Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
�PAGE �19� APOSTILA DE LÓGICA MATEMÁTICA CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PROF.: MÁRIO S. TARANTO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA 1.1 PROPOSIÇÕES 1.1.1 VALOR LÓGICO DAS PROPOSIÇÕES 1.1.2 NOTAÇÃO 1.1.3 PROPOSIÇÕES SIMPLES E PROPOSIÇÕES COMPOSTAS 1.2 CONECTIVOS 1.3 TABELA-VERDADE 1.4 OPERAÇÕES LÓGICAS 1.4.1 NEGAÇÃO 1.4.2 CONJUNÇÃO 1.4.3 DISJUNÇÃO 1.4.4 DISJUNÇÃO EXCLUSIVA 1.4.5 CONDICIONAL 1.4.6 BICONDICIONAL 1.5 TABELAS-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA 1.6TAUTOLOGIAS, CONTINGÊNCIAS E CONTRADIÇÕES 2 IMPLICAÇÕES E EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS 2.1 IMPLICAÇÃO LÓGICA 2.1.1 TAUTOLOGIA E IMPLICAÇÃO LÓGICA 2.2 EQUIVALÊNCIA LÓGICA E ALGEBRA DAS PROPOSIÇÕES 2.2.1 TAUTOLOGIA E EQUIVALÊNCIA LÓGICA 2.3 FORMAS NORMAIS DAS PROPOSIÇÕES 3 ARGUMENTOS 3.1 DEFINIÇÃO DE ARGUMENTO 3.1.1 VALIDADE DE UM ARGUMENTO 3.1.2 CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO 3.2 ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS 3.3 REGRAS DE INFERÊNCIA 3.4 VALIDADE MEDIANTE TABELA-VERDADE 4 CÁLCULO DE PREDICADOS 4.1 SENTENÇAS ABERTAS COM UMA VARIÁVEL 4.1.1 CONJUNTO–VERDADE DE UMA SENTENÇA ABERTA COM UMA VARIÁVEL 4.2 SENTENÇAS ABERTAS COM n VARIÁVEIS 4.2.1 CONJUNTO–VERDADE DE UMA SENTENÇA ABERTA COM n VARIÁVEIS 4.3 OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE SENTENÇAS ABERTAS 4.4 QUANTIFICADOR UNIVERSAL E EXISTENCIAL 4.5 QUANTIFICADOR DE EXISTÊNCIA E UNICIDADE 4.6 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COM QUANTIFICADOR 4.7 QUANTIFICAÇÃO DE SENTENÇAS ABERTAS COM MAIS DE UMA VARIÁVEL LÓGICA MATEMÁTICA 1 INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA 1.1 PROPOSIÇÕES Chama-se proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. A Lógica Matemática adota como regras fundamentais do pensamento os dois seguintes princípios: I – PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: Uma proposição não pode ser verdadeira ou falsa ao mesmo tempo. II – PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é, nunca uma terceira condição. 1.1.1 VALOR LÓGICO DAS PROPOSIÇÕES Chama-se valor lógico de uma proposição a verdade se a proposição é verdadeira e a falsidade se a proposição é falsa. Seus valores lógicos são abreviados pelas letras V e F. 1.1.2 NOTAÇÃO O valor lógico de uma proposição simples p indica-se por V(p). Assim, se a proposição p é verdadeira escreve-se V(p) = V. Analogamente, se a proposição p é falsa, escreve-se V(p) = F. O valor lógico de uma proposição composta P indica-se por V(P). 1.1.3 PROPOSIÇÕES SIMPLES E PROPOSIÇÕES COMPOSTAS Chama-se proposição simples ou atômica aquela que não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. Essas proposições são geralmente designadas pelas letras latinas minúsculas. Exemplos: p: Mário é professor q: Pedro é estudante r: O número 25 é quadrado perfeito Chama-se proposição composta ou molecular aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições. Essas proposições são geralmente designadas pelas letras latinas maiúsculas. Exemplos: P: Mário é professor e Pedro é estudante Q: Pedro é estudante, então é feliz R: O número 5 é ímpar e o número 9 é quadrado perfeito As proposições compostas são chamadas de fórmulas proposicionais ou apenas de fórmulas. Quando interessa destacar que uma proposição composta é formada por determinadas proposições simples p, q, r, ..., escreve-se: P(p, q, r, ...). 1.2 CONECTIVOS Chamam-se conectivos palavras que se usam para formar novas proposições a partir de outras (proposições compostas). P: Jorge é professor e Luis é marinheiro Q: Pedro é estudante, então sabe matemática R: O triângulo ABC é eqüilátero se e somente se é eqüiângulo São conectivos usuais em Lógica Matemática: e, ou, não, se ... então ... , ... se e somente se... 1.3 TABELA-VERDADE Segundo o Princípio do Terceiro Excluído, toda proposição simples é verdadeira ou falsa. Já as proposições compostas, a determinação do seu valor lógico se faz com base no seguinte princípio: O valor lógico de qualquer proposição composta depende unicamente dos valores lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles univocamente determinado. Na prática, para determinação do valor lógico de uma proposição composta recorre-se quase sempre a um dispositivo conhecido como tabela-verdade. Assim, no caso de uma proposição composta cujas proposições simples componentes são p e q, temos a seguinte tabela-verdade: p q 1 V V 2 V F 3 F V 4 F F EXERCÍCIOS 1 – Determine o valor lógico de cada uma das proposições: a) O número 17 é primo. b) -1 < -7 c) 0,131313... é uma dízima periódica simples. d) As diagonais de um paralelogramo são iguais. e) O hexaedro regular tem 8 arestas. f) Todo número divisível por 5 termina por 5. g) O produto de dois números ímpares é um número ímpar. h) N ( R. i) 0 ( N. j) 2 e 5 são raízes da equação x2 -7x +10 = 0. l) 0 ( [-4/3, 1[. m) A – B = { x / x ( A ou x ( B }. 2 – Construa a tabela verdade de uma proposição composta cujas proposições simples componentes são p, q e r. 1.4 OPERAÇÕES LÓGICAS COM PROPOSIÇÕES 1.4.1 NEGAÇÃO Chama-se negação de uma proposição p a proposição representada por “não p”, cujo valor lógico é a verdade quando p é falsa e a falsidade quando p é verdadeira. Assim, “não p” tem o valor lógico oposto ao valor lógico de p. Simbolicamente indica-se por “ ~ p”. O valor lógico da negação de uma proposição é definido pela seguinte tabela-verdade: p ~ p V F F V 1.4.2 CONJUNÇÃO Chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p e q” cujo valor lógico é a verdade quando essas são verdadeiras e a falsidade nos demais casos. Simbolicamente indica-se pela notação “p ^ q, que se lê: “p e q”. O valor lógico da conjunção de duas proposições é definido pela seguinte tabela-verdade: p q p ^ q V V V V F F F V F F F F 1.4.3 DISJUNÇÃO Chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q” cujo valor lógico é a verdade quando ao menos uma das proposições é verdadeira e a falsidade nos em que ambas são falsas. Simbolicamente indica-se pela notação “p v q, que se lê: “p ou q”. O valor lógico da disjunção de duas proposições é definido pela seguinte tabela-verdade: p q p v q V V V V F V F V V F F F 1.4.4 DISJUNÇÃO EXCLUSIVA Chama-se disjunção exclusiva de duas proposições p e q a proposição representada por “ou p ou q” cujo valor lógico é a verdade somente quando p é verdadeira e q é falsa ou vice-versa, e a falsidade quando ambas são verdadeiras ou ambas são falsas. Simbolicamente indica-se pela notação “p v q, que se lê: “ou p ou q”. O valor lógico da disjunção exclusiva de duas proposições é definido pela seguinte tabela-verdade: p q p v q V V F V F V F V V F F F 1.4.5 CONDICIONAL Chama-se proposição condicional ou apenas condicional uma proposição representada por “se p então q”, cujo valor lógico é a falsidade no caso em que p é verdadeira e q é falsa e a verdade nos demais casos. Simbolicamente indica-se pela notação “p ( q, que se lê: “p e condição suficiente para q” ou “q é condição necessária para p”. O valor lógico da condicional de duas proposições é definido pela seguinte tabela-verdade: p q p ( q V V V V F F F V V F F V 1.4.6 BICONDICIONAL Chama-se proposição bicondicional ou apenas bicondicional uma proposição representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é a verdade nos casos em que ambas são verdadeira ou ambas são falsas e a falsidade nos demais casos. Simbolicamente indica-se pela notação “p ( q, que se lê: “p e condição necessária e suficiente para q” ou “q é condição necessária e suficiente para p”. O valor lógico da bicondicional de duas proposições é definido pela seguinte tabela-verdade: p q p ( q V V V V F F F V F F F V EXERCÍCIOS Sejam as proposiçõesp: Está frio e q: Está chovendo. Traduzir para a linguagem corrente as seguintes proposições: a) ~ p b) p ^ q c) p v q d) q ( p e) p ( q f) p v ~ q g) ~ p ^ ~ q h) p ( ~ q i) p ^ ~ q ( p Sejam as proposições p: Marcos é alto e q: Marcos é elegante. Traduzir para a linguagem simbólica as seguintes proposições: Marcos é alto e elegante. Marcos é alto, mas não é elegante. Não é verdade que Marcos é baixo ou elegante. Marcos não é nem alto e nem elegante. Marcos é alto ou é baixo e elegante. É falso que Marcos é baixo ou que não é elegante. Determine o valor lógico de cada uma das seguintes proposições: < 0 ^ 13 é primo. tg 00 = 1 v tg 900 = 0. Se então -5 > -4. cos 450 = sen 450 se e somente se sen 600 > cos 600. 52 = 32 + 42 43 ( 45/42 02 = 1 se e somente se (1 + 5)0 = 1 = 1 se e somente se = 0 1.5 TABELAS–VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA A construção de uma tabela-verdade de qualquer proposição composta dada, mostrará exatamente os casos em que a composição é verdadeira ou falsa, admitindo-se que o seu valor lógico dependerá dos valores lógicos das proposições simples compostas. A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas. Exemplo: Construa a tabela-verdade da proposição P(p,q) = ~(p ^ ~q). p q ~q p ^ ~q ~(p ^ ~q) V V F F V V F V V F F V F F V F F V F V Forma alternativa: p q ~ (p ^ ~ q) V V V V F F V V F F V V V F F V V F F F V F F V F F V F Observe que a proposição P(p, q) se associa a cada um dos elementos do conjunto U = {VV, VF, FV, FF} a um único elemento do conjunto {V, F}: P( p, q) : U ( {V, F} cuja representação gráfica por um diagrama digital é a seguinte: VV. .V U VF. FV. .F FF. Se suprimirmos as colunas relativas às proposições simples componentes p e q, origina-se o que se chama de tabela-verdade simplificada. ~ (p ^ ~ q) V V F F V F V V V F V F F F V V F F V F EXERCÍCIOS Determinar P(VFV) em cada um dos seguinte casos: a) P(p, q, r) = p ^ ~r ( ~q b) P(p, q, r) = ~p ^ (q v ~r) c) P(p, q, r) = ~(p ^ q) ( ~(p v ~r) d) P(p, q, r) = (r ^ (p v ~q)) ^ ~(~r v (p ^ q)) e) P(p, q, r) = (p v q ( r) ( q v ~r f) P(p, q, r) = (p v (q ( ~r)) ^ (~p v r ( ~q) Construa as tabelas-verdade das seguintes proposições: a) ~(p v ~q) b) p ^ q ( p v ~q c) ~p ^ (q v p) d) ~(p ^ q) ( ~(p v ~q) e) p ( r ( q v ~r f) (p v q ( r) ( q v ~r g) (p v (q ( ~r)) ^ (~p v r ( ~q) h) (r ^ (p v ~q)) ^ ~(~r (p ^ q)) Sabendo que as proposições p e q são verdadeiras e que as proposições r e s são falsas, determinar o valor lógico (V ou F) de cada uma das seguintes proposições: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) 1.6 TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA 1.6.1 TAUTOLOGIA Chama-se tautologia toda proposição composta cuja última coluna de sua tabela-verdade seja formada somente de valores lógico V (verdade). As tautologias são também denominadas proposições tautológicas ou proposições logicamente verdadeiras. Veja que as proposições “p ( p” e “p ( p” são tautológicas (Princípio de identidade para as proposições): p ~p p ^ ~p ~(p ^ ~p) V F F V F V F V Portanto, dizer que uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa é sempre verdadeiro (princípio da não contradição). p ~p p v ~p V F V F V V Portanto, dizer que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa é sempre verdadeiro (princípio do terceiro excluído). Exemplo: Verifique se as proposições “p ^ q ( (p ( q)” e “p ^ r ( ~q v r” são tautológicas. p q p ^ q p ( q p ^ q ( (p ( q) V V V V V V F F F V F V F F V F F F V V p q r ~q p ^ r ~q v r p ^ r ( ~q v r V V V F V V V V V F F F F V V F V V V V V V F F V F V V F V V F F V V F V F F F F V F F V V F V V F F F V F V V 1.6.2 CONTRADIÇÃO Chama-se contradição toda proposição composta cuja última coluna de sua tabela-verdade seja formada somente de valores lógico F (falsidade). As contradições são também denominadas proposições contraválidas ou proposições logicamente falsas. Veja que as proposições “p ^ ~p” e “p ( ~p” são contradições: p ~p p ^ ~p V F F F V F p ~p p ( ~p V F F F V F Portanto, dizer que uma proposição pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa é sempre falso. Exemplo: Verifique se as proposições “(p ^ q) ^ ~(p v q)” e “~p ^ (p ^ ~q)” são contradições. p q p ^ q p v q ~(p v q) (p ^ q) ^ ~(p v q) V V V V F F V F F V F F F V F V F F F F F F V F p q ~p ~q p ^ ~q ~p ^ (p ^ ~q) V V F F F F V F F V V F F V V F F F F F V V F F 1.6.3 CONTINGÊNCIA Chama-se contingência toda proposição composta cuja última coluna de sua tabela-verdade seja formada pelos valores lógico V (verdade) e F (falsidade) cada um pelo menos uma vez. Em outras palavras, contingência é toda proposição composta que não é tautologia nem contradição. As contingências são também denominadas proposições contingentes ou proposições indeterminadas. EXERCÍCIOS Determinar quais das seguintes proposições são tautológicas, contraválidas ou contingentes: a) p ( (~p ( q) b) p ( (q ( (q ( p)) c) p v ~q ( (p ( ~q) d) p ( (p v q) v r e) ~p v q ( (p ( q) f) ((p ( q) ( q) ( p g) ~p v ~q ( (p ( q) h) p ^ q ( (p ( q v r) i) ~(p ( q) (p ^ ~q) v (~p ^ q) 2 IMPLICAÇÃO E EQUIVALÊNCIA LÓGICA 2.1 IMPLICAÇÃO LÓGICA Diz-se que uma proposição P(p, q, r, ...) implica logicamente ou apenas implica uma proposição Q(p, q, r, ...), se Q(p, q, r, ...) é verdadeira (V) todas as vezes que P(p, q, r, ...) é verdadeira (V). 2.1.1 TAUTOLOGIA E IMPLICAÇÃO LÓGICA A proposição P(p, q, r, ...) implica uma proposição Q(p, q, r, ...): P(p, q, r, ...) Q(p, q, r, ...) se e somente se a condicional P(p, q, r, ...) Q(p, q, r, ...) é tautológica. Exemplo: Verifique se a proposição “p ^ ~p” implica a proposição “q” e se a proposição “(p ( q) ^ p” implica a proposição “q”. p q ~p p ^ ~p p ^ ~p q V V F F V V F F F V F V V F V F F V F V Se a condicional “p ^ ~p q” é tautológica, temos então que “p ^ ~p q”. p q P ( q (P ( q) ^ p (P ( q) ^ p ( q V V V V V V F F F V F V F F V F F V F V Se a condicional é “(p ( q) ^ p q” é tautológica, temos então que “(p ( q) ^ p q”. 2.2 EQUIVALÊNCIA LÓGICA Diz-se que uma proposição P(p, q, r, ...) é logicamente equivalente ou apenas equivalente a uma proposição Q(p, q, r, ...), se as tabelas-verdade dessas duas proposições são idênticas. 2.2.1 TAUTOLOGIA E EQUIVALÊNCIA LÓGICA A proposição P(p, q, r, ...) é equivalente a uma proposição Q(p, q, r, ...): P(p, q, r, ...) Q(p, q, r, ...) se e somente se a bicondicional P(p, q, r, ...) ( Q(p, q, r, ...) é tautológica. Exemplo: Verifique se a proposição , sendo r uma proposição totalmente falsa, é equivalente a proposição e se a proposição é equivalente a proposição p q (p ^ ~q r) ( (p q) V V V F F V F V V V V V F V V V F F V V F F F V F F F V F V F V V F F F F V V F V F V F Se a bicondicional ( é tautológica, temos então que . (p ^ q r) ( (p (q r)) V V V V V V V V V V V V V V F F V V F V F F V F F V V V V V F V V V F F V F V V V F V F F F V V V V F V V V V F F V V F V F V V F F F F F V V V F V F V V F F F V F V F V F V F Se a bicondicional ( é tautológica, temos então que . EXERCÍCIOS 1. Demonstrar por tabelas-verdade as seguintes implicações: a) b) c) d) 2. Demonstrar por tabelas-verdade as seguintesequivalências: a) b) c) d) e) f) g) 3 ARGUMENTOS 3.1 DEFINIÇÃO DE ARGUMENTO Sejam P1, P2, ... , Pn (n ( 1) e Q proposições quaisquer, simples ou compostas. Chama-se argumento toda a afirmação de que uma dada seqüência finita de proposições P1, P2, ... , Pn (n ( 1) tem como conseqüência ou acarreta uma proposição final Q. As proposições P1, P2, ... , Pn são as premissas do argumento, e a proposição final Q, a conclusão do argumento. Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn I– Q e se lê da seguinte maneira: P1, P2, ... , Pn acarreta Q. Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão chama-se silogismo. 3.1.1 VALIDADE DE UM ARGUMENTO Um argumento P1, P2, ... , Pn I– Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2, ... , Pn forem verdadeiras. Um argumento válido goza da seguinte propriedade: A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão. A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Um argumento não-válido chama-se sofisma. 3.1.2 CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO Teorema: Um argumento P1, P2, ... , Pn I– Q é valido se e somente se a condicional: é tautológica. A validade ou não-validade de um argumento depende apenas de sua forma. Assim, para o argumento válido p I– segue a validade dos argumentos: I– I– pois também têm a mesma forma. 3.2 ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS São argumentos válidos fundamentais ou básicos os seguintes: I. Adição (AD): (a) p I– ; (b) p I– II.Simplificação (SIMP): (a) I– p; (b) I– q III. Conjunção (CONJ): (a) p, q I– ; (b) p, q I– IV. Absorção (ABS): I– V. Modus ponens (MP): , p I– q VI. Modus tollens (MT): , ~q I– ~p VII. Silogismo disjuntivo (SD): (a) , ~p I– q; (b) , ~q I– p VIII. Silogismo hipotético (SH): , I– IX. Dilema construtivo (DC): , , I– X. Dilema destrutivo (DD): , , I– A validade destes argumentos é conseqüência da construção de suas tabelas-verdade. 3.3 REGRAS DE INFERÊNCIA Os argumentos válidos fundamentais são usados para fazer inferências. Quando colocamos as premissas sobre um traço horizontal e a conclusão sob o mesmo traço, chamamos de regra de inferência. I. Adição (AD): (a) ; (b) II.Simplificação (SIMP): (a) ; (b) III. Conjunção (CONJ): (a) ; (b) IV. Absorção (ABS): V. Modus ponens (MP): VI. Modus tollens (MT): VII. Silogismo disjuntivo (SD): (a) ; (b) VIII. Silogismo hipotético (SH): IX. Dilema construtivo (DC): X. Dilema destrutivo (DD): Com o auxílio destas regras de inferência pode-se demonstrar a validade de um grande número de argumentos mais complexos. 3.4 VALIDADE MEDIANTE TABELA–VERDADE As tabelas-verdade podem ser usadas para demonstrar a validade de qualquer argumento e consiste na sua construção com uma coluna para cada premissa e uma para a conclusão, identificando as linhas em que os valores lógicos das premissas são todos V. Nessas linhas, o valor lógico da conclusão Q, para que o argumento seja válido, também deve ser V. Quando isso não ocorrer, o argumento dado é não-válido e chamado de sofisma. Uma outra maneira de demonstrar a validade de um argumento consiste em construir a condicional associada: E identificar se é tautológica ou não. Caso seja, o argumento é válido, do contrário, é um sofisma. EXERCÍCIOS 1) Verifique a validade dos argumentos abaixo: a) , q I– p b) , ~p I– ~q c) , q I– p d) , ~q, I– r e) , ~r I– ~q f) , p I– ~q g) I– 2) Verifique a validade dos argumentos abaixo: a) Se 8 não é par, então 5 não é primo Mas 8 é par Logo, 5 é primo b) Se 7 é menor que 4, então 7 não é primo 7 não é menor que 4 Logo, 7 é primo c) Se 7 é primo, então 7 não divide 21 7 divide 21 Logo, 7 não é primo d) Se chove, Marco fica resfriado Marco não ficou resfriado Logo, não choveu e) Se 8 é par, então 3 não divide 7 Ou 5 não é primo ou 3 divide 7 Mas 5 é primo Portanto, 8 é ímpar f) Se x = 0, então x + y = y Se y = z, então x + y ( y Logo, se x = 0, então y ( z 4 CÁLCULO DE PREDICADOS 4.1 SENTENÇAS ABERTAS COM UMA VARIÁVEL Chama-se sentença aberta com uma variável em um conjunto A, uma expressão p(x) tal que p(a) é falsa ou verdadeira para todo a ( A. O conjunto A recebe o nome de conjunto-universo da variável x e qualquer elemento a ( A diz-se um valor da variável x. Uma sentença aberta com uma variável em A chama-se função proposicional em A. São alguns exemplos de sentenças abertas em N: x + 1 > 8 x2 – 5x + 6 = 0 x + 9 = 5 x é divisor de 10 x é múltiplo de 3 4.1.1 CONJUNTO–VERDADE DE UMA SENTENÇA ABERTA COM UMA VARIÁVEL Chama-se conjunto-verdade de uma sentença aberta p(x) em um conjunto A, o conjunto de todos os elementos a ( A tais que p(a) é uma proposição verdadeira. Este conjunto representa-se por Vp. Simbolicamente temos: Vp = {x / x ( A p(x)} Em uma sentença aberta em um conjunto A podem ocorrer que: “Vp = A” (universal); “Vp ( A” (possível); e “Vp = (”(impossível). EXERCÍCIOS 1) Determine o conjunto-verdade das seguintes sentenças abertas em N e classifique-as: a) x + 1 > 8 b) x + 7 < 5 c) x2 – 5x = 0 d) 4x2 – 1 = 0 e) x é múltiplo de 5 e) x – 1 < 4 2) Determine o conjunto-verdade das seguintes sentenças abertas em Z e classifique-as: a) x + 5 > 3 b) x é divisor de 10 c) 2x2 + 5x = 0 d) x2 – 2x > 0 e) 4x2 – 1 = 0 f) x2 < 3 Determinar o conjunto-verdade em A = {1, 3, 4, 7, 9, 11} de cada uma das seguintes sentenças abertas e classifique-as: a) x2 < 25 b) x2 + 3 ( A c) x3 – 4x2 = 0 d) x é divisor de 27 e) 3 ( x < 10 f) 4.2 SENTENÇAS ABERTAS COM n VARIÁVEIS Chama-se sentença aberta com n variáveis em A1 ( A2 ( ... ( An, uma expressão p(x1, x2, ... , xn) tal que p(a1, a2, ... , an) é falsa ou verdadeira para todo n-upla (a1, a2, ... , an)( A1 ( A2 ( ... ( An. O conjunto A1 ( A2 ( ... ( An recebe o nome de conjunto-universo das variáveis x1, x2, ... , xn, e qualquer elemento (a1, a2, ... , an)( A1 ( A2 ( ... ( An diz-se uma n-upla de valores das variáveis x1, x2, ... , xn. Uma sentença aberta com n variáveis em A1 ( A2 ( ... ( An chama-se função proposicional com n variáveis em A1 ( A2 ( ... ( An. Exemplo 1: Sejam os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {5, 6}. São alguns exemplos de sentenças abertas em A ( B as seguintes expressões: x é menor que y x é divisor de y x é a metade de y mdc (x, y) = 1 Exemplo 2: Seja N o conjunto dos números naturais. A expressão “x + 2y + 3z < 7” é uma sentença aberta em N ( N ( N. 4.2.1 CONJUNTO–VERDADE DE UMA SENTENÇA ABERTA COM n VARIÁVEIS Chama-se conjunto-verdade de uma sentença aberta p(x1, x2, ... , xn) em A1 ( A2 ( ... ( An, o conjunto de todas as n-uplas (a1, a2, ... , an)( A1 ( A2 ( ... ( An tais que p(a1, a2, ... , an) é uma proposição verdadeira. Este conjunto representa-se por Vp. Simbolicamente temos: Vp = {(x1, x2, ... , xn) / x1 ( A1 x2 ( A2 ... xn ( An p(x1, x2, ... , xn)} EXERCÍCIOS 1) Sendo A = {1, 3, 4} e B = {2, 3, 5}, determine o conjunto-verdade da sentença aberta “x + y > 5” em A x B. 2) Sendo A = {2, 3, 5} e B = {3, 6, 8, 11}, determine o conjunto-verdade da sentença aberta “x/y” (x divide y) em A x B. 3) Determine o conjunto-verdade da sentença aberta “x + y + z = 3” em N x N x N, sendo N o conjunto dos números naturais. 4) Determine o conjunto-verdade da sentença aberta “mdc (x, y) = 1” em A x A, sendo A = {2, 3, 4, 5}. 4.3 OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE SENTENÇAS ABERTAS São operações lógicas sobre sentenças abertas as mesmasoperações lógicas utilizadas para as proposições. Exemplo 1: Sendo A = {–1, 2, (, 5, , 8} e as sentenças abertas em A “x > 2” e “x < 7”, construa a tabela-verdade da conjunção entre elas. x x > 2 x < 7 x > 2 ( x < 7 –1 F V F 2 F V F ( V V V 5 V V V V V V 8 V F F O conjunto-verdade da sentença aberta “x > 2 ( x < 7” é verificado em sua coluna por todos os elementos x ( A tal que o valor lógico é a verdade. {(, 5, } Exemplo 2: Sendo A = {–1, 1, (, 5, , 7} e as sentenças abertas em A “x < 3” e “x > 5”, construa a tabela-verdade da disjunção entre elas. x x < 3 x > 5 x < 3 ( x > 5 –1 V F V 1 V F V ( F F F 5 F F F F V V 7 F V V O conjunto-verdade da sentença aberta “x < 3 ( x > 5” é verificado em sua coluna por todos os elementos x ( A tal que o valor lógico é a verdade. {–1, 1, , 7} Exemplo 3: Sendo A = {–1, 2, (, 5, , 8} e as sentenças abertas em A “x > 2” e “x < 7”, construa a tabela-verdade da condicional entre elas. x x > 2 x < 7 x > 2 ( x < 7 –1 F V V 2 F V V ( V V V 5 V V V V V V 8 V F F O conjunto-verdade da sentença aberta “x > 2 ( x < 7” é verificado em sua coluna por todos os elementos x ( A tal que o valor lógico é a verdade. {–1, 2, (, 5, } Exemplo 4: Sendo A = {–1, 1, (, 5, , 7} e as sentenças abertas em A “x < 3” e “x > 5”, construa a tabela-verdade da bicondicional entre elas. x x < 3 x > 5 x < 3 ( x > 5 –1 V F F 1 V F F ( F F V 5 F F V F V F 7 F V F O conjunto-verdade da sentença aberta “x < 3 ( x > 5” é verificado em sua coluna por todos os elementos x ( A tal que o valor lógico é a verdade. {(, 5} EXERCÍCIOS 1) Determine o conjunto-verdade em A = {1, 2, 3, ... , 9, 10} das seguintes sentenças abertas compostas através da tabela–verdade: a) x < 7 ( x é ímpar c) 3/x ( x < 8 b) x é par ( x + 2 ( 10 d) (x + 4) ( A ( (x2 – 5) ( A 2) Determine o conjunto-verdade em A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} das seguintes sentenças abertas compostas através da tabela–verdade: a) x2 – 3x = 0 ( x2 = x c) x é primo ( (x + 5) ( A b) x é par ( x2 < 9 d) x2 ( 16 ( x2 – 6x + 5 = 0 3) Determine o conjunto-verdade em A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} das seguintes sentenças abertas compostas através da tabela–verdade: a) x é par ( x2 – 1 = 0 c) x2 + x – 6 < 0 ( x2 – 9 = 0 b) x/12 ( x é primo d) x2 – 1 ( 0 ( x2 + 4x + 3 = 0 4) Determine o conjunto-verdade em A = {1, 2, 3, ... , 9, 10} das seguintes sentenças abertas compostas através da tabela–verdade: a) x2 – 3x = 0 ( x2 – x = 0 c) x é primo ( (x + 3) ( A b) x é par ( x2 < 8 d) x2 > 12 ( x2 – 5x + 6 = 0 4.4 QUANTIFICADOR UNIVERSAL E EXISTENCIAL 4.4.1 QUANTIFICADOR UNIVERSAL Seja p(x) uma sentença aberta em um conjunto não vazio A e seja Vp o seu conjunto-verdade: = {x / x ( A ( p(x)} Quando = A, ou seja, todos os elementos do conjunto A satisfazem a sentença aberta p(x), podemos afirmar que “para todo elemento x que pertence a A, p(x) é verdadeira”. Simbolicamente temos: ( x ( A) (p(x)) Por equivalência, temos: ( x ( A) (p(x)) ( = A O símbolo representa uma operação lógica que transforma a sentença aberta p(x) em uma proposição verdadeira ou falsa. Esta operação chama-se quantificador universal. Exemplo: Determine o valor lógico das seguintes proposições: a) ( n ( N) (n + 5 > 3) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(n): n + 5 > 3 é: = {n / n ( N ( n + 5 > 3} = {1, 2, 3, ... } = N, logo: ( n ( N) (n + 5 > 3) é verdadeira. b) ( n ( N) (n + 3 > 7) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(n): n + 3 > 7 é: = {n / n ( N ( n + 3 > 7} = {5, 6, 7, ... } ( N, logo: ( n ( N) (n + 3 > 7) é falsa. c) ( x ( R) (x2 ( 0) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(x): x2 ( 0 é: = {x / x ( R ( x2 ( 0} = R, logo: ( x ( R) (x2 ( 0) é verdadeira. 4.4.2 QUANTIFICADOR EXISTENCIAL Seja p(x) uma sentença aberta em um conjunto não vazio A e seja Vp o seu conjunto-verdade: = {x / x ( A ( p(x)} Quando ( (, ou seja, pelo menos um elemento do conjunto A satisfaz a sentença aberta p(x), podemos afirmar que “existe pelo menos um x que pertence a A, tal que p(x) é verdadeira”. Simbolicamente temos: ( x ( A) (p(x)) Por equivalência, temos: ( x ( A) (p(x)) ( ( ( O símbolo representa uma operação lógica que transforma a sentença aberta p(x) em uma proposição verdadeira ou falsa. Esta operação chama-se quantificador existencial. Exemplo: Determine o valor lógico das seguintes proposições: a) ( n ( N) (n + 4 < 8) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(n): n + 4 < 8 é: = {n / n ( N ( n + 4 < 8} = {1, 2, 3} ( (, logo: ( n ( N) (n + 4 < 8) é verdadeira. b) ( n ( N) (n + 5 < 3) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(n): n + 5 < 3 é: = {n / n ( N ( n + 5 < 3} = (, logo: ( n ( N) (n + 5 < 3) é falsa. c) ( x ( R) (2x – 1 = 0) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(x): 2x – 1 = 0 é: = {x / x ( R ( 2x – 1 = 0} = {1/2} ( (, logo: ( x ( R) (2x – 1 = 0) é verdadeira. 4.5 QUANTIFICADOR DE EXISTÊNCIA E UNICIDADE Seja p(x) uma sentença aberta em um conjunto não vazio A e seja Vp o seu conjunto-verdade: = {x / x ( A ( p(x)} Quando ( (, ou seja, exatamente um elemento do conjunto A satisfaz a sentença aberta p(x), podemos afirmar que “existe um x que pertence a A e somente um, tal que p(x) é verdadeira”. Simbolicamente temos: ( ! x ( A) (p(x)) O símbolo ! representa uma operação lógica que transforma a sentença aberta p(x) em uma proposição verdadeira ou falsa. Esta operação chama-se quantificador existencial de unicidade. Exemplo: Determine o valor lógico das seguintes proposições: a) ( ! x ( N) (x2 – 9 = 0) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(x): x2 – 9 = 0 é: = {x / x ( N ( x2 – 9 = 0} = {3}, logo: ( ! x ( N) (x2 – 9 = 0) é verdadeira. b) ( ! x ( N) (x2 – 5x + 4 = 0) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(x): x2 – 5x + 4 = 0 é: = {x / x ( N ( x2 – 5x + 4 = 0} = {1, 4}, logo: ( ! x ( N) (x2 – 5x + 4 = 0) é falsa. c) ( ! n ( R) (2n – 1 = 0) Como o conjunto-verdade da sentença aberta p(n): 2n – 1 = 0 é: = {n / n ( R ( 2n – 1 = 0} = {1/2}, logo: ( ! n ( R) (2n – 1 = 0) é verdadeira. EXERCÍCIOS 1) Determine o valor lógico em cada uma das seguintes proposições: a) ( x ( R) (x + 1 > x) c) ( x ( R) (x2 + 1 = 0) e) ( ! x ( N) (x2 – 9x – 10 = 0) g) ( x ( R) ( = x) b) ( ! x ( N) (–2x2 + 3x = 1) d) ( x ( R) (x2 = x) f) ( ! x ( R) (x1/2 – 5 = 0) h) ( x ( R) (3x + 2 < 5) 2) Sendo A = {1, 2, 3, 4}, determine o valor lógico em cada uma das seguintes proposições: a) ( x ( A) (x + 1 < 4) c) ( x ( A) (x2 – 10 ( 8) e) ( ! x ( A) (x – 1 > 2) g) ( x ( A) (12/x) b) ( x ( A) (x + 3 < 6) d) ( x ( A) (2x2 + x = 15) f) ( x ( A) (x2 > 1) h) ( ! x ( A) (x1/2 – 2 = 0) 4.6 NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COM QUANTIFICADOR 4.6.1 REGRAS DE MORGAN I. Negar que duas dadas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que uma pelo menos é falsa. p q p ( q ~(p ( q) ~p ~q ~p ( ~q V V V F F F F V F F V F V V F V F V V F V F F F V V V V Exemplo: Negue a proposição “Ana é inteligente e estuda”: “Ana não é inteligente ou não estuda”. II. Negar que uma pelo menos de duas proposições é verdadeira equivale a afirmar que ambas são falsas. p q p ( q ~(p ( q) ~p ~q ~p ( ~q V V V F F F F V F V F F V F F V V F V F F F F F V V V V Exemplo: Negue a proposição “João é médico ou professor”: “João não é médico e não é professor”. Estas Regras de MORGAN mostram que a negação transforma a conjunção em disjunção e a disjunção em conjunção e que como é possível definir a disjunção a partir da conjunção e da negação ou a conjunçãoa partir da disjunção e da negação: 4.7 QUANTIFICAÇÃO DE SENTENÇAS ABERTAS COM MAIS DE UMA VARIÁVEL _1280737542.unknown _1281105547.unknown _1283438580.unknown _1283438994.unknown _1283439046.unknown _1283439142.unknown _1283439164.unknown _1283439058.unknown _1283439003.unknown _1283438966.unknown _1283438981.unknown _1283438636.unknown _1281107195.unknown _1281183708.unknown _1281637046.unknown _1282639810.unknown _1283256958.unknown _1283438451.unknown _1283438510.unknown _1283257069.unknown _1283257109.unknown _1283257036.unknown _1282733320.unknown _1283256764.unknown _1282975831.unknown _1282976175.unknown _1282976229.unknown _1282975286.unknown _1282727815.unknown _1282727867.unknown _1282722847.unknown _1282723653.unknown _1282727796.unknown _1282639929.unknown _1281647228.unknown _1281647520.unknown _1282639270.unknown _1282639557.unknown _1282054640.unknown _1282636591.unknown _1281647546.unknown _1282026386.unknown _1281647344.unknown _1281637144.unknown _1281637191.unknown _1281637087.unknown _1281184036.unknown _1281184207.unknown _1281636979.unknown _1281184105.unknown _1281183936.unknown _1281183999.unknown _1281183845.unknown _1281183449.unknown _1281183614.unknown _1281183646.unknown _1281183529.unknown _1281183338.unknown _1281183377.unknown _1281183259.unknown _1281106678.unknown _1281107044.unknown _1281107074.unknown _1281107102.unknown _1281107169.unknown _1281106907.unknown _1281106889.unknown _1281105724.unknown _1281106421.unknown _1281106518.unknown _1281106392.unknown _1281105602.unknown _1281105678.unknown _1280738149.unknown _1281086902.unknown _1281099093.unknown _1281099296.unknown _1281099475.unknown _1281099562.unknown _1281104842.unknown _1281099344.unknown _1281099152.unknown _1281087044.unknown _1281087131.unknown _1281086959.unknown _1281086739.unknown _1281086822.unknown _1281086681.unknown _1280737773.unknown _1280738017.unknown _1280738057.unknown _1280737964.unknown _1280737648.unknown _1280737772.unknown _1280737574.unknown _1249194121.unknown _1280736877.unknown _1280737212.unknown _1280737508.unknown _1280737203.unknown _1249194125.unknown _1249194127.unknown _1249194129.unknown _1249194131.unknown _1249194132.unknown _1249194130.unknown _1249194128.unknown _1249194126.unknown _1249194123.unknown _1249194124.unknown _1249194122.unknown _1249194117.unknown _1249194119.unknown _1249194120.unknown _1249194118.unknown _1249194115.unknown _1249194116.unknown _1249194114.unknown
Compartilhar