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Anatomia interna dos caninos e incisivos 
Anatomia e escultura dental – aula 5
30/03/2022
· Dentes humanos:
· Conceito: estudo da anatomia do espaço onde se aloja a polpa, circunscrita por dentina e cemento (porção apical). 
· Cavidade pulpar pode ser didaticamente dividida em uma porção coronária, ou câmara pulpar, e em uma porção radicular, ou sistema de canais radiculares (SCR), cuja forma geralmente reflete a anatomia externa do dente.
· Polpa tem projeções chamadas cornos pulpares. Nos incisivos segue os ângulos e nos caninos segue a ponta da cúspide. 
· Ao longo dos anos, a polpa vai diminuindo de tamanho. Câmara pulpar vai atrofiando, devido a dentina secundaria. 
· A idade do dente já erupcionado deve ser analisado para fazer restauração. 
· É muito importante para a odontologia restauradora, endodontia e prótese. 
· Cavidade pulpar:
· Número de raiz.
· Forma da raiz. 
· Número de cornos pulpares.
· Forma das paredes.
· Maior diâmetro em cortes transversais. 
· Câmara pulpar:
· T= teto.
· P = paredes circundantes ou axiais. 
· C= divertículo pulpar/corno pulpar. 
· A= assoalho ou soalho.
· F= furca.
· A câmara pulpar consiste em uma cavidade única, geralmente volumosa, que ocupa internamente o centro da coroa dental, assemelhando-se em forma à superfície externa dos dentes.
· Nos dentes anteriores (incisivos e caninos), a câmara pulpar é contígua ao canal radicular, sendo delimitada pelas paredes vestibular, lingual, mesial e distal, correspondentes às faces coronárias do dente. O teto da câmara pulpar está localizado abaixo da margem incisal e costuma apresentar reentrâncias que correspondem às saliências na coroa, os chamados divertículos pulpares, mamelões ou tubérculos.
· Nos incisivos, a câmara pulpar é triangular, estreita no sentido vestibulolingual e ampla em sentido mesiodistal, não apresentando divertículos pulpares proeminentes, exceto nos dentes jovens.
· Nos caninos, a câmara apresenta seu maior diâmetro no sentido vestibulolingual na altura da região cervical, afilando-se em direção à ponta da cúspide, na qual apresenta um divertículo pronunciado.
· Nos dentes posteriores (pré-molares e molares), a parede oclusal relaciona-se com a face oclusal e denomina-se teto da câmara, enquanto a face cervical é o assoalho da câmara.
· O teto tem forma côncava e apresenta divertículos pulpares – reentrâncias subjacentes às cúspides, tubérculos e outras saliências da coroa – ocupados pelos cornos pulpares, muito evidentes principalmente em dentes jovens.
· O assoalho da câmara pulpar é a face oposta ao teto da câmara, onde estão localizadas as entradas dos canais – os orifícios radiculares – aberturas que conectam a câmara pulpar ao SCR.
OBS da imagem: dentes uniradiculares não tem assoalho. 
· Condutos radiculares (porção radicular da polpa) são as projeções da câmara (porção coronária da polpa). Geralmente, numero de condutos é igual ao numero de raízes, mas pode haver variações (porque pode se subdividir). 
· O sistema de canais radiculares (SCR) é a parte da cavidade pulpar que se estende por toda a porção radicular dos dentes, acompanhando sua forma externa. Ele se afunila a partir de sua abertura, ou embocadura (orifício de entrada), progressivamente em direção ao forame apical (orifício de saída).
· O forame apical é a principal abertura do canal radicular na região apical por meio do qual os tecidos da polpa e o ligamento periodontal se comunicam e por onde penetram os vasos sanguíneos que irão suprir a polpa dentária, enquanto o ápice anatômico consiste na ponta (ou extremidade) da raiz.
· Assoalho só existe quando tem mais de uma raiz. 
· Furca= interação das raízes.
· Tamanho da cavidade pulpar:
· Ampla em dentes jovens.
· Configurações do conduto radicular:
· 1. Comum.
· 2. Paredes paralelas.
· 3. Paredes divergentes. 
· Direção do forame apical.
· A. reta.
· B. lateral.
· C. paralateral 
· As vezes em delta apical quando se subdivide. 
· Exteriorização do conduto radicular.
· Ocorre por meio do forame apical. 
OBS: ponto mais alto da raiz é o vértice radicular/apical que nem sempre coincide com o forame. Tratamento endodôntico termina no CDC (limite cemento dento comentário). 
· Sistema de condutos:
· Canal principal: ocupa a região central do eixo da cavidade pulpar, partindo do assoalho da câmara até o forame apical. É O MAIOR. 
· Canal colateral: situa-se mais ou menos paralelamente ao canal principal, podendo ou não alcançar isoladamente o forame apical. Quase sempre apresenta um calibre menor que o canal principal. PARALELO AO PRINCIPAL. 
· Canal lateral: parte perpendicularmente da região cervical ou média do canal principal, em direção ao ligamento periodontal. O QUE SAI PARA A LATERAL. 
· Canal secundário: parte obliquamente da região apical do canal principal, em direção ao ligamento periodontal.
· Canal acessório: deriva de um canal secundário e segue em direção ao ligamento periodontal.
· Interconduto ou intercanal: pequeno canal que põe em comunicação os canais principais, colaterais ou secundários entre si. Não apresenta comunicação com o ligamento periodontal.
· Canal recorrente: parte e retorna ao canal principal, sem alcançar a região apical, percorrendo um trajeto mais ou menos longo na dentina.
· Canais reticulares: resultam do entrelaçamento de três ou mais canais que seguem paralelamente e, conectados por intercondutos, apresentam um aspecto reticulado.
· Delta apical: múltiplas derivações que se encontram próximas ao ápice radicular e que saem do canal principal para terminar na região apical. Dão origem a forames múltiplos ou foraminas, em substituição ao forame único principal. O número de foraminas é variável.
OBS: os condutos seguem o formato do achatamento da raiz. 
· Incisivos superiores:
· Nos incisivos superiores o corte transversal na parte cervical é OVAL, devido ao achatamento. Achatado no sentido mesiodistal. (no lateral, é no sentido vestibulolingual então é OVAL e termina CIRCULAR).
· No inferior perto da cervical é elíptico por causa do achatamento no terço apical. 
· Canino é OVALADO. Vai seguir formato da raiz. Então superior e começa oval e termina circular e inferior começa oval e termina elíptico. 
· Incisivo central superior: Geralmente, o incisivo central superior apresenta raiz única com canal reto e amplo.
· A câmara pulpar é estreita no sentido vestibulopalatino e, como os eixos da coroa e da raiz não coincidem, há necessidade de cuidado especial durante o procedimento de acesso ao canal, a fim de não perfurar ou desgastar excessivamente a porção coronária do dente.
· Incisivo lateral superior: Suas dimensões são menores que as do incisivo central, apresentando raiz única com canal amplo.
· Sua raiz é ligeiramente cônica e a secção transversal do canal varia de uma forma ovalada na porção cervical a arredondada no terço apical. A porção apical da raiz pode apresentar curvatura abrupta no sentido distopalatino, o que talvez facilite a formação de degrau, transporte ou perfuração durante o preparo do canal.
· Incisivos inferiores:
· Os incisivos inferiores são os dentes permanentes que apresentam as menores dimensões e normalmente têm uma raiz com um canal achatado ou oval, estendendo-se da câmara pulpar até o ápice.
· Contudo, é alta a incidência de dois canais (vestibular e lingual) originando-se na câmara pulpar e unindo-se no terço apical, sobretudo no incisivo lateral.
· A curvatura na porção apical da raiz costuma ser no sentido distolingual, o que pode dificultar procedimentos cirúrgicos perirradiculares, em razão de o ápice estar localizado mais próximo à lâmina óssea lingual.
Com um canal ou dois.
· Caninos superiores:
· É o maior dente permanente e costuma apresentar raiz única com um canal.
· O canal radicular costuma ser reto, amplo e relativamente longo, o que exige, na maioria das vezes, o uso de instrumentos de comprimento igual ou maior a 25 mm para seu preparo.
· Em geral, a secção transversal do canal radicular é ovaladaem toda sua extensão, apresentando maior diâmetro vestibulolingual na porção média da raiz.
· Sua porção apical costuma ser cônica e fina, podendo se curvar abruptamente, sobretudo nos sentidos vestibular ou palatino, o que facilita a ocorrência de perfuração durante o preparo do canal.
· Caninos inferiores:
· O canino inferior é menor que o superior em todas as dimensões, normalmente apresentando raiz única com um canal.
· Sua raiz apresenta-se achatada na direção mesiodistal e mais alongada na direção vestibulolingual, com curvatura de sua porção apical frequentemente no sentido vestibular ou lingual.
· Geralmente, o canal radicular é oval ou achatado e com maior diâmetro na direção vestibulolingual, tornando-se arredondado na região apical.
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