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Lubrificantes

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LUBRIFICANTES 
FELIPE GABRIEL LORENZONI MARTINS 
 A lubrificação constitui um dos itens mais importantes na manutenção do 
trator. Os lubrificantes líquidos (óleos) são usados no motor e nas 
transmissões; os pastosos (graxas) no chassi, rolamentos e outras partes 
móveis). 
 
 
LUBRIFICAÇÃO 
 
IMPORTÂNCIA 
2 
 Diminuir atrito: com conseqüente diminuição do desgaste das partes 
em contato; 
 
 Atuar como agente de limpeza: retirando carvões e partículas de 
metais que se formam durante o funcionamento do motor; 
 
 Resfriamento auxiliar: nos motores de 4 tempos; 
 
 Vedação: entre os anéis do pistão e a parede do cilindro; 
 
 Redução de ruído: amortece os choques e as cargas entre os mancais; 
 
 Controle da Corrosão: Evitando que a ação de ácidos destrua os 
metais; 
 
 Transmissão de Força: Sistemas hidráulicos; 
3 
LUBRIFICANTES 
 
FUNÇÃO 
4 
LUBRIFICANTES 
 
DEFINIÇÃO 
Lubrificante é qualquer material que imposto entre duas superfícies atritantes, 
reduza o atrito. 
 
5 
PROPRIEDADES 
 
VISCOSIDADE 
A viscosidade é a característica mais importante dos óleos lubrificantes. É 
definida como a medida da resistência ao escoamento que os fluidos apresentam. 
6 
PROPRIEDADES 
 
VISCOSIDADE 
A viscosidade é medida em aparelhos chamados viscosímetros. O viscosímetro 
Saybolt mede a viscosidade em segundos 
7 
PROPRIEDADES 
 
VISCOSIDADE 
O viscosímetro Cinemático mede a viscosidade em centistokes (1 cSt = 1 mm²/s) 
8 
PROPRIEDADES 
 
ÍNDICE DE VISCOSIDADE 
É um número empírico que expressa a taxa de variação da viscosidade com a 
variação da temperatura. 
Quanto mais alto o índice de viscosidade de um óleo lubrificante, menor é a 
variação de sua viscosidade ao se variar a temperatura. 
PONTO DE FULGOR PONTO DE INFLAMAÇÃO 
 É a temperatura em que o óleo, quando 
aquecido em aparelho adequado, 
desprende os primeiros vapores que se 
inflamam momentaneamente (lampejo) 
em contato com uma chama. 
 É a temperatura na qual o óleo, 
aquecido no mesmo aparelho do ponto 
de fulgor, inflama-se em toda a 
superfície por mais de 5 segundos. 
 
9 
PROPRIEDADES 
 
PONTOS DE FULGOR E INFLAMAÇÃO 
PONTO DE FLUIDEZ PONTO DE NÉVOA 
 É a menor temperatura na qual uma 
amostra de óleo ainda flui quando 
resfriada e observada sob condições 
determinadas. O ponto de fluidez dá 
uma idéia de quanto um óleo 
lubrificante pode ser resfriado sem 
perigo de deixar de fluir. 
 É a temperatura em que, resfriando-se o 
produto, este toma uma aparência 
turva, devido à cristalização da 
parafina. Caso o ponto de fluidez seja 
atingido antes que seja notado o ponto 
de névoa, isto significa que o produto 
possui poucos componentes parafínicos. 
 
10 
PROPRIEDADES 
 
PONTOS DE FLUIDEZ E NÉVOA 
 Detergentes 
 Dispersantes 
 Antidesgastante 
 Antioxidante 
 Anticorrosivo 
 Antiferrugem 
 Antiespumante 
 Extrema Pressão 
 Ampliador de viscosidade 
 Abaixador do ponto de fluidez 
 Modificadores de atrito 
11 
LUBRIFICANTES 
 
ADITIVOS 
CLASSIFICAÇÕES 
12 
SAE J300 – Especificação para óleos de motor 
SAE J306 – Especificação para óleos de transmissão manual e diferencial 
 A classificação SAE (Society of Automotive Engineers ) é baseada na 
viscosidade do óleo. 
 
 Quanto menor for o número, menos viscosidade o óleo apresenta, e 
portanto escoa com mais facilidade, sendo indicado para mecanismos que 
trabalham a altas velocidades, suportando pequenas pressões. 
 
 Do contrário, quanto maior for o número, maior será sua viscosidade, 
escoando portanto com mais dificuldade, sendo recomendado para 
engrenagens que suportam cargas elevadas. 
13 
CLASSIFICAÇÃO 
 
SAE 
14 
CLASSIFICAÇÃO 
 
DE ACORDO COM A TEMPERATURA 
 Cuja viscosidade é medida a baixa temperatura (0ºC). Hoje, esses lubrificantes 
podem ser enquadrados num destes seis graus: 0W, 5W, 10W, 15W, 20W e 25W. 
 A letra w (Winter, do inglês inverno), na classificação SAE refere-se a viscosidade a 
baixas temperaturas. 
 A viscosidade em baixa temperatura (por exemplo, 5W ou 10W) indica a rapidez com 
que um motor fará a partida no inverno e a facilidade com que o óleo fluirá para 
lubrificar as peças críticas do motor em baixa temperatura. 
 Quanto mais baixo for o número, mais facilmente o motor poderá fazer a partida no 
tempo frio. 
15 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ÓLEO DE INVERNO 
 Cuja viscosidade é medida a alta temperatura (100ºC). Podem ser enquadrados em 
cinco graus diferentes: 20, 30, 40, 50 E 60, não sendo identificados por nenhuma 
letra. 
 A viscosidade em alta temperatura (por exemplo, 30 ou 40) proporciona a formação 
de película adequada para uma boa lubrificação em temperaturas operacionais 
(motor quente). 
 Nos dois grupos, quanto maior é o grau, mais viscoso é o óleo. Assim, um óleo SAE 
30 é mais viscoso que SAE 20, um SAE 20W é mais viscoso que um SAE 10W. 
 
16 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ÓLEO DE VERÃO 
17 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ÓLEO MULTIVISCOSO 
18 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ESPECIFICAÇÃO SAE PARA ÓLEOS DE MOTOR 
19 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ESPECIFICAÇÃO SAE PARA ÓLEOS DE TRANSMISSÃO 
CLASSIFICAÇÕES 
20 
API 
 A API (American Petroleum Institute) classifica os óleos usados nos motores de acordo com o 
tipo de serviço que a máquina executa e com o combustível que consome: 
21 
CLASSIFICAÇÃO 
 
API 
Série “S” Série “C” Série “G” 
Segundo a API, “S” é uma 
categoria para serviço de uso 
pessoal (service), Por 
coincidência, “S” pode 
representar “spark ignition” 
(ignição por centelha), que é a 
forma da combustão nos motores 
do ciclo otto. A segunda letra é 
atribuída alfabeticamente na 
ordem de desenvolvimento. 
Segundo a API, “C” é uma 
categoria para uso comercial 
(commercial), por coincidência, a 
letra “C” representa 
“Compression Ignition” (ignição 
por compressão), que é a forma 
de ignição dos motores diesel. A 
segunda letra também é atribuída 
alfabeticamente na ordem de 
desenvolvimento. 
“G” é uma categoria para uso em 
transmissões manuais e eixos, a 
sigla “GL” representa “Gear 
Lubricant” (lubrificante de 
engrenagens). O número é 
atribuído numericamente na 
ordem de desenvolvimento. 
22 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “S” 
23 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “S” 
SAE 20W 50 - API SJ 
24 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SAE 20W 40 - API SF SAE 15W 40 - API SL SAE 5W 30 - API SM 
SÉRIE “S” 
25 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “C” 
26 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “C” 
SAE 15W 40 - API CF 
27 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “C” 
28 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “G” 
SAE 140 - API GL-5 
29 
CLASSIFICAÇÃO API 
 
SÉRIE “G” 
CLASSIFICAÇÕES 
30 
ISO 
 A classificação ISO (International Standards Organization) é semelhante à 
classificação SAE que se baseia apenas na viscosidade do óleo lubrificante, 
desconsiderando o seu uso. 
 
 São designados pelas letras ISO seguido por um número igual à viscosidade 
do óleo medida em centistokes a 40 ° C (104 ° F). 
31 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ISO 
ISO VG 68 
32 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ISO 
33 
CLASSIFICAÇÃO 
 
ISO 
34 
CLASSIFICAÇÃO 
 
COMPARATIVO 
 Atualmente existem no mercado, óleos lubrificantes 100% sintéticos, que 
mesmo tendo um custo mais elevado, possuem uma resistência maior, 
principalmente com relação à viscosidade. 
 
35 
LUBRIFICANTE 
SINTÉTICO 
GRAXAS 
36 
 São constituídas da mistura de um líquido lubrificante (óleo mineral ou 
sintético), de um produto sólido ou semi-sólido (agente espessante) e 
aditivos. 
37 
LUBRIFICANTES 
 
GRAXAS 
TIPO DE 
SABÃO 
RESISTÊNCIA À 
ÁGUA TEMEPERATURA ALTA ROTAÇÃO 
Cálcio Ótimo Pobre (até 80º) Pobre 
Sódio Pobre Bom (até 110º) Bom 
Lítio Bom Bom (até 120º) Bom 
Complexo de Lítio Bom Ótimo (até 180º) Bom 
Sem sabão Pobre 
Ótimo (acima de 
200º) 
Ótimo 
38 
LUBRIFICANTES 
 
GRAXAS 
39 
LUBRIFICANTES 
 
GRAXAS 
40 
LUBRIFICANTES 
 
GRAXAS 
41 
LUBRIFICANTES 
 
GRAXAS42 
GRAXAS 
 
GRAU NLGI 
*National Lubricating Grease Institute (Instituto Nacional de Graxas Lubrificantes) 
*Grau de penetração medido a 250C 
Classificação 
NLGI * 
Grau de 
Penetração 
000 445 – 475 
00 400 – 430 
0 355 – 385 
1 310 – 340 
2 265 – 295 
3 220 – 250 
4 175 – 205 
5 130 – 160 
6 85 - 115 
CLASSE NLGI CONSISTÊNCIA 
PRINCIPAIS 
APLICAÇÕES 
0 Semi-fluída Engrenagens 
1 Fluída Mancais de rolamento e 
2 Mole Mancais de deslizamento 
3 Média 
4 Dura 
5 Muito dura Vedação em labirinto 
6 Extra dura 
43 
GRAXAS 
 
GRAU NLGI 
44 
GRAXAS 
 
PONTO DE GOTA 
Ponto de gota é a temperatura em que a graxa começa a gotejar. 
 Para lubrificação em geral, convém escolher graxas a base de complexo de lítio e grau 
NLGI 2. São facilmente bombeáveis, oferecem elevado ponto de gota e podem ser 
usadas a temperaturas que vão de – 20 a + 180º C. 
 Para cubos de rodas, é melhor optar por graxas à base de complexo de lítio, mais 
duras (NGLI 3), à temperatura normal, mas bem resistente ao aquecimento e altas 
cargas. 
 Para lubrificação de engrenagens aparentes, cabos, etc., usar graxas à base de cálcio 
ou composto betuminosos extremamente resistentes à lavagem e que sejam muitos 
aderentes. 
 
45 
LUBRIFICAÇÃO 
 
GERAL 
 Não fazer a lubrificação com a máquina funcionando; 
 Não deixar óleo ou graxa derramados nos locais de trabalho; 
 Usar panos que não soltem fiapos; 
 Usar vasilhames limpos para evitar contaminações; 
 Manter em ordem os extintores de incêndio; 
 Fazer a lubrificação nos períodos recomendados pelo fabricante; 
 Consultar sempre o manual do equipamento. 
 Verificar o nível do óleo lubrificante periodicamente; 
 Completar, se necessário; 
 
46 
LUBRIFICAÇÃO 
 
CUIDADOS 
 Não misturar diferentes tipos ou marcas de lubrificantes; 
 Trocar o óleo lubrificante no período especificado pelo fabricante; 
 Não remontar óleo lubrificante; 
 Limpar as tampas de abastecimento antes de abrir; 
 Fazer a troca com o motor ou câmbio quentes, para facilitar o escoamento do óleo; 
 Ao trocar o óleo troque também o filtro. 
 Limpar bem os pinos graxeiros antes da lubrificação; 
 Substituir os pinos graxeiros entupidos; 
 Retirar o excesso de graxa dos pinos graxeiros e mancais, para evitar o acúmulo de poeira. 
 
47 
LUBRIFICAÇÃO 
 
CUIDADOS 
felipe_lorenzoni@yahoo.com.br

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