1- SEMIOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA - INTRODUÇÃO

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SEMIOLOGIA APLICADA 
Á FISIOTERAPIA 
INTRODUÇÃO 
Araçatuba
Semiologia
Do grego semeion = sinal + lógos = tratado, estudo.
Meio e modo de se examinar um doente
Semiologia ou Propedêutica é a parte da medicina relacionada ao estudo
dos sinais e sintomas das doenças humanas e animais.
A semiologia é muito importante para o diagnóstico da maioria das
enfermidades.
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Princípios e conceitos
Para completar uma avaliação musculoesquelética de um paciente é um
importante a realização de um exame sistemático, adequado e detalhado.
Um diagnóstico correto depende de um conhecimento da anatomia
funcional.
Como disse James Cyriax, “o diagnóstico é apenas uma questão de
aplicar a anatomia”
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Introdução
A aptidão de examinar uma articulação minuciosamente e acuradamente é uma
parte decisiva do processo diagnóstico para o fisioterapeuta que avalia um
problema ortopédico.
Para isso, o fisioterapeuta deve ter uma noção vasta de:
Anatomia – Biomecânica – Cinesiologia – Patologia 
Entre outros, assim como um entendimento da estrutura, do propósito e da
resposta dos diversos tecidos.
A informação é impetrada por meio da observação e da palpação. O
fisioterapeuta deve ser capaz de estabelecer se a doença é ou não de origem
musculoesquelética. O exame deve ser realizado em uma ordem específica e
lógica, não importa se o fisioterapeuta está observando a articulação do ombro ou
a articulação temporomandibular. O fisioterapeuta deve desenvolver a rotina de
usar um conjunto de sequências para que ele seja o mais organizado competente
possível, poupando a deleção de informações.
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Anamnese
Anamnese, do grego = Ana, trazer de novo e mnesis, memória.
Anamnese é o relato (entrevista) sobre os antecedentes e a
evolução de uma doença até a ocasião do exame clínico.
Em essência, a anamnese é uma entrevista, e o instrumento de
que nos valemos é a palavra falada.
É evidente que em ocasiões especiais, como por exemplo, os
pacientes mudos, os dados da anamnese podem ser adquiridos
por meio de gestos e da palavra escrita.
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Anamnese
O estudante deve fixar alguns episódios dos quais os
fisioterapeutas mais experientes nunca se esquecem:
A) É no primeiro contato que habita a melhor oportunidade para
se fundamentar uma boa relação entre o fisioterapeuta e o
paciente. Perdida essa chance, sempre permanecerá uma lacuna
intransponível entre um e o outro.
B) Conhecer e compreender as condições culturais que envolvem
o paciente representa um auxílio precioso para se reconhecer a
doença e compreender o doente.
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Semiotécnica da anamnese
A anamnese se inicia com perguntas do tipo:
“O que o (a) senhor (a) está sentindo?
Qual é o seu problema?”
A resposta do paciente quase sempre nos coloca diante de um
sintoma. Antes de qualquer coisa, é necessário que tenhamos
compreendido o que ele almejou proclamar.
A informação vem na linguagem corriqueira, porém deve-se
encontrar o termo científico correspondente, além de um esquema
principal que possibilite uma exata investigação da queixa do
doente.
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Semiotécnica da anamnese
O passo seguinte é definir o período em que teve início aquele
sintoma.
A pergunta padrão poderá ser:
Quando o (a) senhor (a) começou a sentir isso?
Nem sempre o paciente consegue se lembrar de datas precisas,
contudo, dentro do possível, é necessário estabelecer o período
possível do começo do sintoma.
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Semiotécnica da anamnese
Quando a doença é recente, os episódios relacionados com ela
ainda estão vivos na memória e será fácil relembrá-los, inclusive
ordenando-os cronologicamente.
Afecções de longa duração e de início insidioso com diversas
manifestações geram maior dificuldade. Nestes casos mais
complicados é adequado utilizar-se de determinadas artimanhas,
procurando relacionar o(s) sintoma(s) com os episódios que não se
esquecem, como por exemplo, casamento, gravidez, mudanças,
acidentes, etc. Outras vezes, estabelecem-se referências com outros
episódios, tais como, viagens, férias, mudança de emprego.
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Semiotécnica da anamnese
O terceiro passo incide em investigar a forma como evoluiu o sintoma.
Muitas perguntas devem ser realizadas e cada sintoma apresenta suas
características semiológicas.
Estabelece-se uma história pela forma como evoluem os sintomas. Ao
mesmo tempo com a análise da evolução do sintoma, o fisioterapeuta
vai organizando as correlações e as inter-relações com outras queixas.,
A análise dos sintomas acaba com a aquisição de informações sobre
como eles estão no presente momento. Visto em conjunto este traçado
básico para a composição da anamnese, observa-se que a intenção
esperada é obter uma história que tenha início, meio e fim.
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Elementos componentes da avaliação-anamnese
A anamnese é classicamente desdobrada nas seguintes partes:
A identificação do paciente,
A queixa principal,
A história da doença (moléstia) atual – HDA/HMA,
A história patológica (moléstia) pregressa – HPP/HMP,
A história social e profissional,
A história medicamentosa.
AVALIAÇÃO
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Elementos componentes da avalição - anamnese
Algumas informações são fundamentais (obrigatórias) na identificação do
paciente consiste na elaboração de uma ficha com a coleta dos dados do
paciente :
1° Identificação
2° Nome
3° Idade
4° Sexo
5° Raça (Cor)
6° Estado civil
7° Profissão e local de trabalho
8° Naturalidade
9° Residência
10° Outros dados
Diagnóstico clínico
Diagnóstico fornecido pelo médico responsável.
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OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO 
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Queixa principal (QP) ou primária
É o relato do paciente sobre a razão que o levou a buscar a
assistência fisioterapêutica. Quando a queixa for dor, devem-se
determinar suas características quanto à localização, a duração, a
intensidade, a evolução da dor, os fatores agravantes, atenuantes e
fenômenos associados.
A observação de alguns sinais emitidos pelo paciente também é
importante na determinação e avaliação da dor:
Respostas fisiológicas (sinais vitais, náuseas, perspiração, coloração
da pele e tensão muscular),
Respostas comportamentais (postura, expressão facial e verbal)
Respostas afetivas (ansiedade e depressão).
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Queixa principal (QP) ou primária
Dor: localização (região precordial); tipo (em aperto, em pontada,
facada, latejante); intensidade (pode ser classificada em leve, moderada e
intensa.
Processos degenerativos geralmente causam dor de pequena e média
intensidade;
Afecções compressivas costuma ser intensa;
Irradiação, a dor da região lombar pode irradiar-se para os membros
inferiores e da região cervical para os membros superiores;
Duração, verificar a hora de início e término, se ela é contínua ou
intermitente;
Ritmo deve-se examinar a associação da dor com o repouso e com os
movimentos. Uma dor contínua, mesmo em repouso, que se agrava com
os movimentos acontece na hérnia discal.
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Queixa principal (QP) ou primária
De uma maneira geral:
Doenças inflamatórias pioram após repouso prolongado,
Mecânicas ou degenerativas melhoram com o repouso e pioram com o uso
da articulação, geralmente à tarde;
Fatores relacionados (fatores desencadeantes e de piora – pequenos
esforços, médios esforços ou grandes esforços e emoções;
Fatores de melhora – repouso e/ou medicamentos.
Não se devem esquecer os sinais e os sintomas concomitantes, tais como:
Parestesias - fraqueza muscular - rigidez pós-repouso - exacerbação da dor 
por ocasião de tosse e espirro
Ao discursarsobre avaliação da região cervical as dores nesta região, por
compressão neural, são agravadas durante a tosse, o espirro e a defecação
por elevarem a pressão intracranial.
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Queixa principal (QP) ou primária
Uma história constante de parestesia e debilidade no membro inferior eleva a
possibilidade de um envolvimento neurológico.
Outros temas relevantes que devem fazer parte da entrevista inicial abrangem
respostas a outros tratamentos e a história de traumas significantes, como por
exemplo, a queda de altura e os acidentes de automóvel.
Queixa secundária (QS)
Podem ou não estar relacionadas à queixa principal, e podem ser importantes
para entender a condição geral do paciente e determinar o diagnóstico correto.
Por exemplo, um paciente pode procurar ajuda médica com uma queixa
principal de dor abdominal, mas também pode relatar que tem experimentado
náuseas e vômitos. Neste caso, a dor abdominal é a queixa principal, enquanto as
outras são queixas secundárias.
É importante distinguir a queixa principal da secundária para que o médico possa 
investigar adequadamente cada sintoma.
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Histórico do paciente
O histórico completo é um dos enfoques mais relevantes do protocolo da
avaliação clínica, indispensável para a avaliação do estado do paciente. A
pressa é o defeito de técnica mais grosseiro que se pode cometer durante a
obtenção da história.
Às vezes, somente o histórico é satisfatório para se atingir ao diagnóstico
adequado.
O fisioterapeuta deve analisar o aspecto do histórico do paciente como o
de maior significado clínico.
Ainda que deva se centralizar nessa área, o fisioterapeuta não pode
esquecer-se de nenhum pormenor do histórico do paciente, tornando ou
não importante na situação.
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Histórico do paciente
Durante a avaliação clínica, o conhecimento antes estimado irrelevante
pode ser muito benéfico. O histórico também pode auxiliar a determinar o
tipo de personalidade do paciente e a sua capacidade aptidão ou
propensão para seguir instruções.
Pacientes que tiveram o mesmo distúrbio examinado por diversos
profissionais de saúde e receberam precárias ou nenhuma ajuda deles,
quiçá sejam relutantes ou inabilitados de realizar algumas funções para
melhorar a sua situação.
É conveniente também que o fisioterapeuta mantenha o paciente
centralizado no problema e desestimule-o a ficar peregrinando de um local
para outro. Para adquirir um bom histórico é indispensável escutar
atentamente as ansiedades do paciente a respeito de seu problema e as
perspectivas para o diagnóstico e o tratamento.
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Histórico do paciente
O histórico pode apresentar duas fases: o histórico fechado e o histórico
aberto. A primeira fase incide em uma estrutura fechada de perguntas e
respostas, em que o paciente responde perguntas diretas e exatas. Essa fase
pode ser executada por meio de formulário preenchido pelo paciente.
Depois que o histórico fechado estiver completo, o paciente e fisioterapeuta
devem dialogar abertamente para discutir o quadro.
O histórico fechado pode direcionar o fisioterapeuta ao problema, porém
pode deixar de atingir os medos e as inquietações do paciente em relação a
sua situação.
Do mesmo modo, o paciente também pode ter outros problemas direta ou
indiretamente pautados à sua queixa que não foram abordados no histórico
fechado.
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Histórico do paciente
Um histórico fechado pode ter a forma de discussão, em que o
fisioterapeuta e o paciente realizam perguntas um ao outro. Dessa
maneira, o fisioterapeuta colhe informações adicionais sobre o
paciente e a sua queixa.
Todos os enfoques da queixa devem ser indagados e avaliados da
forma mais completa possível. O fisioterapeuta deve impor uma boa
comunicação com o paciente, mantendo-o concentrado no problema
exposto e desestimulando temas irrelevantes.
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História da doença atual (HDA) ou história da moléstia atual (HMA)
Descrição dos episódios atuais relacionados com a QP.
É importante seguir algumas regras para objetivar a coleta
apropriada da HDA/HMA:
Identifique o sintoma principal do paciente.
Identifique a época de início.
Use esse sintoma como fio condutor da história, colocando suas
relações com as possíveis outras queixas do cliente.
Verifique se a história coletada tem início, meio e fim coerentes.
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História patológica pregressa (HPP) ou história da moléstia
pregressa (HMP)
É o relato ou coleta de informações sobre doenças preexistentes
ou comorbidades apresentadas pelo paciente, descritos em
algumas anamneses, como antecedentes pessoais fisiológicos. São
dados primordiais, pois elucidam o decorrer da doença atual ou
explicam mudanças encontradas na avaliação fisioterapêutica.
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Problemas associados
Dados referente à saúde do paciente:
Muitas patologias podem estar associadas a problemas obscuros.
Lesões recorrentes podem estar associados à:
Cansaço fácil?
Anemia falciforme?
Fraturas?
Cirurgias?
Pinos e placas metálicas?
Dados relativos às atividades do cotidiano:
Atividade física?
Postura e movimento realizado no trabalho?
Dor?
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Dados relativos à dor:
Há quanto tempo está com dor?
Onde se localiza?
Quais as circunstâncias de início da dor?
A dor é irradiada?
Para onde?
O que faz com que a dor piore ou melhore?
Já fez tratamento de fisioterapia?
Resultados?
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História familiar
Conjunto de dados concernentes aos antecedentes pessoais
fisiológicos e antecedentes familiares, incluindo a dados pessoais
sobre a gestação, nascimento, desenvolvimento físico e psíquico
(quando começou a andar, como era o aproveitamento escolar).
Nos antecedentes familiares verificar se os parentes em linhagem
direta (pais, avós, tios, irmãos) estão vivos (se mortos, qual causa) e
se são portadores de doenças crônicas, cuja herança familiar
represente fator de risco.
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História medicamentosa
Investigação quais são os medicamentos usados habitualmente pelo
paciente, para que o fisioterapeuta tenha ciência quanto ao controle
da doença de base ou das comorbidades que possam intervir no
fisiodiagnóstico ou no tratamento fisioterapêutico.
Observar os tratamentos anteriores, como por exemplo:
Os tratamentos clínicos: medicamentos específicos que tenha
tomado anteriormente - quimioterapia e radioterapia;
As cirurgias: qualquer cirurgia a que se tenham submetido;
Os procedimentos invasivos: angioplastia e diálise;
Os implantes de dispositivos: marca-passos.
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Exame objetivo
O paciente é instruído a desnudar-se e a vestir uma bata ou um
avental, que possibilitará ao fisioterapeuta esclarecer as áreas a serem
examinadas. É conveniente que a iluminação na sala seja bem
posicionada, para tornar mínimas sombras.
O fisioterapeuta pode realizar as seguintes investigações:
A) Identificar qualquer deformidade postural grosseira ou
anormalidade que possa estar agregada com fraturas, disfunções
vertebrais, anormalidades congênitas ou incidentes traumáticos.
B) Checar os contornos dos tecidos moles entre os lados
comprometido e normal, sugerindo as áreas de atrofia muscular,
hipertrofia, ou ruptura.
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Exame objetivo
C) Estabelecer a cor, a textura e a temperatura da parte que está sendo
examinada. Um aumento da temperatura sugere comumente uma
situação inflamatória ativa, enquanto uma temperatura mais baixa
costuma cogitar um comprometimento vascular. Determinadas
modificações tróficas, como por exemplo, a pele brilhante, a queda de
pelos e as unhas quebradiças, podem conceber evidência de diabetes,de problemas vasculares ou de lesões dos nervos periféricos.
D) Analisar para a possível presença de cicatrizes, sugerindo um
traumatismo ou uma cirurgia no passado. Os trajetos fistulosos abertos
ou fechados são característicos de infecções, como por exemplo, a
osteomielite.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame objetivo
E) Analisar para a possível presença de edema ou de derrame
dentro ou em torno da área problemática.
F) Palpar para identificar os pulsos e checar as descobertas com
aqueles do lado não afetado. Os pulsos que devem ser comparados
como parte dessa avaliação abrangem as seguintes artérias:
braquial, radial, femoral e poplítea.
G) Palpar para identificar qualquer espasmo muscular, sugerindo
uma tentativa por parte da musculatura de “entalar”, ou imobilizar
uma área traumatizada ou patológica.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Instrumentos para a avaliação
Ficha de avaliação
Fita Métrica
Lápis dermatográfico
Goniômetro universal
Martelo neurológico
Aparelho de pressão
Estoscópio
Termômetro
Estesiômetro
Balança antropométrica
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SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
A goniometria é a técnica de avaliação utilizada mais habitualmente na
prática da fisioterapia.
Vem sendo empregada pelos fisioterapeutas desde os anos 20 para
determinar a amplitude movimento articular (ADM).
A amplitude, ou quantidade, de movimento que uma articulação consegue
executar estabelece uma função da morfologia da articulação, da cápsula e
dos ligamentos, bem como dos músculos ou dos tendões que cruzam essa
articulação.
É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos
articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda
documentar a eficácia da intervenção.
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Goniometria
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Finalidades da avaliação da amplitude de movimento articular
A) Estabelecer a ADM existente em uma articulação e confrontá-la
com a amplitude normal para esse paciente ou com o lado não
afetado. A informação possibilitará ao fisioterapeuta organizar um
banco de dados para esse paciente. Esse conhecimento é utilizado
para elaborar os objetivos e um plano de tratamento que
possibilite elevar ou reduzir a ADM.
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Goniometria
Finalidades da avaliação da amplitude de movimento articular
B) Auxiliar a fazer o diagnóstico e a determinar a função articular do
paciente.
A goniometria expõe as limitações articulares no arco de
movimento, mas não identifica a disfunção. Contudo, adequa
informação acerca dos limites em caso de desconfiança de doença
articular.
A hipomobilidade ou hipermobilidade das articulações influencia a
função do paciente nas atividades da vida diária.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Hipermobilidade: frouxidão na articulação ou nas estruturas em
torno - possibilita que o movimento supere a amplitude normal.
Hipomobilidade: é a tensão articular ou uma ADM além do normal.
Um exemplo da hipomobilidade articular que intervém com as
atividades da vida diária de um paciente seria a impossibilidade de
subir escadas em razão da inabilidade de flexionar a articulação do
joelho em 70° a 80°.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Finalidades da avaliação da amplitude de movimento articular
C) Reavaliar o estado do paciente após o tratamento e confrontá-lo com
aquele existente no momento da avaliação inicial.
As mensurações goniométricas são utilizadas para analisar a eficiência
dos programas de tratamento.
Se a ADM não estiver subindo/aumentando, poderá ser necessário mudar
o programa de tratamento a fim de atingir resultados clínicos eficazes.
D) Desenvolver o interesse do paciente, bem como sua motivação e o seu
ânimo pelo programa de tratamento.
A maior parte dos pacientes está informada das modificações que
acontecem no movimento articular e, geralmente, essas melhorias os dão
motivos a participar no tratamento.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Finalidades da avaliação da amplitude de movimento articular
E) Registrar os resultados dos modelos de tratamento por razões
médico-legais e para dialogarem-se com outros profissionais da área
de saúde, terceiras partes (pagadores independentes), e companhias
de indenização aos trabalhadores.
F) Participar na pesquisa vital para aperfeiçoar a função, como por
exemplo, a pesquisa colabora para a criação de cadeiras e carteiras, e
a instalação de pedais em carros que sejam ergonomicamente ideais
para o motorista.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Procedimento para a mensuração
O uso da sequência e das técnicas adequadas para a goniometria
garante a credibilidade, o valimento e a objetividade:
A) Pôr o paciente em alinhamento corporal apropriado, que deveria
corresponder o máximo possível à posição anatômica. As rotações
nas articulações do ombro e do quadril e o movimento do antebraço
são exceções. O segmento a ser examinado deve ser exposto e posto
sem qualquer restrição na “posição preferida”.
B) Esclarecer e demonstrar ao paciente o movimento almejado.
C) Executar o movimento passivamente 2 ou 3 vezes, a fim de
extinguir as substituições e a tensão devida à inatividade.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Procedimento para a mensuração
D) Estabilizar o segmento corporal proximal.
E) Encontrar o centro de movimento aproximado (eixo) ativa ou passivamente, palpando o
ponto ósseo adequado na parte lateral da articulação.
F) Pôr o braço fixo do goniômetro paralelamente ao eixo longitudinal da linha média do
segmento fixo em linha com o ponto ósseo indicado. indicado.
G) Botar o braço móvel paralelamente ao eixo longitudinal do segmento móvel, em linha
com o ponto ósseo indicado.
H) Estabelecer o eixo de movimento pela interseção da linha média dos dois segmentos.
Trazer o goniômetro entre seus dedos e o polegar. Escorá-lo frouxamente contra o
paciente, de maneira a não apertar os tecidos moles, o que poderia derivar em uma leitura
incorreta ou em limitação da ADM.
Caso não consiga conservar o goniômetro firme, ampare seus antebraços sobre a mesa de
tratamento.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Goniometria
Procedimento para a mensuração
I) Alinhar o goniômetro e executar as leituras no início e ao final de
cada movimento. Retirar o goniômetro do paciente durante o
movimento e realinhá-lo no final do movimento.
Se você estiver interessado somente na ADM terminal, nesse caso
não deve realizar a mensuração inicial. Pode-se pressupor que o
ponto inicial é de 0°.
Anotar o número de graus do movimento que se afasta de zero. Se
a limitação da amplitude inibe que o paciente comece o
movimento na posição escolhida, mensure a quantidade de
limitação e anotá-la em graus.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Perimetria
As medidas antropométricas de circunferências correspondem
aos chamados perímetros.
Procedimentos
Fita métrica flexível porém não elástica
Realizar mensurações exercendo leve pressão sobre a pele do
paciente
Medir sempre sobre a pele nua
Determinar e marcar sempre que possível pontos de referência
anatômica com lápis dermatográfico.
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Perimetria
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Princípios dos testes de comprimento muscular
Os músculos cruzam as articulações e influenciam a ação que
acontece nessas articulações. Os músculos exercem uma função
fundamental no suporte e na movimentação das estruturas ósseas.
Um músculo deve ser o suficiente curto para proporcionar
estabilidade de uma articulação e o suficiente longo para possibilitar
uma mobilidade normal.
Se a tensão do músculo restringe a ADM, nesse caso deve-se obter
o alongamento ou o estiramento.Se os músculos são demasiadamente longos e a articulação
hipermóvel, evidenciando uma ADM exagerada, o tratamento de
opção incide em possibilitar o encurtamento do músculo.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Princípios dos testes de comprimento muscular
O intuito da avaliação do comprimento muscular, ou seja, a flexibilidade
incide em estabelecer se a ADM que acontece em uma articulação é
limitada ou exagerada em virtude das estruturas articulares intrínsecas ou
dos músculos que cruzam a articulação.
Um exemplo desse caso é a dorsiflexão do tornozelo. Quando a
articulação do joelho é estendida, o músculo gastrocnêmio fica distendido
ou “tenso”, o que poderia derivar em limitação na dorsiflexão, em
confronto com a condição na qual a articulação do joelho é flexionada.
O alongamento deixa de existir no músculo gastrocnêmio com a flexão do
joelho tornando executável uma maior ADM em dorsiflexão.
O comprimento do músculo é estabelecido pela distância entre as
extremidades proximal e distal do músculo, sendo medido por sua
eficiência sobre a ADM da articulação.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Princípios do comprimento muscular
A) A amplitude de comprimento muscular é emitida comumente em
graus de movimento por meio de uma articulação e, geralmente, é
medida usando um goniômetro ou uma régua. A técnica de avaliação
fundamenta-se nos princípios das medidas goniométricas.
B) Os músculos monoarticulares, geralmente, não atêm a ADM
porque apresentam flexibilidade aceitável para possibilitar uma ADM
completa por meio de uma articulação.
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Princípios do comprimento muscular
C) Os músculos biarticulares ou poliarticulares podem não apresentar
uma flexibilidade aceitável para possibilitar uma ADM completa, e o
músculo acaba desenvolvendo uma carência passiva.
D) Quando um músculo que passa por sobre duas ou mais
articulações é alongado sobre uma das articulações e fica relaxado
sobre a outra articulação, pode ser conseguida então uma ADM
completa.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Princípios do comprimento muscular
E) A análise do comprimento muscular é realizada quando um
músculo é alongado passivamente sobre suas articulações.
Geralmente, o resultado é uma limitação da ADM, mas pode mostrar
hipermobilidade.
F) A idade é um fator a ser analisado no comprimento muscular, pois
a flexibilidade reduz com o envelhecimento.
As crianças menores de três anos de idade têm uma flexibilidade
extraordinária. Gradativamente, à medida que seus membros
inferiores ficam proporcionalmente mais longos em relação ao tronco,
as limitações na flexibilidade muscular tornam-se claras.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Princípios do comprimento muscular
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Movimentos ativos
O teste dos movimentos ativos contribui ao fisioterapeuta
informações sobre o estado das estruturas contráteis, como por
exemplo, os músculos e os tendões; e não-contráteis, como por
exemplo, os ligamentos e os ossos.
Esse teste é utilizado para analisar a quantidade e a qualidade do
movimento.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Movimentos ativos
O fisioterapeuta deve verificar o grau de movimento e de facilidade
com que o paciente se movimenta, o desejo de se movimentar, o
ritmo, a simetria e a frequência do movimento.
Isso fornecerá informações sobre o grau de flexibilidade, de
mobilidade e de força do paciente.
Se, no movimento ativo, o paciente adquirir completa amplitude, o
fisioterapeuta pode prosseguir o exame com o teste de resistência. Se
a amplitude de movimentos for limitada, o fisioterapeuta deve usar
movimentos passivos para conseguir melhor entendimento das
estruturas que geram a restrição.
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Movimentos ativos
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Movimentos passivos
O fisioterapeuta move passivamente a articulação por meio da
ADM disponível em todas as direções de movimento de que a
articulação é apropriada. A ADM passiva analisa a integridade das
estruturas inertes da articulação por demandá-las em diversos
pontos em sua amplitude.
Essas estruturas inertes, que não têm nenhuma capacidade
inerente de se contrair, como por exemplo, a cápsula articular, os
ligamentos, a bolsa sinovial, a cartilagem articular, os nervos e suas
bainhas, e a dura-máter.
O conhecimento objetivo acerca do estado da articulação pode ser
adquirido por meio dos testes passivos.
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Movimentos passivos
A identificação da série de dor e de resistência, da sensação final e dos
padrões capsulares oferece informações bem importantes acerca do estado
patológico da articulação.
A avaliação da ADM passiva deve ser efetuada, primeiro no lado não afetado,
para adequar uma linha básica “normal” com a qual possa ser confrontado o
movimento do lado afetado.
Deve ser caracterizado que os pacientes que expõem hipomobilidade podem
ser mais propensos às distensões musculares, à tendinite por uso excessivo e
a síndromes de compressão neural.
As articulações com hipermobilidade podem estar mias propensas a uma
lesão redicivante, às entorses articulares, às modificações articulares
degenerativas precoces, a uma tendinite como resultado de um desequilíbrio
muscular, ao derrame articular e à dor prolongada.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
Araçatuba
Movimentos passivos
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Movimentos contra resistência
O teste dos movimentos contra resistência abrange a contração
isométrica do músculo, que é realizada na posição neutra. A
articulação deve ser mantida em repouso, de tal maneira que a
quantidade de esforço posta nas estruturas inertes, ou seja, não-
contráteis seja minimizada.
O paciente é instruído a produzir contração isométrica máxima
progressiva. Isso é adquirido pelo fisioterapeuta de maneira gradual,
elevando o grau de resistência, até que a contração máxima seja
atingida.
O teste contra resistência auxilia a isolar as unidades músculo
tendíneas como origem da dor.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
Araçatuba
Movimentos contra resistência
O fisioterapeuta deve avaliar os resultados dos testes de
movimentação contra resistência.
É provável que um músculo testado como fraco tenha componente
musculoesquelético, como estiramento ou inflamação, ou
componente neurológico, como compressão de nervo periférico.
Se o paciente exibir disfunção musculoesquelética, o movimento
contra resistência será doloroso, uma vez que a estrutura lesionada
está sendo forçada. Se o teste despontar músculo fraco e indolor,
então é provável que a etiologia seja neurológica.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
Araçatuba
Movimentos contra resistência
O fisioterapeuta deve classificar a resposta como forte, fraca, indolor ou
dolorosa. O músculo é considerado forte se o paciente consegue manter
contração contra grau moderado de resistência.
Se o músculo é impossibilitado de gerar força satisfatória para opor-se à
resistência aplicada, então é considerado fraco. Se o nível da dor do
paciente continua inalterado, apesar da resistência do fisioterapeuta, então
a resposta é classificada como indolor.
Se o grau de dor eleva ou altera com a resistência, então a resposta é
percebida como dolorosa. Essa relação dor e força fornecerá ao
fisioterapeuta melhores indicativos sobre quais estruturas são responsáveis
pela dor.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Movimentos contra resistência
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Testes dos movimentos acessórios
Os movimentos acessórios ou jogo articular acontecem dentro da
articulação, concomitantemente a movimentos fisiológicos ativos e
passivos. O fisioterapeuta também pode avaliar o grau de frouxidão
que está presente ao afastar as superfícies articulares.
A frouxidão é o grau de afrouxamento ou “jogo” que é possibilitado
pela cápsula articular e pelos ligamentosna articulação normal,
enquanto os músculos estiverem relaxados.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Testes dos movimentos acessórios
Esses movimentos não estão sob o controle volitivo do paciente e
são totalmente independentes da contração muscular.
Para se conseguir a amplitude fisiológica de movimentos total e
indolor, os movimentos acessórios necessitam estarem presentes e
completos. O fisioterapeuta deve confrontar os dados do lado
sintomático com os obtidos no lado não-afetado.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame neurológico
O exame neurológico ajuda o fisioterapeuta a determinar se a
sintomatologia do paciente decorre do aparelho
musculoesquelético, do sistema nervoso ou da combinação de
ambos. Por exemplo, um paciente com QP de dor no ombro pode
ter radiculopatia em C5 ou bursite subdeltóidea.
O fisioterapeuta não pode distinguir entre dois diagnósticos sem
completar um exame meticuloso da coluna cervical e do ombro.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Reflexos tendíneos profundos (estiramento)
É interessante testar os reflexos de estiramento tendíneo
profundo. A comparação entre os dois lados é notável. O paciente
pode manifestar-se com reflexos simetricamente reduzidos e estar
normal.
As variações normais devem ser levadas em consideração. Se o
paciente se mostra com hiperreflexia, então a correlação pode ser
feita com doença de neurônio motor superior secundária a inibição
reduzida pelo córtex motor.
Se ele se mostra com hiporreflexia, então a doença de neurônio
motor inferior pode ser o fator causal, secundário à interrupção no
arco reflexo.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Reflexos tendíneos profundos (estiramento)
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste sensitivo
O fisioterapeuta deve provir com o teste da agulha para analisar a
presença ou a falta de sensibilidade cutânea. É preciso
correlacionar os dados com dermátomo ou com a distribuição de
nervo periférico.
Se o paciente parece ter déficits neurológicos significativos, é
adequado um exame sensorial mais delineado que inclua testes
para temperatura, posição e sensações vibratórias. O tato também
pode ser utilizado como teste eliminatório de sensibilidade.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste sensitivo
Estesiômetro
Tem o objetivo de medir a sensibilidade da pele, o instrumento é
utilizado por várias áreas como, ortopedia, neurologia, entre outras.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste sensitivo
Estesiômetro
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste de estiramento nervoso
Os testes de estiramento de nervos podem ser empregados para
estabelecer se existe compressão de nervo. Os mais frequentes são
os testes de elevação da perna ou Laségue e o teste do nervo
femoral.
Estiramento dural elevado pode ser adicionado à elevação da
perna ao flexionar-se a cabeça e o pescoço do paciente, com
dorsiflexão do tornozelo. Isso causa estiramento adicional da raiz
nervosa e eleva os achados positivos.
Os nervos periféricos também podem ser testados por meio de seu
estiramento, para produzir ou piorar os sintomas.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste de estiramento nervoso
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Compressão e distração
A compressão e a distração da coluna vertebral podem ser
aplicadas para analisar se os sintomas dos pacientes estão elevados
ou reduzidos.
A distração suaviza a pressão em uma área comprimida ao afastar
as estruturas e possibilitar mais espaço para a raiz nervosa.
A dor também pode estar elevada em virtude do estiramento
expandido sobre a raiz nervosa. A compressão elevará a pressão já
existente, reduzindo o espaço no forame da raiz nervosa.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Compressão e distração
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste de reflexos patológicos
Os reflexos patológicos também devem ser testados. O
fisioterapeuta deve observar a presença dos reflexos de Babinski
ou de Hoffmann.
Se algum deles estiver presente, pode ser feita a correlação com
doença de neurônio motor superior.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste de reflexos patológicos
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Teste de força muscular
Avaliação e graduação da força muscular no membro envolvido.
Tabela de Graduação de Força Muscular
Grau 5: Amplitude completa de movimento contra a gravidade, com resistência máxima.
Grau 4: Amplitude completa de movimento contra a gravidade, com resistência moderada.
Grau 3: Amplitude completa de movimento contra a gravidade.
Grau 2: Amplitude completa de movimento com eliminação da gravidade.
Grau 1: Contração muscular sem movimento articular.
Grau 0: Sem esboço de contração muscular.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame físico
Inspeção
Inspeção visual em todos os ângulos de visão, observando:
Assimetrias
Incisões – cicatrizes
Condições da pele
Unhas
Edemas localizados
Derrames articulares
Hematomas
Hipotrofias
Abrasão,
Descoloração,
Marcas de nascimento
Tecido subcutâneo sobre a área
atingida
Tecido adiposo em demasia
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame físico
Palpação
A seguir, é necessário palpar a área e verificar locais com elevação
ou redução de umidade e de temperatura.
Correlação pode ser realizada com lesões agudas se existir
elevação de calor, hiperemia e umidade.
Teste de escoriação deve ser realizado para analisar o grau de
reação histamínica. A rolagem da pele estabelece se existe
quaisquer áreas de aderências.
Em pacientes normais, a pele deve rolar livremente.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame físico
Palpação
O fisioterapeuta deve palpar os pontos ósseos, observando sua
orientação e quaisquer áreas doloridas ou deformadas.
Ao analisar a coluna vertebral, deve-se dedicar atenção ao
alinhamento dos processos espinhosos e dos processos transversos
e verificar se estão apropriadamente posicionados.
O fisioterapeuta inábil pode ser conduzido a refletir, de maneira
errada, que há alinhamento anormal, quando, na realidade ele está
perante de anomalia congênita. comprometimento vascular.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame físico
Palpação
Os músculos devem ser palpados, e as áreas de espasmo, defesa,
nós e dor devem ser observados. O fisioterapeuta necessita estar
cauteloso ao fato de que é fácil ser iludido pela queixa do paciente,
sem completar o exame físico globalmente.
É muito habitual à área de queixa não se correlacionar com o local
de disfunção ou dor. Quando palpados, os pontos-gatilho dentro de
músculos irradiam dor para algum local a distância. Os ligamentos e
os tendões devem ser palpados.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Exame físico
Palpação
O edema e a sensação de distensão ou enchimento sugerem lesão
aguda, enquanto a sensação de encordoamento pode ser
encontrada em lesões crônicas.
Enfim, o fisioterapeuta deve palpar os pulsos arteriais na área que
está sendo examinada, com o intuito de estabelecer se existe
comprometimento vascular.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Correlação
Ao terminar a inspeção e a palpação, o fisioterapeuta deve
correlacionar às informações de maneira coerente, tal como se
elabora um quebra-cabeça, para estabelecer o diagnóstico.
Se uma informação não convir, é necessário reexaminar o
paciente, para assegurar que o achado é correto. Se o dado não se
encaixar, deve-se ponderar que a etiologia do problema está em
outro sistema do corpo e direcionar o paciente de acordo com o
caso.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Diagnóstico fisioterapêutico
Todas as alterações observadas na avaliação e que devem receber
tratamento.
Exemplos
Diminuição de FM (quais músculos)
Diminuição de ADM (quais articulações)
Alteração de trofismo
Presença de dor (local)
Alterações sensitivas (local)
Positividade em testes especiais
Presença de processoinflamatório
Achados nos exames complementares (osteófitos, diminuição de
espaço, lesões, etc)
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Objetivos do tratamento
Determinar quais objetivos devem ser alcançados com o programa de tratamento. 
Estabelecer metas prioritárias baseadas na avaliação minuciosa. 
Diminuir e eliminar a dor,
Minimizar efeitos da inflamação
Ajudar na cicatrização
Manter ou aumentar ADM,
Manter ou aumentar FM,
Melhorar propriocepção
Prevenir deformidades
Diminuir rigidez articular e aderência
Melhorar padrão respiratório e
cardiovascular
Treino de marcha
Orientações AVD’s
Dessensibilização (do coto, local
hipersensível, etc)
Minimizar espasmo muscular
Restaurar função
Treino específico, em velocidade,
melhorar potência e coordenação
(pliometria).
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Conduta fisioterapêutica
Condutas baseadas e relacionadas aos objetivos de tratamento.
Quais recursos, técnicas e equipamentos utilizados.
Exemplos
Eletroterapia? US? OC? Laser? TENS, 15 minutos T:200μs F:10Hz;
Gelo? PRICE? RICE?
Massagem? Relaxamento?
Exercícios respiratórios para aumento da expansão torácica?
Alongamento passivo? Inibição?
Fortalecimento isotônico? Isométrico? Exercícios ativos resistidos
Mobilização articular passiva?
Treino de marcha em barra paralela? Circuito?
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Conduta fisioterapêutica
Propriocepção com bola?
 Body blade?
 Dyna disc (almofada)?
Balancim? Cama elástica?
Trabalhar consciência corporal?
Condicionamento na bicicleta? Esteira?
Treino AVD’s?
Treino do movimento profissional? Esportivo?
Estímulos sensitivos com algodão, esponja, pano, lixa?
Pliometria com saltos e arremessos? (estiramento muscular inicial
para aumentar o recrutamento das fibras)
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Critérios de alta do paciente
Dor – sem ou esporádica
ADM – igual ou menor que 10° de diferença
FM – igual ou menor que 5% de diferença
Trofismo – igual ou menor que 1m
Propriocepção – normal ou mínimo de déficit
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Ficha de avaliação
Fita métrica
Lápis dermatográfico
Goniômetro universal
Martelo neurológico
Aparelho de pressão (esfigmomanômetro)
Esteto
Estesiômetro
Balança antropométrica
Instrumentos para avaliação
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
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Referências Bibliográficas
• AMADO JOÃO, M.S. Métodos de avaliação clínica e funcional em
fisioterapia. 1ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2006, 386 p.
• AZAMBUJA, L.E.O.; GARRAFA, V. Testemunhas de Jeová ante o uso
de hemocomponentes e hemoderivados. Revista da Associação
Médica Brasileira, 2010, 56 (6): 705-9.
• CIPRIANO, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e
neurológicos. 4ª edição. Editora Manole, 2005. 566 p.
• DE BARROS, A.L.B.L.; e colaboradores. Anamnese e exame físico:
avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2ª edição. Editora
Artmed, 2006, 440 p.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
Araçatuba
Referências Bibliográficas
• JABERT, A.; FACCHINETTI, C. A experiência da loucura segundo o
espiritismo: uma análise dos prontuários médicos do Sanatório
Espírita de Uberaba. Revista Latino-americana de Psicopatologia
Fundamental. 2011, 14 (3): 513-29.
• LEITE, N.M.; FALOPPA, F. Propedêutica ortopédica e traumatológica.
1ª edição. Editora Artmed, 2013, 583 p.
• MAGEE, D.J. Avaliação musculoesquelética. 4ª edição. Editora
Manole, 2004, 1228 p.
SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
Araçatuba
Referências Bibliográficas
• PALMER, M.L. Fundamentos das técnicas de avaliação
musculoesquelética. 2ª edição. Grupo GEN, 2000, 382 p.
• PORTO, C.C. Exame clínico - bases para a prática médica. 4ª edição.
Editora Guanabara-Koogan, 2000, 439 p.
• POSSO, M.B.S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. 1ª
edição. Editora Atheneu, 2006, 181 p.
• TORRES, D.F.M. Fisioterapia - guia prático para a clínica. Editora
Guanabara-Koogan, 2006. Vital Book
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SEMIOLOGIA APLICADA Á FISIOTERAPIA 
https://online.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-2048-9/page/X