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DEFEITOS DA MADEIRA

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DEFEITOS DA MADEIRA
Prof. Fábio Akira Mori
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Defeito: Oposto de Qualidade
Anomalias da forma do tronco da árvore, da sua seção transversal e longitudinal, da sua estrutura anatômica, composição química e cor do lenho que possam reduzir, restringir ou mesmo anular a utilização da madeira
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TIPOS DE DEFEITOS:
Defeitos na forma do tronco
Tortuosidades
Bifurcação ou aforquilhamento
Conicidade acentuada
Sapopemas 
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Defeitos na estrutura anatômica da madeira
Grãs irregulares
Largura irregular dos anéis de crescimento
Crescimento excêntrico
Lenho de reação:
Gimnospermas: lenho de c ompressão
Angiospermas: lenho de tração
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Lenho de compressão
Macroscopicamente: crescimento excêntrico, transição quase indistinta entre LI e LT, aparência sem brilho e cor mais forte que o tecido são.
Microspicamente: traqueídes contorno arredondado, espaços intercelulares, rachaduras nas paredes, excessiva dureza, maior teor de lignina, menor de celulose, estrutura fibrilar com orientação espiralada, ausência da camada S3
Consequências: instabilidade dimensional da madeira, quebradiça, empenamentos, difícil trabalhabilidade.
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Lenho de tração
Macroscopicamente: difícil percepção, associado ao crescimento excêntrico, coloração distinta: clara, superfície sedosa.
Microscopicamente: fibras gelatinosas, maior teor de celulose, menor de lignina.
Consequências: madeira de difícil trabalhabilidade, instabilidade dimensional, coloração anormal.
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Madeira juvenil
Madeira próxima a medula. Primeiro xilema secundário proveniente ainda de um câmbio pouco diferenciado.
Historicamente: mais reconhecida e estudada na madeira de coníferas, recentemente em madeira de folhosas.
Afetado por posição geográfica, disposição de fotoassimilados e auxinas
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Características: menor comprimento de fibras, vasos e traqueídes, parede celular menos espessa, ângulo microfibrilar maior.
Consequências: madeiras de menor estabilidade dimensional, menor resistência, empenamentos, superfície lanosa.
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Tensões de crescimento
São forças que desenvolvem no interior do tronco. Existe nas direções radial, tangencial e longitudinal, sendo a mais importante na direção longitudinal.
Mecanismo: inchamento das fibras devido a disposição e polimerização da lignina na parede celular durante a maturação das fibras, cristalização da celulose
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Tecido de cicatrização: “calo”, máculas medulares
Nodosidade: nó vivo, nó morto
Rachaduras
Aceboladura
Bolsa de resina
Falhas de compressão (brittle heart)

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