Buscar

Guia_Minerais_Completo_2013-1

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA 
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coleção Didática de Minerais 
Guia Descritivo 
 
 
Equipe Técnica 
 
Coordenadora 
Cícera Neysi de Almeida 
 
Pesquisadores 
Edson Farias Mello 
Ismar de Souza Carvalho 
 
Mestranda 
Creuza de Araújo 
 
Estudantes de Graduação Geologia-UFRJ 
Bruno Machado Calil Elias 
Deonel Mandu Izaque 
Eduardo Henrique Andrade Guimarães 
Fernando David de Souza 
Mariana Meirelles Lima da Silva 
 
Bolsistas jovens talentos – Faperj 
Ceciana Mesquita Xavier 
3 
 
Grazielly Rodrigues dos Santos 
 
 
 
 
Rio de Janeiro/Outubro 2008 
 
 
 
 O que é um mineral? 
 
Os minerais são os constituintes básicos de uma rocha. Algumas rochas, como os calcários 
contêm apenas um mineral (nesse caso, a calcita). Outros tipos, como os granitos, são 
compostos por vários minerais. 
 
Os cientistas definem Mineral como uma substância de ocorrência natural, sólida, 
cristalina, geralmente inorgânica, com uma composição química específica. 
 
 substância de ocorrência natural - deve ser encontrado na natureza, não sendo 
portanto, fabricado pelo homem. 
 
 sólida, cristalina - os átomos que compõem os minerais estão dispostos em locais 
fixos, com arranjo tridimensional e repetitivo, semelhantes a várias caixinhas 
empilhadas. A forma das “caixinhas” e do seu empilhamento é que condiciona a 
forma externa do cristal. Para os minerais existem setes tipos de caixinhas diferentes, 
ou seja, sete formas de arranjos internos dos átomos, que é chamado de estrutura 
cristalográfica ou sistema cristalino. 
 
4 
 
 
Cristal é definido como a superfície geométrica regular limitada por faces planas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sete sistemas 
cristalinos 
 
O empilhamento de vários cubos pode formar cristais na forma de cubos perfeitos 
ou cubos recortados, como é a forma dos cristais do mineral pirita, e ainda na forma 
de octaedros, que é uma forma comum dos cristais do mineral fluorita. 
 
5 
 
 
 
 Composição química específica - é resultante do arranjo interno dos átomos. 
Quando um cristal de halita está crescendo átomos de sódio (Na) e de cloro (Cl) se 
organizam em uma estrutura cúbica. Cada átomo de Na é circu-dado por seis íons de 
Cl. Daí a relação 1Na : 1Cl , por isso a fórmula do mineral chamado halita é NaCl. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como os Minerais são Formados? 
 
Os minerais podem ser formados por diversas formas: 
a) pelo resfriamento e solidificação do magma 
 
O magma são massas rochosas em estado de fusão muito aquecidas que se armazenam 
no interior da Terra. Quando esta massa começa a resfriar os elementos químicos que 
se encontram dispersos no líquido magmático começam a se agrupar formando cristais 
de composições variadas, ou seja, minerais. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: modificado de www.amonline.net.au/geoscience 
 
quartzo
ortoclásio
plagioclásio
olivina
magnetita
Câmara magmática
 
À medida que a 
temperatura vai 
diminuindo e os minerais 
vão se formando no 
interior da câmara 
magmática. O conjunto 
de minerais irá formar 
uma rocha. 
7 
 
Se o magma ascende até à superfície da Terra em uma erupção vulcânica, os minerais 
podem ser formados pelo resfriamento da lava e das fumarolas. As fumarolas são fumaças 
aquecidas ricas em gases que escapam do magma durante a erupção. Os gases mais 
comuns são metano, ácido sulfídrico e vapor d´água. 
 
 
b) pela precipitação de elementos químicos em soluções 
 
Na água do mar, lagos e lagunas encontram-se dispersos vários elementos químicos. 
Quando grande quantidade dessa água evapora, os elementos químicos vão 
afundando e se combinando formando minerais. Esses minerais são chamados de 
sais e as rochas por eles compostas de evaporitos. 
A halita, a calcita e a gipsita são formadas dessa maneira. 
 
Minerais de sulfeto formados a partir da cristalização de gases ricos em ácido sulfídrico 
no Vulcão Kilauea – Havaí. 
Fonte: volcanoes.usgs.gov 
8 
 
laguna
nível da água
Na
+
Cl
-
CO3
SO4
Mg+
recife
sedimentos depositados 
no fundo da lagoa
mar
Cl-
Mg+
Na
+
CO3
SO4
sedimentos + evaporitos
depositados 
no fundo da lagoa
o nível da água diminui
 pela evaporação
Mg
+
SO4
Mg+
SO4
recife
Cl-
Na
+
evaporitos
no fundo da lagoa
recife
sedimentos evaporitos
nivel da água
nivel da água
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapas na formação de evaporitos (rochas 
compostas por gipsita, halita, silvita, entre 
outros). 
C – Vê-se um desenho de uma laguna, que 
é um lago próximo ao mar e dele separado 
por uma barreira, que nesse caso é um 
recife. A laguna é cheia por água que vem 
dos rios, portanto, água doce. Quando a 
maré sobe, a água do mar, salgada, 
ultrapassa a altura do recife e também 
entra na laguna. Assim, a água da laguna 
fica salgada, com carbonato, sulfato, cálcio, 
magnésio, potássio, etc. 
B - Em climas áridos e semi-áridos onde a 
evaporação é intensa, o nível da água baixa 
rapidamente provocando uma saturação 
dos sais dispersos na água da laguna, e 
posterior-mente a sua precipitação no 
fundo da lagoa formando minerais. Esse 
grupo de minerais irá formar uma rocha 
chamada evaporito. 
C - partículas de rochas fragmentadas 
(sedi-mentos) podem precipitar cobrindo a 
camada dos evaporitos que ficam 
soterrados a grandes profundidades. 
 
 
Jazida de gipsita em Araripina (PE). Observa-se a intercalação de níveis de gipsita e 
de calcário 
gipsita 
calcário 
9 
 
 
 
 As Jazidas Minerais 
 
A crosta da Terra é composta por mais de 3.500 minerais diferentes. Alguns minerais são 
mais abundantes sendo encontrados em quase todos os tipos de rocha – esses são a 
minoria (por volta de 50 minerais) e são chamados de minerais formadores de rochas. O 
mineral mais abundante na crosta terrestre é o feldspato, seguido pelo quartzo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Planeta Terra e suas camadas: crosta terrestre (a camada externa que possui uma 
profundidade média de 5 a 50 km); o manto atinge uma profundidade de 2900 km e o 
núcleo (com uma profundidade de 6400 km é dividido em núcleo externo – líquido e em 
núcleo interno – sólido, que atinge o centro do planeta). 
crosta
manto
núcleo
externo
núcleo interno
50 km
2900 km
5000 km
6400 km
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entretanto, a maioria dos minerais ocorre dispersa nas rochas em pequenas 
quantidades, salvo quando algum processo em particular ocorre na Terra fazendo com que 
se formem grandes concentrações desses minerais raros. 
Muitos desses minerais raros são a matéria prima para a fabricação de diversos 
materiais que o homem utiliza para as suas necessidades, como por exemplo, o ferro, o 
alumínio, o cobre, a areia, e o sal.Quando essas concentrações locais de minerais são 
grandes o bastante para que a sua exploração seja lucrativa, elas são chamadas de jazidas 
minerais. 
Uma jazida em exploração é uma mina. 
 
 
Olivina
3 %
Argilas
5 %
Micas
5 %
Anfibólios
5 %
Piroxênios
5 %
Quartzo
12 %
Feldspato
51 %
Outros
8 %
 
 
Os minerais mais abundantes na Crosta Terrestre 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina de Ouro em Ibiajara (BA). O minério de onde é extraído o ouro é formado por 
um mineral chamado de goethita (cor roxa avermelhada) e ouro. 
Minério de ouro 
12 
 
 
 
 As Propriedades Identificadoras dos Minerais 
 
Já sabemos que existem mais de 3500 tipos de minerais diferentes com uma 
determinada composição química e formando cristais de formas diferentes. Para 
reconhecer cada um desses minerais são observadas várias características que permitem 
distingui-los. Essas características são as propriedades identificadoras dos minerais que 
resultam da forma como os átomos se organizam para formar os minerais e do tipo de 
átomos presentes, ou seja, dos diferentes elementos químicos que compõem cada um 
desses minerais. 
 
 A Classificação dos Minerais 
 
Para facilitar o seu estudo os minerais foram divididos em 12 grupos ou famílias. A 
marca de cada família é dada pela presença de alguns elementos químicos em comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Classes dos Minerais 
 
Elementos Nativos – apenas um elemento químico compõe o mineral. Ex: ouro (Au). 
Sulfetos – quando o enxofre se combina com outros minerais. Ex: pirita (FeS2). 
Óxidos – combinação do oxigênio com outros elementos. Ex: cromita (FeCr2O4). 
Hidróxidos – combinação de OH com outros elementos. Ex: bauxita (Al(OH)3). 
Halóides – combinação de cloro, flúor, bromo e iodo. Ex: fluorita (CaF2) 
Carbonatos – combinação do CO2 com outros elementos. Ex: calcita (CaCO3). 
Nitratos – combinação do NO3 com outros elementos. Ex: Nitro KNO3. 
Boratos - combinação do BO3 com outros elementos. Ex: boracita (Mg3B7O13Cl). 
Fosfatos – combinação do PO4 com outros elementos. Ex: apatita (Ca5(PO4)3). 
Sulfatos - combinação do SO4 com outros elementos. Ex: barita (BaSO4). 
Silicatos - combinação do SiO4 com outros elementos. Ex: olivina (Mg,Fe)2(SiO4). 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Propriedades Identificadoras dos Minerais 
 
Hábito – é a forma característica e comum ou a combinação de formas em que um 
mineral se cristaliza. 
 
Clivagem – é a propriedade que determinados minerais quando submetidos a alguma 
força quebram-se formando fragmentos planos e iguais. 
 
Fratura – quando os minerais quebram-se de forma irregular. 
 
Dureza – é a resistência ou a dificuldade de se riscar um mineral. Alguns minerais são 
mais moles podendo ser riscados pela unha, outros são riscados pelo vidro, e alguns 
minerais como o diamante não são riscados e riscam todos os outros minerais. Na 
determinação da dureza de um mineral utiliza-se a Escala de Mohs, onde o mineral de 
dureza mais mais baixa é riscado pelo mineral de dureza mais alta. 
 
 Escala de Dureza de Mohs 
 
1. Talco 6. Ortoclásio 
2. Gipsita 7. Quartzo 
3. Calcita 8. Topázio 
4. Fluorita 9. Coríndum 
5. Apatita 10. Diamante 
 
Densidade relativa – é o número de vezes que o mineral é mais pesado que o peso de 
um igual volume de água a 4º C. 
 
Cor – refere-se à cor do mineral. 
 
Brilho – é aparência da superfície do mineral quando a luz nele é refletida. 
 
Traço – e a cor do pó fino do mineral. É determinada pelo traço que o mineral deixa ao 
riscar uma placa de porcelana. 
 
Diafaneidade – é o grau de atravessamento da luz pelo mineral. Quando a luz atravessa 
o mineral, diz-se que ele é transparente; se a luz não atravessa, diz-se que o mineral é 
opaco. 
 
14 
 
 
 
 
 Os Minerais Constituintes de Rochas 
 
 Talco 
 Composição: silicato hidratado de magnésio com fórmula Mg3(Si4O10)(OH)2. 
 Sistema Cristalino: monoclínico e triclínico 
 Hábito: agregados de cristais finos, laminar, compacto, fibroso e maciço. 
 Clivagem: perfeita, paralela á base do mineral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: branca, amarela, verde, rosa e cinza. 
 Brilho: nacarado e gorduroso. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: translúcido quando cortado em fatias muito finas. 
 Dureza: 1 (riscado pela unha) 
 Densidade: 2,7 – 2,8. 
 Ocorrência: este mineral ocorre principalmente em rochas metamórficas de coloração verde-
escura muito ricas em Fe e Mg. As maiores reservas de talco no mundo são encontradas nos 
 
15 
 
Estados Unidos, Japão e Brasil. No Brasil, as principais reservas de talco estão localizadas nos 
estados da Bahia, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso: aplicações em diversos setores industriais: azulejos, pisos, louças e porcelanas, cerâmica 
artística e elétrica, refratários, papéis, borrachas, fertilizantes e defensivos agrícolas, 
 
 
Mina de talco em Luzenac (Itália). 
Fonte: Mineração Rio Tinto (http://www.luzenac.com). 
Viaje até a mina de talco onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo google 
earth (www.google.earth). Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Luzenac – 
França. Ao chegar a Luzenac atente para as coordenadas geográficas: 42º 46’17’’ N e 1º 44’52’’ E. 
Ao atingi-las você terá chegado à mina de talco de Luzenac situada em uma das maiores cordilheiras 
da Terra: os Pirineus - e deverá estar vendo uma imagem semelhante à seguinte: 
 
16 
 
veterinários; perfumarias e cosméticos, sabões e velas, plásticos e tintas; indústria de 
alimentos (beneficiamento de arroz, soja, óleos comestíveis, balas e gomas de mascar); 
minas de lápis e solda; explosivos; esculturas e peças de ornamentação. As famosas 
esculturas do Aleijadinho em Minas Gerais são feitas com a pedra sabão, uma variedade do 
talco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profetas de Aleijadinho em 
Congonhas – MG. 
Essas esculturas foram feitas 
em pedra sabão. 
 
Fonte: www.brasilcultura.com.br 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gipsita 
 Composição: sulfato de cálcio hidratado com fórmula química CaSO4.2H2O. 
 Sistema Cristalino: monoclínico. 
 Hábito: fibroso, lamelar, maciço e em rosetas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: perfeita em uma direção e imperfeita em outras duas direções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a gipsita cristaliza formando cristais que se arranjam na forma de 
uma rosa, recebe a denominação de Rosa do Deserto. 
Fonte: www.flickr.com 
 
18 
 
 
 
 
 Cor: branca, amarela, verde, rosa e cinza. 
 Brilho: nacarado e gorduroso. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: translúcido quando cortado em fatias muito finas. 
 Dureza: 1 (riscado pela unha) 
 Densidade: 2,7 – 2,8. 
 Ocorrência: é formada em rochas chamadas de evaporitos. Os EUA são os líderes na 
produção mundial de gipsita, seguidos pela Espanha e Irã. Cerca de 98% das reservasbrasileiras estão concentradas na Bahia (42,7%), Pará (30,3%) e Pernambuco (25,1%), ficando 
o restante distribuído entre o Maranhão, Ceará, Piauí, Amazonas e Tocantins. As reservas que 
apresentam melhores condições de aproveitamento econômico estão localizadas na Bacia 
do Araripe, região de fronteira dos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de gipsita onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo 
google earth (www.google.earth). 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Araripina – Brasil. 
Ao chegar a Araripina atente para as coordenadas geográficas: 7º 43’ 17” S e 40º 11’ 18” W. 
Ao atingi-las você terá chegado à mina de gipsita de Araripina situada em uma dos maiores sítios 
paleontológicos do mundo – A Bacia do Araripe, reconhecida pela qualidade de preservação dos seus 
fósseis. 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jazida de gipsita em Araripina – PE. 
Foto: Edson Farias Mello 
gipsita 
 
 
Fóssil de pterossauro com aproximadamente 110 milhões de anos encontrado no 
Araripe. 
Foto: Edson Farias Mello 
20 
 
 
 
 
 
 
 Calcita 
 
 Composição: carbonato de cálcio (CaCO3) 
 Sistema Cristalino: trigonal. 
 Hábito: romboédrico, granular, estalagforme (estalactites e estalgmites em cavernas). 
 Clivagem: perfeita em três direções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: incolor, branca, amarela, verde, laranja, vermelha, azul e cinza. 
 Brilho: vítreo a nacarado. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: translúcido quando cortado em fatias muito finas. 
 Dureza: 3 (não é riscado pela unha) 
 Densidade: 2,71. 
 
21 
 
 Ocorrência: Principal constituinte das rochas carbonáticas, em especial o calcário e o 
mármore. Facilmente atacada por soluções ácidas, é dissolvida pela água levemente 
acidificada pelo gás carbônico, dando origem a relevos interessantes produzindo as 
cavernas, estalactites e estalagmites. Em contato com soluções mais ácidas, entra em 
efervescência, devido ao rápido desprendimento do gás carbônico. 
 
 
 
 
O calcário, em geral, é rico em fósseis. 
 
 Uso: O emprego mais importante da calcita é na fabricação de cimentos e cal para 
argamassa. Também é usado como corretor de pH em solos ácidos, na fabricação de 
fertilizantes, tintas, papel, na indústria farmacêutica, na escultura. O mármore é uma das 
rochas mais utilizadas no revestimento de pisos, paredes e confecção de diversos tipos de 
bancadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de calcita onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo 
google earth (www.google.earth). 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Cachoeiro de Itapemirim (ES) – 
Brasil. Ao chegar a Cachoeiro de Itapemirim atente para as coordenadas geográficas: 
20º43’54’’ S e 41º46’44” W. Ao atingi-las você terá chegado a uma das 50 minas de mármore 
localizadas nesta região, que é o maior pólo produtor de rochas ornamentais do Brasil 
(pedras usadas para revestir pisos, paredes, confecção de mesas, bancadas para cozinha, 
banheiros, etc.). As pedras do Espírito Santo são vendidas para vários países, como o Japão e 
a Itália. 
 
2HCl + CaCO3 → CaCl2 + H2O + CO2 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parede onde o mármore é extraído e 
blocos soltos no chão. 
Foto: Cícera Neysi de Almeida. 
 
Detalhe do mármore multicolorido de 
Cachoeiro de Itapemirim. 
Foto: Cícera Neysi de Almeida. 
 
 
Mina de mármore em Cachoeiro de Itapemirim. 
Foto: Cícera Neysi de Almeida. 
23 
 
 
Blocos de mármore com calcita azul. 
Foto: Cícera Neysi de Almeida. 
 
Detalhe dos cristais de calcita. 
Foto: Cícera Neysi de Almeida. 
 Fluorita 
 
 Composição: fluoreto de cálcio (CaF2). 
 Sistema Cristalino: cúbico. 
 Hábito: cúbico, octaédrico, granular e maciço. 
 Clivagem: perfeita, octaédrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: incolor, verde, roxa, rosa, amarela. 
 Brilho: vítreo. 
 
24 
 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 4 (riscada pelo canivete). 
 Densidade: 3,0 – 3,25. 
 Ocorrência: é um mineral comum em rochas metamórficas como os mármores magnesianos 
e cálcicos; em rochas sedimentares como os fosfatos e em rochas ígneas, nos sienitos e 
granitos. 
 As maiores reservas de fluorita do mundo estão na África do Sul e no México. O Brasil 
possui poucas reservas de fluorita, que ficam nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio de 
Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso: na fabricação de aço e certos tipos de vidro, na esmaltação de materiais de cozinha, na 
fabricação de flúor e de ácido fluorídrico. 
Viaje até a mina de fluorita onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo 
google earth (www.google.earth). 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Tinguá – Brasil. 
Ao chegar a Tinguá (RJ) você estará no entorno da mina de fluorita de Tinguá situada no 
Maciço Alcalino do Rio de Janeiro, cujas rochas foram formadas quando o Brasil separou-se 
da África há aproximadamente 80 milhões de anos. 
 
 
25 
 
 
 Grupo dos Feldspatos 
 
O feldspato é um silicato de alumínio, podendo ainda conter cátions de potássio, sódio e cálcio. 
Os teores de potássio, cálcio e sódio podem ser diferentes modificando a composição química 
desse mineral. Assim, de acordo com a quantidade desses elementos, os feldspatos são 
divididos em dois grupos: feldspatos potássicos, e feldspatos calco-sódicos, chamados de 
plagioclásio. 
 
 Feldspatos Potássicos (ortoclásio, microclina e sanidina). 
 
 Composição: silicato de alumínio e potássio (KAlSi3O8) 
 Sistema Cristalino: monoclínico (sanidina e ortoclásio) e triclínico (microclina). 
 Hábito: prismático ou tabular. 
 Clivagem: uma direção boa e duas irregulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: branca, cinza, rosa e verde (amazonita). 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 6 – 6,5 (risca o vidro). 
 
26 
 
 Densidade: 2,57. 
 
 Plagioclásios 
 Composição: silicato de alumínio, sódio e cálcio. À medida que os teores de cálcio e sódio 
variam recebem nomes diferentes: 
 
Nome Composição 
(% de Ca) 
Albita 0 - 10 
Oligoclásio 10 – 30 
Andesina 30 – 50 
Labradorita 50 – 70 
Bytownita 70 – 90 
Anortita 90 - 100 
 
 Sistema Cristalino: triclínico. 
 Hábito: prismático ou tabular. 
 Clivagem: uma direção boa e duas irregulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: incolor, branca e cinza. 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 6 – 6,5 (risca o vidro). 
 
 
Fonte: Roger Weller (Cochise College; EUA). 
27 
 
 Densidade: 2,62 na albita e 2,76 na anortita. 
 Ocorrência dos feldspatos: é o mineral mais abundante da crosta terrestre; ocorre em rochas 
ígneas (granitos, sienitos, pegmatitos); em rochas sedimentares (arcósios, conglomerados e 
arenitos) e nas rochas metamórficas (gnaisses). 
 A exploração de feldspato é feita principalmentenos pegmatitos (rocha de 
granulação muito grossa onde o tamanho dos cristais podem atingir mais de um metro). Os 
maiores produtores são a Itália, a Turquia, os Estados Unidos e a Tailândia. No Brasil, as 
maiores reservas estão nos estados de Minas Gerais (com 53,1%) e de São Paulo (37,4%). 
Outros estados como Bahia, Ceará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande 
do Norte e Santa Catarina são também detentores de reservas de feldspato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina de pegmatito em Itinga – MG. 
Viaje pelo google earth até a região onde foram coletadas as amostras que constam na 
sua coleção (www.google.earth). Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Itinga 
– Brasil. Ao chegar a Itinga (MG) atente para as coordenadas geográficas: 16º 40’ 35” S e 41º 44’ 55” W. 
Ao atingi-las você terá chegado a uma das minas de pegmatito, que da Província Pegmatítica do 
Sudeste, conhecida mundialmente pela produção de gemas (água marinha, esmeralda, turmalina, 
ametista, entre outras). 
 
 
28 
 
 
 
 
Uso dos Feldspatos: As indústrias de cerâmica (azulejos, pias, louça sanitária) e vidro são 
responsáveis por cerca de 95% do consumo de feldspato no Brasil. O feldspato é também usado 
nas indústrias de tintas, plásticos, borrachas e abrasivos leves. 
 
 Quartzo 
 
 Composição: dióxido de silício conhecido também como sílica (SiO2) 
 Sistema Cristalino: hexagonal 
 Hábito: prismático hexagonal, normalmente terminado em pirâmides; criptocristalino, 
maciço. 
 Clivagem: ausente. 
 Fratura: conchoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: pode se apresentar sob diversas cores. Na indústria da joalheria cada variedade colorida 
recebe um nome específico: 
 
 
 
 
 
29 
 
Variedades Cristalinas (cristais visíveis a olho nu) 
Cor Nome Causa da cor 
Incolor Cristal de Rocha SiO2 puro 
Branco Quartzo leitoso Inclusões de CO2 e água (vapor) 
Rosa Quartzo Rosa Presença de titânio 
Amarela Citrino Presença de Fe3+ 
Roxa Ametista Presença de Fe2+ 
Marrom Quartzo Enfumaçado 
Queimado pela exposição a material 
radioativo. 
Verde Prásio Inclusões de tremolita 
 
Variedades Criptoristalinas (cristais visíveis somente sob grande ampliação, designados 
geralmente como calcedônia). 
Cor Nome Causa da cor 
Vermelha 
Jaspe 
Cornalina 
Inclusões de hematita 
Inclusões de minerais vermelhos oxidados 
Castanha Sardo calcedônia parda 
Listada preta e 
amarela 
Sardonix Intercalação de sardo e ônix 
Verde Crisoprásio Presença de Ni 
Roxa Ametista Presença de Fe2+ 
Marrom 
Quartzo 
Enfumaçado 
Queimado pela exposição a material radioativo. 
Variadas Ágata 
Camadas circulares alternadas de calcedônia e opala 
de cores distintas. 
 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 7. 
 Densidade: 2,7. 
30 
 
 Ocorrência: é o segundo mineral mais abundante na crosta terrestre. É encontrado em 
rochas ígneas (granitos, granodioritos, pegmatitos, etc.); rochas sedimentares (arenito, arcósio, 
conglomerados) e metamórficas (quartzito, gnaisses, xistos). Ocorre também formando veios 
cortando outras rochas. Os maiores produtores de quartzo são os EUA e a Eslovênia. O Brasil 
encontra-se no décimo lugar na produção mundial, sendo extraído principalmente dos 
pegmatitos e quartzitos. A produção brasileira vem principalmente dos estados de Minas 
Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Paraíba. Os exemplares contidos na 
sua coleção são oriundos principalmente do estado de MG, na mesma região onde foram 
coletados os feldspatos. 
 Uso: É utilizado principalmente na indústria de vidro. Suas variedades coloridas são usadas 
como gemas na indústria de joalheria, e o cristal de rocha é utilizado na indústria na óptica. 
 
 Grupo da Mica 
 
São silicatos hidratados de alumínio e potássio, podendo conter ferro, magnésio, lítio. 
Dependendo da quantidade desses elementos químicos recebem denominações diferentes. A 
principal característica deste grupo de minerais é que seus cristais têm a forma de folhas muito 
delgadas. 
 Muscovita 
 
 Composição: silicato hidratado de alumino e potássio: KAl2(AlSi3O10)(OH)2. Quando o cromo 
está presente a muscovita apresenta cor verde intensa e é designada de fucsita. 
 Sistema Cristalino: monoclínico. 
 Hábito: agregados de cristais laminares. 
 Clivagem: perfeita em lâminas paralelas à superfície basal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: incolor, branca, verde clara. 
 Brilho: micáceo. 
 Traço: branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 2,5. 
 Densidade: 2,7 – 3,1. 
 Ocorrência: as micas são o terceiro mineral mais abundante na crosta terrestre. São 
encontradas em rochas ígneas (granitos e pegmatitos); rochas sedimentares (arenitos) e rochas 
metamórficas (xistos e quartzitos). Quando lavradas, são extraídas principalmente de 
pegmatitos onde ocorrem formando cristais de grandes dimensões. Os maiores depósitos 
geológicos de moscovita localizam-se na África do Sul, Brasil, Índia e Rússia. Os principais 
estados responsáveis pela produção de mica no Brasil, são a Paraíba, Rio Grande do Norte, 
Ceará, Minas Gerais, Bahia e Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso: por resistir a latas temperaturas é usada principalmente como resistência em ferros 
elétricos. Por ser também um importante isolante térmico é usada em condensadores, 
reostatos, lâmpadas elétricas, telefones e fusíveis. 
 
 Biotita 
 Composição: silicato hidratado de alumino, ferro, magnésio e potássio: 
K(Mg,Fe)3(AlSi3O10)(OH)2. 
 Sistema Cristalino: monoclínico. 
 Hábito: agregados de cristais laminares. 
 Clivagem: perfeita em lâminas paralelas à superfície basal, semelhante à muscovita. 
 Cor: verde escura, marrom e preta. 
 Brilho: micáceo. 
Viaje até a Paraíba e chegue na região de maior produção de muscovita no Brasil. Ao acessar a 
homepage do google earth peça para ir até Pedra Lavrada – Brasil.,Ao chegar à Pedra Lavrada atente 
para as coordenadas geográficas: 6º45’29’’ S e 36º28’45” W. Ao atingi-las você terá chegado na 
região onde se localiza a Província Pegmatítica da Borborema, produtora de minério de tântalo, 
nióbio, cassiterita e de belíssimas gemas como a turmalina, ametista e água-marinha. 
 
 
 
pegmatito
s 
33 
 
 Traço: branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 2,5 a 3,0. 
 Densidade: 2,8 – 3,2. 
 Ocorrência: mineral comum em rochas ígneas (granito, granodiorito, tonalito) e 
metamórficas (xistos e gnaisses). 
 Uso: na fabricação de argamassas arquitetônicas para isolamento de tetos. 
 
 Lepidolita 
 
 Composição: silicato hidratado de alumino, potássio e lítio: KLi2(AlSi3O10)(OH)2. 
 Sistema Cristalino: monoclínico. 
 Hábito: agregados de cristais laminares. 
 Clivagem: perfeita em lâminas paralelas à superfície basal, semelhante à muscovita. 
 Cor: lilás e rosa. 
 Brilho: micáceo. 
 Traço: branco. 
 Diafaneidade: transparente à translúcida. 
 Dureza: 2,5. 
 Densidade: 2,8 – 3,0. 
 Ocorrência: mineral comum em rochas ígneas (granito, granodiorito, tonalito) e 
metamórficas (xistos e gnaisses). 
 Uso: é uma das principais fontes de lítio. O lítio é um dos metais mais macios sendo 
empregado na fabricação de baterias de Lítio comofonte de energia para telefonia celular, 
computadores portáteis, instrumentação marítima. Outro uso importante do lítio é na área 
de saúde, em pilhas para marca-passos cardíacos: Iodo/Lítio (Li/I2) e na farmacologia: Urato 
de Lítio (C5H3LiN4O3) - remédio para doenças reumáticas e Carbonato de Lítio (Li2CO3) 
no tratamento de doenças neurológicas. 
34 
 
 Grupo dos Piroxênios 
 
 Composição: grupo de minerais silicáticos com fórmula geral: (Mg,Fe,Ca,Na)(Mg,Fe,Al)Si2O6 
onde os teores de Mg, Fe, Ca e Na variam bastante. 
De acordo com a quantidade desses elementos, esses minerais recebem diferentes denominações, 
formando um grupo de minerais onde os arranjos internos dos átomos podem variar e alguns 
elementos são trocados. Os piroxênios mais comuns estão no quadro abaixo: 
 
Nome Fórmula Química 
Hiperstênio (Mg,Fe)2Si2O6 
Augita Ca(Mg,Fe)Si2O6 
Diopsídio (Ca,Mg)Si2O6 
Egirina (Ca,Fe)Si2O6 
Jadeíta NaAlSi2O6 
Espodumênio LiAlSi2O6 
 
 Clivagem: boa em duas direções formando ângulos de 90º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
quando o piroxênio é quebrado 
separa-se em várias blocos
regulares semelhantes a prismas
ou a base de prismas
as duas linhas de
clivagem do 
piroxênio fazem
 ângulos de 90 
entre si.
o
 
35 
 
 
 Sistema Cristalino: ortorrômbico ou monoclínico 
 Hábito: prismático, tabular, fibroso, maciço. 
 Cor: verde claro, verde escuro, marrom, azul esverdeado, amarelo, cinza, e rosa. 
 Brilho: vítreo a nacarado. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: translúcido. 
 Dureza: 5,5 a 7,0. 
 Densidade relativa: 3,2 a 3,9. 
 Ocorrência: são minerais comuns nas rochas ígneas vulcânicas (basaltos)e nas rochas plutônicas 
(gabros, piroxenitos e peridotitos). Nas rochas metamórficas ocorrem com menor frequência e 
são incomuns nas rochas sedimentares. 
 Uso: algumas variedades como o diopsídio e a jadeíta são utilizados como gemas. 
O espodumênio é a principal fonte do metal Lítio (ver lepidolita). Além desse uso, quando o 
espodumênio exibe bela coloração constituem gemas de grande valor. 
A variedade rosa é chamada de kunzita e as amarela e verde de hidolenita. O espodumênio é 
extraído de pegmatitos e no Brasil, para fonte de lítio é lavrado em Minas Gerais; as gemas vêm 
principalmente do Ceará e Rio Grande do Norte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mina subterrânea de espodumênio (MG) 
 
Cristal de espodumênio em pegmatíto 
Fotos: Edson F. Mello 
Viaje pelo google earth até a região onde foram coletadas as amostras que constam na sua 
coleção (www.google.earth). Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Itinga – Brasil. 
Ao chegar atente para as coordenadas geográficas: 16º 40’ 35” S e 41º 44’ 55” W. Ao atingi-las você 
terá chegado à mina de pegmatito onde foi coletada a amostra de espodumênio da sua coleção. 
 
 
mina 
Biotita-xisto 
pegmatito 
37 
 
 Turmalina 
 
 
 Composição: Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja 
composição é muito variável devido às substituições dos elementos químicos na sua 
estrutura. Os elementos que mais comumente participam destas substituições são o ferro, o 
magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio. Sua fórmula química pode ser assim expressa: 
(Na,Ca)(Li,Mg,Al)(Al,Fe, Mn)6(BO3)3(Si6O18)(OH)4 . 
 Sistema Cristalino: hexagonal. 
 Hábito: tabular, fibroso, prismático, granular. 
O mais comum é o prismático com seis faces, que quando cortado exibe seções hexagonais 
ou pseudo-hexagonais, semelhantes a triângulos. Essa feição é usada para reconhecer a 
turmalina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: em geral ausente. 
 Cor: apresenta-se sob cores variadas que recebem nomes distintos na indústria de 
joalheria. 
 
 
38 
 
Nome Cor 
Schorlita ou Afrisita Preta 
Dravita Marrom 
Indicolita Azul 
Rubelita Rosa 
Acroíta Incolor 
 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: branco. 
 Diafaneidade: transparente a translúcida. 
 Dureza: 3 a 3,5 
 Densidade: 4,3 a 4,6 (pesada). 
 Ocorrência: a turmalina é um mineral comum nas rochas ígneas plutônicas (granito e 
pegmatito), nas rochas metamórficas (xisto e gnaisse) e pode ser encontrada em 
quantidades menores nas rochas sedimentares (arenitos e conglomerados). É extraída 
principalmente dos pegmatitos, sendo os principais produtores Brasil, Índia, Quênia, 
República de Malgaxe, Namíbia, Rússia, Sri-Lanka e Austrália. No Brasil, o estado de Minas 
Gerais é o maior produtor de 
 turmalinas, destacando-se também Mato Grosso, Goiás e Paraíba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristais de turmalina preta disseminados entre quartzo e feldspato em pegmatito. 
Foto: Edson Farias Mello. 
39 
 
 
 Uso: fonte de boro e na indústria de jóias como gema. 
 
 Hematita 
 
 Composição: óxido férrico (Fe2O3) 
 Sistema Cristalino: romboédrico. 
 Hábito: romboédrico, prismático, tabular, laminar e botrioidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: ausente. 
 Fratura: conchoidal, irregular, fibrosa. 
 Cor: preta, marrom e vermelha. 
 Brilho: metálico. 
 Traço: vermelho. 
 Diafaneidade: opaco. 
 Dureza: 5 a 6,5. 
 Densidade: 4,9 – 5,3. 
 Botrioidal – na forma de cacho de uva. Hábito ou forma externa de mineral que se 
apresenta em como um aglomerado de massas esféricas. 
 
www.bestcrystals.com/hematite.html 
40 
 
 Ocorrência: é encontrada em rochas ígneas plutônicas (granitos, pegmatitos, gabros), 
vulcânicas (basaltos, andesitos); em rochas metamórficas (quartzitos, filitos); em rochas 
sedimentares (arenitos, cherts) e em determinados tipos de solo conhecidos como lateritas. 
 Uso: juntamente com a magnetita são os principais minérios de ferro. 
 O ferro é um metal cinza prateado, maleável e dúctil. 
É empregado na composição estrutural de máquinas industriais em geral; no aço inoxidável; 
principal material na formação de estruturas de prédios, pontes, viadutos; o ferro fundido é 
usado na fabricação de portões, grades e postes de iluminação; bijuterias; ferramentas de 
inúmeras aplicações, pregos, parafusos, roscas e afins são feitas de ferro; na indústria 
farmacêutica - o ferro forma a hemoglobina do sangue, a qual transporta o oxigênio (O2) dos 
pulmões para o resto do corpo. 
 Os principais produtores de minério de ferro são a China e o Brasil. No Brasil, as maiores 
jazidas de ferro estão no estado de Minas Gerais (72,2%) na região conhecida como o 
Quadrilátero Ferrífero, seguidas pelo Pará (22,3%), Mato Grosso do Sul (4,3%) e São Paulo 
(1,0%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de hematita onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo google 
earth (www.google.earth). Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Raposos (MG) – 
Brasil. Ao chegar a Raposos atente para as coordenadas geográficas: 19º57’16’’ S e 43º53’58” W. 
Ao atingi-las você terá chegado a uma das muitas minas de ferro localizadas no Quadrilátero Ferrífero, 
que é um dos maiores pólos produtores de minério de ferro no mundo. 
 
41 
 
 
Mina de Ferro no Quadrilátero Ferrífero (MG) 
www.igc.usp.br/.../geoeduambiental/c21f11.jpg 
 
Filito rico em hematita– Quadrilátero 
Ferrífero (Ouro Preto –MG). 
 
 Pirita 
 
 Composição: sulfeto de ferro (FeS2) 
 Sistema Cristalino: cúbico. 
 Hábito: cúbico com faces estriadas, octaédrico e dodecaédrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: fraca em uma direção. 
 Cor: amarelo latão. 
 Brilho: metálico. 
 Traço: preto. 
 Diafaneidade: opaco. 
 Dureza: 6 a 6,5. 
 
www.shapesoftware.com 
 
42 
 
 Densidade: 4,9 – 5,1 
 Ocorrência: é o sulfeto mais comum; encontrado em rochas ígneas e metamórficas. 
 Uso: é um importante minério de enxofre; na fabricação de ácido sulfúrico e na 
obtenção de ferro. 
 
 Barita 
 
 
 Composição: sulfato de bário (BaSO4) 
 Sistema Cristalino: ortorrômbico. 
 Hábito: tabular, fibroso, prismático, granular. 
 Clivagem: boa em duas direções e imperfeita em uma direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cor: branca, azul, vermelha, amarela, azul, marrom e cinza. 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: transparente a translúcida. 
 Dureza: 3 a 3,5 
 Densidade: 4,3 a 4,6 (pesada). 
quando a barita é quebrada 
separa-se em várias blocos
regulares semelhantes a romboedros ou
formando pinacóides
 
43 
 
 Ocorrência: é o mais comum mineral de bário, sendo encontrado em rochas sedimentares 
como calcário e arenito e em rochas metamórficas associado a jazidas de cobre, chumbo, 
zinco, manganês. Atualmente, a barita é lavrada em 66 países, sendo a China a maior 
produtora e detentora de reservas, seguida pela Índia e Estados Unidos. O Brasil participa 
modestamente com 1,0% da produção mundial. 
 Uso: é o principal insumo na indústria mundial de petróleo e gás natural, empregada como 
agente selador na lama de perfuração. Possui, ainda, aplicações relevantes nas indústrias: 
siderúrgica, química, de papel, de borracha, pigmentação de tintas, fogos de artifícios e de 
plásticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de barita onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção pelo google 
earth (www.google.earth). Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Ibiajara (BA) – 
Brasil. Ao chegar a Ibiajara atente para as coordenadas geográficas: 12º`57’38” S e 42º08’25” W. Ao 
atingi-las você terá chegado à mina onde foi coletada a amostra de barita que consta em sua coleção. 
O distrito de Ibiajara faz parte do município de Rio do Pires (BA), rota do ouro desde a época dos 
bandeirantes. Localiza-se no vale da Chapada Diamantina, um dos mais visitados pontos turísticos do 
Brasil, conhecido pela suas belezas naturais. 
 
 
Serra da Mangabeira – Chapada Diamantina 
44 
 
 
 
Mina de barita localizada em Ibiajara (BA) 
Foto: Edson Farias Mello. 
 
 
Barita na forma de veios em rocha 
metamórfica (filito) na mina de Ibiajara (BA). 
Foto: Edson Farias Mello 
 
 Caulinita 
É um mineral do grupo das argilas. 
 
 Composição: silicato hidratado de alumínio – Al4(Si4O10)(OH)8 
 Sistema Cristalino: monoclínico. 
 Hábito: lamelar ou em agregados friáveis. O tamanho dos grãos é tão pequeno, que suas 
formas parecidas com plaquinhas só são vistas em um microscópio eletrônico. 
 
 
Amostra de caulinita. Devido ao pequeno 
tamanho dos seus grãos, o mineral é 
muito macio e deixa um pó nas mãos. 
Cristais de caulinita vistos no microscópio 
eletrônico. 
 
 Clivagem: perfeita paralela à superfície basal (semelhante a das micas). 
 Cor: branca. 
 Brilho: terroso, opaco. 
 Traço: branco. 
barita 
filito 
45 
 
 Diafaneidade: translúcida. 
 Dureza: 2 a 2,5. 
 Densidade: 2,6 – 2,63 
 Ocorrência: formada pela alteração de feldspatos, feldspatóides e outros minerais silicáticos, 
estando assim associada a vários tipos de rochas que contenham esses minerais. 
O minério de caulinita é chamado de caulim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje pelo google earth (www.google.earth) até a uma das maiores minas de caulim do 
mundo situada nas margens do rio Jari, divisa entre os estados do Pará e Amapá. 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Almerim (PA) – Brasil. Ao chegar a 
Almerim navegue até as coordenadas geográficas: 01º28’25’’ S e 52º34’23” W. Ao atingi-las você 
terá chegado a uma das várias minas de caulim da região. 
 
 
 
Mina de caulim localizada às margens do rio Jari, divisa entre os estados do Pará e Amapá. 
Foto: www.cadam.com.br 
46 
 
 Uso: é utilizada na fabricação de cerâmica, papel e cosméticos. É o principal componente da 
porcelana. 
 Grupo da Serpentina 
 Composição: grupo de minerais silicáticos ricos em magnésio e ferro, cuja fórmula pode ser 
(Mg, Fe)Si2O5(OH)4 
 Sistema Cristalino: varia com a espécie: antigorita e crisotila (monoclínico); lizardita 
(triclínico). 
 Hábito: crisotila (fibroso); antigorita e lizardita (lamelar, placoso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: lizardita e antigorita possuem clivagem basal (semelhante às micas). 
 Fratura: a crisotila possui fratura na forma de fibras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cristais placosos de lizardita 
 
 
 
cristais fibrosos de crisotila 
R.Weller/Cochise College 
www.dkimage.com 
quando a crisotila é quebrada 
separa-se em várias pedaços
 na forma
 de linhas ou de fibras.
 
47 
 
 Cor: branca, verde e cinza. 
 Brilho: sedoso. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: translúcido quando cortado em fatias muito finas. 
 Dureza: 2,5 (é riscado pela unha) 
 Densidade: 2,5 a 2,6. 
 Ocorrência: a serpentina é encontrada em rochas metamórficas com grandes quantidades 
dos elementos ferro e magnésio. A Rússia produz quase a metade de toda a serpentina no 
mundo (38 %), sendo seguida pelo Cazaquistão (15,5%), China (15%), Brasil (10,8%) e o 
Canadá (10,7%). O Estado de Goiás é o único produtor brasileiro de crisotila, provenientes da 
mina de Cana Brava, sendo esta a principal atividade econômica do município de Minaçu. 
 
 Uso: a crisotila é o amianto de melhor qualidade. Por isolar o calor, é utilizado na confecção 
das roupas de bombeiros. A lizardita e antigorita são utilizadas na confecção de vários 
ornamentos, como cinzeiros e vasos. As serpentinas são também utilizadas na fabricação de 
telhas (telhas de amianto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de amianto de Minaçu, no estado de Goiás. 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Miaçu (GO) – Brasil. Ao chegar a Minaçu 
atente para as coordenadas geográficas: 13º31’46’’ S e 48º14’27” W. Ao atingi-las você terá chegado 
a maior mina de amianto do Brasil. 
 
48 
 
 Cianita 
 
 
 Composição: silicato de alumínio (Al2SiO5) 
 Sistema Cristalino: romboédrico. 
 Hábito: fibroso, laminar. 
 Clivagem: excelente em duas direções. 
 Cor: branca, azul, cinza, verde e preta. 
 Brilho: nacarado. 
 Traço: Branco. 
 Diafaneidade: transparente a translúcida. 
 Dureza: 5 a 7,2. 
 Densidade: 3,5 a 3,7. 
 Ocorrência: é encontrada em rochas metamórficas, como os xistos, gnaisses e eclogitos. No 
Brasil é encontrada no estado de Minas Gerais. 
 Uso: é usada como gema, na fabricação de cerâmica e na indústria elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de cianita doestado de Minas Gerais. 
www.wrightsrockshop.com 
49 
 
 Berilo 
 
 
 Composição: é um silicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2Si6O18. 
 Sistema Cristalino: hexagonal. 
 Hábito: prismático, granular. O mais comum é o prismático com seis faces, que quando 
cortado exibe seções hexagonais. 
É visto como cristais pequenos ou como cristais gigantes que atingem alguns metros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Clivagem: em geral ausente. 
 Fratura: conchoidal. 
 Cor: apresenta-se sob cores variadas que recebem nomes distintos na indústria de 
joalheria. 
 
 
Cristal gigante de água-marinha na mina Assunção – Portugal. Veja que o cristal é 
maior do que o homem. 
Foto: R. Hochleitner 
50 
 
Nome Cor 
Água-Marinha Azul 
Esmeralda Verde 
Heliodoro Amarela 
Morganita Rosa 
- Incolor 
 
 Brilho: vítreo. 
 Traço: branco a incolor 
 Diafaneidade: transparente a translúcida. 
 Dureza: 7,5 – 8,0 
 Densidade: 2,7 – 2,8 
 Ocorrência: O berilo é comumente encontrado em pegmatitos graníticos, mas ocorre 
também em clorita-xistos. Além das muitas ocorrências na Europa (Áustria, Alemanha, 
Irlanda, Portugal), o berilo é encontrado também na África, (Madagascar e Transvaal). Na 
América do Sul, ocorre no Brasil (Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba) e na 
Colômbia, que possui a mais famosa fonte de esmeraldas do mundo em Muso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Viaje até a mina de berilo onde foi retirada a amostra que consta na sua coleção 
pelo google earth (www.google.earth). 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Parelhas (RN) – Brasil. 
Ao chegar a Parelhas navegue até as coordenadas geográficas: 06º40’58’’ S e 36º37’57” W. Ao 
atingi-las você terá chegado à mina de Boqueirão de Parelhas e estará vendo uma imagem 
semelhante a esta: 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso: Como gemas (água marinha, esmeralda, morganita) e como fonte do metal berílio. 
O metal berílio é utilizado em partes de computadores e instrumentos com dimensões 
estáveis e com grau de dureza específico; na estrutura de satélites de comunicação, 
mísseis, naves espaciais e similares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pegmatito Boqueirão (Parelhas – RN). 
 
 
Diversos tipos de lapidações em berilos coloridos e sua aplicação em joalheria. 
52 
 
 Carvão 
 
O carvão apesar de ser encontrado nas rochas sedimentares, não é um mineral, pois, não 
tem origem inorgânica. 
O carvão é formado pela transformação de vegetais soterrados pelas rochas em grandes 
profundidades. 
Devido à elevada temperatura reinante nas camadas profundas das rochas, os vegetais vão 
perdendo parte do hidrogênio e do oxigênio e ficando com maior quantidade de carbono, 
originando assim, o carvão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Você sabia que as maiores jazidas de carvão existentes no mundo foram formadas há 
300 milhões de anos, quando as plantas já cresciam em grande abundância sobre o 
solo? Antes dessa época, a maioria das plantas era aquática. 
Esse período do tempo geológico é chamado de Carbonífero. 
 
 
à medida que o tempo passa o peso das camadas de rochas superiores vai aumentando a 
pressão e a temperatura, e a o novo material vai ficando mais rico em carbono, passando 
por vários tipos de carvão que recebem nomes diferentes. 
 
 
 
outburst.uow.edu.au/images antracito 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso: é utilizado como fonte de energia em usinas ou na produção de gás. Já foi bastante utilizado 
como combustível nos motores a vapor. 
Viaje pelo google earth (www.google.earth) até a mina de carvão onde foi extraída 
a amostra da sua coleção. 
Ao acessar a homepage do google earth peça para ir até Criciúma (SC) – Brasil. Ao chegar a 
Criciúma navegue até as coordenadas geográficas: 28º23’23’’ S e 49º25’32” W. Ao atingi-las você 
terá chegado a uma das várias minas de carvão da região. 
 
 
 
A mina modelo Caetano Sonego (Criciúma – SC) é aberta à visitação, permitindo conhecer a vida dos 
mineiros e seus instrumentos de trabalho. 
Foto: www.belasantacatarina.com.br/.../minamodelo.jpg

Continue navegando