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�PAGE \* MERGEFORMAT�5�. ESTUDO DIRIGIDO (12) SIBILIA. Eu, eu, eu... você̂ e todos nós 1) Explique a relação que a autora faz entre a autobiografia de Nietzsche e as subjetividades da era da informação. Apenas como estratégica retórica, pois Nietzsche foi um considerado um excêntrico e megalomaníaco no século XIX. 2) Explique a tensão entre a democratização da informação e a mercantilização da capacidade de criação de pessoas comuns. Com o desenvolvimento dos meios de comunicação, houve aumento exponencial de produção da informação por pessoas comuns, que são cooptadas pelas mídias e cuja produção são apropriadas pelo mercado midiático. 3) Descreva o impacto social das tecnologias de comunicação dos séculos XX e XXI e explique suas diferenças. Durante os séculos XIX-XX, as tecnologias de comunicação eram o rádio, cinema, TV, telefone, telégrafo, telefone que operavam independentemente, e havia separação bem marcada entre o papel do produtor e do expectador. No fim do século XX e neste século XXI, houve grande aperfeiçoamento das tecnologias de comunicação, como a portabilidade, a miniaturização, a rapidez, o que permitiu a interface das plataformas e a facilidade na produção e no consumo de informação. Desse modo, não se podem distinguir mais com muita clareza os papéis de produtor e consumidor de informações. 4) Que são os “diários êxtimos” disponíveis na internet e quais suas implicações para as subjetividades contemporâneas? As pessoas contam as mesmas coisas que se contavam em épocas passadas em seus nos diários íntimos. Porém, agora o fazem em redes sociais, tornando pública a subjetividade pessoal. 5) Para a autora, qual o sentido desses fenômenos contemporâneos das tecnologias de comunicação? Que esses fenômenos envolvendo novas e mais sofisticadas ferramentas de comunicação demonstram que um novo regime de subjetividade está despontando, o qual se configura em um fenômeno de exposição de si por diversos canais tecnológicos. 6) Discuta as implicações para a Psicologia e o significado da seguinte afirmação de Sibila: “A subjetividade não é algo vagamente imaterial que reside ‘dentro’ de cada um de nós”. A autora pensa a subjetividade como um fenômeno social, e não apenas individual. 7) Descreva as três possibilidades de análise das experiências subjetivas. Qual deles é o foco da análise da autora. Singular (individual) – Campo da Psicologia, com ressalvas do entendimento dos psicólogos sociais, que lidam com uma perspectiva sócio-histórica, de representações sociais. Particular (coletivo) - Refere-se a grupos, sociedades, épocas e culturas. Universal - Diz respeito ao gênero humano. A autora posiciona-se por um recorte social, cultura, histórico. 8) Diferencie a sociedade disciplinar descrita por Foucault, e a sociedade de controle descrita por Deleuze. Sociedade disciplinar (Foucault). Era do capitalismo industrial, que produzia corpos dóceis e disciplinado, não havendo lugar para a individualidade ou criatividade. Sociedade de controle (Deleuze). O pensamento de Deleuze está mais condizente com a mensagem da autora sobre as tecnologias da informação, por ter feito o estudo do capitalismo informacional da atualidade, que, por meio da vigilância eletrônica, da sedução, produz um discurso que faz o sujeito desejar a norma. 9) Qual a distinção entre as subjetividades privatizadas da sociedade moderna e as subjetividades externalizadas da sociedade contemporânea A rígida separação entre o espaço público e o privado é uma inovação da modernidade, em que as subjetividades eram completamente resguardadas do olhar público, em que a pessoa se encontrava completamente fechada em si mesma. Na sociedade contemporânea, essa separação está dissolvendo, inicialmente pela exposição da vida íntima das pessoas públicas, e depois pela visibilidade da interioridade das pessoas comuns por meio de ferramentas tecnológicas de comunicação. Tais ferramentas impactaram as relações sociais e as visões de mundo e transformaram a concepção de sujeito, agora definido pelo que exibe em público, que se constitui sendo visto, pois o elemento estruturante dessa nova lógica de subjetivação é a conectividade e a visibilidade tornadas um jogo social padrão. 10) Explique a crítica da autora aos limites da democratização das tecnologias de informação. Que o acesso às redes de comunicação não é tão democrático como parece à primeira análise. Há, sim, um corte socioeconômico que deixa claro quem são os maiores usuários de tecnologia, ou seja, países e regiões mais rica. Além disso, a lógica da internet, por exemplo, é regida dinamismo e quantidade de informação e não pela qualidade, de maneira que se torna relevante o debate sobre a inclusão digital, capital cultural (educação formal, conhecimento, domínio de línguas), critérios de escolha de conteúdo (o que pesquisar e o que ver) e até mesmo censura. 11) Explique a seguinte informação: as práticas confessionais da internet constituem as subjetividades contemporâneas. É que a visibilidade, por meio dos diários ‘êxtimos’, se constitui como o regime de subjetividade das sociedades contemporâneas.
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