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N O Ç Õ ES D E A R Q U IV O LO G IA 445 Passagem do Arquivo Corrente para o Arquivo Intermediário = Transferência. Passagem do Arquivo Corrente ou Intermediário para o Arquivo Permanente = Recolhimento. A gestão de documentos concentra-se nas fases Corrente e Intermediária. Para algumas bancas como CESPE: A gestão de documentos ocorre nas 3 fases. Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em docu- mentos de arquivos, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindível à seguran- ça da sociedade e do Estado, bem como à inviolabi- lidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. Art. 5º A Administração Pública franqueará a consul- ta aos documentos públicos na forma desta Lei. Ou seja, o Poder Público deverá liberar a consulta dos documentos públicos. Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da viola- ção do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa. Se alguém divulgar um documento sigiloso, ele deverá ser punido nas três instâncias, se necessário e de forma acumulada. Voltemos a essa lei fundamental para o seu concurso! Capítulo II Dos Arquivos Públicos Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. § 1º - São também públicos os conjuntos de docu- mentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarrega- das da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. Importante! Documentos públicos são aqueles produzidos ou recebidos, no exercício de suas atividades, por: z Órgãos públicos (federais, estaduais, do DF e municipais). z Entidades privadas encarregadas de serviços públicos. § 2º A cessação de atividades de instituições públi- cas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística públi- ca ou a sua transferência à instituição sucessora. Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes. § 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, cons- tituam objeto de consultas frequentes. § 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. § 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e infor- mativo que devem ser definitivamente preservados. Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência. Art. 10º Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. Segundo o DBTA (2005), imprescritível é “princípio pelo qual é assegurado ao Estado o direito sobre os arquivos públicos, sem limitação de tempo, por serem estes considerados bens públicos inalienáveis”. Segun- do o DBTA (2005), inalienável é “princípio pelo qual é impedida a alienação de arquivos públicos a terceiros”. Continuando a Lei de Arquivos! Capítulo III Dos Arquivos Privados Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os con- juntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades. Ou seja, todos os documentos que não são produzidos por órgãos públicos ou instituições que tenham relações com órgãos públicos são PRIVADOS. Art. 12 Os arquivos privados podem ser identifica- dos pelo Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjun- tos de fontes relevantes para a história e desenvol- vimento científico nacional. A identificação de um arquivo privado como de interesse público e social pode ser feito pelo Presiden- te da República e por ato do Ministro de Estado da Jus- tiça e Segurança Pública. Art. 13 Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para o exterior. Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na aquisição. Art. 14 O acesso aos documentos de arquivos pri- vados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autoriza- ção de seu proprietário ou possuidor. Art. 15 Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivís- ticas públicas. Art. 16 Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social. 446 Vamos ler mais um pouco? Capítulo IV Da Organização e Administração de Institui- ções Arquivísticas Públicas Art. 17 A administração da documentação públi- ca ou de caráter público COMPETE às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Fede- ral e municipais. § 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional, os do Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legis- lativo e do Poder Judiciário. São considerados, tam- bém, do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exterio- res, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica. Arquivos Federais z Arquivo Nacional z Poder Executivo Federal (Ex: Presidência da República) z Poder Legislativo Federal (Ex: Senado Federal) z Poder Judiciário Federal (Ex: STF) Portanto, se o seu concurso é federal (PRF, PF, IBAMA), os arquivos da sua instituição são arquivos federais. § 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arqui- vo do Poder Judiciário. Arquivos Estaduais z Poder Executivo Estadual (Ex: Secretaria de Assis- tência Social do Maranhão) z Poder Legislativo Estadual (Ex: Câmara Legislativa da Bahia) z Poder Judiciário Estadual (Ex: Defensoria Pública do Rio Grande do Norte) Portanto, se o seu concurso é estadual, os arquivos da sua instituição são estaduais. § 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. O Distrito Federal possui arquivos distritais e NÃO estaduais! § 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo. Arquivos Municipais z Poder Executivo Municipal (Ex: Prefeitura de São Luís - MA) z Poder Legislativo Municipal (Ex: Câmara de Mauá -SP) § 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organi- zados de acordo com sua estrutura político-jurídica. Art. 18 Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e rece- bidos pelo poder executivo federal, bem como pre- servar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais. Art. 19 Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. Art. 20 Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos pro- duzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriun- dos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda. O Arquivo Nacional só deveresguardar os docu- mentos do Executivo Federal. Por exemplo, se você vai fazer o concurso da PG/DF, ele não será resguar- dado pelo Arquivo Nacional, porque é não um órgão federal e nem no Executivo! “Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos docu- mentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e imple- mentar a política nacional de arquivos”. Os Poderes Judiciário e Legislativo são responsáveis pela sua própria gestão e recolhimento. Art. 21 Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei. EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (CESPE-CEBRASPE – 2019) A eliminação de docu- mentos acumulados por instituições públicas deve- rá ser realizada mediante autorização da secretaria de justiça, no âmbito federal, ou de seu similar, nos estados. ( ) CERTO ( ) ERRADO “Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vin- culação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei”. Cada esfera vai decidir como realizar os processos de ges- tão, dentre eles, a eliminação. Resposta: Errado. 2. (CESPE-CEBRASPE – 2019) Compete ao Arquivo Nacional resguardar os documentos oriundos das ati- vidades exercidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. ( ) CERTO ( ) ERRADO O Arquivo Nacional só resguarda documentos do Executivo Federal. Resposta: Errado. N O Ç Õ ES D E A R Q U IV O LO G IA 447 DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social. Se alguém rasgar ou roubar um documento per- manente, por exemplo, ele será processado nas três instâncias e as penas podem se acumular. Art. 26 Fica criado o Conselho Nacional de Arqui- vos (CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacio- nal, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). O CONARQ definirá a política nacional de Arquivos e será o órgão central do SINAR. O CONARQ é vinculado ao Arquivo Nacional. § 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será pre- sidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituições arqui- vísticas e acadêmicas, públicas e privadas. § 2º - A estrutura e funcionamento do conse- lho criado neste artigo serão estabelecidos em regulamento. O GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E A GESTÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVOS CORRENTES E INTERMEDIÁRIOS Nós já vimos o que são os arquivos correntes e intermediários. Para relembrar: Arquivos Correntes (1ª idade): “conjunto de docu- mentos, em tramitação ou não, que, por seu valor pri- mário, é objeto de consulta frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e ao qual compete sua admi- nistração” (CONARQ, 2019). Arquivos Intermediários: (2ª idade): “é o conjun- to de documentos originários de arquivos correntes com uso pouco frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e que aguarda destinação final” (CONARQ, 2019). Agora vamos aprofundar algumas características de cada uma dessas idades. Arquivos Correntes z Todos os Documentos passam pelos arquivos correntes. z Os documentos que formam os arquivos correntes podem ser encontrados em todas as unidades ou todos os setores de trabalho de uma organização e são caracterizados pela possibilidade de terem valor administrativo, técnico ou legal. z Documentos correntes possuem valor primário em seu nível máximo. z Para ser considerado corrente, um documento deve ter uma possibilidade de uso alta. z O acesso aos documentos do arquivo corrente é restrito aos acumuladores. z O apoio às atividades cotidianas é a justificativa para a conservação dos documentos correntes. z Nos arquivos correntes que se realizam as ativida- des de PROTOCOLO. Arquivos Intermediários z Os documentos NÃO passam obrigatoriamente pelos arquivos intermediários. z A diminuição do valor primário dos documentos indica a necessidade da transferência dos docu- mentos correntes aos arquivos intermediários. z Arquivo intermediário é o conjunto de documen- tos originários de arquivos correntes, com uso pouco frequente, que aguarda sua destinação final em depósito de armazenamento temporário, é uma guarda temporária. z O arquivo intermediário pode ser dividido em duas fases: uma em que os documentos ficam pró- ximos do usuário direto, e outra em que eles ficam mais distantes do usuário, considerando-se maior ou menor possibilidade de uso desses documentos. z O arquivo intermediário, que constitui um dos principais elementos do programa de gestão de documentos, foi concebido para armazenar uma grande quantidade de documentos com um baixo custo. z A organização de documentos transferidos a arquivos intermediários NÃO pode ser modificada sem o consentimento de quem os acumulou. z Para a transferência de documentos ao arquivo intermediário, o prazo de guarda e a destinação final definidos na tabela de temporalidade são imprescindíveis. z A principal motivação para a criação da idade intermediária de arquivos foi a econômica. z São objetivos do arquivo intermediário: evitar a manutenção de documentos por um longo perío- do nos setores de trabalho e o recolhimento pre- maturo de documentos ao arquivo permanente, garantir a redução dos custos de conservação de documentos e potencializar o acesso à informação. z O acesso aos documentos é restrito aos acumula- dores ou às pessoas autorizadas. z A justificativa para sua conservação está em razões administrativas, técnicas, legais ou fiscais. Agora que destrinchamos as características dos arquivos correntes e intermediários, a tabela abaixo vai te ajudar a perceber as diferenças entre esses dois. Correntes (administrativa, de gestão, ativo) Intermediários (limbo, purgatório, semiativo, pré-arquivos) FREQUÊNCIA DE USO Frequentemente consultados; Raramente consultados; VIGÊNCIA Documentos vigentes; Final de vigência; documentos que aguardam prazos longos de prescrição ou precaução; aguardam a destinação final: eliminação ou guarda permanente; 448 VALOR Imediato ou primário Imediato ou primário ACESSO Restrito ao organismo produtor Restrito aos acumuladores ou às pessoas autorizadas. LOCAL DE ARQUIVAMENTO Próximo ao produtor (descentralizado) Pode ser dividido em duas fases: uma em que os documentos ficam próximos do usuário direto, e outra em que eles ficam mais distantes do usuário, considerando-se maior ou menor possibilidade de uso desses documentos. Mas em geral, ele está distante do produtor (centralizado). GESTÃO DE DOCUMENTOS A Gestão de documentos é conteúdo essencial para a compreensão de assuntos futuros e sempre cai nas questões de Arquivologia dos concursos. Segundo o CONARQ (2019), a gestão de documentos “implica em acompanhar todo o ciclo vital dos documentos pro- duzidos por um órgão ou entidade no desempenho de suas funções e atividades, determinando aqueles que devem ser conservados em caráter permanente e os que devem ser eliminados a curto, médio e longo pra- zo, resultando em eficiência e economia de tempo e espaço, na racional utilização de recursos humanos, materiais e financeiros e na redução da massa docu- mental produzida. Sua execução exige planejamento, organização, coordenação e controle de pessoal, espa- ço físico, equipamentos, instalações, material e recur- sos financeiros”. Segundo a Lei 8.159/91, a gestão de documentos é “o conjunto de procedimentos e operações referentes à sua produção, tramitação,uso, avaliação e arqui- vamento em fase corrente e intermediária, visan- do a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”. De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística do Conselho Internacional de Arquivos, a gestão de documentos é “um aspecto da administra- ção geral relacionado com a busca de economia e efi- cácia na produção, manutenção, uso e destinação final dos documentos”. Segundo Bernardes (1998), a gestão de documen- tos é o “conjunto de medidas e rotinas que garante o efetivo controle de todos os documentos de qualquer idade desde sua produção até sua destinação final (eli- minação ou guarda permanente), com vistas à racio- nalização e eficiência administrativas, bem como à preservação do patrimônio documental de interesse histórico-cultural”. Podemos observar as principais características da gestão de documentos através desses conceitos: z A gestão de documentos acompanha o ciclo vital dos documentos (1ª, 2ª e 3ª idade), mas se concen- tra nas fases corrente e intermediária. z Ela busca a racionalização do uso de recursos, eco- nomia, eficiência e eficácia administrativa, preser- vação da memória. z As ações compreendidas pela gestão de documen- tos incluem a definição da política arquivística, que tem por objetivo produzir, manter e preservar documentos confiáveis, autênticos, acessíveis e compreensíveis, de maneira a apoiar suas funções e atividades. z A eficácia de um programa de gestão de documen- tos depende da adoção de métodos de classifica- ção e de avaliação (vamos aprofundar isso logo à frente), com a aplicação de códigos de classifica- ção e de tabelas de temporalidade e destinação de documentos de arquivo, além da implantação de sistemas de arquivos. z O programa de gestão de documentos deve ter como base uma política arquivística e a designa- ção de responsabilidades, além de estar alinhado com a missão institucional e a legislação arquivís- tica em vigor. EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (VUNESP – 2020) Conjunto de procedimentos e ope- rações técnicas referentes a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos arqui- vísticos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda perma- nente. Trata-se da definição de a) preservação e conservação de documentos. b) ciclo vital dos documentos. c) sistema de gestão arquivística de documentos. d) gestão de documentos de arquivo. e) classificação quanto ao grau de sigilo. A questão usou o conceito da Lei 8.159/91, “o con- junto de procedimentos e operações referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arqui- vamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda per- manente”. Resposta: Letra D. 2. (CESPE-CEBRASPE – 2013) A gestão de documentos refere-se a uma área da administração geral relaciona- da com a busca de economia e eficácia na produção, manutenção, uso e destinação final de documentos. ( ) CERTO ( ) ERRADO A questão usou o conceito da CIA, “um aspecto da administração geral relacionado com a busca de economia e eficácia na produção, manutenção, uso e destinação final dos documentos”. Resposta: Certo. A gestão de documentos divide-se em 3 fases, a PUD: Produção: “produção dos documentos em razão da execução das atividades de um órgão ou entidade. Nes- ta fase deve-se otimizar a produção dos documentos, evitando produzir aqueles que não sejam essenciais, diminuindo o volume a ser manuseado, controlado, armazenado e eliminado, e garantindo, assim, o uso adequado dos recursos de tecnologia da informação (reprografia e automação)” (CONARQ, 2019). Nela, rea- lizam-se as seguintes atividades: