução. Cisão. Incorporação. Fusão. Procedimentos Fiscais. Compensações. Valor Justo | Fair Value. Ágio | Deságio. Incorporação Reversa.
	 MÊS DE ABRIL/ 2022
	DIA
	SETOR VISITADO
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	04
	SETOR ADMINISTRATIVO
	O 1º dia do estágio iniciou-se com uma pequena apresentação da Contadora responsável pela empresa Josana Mota, apresentando um pouco da sua história profissional, sua metodologia e o ambiente físico do escritório de Contabilidade. Foi feita uma visita por todos os setores da empresa, entendendo como é o funcionamento de cada um e como são desenvolvidas as tarefas nesses respectivos setores. A primeira passagem foi pelo setor administrativo iniciou-se com a explicação de como funciona um processo de viabilidade, que é feito através do portal da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB), foi mostrado também toda a documentação necessária que deve ser apresentada pela empresa.
A Contabilidade possui um formulário próprio, denominado “Acompanhamento do Processo”, que é preenchido com todos os dados que serão utilizados durante as etapas de constituição, alteração e baixa de empresas (nome empresarial, motivo do preenchimento, razões sociais, atividades com CNAE, endereço, telefone e e-mail da empresa e dos sócios, capital social, entre outros). Desse modo, não é necessário estar com todos os documentos em mãos, pois as informações estarão concentradas em um único documento.
	05
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Nesse dia foi apresentado o Documento Básico de Entrada na Receita Federal (DBE), o código para a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) consultado no site do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), e também foi visto que toda empresa que tem comercio na sua atividade necessita da Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ). 
A Viabilidade é a primeira etapa da constituição de uma empresa. Ela é feita no site da JUCEB, conforme o registro fotográfico acima.
	06
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Nesse dia foi mostrado na pratica como é feito o processo para pedido de Viabilidade na Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB) para se constituir uma empresa, onde foi falado a respeito de alguns documentos necessários nesse processo, como: O Documento Básico de Entrada na Receita Federal (DBE), o código para Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), se for comércio, precisa Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ).
 
	07
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Neste dia vimos o passo a passo para se abrir uma empresa: primeiro determina-se a atividade, a quantidade de capital que será investido para que possa ser feito o Planejamento Tributário, pois, caso após constituída a empresa for adicionar atividade, o contribuinte irá pagar uma taxa extra. Para a abertura da empresa, é preciso comprovar a origem do capital social. 
Acima temos a título de exemplo O CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, é um documento que garante as empresas estarem inscritas corretamente na Receita Federal do Brasil. Com o número do CNPJ em mãos, uma empresa poderá comprovar sua regularidade junto as obrigações do empregador.
	08
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Foi dado seguimento aos processos de legalização de uma empresa, nesse dia foi nos mostrado que a contabilidade utiliza serviços que necessitam de Certificado Digital, geralmente a contabilidade utiliza seus próprios certificados, porem em alguns casos se utiliza da própria empresa, que foram utilizados para o acesso em sites de entidades públicas. Nesse dia foi explicado o passo a passo para a utilização de serviços online de sites como a JUCEB, ACIVIC. Como pesquisar o Código CNAE no site IBGE.
	09
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Neste dia foi dado continuidade no processo de abertura da empresa, onde foi explicado que em alguns casos as empresas precisam também da Licença da Construção, HABITE-Se, que é um documento emitido pela prefeitura para afirmar que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação. E Alvará de Funcionamento, normalmente as empresas de Prestação de Serviços optam por Escritório Virtual.
	10
	
	DOMINGO
	11
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Neste dia, foi dado o seguimento de abertura da empresa, onde foi criado o Documento Básico de Entrada na Receita Federal (DBE). No preenchimento do DBE deve ser lançado algumas informações importantes da empresa, como, dados do responsável pela empresa, porte da empresa, informações do contabilista. Por fim, conferir todas as informações e enviar e acompanhar o processo de aprovação.
Foi feita a consulta da Viabilidade, no mesmo site da JUCEB, e ela já constava como aprovada. Antes o documento apresentava a seguinte informação: Processo não válido para trâmite na Junta Comercial do Estado da Bahia; após a aprovação ficou como: Viabilidade válida para trâmite na Junta Comercial do Estado da Bahia. O documento foi salvo na pasta do cliente.
Foi ressaltado que nesse processo existe um formulário que toda empresa deve preencher destinado ao Corpo de Bombeiros, um formulário simples, onde vai acusar ou não, a necessidade de uma visita técnicapor parte do Corpo de Bombeiros a empresa. Conforme registro feito abaixo.
	12
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Nesse dia, damos seguimento ao processo e após finalizar o DBE, aguardar o prazo de processamento e aprovação que demora no máximo 03 dias, e após a aprovação o documento fica pronto para seguir o próximo passo que seria iniciar o preenchimento do contrato social. 
O Requerimento Eletrônico é a terceira etapa da constituição de uma empresa. Nela é utilizado o número da DBE (gerado na etapa anterior). Ele é feito no site da JUCEB, conforme registros fotográficos acima.
Após isso o cliente assina todo o processo para dar entrada na Junta Comercial. O contrato social é enviado por email automático já preenchida.
Depois do contrato social finalizado, dar seguimento com a abertura do alvara, que tambem é feito de forma virtual no site da junta comercial. 
	13
	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Neste dia foi visto como é feita a inserção da empresa no programa domínio da contabilidade, é feito o cadastro manual das informações da empresa e dos sócios. Recebemos orientação para a escolha correta do Nome Empresarial. Também foi visto como é feito o enquadramento das empresas no Simples Nacional (somente em Janeiro), já o desenquadramento pode ser feito a qualquer tempo. 
Utilizamos o sistema REDESIM para serviços como: emissão do contrato social, alteração de dados de pessoa jurídica, consulta de protocolo (BAP), consulta de DBE, identificação do Número de Identificação e Registro de Empresas, certidão WEB, requerimento eletrônico, número do DAM, abertura e alteração de empresas.
 
Acima temos o registro desse cadastro feito no programa.
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	SETOR ADMINISTRATIVO
	
Foi explanado também como é realizada a Baixa de Inscrição de CNPJ na JUCEB. Maior explanação acerca do NIRE, todos os que são iniciados pela numeração 29104 0069, identificam uma Empresa Individual, na transformação de empresa, o NIRE é modificado conforme a natureza, só não muda se for de MEI para LTDA.
 Foi visto também o portal do empreendedor onde são realizados o cadastro do MEI e o como é feito o cadastro no sistema GOV.BR e na prefeitura para emissão de notas fiscais. Após feito todo o processo é gerado o contrato de distrato social.
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	FERIADO
	SEXTA FEIRA
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	SABÁDO
	17
	
	DOMINGO
	18
	SETOR FISCAL
	
Neste dia foi realizada a importação das notas fiscais de saída, enviadas pelo cliente no arquivo XML, após a importação foi feita a conferência do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), das mercadorias para verificar se a classificação da Nomenclatura Comum do Sul (NCM) estava correta. 
Acesso à tabela do NCM, por meio do site para comparar com a classificação que consta na nota fiscal. Se apresentar divergência, abrir a aba Utilitários/Alterar Movimento dos Produtos das Notas/preencher os campos necessários/ selecionar os arquivos com CFOP cadastrado incorretamente/Alterar/ Informa o CFOP correto para ser feita a retificação.
	19
	SETOR FISCAL
	
Nesse dia foram realizadas todas as etapas da escrituração fiscal. Foram codificadas as notas fiscais de compras, conforme a tabela de CFOP e CTB que a contabilidade utiliza para os três ramos de atividade trabalhados. Essa codificação é feita para importar as notas para o sistema com as informações corretas. Essa indústria só realizou compras dentro do estado da Bahia e todas foram referentes à aquisição de insumos para a produção. 
Classificação de notas fiscais de entrada para apuração do imposto ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias), pago por empresas enquadradas no Simples Nacional. Conferi as notas por estado de origem, data de emissão, valor total da nota fiscal, IE (Inscrição Estadual) e CFOP. Estes dados servirão para alimentar o programa Domínio para escrituração fiscal.
 
	20
	SETOR FISCAL
	
Nesse dia foram feitas a separação de algumas guias de impostos, estaduais, federais e municipais. Nas empresas de Lucro Presumido, os impostos Estaduais e Municipais são pagos mensalmente, já os impostos federais, são pagos trimestralmente (IR e CSLL), o PIS e COFINS, são sobre o faturamento bruto.
 Logo em seguida, foi feita a apuração de tributos de uma Empresa do Simples Nacional, no sistema Domínio, no menu “Movimentos” na opção “Apuração”, foi inserido o período desejado, gerado novo período, em seguida informado a competência e os tributos desejados. Para emitir os tributos, acessei o menu “Consulta Apuração” e selecionei o tributo. Após isso, salvei o arquivo na pasta do cliente para enviar por e-mail ou realizar a impressão do documento.
 
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	FERIADO
	QUINTA FEIRA
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	SETOR FISCAL
	
Nesse dia foi dado continuidade ao processo fiscal. Foram codificadas as notas fiscais de compras, conforme a tabela de CFOP e CTB que a contabilidade utiliza para os três ramos de atividade trabalhados. Não houve compras fora do estado da Bahia. - Os XML de entrada foram importados para a ferramenta própria da contabilidade, foram feitas as conferências conforme a codificação, as alíquotas dos impostos, o ICMS, a sequência das notas e os valores. Em seguida, foram realizados os devidos ajustes.
	23
	SETOR FISCAL
	
Neste dia foi demonstrado como são feitos os processos de importação manual de nota fiscal de serviço para o sistema domínio. Nesse processo são trazidas as notas fiscais emitidas pela empresa, para a plataforma domínio, onde são compiladas todas as informações fiscais necessárias.
 
	24
	DOMINGO
	25
	SETOR FISCAL
	
Finalizando a passagem pelo setor fiscal, consultamos a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWEB) para verificar se houve pagamento do INSS e também a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF MENSAL) para consultar o INSS pago pela parte do empregado e do empregador, depois foi feita a provisão dos pagamentos que houveram no sistema do SPED/REINF.
 
	26
	SETOR PESSOAL
	
Nesse dia foi explicado como são feitos o cadastramento da empresa e do funcionário no sistema Domínio Contábil (Parametrização/controle/parâmetro). Emissão de Guias de Impostos: Domínio/Relatórios/Escolher Imposto. Fechamento da Folha de Pagamento: Domínio/abre a página da empresa desejada, clica no ícone em formato de calculadora, coloca a competência e o ano desejado, seleciona o tipo de folha (folha mensal ou adiantamento), cálculo.
Abaixo vemos o processo de impressão dos relatórios (ficha de registro, etiqueta de carteira, contrato de experiência e opção ou não opção por vale de transporte.) Esses relatórios são emitidos mês a mês e necessários para o controle da empresa.
	27
	SETOR PESSOAL
	Nesse dia foi visto como são feitas a geração de Declarações como Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP), RAIS e DIRF(anual), SEFIP e CAJEDE (mensal). 
	28
	SETOR PESSOAL
	
Nesse dia, foram feitos lançamentos de folhas de pagamento de algumas empresas, bem como emissão de recibo de férias.
	29
	SETOR PESSOAL
	
Nesse dia foi demonstrado como são feitas a emissão dos recibos da folha de pagamento e pró-labore: relatório/recibo/informa a competência, mês e ano e seleciona o tipo da folha. Posteriormente, seleciona o contribuinte desejado e finaliza a impressão.
Acesse o menu PROCESSOS e clique em CÁLCULO;
No quadro COMPETÊNCIA, informe a competência que deseja realizar o cálculo;
No quadro DADOS DO CÁLCULO, selecione o TIPO DA FOLHA que será calculada;
 
	30
	SETOR PESSOAL
	
Nesse dia vimos como são feitos os envios da remuneração para as empresas e como é feito o pagamento E social. O procedimento inicia-se no programa, onde são geradas as pendencias. 
Após feito esse processo, finaliza-se com o fechamento no esocial que o ocorre com a emissão DARF da DCTF WEB NO ECAC, e posteriormente o envio da SEFIP (emissão da guia do FGTS). Por fim gera-se um arquivo no sistema e valida no sistema SEFIP e envia pelo site conectividade.
Foi realizada a transmissão da DCTFWeb de dois clientes da contabilidade, possibilitando

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