Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Nome do aluno: _______________________________
Número de matrícula: _______________________
Data: ____/____/____
Questão 38: A Ética e os Sonhos do 
Analista
Poxa, essa questão é super delicada né... Como que o analista deve lidar eticamente quando sonha 
com detalhes específicos do caso de um paciente com insônia??? Tipo, tem que pensar em toda 
aquela questão da neutralidade, confidencialidade e os limites da relação terapêutica, sabe? É uma 
questão que mexe com conceitos super importantes da psicanálise, desde Freud até os 
contemporâneos!
Vou te contar uma coisa... Em mais de 15 anos de experiência clínica (e olha que já vi de tudo!), 
aprendi que a gente precisa ter MUITO cuidado quando nossos próprios sonhos mostram 
contratransferências importantes sobre o tratamento da insônia de um paciente. É tipo andar numa 
corda bamba, sabe? Esses sonhos podem até ajudar a gente a entender melhor o caso, mas tem que 
saber dosar! Por exemplo, teve uma vez que eu sonhei com uma paciente que tinha insônia crônica, e 
no sonho ela tava dormindo super bem... quando levei pra supervisão, descobri que tava projetando 
minhas próprias expectativas no tratamento!
E aí vem aquela pergunta que não quer calar: como é que a gente deve lidar, eticamente falando, com 
esses sonhos recorrentes sobre um paciente com insônia??? Nossa, às vezes esses sonhos parecem 
querer nos dizer algo super importante sobre o processo terapêutico... mas aí bate aquela dúvida: 
como equilibrar o uso desse material mantendo o profissionalismo?! Tem toda uma discussão teórica 
super rica sobre isso na literatura psicanalítica!
Vamo combinar, né... o analista NÃO deve sair contando seus sonhos pro paciente assim do nada! 
Isso acaba com a neutralidade e bagunça toda a transferência... É tipo aquela coisa bem pessoal 
mesmo, que tem que ser trabalhada na nossa própria análise ou supervisão, sempre respeitando 
os limites éticos!! Lembro de um caso em que uma colega compartilhou um sonho com o paciente 
e acabou criando uma confusão danada na transferência... o tratamento ficou super complicado 
depois!
1.
Tem gente que defende que dá pra compartilhar alguns sonhos ~seletivamente~ com o paciente, 
tipo usar como ferramenta terapêutica... mas só quando parecer mesmo apropriado, sempre 
pensando na transferência! E mesmo assim, tem que ter um cuidado ENORME pra não 
transformar isso numa prática comum, sabe? Tipo, é exceção, não regra!
2.
Olha, pela minha experiência (e já passei por isso muuuitas vezes!), melhor usar esses sonhos só 
pra refletir e levar pra supervisão mesmo. Tipo, manter aquela postura profissional e não misturar 
as coisas com o paciente... Inclusive, nas supervisões que eu dou, sempre oriento os analistas 
mais novos a terem esse cuidado!
3.
Tem uma galera que acha que deve usar os sonhos como parte central da terapia, compartilhando 
direto nas sessões pra criar uma conexão mais profunda... mas será que é uma boa??? Na minha 
opinião, isso pode criar uma dependência afetiva prejudicial e atrapalhar o processo analítico.
4.
E tem aqueles que preferem ignorar TOTALMENTE os sonhos relacionados ao paciente, tipo fingir 
que nem existem... querendo separar 100% o pessoal do profissional. Mas aí também é um 
extremo, né? Porque esses sonhos podem ser sinais importantes da contratransferência que 
precisam ser trabalhados!
5.
Resposta correta: A (E pode confiar em mim nessa viu... já passei por cada situação dessas na clínica 
que você nem imagina! { )
Sabe, pensando bem, essa questão toda dos sonhos do analista é um reflexo de algo maior na 
psicanálise contemporânea: como manter a técnica clássica se adaptando aos desafios atuais? Tem 
autores modernos, tipo o Ogden e a Jessica Benjamin, que trazem umas reflexões super interessantes 
sobre isso... vale a pena dar uma olhada! No fim das contas, o mais importante é manter o setting 
analítico protegido e usar qualquer material onírico com muito critério e supervisão.
E vou te falar mais uma coisa: isso tudo fica ainda mais complexo quando a gente tá tratando 
especificamente de pacientes com insônia! Porque aí tem toda aquela questão da identificação com o 
sofrimento do paciente, aquela angústia de querer resolver logo o problema do sono... Por isso que 
supervisão regular e análise pessoal são FUNDAMENTAIS pra gente poder manejar essas situações de 
forma ética e profissional! Å ✨

Mais conteúdos dessa disciplina