Prévia do material em texto
Conteudista: Prof. Me. Alessandro José Nunes da Silva Revisão Textual: Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin Objetivo da Unidade: Apresentar alguns institutos do Direito do Trabalho e do Direito Previdenciário, bem como expor as principais controvérsias envolvendo mudanças na Legislação Trabalhista e na prestação de informações sobre a SST ao Poder Público (eSocial). 📄 Contextualização 📄 Material Teórico 📄 Material Complementar 📄 Referências Legislação Trabalhista e Previdenciária A Lei máxima do país determina expressamente que homens e mulheres são iguais perante a Lei, em direitos e obrigações (Art. 5º, I da CRFB). Contudo, há especificida des no trabalho da mulher que conferem afastamentos remunerados, pausas e outros direitos. E, em outro tema, há uma Legislação rígida que proíbe e pune quem emprega adolescentes antes da idade mínima. Por outro lado, há Campanhas estimulando Empresas a contratarem aprendizes, que também são adolescentes. E o que pensar das crianças artistas, tão comuns em programas televisivos e em produções do cinema e teatro? Sabe-se que a Lei jurídica não funciona como a Lei natural: o mero fato de haver uma Legislação sobre o assunto não transforma a realidade. No Brasil, costuma-se até dizer que há Leis que pegam e que não pegam. Mas as aparentes contradições apontadas anteriormente seriam ilegalidades, Leis inconstitucionais ou, na verdade, você deve articular sistematicamente a aplicação desses conceitos para entender o sentido da aplicação da Lei? O estudo desta Unidade vai ajudá-lo(a) a entender porque a última opção é a verdadeira. Página 1 de 4 📄 Contextualização Introdução Nesta Unidade, abordaremos o Processo Legislativo e Normativo da Segurança e Saúde relacionadas ao trabalho no campo trabalhista e previdenciário. Nesse contexto, pela valorização das Instituições na construção legal e normativa em busca de ações de prevenção e proteção da saúde do trabalhador, o principal objetivo é valorizar a vida e o meio ambiente. Vamos apresentar os tópicos com a proibição do trabalho infantil, que adoece e mata, a idade mínima para o trabalho e os projetos de inserção no Mercado de Trabalho. Outros temas importantes são a especificidades do Trabalho da Mulher, o Limite do Peso Máximo que Pode Carregar e a Proteção à Maternidade (Estabilidade da Gestante), Licença Maternidade e Intervalos para Amamentação. Há tópicos de Direito Previdenciário explicando a Legislação dos Acidentes do Trabalho, da Doença Ocupacional, dos Benefícios Previdenciários, da Aposentadoria por Invalidez e Especial, bem como as mudanças decorrentes da Reforma Trabalhista que atingiu diretamente a Segurança e a Saúde do Trabalhadores, tais mudanças. Nesse contexto, vamos apresentar os temas e as realidades da Equipe de Segurança no Trabalho. No seu dia a dia de trabalho, o profissional precisa sempre buscar compreender o contexto e buscar se subsidiar das constantes transformações de processos no ambiente de trabalho, no maquinário, nas ferramentas e nos produtos que são utilizados nas diferentes atividades laborais no decorrer da História, tendo como característica o aumento da qualidade de vida dos trabalhadores durante suas jornadas de trabalho. Página 2 de 4 📄 Material Teórico Tópicos do Direito do Trabalho A Proibição do Trabalho Infantil A exploração do trabalho infantil foi proibida porque se constatou que o trabalho precoce põe em risco a Educação e compromete todo o desenvolvimento físico e psi cológico de uma criança. Isso ocorre devido à competição que se estabelece entre as atividades de trabalho e as atividades escolares, de esporte e lazer, essenciais para a saudável formação do indivíduo (USA-NIOSH, 1997; GALLI, 2001; FISCHER et al., 2003; KASSOUF, 2007; FISHER et al. 2008; TEIXEIRA et al. 2010). Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho precoce interfere diretamente no desenvolvimento infantojuvenil, como exposto a seguir (OIT, 2001, p. 16). Leitura Mapa do Trabalho Infantil https://livredetrabalhoinfantil.org.br/conteudos-formativos/mapa-do-trabalho-infantil/ Segundo a Legislação brasileira, qualquer trabalho é proibido antes dos 16 anos de idade, exceto na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Tal limite deve consi derar, ainda, diversas restrições: proibição de crianças e adolescentes (ou seja, antes de 18 anos) no trabalho noturno, perigoso, penoso, insalubre, prejudicial ao desenvolvimento físico, psíquico, moral ou social, bem como em locais que não permitam a frequência à escola, e vedação de atividades no subterrâneo para trabalhadores com menos de 21 anos (CF, Art. 7º, XXXIII; ECA, Art. 60 e Art. 67; CLT, Art. 403; CLT, Art. 301). A Convenção nº 138 (OIT, 1973), sobre a idade mínima para admissão ao emprego, consolidou todas as disposições contidas nas Convenções anteriores, que estabeleciam idades mínimas para determinados Setores Econômicos, e passou a adotar um instrumen to geral sobre a matéria, com a finalidade de abolir totalmente o trabalho infantil. Outra norma internacional, que trata do trabalho infantil nas piores formas e que também foi ratificada pelo Brasil, é a Convenção 182 da OIT. Ela estabelece que as pio res formas de trabalho infantil compreendem as Importante! Desenvolvimento infantojuvenil: Físico: porque ficam expostas a riscos de lesões, deformidades físicas e doenças, muitas vezes superiores às possibilidades de defesa de seus corpos; Emocional: podem apresentar, ao longo de suas vidas, dificuldades para estabele cer vínculos afetivos em razão das condições de exploração a que estiveram expos tas e dos maus-tratos que receberam de patrões e empregadores; Social: antes mesmo de atingir a idade adulta, realizam trabalho que requer matu ridade de adulto, afastando-as do convívio social com pessoas de sua idade. atividades desempenhadas por crianças até 18 anos de idade, com as características apresentadas a seguir. O Decreto 6481/2008, ao regulamentar no país esse último item, ou seja, os traba lhos que possam prejudicar a saúde, a segurança e ou a moral da criança, criou a “Lista TIP” (Lista das piores formas do Trabalho Infantil). São as atividades proibidas antes dos 18 anos de idade no Brasil e que também representam as piores formas de trabalho infantil. Importante! Todas as formas de escravidão ou práticas análogas, tais como venda ou tráfico, cativeiro ou sujeição por dívida, servidão, trabalho forçado ou obrigatório; utilização, demanda, oferta, tráfico ou aliciamento de criança para fins de explora ção sexual comercial, produção de pornografia ou atuações pornográficas, utilização, recrutamento e oferta de criança para atividades ilícitas, particularmente para produção e tráfico de drogas, trabalhos que, por sua natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, são susceptíveis de prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança. Importante! Esta lista contém 89 trabalhos prejudiciais à saúde e à segurança e 4 trabalhos prejudiciais à moralidade da criança (BRASIL, 2008). Vídeo A Inspeção do Trabalho no Combate ao Trabalho Infantil A Inspeção do Trabalho no Combate ao Trabalho InfantilA Inspeção do Trabalho no Combate ao Trabalho Infantil https://www.youtube.com/watch?v=xd5beiDAtSM As Exceções à Idade Mínima para o Trabalho A exceção prevista na própria Constituição Federal, envolvendo a idade mínima para o trabalho, é o Contrato de Aprendizagem, que é um tipo especial de trabalho, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao adolescente maior de quatorze anos, inscrito em programa de aprendizagem, uma formação técnico-profissional que seja compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico (Lei nº 10.097/2000). Importante! A aprendizagem profissional constitui uma Política Pública efetiva de profissionalização, ingresso no mercado laboral e combate ao trabalho infantil.A Medida Provisória n. 1.116/2022, o Decreto n. 11.061/2022 e o Projeto de Lei n. 6461/2019 veiculam modificações que desmontam o instituto da aprendizagem profissional no Brasil. Leitura Inserção de Aprendiz Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Exceção para a proibição do trabalho antes dos 16 anos é o trabalho despor tivo ou esportivo, regulado pela Lei 9.615/1998, conhecida como Lei Pelé. Essa Lei permite que o adolescente seja submetido a um programa de formação desportiva a partir dos 14 anos de idade, quando são chamados de “atletas aprendizes” e proíbe o Contrato de Trabalho profissional antes dos 16 anos. Apesar de estar classificado como modalidade de aprendizagem, o Contrato de Formação Desportiva apresenta muitas diferenças em relação à figura da Aprendizagem Profissional, como a ausência de vínculo de emprego e término até os 20 anos de idade (que, no caso do aprendiz não atleta, é 24 anos). Os artistas mirins são a 3ª e última exceção ao trabalho autorizado legalmente antes da idade mínima. O “trabalho infantil artístico” é toda prestação de serviço apropriada economicamente por outrem, remunerada ou não, realizada antes da idade mínima e envolvendo a manifestação artística. Abrange atividades como a representação, canto, dança e dublagem, bem como a atuação em fotos e vídeos publicitários, desfiles de moda e a apresentação em programas televisivos (CAVALCANTE, 2015). Têm sido frequentes, na Justiça do Trabalho, processos envolvendo Empresas que utilizam a força de trabalho de verdadeiros empregados, como se estagiários fossem, de forma fraudulenta. Nesses casos, a relação de emprego é reconhecida, o juiz determina que seja feito o registro do empregado, assim como o pagamento das diferenças salariais e resci sórias, se for o caso. https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/inspecao-do-trabalho/areas-de-atuacao/insercao-de-aprendiz A Convenção 138 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Brasil, au toriza expressamente a situação excepcional na qual a criança ou o adolescente poderiam atuar no trabalho artístico, mesmo abaixo da idade mínima (Art. 8º, item 1). Além de Alvará Judicial específico para aquela participação pontual, essa norma impõe que sejam feitas res trições quanto às condições de trabalho e duração da atividade (Art. 8º, item 2). O Estatuto da Criança e do Adolescente também condiciona a participação de crianças e adolescentes em espetáculos públicos à existência de Alvará Judicial (Art. 149, II), e lista alguns fatores a considerar (Art. 149, §1º), como instalações adequadas e a natureza do espetáculo. Assim, embora a Constituição excepcione expressamente apenas o trabalho apren diz a partir de 14 anos, a interpretação conjunta das Leis nacionais e internacionais aplicáveis às participações infanto-juvenis na indústria do espetáculo indica que é pos sível autorizar, caso a caso, essa atuação no Brasil, desde que com Alvará Judicial con tendo restrições de proteção aos riscos da atividade (MARQUES, 2009; OLIVA, 2010; NASCIMENTO, 2007; ROBORTELA; PERES, 2005). Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Especificidades do Trabalho da Mulher Site Ações da Coordenadoria Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes https://mpt.mp.br/pgt/areas-de-atuacao/coordinfancia Este tópico tem como objetivo apresentar em que situações, e em que medida, a Le gislação brasileira diferencia o tratamento dado à mulher que trabalha em comparação ao homem trabalhador. A princípio, você pode estar pensando que esta ideia parece inconstitucional, pois temos o Artigo 5 º da CRFB que declara que: Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, ga rantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos apresentados a seguir. Limite Menor do Peso Máximo que Pode Carregar (Justificativa: Menor Compleição Física) As peculiaridades físicas da mulher, tendo em vista estudos ergonômicos, e as observa ções sobre as condições físicas da média das trabalhadoras, para evitar esforços prejudi ciais à saúde, fundamentam essa diferenciação. Há exceção quando a remoção é realizada por impulso ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou aparelhos mecânicos. Importante! “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Contudo aspectos biológicos como a gestação, em que se deseja proteger a saúde do feto, bem como a menor compleição física da mulher, que ainda é a regra, justificam a legalidade e constitucionalidade deste tratamento diferenciado”. Tais disposições estão de acordo com a Convenção nº 127 da OIT, que estabeleceu, no Art. VII: Importante! Art. 198 da CLT. É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposi ções especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. Art. 390 da CLT. Ao empregador é vedado empregar a mulher em servi ço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. A designação de mulheres e de trabalhadores jovens para o transporte manual de cargas outras que as leves deverá ser limitada; Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte normal de cargas, o peso máximo dessas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens; Proteção à Maternidade (Estabilidade da Gestante, Licença Maternidade e Intervalos para Amamentação); A estabilidade da gestante é assegurada pelo Art. 10, II, “b”, do Ato das Dispo sições Constitucionais Transitórias (ADCT) e Art. 391-A da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT): A proteção à maternidade está diretamente relacionada ao cuidado com as futuras gera ções, pois protege o nascituro (quem ainda não nasceu), bem como o recém-nascido, por se entender que nessa fase da vida a dependência é total da assistência e do cuidado da mãe. Importante! Art. 10°. Até que seja promulgada a Lei complementar a que se refere Art. 7º, I, da Constituição: II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Art. 391.A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalha do ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Cons titucionais Transitórias. Porém, a proteção dada à mãe nem sempre é suficiente para amparar a criança re cém-nascida, pois há casos em que a genitora, em decorrência ou não do parto ou da gestação, vem a falecer quando o bebê ainda é muito pequeno, ou até mesmo durante o período de estabilidade da gestante. Por isso, a LC nº 146/2014 estendeu o direito da esta bilidade da gestante àquele que ficar com a guarda do recém-nascido, que pode ser o pai, a avó ou outro parente que detiver a guarda: “Art. 1º. O direito prescrito na alínea “b” do inciso II do Art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho”. Segundo a Súmula 244 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), alterada em 2012, mesmo em contratos por tempo determinado, a gestante terá direito à estabilidade – ain da que contrato de experiência, ainda que não comunicado ao empregador – situação na qual será devido o pagamento da indenização decorrente da estabilidade. O direito à estabilidade no emprego para a mulher gestante foi ampliado às mães adotantes (Art. 392-A da CLT). A Lei não especifica quando inicia tal estabilidade, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já decidiu que, assim como a estabilidade do dirigente sindical e do cipeiro tem início a partir do registro da candidatura e não da eleição, a da mãe adotante tem início a partir do requerimento de adoção, e não da sentença transitada em julgado ou mesmo da guarda provisória concedida pela Vara da Infância e Juventude. Leitura Mãe Adotante Demitida no Início do Processo de Adoção Terá Direito à Licença-maternidade Veja a notícia no site do TST e conheça mais detalhes sobre um caso de aplicação do direi to conferido à mulher adotante. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Já a Licença-maternidade é uma garantia constitucional e compreende o período no qual a empregada gestante tem o direito de se afastar do trabalho em razão da gestação, da adoção ou da guarda para adoção, sem prejuízo do emprego ou salário. A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e a ocorrência dele (Art. 392, § 1º CLT), ou seja, é direito da empregada decidir, com aval do seu médico, a data do afastamento. Esse período mínimo de quatro meses pode ser estendido para seis meses, de pendendo de o empregador ter aderido à Lei 11.770/2008 (Programa Empresa Cidadã). A maior parte das servidoras públicas já têm 180 dias de Licença maternidade, su jeitas ao que determinam os Estatutos e Leis de cada Município e estado. Em tais casos, a Licença paternidade de cinco dias costuma também ser estendida em mais quinze dias. Sobre o intervalo de 15 minutos antes das horas extras: a Reforma Trabalhista revo gou o Art. 384 da CLT que, na prática, já não costumava ser cumprido. Por esse motivo, a partir da entrada em vigor da Lei 13.467/17, as mulheres não têm mais direito a essa pausa de 15 minutos antes de iniciar horas extras. Tópicos do Direito Previdenciário https://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/mae-adotante-demitida-no-inicio-do-processo-de-adocao-tera-direito-a-licenca-maternidade Acidente do Trabalho O termo “acidente” não é adequado para se referir ao assunto deste tópico. Me lhor seria chamar “lesão de trabalho” (CORRÊA FILHO, 1994), porque a expressão “acidente de trabalho” engana, ao remeter a eventos casuais, fortuitos e fatalidades sem explicação clara capaz de indicar a possibilidade de sua antecipação e prevenção. O en tendimento vigorante no século XIX o considerava um acontecimento súbito decorrente de obra do acaso, um infortúnio que traduzia a ideia de infelicidade e a falta de sorte da vítima (VILELA, 2003). Porém, na atual modernidade industrial e tecnológica, tal conceito de acidente de trabalho não mais se sustenta, já que a maior parte decorre da falta de prevenção nos ambientes laborais, ou seja, da ausência de cuidados mínimos especiais no que diz respeito à adoção de medidas coletivas e individuais de prevenção dos riscos ambientais (MELO, 2012). Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE O conceito de Acidente do Trabalho (AT), no Brasil, abrange doenças profissionais, lesões de todos os tipos dentro do ambiente, bem como acidentes ocorridos no trajeto do trabalhador entre a residência e o local de trabalho. A definição legal de acidente do trabalho se encontra no Art. 19 da Lei nº 8.213/91, que, em 2015, ganhou nova redação com a inclusão dos empregados domésticos, como se pode observar. Site Acidentes de Trabalho e Adoecimentos Ocupacionais https://clusterqap2.economia.gov.br/extensions/RadarSIT/RadarSIT.html O Acidente do Trabalho é um instituto jurídico com significado diverso do de um acidente ocorrido “no” local de trabalho. A Lei define equiparações e exclusões para delimitar o fenômeno, como a ocorrência fora do exercício da atividade e a descaracte rização da autolesão (SOUTO MAIOR, 2006). O Acidente do Trabalho (gênero) é classi ficado em quatro espécies: acidente de trabalho (típico), doença ocupacional, acidentes caracterizados por concausa e acidentes por equiparação legal (OLIVEIRA, 2014). Acidente de Trabalho ou Acidente do Trabalho Típico O Acidente Típico é caracterizado pela ocorrência de um fato súbito, traduzido por fato ou ato unitário, em regra geral, ou pelo menos concentrado no tempo, que produz significativa agressão à higidez físico-mental do trabalhador. Trata-se, pois, de um evento único, imprevisto, de consequências geralmente imediatas, podendo ser leves, graves e até fatais (SILVA, 2014). Enquanto o Acidente Típico caracteriza-se pela ocorrência de um fato repentino e ex terno ao trabalhador, a doença ocupacional, que será abordada a seguir, normalmente vai se instalando insidiosamente, e se manifesta internamente, com tendência de agrava mento (OLIVEIRA, 2014). Para Brandão (2006), o acidente Importante! Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no Inciso VII do Art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. é identificado como a lesão corporal ou psíquica resultante de ação súbita de uma causa exterior, enquanto a doença é caracterizada por causa prevista, com lesão ou distúrbio de instalação lenta. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Doença Ocupacional Nos termos da Lei nº 8.213/91 (Art. 20, Incisos I e II), as doenças ocupacionais são as que estão diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalho às quais ele está submetido. Elas se dividem em doenças profissio nais e doenças do trabalho. Leitura Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho Iniciativa do SmartLab de Trabalho Decente. https://smartlabbr.org/sst Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Doenças profissio nais são aquelas peculiares à determinada atividade ou profissão, também conhecidas como doenças profissionais típicas ou tecnopatias (por exemplo, a silicose no empregado de mineradora). Nessa hipótese, o nexo causal entre doença e a atividade é presumido, bastando a comprovação do adoecimento e da prestação de serviço na atividade. Leitura Doenças Relacionadas ao Trabalho A diferença entre doenças profissio nais e doenças do trabalho no Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde de doenças relacionadas ao trabalho. Leitura Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos à Poeira de Sílica e Portadores de Silicose, pelas Equipes da Atenção Básica/Saúde da Família: Protocolo de Cuidado Protocolo de Cuidado da Atenção à saúde dos trabalhadores expostos à poeira https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Quanto às doenças do trabalho (doenças profissionais atípicas ou mesopatias), elas também têm origem na atividade do trabalhador. Entretan to, não estão necessariamente vinculadas a uma profissão em especial, mas decorrem da forma como o trabalho é prestado ou das condições específicas do ambiente de tra balho. A bronquite asmática desenvolvida em local com poeira ou mofo, assim como o grupo atual das LER/DORT, são exemplos de doenças do trabalho, já que podem ser desencadeadas em qualquer atividade, sem vinculação direta à determinada profissão. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE de sílica e portadores de Silicose, pelas Equipes da Atenção Básica/Saúde da Família. Leitura Lesões por Esforços Repetitivos: Guia para Profissionais de Saúde http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/images/protocolo_silicose_ab.pdf http://www.cerest.piracicaba.sp.gov.br/site/images/LIVRO_LER_2_corrigido%201605X230.pdf A identificação de doenças ocupacionais teve alteração significativa com a criação do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), que facilitou o enquadramento de moléstias como relacionadas ao trabalho, pois “praticamente instituiu o nexo causal presumido”(OLIVEIRA, 2014, p. 69). Trata-se da tabela construída com informações estatísticas da Previdência Social, a partir do cruzamento das informações acerca dos principais códigos de doenças (Código Internacional de Doenças – CID) que se manifes tam em determinados Setores da Atividade Econômica (CNAE – Classificação Nacional da Atividade Econômica). Em outras palavras, o NTEP é a matriz construída a partir da identificação das fortes associações entre agravo e atividade laboral, com pares de Códi gos da CNAE e da CID-10, com o objetivo de fazer uma associação entre atividades pro fissionais realizadas no Brasil e as doenças ou acidentes mais comuns a cada uma delas. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE A partir de alterações feitas no Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99), que implementou o NTEP, a perícia médica do INSS passou a adotar três etapas se quenciais e hierarquizadas para a identificação e a caracterização da natureza da inca pacidade, se acidentária ou não-acidentária (previdenciária), ou seja, se a doença está relacionada ao trabalho, ou se é outro tipo de doença (BRASIL, 2016): O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é a autarquia federal responsável pela arrecadação das contribuições e pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social brasileiro. Leitura Incidência e Prevalência de Afastamentos – INSS https://smartlabbr.org/sst/localidade/0?dimensao=prevalenciaAfastamentos Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho (Listas A e B do Anexo II do Decreto n.º 3.048/1999). Trata-se de doenças que tem o traba lho como causa necessária, como, por exemplo, a asbestose, que está intimamente ligada ao trabalho porque se considera que apenas quem trabalha com asbesto sofrerá de asbestose, ou seja, o trabalho é causa necessária: Identificação de ocorrência de Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP (Lista C do mesmo Anexo II), ou seja, em decorrência da relação observada entre CID e CNAE que gera a presunção relativa entre doença e atividade do trabalhador; Identificação de ocorrência de Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho ou nexo técnico individual. A primeira são os acidentes típicos e aciden tes de trajeto, em que a empresa emite a CAT e fica caracterizado o acidente de trabalho. No segundo tipo, a partir da análise individual do caso, o perito do INSS pode classificar como doença do trabalho enfermidades que não estiverem nas ta belas das listas A, B e C, decorrentes de condições especiais em que o trabalho é realizado, e com ele relacionado diretamente (§ 2º do Art. 20 da Lei 8.213/91). Por exemplo, uma trabalhadora de call center que decide não tomar água para diminuir sua ida ao banheiro e ganhar em produtividade. No caso de uma eventual infecção urinária, a perícia do INSS pode perfeitamente relacionar a sua atividade à sua doença. Vídeo Saúde Mental do Trabalhador e NTEP A Lei prevê, por sua vez, que a perícia pode refutar o nexo, mesmo se a relação doença e agravo estiver em uma dessas tabelas, desde que justificado (§ 6º do Art. 336 do Regulamento), bem como a Empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do NTEP ao caso concreto mediante demonstração de inexistência de nexo entre trabalho e agravo (§ 7º do Art. 336 do Regulamento). A ocorrência de qualquer um dos três nexos implicará a concessão de um benefício de natu reza acidentária. Se não houver nenhum dos nexos, o benefício será classificado como pre videnciário (BRASIL, 2016, p. 545). Ou seja, será auxílio-doença acidentário (código B91 na Previdência), se houver nexo com o trabalho. Se não, o benefício previdenciário ao qual o tra balhador terá direito será o auxílio-doença comum (código B31), não relacionado ao trabalho. Saúde Mental do Trabalhador e NTEPSaúde Mental do Trabalhador e NTEP https://www.youtube.com/watch?v=AYhBIEfDpd0 Uma dificuldade a desafiar os intérpretes da Lei diz respeito ao parágrafo 1º do Art. 20 da Lei 8.213/91, que elenca os casos excluídos do conceito de doença do trabalho, que são as doenças degenerativas, as relativas a grupo etário, as que não geram incapaci dade e as doenças endêmicas. Com exceção das que não geram incapacidade, essas exclusões legais ocorrem em razão da ausência de nexo causal entre a doença e o tra balho, já que o empregado as teria adquirido mesmo se não estivesse exercendo aquela atividade. Contudo, estudiosos do tema alertam que várias doenças ocupacionais são de natureza degenerativa, como Brandimiller (1996, apud OLIVEIRA, 2014, p. 55). Portan to, é preciso muito cuidado para não se apegar à literalidade da Lei, já que há casos nos quais a doença degenerativa é desencadeada ou agravada em decorrência das condições de trabalho, ou ele provoca a precocidade de doenças comuns em outro grupo etário, atuando como concausa, tipo de equiparação que será abordado a seguir. Acidentes Caracterizados por Concausa O acidente do trabalho por concausa é a equiparação prevista no Art. 21, I da Lei 8.213/91, que trata de condições de trabalho que concorram diretamente para a ocor rência do infortúnio, embora não tenham sido a causa única. Concausa é aquela outra causa que, quando junto à principal, contribui para o resultado: “Ela não inicia nem interrompe o processo causal, apenas o reforça, tal como um rio menor que deságua em outro maior, aumentando-lhe o caudal” (CAVALIERI FILHO, 2014, p. 78). As con causas podem ocorrer por fatores preexistentes, supervenientes ou concomitantes com aquela causa que desencadeou o acidente ou a doença ocupacional (OLIVEIRA, 2014). Entre as muitas situações que exemplificam esta figura, Sebastião Geraldo de Oliveira cita o trabalhador diabético que teve o pé amputado, após complicações iniciadas com le são causada pela não utilização de calçado adequado para as atividades laborais, bem como o erro cirúrgico no atendimento hospitalar após doença ou lesão adquirida no trabalho. A ausência de pausas adequadas para recuperação da fadiga muscular, como o desrespeito ao tempo de fruição da pausa mínima legal para descanso e alimentação, também é cita da na doutrina trabalhista como exemplo de concausa em acidente que venha a ocorrer (SILVA, 2014; DALLEGRAVE NETO, 2010). No caso da Previdência Social, basta que o trabalho tenha contribuído diretamente para o acidente ou doença, seja em grau leve, moderado ou intenso, para ensejar o en quadramento do evento como de natureza acidentária e gerar o direito ao benefício inte gral. Na seara da responsabilidade civil, por sua vez, o grau da contribuição do trabalho como fator concausal deve ser considerado e influenciar nos arbitramentos dos valores indenizatórios impostos aos empregadores (OLIVEIRA, 2014). Acidentes por Equiparação Legal Acidentes por equiparação legal estão nos incisos II, III e IV do artigo 21 da Lei 8.213/91, e têm no trabalho uma causalidade apenas indireta. Eles podem ocorrer den tro ou fora do local e horário de trabalho, e o de maior relevância estatística, devido à grande incidência, é o acidente de trajeto ou acidente in itinere. O acidente de trajeto é aquele sofrido no percurso da residência para o local de trabalho ou vice-versa, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. São aceitá veis pequenos desvios e toleradas algumas variações quanto ao tempo de deslocamento, desde que compatíveis com o percurso do referido trajeto, mas a “Previdência Social não considera acidente do trabalho quando o segurado, por interesse pessoal, interrompe ou altera o percurso habitual” (OLIVEIRA, 2014). Dallegrave Neto (2010) destaca que os efeitos previdenciários se estendem a todas as demais hipóteses de acidentes, contudo, para fins de indenização civil, deverão estar presentes os três elementos da responsabilidade subjetiva (dano no empregado, culpa do empregador e nexo causal ou concausal). Segundo o autor, o simples acidente ocorrido in itinere, sem comprovarculpa do empregador, não ensejará indenização trabalhista, tão somente gerará a incidência do seguro previdenciário. Há posicionamentos diferen tes sobre este assunto, como a do jurista José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva, que en tende não depender de culpa a responsabilidade do empregador quando ocorre acidente no transporte de trabalhadores, pois se a Lei estabelece que a responsabilidade do trans portador no contrato de transporte, no caso de acidente com passageiro, é objetiva, mesmo ocorrendo por ato de terceiro (Arts. 734 e 735 do Código Civil), assim também deve ser com o trabalhador que está “em condição inferior à das pessoas transportadas, diante de sua subordinação característica do contrato laboral” (SILVA, 2014, p. 292). Benefícios Previdenciários A Previdência Social é uma instituição pública de seguro social. Sua função é garantir renda para os trabalhadores associados a ela que perdem a capacidade para trabalhar por motivos como doença, invalidez, velhice, morte e desemprego involuntário. Tam bém há benefícios em casos de maternidade ou prisão. Para ser considerado segurado do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e ter direito aos benefícios, o trabalha dor deve contribuir mensalmente com uma quantia que varia de acordo com o tipo de trabalho e a renda de cada um. As diretrizes, princípios e regras gerais do direito previdenciário estão na CRFB a par tir do artigo 194, e as principais Leis que regulamentam a matéria são: Lei 8212/1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social; Lei 8213/1991, sobre os planos de benefícios da Previdência Social e o Decreto nº 3.048/1999, que regulamenta a Previdência Social. Os benefícios acidentários previdenciários classificam-se em Aposentadoria, Pensão por morte, Auxílio- doença e Auxílio-acidente. No Quadro a seguir, estão apresentadas as principais características de cada um deles Quadro 1 – Benefícios acidentários previdenciários do INSS Benefícios acidentários previdenciários Descrição Aposentadoria por Invalidez Tem direito à aposentadoria por invalidez (espécie 92) o segurado acidentado que, estando ou não em gozo de Auxílio-doença acidentário, é considerado incapaz e insus cetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. No caso de doença, o trabalhador deve ter, no mínimo, 12 contribuições mensais. Para acidentes, basta estar inscrito no INSS. O aposentado por invalidez tem cancelada a aposentadoria se voltar voluntariamente à atividade, ao contrário dos outros tipos de aposentadorias, que são vitalícias. Aposentadoria Especial Esta modalidade de aposentadoria é concedida a segurados que trabalharam em condições Benefícios acidentários previdenciários Descrição insalubres ou perigosas, em outras palavras, que ameaçavam sua saúde ou integridade física. O tempo mínimo de contribuição, nesses casos, pode cair para 15, 20 e 25 anos, dependendo da atividade desenvolvida. O trabalhador precisa comprovar, ao fazer o pedido de aposentadoria especial, que foi submetido à exposição de agentes nocivos (químicos, físicos ou biológicos) ou a uma associação deles. Tal comprovação deve ser feita por meio do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), documento elaborado com base no Laudo Técnico de Condições Ambientais (LTCAT) expedido por um Engenheiro de Segurança do Trabalho ou um Médico do Trabalho. Pensão por Morte Acidentária A pensão por morte (espécie 93) é devida ao(s) dependente(s) do segurado que falece em consequência de Acidente do Trabalho. A única condição é que o trabalhador esteja na condição de segurado no momento da sua morte. Caso ele tenha perdido a qualidade de segurado, os dependentes podem pedir o benefício desde que ele tenha cumprido os requisitos para se aposentar, ou que tenha direito à aposentadoria por invalidez enquanto era segurado. Benefícios acidentários previdenciários Descrição Auxílio-doença Acidentário O benefício Auxílio-doença (espécie 91) é devido ao segurado que fica incapacitado por motivo de doença decorrente de acidente do trabalho. Fique atento para o fato de existir outro tipo de Auxílio- doença, o comum (identificado pela Previdência com o código B31), concedido ao segurado que ficou incapacitado por motivos alheios à sua atividade laborativa, por exemplo, uma pneumonia ou uma fratura adquirida na pelada disputada com os amigos no final de semana. Já o Auxílio-doença acidentário é o be nefício concedido ao segurado que ficou mais de 15 (quinze) dias incapacitado para o trabalho em decorrência de acidente de trabalho ou de doença ocupacional. Para conseguir o benefício, é preciso comprovar a incapacidade por meio da perícia médica da Previdência. Auxílio-acidente (espécie 94) É devido ao segurado acidentado que, após consolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresenta sequela permanente que reduza sua capacidade para o trabalho. Essa situação é avaliada pela perícia médica do INSS. Observe que, no caso do auxílio-acidente, o trabalhador não fica incapacitado para o desempenho de qualquer atividade, mas a redução das suas habilidades após acidente do trabalho é que justificam o benefício. Não se exige tempo mínimo de contribuição, apenas que o trabalhador seja segurado do INSS. O Auxílio-acidente é pago Benefícios acidentários previdenciários Descrição a título de indenização e corresponde a 50% do salário de benefício do segurado. Como comparação, na Aposentadoria por Tempo de Contribuição, esse prazo é de 30 anos para mulheres e 35 para homens. Embora também não seja benefício acidentário, cabe o registro que o outro tipo de Aposentadoria existente é a Aposentadoria por Idade: mínimo de 15 anos de contribuição com 65 (homens) ou 60 anos (mulheres) de idade e, se rurais, 60 e 55 anos, respectivamente. Atuação de Projetos do Ministério da Saúde No campo da Saúde, é importante deixar registrado que também existem programas de atuação de proteção e prevenção de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho, para se aprofundar na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast). A saúde do trabalhador no SUS (Sistema Único de Saúde) oferece uma rede de serviços de assistência e vigilância em saúde do trabalhador que visa a ampliar as ações intra e intersetoriais na execução de ações que promovem, protegem e previnem agravos à saúde do trabalhador. No campo dos agravos à saúde dos trabalhadores, é importante citar que o SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação atende à maioria das notificações no campo da saúde em nosso país. No SUS, as notificações dos agravos à saúde do trabalhador devem ser tanto no campo formal quanto no informal e, por isso, no SUS, a ação é universal, sem excluir o trabalhador da base de dados. Os agravos estão descritos na lista nacional de doenças de notificação compulsória, das quais destacamos as apresentadas no Quadro a seguir. Acidente de Trabalho (AT) Todo caso de AT por causas não naturais compreendidas por acidentes e violências deve ser notificado. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico Ocorrido AT com quaisquer categorias profissionais, envolvendo exposição direta ou indireta do trabalhador a material biológico (orgânico) deve ser notificado. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) Consiste em todos os casos de Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) caracterizados pela diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada ao ruído, associado ou não a substâncias químicas, no ambiente de trabalho. Leitura Agravos de saúde do trabalhador notificados no SINAN https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/acidente-de-trabalho https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/acidente-de-trabalho-com-exposicao-a-material-biologicoClique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Câncer Relacionado ao Trabalho Consiste em todo caso de câncer que tem entre seus elementos causais a exposição a fatores, agentes e situações de risco presentes no ambiente e processo de trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Dermatoses Ocupacionais Toda alteração da pele, mucosas e anexos, direta ou indiretamente causada, mantida ou agravada pelo trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Intoxicação Exógena Trabalhador exposto a substâncias químicas que apresente sinais e sintomas clínicos de intoxicação. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) Todas as doenças, lesões e síndromes que afetam o sistema musculoesquelético, causadas, mantidas ou agravadas pelo trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/perda-auditiva-induzida-por-ruido-pair https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/cancer-relacionado-ao-trabalho https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/dermatoses-ocupacionais https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/intoxicacao-exogena https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/lesoes-por-esforcos-repetitivos-ler-disturbios-osteomusculares-relacionadas-ao-trabalho-dort Pneumoconioses Todas as doenças pulmonares causadas pela inalação e acúmulo de poeiras inorgânicas nos pulmões com reação tissular à presença dessas poeiras, devido à exposição no ambiente ou processo de trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho Consiste em todo caso de sofrimento emocional os quais têm como elementos causais fatores de risco relacionados ao trabalho Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Quando ocorrem acidentes de trabalho, os trabalhadores que são levados aos Hospitais e aos Pronto- Socorros devem ter seus casos notificados ao SINAN ou outro instrumento de notificação, no qual o fluxo permita que cheguem as Equipes de Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), que tem autonomia para intervir nos processos de trabalho para prevenir novas ocorrências. Para realizar essa estrutura de trabalho na Rede, foi criado o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), que tem função estadual, regional e municipal. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/pneumoconioses https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat/doencas-e-agravos-relacionados-ao-trabalho/transtorno-mental-relacionado-ao-trabalho Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Os CEREST fazem a vigilância nos processos de trabalho que exponham os trabalhadores em risco, seja ele no campo formal, seja no informal. Cada Cerest e sua região tem processos produtivos diferentes, gerando muitas formas de atuação, como, por exemplo, pode ser no Setor formal, em que o foco pode ser as Empresas de vários ramos, como papel e papelão, metalurgia, alimentos, açúcar e álcool, químico, construção civil e prestação de serviços entre outros. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador Leitura Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/renast#:~:text=A%20Renast%20compreende%20uma%20rede,estimular%20a%20articula%C3%A7%C3%A3o%20e%20a https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svsa/saude-do-trabalhador/vigilancia-em-saude-do-trabalhador-vigisat#:~:text=A%20Vigil%C3%A2ncia%20em%20Sa%C3%BAde%20do,ser%20realizadas%20de%20forma%20cont%C3%ADnua Reforma Trabalhista e SST: Mudanças e Controvérsias O sistema de relações de trabalho vigente no Brasil está disciplinado na Consolida ção das Leis do Trabalho (CLT). A Reforma Trabalhista aprovada pela Lei 13.467/2017 alterou diversos Artigos da CLT, trazendo mudanças significativas. Houve elogios e crí ticas de diferentes setores da Sociedade, que foram da defesa da modernização jurídica trazida para o Setor à desconstrução repentina de direitos sociais conquistados no de correr de muitos anos. Parece, contudo, haver consenso entre estudiosos do Direito do Trabalho, autoridades do Ministério Público e representações do Poder Judiciário, no sentido de que a reforma foi construída unilateralmente e apresentada repentinamente, sem tempo suficiente para a Sociedade debater. Sequer a comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), formada por representantes do governo, empresários e trabalhadores, foi ouvida. Algumas das modificações geraram grandes impactos na área da SST e estão apresentadas no Quadro a seguir. Quadro 2 – Mudanças das regras da Reforma Trabalhista no campo da SST Mudanças das regras Descrição Supremacia do Negociado Sobre o Legislado As Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) passaram a ter prevalência sobre a Lei, assim como os ACT (entre o Sindicato e uma Empresa), tendo prevalência sobre as CCT (assinada entre Sindicato de trabalhado res e Sindicato de categoria econômica). Com a redução da atividade sindical, prevista em decorrência do fim do imposto obrigatório, considera-se que, ao menos em curto pra zo, essa mudança signifique perda de direitos previstos na CLT. Fim do Imposto Sindical O STF já confirmou a constitucionalidade da mudança, que extinguiu o Imposto Sindical Mudanças das regras Descrição obrigatório. Essa alteração gerou muita polêmica, porque o Imposto Sindical era o maior componente de recursos em grande parte dos Sindicatos existentes no país. Como a extinção não ocorreu de forma gradativa e aconteceu antes de uma Reforma Sindical, entende-se que comprometerá a sobrevivência e a atuação de muitas categorias representativas. Perícia Médica e Honorários de Sucumbência O Artigo 790-B traz repercussão sobre a demanda das perícias médicas que envol vem a área de SST. A constitucionalidade desse artigo tem, contudo, sido fortemente contestada pelas representações da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Traba lho. Para esclarecer, parte sucumbente é aquela que não teve seus interesses acolhidos pelo juízo, ou seja, o lado (autor ou réu) que perdeu o processo. Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que benefi ‐ ciária da justiça gratuita. Outra novidade trazida pela Lei 13467/2017 foi a fixação da parte vencida em de manda trabalhista ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais, destinados ao advogado da parte vencedora, mesmo em casos de beneficiários da justiça gratuita. Jornada de Trabalho (12x36h e Intermitente) A jornada de trabalho chamada 12 “por” 36 (12 horas de trabalho, seguidas de 36 horas de descanso) passa a ser possível para qualquer Mudanças das regras Descrição atividade. O risco é o acúmulo da atividade laboral, no momento de descanso, com a adoção de múltiplos empregos pelo trabalhador. Outra polêmica diz respeito à necessidade (ou não) de prévia negociação com as representações sindicais de trabalhadores sobre a implantação dessa jornada. A Lei 13467 originalmente facultava tal necessidade, porém a Medida Provisória 808 alterou o Art. 59-A, obrigando a negociação. Como tal MP 808perdeu a validade em 2018, foi criada uma instabilidade jurídica, pois não está claro sobre como agir nesse tema. De qualquer forma, mesmo com a participação dos Sindicatos, a flexibilização facilitará o exercício de jornada dupla (em dois empregos diferentes) pelos trabalhadores, tendo como consequência a redução de salários e maior incidência dos acidentes e do enças decorrentes do trabalho. eSocial Aspectos Gerais e Desafios O eSocial é um sistema informatizado de registro, elaborado pelo Governo federal, para unificar a coleta de informações relativas à contratação de mão de obra onero sa, com ou sem vínculo empregatício, e de produção rural. Instituído pelo Decreto nº 8373/2014, o “Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previden ciárias e Trabalhistas – eSocial” agrega em um Banco de Dados único as informações fornecidas pelos empregadores de todo o país. Na prática, o eSocial obrigou as Empresas a enviarem periodicamente, em meio digi tal, todos esses dados que, na verdade, já eram registrados em algum meio, como papel ou outras plataformas online. No entanto, com a entrada em operação do sistema, o caminho passou a ser único. Há um cronograma para a implantação do eSocial e a obri gatoriedade da prestação de informações referentes à segurança e à saúde do trabalhador, adiada algumas vezes, com prazos que vão até janeiro de 2021. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE A implantação da Plataforma do eSocial gerou elogios e críticas, que vão muito além das dificuldades iniciais para ajuste dos sistemas informatizados. O aumento da arreca dação aliada à facilitação da fiscalização são efeitos aguardados com essa medida. Entre as vantagens apontadas, está a simplificação dos processos com ganho de produtividade e diminuição de erros em cálculos com a ajuda na elaboração de guias de recolhimen tos do FGTS e demais tributos. Também se destaca a garantia de maior segurança jurídica e ambiente de negócio para beneficiar principalmente Empresas que trabalham em conformidade com a Legislação. Para o trabalhador, a vantagem estaria na maior garantia em relação à efetivação de seus direitos trabalhistas e previdenciários e à maior transparência referente às informações de seus contratos de trabalho, segundo o mesmo descritivo no site do eSocial. Site eSocial Site do eSocial, que fornece informações detalhadas e vale a consulta. https://www.gov.br/esocial/pt-br Porém, alguns especialistas demonstram preocupação no sentido de que o eSocial possibilitaria que Empresas prestem informações falsas que não podem ser checadas em relação à SST, além do fato de que mudanças das condições de trabalho e a proteção efetiva da saúde do trabalhador provavelmente serão deixadas em segundo plano, ao contrário do aspecto atuarial das fiscalizações (MAENO, 2017). A seguir, alguns trechos para que você se inteire das principais críticas e algumas vulnerabilidades que despertam desconfiança acerca da eficiência do eSocial para prevenção de acidentes e melhoria das condições do ambiente de trabalho. No início desta Disciplina, foi dito que o Direito é um canteiro de obras, em constante construção e confronto, e que é preciso conhecer o ordenamento jurídico e a estrutura institucional que orbita a SST para Vídeo 2ª Semana Capacita SIT 2021 – 9 de Dezembro 9h 2ª Semana Capacita SIT 2021 - 9 de dezembro 9h2ª Semana Capacita SIT 2021 - 9 de dezembro 9h https://www.youtube.com/watch?v=ES-JmyzA5g8 entender e se situar dentro desse processo contínuo de articulação que é um processo cíclico de conquista e perda de direitos, que tendem hora para um lado, hora para outro. Tenha em mente que vivemos momentos de transi ção. Assim, alguma mudança pode ter ocorrido entre a preparação deste Material e o momento em que você está realizando a leitura. Por isso, todas as referências foram passadas no decorrer da Disciplina, para você ter como checar se há resoluções alterando o status quo. E não se esqueça: Legislação nacional atualizada você encontra no site do Planalto. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Manual de Orientação do eSocial Em Síntese O campo da Legislação da Segurança e Saúde no Trabalho, no Brasil, é vasto. Os direitos e os deveres foram imprescindíveis para as mudanças em várias cadeias produtivas, e assim se condicionou e se consolidou o direito à saúde do trabalhador no país, norteando as análises médicas, das Engenharias e também jurídicas que, em conjunto, passaram a requerer diretrizes. https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/mos-s-1-1.pdf Portanto, a proteção dos trabalhadores atuais foi construída para que houvesse direito a um meio ambiente de trabalho seguro e saudável. Na execução desse arcabouço legal, o profissional de segurança é protagonista da história. Assim, nesta Unidade, apresentamos as Legislações Trabalhistas e Previdenciárias de forma sistêmica, vez que estimulamos voltar o olhar a outras Instituições, como o Ministério da Saúde, o Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho. Assim, estimulamos você a refletir sobre a ação da prática e as implicações das Legislações. Cabe a cada profissional valorizar a dinâmica participativa envolvendo diferentes atores (multiprofissionais) de uma Organização, no conhecimento da atividade de trabalho, sempre valorizando as Instituições no campo de prevenção e proteção no trabalho e nas consequências dos acidentes e adoecimentos no trabalho. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Tribunal Superior do Trabalho O site do Programa Trabalho Seguro, iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Traba lho e do Tribunal Superior do Trabalho, é uma importante fonte de informações, que contém vídeos, estatísticas e muito mais sobre a Área da SST e outros assuntos do seu interesse! Para começar, acesse e veja a lista de vídeos disponíveis com entrevistas e explicações detalhadas sobre os tópicos do nosso Curso. Este aqui apresenta reportagem especial do programa Jornada (TV Justiça), que abordou os direitos do trabalhador que se ausenta por motivo de saúde. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Fundacentro A Fundacentro disponibiliza gratuitamente importante acervo sobre SST, inclusive Biblio teca Digital contendo de teses a relatórios técnicos. A Legislação atualizada contendo as Normas de Higiene Página 3 de 4 📄 Material Complementar https://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/videos Ocupacional, Recomendações Técnicas de Procedimentos e Normas Regulamentadoras você também encontra na aba “Leis & Normas”. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Vídeos Saiba os Direitos Trabalhistas de quem se Ausenta do Trabalho por Motivo de Doença Saiba os Direitos Trabalhistas de quem se ausenta do trabalho por motivo de doença. Saiba os direitos trabalhistas de quem se ausenta do trabalho por Saiba os direitos trabalhistas de quem se ausenta do trabalho por …… https://www.gov.br/fundacentro/pt-br https://www.youtube.com/watch?v=fyu67R6-BbQ Varredeiras | Documentário A invisibilidade pública, que transforma pessoas em objetos, é um dos problemas enfrentados por mulheres que trabalham varrendo ruas, as varredeiras. Leitura Terceirização pode Gerar Quebra de Identidade de Trabalhadores Terceirização pode gerar quebra de identidade de trabalhadores. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Varredeiras | DocumentárioVarredeiras | Documentário https://jornal.usp.br/atualidades/terceirizacao-pode-gerar-quebra-de-identidade-de-trabalhadores/ https://www.youtube.com/watch?v=WOJtWHpJT3Y Gestão Estratégica Gestão Estratégica MPT – Defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis para a efetivação dos direitos fundamentais do trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://mpt.mp.br/planejamento-gestao-estrategica/gestao-estrategica BRANDÃO, C. Acidente doTrabalho e Responsabilidade Civil do Empregador. São Paulo: LTR, 2006. BRASIL. CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Decreto n.º 3.048/1999. 1999. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Decreto n.º 6.481/2008. 2008. Disponível em: .htm. Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Decreto nº 8.373/2014. 2014. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Lei nº 8.213/91. 1991. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. Página 4 de 4 📄 Referências BRASIL. Lei nº 10.097/2000. 2000. Disponível em: . Acesso em: 15/11/2923. BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Anuário Estatístico da Previ dência Social 2014. [Internet] mar. 2016. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. CAVALCANTE, S. R. A infância nos bastidores: repercussões, riscos e desafios do tra balho infantil artístico. In: NOCCHI, A. S. P. et al. Criança e Trabalho: da exploração à educação. São Paulo: LTR, 2015, p.126-39. CAVALIERI FILHO, S. Programa de responsabilidade civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014. CORRÊA FILHO, H. R. Percepção de riscos na ocupação precedendo lesões do trabalho: um estudo no Município de Campinas. 1994. 195p. Tesse (Doutorado em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo/Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, 1994. DALLEGRAVE NETO, J. A. A indenização do dano acidentário na Justiça do Trabalho, Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, n. 35, v. 64, p. 45-64, jan./jun. 2010. FISHER, F. M. et al. Efeitos do trabalho sobre a saúde de adolescentes. Ciência e Saúde Coletiva, [S.l.], v. 8, n. 4, p. 973-984, 2003. FISHER, F. M. et al. Internal and external time conflicts in adolescents: sleep characteristics and interventions. Mind Brain Education, [S.l.], n. 2, p. 17-23, 2008. GALLI, R. The economic impact of child labour [Discussion paper on-line]. Genebra: ILO Decent Work Research Programme, 2001. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. KASSOUF, A. L. O que conhecemos sobre o trabalho infantil? Nova Economia, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 323-350, ago. 2007. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. MAENO, M. O eSocial: para além das tabelas, números e questões operacionais. In: FILGUEI RAS, V. A. Saúde e segurança do trabalho no Brasil. Brasília: Gráfica Movimento, 2017. p. 291-316. Disponível em: . Acesso em 14/11/2023. MARQUES, R. D. Trabalho infantil artístico: proibições, possibilidades e limites. Revista do Ministério Público do Trabalho, São Paulo, LTR, v. 19, n. 38, p. 13-53, 2009. MELO, R. S. Ações acidentárias na Justiça do Trabalho. 2. ed. São Paulo: LTR, 2012. NASCIMENTO, A. M. Curso de Direito do Trabalho. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. OIT. Combatendo o trabalho infantil: guia para educadores [Internet]. Brasília: OIT, 2001. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. OIT. Convenção nº 127. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. OIT. Convenção nº 138. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. OIT. Convenção nº 182. Disponível em: . Acesso em: 14/11/2023. OLIVA, J. R. D. O Trabalho Infanto-juvenil artístico e a idade mínima: sobre a necessi dade de regulamentação e a competência para sua autorização, Revista da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região – AMATRA XV, São Paulo: LTR, v. 3, p. 130-152, 2010. OLIVEIRA, S. G. Indenizações por acidente do trabalho ou doença ocupacional. 8. ed. São Paulo: LTR, 2014. ROBORTELA, L. C. A.; PERES, A. G. Trabalho artístico da criança e do adolescente: valores constitucionais e normas de proteção. Revista LTR, São Paulo, v. 69, n. 2, p. 148-157, 2005. SILVA, J. A. R. O. Acidente do trabalho: responsabilidade objetiva do empregador. 3. ed. São Paulo: LTR, 2014. SOUTO MAIOR, J. L. A prescrição do direito de ação para pleitear indenização por dano moral e material decorrente de acidente do trabalho, Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Campinas. n. 28, p. 25-43, 2006. Disponí vel em: . Acesso em 14/11/2023. TEIXEIRA, L. R. et al. Work and excessive sleepiness among Brazilian evening school students. Effects on days-off. International Journal of Occupational and Environmental Health, [S.l.], n.16, p. 172-177, 2010. USA-NIOSH. National Institute for Occupational Safety and Health. Special hazards review – Child Labor Research Needs. Recommendations from the NIOSH child labor work team [online]. Atlanta: CDC, 1997. Disponível em: . Acesso em 14/11/2023. VILELA, R. A. G. Desafios da Vigilância e da Prevenção de Acidentes do Trabalho. São Paulo: LTR, 2003.