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CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
EXAME XXIV PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
Lívia, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa deste na 
companhia da amiga Carla e ambas começam a quebrar todos os porta-retratos da residência nos quais 
estavam expostas fotos da nova namorada de Pedro. Quando descobre os fatos, Pedro procura um 
advogado, que esclarece a natureza privada da ação criminal pela prática do crime de dano. 
Diante disso, Pedro opta por propor queixa-crime em face de Carla pela prática do crime de dano 
(Art. 163, caput, do Código Penal), já que nunca mantiveram boa relação e ele tinha conhecimento de 
que ela era reincidente, mas, quanto a Lívia, liga para ela e diz que nada fará, pedindo, apenas, que o fato 
não se repita. Apesar da decisão de Pedro, Lívia fica preocupada quanto à possibilidade de ele mudar de 
opinião, razão pela qual contrata um advogado junto com Carla para consultoria jurídica. 
Considerando apenas as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que ocorreu. 
a) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime não deve ser recebida em relação 
a Carla. 
b) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em 
relação a Carla. 
c) perempção em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em 
relação a Carla. 
d) perdão do ofendido em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida 
apenas em relação a Carla. 
QUESTÃO 2 
João foi denunciado pela prática do crime de furto qualificado previsto no Art. 155, § 4º, inciso I, 
do Código Penal. Em primeira instância, João foi absolvido. Em sede de recurso de apelação apresentado 
pelo Ministério Público, houve provimento parcial do recurso, sendo o agente condenado de maneira 
unânime. Apesar da unanimidade na condenação, o reconhecimento da qualificadora restou afastado 
por maioria de votos. Ademais, um dos desembargadores ainda votou pelo reconhecimento do privilégio 
do Art. 155, § 2º, do CP, mas restou isolado e vencido. Insatisfeito com a condenação pelo furto simples, 
o Ministério Público apresenta embargos infringentes em busca do reconhecimento da qualificadora. 
Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que o advogado de João, sob o ponto 
de vista técnico, deverá defender. 
a) o não conhecimento dos embargos infringentes apresentados pelo Ministério Público e 
apresentar recurso de embargos infringentes em busca da absolvição de João. 
b) o conhecimento e não provimento dos embargos infringentes apresentados pelo Ministério 
Público e apresentar embargos infringentes em busca do reconhecimento do privilégio. 
c) o não conhecimento dos embargos infringentes apresentados pelo Ministério Público e 
apresentar embargos infringentes em busca do reconhecimento do privilégio. 
d) o conhecimento e não provimento dos embargos do Ministério Público e não poderá 
apresentar recurso de embargos infringentes. 
QUESTÃO 3 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
Na cidade de Angra dos Reis, Sérgio encontra um documento adulterado (logo, falso), que, 
originariamente, fora expedido por órgão estadual. Valendo-se de tal documento, comparece a uma 
agência da Caixa Econômica Federal localizada na cidade do Rio de Janeiro e apresenta o documento 
falso ao gerente do estabelecimento. Desconfiando da veracidade da documentação, o gerente do 
estabelecimento bancário chama a Polícia, e Sérgio é preso em flagrante, sendo denunciado pela prática 
do crime de uso de documento falso (Art. 304 do Código Penal) perante uma das Varas Criminais da 
Justiça Estadual da cidade do Rio de Janeiro. 
Considerando as informações narradas, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça, o advogado de Sérgio deverá. 
a) alegar a incompetência, pois a Justiça Federal será competente, devendo ser considerada a 
cidade de Angra dos Reis para definir o critério territorial. 
b) alegar a incompetência, pois a Justiça Federal será competente, devendo ser considerada a 
cidade do Rio de Janeiro para definir o critério territorial. 
c) alegar a incompetência, pois, apesar de a Justiça Estadual ser competente, deverá ser 
considerada a cidade de Angra dos Reis para definir o critério territorial. 
d) reconhecer a competência do juízo perante o qual foi apresentada a denúncia. 
QUESTÃO 4 
Tiago, funcionário público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Após 
Tiago narrar os fatos em sede policial e demonstrar interesse em ver o autor do fato responsabilizado, é 
instaurado inquérito policial para investigar a notícia de crime. Quando da elaboração do relatório 
conclusivo, a autoridade policial conclui pela prática delitiva da difamação, majorada por ser contra 
funcionário público em razão de suas funções, bem como identifica João como autor do delito. Tiago, 
então, procura seu advogado e informa a este as conclusões 1 (um) mês após os fatos. 
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tiago, de acordo com a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, deverá esclarecer que. 
a) caberá ao Ministério Público oferecer denúncia em face de João após representação do 
ofendido, mas Tiago não poderá optar por oferecer queixa-crime. 
b) caberá a Tiago, assistido por seu advogado, oferecer queixa-crime, não podendo o ofendido 
optar por oferecer representação para o Ministério Público apresentar denúncia. 
c) Tiago poderá optar por oferecer queixa-crime, assistido por advogado, ou oferecer 
representação ao Ministério Público, para que seja analisada a possibilidade de 
oferecimento de denúncia. 
d) caberá ao Ministério Público oferecer denúncia, independentemente de representação do 
ofendido. 
QUESTÃO 5 
Durante instrução probatória em que se imputava a João a prática de um crime de peculato, 
foram intimados para depor, em audiência de instrução e julgamento, os policiais civis que participaram 
das investigações, a ex-esposa de João, que tinha conhecimento dos fatos, e o padre para o qual João 
contava o que considerava seus pecados, inclusive sobre os desvios de dinheiro público. 
Preocupados, todos os intimados para depoimento foram à audiência, acompanhados de seus 
advogados, demonstrando interesse em não prestar declarações. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. 
a) Apenas o advogado da ex-esposa de João poderá requerer que sua cliente seja eximida do 
dever de depor, devendo os demais prestar declarações. 
b) Todos os advogados poderão requerer que seus clientes sejam eximidos do dever de depor. 
c) Apenas o advogado do padre poderá buscar que ele não preste declarações, já que proibido, 
por ofício, de depor, devendo os demais prestar declarações. 
d) Apenas os advogados da ex-esposa de João e do padre poderão requerer que seus clientes 
não sejam ouvidos na condição de testemunhas. 
QUESTÃO 6 
Vinícius, sócio de um grande escritório de advocacia, especializado na área criminal, recebeu, no 
dia 02 de outubro de 2017, duas intimações de decisões referentes a dois clientes diferentes. A primeira 
intimação tratava de decisão proferida pela 1ª Câmara Criminal de determinado Tribunal de Justiça 
denegando a ordem de habeas corpus que havia sido apresentada perante o órgão em favor de Gilmar 
(após negativa em primeira instância), que responde preso a ação pela suposta prática de crime de roubo. 
A segunda intimação foi de decisão proferida pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Fortaleza, 
também denegando ordemde habeas corpus, mas, dessa vez, a medida havia sido apresentada em favor 
de Rubens, que figura como indiciado em inquérito que investiga a suposta prática do crime de tráfico de 
drogas. 
Diante das intimações realizadas, insatisfeito com as decisões proferidas, Vinícius, para 
combater as decisões prejudiciais a Gilmar e Rubens, deverá apresentar. 
a) Recurso Ordinário Constitucional e Recurso em Sentido Estrito, respectivamente. 
b) Recurso em Sentido Estrito, nos dois casos. 
c) Recurso Ordinário Constitucional, nos dois casos. 
d) Recurso Especial e Recurso Ordinário Constitucional, respectivamente. 
EXAME XXIII PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
Silva foi vítima de um crime de ameaça por meio de uma ligação telefônica realizada em 02 de 
janeiro de 2016. Buscando identificar o autor, já que nenhum membro de sua família tinha tal informação, 
requereu, de imediato, junto à companhia telefônica, o número de origem da ligação, vindo a descobrir, 
no dia 03 de julho de 2016, que a linha utilizada era de propriedade do ex-namorado de sua filha, Carlos, 
razão pela qual foi até a residência deste, onde houve a confissão da prática do crime. Quando ia ao 
Ministério Público, na companhia de Marta, sua esposa, para oferecer representação, Silva sofreu um 
infarto e veio a falecer. Marta, no dia seguinte, afirmou oralmente, perante o Promotor de Justiça, que 
tinha interesse em representar em face do autor do fato, assim como seu falecido marido. Diante do 
apelo de sua filha, Marta retorna ao Ministério Público no dia 06 de julho de 2016 e diz que não mais tem 
interesse na representação. Ainda assim, considerando que a ação penal é pública condicionada, o 
Promotor de Justiça ofereceu denúncia, no dia 07 de julho de 2016, em face de Carlos, pela prática do 
crime de ameaça. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
Considerando a situação narrada, o(a) advogado(a) de Carlos, em resposta à acusação, deverá alegar que 
a) Ocorreu decadência, pois se passaram mais de 6 meses desde a data dos fatos. 
b) A representação não foi válida, pois não foi realizada pelo ofendido. 
c) Ocorreu retratação válida do direito de representação. 
d) A representação não foi válida, pois foi realizada oralmente. 
QUESTÃO 2 
Mateus foi denunciado pela prática de um crime de homicídio qualificado, sendo narrado na 
denúncia que a motivação do crime seria guerra entre facções do tráfico. Cinco dias antes do julgamento 
em plenário, o Ministério Público junta ao processo a Folha de Antecedentes Criminais (FAC) do acusado, 
conforme requerido quando da manifestação em diligências, em que, de fato, constavam anotações 
referentes a processos pela prática do crime da Lei de Drogas. Apenas três dias úteis antes do 
julgamento, a defesa de Mateus vem a tomar conhecimento da juntada da FAC. No dia do julgamento, 
após a manifestação oral da defesa em plenário, indagado pelo juiz presidente sobre o interesse em se 
manifestar em réplica, o promotor de justiça afirma negativamente, reiterando aos jurados que as provas 
estão muito claras e que o réu deve ser condenado, não havendo necessidade de maiores explanações. 
Posteriormente, o juiz presidente nega à defesa o direito de tréplica. Mateus é condenado. Diante da 
situação narrada, o (a) advogado(a) de Mateus, em sede de apelação, deverá buscar 
a) A nulidade do julgamento, pois foi juntada documentação sem a antecedência necessária 
exigida pela lei. 
b) O afastamento da qualificadora pelo Tribunal, pois foi juntada documentação que 
influenciou seu reconhecimento sem a antecedência necessária exigida pela lei. 
c) A nulidade do julgamento, pois o direito de tréplica da defesa independe da réplica do 
Ministério Público. 
d) A nulidade do julgamento, pois houve réplica por parte do Ministério Público, de modo 
que deveria ser deferido à defesa o direito de tréplica. 
QUESTÃO 3 
Vitor, corretor de imóveis, está sendo investigado em inquérito policial. Considerando que o 
delegado vem atuando com abuso e colocando em risco a liberdade de Vitor, o advogado do investigado 
apresenta habeas corpus perante o órgão competente. Quando da análise do habeas corpus, a 
autoridade competente entende por denegar a ordem. Considerando as informações narradas, o 
advogado de Vitor poderá recorrer da decisão que denegou a ordem por meio de 
a) Recurso em sentido estrito, tendo em vista que o Tribunal de Justiça foi o órgão 
competente para análise do habeas corpus apresentado em razão da conduta do 
delegado. 
b) Recurso em sentido estrito, tendo em vista que o juiz de primeiro grau era competente 
para a análise do habeas corpus apresentado em razão da conduta do delegado. 
c) Recurso ordinário constitucional, tendo em vista que o Tribunal de Justiça foi o órgão 
competente para análise do habeas corpus apresentado em razão da conduta do 
delegado. 
d) Recurso ordinário constitucional, tendo em vista que o juiz de primeiro grau era 
competente para a análise do habeas corpus apresentado em razão da conduta do 
delegado. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
QUESTÃO 4 
No dia 31 de dezembro de 2015, Leandro encontra, em uma boate, Luciana, com quem 
mantivera uma relação íntima de afeto, na companhia de duas amigas, Carla e Regina. Já alterado em 
razão da ingestão de bebida alcoólica, Leandro, com ciúmes de Luciana, inicia com esta uma discussão e 
desfere socos em sua face. Carla e Regina vêm em defesa da amiga, mas, descontrolado, Leandro 
também agride as amigas, causando lesões corporais leves nas três. Diante da confusão, Leandro e 
Luciana são encaminhados a uma delegacia, enquanto as demais vítimas decidem ir para suas casas. 
Após exame de corpo de delito confirmando as lesões leves, Luciana é ouvida e afirma expressamente 
que não tem interesse em ver Leandro responsabilizado criminalmente. Em relação às demais lesadas, 
não tiveram interesse em ser ouvidas em momento algum das investigações, mas as testemunhas 
confirmaram as agressões. Diante disso, o Ministério Público, em 05 de julho de 2016, oferece denúncia 
em face de Leandro, imputando-lhe a prática de três crimes de lesão corporal leve. Considerando apenas 
as informações narradas, o (a) advogado (a) de Leandro 
 
a) Não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação a nenhum dos três crimes. 
b) Poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas 
não quanto aos delitos praticados contra Carla e Regina. 
c) Poderá buscar a rejeição da denúncia em relação aos três crimes. 
d) Não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, 
mas poderá pleitear a imediata rejeição quanto aos delitos praticados contra Carla e 
Regina 
QUESTÃO 5 
 
Douglas responde a ação penal, na condição de preso cautelar, pela prática do crime de furto 
qualificado, sendo ele triplamente reincidente específico. No curso do processo, foi constatado por 
peritos que Douglas seria semi-imputável e que haveria risco de reiteração. O magistrado em atuação, 
de ofício, revoga a prisão preventiva de Douglas, entendendo que não persistem os motivos que 
justificaram essa medida mais grave, aplicando, porém, a medida cautelar de internação provisória, com 
base no Art. 319 do Código de Processo Penal. Diante da situação narrada, o advogado de Douglas 
poderá requerer o afastamento da cautelar aplicada, em razão: 
 
a) Da não previsão legal da cautelar de internação provisória, sendo certo que tais 
medidas estão sujeitas ao princípio da taxatividade. 
b) De somente ser cabível a cautelar quando os peritos concluírem pela 
inimputabilidade, mas não pela semiimputabilidade. 
c) De o crime imputado não ter sido praticado com violência ou grave ameaça à 
pessoa. 
d) De não ser cabível, na hipótese, a aplicação de medida cautelar de ofício,sem 
requerimento pretérito do Ministério Público. 
QUESTÃO 6 
Paulo foi preso em flagrante pela prática do crime de corrupção, sendo encaminhado para a 
Delegacia. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe de Paulo entra, de imediato, em contato com o 
advogado, solicitando esclarecimentos e pedindo auxílio para seu filho. De acordo com a situação 
apresentada, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, deverá o advogado esclarecer que 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
a) Diante do caráter inquisivo do inquérito policial, Paulo não poderá ser assistido pelo advogado 
na delegacia. 
b) A presença da defesa técnica, quando da lavratura do auto de prisão em flagrante, é sempre 
imprescindível, de modo que, caso não esteja presente, todo o procedimento será considerado 
nulo. 
c) Decretado o sigilo do procedimento, o advogado não poderá ter acesso aos elementos 
informativos nele constantes, ainda que já documentados no procedimento. 
d) A Paulo deve ser garantida, na delegacia, a possibilidade de assistência de advogado, de modo 
que existe uma faculdade na contratação de seus serviços para acompanhamento do 
procedimento em sede policial 
EXAME XXII – PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
Daniel foi autor de um crime de homicídio doloso consumado em desfavor de William. Após a 
denúncia e ao fim da primeira fase do procedimento bifásico dos crimes dolosos contra a vida, Daniel foi 
pronunciado. Inconformado, o advogado do acusado interpôs o recurso cabível, mas o juiz de primeira 
instância, ao realizar o primeiro juízo de admissibilidade, negou seguimento ao recurso. Novamente 
inconformado com a decisão, o defensor de Daniel impetrou nova medida. Considerando a situação 
narrada, assinale a opção que indica o recurso interposto da decisão de pronúncia e a medida para 
combater a decisão que denegou o recurso anterior, respetivamente. 
a) Apelação e Recurso em Sentido Estrito. 
b) Recurso em Sentido Estrito e novo Recurso em Sentido Estrito. 
c) Recurso em Sentido Estrito e Carta Testemunhável. 
d) Apelação e Carta Testemunhável. 
QUESTÃO 2 
Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe 
causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco 
em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. 
Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato 
praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. 
Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner 
não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu 
interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos 
documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando 
apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. 
a) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido 
necessariamente deve ser expressa e formal. 
b) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame 
de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
c) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o 
exame de corpo de delito direto. 
d) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame 
de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
QUESTÃO 3 
 Em 23 de novembro de 2015 (segunda feira), sendo o dia seguinte dia útil em todo o país, Técio, 
advogado de defesa de réu em ação penal de natureza condenatória, é intimado da sentença 
condenatória de seu cliente. No curso do prazo recursal, porém, entrou em vigor nova lei de natureza 
puramente processual, que alterava o Código de Processo Penal e passava a prever que o prazo para 
apresentação de recurso de apelação seria de 03 dias e não mais de 05 dias. No dia 30 de novembro de 
2015, dia útil, Técio apresenta recurso de apelação acompanhado das respectivas razões. Considerando 
a hipótese narrada, o recurso do advogado é: 
a) Intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o 
ato), e o novo prazo recursal deve ser observado. 
b) Tempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o ato), 
e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
c) Intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o 
ato), e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
d) Tempestivo, aplicando-se o princípio constitucional da irretroatividade da lei mais 
gravosa, e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
QUESTÃO 4 
Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática 
de um crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, 
divergem em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; 
já Lívia também diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi 
cometido. A vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o 
advogado de José requerer: 
a) A realização de contradita das testemunhas. 
b) A realização de acareação das testemunhas. 
c) A instauração de incidente de falsidade. 
d) A suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência. 
QUESTÃO 5 
Ricardo foi denunciado, perante a 1ª Vara Criminal de determinada cidade, pela prática de crime 
de associação para o tráfico com mais 04 outros indivíduos, destacando a denúncia o local, o período e a 
existência de outros indivíduos não identificados, integrantes da mesma associação. Foi condenado em 
primeira instância e foi mantida a prisão preventiva, apresentando a defesa recurso de apelação. No dia 
seguinte da condenação, na cadeia, Ricardo vem a ser notificado em razão de denúncia diversa oferecida 
pelo Ministério Público, agora perante a 2ª Vara Criminal da mesma cidade, pela prática do mesmo crime 
de associação para o tráfico, em iguais período e local da primeira denúncia, mas, dessa vez, foram 
denunciados também os indivíduos não identificados mencionados no primeiro processo. Ricardo, 
então, entra em contato com seu advogado, informando da nova notificação. Considerando a situação 
narrada, caberá ao advogado de Ricardo apresentar exceção de 
a) Litispendência. 
b) Coisa julgada. 
c) Incompetência. 
d) Ilegitimidade 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
XXI – PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
 Em uma mesma rua da cidade de Palmas, em dois imóveis diversos, moram Roberto e Mário. 
Roberto foi indiciado pela prática do crime de estelionato, razão pela qual o magistrado deferiu 
requerimento do Ministério Público de busca e apreensão de documentos em sua residência, sem 
estabelecer o horário em que deveria ser realizada. Diante da ordem judicial, a Polícia Civil compareceu 
à sua residência, às 04h da madrugada para cumprimento do mandado e ingressou no imóvel, sem 
autorização do indiciado, para cumprir a busca e apreensão. Após a diligência, quando deixavam o 
imóvel, policiais receberam informações concretas de popular, devidamente identificado, de que Mário 
guardava drogas para facção criminosa em seu imóvel e, para comprovar o alegado, o popular ainda 
apresentou fotografias. Diante disso, os policiais ingressaram na residência de Mário, sem autorização 
deste, onde, de fato, apreenderam 1 kg de droga. Sobre as diligências realizadas, com base na situação 
narrada,assinale a afirmativa correta. 
a) Nas residências de Roberto e Mário foram inválidas. 
b) Na residência de Roberto foi inválida, enquanto que, na residência de Mário, foi válida. 
c) Nas residências de Roberto e Mário foram válidas. 
d) Na residência de Roberto foi válida, enquanto que, na residência de Mário, foi inválida 
QUESTÃO 2 
Marlon, Wellington e Vitor foram denunciados pela prática de um crime de lesão corporal dolosa 
gravíssima em concurso de agentes. Após o recebimento da denúncia, o oficial de justiça compareceu ao 
endereço indicado no processo como sendo de residência de Marlon, mas não o encontrou, tendo em 
vista que estava preso, naquela mesma unidade da Federação, por decisão oriunda de outro processo. 
Marlon, então, foi citado por edital. Wellington, por sua vez, estava em local incerto e não sabido, sendo 
também citado por edital. Em relação a Vitor, o oficial de justiça foi à sua residência em quatro 
oportunidades, constatando que ele, de fato, residia no local, mas que estava se ocultando para não ser 
citado. Após certificar-se de tal fato, foi realizada a citação de Vitor com hora certa. Considerando a 
hipótese narrada, o (a) advogado (a) dos acusados deverá alegar ter sido inválida a citação de 
 
a) Marlon, apenas. 
b) Marlon e Vitor, apenas. 
c) Vitor, apenas. 
d) Marlon, Wellington e Vitor. 
QUESTÃO 3 
 Luciana e Carla, duas amigas de faculdade, estavam voltando de uma festa de madrugada, 
quando foi solicitada a parada do veículo em que estavam por policiais militares em blitz. Os policiais, 
devidamente fardados e no exercício da função pública, solicitaram que as jovens os acompanhassem 
até o quartel e, em seu interior, pediram que elas os auxiliassem com a entrega de R$50,00 cada, para 
que pudessem almoçar de maneira confortável no dia seguinte e que, com isso, as deixariam ir embora 
sem maiores problemas. Além disso, deixaram Luciana e Carla por mais de duas horas dentro do veículo, 
na madrugada, sem adotar qualquer conduta como pedido de documentos ou revista no veículo. Sobre 
a hipótese apresentada, considerando a prática dos crimes de abuso de autoridade e corrupção, em 
conexão, assinale a afirmativa correta. 
 
a) Ambos os delitos deverão ser julgados perante a Justiça Militar. 
b) O crime de abuso de autoridade deverá ser julgado perante a Justiça Comum Estadual, 
enquanto que o de corrupção deverá ser julgado pela Justiça Militar. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
c) Ambos os delitos deverão ser julgados perante a Justiça Comum Estadual. 
d) O crime de corrupção deverá ser julgado perante a Justiça Comum Estadual, enquanto 
que o de abuso de autoridade perante a Justiça Militar 
QUESTÃO 4 
Carlota foi denunciada pela prática de um crime contra a ordem tributária. Após ser citada, sua 
advogada foi intimada para apresentar resposta à acusação. Analisando os autos, o (a) advogado (a) de 
Carlota entendeu que deveria apresentar certas exceções. Considerando a situação narrada, assinale a 
afirmativa correta. 
a) A arguição de suspeição precederá a de litispendência, salvo quando aquela for fundada 
em motivo superveniente. 
b) As exceções serão processadas nos autos principais, em regra. 
c) As exceções serão processadas em autos em apartado e suspenderão, em regra, o 
andamento da ação penal. 
d) Se Carlota pretende recusar o juiz, deverá fazer em petição assinada por ela própria ou 
por procurador com poderes gerais 
QUESTÃO 5 
Victória e Bernadete entram em luta corporal em razão da disputa por um namorado, vindo 
Victória a desferir uma facada no pé da rival, que sofreu lesões graves. Bernadete compareceu em sede 
policial, narrou o ocorrido e disse ter intenção de ver a agente responsabilizada criminalmente. Em razão 
dos fatos, Victória é denunciada e pronunciada pela prática do crime de tentativa de homicídio. Em 
sessão plenária do Tribunal do Júri, os jurados entendem, no momento de responder aos quesitos, que 
Victória foi autora da facada, mas que não houve dolo de matar. Diante da desclassificação, será 
competente para julgamento do crime residual, bem como da avaliação do cabimento dos institutos 
despenalizadores, 
 
a) O Juiz Presidente do Tribunal do Júri. 
b) O corpo de jurados, que decidiu pela desclassificação. 
c) O Juiz Criminal da Comarca, a partir de livre distribuição. 
d) O Juiz em atuação perante o Juizado Especial Criminal da Comarca em que ocorreram os 
fatos. 
XX- PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 
do Código Penal – pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Em que pese seja tecnicamente primário e de 
bons antecedentes e seja civilmente identificado, possui, em sua Folha de Antecedentes Criminais, duas 
anotações pela prática de crimes patrimoniais, sem que essas ações tenham resultados definitivos. Neste 
caso, de acordo com as previsões expressas do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta. 
a) Estão preenchidos os requisitos para decretação da prisão preventiva, pois as ações 
penais em curso demonstram a existência de risco para a ordem pública. 
b) A autoridade policial não poderá arbitrar fiança neste caso, ficando tal medida de 
responsabilidade do magistrado. 
c) Antes de decidir pela liberdade provisória ou conversão em preventiva, poderá a prisão 
em flagrante do acusado perdurar pelo prazo de 10 dias úteis, ou seja, até o oferecimento 
da denúncia. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
d) O juiz não poderá converter a prisão em flagrante em preventiva, mas poderá aplicar as 
demais medidas cautelares. 
QUESTÃO 2 
Clodoaldo figura como indiciado em inquérito policial que investiga a prática de um crime de 
estupro de vulnerável. Já no curso das investigações, Clodoaldo apresenta sinais de que poderia ser 
portador de doença mental. Concluídas as investigações, é oferecida denúncia contra o indiciado. 
Durante a audiência, o advogado de Clodoaldo requer a instauração de incidente de insanidade mental, 
sendo o pleito indeferido pelo magistrado, que considerou o ato protelatório. Sobre o tema incidente de 
insanidade mental, é correto afirmar que 
a) Se o perito concluir que o acusado era inimputável ao tempo da infração, o processo 
prosseguirá, mas se a insanidade surgiu após o ato criminoso imputado, o processo ficará 
suspenso. 
b) Da decisão do magistrado que indeferiu a instauração do incidente caberá recurso em 
sentido estrito. 
c) Diante da suspeita da autoridade policial, poderia ela mesmo ter instaurado incidente de 
insanidade mental. 
d) O incidente de insanidade mental é processado em autos em apartado e não gera, de 
imediato, qualquer suspensão do processo. 
QUESTÃO 3 
Lúcio Flavio, advogado, ofereceu queixa-crime em face de Rosa, imputando-lhe a prática dos 
delitos de injúria simples e difamação. As partes não celebraram qualquer acordo e a querelada negava 
os fatos, não aceitando qualquer benefício. Após o regular processamento e a instrução probatória, em 
alegações finais, Lúcio Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do crime de difamação, nada 
falando em sua manifestação derradeira sobre o crime de injúria. Diante da situação narrada, é correto 
afirmar que 
a) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da 
perempção. 
b) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão do 
perdão do ofendido. 
c) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da 
renúncia ao direito de queixa. 
d) Poderá Rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já que houve apresentação 
de alegações finais pela defesa técnica do querelante. 
QUESTÃO 4 
Guilherme foi denunciado pela práticade um crime de lesão corporal seguida de morte. Após o 
recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. Em conversa com sua defesa técnica, 
Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade. Diante da situação 
narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a 
a) Rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. 
b) Absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. 
c) Absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. 
d) Impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. 
QUESTÃO 5 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
José foi absolvido em 1ª instância após ser denunciado pela prática de um crime de extorsão em 
face de Marina. O Ministério Público interpôs recurso de apelação, sendo a sentença de primeiro grau 
reformada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina para condenar o réu à pena de 05 anos, sendo certo 
que o acórdão transitou em julgado. Sete anos depois da condenação, já tendo cumprido integralmente 
a pena, José vem a falecer. Posteriormente, Caio, filho de José, encontrou um vídeo no qual foi gravada 
uma conversa de José e Marina, onde esta admite que mentiu ao dizer que foi vítima do crime pelo qual 
José foi condenado, mas que a atitude foi tomada por ciúmes. Caio, então, procura o advogado da 
família. Diante da situação narrada, é correto afirmar que Caio, através de seu advogado, 
 
a) Não poderá apresentar revisão criminal, pois a pena de José já havia sido extinta pelo 
cumprimento. 
b) Não poderá apresentar revisão criminal, pois o acusado, que é quem teria legitimidade, 
já é falecido. 
c) Poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Superior 
Tribunal de Justiça. 
d) Poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Tribunal de 
Justiça de Santa Catarina. 
XX- PROCESSO PENAL (PROVA REAPLICADA EM SALVADOR) 
QUESTÃO 1 
Fábio, juiz de direito, foi vítima de um delito de calúnia, pois Jonas afirmou que ele teria 
praticado um crime de corrupção passiva. Diante disso, ingressou com queixa-crime contra o autor do 
fato. Jonas, então, opôs exceção da verdade. Nesta situação, será competente para julgar a exceção da 
verdade 
a) O Superior Tribunal de Justiça. 
b) O Tribunal de Justiça ao qual Fabio esteja vinculado. 
c) A Turma Recursal do Tribunal de Justiça ao qual Fabio esteja vinculado. 
d) O mesmo magistrado competente para julgar a ação penal pela prática do crime de 
calúnia 
QUESTÃO 2 
André foi denunciado pela prática de um crime de homicídio doloso consumado contra sua ex-
esposa Lívia, famosa na cidade de Maricá, Rio de Janeiro, pela contribuição em serviços sociais com 
crianças humildes. A população local ficou revoltada com o fato, razão pela qual o magistrado avaliou 
que os jurados não teriam isenção suficiente para o julgamento. Diante da situação narrada, é correto 
afirmar que: 
 
a) O acusado poderá requerer o desaforamento, sendo tal requerimento decidido pelo 
magistrado de primeira instância. 
 
b) O magistrado poderá representar pelo desaforamento, sendo que a decisão sobre o 
mesmo independerá de manifestação prévia da defesa. 
 
c) O acusado poderá requerer o declínio de competência, de modo que todos os atos 
processuais passarão a ser realizados pelo juízo da comarca mais próxima. 
 
d) O magistrado poderá representar pelo desaforamento e, sendo os motivos relevantes, o 
órgão competente poderá, fundamentadamente, determinar a suspensão do 
julgamento pelo júri. 
 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
QUESTÃO 3 
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Matheus, não plenamente identificado, a 
partir de inquérito policial que apurava a prática de crime de estupro. O endereço constante do inquérito 
foi diligenciado para citação do réu, mas foi informado que este estava em local incerto e não sabido. 
Diante disso, foi publicado edital para sua citação. Considerando apenas as informações narradas, 
assinale a afirmativa correta. 
 
a) É válido o edital que identifica o réu por suas características, ainda que desconhecida sua 
qualificação completa. 
 
b) O réu que, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado poderá ter seu 
processo e o curso do prazo prescricional suspensos por tempo indefinido. 
 
c) Ainda que Matheus esteja preso na mesma unidade da Federação em que foi oferecida a 
denúncia, a citação por edital será válida. 
 
d) Não existe citação por hora certa no âmbito do Processo Penal brasileiro. 
QUESTÃO 4 
Em razão de uma determinada conduta de um juiz de direito de 1ª instância, que atuava em uma 
Vara Criminal da Comarca de Curitiba, o advogado Frederico ingressou com um habeas corpus junto ao 
Tribunal de Justiça do Paraná, figurando como autoridade coatora o magistrado. A ordem de habeas 
corpus foi denegada pelo Tribunal. Dessa decisão, desconsiderando a hipótese de habeas corpus, caberá 
ao advogado interpor a seguinte medida: 
a) Recurso em sentido estrito, que permite o exercício do juízo de retratação. 
b) Recurso ordinário constitucional perante o STJ. 
c) Recurso ordinário constitucional perante o STF. 
d) Recurso especial perante o STJ. 
QUESTÃO 5 
Hugo foi denunciado pela prática de um crime de furto qualificado praticado contra Rosa. Na 
audiência de instrução e julgamento, Rosa confirmou a autoria delitiva, mas apresentou versão repleta 
de contradições, inovando ao afirmar que estava junto com Lúcia quando foi vítima do crime. O 
Ministério Público ouve os policiais que participaram apenas, posteriormente, da prisão de Hugo e não 
deseja ouvir novas testemunhas. A defesa requer a oitiva de Lúcia, mencionada por Rosa em seu 
testemunho, já que antes não tinha conhecimento sobre a mesma, mas o juiz indefere afirmando que o 
advogado já havia arrolado o número máximo de testemunhas em sua resposta à acusação. Diante dessa 
situação, o advogado de Hugo deve alegar que 
a) As testemunhas referidas não devem ser computadas para fins do número máximo de 
testemunhas a serem ouvidas. 
b) O Código de Processo Penal não traz número máximo de testemunhas de defesa, pois 
previsão em contrário violaria o princípio da ampla defesa. 
c) As testemunhas referidas não podem prestar compromisso de dizer a verdade. 
d) O testemunho de Rosa, ao inovar os fatos, deve ser considerado prova ilícita, de modo a 
ser desentranhado dos autos. 
XIX- PROCESSO PENAL 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
QUESTÃO 1 
Antônio foi denunciado e condenado pela prática de um crime de roubo simples à pena privativa 
de liberdade de 4 anos de reclusão, a ser cumprido em regime fechado, e 10 dias-multa. Publicada a 
sentença no Diário Oficial, o advogado do réu se manteve inerte. Antônio, que estava preso, foi intimado 
pessoalmente, em momento posterior, manifestando interesse em recorrer do regime de pena aplicado. 
Diante disso, 2 dias após a intimação pessoal de Antônio, mas apenas 10 dias após a publicação no Diário 
Oficial, sua defesa técnica interpôs recurso de apelação. O juiz de primeira instância denegou a apelação, 
afirmando a intempestividade. Contra essa decisão, o advogado de Antônio deverá apresentar 
a) Recurso de Agravo. 
b) Carta Testemunhável. 
c) Recurso Ordinário Constitucional. 
d) Recurso em Sentido Estrito. 
QUESTÃO 2 
João, no dia 2 de janeiro de 2015, praticou um crime de apropriação indébita majorada. Foi, 
então, denunciado como incurso nas sanções penais do Art. 168, §1º, inciso III, do Código Penal. No curso 
do processo, mas antes de ser proferida sentença condenatória, dispositivos do Código de Processo 
Penal de natureza exclusivamente processual sofrem uma reforma legislativa, de modo que o rito a ser 
seguido no recursode apelação é modificado. O advogado de João entende que a mudança foi 
prejudicial, pois é possível que haja uma demora no julgamento dos recursos. Nesse caso, após a 
sentença condenatória, é correto afirmar que o advogado de João 
a) Deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o princípio da 
imediata aplicação da nova lei. 
b) Não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio da 
irretroatividade da lei prejudicial e de o fato ter sido praticado antes da inovação. 
c) Não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio da 
ultratividade da lei. 
d) Deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o princípio da 
extratividade. 
QUESTÃO 3 
No dia 18 de março de 2015, Bruce foi indiciado pela prática de um crime de roubo majorado que 
teve como vítima Lourdes, famosa atriz com patrimônio avaliado em R$ 3.000.000,00 (três milhões de 
reais). Antes de oferecer denúncia, entendendo que haveria indícios veementes da autoria e de que a 
casa de Bruce havia sido adquirida com os proventos da infração, o Ministério Público requereu, em 14 
de abril de 2015, o sequestro desse bem imóvel, sendo a medida deferida e concluída a diligência do 
sequestro no dia seguinte. Em 26 de agosto de 2015, Bruce o procura para, na condição de advogado, 
confirmar que a casa foi adquirida com proventos do crime, mas diz que, até aquela data, não foi 
denunciado. Considerando a situação narrada, em relação à medida assecuratória decretada, o 
advogado de Bruce deverá requerer o levantamento do sequestro, pois 
a) A medida assecuratória decretada pelo magistrado foi inadequada, tendo em vista que 
caberia o arresto. 
b) A ação penal não foi intentada nos 60 dias posteriores à conclusão da diligência. 
c) A medida assecuratória não poderia ter sido decretada antes do oferecimento da 
denúncia. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
d) O Ministério Público não tinha legitimidade para requerer a medida, pois não havia 
interesse da Fazenda Pública e o ofendido não era pobre. 
QUESTÃO 4 
Thales foi denunciado pela prática de um crime de apropriação indébita. Para oitiva da vítima 
Marcos, residente em cidade diversa do juízo competente, foi expedida carta precatória, sendo todas as 
partes intimadas dessa expedição. Antes do retorno, foi realizada audiência de instrução e julgamento, 
mas apenas foram ouvidas as testemunhas de acusação João e José, que apresentaram versões 
absolutamente discrepantes sobre circunstâncias relevantes, sendo que ambas afirmaram que estavam 
no local dos fatos. Hélio, padre que escutou a confissão de Thales e tinha conhecimento sobre a dinâmica 
delitiva, em razão de seu dever de guardar segredo, não foi intimado. Com a concordância das partes, a 
audiência de continuação para oitiva das testemunhas de defesa e interrogatório foi remarcada. 
Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. 
a) O depoimento de João foi inválido, já que a oitiva do ofendido deve ser realizada antes 
das demais testemunhas e a expedição de carta precatória suspende a instrução criminal. 
b) O juiz poderá fazer a contradita, diante das contradições sobre circunstâncias relevantes 
nos depoimentos das testemunhas. 
c) Hélio está proibido de depor sem autorização da parte interessada, salvo quando não for 
possível, por outro modo, obter a prova do fato. 
d) O advogado do acusado não precisa ser intimado pessoalmente da data designada para 
audiência a ser realizada no juízo deprecado. 
QUESTÃO 5 
Em 16/02/2016, Gisele praticou um crime de lesão corporal culposa simples no trânsito, 
vitimando Maria Clara. Gisele, então, procura seu advogado para saber se faz jus à transação penal, 
esclarecendo que já foi condenada definitivamente por uma vez a pena restritiva de direitos pela prática 
de furto e que já se beneficiou do instituto da transação há 7 anos. Deverá o advogado esclarecer sobre 
o benefício que 
a) Não cabe oferecimento de proposta de transação penal porque Gisele já possui 
condenação anterior com trânsito em julgado. 
b) Não cabe oferecimento de proposta de transação penal porque Gisele já foi beneficiada 
pela transação em momento anterior. 
c) Poderá ser oferecida proposta de transação penal porque só quem já se beneficiou da 
transação penal nos 3 anos anteriores não poderá receber novamente o benefício. 
d) A condenação pela prática de furto e a transação penal obtida há 7 anos não impedem o 
oferecimento de proposta de transação penal 
XVIII – PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
Bruna foi presa em flagrante e denunciada pela prática de um crime de falsificação de 
documento público. Na ocasião da prisão, foi apreendida uma mochila que estava dentro do veículo de 
Bruna, sendo que em seu interior existiam algumas joias. Diante da natureza do crime apurado, não 
existe mais interesse na mochila apreendida com as joias para o desenrolar do processo. Cláudia, colega 
de trabalho de Bruna, requer a restituição desses bens, alegando ser proprietária. Existe, porém, dúvida 
quanto ao direito da reclamante. Considerando as informações narradas na hipótese, é correto afirmar 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
que 
 
a) A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial ou pelo juiz, sempre ouvido o 
Ministério Público. 
b) O pedido de restituição não deverá ser autuado em autos em apartado. 
c) Havendo dúvida sobre o verdadeiro dono, não superada no incidente, o juiz remeterá as 
partes para o juízo cível, ordenando o depósito das coisas. 
d) Não caberá produção de provas no incidente de restituição. 
QUESTÃO 2 
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime 
de associação para o tráfico. Na audiência designada para realização dos interrogatórios, Cristiano, preso 
em outra unidade da Federação, foi interrogado através de vídeo conferência. Luiz foi interrogado na 
presença física do magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já Leonel optou por permanecer em 
silêncio. Sobre o interrogatório, considerando as informações narradas, assinale a afirmativa correta. 
a) O interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei nº 10.792/2003, deve ser 
interpretado apenas como meio de prova e não também como ato de defesa dos 
acusados. 
b) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a ele 
imputados, apesar de poder permanecer em silêncio. 
c) A defesa técnica de Cristiano não poderá, em hipótese alguma, formular perguntas para 
o corréu Luiz. 
d) O interrogatório por videoconferência de Cristiano pode ser considerado válido se 
fundamentado, pelo magistrado, no risco concreto de fuga durante o deslocamento. 
QUESTÃO 3 
Estando preso e cumprindo pena na cidade de Campos, interior do estado do Rio de Janeiro, 
Paulo efetua ligação telefônica para a casa de Maria, localizada na cidade de Niterói, no mesmo Estado, 
anunciando o falso sequestro do filho desta e exigindo o depósito da quantia de R$ 2.000,00 (dois mil 
reais), a ser efetuado em conta bancária na cidade do Rio de Janeiro. Maria, atemorizada, efetua a 
transferência do respectivo valor, no mesmo dia, de sua conta-corrente de uma agência bancária situada 
em São Gonçalo. Descoberto o fato e denunciado pelo crime de extorsão, assinale a opção que indica o 
juízo competente para o julgamento. 
a) Vara Criminal de Campos. 
b) Vara Criminal de Niterói. 
c) Vara Criminal de São Gonçalo. 
d) Vara Criminal do Rio de Janeiro. 
QUESTÃO 4 
Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que 
ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime 
de posse de armade fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de 
detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação 
telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, 
tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve 
ser considerada 
a) Ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
b) Válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
c) Ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
d) Ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte 
independente da primeira. 
QUESTÃO 5 
No dia 10 de maio de 2015, Maria, 25 anos, foi vítima de um crime de estupro simples, mas, 
traumatizada, não mostrou interesse em dar início a qualquer investigação penal ou ação penal em 
relação aos fatos. Os pais de Maria, porém, requerem a instauração de inquérito policial para apurar 
autoria, entendendo que, após identificar o agente, Maria poderá decidir melhor sobre o interesse na 
persecução penal. Foi proferido despacho indeferindo o requerimento de abertura de inquérito. 
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
a) Do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial não cabe 
qualquer recurso, administrativo ou judicial. 
b) Em que pese o interesse de Maria ser relevante para o início da ação penal, a instauração 
de inquérito policial independe de sua representação. 
c) Caso Maria manifeste interesse na instauração de inquérito policial após o indeferimento, 
ainda dentro do prazo decadencial, o procedimento poderá ter início, 
independentemente do surgimento de novas provas. 
d) Apesar de os pais de Maria não poderem requerer a instauração de inquérito policial, o 
Ministério Público pode requisitar o início do procedimento na hipótese, tendo em vista 
a natureza pública da ação. 
XVII – PROCESSO PENAL 
QUESTÃO 1 
No dia 01/04/2014, Natália recebeu cinco facadas em seu abdômen, golpes estes que foram a 
causa eficiente de sua morte. Para investigar a autoria do delito, foi instaurado inquérito policial e foram 
realizadas diversas diligências, dentre as quais se destacam a oitiva dos familiares e amigos da vítima e 
exame pericial no local. Mesmo após todas essas medidas, não foi possível obter indícios suficientes de 
autoria, razão pela qual o inquérito policial foi arquivado pela autoridade judiciária por falta de justa 
causa, em 06/10/2014, após manifestação nesse sentido da autoridade policial e do Ministério Público. 
Ocorre que, em 05/01/2015, a mãe de Natália encontrou, entre os bens da filha que ainda guardava, uma 
carta escrita por Bruno, ex-namorado de Natália, em 30/03/2014, em que ele afirmava que ela teria 24 
horas para retomar o relacionamento amoroso ou deveria arcar com as consequências. A referida carta 
foi encaminhada para a autoridade policial. Nesse caso, 
a) Nada poderá ser feito, pois o arquivamento do inquérito policial fez coisa julgada 
material. 
b) A carta escrita por Bruno pode ser considerada prova nova e justificar o desarquivamento 
do inquérito pela autoridade competente. 
c) Nada poderá ser feito, pois a carta escrita antes do arquivamento não pode ser 
considerada prova nova. 
d) Pela falta de justa causa, o arquivamento poderia ter sido determinado diretamente pela 
autoridade policial, independentemente de manifestação do Ministério Público ou do juiz 
QUESTÃO 2 
Após regular instrução processual, Flávio foi condenado pela prática do crime de tráfico ilícito 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
de entorpecentes a uma pena privativa de liberdade de cinco anos de reclusão, a ser cumprida em regime 
inicial fechado, e 500 dias-multa. Intimado da sentença, sem assistência da defesa técnica, Flávio 
renunciou ao direito de recorrer, pois havia confessado a prática delitiva. Rafael, advogado de Flávio, 
porém, interpôs recurso de apelação dentro do prazo legal, buscando a mudança do regime de pena. 
Neste caso, é correto dizer que o recurso apresentado por Rafael 
a) Não poderá ser conhecido, pois houve renúncia por parte de Flávio, mas nada impede 
que o Tribunal, de ofício, melhore a situação do acusado. 
b) Deverá ser conhecido, pois não é admissível a renúncia ao direito de recorrer, no âmbito 
do processo penal. 
c) Não poderá ser conhecido, pois a renúncia expressa de Flávio não pode ser retratada, não 
podendo o Tribunal, de ofício, alterar a decisão do magistrado. 
d) Deverá ser conhecido, pois a renúncia foi manifestada sem assistência do defensor. 
QUESTÃO 3 
Durante 35 anos, Ricardo exerceu a função de juiz de direito junto ao Tribunal de Justiça de Minas 
Gerais. Contudo, no ano de 2012, decidiu se aposentar e passou a morar em Florianópolis, Santa 
Catarina. No dia 22/01/2015, travou uma discussão com seu vizinho e acabou por ser autor de um crime 
de lesão corporal seguida de morte, consumado na cidade em que reside. Oferecida a denúncia, de 
acordo com a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, será competente para julgar Ricardo 
a) O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 
b) Uma das Varas Criminais de Florianópolis. 
c) O Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 
d) O Tribunal do Júri de Florianópolis 
QUESTÃO 4 
Carlos foi indiciado pela prática de um crime de lesão corporal grave, que teria como vítima 
Jorge. Após o prazo de 30 dias, a autoridade policial elaborou relatório conclusivo e encaminhou o 
procedimento para o Ministério Público. O promotor com atribuição concluiu que não existiam indícios 
de autoria e materialidade, razão pela qual requereu o arquivamento. Inconformado com a 
manifestação, Jorge contratou advogado e propôs ação penal privada subsidiária da pública. Nesse caso, 
é correto afirmar que 
a) Caso a queixa seja recebida, o Ministério Público não poderá aditá-la ou interpor recurso 
no curso do processo. 
b) Caso a queixa seja recebida, havendo negligência do querelante, deverá ser reconhecida 
a perempção. 
c) A queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, pois não houve inércia do 
Ministério Público. 
d) A queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, tendo em vista que o instituto da 
ação penal privada subsidiária da pública não foi recepcionado pela Constituição Federal 
QUESTÃO 5 
Marcelo foi denunciado pela prática de um crime de furto. Entendendo que não haveria justa 
causa, antes mesmo de citar o acusado, o magistrado não recebeu a denúncia. Diante disso, o Ministério 
Público interpôs o recurso adequado. Analisando a hipótese, é correto afirmar que 
a) O recurso apresentado pelo Ministério Público foi de apelação. 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
b) Apesar de ainda não ter sido citado, Marcelo deve ser intimado para apresentar 
contrarrazões ao recurso, sob pena de nulidade. 
c) Mantida a decisão do magistrado pelo Tribunal, não poderá o Ministério Público oferecer 
nova denúncia pelo mesmo fato, ainda que surjam provas novas. 
d) Antes da rejeição da denúncia, deveria o magistrado ter citado o réu para apresentar 
resposta à acusação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CADERNO DE QUESTÕES 
PROCESSO PENAL 
OAB 
1ª FASE 
 
GABARITOS DAS PROVAS: 
XXIV – PROCESSO PENAL 
1-A 2-C 3-B 4-C 5-D 6-A 
XXIII – PROCESSO PENAL 
1-C 2-D 3-B 4-D 5-C 6-D 
XXII- PROCESSO PENAL 
1-C 2-B 3-B 4-B 5-A 
XXI- PROCESSO PENAL 
1-B 2-A 3-B 4-A 5-A 
XX- PROCESSO PENAL 
1-D 2-A 3-A 4-B 5-DXX-PROCESSO PENAL (PROVA REAPLICADA SALVADOR). 
1-B 2-D 3-A 4-B 5-A 
XIX-PROCESSO PENAL 
1-D 2-A 3-B 4-D 5-D 
XVIII – PROCESSO PENAL 
1-C 2-D 3-B 4-C 5-C 
XVII – PROCESSO PENAL 
1-B 2-D 3-B 4-C 5-B 
 
	EXAME XXIv processo PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	Questão 6
	EXAME XXIII processo PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	QUESTÃO 5
	QUESTÃO 6
	EXAME XXII – processo PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XXI – processo PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XX- processo PeNAL
	Questão 1
	José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal – pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Em que pese seja tecnicamente primário e de bons antecedentes e seja civilmente identificado, p...
	a) Estão preenchidos os requisitos para decretação da prisão preventiva, pois as ações penais em curso demonstram a existência de risco para a ordem pública.
	b) A autoridade policial não poderá arbitrar fiança neste caso, ficando tal medida de responsabilidade do magistrado.
	c) Antes de decidir pela liberdade provisória ou conversão em preventiva, poderá a prisão em flagrante do acusado perdurar pelo prazo de 10 dias úteis, ou seja, até o oferecimento da denúncia.
	d) O juiz não poderá converter a prisão em flagrante em preventiva, mas poderá aplicar as demais medidas cautelares.
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XX- processo PENAL (prova reaplicada em Salvador)
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XIX- processo PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XVIII – Processo Penal
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	XVII – PROCESSO PENAL
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão 5
	GABARITOS DAS PROVAS:
	XXIV – processo penal
	XXIII – processo penal
	XXII- processo penal
	XXI- processo penal
	XX- processo penal
	XX-processo penal (PROVA REAPLICADA SALVADOR).
	XIX-processo penal
	XVIII – processo penal
	XVII – processo penal

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