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8/28/2015 1 HIDRÁULICA 1 Noturno 07/ago Apresentação da Disciplina - Critérios de Avaliação - Revisão de Conteúdo de Perdas de Cargas - Condutos forcados: perdas de carga, - Equação Universal de perda de Carga 14/ago Exercicios 21/ago Semana Academica 28/ago Condutos equivalentes, 04/set Prova Mensal 11/set Problemas de 3 reservatórios, 18/set Distribuição em marcha, 25/set Semana de Prova 02/out Bombas hidráulicas - Associação de Bombas 09/out Recesso - Feriado 16/out Redes e malhas; 23/out Prova Mensal 30/out Cavitação: conceituação, causa e consequência, medidas de prevenção, 06/nov Forum cientifico 13/nov Calculo de sobrepressão em tubulações; medidas preventivas contra golpe de aríete 20/nov Semana de Prova 04/dez EXAME 11/dez Segunda Época HIDRÁULICA 1 Livro recomendado (não é obrigatório, tem na biblioteca: Hidráulica Básica - Rodrigo Melo Porto EESC – USP - www.edusp.com.br AZEVEDO NETTO, J. M. de, Manual de hidráulica. 8.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. BOTELHO, M. H. C.; RIBEIRO JUNIOR, G. de A. Instalações hidráulicas prediais. 3.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. CHADWICK A.; MORFETT, J. Hidráulica em engenharia civil e ambiental. São Paulo: Instituto Piaget, 2009. CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. GARCEZ, L. N. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. GRIBBIN, J. E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 8/28/2015 2 Hidráulica – Teorema de Bernoulli Para fluidos ideais: A soma das parcelas de energia em determinado ponto de uma tubulação é igual em outro ponto da mesma tubulação � = � � + �� 2� + � Hidráulica – Teorema de Bernoulli �� = �� = � � + �� 2� + � Plano de energia total = linha de energia Q (1) (2) Z1 Z2 P1 / P2 / Linha Piezométrica V1 2 / 2g V2 2 / 2g Plano de referência 8/28/2015 3 Hidráulica – Teorema de Bernoulli Para fluidos reais: Entre 2 pontos existirá uma perda de energia (perda de carga) �� = �� + ℎ� Hidráulica – Teorema de Bernoulli �� = �� + ℎ� Plano de energia total Q (1) (2) Z1 Z2 P1 / P2 / Linha de energia Linha Piezométrica V1 2 / 2g V2 2 / 2g Plano de referência hf 8/28/2015 4 Hidráulica – Perdas de Cargas Perda de carga distribuída – decorrente do atrito interno e do contato contra as paredes Perda de carga localizada – decorrente principalmente de turbulência em acessórios, entrada e saída de canalizações 87,485,1 85,1 64,10 xDC xLQ xhf Onde: hf = perda de carga (m) Q = vazão (m3/s) D= diâmetro (m) C = coeficiente que depende da natureza do material L = compr. da tubulação (m) HAZEN-WILLIAMS Hidráulica – Perdas de Cargas 87,485,1 85,1 64,10 xDC xLQ xhf Onde: hf = perda de carga (m) Q = vazão (m3/s) D= diâmetro (m) C = coeficiente que depende do material L = compr. da tubulação (m) HAZEN-WILLIAMS 8/28/2015 5 Perda de Carga Unitária É a perda de carga dividida pelo comprimento do tubo Unidade: m/m L h J f Exemplo Na tubulação da figura abaixo, de diâmetro 0,15m a pressão disponível no ponto A vale 25 m.c.a. Qual deve ser a vazão para que a carga de pressão disponível no ponto B seja 17m.c.a. A tubulação é de aço soldado novo e está no plano vertical 8/28/2015 6 Hidráulica – Perdas de Cargas Perda de carga distribuída – decorrente do atrito interno e do contato contra as paredes Perda de carga localizada – decorrente principalmente de turbulência em acessórios, entrada e saída de canalizações Método dos comprimento Equivalentes Deve-se somar no comprimento do tubo o equivalente de cada conexão Tabela de comprimento equivalentes para conexões de PVC e cobre 8/28/2015 7 Tabela de comprimento equivalentes para conexões de ferro 8/28/2015 8 Exemplo – Considerar agora os cotovelos Na tubulação da figura abaixo, de diâmetro 0,15m a pressão disponível no ponto A vale 25 m.c.a. Qual deve ser a vazão para que a carga de pressão disponível no ponto B seja 17m.c.a. A tubulação é de aço soldado novo e está no plano vertical Acabou a Revisão ! Agora é que começa..... 8/28/2015 9 Novas fórmulas para cálculo da Perda de Carga Distribuída Todas as equações envolvem: Vazão Comprimento Diâmetro Tipo de Material E foram obtidas para situações específicas Fórmulas práticas para determinação da perda de carga HAZEN-WILLIAMS Para qualquer tipo de conduto e de material com diâmetros de 50 a 3500mm 87,485,1 85,1 64,10 xDC xLQ xhf Onde: J = perda de carga unitária (m/m) Q = vazão (m3/s) D= diâmetro (m) C = coeficiente que depende da natureza do material 8/28/2015 10 Fórmulas práticas para determinação da perda de carga MANNING A fórmula de Manning pode ser aplicada a encanamentos forçados e condutos livres. É muito utilizada para cálculo de canais e condutos livres. Para condutos forçados utiliza-se a equação: Onde: J = perda de carga unitária ou a declividade (m/m) Q = vazão (m3/s) D = diâmetro (m) n = coeficiente de Manning que depende da natureza do material 33,5 2 232,10 D xLQ xnxhf Para condutos livres ou parcialmente cheios utiliza-se a mesma fórmula com um fator (k) de compensação para a seção preenchida com água. Assim, temos: xL D Q x k n hf 33,5 22 Tipos de Condutos Intervalo de n Valor + utilizado Tubos de ferro fundido, limpo, sem revestimento 0,011 – 0,015 0,014 Tubos de ferro fundido, com revestimento de alcatrão 0,011 – 0,013 0,012 Tubos de ferro fundido, com incrustações 0,015 – 0,019 - Tubos de aço rebitado 0,013 – 0,017 0,015 Tubos de aço soldado 0,011 – 0,013 0,012 Tubos de aço galvanizado 0,010 – 0,013 0,013 Tubos de latão ou cobre 0,009 – 0,013 - Tubos de aduelas de madeira, pequeno diâmetro 0,0011 – 0,012 Tubos de aduelas de madeira, grande diâmetro 0,012 – 0,013 Tubos com revestimento de cimento bem alisado 0,010 – 0,013 0,011 – 0,012 Revestimento de argamassa de cimento 0,011 – 0,015 0,013 Condutos de concreto liso (formas de aço) 0,012 – 0,014 0,013 Tubos de concreto com juntas 0,016 – 0,017 Tubos velhos de concreto ou toscamente alisado 0,013 – 0,016 0,015 Condutos cerâmicos de esgoto 0,010 – 0,017 0,013 – 0,015 Tubos de drenagem (cerâmicos) 0,011 – 0,017 0,012 – 0,014 Valores da Constante n para fórmulas de Manning 8/28/2015 11 HIDRÁULICA Fórmulas práticas para determinação da perda de carga FAIR-WIPPLE-HSIAO Esta fórmula foi desenvolvida mais recentemente para condutos de pequenos diâmetros (até 50mm) e para materiais específicos. a) Canos de AÇO GALVANIZADO conduzindo água fria: xL D Q xhf 88,4 88,1 002021,0 a) Canos de COBRE ou LATÃO conduzindo água fria: xL D Q xhf 75,4 75,1 00086,0 a) Canos de COBRE ou LATÃO conduzindo água quente: xL D Q xhf 75,4 75,1 00069,0 Fórmula de DARCY-WEISBACH Fórmula universal da perda de carga ℎ� = � � � �� 2� Lembrando que Q = V . A e para tubos circulares: � = � �� � ℎ� = 8� ��� �� �� �Formato mais utilizado ℎ� = � � � � � � 2� 8/28/2015 12 Fórmula de DARCY-WEISBACH A fórmula universal serve para todos os diâmetros de qualquer material e qualquer fluído, desde que seja corretamente determinado o valor de f; O coeficiente de atrito f, adimensional, é função da RUGOSIDADE RELATIVA (ε/D) e do NÚMERO DE REYNOLDS Seu valor é obtido através do Diagrama de MOODY, ondesão correlacionados em gráfico logarítmicos Reynolds e ε/D. VxD NR Fórmula universal da perda de carga 8/28/2015 13 8/28/2015 14 Exemplo Determine o diâmetro de uma adutora, por gravidade, de 850m de comprimento, ligando 2 reservatórios mantidos em níveis constantes com diferença de cotas de 17,5m, para transportar uma vazão de água de 30 L/s. Material da tubulação: • Aço galvanizado com costura novo 8/28/2015 15 HIDRÁULICA Fórmula universal da perda de carga DARCY-WEISBACH Quando o regime é laminar, f é função apenas do NR e independe da rugosidade ε/D. Nesse caso seu valor é dado pela relação de Poseuille: NR f 64 Quando o regime é turbulento, f passa a depender de NR e de ε/D, até depender exclusivamente de ε/D, quando o regime é fortemente turbulento, como se verifica no diagrama de Moody. Fórmula universal da perda de carga HIDRÁULICA Determinação do fator f da equação universal BLASIUS NIKURADSE KONAKOV PRANDTL-VON KARMAN 9,0 62,5 log2 1 NRf 8,0log21 fNR f - 0,25f = 0,313 x NR para 3.000 , NR , 100.000 - 0,237f = 0,032 + 0,221 x NR 8/28/2015 16 HIDRÁULICA Fórmula universal da perda de carga Determinação do fator f da equação universal b) Condutos rugosos e turbulência completa Isso ocorre quando ε > 8. Nesses casos a segunda equação de NIKURADSE é a mais a mais apropriada: NIDURADSE Df 2 log274,1 1 HIDRÁULICA Fórmula universal da perda de carga Determinação do fator f da equação universal b) Condutos rugosos e regime turbulento Nestes casos (1/3) << 8 COLEBROOK-WHITE fNRDf 51,2 7,3 log2 1 MOODY 3/1610 2000010055,0 NRD xf Esta equação é solução analítica correspondente ao Diagrama de Moody. 0/D10 e 4x10 NR10- 2 3 7 Válida para 8/28/2015 17 Novas fórmulas para cálculo da Perda de Carga Localizada Método do comprimento equivalente: mais simplificado, porem traz o mesmo valor para qualquer vazão de escoamento Método dos coeficientes de perda de carga Considerada cada conexão e a velocidade de escoamento DIFERENÇAS NO MÉTODO UTILIZADO g V K g V D L fH f 22 22 g V D LeqL fH f 2 2 DistribuídaDistribuída LocalizadaLocalizada 8/28/2015 18 Coeficientes de Perda de Carga Localizada C o e fi ci e n te s d e P e rd a d e C a rg a L o ca li za d a 8/28/2015 19 E xe m p lo A instalação mostrada na figura abaixo tem diâmetro de 50mm em ferro fundido com leve oxidação. Os coeficientes de perdas de carga localizadas são: Entrada e saída de tubulação: K = 1,0 Cotovelo 90°: K = 0,9 Curvas de 45°: K = 0,2 Registro de Ângulo: K = 5,0 Determine a vazão utilizando a equação de Darcy- Weisbach 8/28/2015 20 Entrada e saída de tubulação: K = 1,0 Cotovelo 90°: K = 0,9 Curvas de 45°: K = 0,2 Registro de Ângulo: K = 5,0 8/28/2015 21 SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS Livro: Hidráulica Básica - Rodrigo Melo Porto EESC – USP - www.edusp.com.br Capitulo 2 - 2.16 ao 2.26 Capitulo 3 - 3.1 ao 3.8 Dica para pensar: Na prática (e em alguns exercícios) podem faltar informações. Como resolver? Utilize o mesmo conceito de algoritmos e cálculo numérico, até que o erro seja considerado admissível
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