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Epistemologia Psicanalítica - Foucault e a psicanálise

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Epistemologia Psicanalítica
Alguns recortes de interesse para a disciplina encontrados em Foucault (“História da sexualidade 1. A vontade de saber”) 
1. Foucault – anos 50/60 – defesa da psicanálise – reconhecimento, na obra de Freud da intersubjetividade na constituição e dinâmica do sujeito.
1975 – “História da sexualidade 1”
> Vai conta a tese recorrentes das idéias do freudo-marxismo (Reich e Marcuse)das teorias do desejo.
	A Hipótese repressiva – apenas uma peça a maiôs no Dispositivo (da sexualidade) amplo e complexo da incitação e colocação do sexo em discurso peleo poder > médicos, administradores, professores, mães, ‘sujeitos comuns’
	> procedimento e discurso, arquiteturas, territórios, etc.
A pergunta central não é porque somos reprimidos, mas o que nos faz dizer isso?
Formações discursivas sobre o sexo – saber/poder sobre o sexo. (Assim) > não é ocultar, mas o investimento a dele se falar)
2. Ars erótica – gregos > Práticas sexuais: discussão a partir a ordem moral 
 Ciência sexual – mundo ocidental, século 18/19 > A Verdade sobre o sexo, a partir da ordem ontológica. > pela Confissão (codificação clínica do fazer falar): interrogatórios, inquéritos...
3. A ‘verdade’ sobre o sexo > sexualidade e as relações saberes-poderes
a) Causalidade geral - “um poder incomensurável e polimorfo” (Freud, nos Três ensaios sobre a sexualidade”, 1905). > (Assim) > ”dizer tudo”.
Século 19 > Sexo – visto nas crianças, nos adultos, na apoplexia dos velhos, na degenerescência da raça, além das íntimas relações sexo-nervos; sexo-cérebro; sexo-psíquico; sexo-patologias (orgânicas e psíquicas); sexo-comportamentos...
b) Latência intrínseca da sexualidade > o sexo como da ordem do obscuro, do equívoco. Ele tende sempre a se esquivar e escapar. (Assim) > Coação a uma confissão difícil. Extrair à força.
c) Método interpretativo > o que escuta não é apenas o mandatário do perdão, mas o que desvela a verdade (Hermenêutica)
d) Medicalização dos efeitos da confissão > Operações terapêuticas (ordem no normal e do patológico e não mais pecado-virtude). Sexo como tendo alto risco patológico.
4. Porque falar de sexo?
É ‘verdade profunda’. Verdade do sexo = verdade do sujeito (mas uma verdade que ele ignora). O outro é quem deve decifrar (saber-poder) > alienação do sujeito/assujeitamento/sujeito instituído.

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