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ATIVIDADE DE IED


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Objetivo: 1) Desenvolver a Cultura da 
Leitura de Textos Jurídicos. 2) Conhecer uma 
decisão colegiada de Tribunais Superiores e 
descobrir sua linguagem, termos e 
argumentações. 
Conteúdos: I) Compreender na prática a 
importância e a necessidade da leitura de textos 
jurídicos para a vida acadêmica e profissional; II) 
A cultura jurídica; III) Termos e linguagem 
jurídica; IV) Retórica Jurídica. 
Metodologia de Ensino: Semipresencial: 
Realizar a leitura e resumo do texto 
disponibilizado na Biblioteca da NETAULA. 
Recursos de Apoio: Texto base e 
Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) e ou Supremo Tribunal Federal (STF). 
 
 
Devemos levar em consideração, que a interpretação enquanto elaboração da 
compreensão tem a forma de um diálogo hermenêutico e, por isso, não se 
pode meramente reconstruir a mens legisladoris ou a mens legis. E, nesse 
sentido, não só a tradição, mas a compreensão mesma está essencialmente 
relacionada com a linguagem. E, o modo de realização da compreensão é a 
interpretação. 
Logo, quando se trata se compreender textos linguísticos e, também os textos 
jurídicos são linguísticos, a interpretação em meio à linguagem mostra, 
claramente, que a compreensão é sempre uma apropriação do dito. 
Mas, você deve estar se perguntando: e, por qual razão necessitamos de uma 
multiplicidade de palavras? Trata-se de uma deficiência da linguagem? 
De fato, não! A necessidade de uma multiplicidade de palavras está baseada 
não em uma deficiência das palavras, e que deve ser superada. Mas, sim, na 
imperfeição do espírito humano. Nesse sentido, cada palavras constitui um 
acidente do espírito, que, por conseguinte, não se encontra capacitada para 
conter todo o pensar. 
É na interpretação, portanto, que se concretiza o sentido do texto. O que não 
importa na realização da literalidade dos enunciados do texto. 
Agora, o acontecer da linguagem emerge do próprio mundo, porque a 
linguagem só é em sua verdadeira existência pelo fato de que representa o 
mundo. 
É desta forma, que a linguagem significa a linguisticidade do ser-no-mundo. A 
experiência hermenêutica, nesse sentido, não quer dizer mais do que estar na 
situação hermenêutica, no acontecer da linguagem, porém, não como 
gramática nem como léxico, mas enquanto trata de observar o dito numa 
unidade de sentido com uma infinitude de coisas não-ditas, que só deste 
modo se dá a entender. 
A palavra do intérprete, portanto, é a palavra pela qual se realiza a 
compreensão que atualiza a consciência da história efectual. É pela linguagem 
que se revela a história ( também a história do Direito! ). E, é pela mediação 
histórica, entre o passado e o presente, que a consciência histórica se realiza, 
assim como a hermenêutica assume um posicionamento universal, já que a 
relação humana com o mundo é linguística. E, portanto, em geral, 
compreensível. 
 
Realizar uma leitura do texto acima e do nosso caso estudado na sala de aula 
o RE 397.762-8 BA do STF, e destaque do caso as interpretações gramatical 
feita pelos Ministros, as respostas devem ser feita pelo CHAT na NetAula.