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Questões resolvidas

Maria estava em sua residência, quando passou a ouvir alguns gritos vindo do quintal. Ao abrir a janela, para ver do que se tratava, se depara com sua sogra, extremamente alterada, a chamando de traidora, falsa e outros adjetivos pejorativos. Incomodada com o constrangimento que passou, Maria procura um advogado e ingressa com ação penal privada pelo crime de injúria, em face da sogra. Ocorre que, em decorrência do estresse que passava por causa dos aborrecimentos com a sogra, Maria veio a falecer por insuficiência cardíaca. Cerca de 90 dias depois, ainda se recuperando do luto, a mãe de Maria procura o advogado para dar continuidade a ação. Diante deste cenário, assinale a afirmativa correta.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que, embora fosse legítima para suceder a filha na ação, ocorreu a perempção, tendo em vista que após a morte do requerelante, o sucessor tem até 60 dias para dar prosseguimento ao feito.
O advogado deve esclarecer à mãe de Maria que ela não tinha legitimidade para dar prosseguimento ao processo, uma vez que as ações penais privadas são personalíssimas.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que a sucessão da ação é exclusiva aos descendentes, cônjuge e irmãos.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que presente a legitimidade para suceder a filha em casos de morte ou ausência, tendo em vista a transferência do direito de ação ao cônjuge, ascendente, descendente e irmãos, será dado prosseguimento ao feito.

Sérgio propôs uma ação penal privada contra Ana e Letícia por crime de dano (impossibilidade de qualquer medida penal consensual), isto porque as quereladas, dolosamente, quebraram o para-brisa traseiro do seu carro. Finda a instrução criminal restaram comprovadas autoria e materialidade, até mesmo porque, além da prova testemunhal confirmar a imputação contida na queixa-crime, as acusadas confessaram o delito. Em alegações finais orais, Dr. Lúcio, advogado constituído por Sérgio, sem se referir à inicial acusatória, finalizou a sua sustentação apenas pedindo que "fosse feita a melhor justiça." Você, como advogado(a) das quereladas, alegaria como prejudicial de mérito a extinção da punibilidade
pelo perdão de Sérgio, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação.
pela renúncia do querelante, haja vista que o seu advogado não ratificou em alegações finais os termos da acusação articulada na queixa-crime.
pela perempção, porque o advogado constituído por Sérgio, somente pediu em alegações finais que 'fosse feita a melhor justiça', deixando de ratificar a pretensão de que as quereladas fossem condenadas, sequer tendo renovado o pedido de condenação apresentado na queixa-crime.
pela retratação do querelante, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação das quereladas, ou mesmo ratificar o pedido de condenação apresentado na queixa-crime.

Após uma partida de futebol amador, realizada em 03/05/2018, o atleta André se desentendeu com jogadores da equipe adversária. Ao final do jogo, dirigiu-se ao estacionamento e encontrou, em seu carro, um bilhete anônimo, em que constavam diversas ofensas à sua honra. Em 28/06/2018, André encontrou um dos jogadores da equipe adversária, Marcelo, que lhe confessou a autoria do bilhete, ressaltando que Luiz e Rogério também estavam envolvidos na ofensa. André, em 17/11/2018, procurou seu advogado, apresentando todas as provas do crime praticado, manifestando seu interesse em apresentar queixa-crime contra os três autores do fato. Diante disso, o advogado do ofendido, após procuração com poderes especiais, apresenta, em 14/12/2018, queixa-crime em face de Luiz, Rogério e Marcelo, imputando-lhes a prática dos crimes de calúnia e injúria. Após o recebimento da queixa-crime pelo magistrado, André se arrependeu de ter buscado a responsabilização penal de Marcelo, tendo em vista que somente descobriu a autoria do crime em decorrência da ajuda por ele fornecida. Diante disso, comparece à residência de Marcelo, informa seu arrependimento, afirma não ter interesse em vê-lo responsabilizado criminalmente e o convida para a festa de aniversário de sua filha, sendo a conversa toda registrada em mídia audiovisual.
Considerando as informações narradas, é correto afirmar que o(a) advogado(a) dos querelados poderá
questionar o recebimento da queixa-crime, com fundamento na ocorrência de decadência, já que oferecida a inicial mais de 06 meses após a data dos fatos.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, diante da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André, que poderá ser expresso ou tácito.
buscar a extinção da punibilidade de Marcelo, mas não de Luiz e Rogério, em razão da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, caso concordem, diante do perdão oferecido a Marcelo por parte de André, que deverá ser estendido aos demais coautores.

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Questões resolvidas

Maria estava em sua residência, quando passou a ouvir alguns gritos vindo do quintal. Ao abrir a janela, para ver do que se tratava, se depara com sua sogra, extremamente alterada, a chamando de traidora, falsa e outros adjetivos pejorativos. Incomodada com o constrangimento que passou, Maria procura um advogado e ingressa com ação penal privada pelo crime de injúria, em face da sogra. Ocorre que, em decorrência do estresse que passava por causa dos aborrecimentos com a sogra, Maria veio a falecer por insuficiência cardíaca. Cerca de 90 dias depois, ainda se recuperando do luto, a mãe de Maria procura o advogado para dar continuidade a ação. Diante deste cenário, assinale a afirmativa correta.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que, embora fosse legítima para suceder a filha na ação, ocorreu a perempção, tendo em vista que após a morte do requerelante, o sucessor tem até 60 dias para dar prosseguimento ao feito.
O advogado deve esclarecer à mãe de Maria que ela não tinha legitimidade para dar prosseguimento ao processo, uma vez que as ações penais privadas são personalíssimas.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que a sucessão da ação é exclusiva aos descendentes, cônjuge e irmãos.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que presente a legitimidade para suceder a filha em casos de morte ou ausência, tendo em vista a transferência do direito de ação ao cônjuge, ascendente, descendente e irmãos, será dado prosseguimento ao feito.

Sérgio propôs uma ação penal privada contra Ana e Letícia por crime de dano (impossibilidade de qualquer medida penal consensual), isto porque as quereladas, dolosamente, quebraram o para-brisa traseiro do seu carro. Finda a instrução criminal restaram comprovadas autoria e materialidade, até mesmo porque, além da prova testemunhal confirmar a imputação contida na queixa-crime, as acusadas confessaram o delito. Em alegações finais orais, Dr. Lúcio, advogado constituído por Sérgio, sem se referir à inicial acusatória, finalizou a sua sustentação apenas pedindo que "fosse feita a melhor justiça." Você, como advogado(a) das quereladas, alegaria como prejudicial de mérito a extinção da punibilidade
pelo perdão de Sérgio, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação.
pela renúncia do querelante, haja vista que o seu advogado não ratificou em alegações finais os termos da acusação articulada na queixa-crime.
pela perempção, porque o advogado constituído por Sérgio, somente pediu em alegações finais que 'fosse feita a melhor justiça', deixando de ratificar a pretensão de que as quereladas fossem condenadas, sequer tendo renovado o pedido de condenação apresentado na queixa-crime.
pela retratação do querelante, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação das quereladas, ou mesmo ratificar o pedido de condenação apresentado na queixa-crime.

Após uma partida de futebol amador, realizada em 03/05/2018, o atleta André se desentendeu com jogadores da equipe adversária. Ao final do jogo, dirigiu-se ao estacionamento e encontrou, em seu carro, um bilhete anônimo, em que constavam diversas ofensas à sua honra. Em 28/06/2018, André encontrou um dos jogadores da equipe adversária, Marcelo, que lhe confessou a autoria do bilhete, ressaltando que Luiz e Rogério também estavam envolvidos na ofensa. André, em 17/11/2018, procurou seu advogado, apresentando todas as provas do crime praticado, manifestando seu interesse em apresentar queixa-crime contra os três autores do fato. Diante disso, o advogado do ofendido, após procuração com poderes especiais, apresenta, em 14/12/2018, queixa-crime em face de Luiz, Rogério e Marcelo, imputando-lhes a prática dos crimes de calúnia e injúria. Após o recebimento da queixa-crime pelo magistrado, André se arrependeu de ter buscado a responsabilização penal de Marcelo, tendo em vista que somente descobriu a autoria do crime em decorrência da ajuda por ele fornecida. Diante disso, comparece à residência de Marcelo, informa seu arrependimento, afirma não ter interesse em vê-lo responsabilizado criminalmente e o convida para a festa de aniversário de sua filha, sendo a conversa toda registrada em mídia audiovisual.
Considerando as informações narradas, é correto afirmar que o(a) advogado(a) dos querelados poderá
questionar o recebimento da queixa-crime, com fundamento na ocorrência de decadência, já que oferecida a inicial mais de 06 meses após a data dos fatos.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, diante da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André, que poderá ser expresso ou tácito.
buscar a extinção da punibilidade de Marcelo, mas não de Luiz e Rogério, em razão da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, caso concordem, diante do perdão oferecido a Marcelo por parte de André, que deverá ser estendido aos demais coautores.

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1 Q171267 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2024 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 40º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Luís Vicente, secretário de fazenda do Município Alfa, foi ofendido por Iório, secretário de fazenda do Estado Beta, que, durante discurso
na tribuna da Câmara dos Vereadores, afirmou que "Luís Vicente cometepeculato, desviando recursos do caixa municipal em proveito
próprio e de seus familiares!"  Luís Vicente procurou você, como advogado(a), para que você o oriente sobre a medida cabível para
responsabilizar Iório pela ofensa à sua honra.  
 Nesse contexto, é correto afirmar que Luís Vicente 
só pode ajuizar uma queixa-crime em face de Iório, pois o delito contra a honra desafia ação penal privada. 
pode oferecer representação contra Iório ao Ministério Público, pois sua qualidade de servidor público impõe a ação penal pública na defesa
de sua honra. 
 pode optar entre ajuizar queixa-crime em face de Iório ou oferecer representação ao Ministério Público. 
não pode fazer nada a respeito, diante da imunidade material de Iório, pela sua qualidade de ocupante de cargo político. 
2 Q163365 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2024 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Maria estava em sua residência, quando passou a ouvir alguns gritos vindo do quintal. Ao abrir a janela, para ver do que se tratava, se
depara com sua sogra, extremamente alterada, a chamando de traidora, falsa e outros adjetivos pejorativos. Incomodada com o
constrangimento que passou, Maria procura um advogado e ingressa com ação penal privada pelo crime de injúria, em face da sogra. 
Ocorre que, em decorrência do estresse que passava por causa dos aborrecimentos com a sogra, Maria veio a falecer por insuficiência
cardíaca. Cerca de 90 dias depois, ainda se recuperando do luto, a mãe de Maria procura o advogado para dar continuidade a ação. Diante
deste cenário, assinale a afirmativa correta.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que, embora fosse legítima para suceder a filha na ação, ocorreu a perempção, tendo em
vista que após a morte do requerelante, o sucessor tem até 60 dias para dar prosseguimento ao feito.
O advogado deve esclarecer à mãe de Maria que ela não tinha legitimidade para dar prosseguimento ao processo, uma vez que as ações
penais privadas são personalíssimas.
O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que a sucessão da ação é exclusiva aos descendentes, cônjuge e irmãos.
 O advogado deverá esclarecer à mãe de Maria que presente a legitimidade para suceder a filha em casos de morte ou ausência, tendo em
vista a transferência do direito de ação ao cônjuge, ascendente, descendente e irmãos, será dado prosseguimento ao feito.
3 Q13399 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2023 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Otávio, estudante de direito, foi questionado por seu professor Mauro, sobre a ação penal e seus institutos. O professor, com intuito de
testar os conhecimentos de Otávio apresentou quatro assertivas sobre o assunto, das quais três seriam falsas e uma verdadeira. 
Você, respondendo por Otávio, deve marcar a alternativa correta que apresenta a assertiva que Otávio deve responder:
A ação penal não seguirá em relação ao querelado que recusar o perdão concedido pelo querelante, principalmente se aceito por eventual
coautor.
O óbito do ofendido extingue o direito de representação nos casos em que a lei a exija como condição para o oferecimento da denúncia.
Presentes os requisitos para a realização do acordo de não persecução penal, a autoridade judiciária poderá impor ao Ministério Público a
obrigação de ofertar o acordo.
A confissão exigida no acordo de não persecução penal não pode ser considerada como meio de prova apto a condenar o corréu que não se
submeta ao acordo.
1
4 Q11950 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2023 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Facil
Carlos, insatisfeito com a colega de trabalho Patrícia, que fica por horas conversando pelo celular durante o expediente e então sobra mais
trabalho para ele, aproveita que Patrícia foi almoçar e vai até a mesa de trabalho dela, onde o celular está conectado à tomada carregando a
bateria. Com o ambiente vazio, Carlos bateu o aparelho na mesa, oportunidade em que trincou a tela do celular. Indignada, Patrícia
solicitou as imagens das câmeras de segurança do local, vindo a receber o vídeo 2 (dois) dias depois, no qual aparece com clareza toda a
ação de Carlos. Ela procura um advogado e questiona sobre a possibilidade de ser ajuizada alguma ação e em qual prazo. O advogado
deverá esclarecer que 
por ser crime de ação penal privada, poderá ser ajuizada queixa-crime no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data do fato.
por ser crime de ação penal pública condicionada à representação, poderá ser ofertada denúncia pelo Ministério Público, desde que
represente no prazo de 6 (seis) meses. 
por ser crime de ação penal privada, poderá ser ajuizada queixa-crime no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da ciência da autoria do
fato.
por ser crime de ação penal pública, caso o Ministério Público fique inerte, abrirá possibilidade de ajuizar queixa-crime subsidiária da pública
pelo ofendido no prazo de 6 (seis) meses a contar do término do prazo da acusação.
5 Q11690 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2023 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 37º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Sérgio propôs uma ação penal privada contra Ana e Letícia por crime de dano (impossibilidade de qualquer medida penal consensual), isto
porque as quereladas, dolosamente, quebraram o para-brisa traseiro do seu carro. Finda a instrução criminal restaram comprovadas
autoria e materialidade, até mesmo porque, além da prova testemunhal confirmar a imputação contida na queixa-crime, as acusadas
confessaram o delito. Em alegações finais orais, Dr. Lúcio, advogado constituído por Sérgio, sem se referir à inicial acusatória, finalizou a
sua sustentação apenas pedindo que "fosse feita a melhor justiça." Você, como advogado(a) das quereladas, alegaria como prejudicial de
mérito a extinção da punibilidade
pelo perdão de Sérgio, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação.
pela renúncia do querelante, haja vista que o seu advogado não ratificou em alegações finais os termos da acusação articulada na
queixa-crime.
pela perempção, porque o advogado constituído por Sérgio, somente pediu em alegações finais que ?fosse feita a melhor justiça?, deixando
de ratificar a pretensão de que as quereladas fossem condenadas, sequer tendo renovado o pedido de condenação apresentado na
queixa-crime.
pela retratação do querelante, pois não se manifestou em alegações finais juntamente com o seu patrono para pedir a condenação das
quereladas, ou mesmo ratificar o pedido de condenação apresentado na queixa-crime.
2
6 Q12032 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2022 Banca: Ceisc Instituição: OAB Dificuldade: Normal
Leonardo e Santiago são moradores da cidade de Mauá, porém trabalham juntos na empresa XYZ, na cidade de Santo André. No dia
10/05/2021, Leonardo não foi trabalhar por estar de folga. Ao retornar ao trabalho, no dia 12/05/2021, descobre que Santiago em uma
conversa com vários outros colegas chamou Leonardo de 'caloteiro' e 'viado'. Ao saber desta situação, Leonardo ficou muito constrangido
perante os demais colegas de trabalho, razão pela qual lhe procura desejando tomar as devidas providenciais penais cabíveis em face do
autor.  
Desta forma, você, na condição de advogado(a) contratado(a) por Leonardo, deverá ingressar com a ação penal privada 
Deverá ser proposta ação penal privada em face de Santiago na comarca da cidade de Santo André, pois foi o local de consumação do
delito, até o dia 09/11/2021, já que o prazo decadencial é de 6 meses a contar da consumação do delito. 
A ação poderá ser proposta tanto na comarca de Mauá como na comarca de Santo André, pois fica a critério do querelante a escolha da
comarca, se do local da infração ou do domicíliodo réu, por se tratar de ação penal privada, bem como a ação deverá ser proposta até o dia
11/11/2021, isto é, 6 meses após a ciência da autoria.  
Deverá ser proposta ação penal privada em face de Santiago na comarca da cidade de Santo André, pois foi o local de consumação do
delito, até o dia 11/11/2021, já que o prazo decadencial é de 6 meses a contar da ciência da autoria do delito. 
A ação poderá ser proposta tanto na comarca de Mauá como na comarca de Santo André, pois fica a critério do querelante a escolha da
comarca, se do local da infração ou do domicílio do réu, por se tratar de ação penal privada, bem como a ação deverá ser proposta até o dia
09/11/2021, isto é, 6 meses após a consumação do delito.
7 Q11015 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2022 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 36º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Hamilton, vendedor em uma concessionária de automóveis, mantém Priscila em erro, valendo-se de fraude para obter vantagem econômica
ilícita, consistente em valor de comissão maior do que o devido na venda de um veículo automotor. A venda e a obtenção da vantagem
ocorrem no dia 20 de novembro de 2019. O fato chega ao conhecimento da autoridade policial por notícia feita pela concessionária, ainda
em novembro de 2019 e, em 2 de março de 2020, o Ministério Público oferece denúncia em face de Hamilton, imputando-lhe a prática do
crime de estelionato. Embora tenha sido ouvida em sede policial, Priscila não manifestou sua vontade de ver Hamilton processado pela
prática delitiva. A denúncia é recebida e a defesa impetra habeas corpus perante o Tribunal de Justiça. No caso, assinale a opção que
apresenta a melhor tese defensiva a ser sustentada.
A ausência de condição específica de procedibilidade, em razão da exigência de representação da ofendida.
A ausência de condição da ação, pois caberia à vítima o ajuizamento da ação penal privada no caso concreto.
A necessidade de remessa dos autos ao Procurador-geral de Justiça para que haja oferta de acordo de não persecução penal.
A atipicidade da conduta, em razão do consentimento da vítima, consistente na ausência de manifestação de ver o acusado processado.
8 Q10410 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2022 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 35º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Magda é servidora pública federal, trabalhando como professora em instituição de Ensino Superior mantida pela União no Estado do Rio
de Janeiro. Magda vem a ser vítima de ofensa à sua honra subjetiva em sala de aula, sendo chamada de "piranha" e "vagabunda" por
Márcio, aluno que ficara revoltado com sua reprovação em disciplina ministrada por Magda. Nessa situação, assinale a afirmativa correta.
Magda só pode ajuizar queixa-crime contra Márcio, imputando-lhe crime de injúria.
Magda só pode oferecer representação contra Márcio, imputando-lhe crime de injúria.
Magda não pode ajuizar queixa-crime nem oferecer representação contra Márcio, imputando-lhe crime de injúria.
Magda pode optar entre ajuizar queixa-crime ou oferecer representação contra Márcio, imputando-lhe crime de injúria.
3
9 Q5349 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2020 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 33° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Durante uma festa em uma casa noturna, Michele se desentende com sua amiga Flávia e lhe desfere um tapa no rosto, causando-lhe lesão
corporal de natureza leve. Flávia, então, se dirige à autoridade policial e registra o fato, manifestando expressamente seu interesse em
representar contra Michele, tendo em vista a natureza de ação penal pública condicionada à representação. Findo o procedimento policial,
os autos foram encaminhados ao Juizado Especial competente e o Ministério Público apresentou proposta de transação penal à Michele,
que não a aceitou. Após o oferecimento de denúncia pelo Parquet, Flávia se diz arrependida e manifesta ao seu advogado interesse em se
retratar da representação oferecida, destacando que ainda não foi recebida a inicial acusatória. 
Considerando os fatos acima narrados, você, como advogado(a) de Flávia, deverá esclarecer que
a representação será irretratável na hipótese, por já ter sido oferecida a denúncia.
a retratação da representação poderá ser realizada até o momento da sentença, não dependendo de formalidades legais.
a retratação da representação será cabível até o recebimento da denúncia, em audiência perante o juiz, especialmente designada para tal
finalidade.
a representação será irretratável, independentemente do momento processual, por se tratar de ação penal de natureza pública, de modo que
o Ministério Público continua sendo o titular da ação.
10 Q1388 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2019 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 30° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Após uma partida de futebol amador, realizada em 03/05/2018, o atleta André se desentendeu com jogadores da equipe adversária. Ao final
do jogo, dirigiu-se ao estacionamento e encontrou, em seu carro, um bilhete anônimo, em que constavam diversas ofensas à sua honra.
Em 28/06/2018, André encontrou um dos jogadores da equipe adversária, Marcelo, que lhe confessou a autoria do bilhete, ressaltando que
Luiz e Rogério também estavam envolvidos na ofensa.  
André, em 17/11/2018, procurou seu advogado, apresentando todas as provas do crime praticado, manifestando seu interesse em
apresentar queixa-crime contra os três autores do fato. Diante disso, o advogado do ofendido, após procuração com poderes especiais,
apresenta, em 14/12/2018, queixa-crime em face de Luiz, Rogério e Marcelo, imputando-lhes a prática dos crimes de calúnia e injúria.  Após
o recebimento da queixa-crime pelo magistrado, André se arrependeu de ter buscado a responsabilização penal de Marcelo, tendo em vista
que somente descobriu a autoria do crime em decorrência da ajuda por ele fornecida. Diante disso, comparece à residência de Marcelo,
informa seu arrependimento, afirma não ter interesse em vê-lo responsabilizado criminalmente e o convida para a festa de aniversário de
sua filha, sendo a conversa toda registrada em mídia audiovisual.  
Considerando as informações narradas, é correto afirmar que o(a) advogado(a) dos querelados poderá 
questionar o recebimento da queixa-crime, com fundamento na ocorrência de decadência, já que oferecida a inicial mais de 06 meses após a
data dos fatos.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, diante da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado por André, que poderá
ser expresso ou tácito.
buscar a extinção da punibilidade de Marcelo, mas não de Luiz e Rogério, em razão da renúncia ao exercício do direito de queixa realizado
por André.
buscar a extinção da punibilidade dos três querelados, caso concordem, diante do perdão oferecido a Marcelo por parte de André, que
deverá ser estendido aos demais coautores.
4
11 Q93 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2019 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 28° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Gabriel, nascido em 31 de maio 1999, filho de Eliete, demonstrava sua irritação em razão do tratamento conferido por Jorge, namorado de
sua mãe, para com esta. Insatisfeito, Jorge, no dia 1º de maio de 2017, profere injúria verbal contra Gabriel. Após a vítima contar para sua
mãe sobre a ofensa sofrida, Eliete comparece, em 27 de maio de 2017, em sede policial e, na condição de representante do seu filho,
renuncia ao direito de queixa. No dia 02 de agosto de 2017, porém, Gabriel, contra a vontade da mãe, procura auxílio de advogado,
informando que tem interesse em ver Jorge responsabilizado criminalmente pela ofensa realizada. Diante da situação narrada, o(a)
advogado(a) de Gabriel deverá esclarecer que 
Jorge não poderá ser responsabilizado criminalmente, em razão da renúncia do representante legal do ofendido, sem prejuízo de indenização
no âmbito cível.
poderá ser proposta queixa-crime em face de Jorge, mas, para que o patrono assim atue, precisa de procuração com poderes especiais.
Jorge não poderá ser responsabilizado criminalmenteem razão da decadência, tendo em vista que ultrapassados três meses desde o
conhecimento da autoria.
poderá ser proposta queixa-crime em face de Jorge, pois, de acordo com o Código de Processo Penal, ao representante legal é vedado
renunciar ao direito de queixa.
12 Q177 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2018 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 27° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Flávio apresentou, por meio de advogado, queixa-crime em desfavor de Gabriel, vulgo Russinho, imputando-lhe a prática do crime de
calúnia, pois Gabriel teria imputado falsamente a Flávio a prática de determinada contravenção penal. Na inicial acusatória, assinada
exclusivamente pelo advogado, consta como querelado apenas o primeiro nome de Gabriel, o apelido pelo qual é conhecido, suas
características físicas e seu local de trabalho, tendo em vista que Flávio e sua defesa técnica não identificaram a completa qualificação do
suposto autor do fato. A peça inaugural não indicou rol de testemunhas, apenas acostando prova documental que confirmaria a existência
do crime. Ademais, foi acostada ao procedimento a procuração de Flávio em favor de seu advogado, na qual consta apenas o nome
completo de Flávio e seus dados qualificativos, além de poderes especiais para propor eventuais queixas-crime que se façam pertinentes.
Após citação de Gabriel em seu local de trabalho para manifestação, considerando apenas as informações expostas, caberá à defesa
técnica do querelado pleitear, sob o ponto de vista técnico, a rejeição da queixa-crime, 
sob o fundamento de que não poderia ter sido apresentada sem a completa qualificação do querelado, sendo insuficiente o fornecimento de
características físicas marcantes, apelido e local de trabalho que poderiam identificá-lo.
porque, apesar de fornecidos imprescindíveis poderes especiais, a síntese do fato criminoso não consta da procuração.
porque a classificação do crime não foi adequada de acordo com os fatos narrados, e a tipificação realizada vincula a autoridade judicial.
tendo em vista que não consta, da inicial, o rol de testemunhas. 
5
13 Q497 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2017 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 23° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
No dia 31 de dezembro de 2015, Leandro encontra, em uma boate, Luciana, com quem mantivera uma relação íntima de afeto, na
companhia de duas amigas, Carla e Regina. Já alterado em razão da ingestão de bebida alcoólica, Leandro, com ciúmes de Luciana, inicia
com esta uma discussão e desfere socos em sua face. Carla e Regina vêm em defesa da amiga, mas, descontrolado, Leandro também
agride as amigas, causando lesões corporais leves nas três. Diante da confusão, Leandro e Luciana são encaminhados a uma delegacia,
enquanto as demais vítimas decidem ir para suas casas. Após exame de corpo de delito confirmando as lesões leves, Luciana é ouvida e
afirma expressamente que não tem interesse em ver Leandro responsabilizado criminalmente. Em relação às demais lesadas, não tiveram
interesse em ser ouvidas em momento algum das investigações, mas as testemunhas confirmaram as agressões. Diante disso, o Ministério
Público, em 05 de julho de 2016, oferece denúncia em face de Leandro, imputando-lhe a prática de três crimes de lesão corporal leve.
Considerando apenas as informações narradas, o(a)advogado(a) de Leandro
não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação a nenhum dos três crimes. 
poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas não quanto aos delitos praticados contra Carla e
Regina. 
poderá buscar a rejeição da denúncia em relação aos três crimes. 
não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas poderá pleitear a imediata rejeição quanto aos
delitos praticados contra Carla e Regina. 
14 Q494 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2017 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 23° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Silva foi vítima de um crime de ameaça por meio de uma ligação telefônica realizada em 02 de janeiro de 2016.Buscando identificar o autor,
já que nenhum membro de sua família tinha tal informação, requereu, de imediato, junto à companhia telefônica, o número de origem da
ligação, vindo a descobrir, no dia 03 de julho de 2016, que a linha utilizada era de propriedade do ex-namorado de sua filha, Carlos, razão
pela qual foi até a residência deste, onde houve a confissão da prática do crime. Quando ia ao Ministério Público, na companhia de Marta,
sua esposa, para oferecer representação, Silva sofreu um infarto e veio a falecer. Marta, no dia seguinte, afirmou oralmente, perante o
Promotor de Justiça, que tinha interesse em representar em face do autor do fato, assim como seu falecido marido. Diante do apelo de sua
filha, Marta retorna ao Ministério Público no dia 06 de julho de 2016 e diz que não mais tem interesse na representação. Ainda assim,
considerando que a ação penal é pública condicionada, o Promotor de Justiça ofereceu denúncia, no dia 07 de julho de 2016, em face de
Carlos, pela prática do crime de ameaça. Considerando a situação narrada, o(a) advogado(a) de Carlos, em resposta à acusação, deverá
alegar que
ocorreu decadência, pois se passaram mais de 6 meses desde a data dos fatos. 
a representação não foi válida, pois não foi realizada pelo ofendido. 
ocorreu retratação válida do direito de representação. 
a representação não foi válida, pois foi realizada oralmente.
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15 Q418 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2017 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 24° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Tiago, funcionário público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Após Tiago narrar os fatos em sede policial e
demonstrar interesse em ver o autor do fato responsabilizado, é instaurado inquérito policial para investigar a notícia de crime. Quando da
elaboração do relatório conclusivo, a autoridade policial conclui pela prática delitiva da difamação, majorada por ser contra funcionário
público em razão de suas funções, bem como identifica João como autor do delito. Tiago, então, procura seu advogado e informa a este as
conclusões 1 (um)mês após os fatos. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tiago, de acordo com a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, deverá esclarecer que
caberá ao Ministério Público oferecer denúncia em face de João após representação do ofendido, mas Tiago não poderá optar por oferecer
queixa-crime. 
caberá a Tiago, assistido por seu advogado, oferecer queixa-crime, não podendo o ofendido optar por oferecer representação para o
Ministério Público apresentar denúncia. 
Tiago poderá optar por oferecer queixa-crime, assistido por advogado, ou oferecer representação ao Ministério Público, para que seja
analisada a possibilidade de oferecimento de denúncia. 
caberá ao Ministério Público oferecer denúncia, independentemente de representação do ofendido. 
16 Q415 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2017 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 24° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Lívia, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa deste na companhia da amiga Carla e ambas começam a
quebrar todos os porta-retratos da residência nos quais estavam expostas fotos da nova namorada de Pedro. Quando descobre os fatos,
Pedro procura um advogado, que esclarece a natureza privada da ação criminal pela prática do crime de dano. Diante disso, Pedro opta por
propor queixa-crime em face de Carla pela prática do crime de dano (Art. 163, caput, do Código Penal), já que nunca mantiveram boa
relação e ele tinha conhecimento de que ela era reincidente, mas, quanto a Lívia, liga para ela e diz que nada fará, pedindo, apenas, que o
fato não se repita. Apesar da decisão de Pedro, Lívia fica preocupada quanto à possibilidade de ele mudar de opinião, razão pela qual
contrata um advogado junto com Carla para consultoria jurídica. Considerando apenas as informações narradas, o advogado deverá
esclarecer que ocorreu
renúnciaem relação a Lívia, de modo que a queixa-crime não deve ser recebida em relação a Carla. 
renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em relação a Carla. 
perempção em relação a Lívia, de modo que a queixacrime deve ser recebida apenas em relação a Carla. 
perdão do ofendido em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em relação a Carla. 
17 Q12368 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2016 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 20º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, Guilherme é
devidamente citado. Em conversa com sua defesa técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade. 
Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a
rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material.
absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material.
absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material.
impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material.
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18 Q12706 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2015 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 17º Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Carlos foi indiciado
 pela prática de um crime de lesão corporal grave, que teria como vítima Jorge. Após o prazo de 30 dias, a autoridade policial elaborou
relatório conclusivo e encaminhou o procedimento para o Ministério Público. O promotor com atribuição concluiu que não existiam
indícios de autoria e materialidade, razão pela qual requereu o arquivamento. Inconformado com a manifestação, Jorge contratou
advogado e propôs ação penal privada subsidiária da pública. Nesse caso, é correto afirmar que 
caso a queixa seja recebida, o Ministério Público não poderá aditá-la ou interpor recurso no curso do processo. 
caso a queixa seja recebida, havendo negligência do querelante, deverá ser reconhecida a perempção. 
a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, pois não houve inércia do Ministério Público. 
a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, tendo em vista que o instituto da ação penal privada subsidiária da pública não foi
recepcionado pela Constituição Federal. 
19 Q13013 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2014 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 13° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Fernanda, durante uma discussão 
com seu marido Renato, levou vários socos e chutes. Inconformada com a agressão, dirigiu-se à Delegacia de Polícia mais próxima e
narrou todo o ocorrido. Após a realização do exame de corpo de delito, foi constatada a prática de lesão corporal leve por parte de Renato.
O Delegado de Polícia registrou a ocorrência e requereu as medidas cautelares constantes no Artigo 23 da Lei nº 11.340/2006. Após alguns
dias e com objetivo de reconciliação com o marido, Fernanda foi novamente à Delegacia de Polícia requerendo a cessação das
investigações para que não fosse ajuizada a ação penal respectiva. Diante do caso narrado, de acordo com o recente entendimento do
Supremo Tribunal Federal, assinale a afirmativa correta. 
No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal é condicionada à representação. Desta forma, é possível a
sua retratação, pois não houve o oferecimento da denúncia. 
No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal é pública incondicionada, sendo impossível interromper as
investigações e obstar o prosseguimento da ação penal. 
No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal é pública incondicionada, mas é possível a retratação da
representação antes do oferecimento da denúncia. 
No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal é pública condicionada à representação, mas como os
fatos já foram levados ao conhecimento da autoridade policial será impossível impedir o prosseguimento das investigações e o ajuizamento
da ação penal. 
20 Q13011 Processo Penal > Ação Penal
Ano: 2014 Banca: FGV Instituição: OAB Exame: 13° Exame de Ordem Unificado Dificuldade: Normal
Em determinada ação penal privada,
 na qual se apura a prática dos delitos de calúnia e difamação, a parte não apresenta, em alegações finais, pedido de condenação em
relação ao delito de calúnia, fazendo-o tão somente em relação ao delito de difamação. Com relação ao caso apresentado, assinale a
afirmativa correta. 
Ocorreu a perempção em relação ao delito de calúnia. 
Não ocorreu perempção em relação a nenhum delito. 
Ocorreu o perdão tácito em relação ao delito de calúnia.
Não ocorreu perempção, mas, sim, renúncia em relação ao delito de calúnia.
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Gabarito:
01: C 02: A 03: D 04: C 05: C 06: B 07: A 08: D 09: A 10: D
11: B 12: B 13: D 14: C 15: C 16: A 17: B 18: C 19: B 20: A
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