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Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
1 
 
 
Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-14, mar./apr., 2024 
 
Suplementação de vitamina D na gestação 
 
Supplementation of vitamin D during pregnancy 
 
Suplementos de vitamina D durante el embarazo 
 
DOI:10.34119/bjhrv7n2-048 
 
Originals received: 01/16/2024 
Acceptance for publication: 02/23/2024 
 
Amanda Castro Cordeiro 
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia 
Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) 
Endereço: R. Barão de Itapari, 227, Centro, São Luís - MA, CEP: 65020-070 
E-mail: amanda.castro.01@hotmail.com 
 
Rosy Ane de Jesus Pereira Araújo Barros 
Doutora em Ciências 
Instituição: Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) 
Endereço: R. Barão de Itapari, 227, Centro, São Luís - MA, CEP: 65020-070 
E-mail: rosy.barros@ufma.br 
 
RESUMO 
O presente trabalho aborda a crescente preocupação com a deficiência de vitamina D em 
gestantes e seu impacto na saúde materna e fetal. A vitamina D desempenha um papel crucial 
na regulação do cálcio e do fósforo, sendo essencial para o desenvolvimento fetal adequado. O 
problema da deficiência torna-se relevante, considerando as implicações para a saúde das 
gestantes e o potencial impacto nas gerações futuras. A revisão da literatura destaca a 
prevalência e os fatores de risco associados à deficiência de vitamina D em gestantes, bem como 
as consequências para a saúde materna e fetal. Além disso, são discutidas as diretrizes atuais de 
suplementação de vitamina D durante a gestação, junto com as evidências científicas sobre sua 
eficácia e segurança. A metodologia empregada envolve uma revisão e análise de estudos. Os 
resultados apresentam uma avaliação da eficácia da suplementação de vitamina D, destacando 
seu impacto nos níveis sanguíneos maternos e fetais, assim como os possíveis benefícios e 
riscos associados a essa prática. Este trabalho proporciona uma visão abrangente da 
problemática da deficiência de vitamina D em gestantes, oferecendo insights valiosos para 
profissionais de saúde e contribuindo para a compreensão dos impactos dessa condição na saúde 
materna e fetal. 
 
Palavras-chave: vitamina D, gestantes, deficiência nutricional, suplementação. 
 
ABSTRACT 
The present work addresses the growing concern regarding vitamin D deficiency in pregnant 
women and its impact on maternal and fetal health. Vitamin D plays a crucial role in regulating 
calcium and phosphorus, being essential for proper fetal development. The issue of deficiency 
becomes relevant, considering the implications for the health of pregnant women and the 
potential impact on future generations. The literature review highlights the prevalence and risk 
factors associated with vitamin D deficiency in pregnant women, as well as the consequences 
for maternal and fetal health. Additionally, current guidelines for vitamin D supplementation 
mailto:amanda.castro.01@hotmail.com
mailto:rosy.barros@ufma.br
Brazilian Journal of Health Review 
ISSN: 2595-6825 
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Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-14, mar./apr., 2024 
 
during pregnancy are discussed, along with scientific evidence regarding its efficacy and safety. 
The methodology employed involves a review and analysis of studies. The results provide an 
assessment of the effectiveness of vitamin D supplementation, emphasizing its impact on 
maternal and fetal blood levels, as well as potential benefits and associated risks. This work 
offers a comprehensive view of the issue of vitamin D deficiency in pregnant women, providing 
valuable insights for healthcare professionals and contributing to the understanding of the 
impacts of this condition on maternal and fetal health. 
 
Keywords: vitamin D, pregnant women, nutritional deficiency, supplementation. 
 
RESUMEN 
El presente trabajo aborda la creciente preocupación por la deficiencia de vitamina D en mujeres 
embarazadas y su impacto en la salud materna y fetal. La vitamina D juega un papel crucial en 
la regulación del calcio y el fósforo, siendo esencial para el desarrollo fetal adecuado. La 
cuestión de la deficiencia adquiere relevancia, teniendo en cuenta las implicaciones para la 
salud de las mujeres embarazadas y el impacto potencial en las generaciones futuras. La 
revisión de la literatura destaca la prevalencia y los factores de riesgo asociados con la 
deficiencia de vitamina D en mujeres embarazadas, así como las consecuencias para la salud 
materna y fetal. Además, se discuten las pautas actuales para la suplementación con vitamina 
D durante el embarazo, junto con la evidencia científica sobre su eficacia y seguridad. La 
metodología empleada implica una revisión y análisis de los estudios. Los resultados 
proporcionan una evaluación de la eficacia de los suplementos de vitamina D, haciendo 
hincapié en su impacto en los niveles sanguíneos maternos y fetales, así como en los posibles 
beneficios y riesgos asociados. Este trabajo ofrece una visión integral del problema de la 
deficiencia de vitamina D en mujeres embarazadas, proporcionando información valiosa para 
los profesionales de la salud y contribuyendo a la comprensión de los impactos de esta afección 
en la salud materna y fetal. 
 
Palabras clave: vitamina D, mujeres embarazadas, deficiencia nutricional, suplementación. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A deficiência de vitamina D em gestantes tem emergido como uma preocupação 
crescente devido aos seus potenciais impactos na saúde materna e fetal. A vitamina D, 
reconhecida por seu papel vital na regulação dos níveis de cálcio e fósforo, desempenha uma 
função crucial no desenvolvimento fetal adequado. A compreensão aprofundada da relevância 
dessa deficiência torna-se imperativa, considerando não apenas as implicações imediatas para 
a saúde das gestantes, mas também o seu possível efeito nas gerações futuras (ZMIJEWSKI, 
2019). 
O papel multifacetado da vitamina D vai além de sua função clássica na homeostase 
mineral, estendendo-se para a modulação de processos fisiológicos essenciais durante a 
gestação. A identificação precoce e a abordagem eficaz da deficiência de vitamina D durante 
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esse período crítico são fundamentais para mitigar potenciais complicações e otimizar 
resultados maternos e neonatais (SAPONARO; SABA; ZUCCHI, 2020). 
Esta revisão da literatura visa investigar sobre a prevalência da deficiência de vitamina 
D em gestantes, destacando os fatores de risco associados e, crucialmente, as repercussões para 
a saúde tanto da mãe quanto do feto. 
Ao empregar uma metodologia abrangente de revisão e análise de estudos, esta revisão 
busca fornecer uma visão aprofundada da eficácia da suplementação de vitamina D, 
examinando seus impactos nos níveis sanguíneos maternos e fetais. Além disso, serão 
explorados os benefícios potenciais dessa prática, bem como os riscos associados, contribuindo 
para compreensão desta importante questão de saúde. 
Ao alinhar-se aos avanços recentes na pesquisa sobre vitamina D em gestantes, esta 
revisão aspira não apenas consolidar o conhecimento existente, mas também fornecer 
informações para profissionais de saúde, orientando práticas clínicas e indicando direções para 
investigações futuras. 
 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
2.1 VITAMINA D 
A designação ‘vitamina D’ não diz respeito a uma molécula única, mas sim a um 
complexo de moléculas, com origem no 7-deidrocolesterol (7-DHC), que se relacionam através 
de uma cascata de reações. Este complexo engloba o metabolito ativo, os seus precursores, bem 
como os produtos da sua degradação, os quais ainda podem manter alguma atividade 
metabólica. Estas moléculas, associadas à proteína transportadora, ao receptore às diversas 
enzimas que participam na cascata de reações de ativação e inativação, formam o denominado 
sistema endócrino da vitamina D, essencial para o bom funcionamento do organismo humano 
a vários níveis (ZHOU et al., 2017). 
O metabolito ativo da vitamina D, é uma pró-hormona esteroide produzida 
fotoquimicamente na pele através do seu precursor, exercendo a sua função apenas quando 
interatua com o seu receptor (VDR). Está presente em mais de trinta e seis tecidos do organismo 
humano. A importância desta vitamina em termos de efeitos biológicos encontra-se diretamente 
relacionada com o seu metabolismo (PILZ et al., 2018). 
Para que este sistema possa exercer as suas funções, é necessária a existência dos seus 
precursores em níveis suficientes. Na espécie humana, apenas 10 a 20% da vitamina D advém 
de fontes externas através da alimentação, sendo os restantes 80 a 90% sintetizados de forma 
endógena. As principais fontes exógenas da vitamina D têm duas origens: a vitamina D2 ou 
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ergosterol, de origem vegetal, presente nos cogumelos, e a vitamina D3 ou colecalciferol, de 
origem animal, presente em alguns peixes (por exemplo o salmão e o atum) (GALLO et al., 
2020). 
As vitaminas D2 e D3 parecem não ter atividade biológica intrínseca, sendo necessária 
à sua metabolização para que adquiram função autónoma. Estas fontes exógenas, a certo ponto 
do metabolismo deste sistema, vão ser integradas com a produção endógena, culminando numa 
via final comum, a síntese do metabolito ativo (MAUGERI et al., 2019). 
 
2.1.1 Metabolismo da Vitamina D Durante a Gravidez 
Existe uma diferença marcante no metabolismo da vitamina D durante a gravidez e o 
desenvolvimento fetal em comparação com estados não gravídicos e não-fetais, um ponto que 
tem sido conhecido pelo menos nas últimas três décadas, mas que tem recebido pouca atenção 
até recentemente (CURTIS et al., 2018). 
A conversão da vitamina D em seu metabólito 25(OH)D parece inalterada durante a 
gravidez, seguindo a cinética enzimática de primeira e ordem zero. Por outro lado, a conversão 
de 25(OH)D em 1,25(OH)D durante a gravidez é único e incomparável durante a vida. Em 
nenhum outro momento durante o ciclo de vida o 25(OH)D está tão intimamente ligado a 
produção de 1,25(OH)D, como por volta das 12 semanas de gestação, as concentrações séricas 
de vit. D são mais que o dobro das de um adulto não grávida e continuam a aumentar duas a 
três vezes em relação à linha de base não grávida, aumentando para mais de 700 pmol/L dentro 
de semanas após a concepção, atingindo concentrações circulantes que seriam tóxicas para o 
não grávida devido à hipercalcemia, mas que são aparentemente essenciais durante a gravidez 
(AGUILAR-CORDERO et al., 2020). 
Da mesma forma, circulando 1,25(OH)2. As concentrações de D no sangue do cordão 
umbilical estão ainda mais intimamente ligadas às concentrações circulantes fetais de seu 
precursor 25 (OH) D. Nem na mãe nem no feto esta conversão parece ser controlada pelos 
mecanismos homeostáticos clássicos do cálcio durante a gravidez. O aumento da circulação de 
1,25(OH)2 e as concentrações de D na mãe/feto são uma observação notável. No início, 
pensava-se que esse aumento deveria garantir a entrega adequada de cálcio ao esqueleto 
materno para preservação e desenvolvimento do esqueleto fetal. A homeostase do cálcio, no 
entanto, não está ligada a este aumento de 1,25(OH)2D porque às 12 semanas de gestação não 
há aumento na demanda de cálcio por parte da mãe ou do feto. Em contraste, esta concentração 
aumentada de 1,25(OH)2D durante a gravidez não é sustentado durante a lactação, quando a 
demanda materna de cálcio é tão alta quanto durante a gravidez. Assim, na mãe e no feto durante 
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a gravidez, o aumento de 1,25(OH)2D depende da disponibilidade de substrato - neste caso - 
25 (OH) D, e é amplamente independente da homeostase do cálcio. Ainda não está claro quais 
são os mecanismos exatos que estão impulsionando essa mudança profunda observada no início 
da gravidez. Todos estes efeitos indicam a grande importância da vitamina D durante a gestação 
e o potencial papel de sua deficiência nos resultados materno-fetais (AGARWAL; KOVILAM; 
AGRAWAL, 2018). 
 
2.1.2 Deficiência de Vit. D 
A deficiência de vitamina D é uma epidemia global que afeta pessoas de todas as faixas 
etárias com a principal causa é a falta de exposição à luz solar. Outros incluem pele escura (alto 
teor de melanina), envelhecimento, uso de protetor solar e invernos, todos associados à 
diminuição síntese dérmica de vitamina D. Algumas condições patológicas associadas a baixos 
níveis de vitamina D incluem insuficiência renal, má absorção intestinal, inflamação crónica e 
problemas hepáticos. falha e uso de medicamentos concomitantes. Como consequência, há 
diminuição da densidade óssea e maior suscetibilidade a fraturas. As crianças sofrem de 
raquitismo, enquanto os adultos desenvolvem osteopenia ou osteoporose. Além disso, a 
deficiência de vitamina D também está associada com outras condições, como diabetes mellitus 
tipo 1, neoplasias, doenças cardiovasculares e outros (RODRIGUES et al., 2019; KIELY; 
WAGNER; ROTH, 2020). 
 
2.2 RESULTADOS MATERNOS ADVERSOS ASSOCIADOS À DEFICIÊNCIA DE 
VITAMINA D 
2.2.1 Pré-Eclâmpsia 
A pré-eclâmpsia é definida como hipertensão recém-diagnosticada (pressão arterial 
sistólica >140 mmHg, pressão arterial diastólica >90 mmHg) após 20 semanas de gestação 
juntamente com proteinúria (>300 mg/dia) e outras disfunções orgânicas, incluindo 
envolvimento hepático, hematológico distúrbio, complicações neurológicas ou renais. A 
patogênese está relacionada a liberação de fatores angiogênicos na circulação materna, o que 
causa remodelação inadequada e invasão trofoblástica das artérias espirais e, 
consequentemente, implantação superficial e hipóxia, e até liberação de mediadores 
inflamatórios (PALACIOS et al., 2016). 
O papel protetor da vitamina D na pré-eclâmpsia pode ser explicado por múltiplos 
mecanismos. Um de deles é o papel imunomodulador do calcitriol na regulação da resposta 
imune. Defeituoso O controle das células T efetoras pelas células T reguladoras pode levar a 
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uma invasão deficiente da placenta, levando à liberação de fatores vasoconstritores derivados 
da placenta e, consequentemente, hipertensão e proteinúria. A vitamina D ajuda na manutenção 
do homeostase imunológica e, assim, evita a vasoconstrição placentária e, a pré-eclâmpsia. 
Além disso, a vitamina D regula o músculo liso endotelial e vascular proliferação celular e, 
portanto, desempenha um papel na regulação da pressão arterial através do SRAA (Sistema 
Renina Angiotensina-Aldosterona) (RODRIGUES et al., 2019). 
 
2.2.2 Diabetes Mellitus 
O diabetes mellitus gestacional é definido como hiperglicemia decorrente da 
intolerância à glicose que se desenvolve ou é diagnosticado pela primeira vez durante a 
gravidez. A vitamina D desempenha um papel na glicose homeostase por múltiplos 
mecanismos. Em primeiro lugar, regula os níveis de cálcio, que por sua vez regula a produção 
e secreção de insulina pelo pâncreas endócrino. Também melhora a sensibilidade das células-
alvo, como tecido adiposo, fígado e músculos esqueléticos à insulina. Através do seu papel na 
regulação das células imunitárias, protege as células β de ataques imunológicos prejudiciais e 
até melhora sua função. A deficiência de vitamina D ou a disfunção dos receptores de vitamina 
D está relacionada com a patogênesedo diabetes tipo 1 e tipo 2, mas seu papel no DMG 
permanece inconclusivo (SUÁREZ-VARELA et al., 2022). 
 
2.2.3 Cesariana 
Os receptores de vitamina D estão presentes nas células musculares lisas, incluindo os 
músculos uterinos, e células musculares esqueléticas. A vitamina D regula as proteínas 
contráteis das células miometriais uterinas. A deficiência de vitamina D, portanto, pode 
diminuir a força contrátil músculos, causando trabalho de parto prolongado ou trabalho de parto 
obstruído, indicando a necessidade de cesariana. A deficiência de vitamina D também foi 
postulada como causadora de malformação de pélvis, o que é mais uma indicação para cesariana 
(WAGNER et al., 2017). 
 
2.2.4 Parto Prematuro 
Uma das causas mais comuns de parto prematuro é a infecção. Vitamina D, através do 
seu papel nas vias anti-inflamatórias, poderia desempenhar um papel na diminuição da 
incidência de infecções, assim, nascimentos prematuros. Mas o papel exato da vitamina D na 
patogênese do nascimento prematuro ainda não foi determinado, ainda não foi claramente 
definido (BI et al.. 2018). 
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2.2.5 Perda de Gravidez Recorrente 
Uma das funções não clássicas da vitamina D é a regulação do sistema imunológico. 
Para manter a interação materno-fetal para uma gravidez bem-sucedida, é necessário uma 
resposta de células Th2 dominante. Portanto, a função imunológica desregulada e a 
autoimunidade pode alterar a resposta imunológica, levando à perda da gravidez. Vitamina D 
supostamente inibe a resposta imune mediada por células Th1 e também a produção de suas 
citocinas, incluindo IFN-ϒ, IL-2 e TNF-α, ao mesmo tempo que promove a proliferação de 
células Th2 e seus citocinas, incluindo IL-4, IL-5, IL-6, IL-9, IL-13. Tal efeito da vitamina D 
apoia o seu papel na imunorregulação durante a implantação (DE‐REGIL et al., 2016). 
 
2.2.6 Depressão Pós-Parto 
A depressão pós-parto é a condição psiquiátrica mais comum que ocorre no período pós-
parto. Acredita-se que a vitamina D seja um neuroesteróide e tem sido associada ao ocorrência 
de depressão. Existem vários mecanismos plausíveis relacionados depressão pós-parto com 
deficiência de vitamina D (MORALES-SUÁREZ-VARELA et al., 2022). 
Em primeiro lugar, os VDRs estão localizados em todo o corpo incluindo o cérebro, 
portanto, em caso de deficiência de vitamina D, os VDRs no cérebro podem afetar o hormônios 
que estão envolvidos na ocorrência de transtornos de humor. A vitamina D também desempenha 
um papel em processos cerebrais como neurotransmissão, neuroimunomodulação e 
neuroproteção. Em terceiro lugar, a vitamina D está envolvida na síntese de noradrenalina e 
dopamina, que ficam desequilibradas nos transtornos de humor (PALACIOS et al., 2016). 
Além disso, a vitamina D mantém o antioxidante glutationa no cérebro, protegendo 
assim o cérebro do dano oxidativo. Por último, os VDRs estão presentes nas áreas do cérebro 
envolvidas no planejamento, processamento e formação de novas memórias (GALLO et al., 
2020). 
 
2.3 RESULTADOS FETAIS ADVERSOS ASSOCIADOS À DEFICIÊNCIA DE VITAMINA 
D 
2.3.1 Baixo Peso ao Nascer (BPN) e Pequeno para a Idade Gestacional (PIG) 
A vitamina D desempenha um papel no crescimento fetal, regulando a homeostase do 
cálcio e da paratireóide. níveis hormonais. A adequação materna de vitamina D melhora os 
resultados fetais em a forma de suficiência do peso ao nascer (KIELY; WAGNER; ROTH, 
2020). 
 
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2.3.2 Infecções Respiratórias 
Os receptores de vitamina D estão presentes em quase todas as células do sistema 
imunológico, e a ativação de Os VDRs desempenham um papel crítico na imunidade adaptativa 
e inata, juntamente com a regulação da resposta inflamatória. Existem vários mecanismos pelos 
quais a vitamina D poderia regular a resposta inflamatória (PALACIOS; KOSTIUK; PEÑA‐
ROSAS, 2019): 
• a vitamina D controla a atividade dos macrófagos e células dendríticas e vários 
eventos em resposta à ativação de receptores do tipo Toll em neutrófilos; 
• a vitamina D inibe a função das células dendríticas por restringindo sua 
maturação, apresentação de antígenos e produção de citocinas, como IL-12 e IL-23; 
• a vitamina D induz a expressão de dois peptídeos antimicrobianos, catelicidina 
e β-defensina, que são críticas na imunidade inata por meio de ação quimiotática e 
neutralização de toxinas, e; 
• a vitamina D altera a expressão de citocinas de resposta das células do tipo 1 ao 
tipo 2, contribuindo assim para a manutenção da auto tolerância. 
 
2.3.3 Imunidade e alergias 
Como mencionado anteriormente, a vitamina D desempenha um papel importante na 
imunomodulação através seu efeito na função dos linfócitos T e B. Enquanto nas células T, 
promove células Th2- resposta anti-inflamatória mediada, nas células B a vitamina D promove 
a produção de imunoglobulinas e inibição de células B de memória e geração de células 
plasmáticas (PILZ et al., 2018). 
 
2.3.4 Antropometria 
A vitamina D desempenha um papel fundamental na remodelação óssea, na homeostase 
do cálcio e na recuperação muscular. funcionando. Sua deficiência na gravidez está associada 
ao comprometimento do desenvolvimento ósseo, fetal crescimento e outros efeitos 
desfavoráveis no sistema musculoesquelético da prole (ZHOU et al., 2017). 
 
2.3.5 Vitamina D e Autismo 
Podemos citar que em primeiro lugar, a vitamina D influencia o desenvolvimento inicial 
do cérebro nas crianças. Desempenha um papel neuronal diferenciação, neurotransmissão e 
funções sinápticas. Em segundo lugar, como a vitamina D está envolvida na homeostase do 
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sistema imunológico e o autismo é considerado uma doença autoimune, por isso considera-se 
que a deficiência de vitamina D pode alterar a ativação das células T e afetam a imunidade 
adaptativa e causam preponderância ao autismo. Além disso, o estresse oxidativo pode 
aumentar a suscetibilidade ao autismo pela sua interação letal com genes geneticamente 
suscetíveis (PÉREZ-LÓPEZ; PILZ; CHEDRAUI, 2020). A glutationa é um antioxidante que 
protege o cérebro do estresse oxidativo e a vitamina D aumentam o nível de glutationa no 
cérebro, protegendo-o assim de condições evitáveis como o autismo. A serotonina desempenha 
um papel essencial na controlar as emoções. A vitamina D ativa o gene sintetizador de 
serotonina no cérebro e afeta inversamente a produção de serotonina nos tecidos periféricos. 
Tendo em vista que indivíduos autistas têm menor concentração de serotonina no cérebro e 
maior no sangue, indicando que a vitamina D poderia estar potencialmente envolvida na 
patogênese subjacente. Por último, a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de 
mutações genéticas ao inibir o reparo do DNA de mutações precoces e, portanto, poderiam 
contribuir para o aparecimento do autismo (ROTH et al., 2017). 
 
2.4 SUPLEMENTAÇÃO DE VIT. D NA GRAVIDEZ 
A definição do status saudável de vitamina D durante a gravidez, normalmente indicado 
pelas concentrações circulantes de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), é objeto de intenso 
debate, que tem sido desafiado pela falta de dados de fontes bem alimentadas e bem preparadas. 
- ensaios controlados em mulheres grávidas, particularmente entre mulheres com níveis baixos 
de 25(OH)D circulante (CURTIS et al., 2018). 
 
3 METODOLOGIA 
Foi realizada uma revisão da literatura cujo objetivo é de sintetizar estudos sobre um 
tópico a fim de localizar temas, conceitos ou teorias-chave que forneçam novas ou mais 
poderosas explicações para o fenômeno sob análise.A busca dos artigos foi realizada nas bases eletrônicas de dados Medical Publisher 
(PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo) 
utilizando os seguintes descritores em ciências da saúde (DeCS) associados, “Vitamin D” AND 
“Pregnant Women” AND “Nutritional Deficiency. Supplementation”. 
Optou-se por tais plataformas por serem de amplo acesso, de fácil uso e pelo número de 
publicações de acesso livre e gratuito. Os critérios de inclusão do estudo foram: 1) Ensaio 
clínico 2) Estudo clínico 3) Estudo comparativo 4) Ensaio clínico controlado 5) Últimos 10 
anos 6) Humanos 7) Português 8) Inglês. 
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4 DISCUSSÃO 
O VDR e 1ahidroxilase são ativas nos tecidos reprodutivos, mas seus papéis nesses 
tecidos ainda estão sendo elucidados. Em camundongos prenhes, o VDR foi expresso 
diferencialmente durante a gravidez no tecido placentário, decidual e folicular ovariano, 
apoiando a hipótese de que a vitamina D está integralmente envolvida nas alterações 
fisiológicas da gravidez (BIALY et al., 2020). 
Outro estudo que compararam perfis de expressão gênica de gestantes com baixos níveis 
de vitamina D (31,7 ng/ml). Mais de 300 genes mostraram diferenças significativas na 
expressão de pelo menos 1,5 vezes. Sabe-se que os genes afetados estão envolvidos em uma 
variedade de funções, como angiogênese, metabolismo de carboidratos e função imunológica. 
Um mecanismo pelo qual a vitamina D pode afetar os resultados da gravidez é a modulação da 
resposta imune. Os tratamentos com 1,25-hidroxivitamina D e 25 (OH) D de células 
trofoblásticas humanas alteraram significativamente a resposta imune inata. Em camundongos 
knockout VDR ou 1aEm para hidroxilase, as células trofoblásticas tiveram uma resposta 
inflamatória aumentada aos componentes bacterianos em comparação com as células do tipo 
selvagem. O tratamento de células do tipo selvagem com 25-hidroxivitamina D suprimiu 
significativamente a resposta inflamatória em comparação com as células não tratadas. Nas 
células sinciciotrofoblásticas humanas, altas doses de vitamina D diminuíram os marcadores de 
estresse oxidativo (KIELY; HEMMINGWAY; O’CALLAGHAN, 2017). 
A vitamina D regular a angiogênese através de seus elementos receptores no promotor 
VEGF e estimular a expressão de VEGF em células musculares lisas vasculares. O calcitriol 
também ajuda a prevenir a absorção de colesterol, os macrófagos e células musculares lisas 
vasculares das paredes arteriais, que é o observado patologia nos vasos útero-placentários de 
pacientes com pré-eclâmpsia (RODRIGUES et al., 2019). 
Estudos observacionais foram recentemente conduzidos para estudar a associação de 
vitaminas D com DMG. Um estudo de caso-controle aninhado nos Estados Unidos entre 
mulheres grávidas e relataram uma relação inversa entre o status de vitamina D no início 
gravidez e risco de diabetes gestacional. Um aumento de 5 ng/ml nos níveis de vitamina D3 foi 
associado à redução do risco de DMG em 14%. Efeitos semelhantes foram relatados em outro 
estudo observacional prospectivo no Canadá e em um estudo observacional transversal em 
mulheres árabes (MAUGERI et al., 2019). 
Em um estudo de coorte prospectivo realizado na Espanha em 2.382 pares mãe-filho, a 
vitamina D (25 OHD≥ 30ng/ml) diminuiu o risco de cesariana por trabalho de parto obstruído 
(RR = 0,60, IC 95% 0,37, 0,97). Num estudo de coorte asiático multiétnico, descobriu-se que 
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baixos níveis de vitamina D estavam associados ao aumento do risco de cesarianas de 
emergência em mulheres chinesas e indianas (AGUILAR-CORDERO et al., 2020). 
Um estudo retrospectivo de 133 mulheres grávidas com histórico de três ou mais perdas 
de gravidez antes das 20 semanas de gestação, avaliou os níveis séricos de vitamina D e 
marcadores de imunidade foram medidos. Como resultado 47,4% dessas mulheres 
apresentavam níveis baixos de vitamina D (SUÁREZ-VARELA et al., 2022). 
Muitos estudos foram desenhados para investigar uma associação entre depressão e 
vitamina D. Um estudo de coorte prospectivo em 248 mulheres grávidas na China para 
examinar um associação entre níveis séricos de vitamina D 24 horas após o parto e depressão 
pós-parto. Os investigadores relataram que os níveis séricos de 25OHD foram 
significativamente mais elevados em mulheres sem depressão pós-parto. Outro estudo em 678 
mulheres grávidas turcas mediram o nível sérico de 25OHD entre 24-28 semanas de gestação 
e em seguida, avaliou essas mulheres quanto à depressão pós-parto usando Edinburgh Postnatal 
Depression Escala (EPDS) em 1 semana, 6 semanas e 6 meses pós-parto. Os investigadores 
também encontraram correlação negativa significativa entre os níveis de vitamina D e EDPS 
em todos os três períodos de acompanhamento (BI et al., 2018). 
Um estudo em 94 bebês prematuros e descobriram que níveis séricos baixos de 25OHD 
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