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PRÉ-OPERATÓRIO II Grupo: Carlos Lula, erik gabriel, maria luisa pessoa, rebeca queiroz e sarah de oliveira 2024.2 AMBIENTE CIRÚRGICO COMPONENTES DO AMBIENTE CIRURGICO ZONA DE PROTEÇÃO Área de comunicação entre o sistema hospitalar e a zona limpa Nesta zona encontram-se os vestiários masculinos e femininos Local onde a equipe deixa os pertences e realiza a colocação dos uniformes, gorros, máscaras e pró-pés ÁREA DE TRANSFERÊNCIA Área por onde os pacientes são passados das macas de internação para macas próprias que apenas circulam dentro do centro cirúrgico ZONA LIMPA ZONA ESTÉRIL Entre a zona de proteção e a zona estéril Abrange os demais componentes do centro cirúrgico que não fazem parte da zona de proteção e estéril Salas de operação Salas de subesterilização ´ AMBIENTE CIRÚRGICO ESTRUTURA VESTIÁRIOS Deve existir feminino e masculino Com armários e sanitários completos SALA DE RECEPÇÃO DE PACIENTES Local onde os pacientes são recebidos e permanecem até o momento da cirúrgia CORREDORES O ideal é que existam dois tipos de corredores: “Limpo” e “contaminado”, para diminuir o risco de infecção No corredor limpo passam os materiais estéreis que serão utilizados na cirúrgia, bem como a equipe de trabalho LAVABO Pias onde os integrantes da equipe escovam as mãos e antebraços, localizada fora da sala de operação SALA DE OPERAÇÃO SALA DE SUBESTERILIZAÇÃO Disposta com autoclave rápida e eficaz para esterilização de matérias que sofram contaminação durante a operação SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Todo paciente deve ser mantido sob observação pós procedimento AMBIENTE CIRÚRGICO É o ambiente onde se consuma o ato operatório sala cirurgica/OPERACAO Nela se encontram os equipamentos e materiais utilizados pela equipe; É a área do hospital que demanda maior prioridade nas considerações de planejamento, sempre partindo da ideia de centralização de organização, resultando no ambiente de centro cirúrgico; A dimensão do centro cirúrgico é estabelecida a partir da quantidade de leitos, especialidades atendidas, número de cirurgias por dia, horário de funcionamento e volume da equipe ´ ~, AMBIENTE CIRÚRGICO VENTILACAO Fornecimento de ar em condições adequadas Remoção do acumulo de gases anestésicos Controle de temperatura e umidade Prevenção de contaminação aérea da ferida operatória Controle adequado da entrada e saída de ar durante o procedimento OUTROS ASPECTOS Temperatura e umidade Sistema de monitorização Sistemas de comunicação Eletricidade Piso e paredes (sem poros e lisos) Forro (sem poros e lisos) Janelas (com vidro duplo) Portas Cor do ambiente (claro e aconchegante) Fluxo (tráfego de pessoas) Sistemas de segurança Falta de energia (prevenção) ~ , AMBIENTE CIRÚRGICO LOCALIZACAO As salas cirúrgicas devem se localizar em pontos estratégicos de recepção de casos cirúrgicos; Preferencialmente as salas devem localizar-se em andares elevados, longe da poluição sonora, aérea e isolado do tráfego hospitalar; A sala não deve receber luminosidade solar direta, deve ser preconizado a utilização de iluminação artificial adequada ILUMINACAO A iluminação precisa seguir padrões específicos para o beneficio da equipe Considera-se os seguintes aspectos: iluminação adequada no campo operatório, eliminação de sombras, redução de reflexos, eliminação do excesso de calor no campo, iluminação geral da sala proteção contra interrupção de energia elétrica Durante a operação, são utilizados o foco de luz e o foco de luz acessório , , ~ ~ ANTISSEPSIA É a manobra realizada com o intuito de manter o doente e o ambiente cirúrgico livres de germes. assepsia NA SALA CIRÚRGICA: Representada pelo uso de vestimenta estéril pelos membros da equipe cirúrgica aventais e luvas; Delimitação do campo operatório por coberturas estéreis; Uso de instrumentos cirúrgicos submetidos ao processo de esterilização. É a destruição dos germes por determinado período, mediante uso de agentes químicos. antissepsia PROCESSO DE ANTISSEPSIA: É praticada quando se usa agentes antissépticos para eliminação dos microrganismos que habitam nas mãos, antebraços e cotovelos da equipe cirúrgica mediante o processo de escovação cirúrgica; Preparo da área operada com o emprego de substâncias antissépticas. CUIDADOS COM... ANTISSEPSIA Fatores de contaminação: idade, alterações metabólicas e de nutrição, duração da hospitalização, tempo de cirurgia, contaminação ambiental, uso de drenos ou sondas, tamanho da incisão etc; Banho geral com lavagem de cabeça, axilas e genitais (o banho tem que ser na noite anterior à operação com sabão antisséptico). A propagação dos germes é maior no período de 30 a 90 minutos após o banho e começa a diminuir, normalizando-se após 2 horas; Tricotomia (deve ser feita no dia da cirurgia com o uso de máquinas elétricas idealmente). o paciente Uso de roupa privativa, gorros, máscaras e propé; Antissepsia das mãos (eliminar flora transitória com simples lavagem com sabão e a permanente de forma temporária com a escovação cirúrgica); Uso de aventais cirúrgicos (pontos vulneráveis: golas, mangas, acima das luvas e por sua parte interior); Uso de luvas estéreis em procedimentos estéreis; Gorros e toucas devem cobrir todo o cabelo, impedindo que este seja fonte de contaminação; Máscaras cobrindo nariz e boca e devem ser descartadas depois do uso. a equipe TÉCNICA DE LAVAGENS DAS MÃOS 1 Antes da lavagem, cortar as unhas e limpá-las. Escovar rigorosamente pelo menos por 7 minutos controlados em relógio, com antisséptico e água quente corrente. Todas as partes das mãos e antebraços devem ser lavadas e escovadas. Retirar a espuma várias vezes e substituí- la por novas camadas durante a lavagem; ANTISSEPSIA 3 TÉCNICA DE LAVAGENS DAS MÃOS 2 Terminada a lavagem, deve-se enxugar as mãos com toalha esterilizada, a fim de serem removidos a água e vestígios de sabão residual, sob pena de enfraquecer a solução antisséptica; ANTISSEPSIA 3 Imergir as mãos e antebraços em recipientes com álcool a 95% para completar a remoção da água da pele; Imergir as mãos e antebraços em álcool a 70% durante 3 minutos; 4 5 Enxugar com tolha esterilizada, colocar avental e luvas. ANTI-SÉPTICOS LÍQUIDOS Possui atividade bacteriostática, principalmente contra Gram+ e BAAR; são de sódio e de potássio. SABÕES: O álcool 70-90% é mais eficaz que antissépticos, o qual desnatura proteínas; barato, não irrita a pele e completamente inócuo para organismos. ÁLCOOL ETÍLICO: A tintura de iodo é um dos mais potentes e rápidos bactericidas; irritante causando dor quando existem soluções de continuidade na pele; melhor antisséptico para pele íntegra; é um germicida de largo espectro, eficaz mesmo contra germes anaeróbicos esporulados e fungos; soluções muito concentradas causam queimaduras. COMPOSTOS HALOGENADOS: Bloqueador de enzimas bacterianas; peróxido de hidrogênio não é indicado por ser ineficaz; permanganato de potássio é um bactericida fraco e é usado para irrigações vesicais ou embebedar compressas em úlceras crônicas da pele. AGENTES OXIDANTES: Soluções de cloreto de mercúrio e nitrato de prata estão inteiramente abandonados por irritarem a pele e não ser eficazes como desinfetantes. ÍONS METÁLICOS: Na solução aquosa é usado para antissepsia do ar ambiental. Na solução sólida é usado para esterilização de aparelhos com mootor elétrico. FORMALDEÍDO: ANTISSEPSIA ANTI-SÉPTICOS VOLÁTEIS Substância altamente explosiva que só deve ser manuseadas com equipamentos próprio e com pessoal treinado; Aparelhos atuais possuem câmaras para esterilização e sistema de controle; Tempo total de esterilização é de cerca de 2,5 hrs. ÓXIDO DE ETILENO: Menos eficiente que o óxido de etileno; Apresenta vantagem de possuir um ponto de volatilização mais alto (34º) e ser menos explosivo; É usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte. ÓXIDO DE PROPILENO: ANTISSEPSIA ESTERILIZAÇÃO O instrumental ao se iniciar o ciclo de esterilização deve possuir o menor número possível de microrganismos;1. Todas as suas partes componentes precisam estar dispostas de forma a serem facilmente acessíveis ao agente esterilizante; 2. O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a esterilização seja mantida até o uso dos instrumentos. 3. princípios gerais Processos de limpeza Manual: instrumentos são lavados em agua fria com detergente, escovando-se cada instrumento com escova rígida sob agua corrente; Ultrassom: passagem de alta frequência na água. conceito Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma. CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES DE CONTROLE ESTERILIZAÇÃO Emprega o calor como esterilizante, sem a presença de umidade com a ação biocida ocorrendo por oxidação do protoplasma das células. É usado para esterilização de óleos e pós. MEIOS físicos Usado para materiais como endoscópios, objetos de plástico e de borracha, ampola de medicamentos e fios de sutura. CALOR SECO: CALOR ÚMIDO: Utiliza-se a autoclavação por vapor saturado sob pressão, é indicado para artigos termo resistentes. RADIAÇÃO: Ionizante: raio X e raio Gama; Não Ionizantes: raios UV. ÓXIDO DE ETILENO: MEIOS químicos Usado para esterilizar caixas metálicas e materiais que não podem ser submetidos a altas temperaturas/umidade. FORMALDEÍDO: PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CONTROLE DE EFÍCACIA Para medir a temperatura que deve estar no mínimo em 121 ̊C. testes físicos testes químicos São os únicos que consideram todos os parâmetros de esterilização Utilizam temperatura, pressão e tempo de exposição. ESTERILIZAÇÃO TERMÔMETRO: MANÔMETRO: Para medir a pressão que deve estar em torno de 28 libras de vapor. Podem indicar uma falha em potencial no processo de esterilização, por meio da mudança de sua coloração. TESTE DE BOWIE E DICK TESTE DE FITA DE ZEBRA testes biológicos DESINFECÇÃO Remoção de microorganismos vegetativos presentes em superficíes e artigos inanimados, independente de serem patôgenos. conceito LIMPEZA Método manual ou mecânico de remoção da sujeira nas superfícies dos artigos. Deve ser feita antes da desinfecção ou esterilização. níveis ALTO: Destrói todos os micro- organismos (menos os altos níveis de esporos). Usa Glutaraldeído 2%. Hospitalar. ã d i i MÉDIO: Elimina maioria das bactérias, vírus, fungos e microbactérias. Usa hipoclorito de sódio 1%. UBS. BAIXO: Elimina bactérias, alguns vírus e fungos mas não microbactérias. Usa hipoclorito de sódio 0,025%. Nutrição. DESINFECÇÃO artigos segundo risco e potencial de contaminação cRITICOS Destinados aos procedimentos invasivos em pele e mucosas, tecidos subepiteliais e sist. vascular. Precisam de esterilização ! Ex: materiais de implantes e agulhas. semi-cRITICOS não cRITICOS Aqueles que entram em contato com a pele íntegra. Precisam de desinfecção de médio/alto nível ou esterilização. Ex: equipam. respiratório e espéculo vaginal. Destinados aos procedimentos que entram em contato com a pele íntegra. Precisam de limpeza ou desinfecção de baixo/médio grau. Ex: termômetro. como selecionar? DESINFECTANTES SER COMPATIVEL COM SABOES E DETERGENTES BAIXO NIVEL DE TOXICIDADE BAIXO CUSTO NAO DANIFICAR OS MATERIAIS POSSUIR ODOR AGRADAVEL OU SEM ODOR NAO CORROIR METAIS AMPLO ESPECTRO DE ACAO ANTIMICROBIANA SER ESTAVEL QUANDO CONCENTRADO OU DILUIDO ANTIBIOTICOPROFILAXIA Refere à prevenção de complicações infecciosas pela administração de um agente antimicrobiano efetivo antes da exposição a contaminação durante a cirurgia. Antibioticoprofilaxia cirúrgica é uma medida adicional para a redução do risco de infecção do sítio cirúrgico (ISC), entretanto, não substitui outras medidas de prevenção e controle de infecção. conceito! graphic designer ANTIBIOTICOPROFILAXIA Os antibióticos profiláticos são usados mais frequentemente para prevenir infecções de uma incisão cirúrgica. É comprovado que a profilaxia do antibiótico no pré‐operatório reduz o risco de ISCs (infecções em sitio cirúrgico) pós‐operatórias em muitas circunstâncias. No entanto, apenas a própria incisão é protegida, e somente enquanto está aberta e, portanto, vulnerável à inoculação graphic designer ANTIBIOTICOPROFILAXIA De forma geral, a antibioticoprofilaxia cirúrgica está indicada para cirurgias contaminadas, potencialmente contaminadas e deve ser considerada para cirurgias limpas para as quais a ocorrência de ISC traz consequências graves. A antibioticoprofilaxia de cirurgia limpa é controversa. Quando um osso é seccionado ou uma prótese é inserida, geralmente a antibioticoprofilaxia é indicada. graphic designer Indicação ANTIBIOTICOPROFILAXIA O tempo ideal para administrar a antibioticoprofilaxia parenteral é dentro de uma hora antes da incisão. Antibióticos administrados antes desse tempo são ineficazes, assim como os agentes administrados após a incisão ter sido fechada Antibióticos com meia‐vida curta (t1/2