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Unidade I - Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

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Prof. Altair Fontes
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I
COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
Prof. Altair Fontes
Conteúdo Programático desta unidade:
A Evolução da Logística
Definição de Logística
O que é uma Cadeia de Suprimentos?
O que é o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos?
Fases de decisão na Cadeia de Suprimentos
Fundamentos da logística. Conceito de atividades logísticas. Ciclos de atividades logísticas
Visão dos processos de uma Cadeia de Suprimentos
A importância dos fluxos da Cadeia de Suprimentos
Exemplos de Cadeias de Suprimentos
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Historicamente, a Logística moderna surgiu nos Estados Unidos após a 2ª guerra mundial.
Durante a 2ª guerra verificou-se, nos Estados Unidos, que toda a sociedade do país foi mobilizada para a produção bélica (aviões, navios, tanques de guerra, armas, uniformes, material de primeiros socorros etc.).
A urgência e a extraordinária demanda forçaram a escolha de uma estratégia produtiva que consistia em:
 Produtos únicos e padronizados: sem variações de tipo, acabamento, potência etc.
	Ex.: jeep, avião DC-3
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Volume de produção elevado: produção em massa ou em série
 Mobilização maciça da população
Após a guerra, o governo percebeu a necessidade de desenvolver a economia do país. Surgiu, então, um esforço concentrado de marketing com as seguintes características:
 Grandes lacunas na demanda de bens duráveis (geladeiras, automóveis) e de produtos industrializados de consumo (conservas, bebidas, laticínios)
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Aproveitamento da capacidade produtiva instalada nas indústrias
Marketing centrado na família padrão (pai, mãe e dois filhos)
Produtos padronizados, sem variações de acabamento, cores etc.
	Ex.: geladeira branca
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
A Figura a seguir mostra os fatores que impulsionaram o desenvolvimento da moderna Logística, após a 2ª guerra.
Mudança de
padrões de
demanda
PROGRESSO
 DA
LOGÍSTICA
Tecnologia de
computadores
Crise do
petróleo
Pressão para reduzir custos totais 
Pressão crescente
pela qualidade
Fatores que impulsionaram o
 desenvolvimento da moderna Logística
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
O processo de evolução da Logística pode ser dividido em quatro fases, conforme será mostrado a seguir. A quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCM).
1ª Fase: Atuação Segmentada
Segundo Fleury (2003), as atividades logísticas, se confundem com o início das atividades econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca de excedentes da produção especializada, foram produzidas três das mais importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e transporte.
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UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIEMNTOS
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
O excesso da produção gerada e não vendida transformava-se em estoque, o qual precisava ser armazenado, e mais tarde transportado, até o local de consumo.
Segundo Kent e Flint (in Fleury, 2000), o pensamento logístico teve sua introdução no início do século XX, numa época em que a principal preocupação era com questões de transporte para escoamento da produção agrícola.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
Se por um lado, a produção de mercadorias em grande quantidade, após a 2ª guerra mundial, deixou de ser problema, o processo de distribuição e controle dos estoques das mesmas, ainda se mostrava bastante precário (Bowersox, 2001).
Uma vez que não haviam ainda sofisticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
ESTOQUE
PRODUÇÃO
VAREJISTA
ESTOQUE
ESTOQUE
Subsistemas otimizados separadamente, com estoques servindo de pulmão
PRIMEIRA FASE DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
1ª Fase: Atuação Segmentada
Ênfase em:
 Controle de custo
 Controle de estoque baseado no modelo EOQ
 (quantidade econômica de pedido)
 Despachos econômicos:
 • modos de transporte de menor custo
 • veículos de maior capacidade
 • transportadoras com fretes mais reduzidos
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
A 2ª fase da evolução da Logística, denominada de Integração Interna (ou Integração Rígida), marca o começo do processo de integração e se inicia a partir de 1970.
Características:
 Aumento apreciável do preço dos combustíveis e da mão-de-obra, gerando maior custo do transporte
Congestionamento crescente nos centros urbanos, aumentando o custo de distribuição
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Características:
Desdobramento da demanda em grupos heterogêneos de consumidores: divorciados, casais homossexuais, casais sem filhos, idosos, solteiros etc
Processos produtivos flexíveis, permitindo maior variedade de produtos
Desenvolvimento da informática (cartões perfurados e fitas magnéticas) e do uso da informação
 Aumento do leque de opções de transportes 
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Integração formando um duto rígido, com otimização dois a dois
TRANSPORTE
TRANSPORTE
TRANSPORTE
Produção
Centro de Distribuição
Varejista
SEGUNDA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida)
Ênfase em:
Maior integração entre pedidos de fabricação e despacho
 Processo de decisão mais integrado
 Maior importância do homem de Logística
 Otimização parcial (dois-a-dois)
 Uso histórico da informática
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
A terceira fase, que começou em fins da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um caráter mais flexível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e flexível foi verificada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
Integração formando um duto flexível, adaptável às condições externas 
Transporte
 
Fornecedor
 
Fábrica
 
Atacadista
 
Varejista
 
Consumidor
Transporte
Transporte
Transporte
Transporte
TERCEIRA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
3ª Fase: Integração Flexível
Ênfase em:
 Satisfação absoluta do cliente
 Estoque zero
 Prazos mais curtos possíveis
 Custos baixos
 Grande competitividade
 Integração total da Logística: parcerias etc.
 Uso intensivo da informação (EDI) e da informática
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Na quarta e última fase, que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais estratégica no meio intra e inter empresarial.
Tal fase é bastante influenciada pelos efeitos da globalização. Diante desse novo contexto, em que a Logística passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados, se desenvolveu o importante conceito de SCM - Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Supriemntos). 
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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Fornecedor
Integração plena, estratégica e flexível ao longo de toda a cadeia de suprimentos (SCM) 
Fábrica
Atacadista
Varejista
Consumidor
QUARTA FASE DA LOGÍSTICA
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Na quarta fase há uma quebra de fronteiras, que antes separavam os diversos agentes da cadeia logística, havendo uma interpenetração de operações entre os elementos da cadeia.
Ênfase em:
Preocupação dos impactos logísticos no meio ambiente: logística reversa e logística verde
 Uso da postergação (postponement)
Preocupação com a satisfação plena do consumidor: empresas virtuais ou agile enterprises (empresas ágeis)
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
Uso crescente de compras eletrônicas para diminuir estoques
Abertura das fronteiras organizacionais: terceirização; formação de parcerias entre fornecedores e clientes possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas
Uso, em larga escala, da tecnologia da informação
 Desenvolvimento contínuo da cadeia de suprimentos
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
 Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência
Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende.
Consórcio modular: os fornecedores participam do processo de fabricação, montando seus componentes nos motores e trabalhando em células na linha principal.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
 Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência
Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende.
Consórcio modular: os fornecedores participam do processo de fabricação, montando seus componentes nos motores e trabalhando em células na linha principal.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
O desempenho da cadeia de suprimentos pode ser considerado a partir de três questões centrais: agilidade, adaptabilidade e alinhamento (Triplo A).
- A agilidade se refere à habilidade da cadeia de suprimentos em responder com eficiência às rápidas mudanças em demanda e suprimentos, avaliando critérios como velocidade e entrega.
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A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
4ª Fase: Integração Estratégica (SCM)
- A adaptabilidade se refere à disposição das empresas em se reorganizarem diante de um novo cenário de mercado, desde as atividades operacionais até a fase estratégica, utilizando os critérios de flexibilidade, inovação, entrega, qualidade e custo.
- O alinhamento visa assegurar ma consistência da estratégia de todas as empresas, avaliando critérios de relacionamento e de comunicação na cadeia de suprimentos
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DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
De acordo com o Conselho de Administração Logística norte-americano (Council of Logistics Management – 2001), Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos responsável pelo processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
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DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
Processo de
 planejar, operar, controlar
Fluxo e Armazenagem:
 Matéria-prima
 Produtos em processo
 Produtos acabados
 Informações
 Dinheiro
satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes
de forma econômica, eficiente e efetiva 
ao ponto
 de destino
do ponto
 de origem
ELEMENTOS BÁSICOS DA LOGÍSTICA
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Uma Cadeia de Suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente.
 Fornecedores
	Fabricantes
 Transportadoras
 Depósitos
 Varejistas
 Próprios clientes
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Dentro de cada organização, a Cadeia de Suprimentos inclui todas as áreas funcionais envolvidas no pedido do cliente.
 Desenvolvimento de novos produtos
	Marketing
 Operações
 Distribuição
 Finanças
 Serviço de atendimento ao cliente
 Outras
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O cliente é um componente essencial da Cadeia de Suprimentos. O motivo principal para a existência de qualquer Cadeia de Suprimentos é a satisfação das necessidades do cliente, em um processo gerador de lucros.
As atividades da Cadeia de Suprimentos iniciam-se com o pedido de um cliente e terminam quando um cliente satisfeito paga pela compra. 
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O termo Cadeia de Suprimentos representa produtos ou suprimentos que se deslocam ao longo da seguinte cadeia: fornecedores, fabricantes, distribuidores (atacadistas), lojistas (varejistas) e clientes.
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Fabricante
Fabricante
Fabricante
Distribuidor
Distribuidor
Distribuidor
Varejista
Varejista
Varejista
Cliente
Cliente
Cliente
Estágios da Cadeia de Suprimentos
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Na Cadeia de Suprimentos apenas um responsável é envolvido em cada estágio. Na realidade, um fabricante pode receber material de diversos fornecedores e depois abastecer diversos distribuidores. Portanto, a maioria das cadeias de suprimentos é, na verdade, composta por redes de suprimentos.
Não é necessário que todos os estágios apresentados façam parte da Cadeia de Suprimentos. O projeto da Cadeia de Suprimentos mais adequado dependerá tanto das necessidades do cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais necessidades.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Exemplo: Estágios da Cadeia de Suprimentos de um detergente (Wal-Mart)
P&G ou outro fabricante
CD da Wal-Mart ou terceiro
Loja da
 Wal-Mart
Cliente quer detergente e vai até a Wal-Mart
Fabricante de Plástico
Embalagens da Tenneco
Ind. química (p. ex. companhias de petróleo
Fabricantes de papel
Industria de madeira
Ind. química (p. ex. companhias de petróleo
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
A Cadeia de Suprimentos é dinâmica e envolve três fluxos:
 Informações
 Dinheiro (monetário)
 Produtos (materiais) 
Fornecedor
Fabricante
Distribuidor
Varejista
Cliente
Fluxos da Cadeia de Suprimentos
FLUXO DE PRODUTOS
FLUXO DE DINHEIRO
FLUXO DE INFORMAÇÕES
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
O objetivo da Cadeia de Suprimentos é maximizar o valor global gerado.
 
O valor global gerado por uma Cadeia de Suprimentos é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela Cadeia de Suprimentos para atender ao seu pedido.
Para a maioria das cadeias de suprimentos comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade da Cadeia de Suprimentos, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
A lucratividade da Cadeia de Suprimentos é o lucro total a ser dividido pelos estágios de Cadeia de Suprimentos. Quanto maior a lucratividade, mais bem-sucedida será a Cadeia de Suprimentos.
 
O sucesso da Cadeia de Suprimentos deve ser mensurado em termos de lucratividade da cadeia inteira e não com base nos lucros de um estágio isolado.
Existe apenas uma fonte de receita para qualquer Cadeia de Suprimentos: o cliente.
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O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
Todos os fluxos de informação, produtos (materiais) e dinheiro (monetário) geram custos dentro da cadeia. Portanto, o gerenciamento adequado desses fluxos é a chave para o sucesso da Cadeia de Suprimentos.
 
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos envolve o controle dos fluxos entre os estágios da cadeia para maximizar a lucratividade total.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCM) consiste no estabelecimento de relações de parcerias, de longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas atividades logísticas de forma integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar mais valor ao cliente final.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos estão conseguindo significativas reduções de estoque, otimização dos transportes e eliminação das perdas, principalmente aquelas que acontecem nas interfaces entre as organizações e que são representadas pelas duplicidades de esforços. Como agregação de valor, estão conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade, melhoram o desempenho de seus produtos e estão conseguindo lançar novos produtos em menores intervalos de tempo.
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas dificuldades existem na implementação desse conceito, pois torna-se necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia.
As principais dificuldades são:
A visão funcional deve ser abandonada, informações precisam ser compartilhadas, inclusive aquelas sobre os custos.
Os relacionamentos devem ser construídos com base em confiança mútua (longo prazo).
Diferentes tamanhos e objetivos dos componentes da cadeia exigem mudança de cultura (tempo + esforço).
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O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS?
Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a ter dimensão interorganizacional, a medição de desempenho necessita de indicadores que permitam o controle da performance da cadeia como um todo.
 O elemento humano é de suma importância e, portanto, deve ser e estar preparado para essa nova realidade.
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos bem-sucedido exige diversas decisões relacionadas ao fluxo de informações, de produtos e de dinheiro.
Essas decisões são tomadas em três fases: Estratégia ou projeto; Planejamento; Operação.
1. Estratégia ou projeto da Cadeia de Suprimentos
As decisões nesta fase são conhecidas como decisões estratégicas. São tomadas pensando-se a longo prazo (anos) e sua alteração repentina é muito cara.
Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a Cadeia de Suprimentos. Determina qual será a configuração da cadeia e que processos cada estágio deverá desempenhar.
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
Localização da empresa
Capacidade de produção e das instalações para armazenagem
Produtos a serem fabricados ou estocados em diversos locais
Meios de transporte a serem disponibilizados
Tipos de sistema de informação 
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Planejamento da Cadeia de Suprimentos
A configuração da Cadeia de Suprimentos determinada na fase estratégica é fixa, por tanto estabelece restrições dentro das quais cada planejamento deve ser realizado.
Na fase de planejamento a empresa estabelece parâmetros dentro dos quais a Cadeia de Suprimentos funcionará durante um período de tempo especificado.
Como resultado dessa fase, as empresas definem um conjunto de políticas operacionais que lideram as operações a curto prazo.
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GESTÃO
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
Previsão de demanda para o ano seguinte
Decisões sobre quais mercados deverão ser supridos e de que locais
Construção dos estoques
Terceirização de fabricação
Políticas de reabastecimento e estocagem a serem seguidas
Periodicidade e dimensão das campanhas de marketing
Na fase de planejamento as empresas devem incluir a incerteza na demanda, nas taxas de cambio, na competição desse período de tempo.
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
3. Operação da Cadeia de Suprimentos
Nesta fase, o objetivo é implementar as políticas operacionais da melhor maneira possível.
O período de tempo considerado é semanal ou diário e durante essa fase as empresas tomam decisões sobre pedidos individuais de clientes.
Na fase operacional, a configuração da Cadeia de Suprimentos é considerada fixa e as políticas de planejamento como já definidas.
Como as decisões operacionais são tomadas a curto prazo (minutos, horas, dias), há menos incerteza em relação à demanda.
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FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
As empresas distribuem os pedidos para o estoque e produção
Determinam a data em que o pedido deverá ser atendido
Geram inventário nos depósitos
Adaptam o pedido a um meio de transporte ou expedição apropriados
Organizam as entregas dos caminhões
Encaminham os pedidos de reabastecimento
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
A Logística existe para satisfazer às necessidades dos clientes, facilitando operações relevantes de produção e marketing.
Em um nível estratégico, a Logística procura atingir uma qualidade predefinida de nível de serviços ao cliente, ao menor custo possível, que se constituem nos fundamentos da Logística.
 
Assim o desafio é equilibrar as expectativas de serviços ao cliente e os custos decorrentes para os objetivos da empresa.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
Marketing identifica o desempenho logístico apropriado. A questão estratégica decisiva é determinar a combinação de serviços e o seu escopo desejado de modo a estimular e apoiar as transações comerciais.
O nível de serviço compreende disponibilidade, desempenho operacional e confiabilidade do serviço.
- A disponibilidade é a capacidade de ter o produto no momento em que ele é desejado por um cliente. A disponibilidade pode ser alcançada de diversas maneiras. 
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNADAMENTOS DO LOGÍSTICA
O número, a localização e a política de estoques apropriados dos centros de distribuição constituem uma das questões básicas no projeto de sistema logístico. Deve estar claro que para alcançar níveis de disponibilidade elevados e consistentes é necessário muito mais planejamento que a alocação de estoques a centros de distribuição.
	A disponibilidade é baseada em três medidas de desempenho: freqüência das faltas de estoque, índice de atendimento e pedidos despachados completos.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
- O desempenho operacional é medido em termos de velocidade, consistência e flexibilidade. A velocidade no ciclo de atividades é o tempo decorrido do momento em que um pedido é colocado até a chegada da remessa. Esse compromisso deve ser visto do ponto de vista do cliente. O tempo necessário para a conclusão do ciclo de atividades pode ser muito diferente do projeto do sistema logístico. 
Em função nível tecnológico de comunicação e transporte, o ciclo dos pedidos pode variar entre apenas algumas horas até várias semanas.
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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA
A consistência refere-se à capacidade da empresa de executar dentro do prazo de entrega esperado durante vários ciclos de atividades. A falta de consistência traduz-se diretamente na necessidade de manter estoques de segurança.
- A confiabilidade (sinônimo de qualidade, em Logística) significa a capacidade de cumprir níveis de disponibilidade e de desempenho operacional planejados com os clientes. 
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CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A competência logística é alcançada através da coordenação das atividades logísticas: tecnologia da informação, transportes, estoques, armazenagem, embalagem e manuseio e canais de distribuição. O desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a essas áreas funcionais, de forma orquestrada com o objetivo de oferecer o nível de atendimento das exigências logísticas. 
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CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
 Tecnologia da Informação:
A tecnologia da informação é decisiva para uma comunicação rápida e precisa nos processos logísticos. A tecnologia atual é capaz de manipular os mais exigentes requisitos de informações. As empresas estão aprendendo a utilizar essa tecnologia da informação para elaborar soluções logísticas inovadoras e únicas.
 Transporte:
O transporte é a atividade logística que posiciona geograficamente os produtos.
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CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
Devido a sua importância fundamental e a visibilidade de seu custo, o transporte recebe uma atenção especial entre as atividades logísticas. O custo do transporte é o pagamento pela movimentação entre duas localidades geográficas e as despesas relacionadas ao gerenciamento e manutenção do estoque em trânsito.
Os ciclos de atividades devem ser projetados para utilizar o transporte que minimize o custo total do sistema. Se uma movimentação específica levar dois dias na primeira vez e seis na próxima, esta variação poderá criar sérios problemas nas operações logísticas. 
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Sem consistência no transporte, torna-se necessária a formação de estoques de segurança.
 Estoque:
As necessidades de estoque de uma empresa dependem da estrutura da rede logística e do nível desejado de serviço ao cliente. Uma empresa poderia manter um centro de distribuição com todos os itens vendidos dedicado a cada cliente. No entanto, são poucas as situações em que empresas
têm como manter seus estoques em níveis tão elevados, em função do risco e do custo total proibitivos. 
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 Armazenagem:
Por envolver muitos componentes logísticos, a armazenagem não se enquadra em esquemas de classificação específicos, como o estoque ou o transporte. Um depósito é considerado geralmente, um lugar onde são guardados estoques de materiais e de produtos. No entanto, em muitos projetos logísticos, o armazém é considerado mais uma instalação de processamento do que um local de guarda de mercadorias. 
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CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
A armazenagem é parte de todo o sistema logístico. Os sistemas de distribuição não devem ser projetados com vista na manutenção de estoques por período excessivos, embora tenham ocasiões em que isto se justifica.
As vantagens de armazenagem são de natureza econômica e nível de atendimento aos clientes. Nenhum depósito deve fazer parte de sistemas logísticos, a menos que a inclusão se justifique plenamente por meio da análise.
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 Canal de distribuição:
Um canal de distribuição consiste em empresas empenhadas na compra e na venda de transações de produtos. A meta de Marketing é negociar, contratar e administrar transações em uma base contínua. A força total de promoção criativa ocorre dentro da estrutura de Marketing. Os participantes do canal de Marketing são especialistas em transações, assim como agentes de produção, vendedores, intermediários, atacadistas e varejistas. O canal de Logística representa um rede de relações de trabalho especializadas em movimentar e posicionar o estoque. 
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O trabalho de Logística envolve transporte, armazenagem de estoque, manuseio de materiais e processamento de pedidos, além de uma variedade cada vez maior de serviços de valor.
 Embalagem e manuseio:
Embalagem e manuseio constituem uma parte integrante da Logística. Normalmente, é necessário armazenar mercadorias em momentos selecionados durante o processo logístico. 
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O manuseio de produtos é uma atividade importante. Os produtos devem ser recebidos, movimentados, classificados e montados de modo a atender às exigências do pedido do cliente. Existe uma variedade de dispositivos automatizados e mecanizados para ajudar o manuseio de materiais. Quando integrados de uma maneira eficaz nas operações logísticas da empresa, o manuseio de materiais e a embalagem aumentam a velocidade e simplificam o fluxo dos produtos ao longo de todo o sistema logístico.
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A principal unidade de análise da Logística integrada é o ciclo de atividades. A análise da integração logística em termos de ciclos de atividades fornece uma perspectiva da dinâmica, das interfaces e das decisões que devem ser vinculadas para a criação de um sistema operacional. Os fornecedores, a empresa e seus clientes são vinculados através dos meios de comunicação e do transporte. Os ciclos de atividades tornam-se dinâmicos à medida que atendem aos requisitos de entrada/saída. A entrada de um ciclo de atividades é um pedido que especifica os requisitos de um produto ou material.
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Um sistema de alto volume em geral exige diversas combinações diferentes de ciclos de atividades para atender a todos os requisitos do pedido.
A medida que os requisitos são altamente previsíveis ou relativamente poucos, os ciclos de atividades necessários para fornecer apoio logístico podem ser simplificados. A estrutura geral dos ciclos de atividades necessários para dar apoio a uma empresa varejista de grande porte é muito mais complexa que as exigências de estrutura operacional de uma empresa de medidos por reembolso postal. 
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- Os ciclos de atividades logísticas são:
 Ciclos de atividades da distribuição física:
Os ciclos de distribuição física envolvem o processamento e a entrega de pedidos do cliente. 
A distribuição física está relacionada com as atividades de vendas e marketing, pois proporciona a disponibilidade de produtos, de maneira econômica e a tempo.
O ciclo de atividades típico da distribuição física envolve quatro atividades relacionadas: transmissão de pedidos, seleção de pedidos, transporte do pedido e entrega ao cliente.
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A chave para a compreensão da dinâmica do ciclo de atividades da distribuição física é ter em mente que os clientes iniciam o processo fazendo pedidos. A capacitação de resposta logística da empresa vendedora constitui uma das competências mais significativas na estratégia de marketing.
 Ciclos de atividades de apoio à produção:
Os ciclos de atividades de apoio à produção consistem na Logística da produção. A produção pode ser vista como estando posicionada entre a distribuição física e as operações de suprimentos de uma empresa. 
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O apoio logístico à produção tem como principal objetivo estabelecer e manter um fluxo econômico de materiais e estoque em processo para dar apoio às programações de produção. A movimentação e a armazenagem de produtos, materiais, componentes e peças semi-acabadas entre instalações da empresa representam a responsabilidade operacional da Logística de apoio à manufatura.
A Logística de apoio à manufatura normalmente diz respeito exclusivamente à empresa, ao passo que as outras áreas lidam com a incerteza comportamental de clientes e fornecedores externos. 
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Mesmo em situações em que são efetuados contratos de fabricação com terceiros para aumentar a capacidade interna, o controle total é maior que nas outras duas áreas operacionais.
Numa típica
organização de manufatura, suprimentos fornecem materiais e componentes fabricados externamente quando e onde necessários. Iniciada a operação de produção de uma empresa, exigências subseqüentes de movimentação entre fábricas de materiais ou produtos semi-acabados são classificadas como apoio à produção.
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Concluída a produção, o estoque de produtos acabados é alocado e distribuído diretamente para os clientes ou para centros de distribuição para entrega subseqüente para o cliente. Quando uma empresa tem várias fábricas especializadas em atividades de produção específicas, o sistema de apoio à produção pode exigir uma ampla rede de ciclos de atividades. Visto que fábricas especializadas executam estágios de produção e fabricação exclusivos antes da montagem final, inúmeras manipulações e transferências são normalmente necessárias para concluir o processo de produção.
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 Ciclos de atividades de suprimentos:
Várias atividades ou tarefas são necessárias para facilitar um fluxo ordenado de materiais, peças ou estoque de produtos acabados para um complexo de produção ou distribuição: a procura, colocação do pedido e expedição, transporte e recebimento. Essas atividades são essenciais para completar o processo de suprimentos.
Recebidos os materiais, peças ou produtos de revenda que foram adquiridos, as exigências de armazenagem, manipulação e transporte subseqüente para facilitar a produção ou redistribuição são fornecidos de maneira adequada pelos outros ciclos de atividades.
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Devido ao âmbito limitado das operações suprimentos atualmente ela vem sendo amplamente identificadas como Logística de Entrada.
Com algumas diferenças importantes, o ciclo de suprimentos é semelhante ao ciclo de distribuição: tempo de entrega, tamanho do carregamento, método de transporte e o valor dos produtos envolvidos são substancialmente diferentes. Suprimentos requerem freqüentemente carregamentos muito grandes. O objetivo básico de suprimentos é executar a Logística de Entrada pelo menor custo total.
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O valor mais baixo dos materiais e peças, em relação aos produtos acabados, significa que existe um “trade-off” entre o custo de manutenção do estoque em trânsito e o tempo de deslocamento, visando utilizar meios de transporte de baixo custo.
Visto que o custo diário para manter os materiais e a maioria dos componentes do canal de suprimentos é menor que o custo do estoque dos produtos acabados, o pagamento de tarifas muito elevadas por um transporte mais rápido não agrega normalmente nenhum benefício. 
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Quando componentes de alto valor são empregados na produção, a ênfase geralmente muda para compras em lotes e quantidades exatas que exigem um controle logístico acurado.
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Quando componentes de alto valor são empregados na produção, a ênfase geralmente muda para compras em lotes e quantidades exatas que exigem um controle logístico acurado.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A Cadeia de Suprimentos é uma sequência de processos e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes estágios, e que se combinam para atender à necessidade de um cliente por um produto.
Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na Cadeia de Suprimentos:
1. Visão cíclica
2. Visão push/pull (empurrados/puxados)
 
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Na visão cíclica, os processos da cadeia são divididos em uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos da cadeia.
Considerando os cinco estágios de uma Cadeia de Suprimentos (cliente, varejista, distribuidor, fabricante e fornecedor), todos os processos da cadeia podem ser desmembrados em quatro ciclos:
 ciclo do pedido do cliente
 ciclo do reabastecimento
 ciclo de fabricação
 ciclo de suprimentos
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Ciclos
Estágios
Cliente
Varejista
Distribuidor
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido do cliente
Ciclo de reabastecimento
Ciclo de fabricação
Ciclo de suprimentos
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
A visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos é muito útil pois facilita as decisões operacionais, porque ela especifica claramente os papéis e as responsabilidades de cada componente da cadeia.
A visão cíclica possibilita maior clareza, por exemplo, durante a criação de sistemas de informação que apóiem as operações da cadeia, enquanto as responsabilidades e os objetivos são claramente definidos.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o cliente e o varejista e inclui todos os processos diretamente envolvidos no recebimento e no atendimento ao pedido do cliente.
- Principal objetivo: satisfazer a demanda do cliente.
- Processos envolvidos: chegada do cliente, emissão do pedido do cliente, atendimento ao pedido do cliente e recebimento do pedido pelo cliente.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Chegada do cliente
Emissão do pedido do cliente
Recebimento do pedido do cliente
Atendimento ao pedido do cliente
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Chegada do cliente: refere-se ao momento em que o cliente chega ao local onde ele tem acesso às opções e decide o que vai comprar.
	Objetivo: maximizar a transformação das chegadas em pedidos. 
	Exemplos: supermercado, central
de telemarketing, Internet .
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Emissão do pedido do cliente: refere-se à comunicação do cliente ao varejista sobre que produtos ele tem interesse em adquirir.
	Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja comunicada aos demais processos da cadeia a ela ligados.	
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Atendimento ao pedido do cliente: é quando o pedido é atendido e enviado ao cliente.
	Objetivo: enviar os pedidos completos e corretos aos clientes seguindo os prazos determinados, com o menor custo possível.	
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Recebimento do pedido pelo cliente: o cliente recebe o pedido e tem posse sobre ele. Os registros desse recebimento devem ser atualizados e o pagamento iniciado.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
O ciclo de reabastecimento ocorre na interface entre o varejista e o distribuidor e engloba todos os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista.
- Principal objetivo: restaurar os estoques do varejista a um custo mínimo e oferecer simultaneamente a disponibilidade de produto necessária ao cliente.
- Processos envolvidos: acionamento do pedido do varejista, emissão do pedido do varejista, atendimento ao pedido do varejista e recebimento do pedido pelo varejista.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Acionamento do pedido do varejista
Emissão do pedido do varejista
Recebimento do pedido do varejista
Atendimento ao pedido do varejista
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
 Acionamento do pedido do varejista: ao atender à demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. Durante o ciclo de reabastecimento é muito importante o planejamento de uma política de reabastecimento ou a emissão de pedidos que acionem um pedido a partir de um estágio anterior (possivelmente, o distribuidor ou o fabricante).
Objetivo: maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
 Emissão do pedido do varejista: o processo é semelhante ao de emissão de pedido do cliente ao varejista. A única diferença é que agora o varejista é o cliente, efetuando seus pedidos junto ao distribuidor ou ao fabricante.
	Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja precisa e que seja transmitida rapidamente aos demais processos da cadeia a ele relacionados.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
 Atendimento ao pedido do varejista: o processo é muito semelhante ao de atendimento ao pedido do cliente. A diferença é que esse processo pode ocorrer tanto no distribuidor quanto no fabricante. Uma distinção muito importante é que os pedidos de clientes costumam ser muito menores que os pedidos de varejistas.
	Objetivo: reabastecer seu estoque no prazo e minimizar os custos.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
 Recebimento do pedido pelo varejista: uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve providenciar (entregar) o que foi pedido, atualizar os registros de estoques e quitar todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor para o varejista, bem como fluxo financeiro e de informações.
	Objetivo: atualizar os estoques e abastecer as prateleiras de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
O ciclo de fabricação ocorre na interface entre o distribuidor e o fabricante (ou varejista e fabricante) e inclui todos os processos envolvidos no reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou varejista). O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos dos clientes (no caso de compras por encomenda), pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou distribuidor ou pela previsão de demanda dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos nos depósitos de produtos acabados do fabricante.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Processos envolvidos: chegada do pedido do distribuidor, varejista ou cliente; programação para a produção; fabricação e transporte; e recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo cliente.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Chegada do pedido
Programação para produção
Recebimento
Fabricação e transporte
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Chegada do pedido: o distribuidor programa o acionamento do pedido de reabastecimento com base na previsão da futura demanda e nos estoques já existentes. O pedido resultante é então transmitido ao fabricante. Em outras ocasiões, o fabricante produz para estocagem com base na disponibilidade do produto e na previsão de futuras demandas.
	Esse processo é semelhante ao processo de acionamento do pedido do varejista no ciclo de reabastecimento.
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1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Programação para produção: esse processo é semelhante ao processo de emissão de pedido do ciclo de reabastecimento, no qual o estoque é adaptado ao pedido. Durante esse processo os pedidos são integrados ao planejamento ou à programação da produção (quanto e quando produzir).
Objetivo: maximizar a quantidade de pedidos atendidos no prazo, mantendo os custos baixos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Fabricação e transporte: esse processo é equivalente ao processo de atendimento ao pedido, descrito no ciclo de reabastecimento. Durante o processo de fabricação, o fabricante produz de acordo com a programação da produção, atendendo aos padrões de qualidade. Durante o processo de transporte, o produto é transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor ou ao depósito de produtos acabados.
	Objetivo: entregar o produto na data prometida, atendendo aos padrões de qualidade e mantendo os custos baixos.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Recebimento: o produto é recebido pelo distribuidor, pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou pelo cliente e os registros de estoques são atualizados.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
O ciclo de suprimentos ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos. Durante o esse ciclo, o fabricante faz pedidos de materiais aos fornecedores para reabastecer seus estoques.
- Processos envolvidos: pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem; programação de produção do fornecedor; fabricação e transporte de componentes; e recebimento pelo fabricante.
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
Pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem
Programação de produção do fornecedor
Recebimento pelo fabricante
Fabricação e transporte de componentes
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Todos os processos da Cadeia de Suprimentos recaem em uma das duas categorias, dependendo do tempo de sua execução compatível com a demanda do cliente.
a) Processos pull (puxados):
a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos clientes;
a demanda é conhecida com certeza;
também podem ser definidos como processos reativos porque reagem à demanda do cliente.
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Processos push (empurrados):
São executados em antecipação aos pedidos dos clientes;
a demanda não é conhecida e deve ser prevista;
também podem ser definidos como processos especulativos porque respondem a uma especulação (ou previsão) e não a uma demanda real.	
A fronteira push/pull em uma Cadeia de Suprimentos separa os processos push (empurrados) dos processos pull (puxados).
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VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Uma visão push/pull da Cadeia de Suprimentos é muito útil ao considerarmos decisões estratégicas relacionadas ao projeto da cadeia. Essa visão nos força a uma análise mais global dos processos da cadeia ligados ao pedido do cliente. Tal visão pode, por exemplo, resultar na transferência de responsabilidades de determinados processos para um estágio diferente da cadeia, desde que essa transferência permita que um processo push (empurrado) se transforme em um processo pull (puxado).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica
para a Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
A L. L. Bean faz entregas pelo correio. Ela recebe os pedidos dos clientes através de sua central de telemarketing ou através do site da Web e mantém um estoque de produtos com o qual atende a esses pedidos.
Logo:
todos os processos do ciclo de pedido do cliente são processos pull (puxados).
todos os processos dos ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos são processos push (empurrados).
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
L. L. Bean
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido do cliente
Ciclo de reabastecimento e de fabricação
Ciclo de suprimentos
PROCESSOS PULL (puxados)
Chegada do pedido do cliente
PROCESSOS PUSH (empurrados)
Ciclo do pedido do cliente
Ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica
para a Cadeia de Suprimentos da Dell
A Dell fabrica computadores sob encomenda (não há estoque de produtos acabados). Ela vende diretamente ao cliente (não usa revendedores ou distribuidores). Ela mantém estoque de componentes e reabastece esse estoque em antecipação à demanda do cliente.
Logo:
todos os processos nos ciclos do pedido do cliente e de fabricação são processos pull (puxados).
todos os processos no ciclo de suprimentos são processos push (empurrados). 
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2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
Fabricante (Dell)
Fornecedor
Ciclo do pedido do cliente e de fabricação
Ciclo de suprimentos
PROCESSOS PULL (puxados)
Chegada do pedido do cliente
PROCESSOS PUSH (empurrados)
Ciclo do pedido do cliente e de fabricação
Ciclo de suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da Dell
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Existe uma estreita ligação entre o projeto e o gerenciamento dos fluxos da cadeia de Suprimentos (produtos, informação e dinheiro) e o sucesso da empresa.
Exemplo de sucesso
A Dell Computer é um exemplo de empresa que usou com sucesso boas práticas de cadeia de Suprimentos para apoiar sua estratégia competitiva.
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Dados da Dell Computer:
 Fundada em 1984
 Em 1998 se torna uma empresa de US$ 12 bilhões
 Desde de 1993 registra lucros superiores a 65% ao ano
A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como administra os fluxos – produtos, informações e dinheiro – dentro de sua Cadeia de Suprimentos.
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O modelo básico de Cadeia de Suprimentos da Dell é a venda direta aos clientes. Como não há necessidade de distribuidores e varejistas, a Cadeia de Suprimentos da Dell possui apenas três estágios – cliente, fabricante e fornecedores. 
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Cliente
Cliente
Cliente
Fabricante
Estágios da Cadeia de Suprimentos da Dell
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
Estabelece contato direto com seus clientes: melhores previsões;
Segmenta e analisa as necessidades dos clientes e a lucratividade de cada segmento;
Constante esforço para atender o cliente em tempo real, por telefone ou pela Internet;
Alto giro de estoque: mantém um estoque válido apenas por cerca de 10 dias. Os concorrentes mantém estoque por cerca de 80 a 100 dias (trabalham com varejistas);
Sofisticada troca de informações: fornece dados a seus fornecedores em tempo real sobre a situação atual da demanda;
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
Criou páginas personalizadas na web para que seus fornecedores principais pudessem acessar as previsões de demanda e outras informações ligadas ao cliente;
Não mantém estoques de alguns componentes, como os monitores, que são fabricados pela SONY, no México;
Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de componentes na fábrica por apenas algumas horas;
Os estoques reduzidos ajudam a garantir que determinados defeitos não atinjam uma grande quantidade de produtos;
Os PCs com novos chips da Intel são introduzidos no mercado mais rápido que a concorrência;
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A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
Quando os preços caem (aconteceu em 1998), a Dell tem menos estoques a serem desvalorizados;
Administra o fluxo de caixa com muita eficiência: consegue receber o dinheiro de seus clientes, em média, 5 dias antes do dia previsto para o pagamento de seus fornecedores.
Nitidamente, o projeto da cadeia de Suprimentos da Dell e o gerenciamento adequado de seus fluxos de produtos, informações e dinheiro têm um papel crucial no sucesso da empresa.
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EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
Neste tópico você deve ler, no capítulo 1 do livro adotado, as características das Cadeias de Suprimentos das seguintes empresas:
1. Micron Electronics Inc. – vendas diretamente ao cliente
2. Eleven – uma loja de conveniência
3. W. W. Grainger e McMaster-Carr – fornecedores de produtos para manutenção, reparos e operações
4. Toyota – fabricante mundial de automóveis
5. Amazon.com – um e-business
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BIBLIOGRAFIA
- BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
 
- CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
- NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operaçõ e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
- Material das Webaulas 1 e 2.
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