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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
@RADEGONDESS 
 
1 www.radegondesresumos.com 
 
SUMÁRIO 
 
 
CONTAS NACIONAIS ...................................................................................................................... 2 
PRODUTO ...................................................................................................................................... 2 
FATORES DE PRODUÇÃO ............................................................................................................... 3 
REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO ............................................................................ 4 
RENDA (Y) ...................................................................................................................................... 5 
CONSUMO ..................................................................................................................................... 6 
POUPANÇA (S) ............................................................................................................................... 6 
POUPANÇA PRIVADA (Sp) ............................................................................................................. 6 
POUPANÇA DO GOVERNO (Sg) ..................................................................................................... 7 
POUPANÇA EXTERNA (Se) ............................................................................................................. 7 
POUPANÇA INTERNA (Si) ............................................................................................................... 8 
INVESTIMENTO (I) ......................................................................................................................... 9 
INVESTIMENTO LÍQUIDO (IL) ......................................................................................................... 9 
DESPESA AGREGADA (DA) ........................................................................................................... 10 
ABSORÇÃO INTERNA (AI) ............................................................................................................ 11 
IDENTIDADE MACROECONÔMICA FUNDAMENTAL .................................................................... 11 
POUPANÇA E INVESTIMENTO ..................................................................................................... 12 
DÉFICIT PÚBLICO (DP) ................................................................................................................. 13 
PRODUTO INTERNO BRUTO E PRODUTO NACIONAL BRUTO ..................................................... 14 
PRODUTO BRUTO X PRODUTO LÍQUIDO ................................................................................. 15 
PREÇOS DE MERCADO X CUSTOS DE FATORES ....................................................................... 15 
COMO MENSURAR O PIB?........................................................................................................... 16 
MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DO PRODUTO ....................................................................... 16 
MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DA RENDA ............................................................................. 18 
MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DA DESPESA .......................................................................... 20 
RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO ................................................................................................... 21 
RENDA TOTAL DO PAÍS ................................................................................................................ 21 
RENDA PESSOAL .......................................................................................................................... 22 
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL ...................................................................................................... 22 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
@RADEGONDESS 
 
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CONTAS NACIONAIS 
 
As Contas Nacionais são uma estrutura contábil que mede a atividade econômica de um país ao longo 
de um período de tempo específico, geralmente um ano. Elas fornecem informações cruciais sobre a 
produção, renda e gastos agregados na economia de um país. 
 
 
EXEMPLO: Um exemplo de conta nacional é o Produto Interno Bruto (PIB), que é a medida mais 
comum das contas nacionais. O PIB representa o valor de mercado total de todos os bens e 
serviços finais produzidos dentro das fronteiras de um país durante um determinado período de 
tempo. Ele é calculado somando-se o valor adicionado em cada setor da economia, incluindo a 
agricultura, a indústria e os serviços. 
 
 
Outras contas nacionais importantes incluem: 
✓ O Produto Nacional Bruto (PNB); 
✓ A Renda Nacional; 
✓ O Dispêndio (despesa), entre outros. 
 
Essas contas são essenciais para analisar a saúde e o desempenho econômico de um país, bem como 
para desenvolver políticas econômicas adequadas. 
 
 
 
PRODUTO 
 
Produto, no contexto das Contas Nacionais, refere-se ao valor monetário (valor de mercado) de todos 
os bens e serviços finais produzidos em um determinado país durante um período de tempo 
específico. O Produto pode ser medido de diferentes formas, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o 
Produto Nacional Bruto (PNB), que são medidas amplamente utilizadas para avaliar a atividade 
econômica de um país. 
 
 
EXEMPLO: Se considerarmos o PIB de um país em um ano específico, ele pode ser calculado 
somando-se o valor monetário (valor de mercado) de todos os bens e serviços finais produzidos 
nesse país durante esse período. Isso incluiria o valor da refeição consumida em um restaurante, 
roupas, eletrônicos, automóveis, serviços de saúde, educação, entre outros. O PIB é um indicador 
importante para medir a atividade econômica de um país e sua evolução ao longo do tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
@RADEGONDESS 
 
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FATORES DE PRODUÇÃO 
 
Galera, de forma proposital, vamos repetir aqui os conceitos sobre Fatores de Produção e o seu preço 
(sua remuneração), pois mais adiante entraremos em detalhes sobre a remuneração de cada um dos 
fatores de produção. A ideia é contextualizar o assunto e fortalecer o entendimento. 
 
DEFINIÇÃO 
➢ Fatores de produção são os recursos necessários para a produção de bens e serviços em uma 
economia. São os inputs (entradas) utilizados pelas empresas para gerar os produtos finais 
(saídas). Os principais fatores de produção são: terra, trabalho, capital e tecnologia. 
 
TERRA 
 
São todos os recursos naturais utilizados na produção, como terras 
cultiváveis, minerais, água, florestas, etc. 
 
TRABALHO 
 
É o esforço humano direcionado para a produção de bens e serviços. 
Inclui tanto o trabalho físico quanto o intelectual realizado pelos 
trabalhadores. 
 
CAPITAL 
 
Abrange os bens duráveis utilizados na produção, como máquinas, 
equipamentos, ferramentas, edifícios, infraestrutura, etc. O capital 
pode ser tanto físico (tangível) quanto financeiro (recursos 
monetários). 
 
TECNOLOGIA 
 
Refere-se aos conhecimentos, habilidades e técnicas utilizados na 
produção. Inclui tanto a tecnologia disponível no momento quanto a 
capacidade de inovação e desenvolvimento tecnológico. 
 
 
 
O que devemos ter em mente é que neste mundo nada é de graça. Assim, esses fatores de produção 
também possuem o seu preço, ou seja, são vendidos. Os donos destes fatores de produção os vendem 
às empresas, para que estas possam viabilizar a produção. 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO 
 
A remuneração dos fatores de produção se refere aos pagamentos feitos aos proprietários dos recursos 
(terra, trabalho, capital, tecnologia) utilizados na produção debens e serviços. 
 
 
REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO 
 
ALUGUEL 
 
É a remuneração dos proprietários da terra. Ou seja, o pagamento 
feito pelos usuários da terra em troca do uso desse recurso para 
atividades produtivas, como agricultura, extração mineral, 
construção, entre outros. 
 
SALÁRIO 
 
É a remuneração dos proprietários do trabalho. É o pagamento 
feito aos trabalhadores em troca de seu esforço físico (ou 
intelectual) na produção de bens e serviços. 
 
JUROS OU LUCROS 
 
É a remuneração dos proprietários do capital. O capital inclui o 
dinheiro investido em maquinário, equipamentos, tecnologia e 
outros ativos físicos que contribuem para a produção de bens e 
serviços. Os juros são pagos pelos tomadores de empréstimos que 
utilizam o capital de terceiros para financiar suas atividades, 
enquanto os lucros são a remuneração dos proprietários do capital 
em suas próprias empresas. 
 
ROYALTIES 
 
É a remuneração da tecnologia. Pode incluir royalties ou 
pagamentos por direitos de propriedade intelectual. Nesse caso, os 
proprietários da tecnologia ou das inovações recebem pagamentos 
pelos direitos de uso ou exploração desses conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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FATORES DE PRODUÇÃO REMUNERAÇÃO 
TERRA ALUGUEL 
TRABALHO SALÁRIO (Wage) 
CAPITAL 
JUROS (se o capital for em dinheiro) 
ou LUCROS (se o capital for em bens) 
TECNOLOGIA ROYALTIES 
 
 
 
RENDA (Y) 
 
Renda é o somatório das remunerações dos fatores de produção (aluguel + salários + juros + lucros) 
pagos aos agentes de uma economia durante determinado período de tempo. Utiliza-se a letra “Y” para 
se referir à renda devido ao termo em inglês: Yield. 
 
 
RENDA = aluguéis + salários + lucros + juros 
(Omitimos os royalties, pois alguns autores e as questões de concurso também o fazem) 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
O valor que é gasto com rendas (remuneração dos fatores) é o mesmo que é gasto para os 
consumidores adquirirem o produto. Daí, concluímos que: 
 
PRODUTO = RENDA 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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CONSUMO 
 
O consumo é o valor dos bens e serviços absorvidos pelos indivíduos (famílias e governo) para a 
satisfação de seus desejos. Nós temos dois tipos de consumo: 
✓ O consumo das famílias (C); e 
✓ O consumo do governo (G) ou também chamado consumo da administração pública. 
 
Quando se fala em consumo final, isto quer dizer que estamos falando dos dois consumos somados 
(consumo final = consumo das famílias + consumo do governo). Assim: 
 
CONSUMO FINAL = C + G 
 
 
 
POUPANÇA (S) 
 
Poupança é a renda não consumida (S = Y – C). Utiliza-se a letra “S” para se referir à poupança devido ao 
termo em inglês: Savings. Nós temos três tipos de poupanças: 
✓ Poupança privada (Sp); 
✓ Poupança do governo (Sg); e 
✓ Poupança externa ou do resto do mundo (Se). 
 
O somatório da poupança privada (Sp) com a poupança pública (Sg) nos remete à poupança interna (Si). 
Assim, temos: 
 
S = Sp + Sg + Se 
 
S = Si + Se 
 
 
 
 
POUPANÇA PRIVADA (Sp) 
 
É a renda de que dispõem as famílias menos o que elas gastam com consumo e impostos. Enfim, por 
agora, adote o seguinte: é o que sobra da renda depois dos gastos. 
 
Poupança privada = renda – gastos 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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POUPANÇA DO GOVERNO (Sg) 
 
A poupança do governo é o que ele aufere menos o que ele gasta. Assim, basta somarmos as entradas 
de dinheiro menos as saídas. Dessa forma: 
 
Sg = II + ID + ORG – Transf – Sub – G – PJ 
 
Sg = RT + ORG – Transf – Sub – G – PJ 
 
 
Onde: 
✓ II = Impostos Indiretos ✓ Transf = Transferências 
✓ ID = Impostos Diretos ✓ Sub = Subsídios 
✓ ORG = Outras Receitas do Governo ✓ G = Consumo do Governo 
✓ RT = Receita Tributária ✓ PJ = Pagamento de Juros 
 
 
 
POUPANÇA EXTERNA (Se) 
 
A poupança externa é a poupança do resto do mundo, logo, na poupança externa, a referência é o resto 
do mundo. Se o Brasil gasta mais com importações do que recebe com as suas exportações, 
logicamente, o resto do mundo estará fazendo poupança às custas das transações econômicas com o 
Brasil. Em outras palavras, se em transações com o exterior, o Brasil é deficitário, necessariamente, o 
exterior é superavitário, logo haverá poupança externa positiva. 
 
 
Essas transações com o resto do mundo podem ser resumidas em: 
✓ Importações de bens e serviços (M); 
✓ Exportações de bens e serviços (X); 
✓ Rendas Enviadas para o Exterior (REE); 
✓ Rendas Recebidas do Exterior (RRE); 
✓ Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE = REE – RRE); e 
✓ Transferências Unilaterais (TUR). 
 
 
Agora vamos montar a fórmula para a poupança externa, lembrando que toda operação que representa 
saída de dinheiro do Brasil e entrada de dinheiro para o resto do mundo deve estar com o sinal positivo. 
Desta forma: 
 
Se = (M – X) + RLEE ± TUR 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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OBSERVAÇÕES 
 
1) Veja que as importações significam saída de dinheiro do Brasil (aumento de poupança 
externa), logo estão com sinal positivo, já que na poupança externa, a referência é o resto do 
mundo. 
 
 
2) Perceba que as exportações significam entrada de dinheiro do Brasil (diminuição de poupança 
externa), logo estão com sinal negativo. 
 
 
3) Note que a RLEE significa saída de dinheiro do Brasil (aumento de poupança externa), logo 
estão com sinal positivo. Se fosse RLRE (Renda Líquida Recebida do Exterior), deveria estar com 
sinal negativo. 
 
 
4) As transferências unilaterais (TUR) podem ser recebidas ou enviadas, por isso, não sabemos o 
sinal certo, daí usamos “+ ou –” na fórmula. Se houver recebimento de transferências 
unilaterais, elas serão registradas com sinal negativo, uma vez que reduzem a poupança do resto 
do mundo; havendo transferências enviadas, serão registradas com sinal positivo. 
 
 
5) Todos os saldos das transações com o exterior que envolvem remunerações de fatores de 
produção são registrados no item RLEE, ou seja, significam pagamentos pela utilização de 
fatores de produção. 
 
 
 
 
POUPANÇA INTERNA (Si) 
 
A poupança interna é nada mais que a soma das poupanças privada e do governo. Logo: 
 
Si = Sp + Sg 
 
O principal objetivo deste tópico é alertar-lhes para o fato de que a “Si” pode apresentar outra 
nomenclatura: que é simplesmente poupança bruta ou ainda poupança bruta do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ECONOMIA 
 
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INVESTIMENTO (I) 
 
Em economia, investimento é o acréscimo do estoque físico de capital. Como capital é o conjunto de 
bens de que dispõem as empresas para produzir, nós temos que o termo “investir”, em Economia, 
significa, obrigatoriamente, comprar ou produzir bens que aumentarão a produção da economia, caso 
contrário não será investimento. Há dois tipos de investimento: 
✓ Um fixo (compra de bens de capital); e 
✓ Outro variável (estoques de produtos ou prestação de serviços). 
 
A parte fixa é o que chamamos de formação bruta de capital fixo (FBKF); a parte variável é o que 
chamamos de variação de estoques (ΔE). Assim: 
 
I = FBKF + ΔE 
 
 
 
 
INVESTIMENTO LÍQUIDO (IL) 
 
Quando nos referimos ao conceito de investimento, estamos, na verdade, fazendo alusão ao conceito 
bruto. Ele se diferencia do conceito líquido em virtude de não levar em conta as depreciações (desgaste 
natural que os bens de capital sofrem a cada período produtivo). Portanto, o InvestimentoLíquido será 
igual ao Investimento Bruto menos as Depreciações. 
 
IL = IB – Dep 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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DESPESA AGREGADA (DA) 
 
Despesa Agregada (de toda a economia) é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na 
aquisição dos bens e serviços finais produzidos pela sociedade durante determinado período de 
tempo. A economia possui 4 tipos de agentes econômicos, cada um possuindo o seu gasto, conforme 
tabela abaixo: 
 
AGENTES ECONÔMICOS E SEUS GASTOS 
AGENTES DA ECONOMIA GASTOS DOS AGENTES 
FAMÍLIAS CONSUMO (C) 
EMPRESAS INVESTIMENTO (I) 
GOVERNO GASTOS DO GOVERNO (G) 
RESTO DO MUNDO EXPORTAÇÕES (X) 
 
Somando as despesas de todos os agentes, na compra do que foi produzido, temos que a despesa 
agregada (DA) será: 
 
DA = C + I + G + X – M 
 
 
 
DE ONDE SURGIU ESSE “M” (IMPORTAÇÕES) NA EQUAÇÃO DA DESPESA AGREGADA? 
➢ Os bens importados estão computados nos gastos das famílias, empresas e governo, uma 
vez que esses agentes compram bens importados. Porém, esses bens não fazem parte do 
conceito de despesa. Assim, para resolver este problema e para que a equação seja a 
representação fidedigna do conceito de despesa, devemos subtrair as importações da 
equação. Ou seja, o conceito de despesa não leva em conta as importações, por isso, elas 
aparecem com sinal negativo na expressão. 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
A economia produz (produto) para que a sociedade consuma (despesa). Como os conceitos 
tratam do mesmo valor (bens e serviços que são produzidos e consumidos), podemos afirmar 
que: 
PRODUTO = DESPESA 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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OBSERVAÇÕES 
 
1) Despesa agregada é o mesmo que demanda agregada. 
 
 
2) A expressão (X – M) representada na equação da despesa agregada também é chamada de 
exportações líquidas de bens e serviços (não é o saldo da balança comercial, em que são 
excluídos os serviços). 
 
 
 
 
ABSORÇÃO INTERNA (AI) 
 
Absorção Interna é o valor dos bens e serviços que a sociedade absorve em determinado período de 
tempo, seja para o consumo de seus indivíduos (ou governo), seja para o aumento do estoque de 
capital. Em outras palavras, a Absorção Interna é a soma do consumo final (consumo das famílias + 
consumo do governo) com o investimento. Assim: 
 
AI = C + I + G 
 
 
 
IDENTIDADE MACROECONÔMICA FUNDAMENTAL 
 
Nas páginas anteriores, quando falamos sobre Renda e Despesa, foram demonstrados semanticamente, 
usando o significado dos conceitos, que produto = renda e produto = despesa. O que nos leva a concluir 
que: 
 
PRODUTO = RENDA = DESPESA 
 
 
IDENTIDADE MACROECONÔMICA 
PRODUTO RENDA DESPESA 
É o valor monetário (valor 
de mercado) de todos os 
bens e serviços finais 
produzidos durante um 
período de tempo. 
É o somatório das 
remunerações dos fatores de 
produção (aluguel + salários 
+ juros + lucros) pagos aos 
agentes de uma economia. 
É o total dos gastos 
efetuados pelos agentes 
econômicos na aquisição 
dos bens e serviços finais 
produzidos. 
Valor agregado das etapas 
produtivas. 
A + W + J + L C + I + G + X - M 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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EXEMPLO: Suponha que em uma economia hipotética, o único setor produtivo seja o agrícola. 
Nesse setor, existem três fazendeiros que cultivam trigo e vendem sua safra por R$ 10.000. 
 
1) O produto dessa economia é o valor monetário (valor de mercado) de todos os bens e serviços 
finais produzidos durante um período de tempo. Ou seja, produto = R$ 30.000. 
 
2) A renda é o valor total que os fazendeiros recebem pela venda do trigo que produzem. Ou 
seja, se cada fazendeiro vende sua safra por R$ 10.000, totalizamos uma renda de R$ 30.000 para 
o setor agrícola. 
 
3) A despesa, por sua vez, é o valor total gasto pelos consumidores na compra do trigo produzido 
pelos fazendeiros. Suponha que no mesmo período, os consumidores gastem R$ 30.000 na 
compra do trigo. 
 
Nesse exemplo, podemos perceber que o produto (valor de mercado do bem final), a renda (R$ 
30.000 recebidos pelos fazendeiros) e a despesa (R$ 30.000 gastos pelos consumidores) são 
iguais. Isso ocorreu porque todo produto gerado pela atividade produtiva é vendido (despesa) e, 
consequentemente, gera renda para os produtores. Essa igualdade é um dos princípios básicos 
da macroeconomia conhecido como identidade macroeconômica fundamental. 
 
 
 
AVISO: Colocamos o sinal de igualdade (=) entre produto, renda e despesa, porém tecnicamente 
o mais correto seria o sinal de identidade (Ξ). A diferença entre esses sinais não importa, desde 
que você entenda a essência de que o resultado de um é idêntico ao do outro. 
 
 
 
POUPANÇA E INVESTIMENTO 
 
As poupanças realizadas pelas famílias é que financiam os investimentos totais realizados pelas 
empresas. Portanto, podemos dizer o Investimento (I) é igual à poupança (S). 
 
I = S 
 
Desmembrando, temos: 
I = Sp + Sg + Se 
FBKF + ΔE = Sp + Sg + Se 
 
FBKF + ΔE = Si + Se 
 
 
 
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ECONOMIA 
 
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Além da divisão habitual do Investimento em FBKF e ΔE, podemos dividi-lo também em: 
✓ Ip (investimento privado); e 
✓ Ig (investimento público). 
 
Assim: 
I = Ip + Ig 
 
 
 
 
DÉFICIT PÚBLICO (DP) 
 
Os gastos do governo com despesas de capital (ex.: compra de equipamentos) são contabilizados como 
investimentos (I). Nesse sentido, o Déficit Público (DP) significa o excesso de investimentos públicos (Ig) 
sobre a poupança pública (Sg). Logo: 
 
DP = Ig – Sg 
 
Como: 
✓ I = Sp + Sg + Se 
✓ I = Ip + Ig 
 
Então podemos igualar as equações para chegarmos a outra fórmula para o Déficit Público (DP): 
✓ Ip + Ig = Sp + Sg + Se (vamos passar o “Ip” para o lado direito e o “Sg” para o lado esquerdo) 
✓ Ig – Sg = Sp – Ip + Se 
✓ DP = Sp – Ip + Se 
 
Portanto: 
DP = Sp – Ip + Se 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Note que o Déficit Público é financiado, em parte, pelo excesso de poupança privada (Sp) sobre o 
investimento privado (Ip) e, em outra parte, pela poupança externa (=déficit no balanço de 
pagamentos em transações correntes). Logo, podemos afirmar que: 
 
➢ O déficit público é financiado em uma parte pelo déficit do balanço de pagamento em 
transações correntes (poupança externa). 
 
 
 
 
 
 
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PRODUTO INTERNO BRUTO E PRODUTO NACIONAL 
BRUTO 
 
A diferença básica entre o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto (PNB) é que o PIB 
mede o produto gerado dentro das fronteiras do país tanto por cidadãos quanto por estrangeiros, ao 
passo que o PNB mede o produto gerado pelos cidadãos do país, independentemente de sua localização 
no mundo. 
 
PRODUTO INTERNO BRUTO 
(PIB) 
PRODUTO NACIONAL BRUTO 
(PNB) 
É o produto gerado dentro das fronteiras do 
país tanto por cidadãos quanto por 
estrangeiros. 
É o produto gerado pelos cidadãos do país, 
independentemente de sua localização no 
mundo. 
 
 
O que difere um conceito do outro é a renda que se envia ao exterior (REE) e a renda que se recebe do 
exterior (RRE). Vale lembrar que renda significa a soma das remunerações dos fatores de produção. 
 
 
EXEMPLO 01: Aqui no Brasil, há inúmeras empresas cujos fatores de produção (capital, mão-de-
obra, tecnologia) pertencem a outros países (Nike, Toyota, Appel, Honda). De tempos em 
tempos, as filiais dessas multinacionais que estão aqui instaladas enviam rendas para as suas 
matrizes localizadas no resto do mundo. De acordo com o conceito de Produto Interno Bruto 
(PIB), essas rendas enviadasdevem ser contabilizadas no PIB, pois foram originadas por fatores 
de produção instalados em território brasileiro, dentro de nosso país. Contudo, de acordo com o 
conceito de Produto Nacional (PNB), tais rendas enviadas não devem ser contabilizadas no 
produto, pois foram originadas por fatores de produção de propriedade estrangeira (não 
nacional). 
 
 
EXEMPLO 02: Imagine as inúmeras filiais da Petrobrás existentes na América do Sul. De tempos 
em temos, essas filiais enviam parte de suas rendas para a matriz no Brasil. De acordo com o 
conceito de Produto Interno (PIB), essas rendas recebidas não devem ser contabilizadas no 
produto, pois foram originadas fora das fronteiras do país. No entanto, de acordo com o conceito 
de Produto Nacional Bruto (PNB), tais rendas devem ser contabilizadas sim, pois foram originadas 
por fatores de produção de propriedade de nacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 10 
ECONOMIA 
 
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Algebricamente temos: 
✓ (+) Produto Interno Bruto (PIB) 
✓ (–) Renda enviada ao exterior (REE) 
✓ (+) Renda recebida do exterior (RRE) 
✓ (=) Produto nacional Bruto (PNB) 
 
 
PNB = PIB – REE + RRE 
PNB = PIB – RLEE 
 
 
 
 
PRODUTO BRUTO X PRODUTO LÍQUIDO 
 
A produção de um país sofre um desgaste físico parcial dos bens produzidos. Esse desgaste é a 
depreciação. Dessa forma, o produto líquido corresponde ao produto bruto MENOS a depreciação. 
 
Produto líquido = Produto bruto – DEPRECIAÇÃO 
 
 
 
 
PREÇOS DE MERCADO X CUSTOS DE FATORES 
 
O produto a custos de fatores é aquele que mede a produção de bens e serviços considerando apenas 
os custos dos fatores de produção. No entanto, os bens e serviços produzidos na economia não são 
transacionados a este preço, pois há a intervenção do governo que, por meio dos impostos e dos 
subsídios, altera os preços dos custos de fatores. Ou seja, para chegarmos ao produto a preços de 
mercado, devemos somar os impostos indiretos e subtrair os subsídios. Algebricamente, temos: 
 
 
PRODUTOpm = PRODUTOcf + II – Subsídios 
 
PIBpm = PIBcf + II – Subsídios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RLEE = Renda Líquida 
Enviada ao Exterior 
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ECONOMIA 
 
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ATENÇÃO! 
 
Como produto = renda = despesa, temos que qualquer conceito de PRODUTO será igual ao 
conceito de RENDA ou DESPESA equivalente. Por exemplo: 
✓ O Produto Interno Bruto (PIB) é igual à Despesa Interna Bruta (DIB); 
✓ O Produto Interno Bruto (PIB) é igual à Renda Interna Bruta (RIB); 
✓ O Produto Interno Líquido (PIL) é igual à Despesa Interna Líquida (DIL); 
✓ O Produto Interno Líquido (PIL) é igual à Renda Interna Líquida (RIL); 
✓ O Produto Nacional Bruto (PNB) é igual à Despesa Nacional Bruta (DNB); 
✓ O Produto Nacional Bruto (PNB) é igual à Renda Nacional Bruta (RNB); etc. 
 
 
 
 
COMO MENSURAR O PIB? 
 
Em virtude de sabermos que Produto = Renda = Despesa, podemos calcular o valor do PIB por três 
caminhos diferentes: 
✓ Pela ótica do produto; 
✓ Pela ótica da renda; e 
✓ Pela ótica da despesa. 
 
Vale ressaltar ainda que podemos efetuar o cálculo do PIB pela ótica do produto utilizando três métodos 
diferentes. 
 
 
 
MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DO PRODUTO 
 
Para evitar a dupla contagem, só se inclui no PIB o valor dos bens e serviços finais durante o período em 
questão. 
 
 
EXEMPLO 01: Imagine 01 litro de leite produzido em uma fábrica qualquer. Esse leite produzido 
poderá virar leite condensado, que poderá virar uma calda de chocolate, que poderá virar uma 
cobertura de uma deliciosa torta vendida em uma padaria. No entanto, esse produto só pode ser 
contado uma vez no cálculo do PIB de um país, caso contrário o PIB do país será superestimado. 
O procedimento correto, neste caso, é contabilizar apenas a torta que foi vendida na padaria, ou 
seja, o produto final. 
 
 
 
 
 
Os resultados encontrados nas 
três óticas devem ser iguais. 
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EXEMPLO 02: Imagine o petróleo que é extraído pela Petrobrás. O petróleo extraído para 
exportação é um bem final (pois seu estágio final será venda para o resto do mundo), logo 
entrará no cálculo do PIB. Já o petróleo que é empregado como insumo para a fabricação de 
gasolina não é computado no PIB, sendo tratado como consumo intermediário (foi consumido na 
produção de gasolina), desta forma, só a gasolina (produto final) é computada no PIB do país, 
caso contrário teríamos uma dupla contagem com relação ao petróleo. 
 
 
 
Dessa forma, podemos calcular o PIB de um país pela ótica do produto por meio de 3 métodos: 
 
1) Pelo valor monetário de venda dos bens e serviços finais produzidos; ou 
 
2) Soma-se tudo o que foi produzido e subtrai o consumo intermediário; ou 
 
3) Soma-se os valores adicionados (VA) em cada etapa do processo produtivo. 
 
 
 
EXEMPLO 03: Imagine um país, que possua uma fazenda que produza trigo no valor de R$ 250. 
Essa fazenda vende toda a sua produção de trigo para uma fábrica, que, por sua vez, produz 
farinha de trigo no valor de R$ 550 (valor adicionado = R$ 300). Essa fábrica de farinha de trigo 
vende toda a sua produção para uma padaria que produz pães no valor de R$ 900 (valor 
adicionado = 900 – 550 = R$ 350). 
 
 
 
Agora vamos calcular o PIB desse país pela ótica do produto utilizando os 3 métodos: 
 
1º Método) Pelo valor monetário de venda dos bens e serviços finais produzidos. 
➢ Nesse exemplo, será de R$ 900 (valor do bem final = pão). 
➢ O valor de venda também pode ser chamado de Valor do Produto Agregado. 
 
 
2º Método) Soma-se tudo o que foi produzido e subtrai o consumo intermediário. 
➢ Nesse exemplo, será o Valor Total Bruto (VTB) de R$ 1.700 menos o consumo 
intermediário de R$ 800 (250 + 550), resultando no PIB de R$ 900. 
 
 
3º Método) Soma-se os valores adicionados (VA) em cada etapa do processo produtivo. 
➢ Nesse exemplo, será R$ 250 + R$ 300 + R$ 350 = R$ 900. 
 
 
Note que o PIB foi de R$ 900 nos três métodos! 
 
Fazenda de trigo
(R$ 250)
Fábrica de 
farinha de trigo
(R$ 550)
Padaria
(R$ 900)
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OBSERVAÇÕES 
 
1) Segue um resumo com as três maneiras de se calcular o PIB a custo de fatores (cf), sob a ótica 
do produto: 
✓ PIBcf = Valor monetário de venda dos bens e serviços finais produzidos. 
✓ PIBcf = Valor bruto da produção – Consumo intermediário. 
✓ PIBcf = Soma do valor agregado (adicionado) em cada etapa do processo produtivo. 
 
 
2) Caso se queira chegar ao PIBpm, basta acrescentar os impostos indiretos (II) e subtrair os 
subsídios (PIBpm = PIBcf + II – Sub). 
 
 
 
 
MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DA RENDA 
 
Renda é o somatório das remunerações dos fatores de produção. Ou seja: 
 
Renda = aluguéis + salários + lucros + juros 
 
Essa renda significa a renda nacional. Por convenção, quando falamos em renda nacional, sem dizer se é 
líquida ou bruta, trata-se da renda nacional líquida a custo de fatores (renda nacional = RNLcf). Assim 
sendo: 
 
Renda Nacional = RNLcf = PNLcf 
Renda Nacional = aluguéis + salários + lucros + juros 
 
 
Agora vamos achar o PIBpm. Já sabemos que Produto Líquido = Produto Bruto – Depreciação. Logo, 
temos duas expressões que podem ser igualadas: 
 
1) PNLcf = aluguéis + salários + lucros + juros 
2) PNLcf = PNBcf – Depreciação 
 
Ou seja, igualando as expressões 1 e 2 acima, temos a expressão de número 3: 
 
3) aluguéis + salários + lucros + juros = PNBcf – Depreciação 
 
 
 
 
 
 
Vamos substituir o PNBcf 
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RESUMO 10 
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@RADEGONDESS 
 
19 www.radegondesresumos.comO Produto Nacional Bruto a preços de mercado (PNBpm) é igual ao Produto Nacional Bruto a custo de 
fatores + Impostos Indiretos – Subsídios. Algebricamente, temos: 
 
PNBpm = PNBcf + II – Subsídios 
(vamos isolar o PNBcf) 
 
PNBcf = PNBpm – II + Subsídios 
 
Substituindo o PNBcf na expressão de número 3, surge a expressão de número 4: 
 
4) aluguéis + salários + lucros + juros = PNBpm – II + Subsídios – Depreciação 
 
 
 
O Produto Nacional Bruto a preços de mercado (PNBpm) também é igual ao Produto Interno Bruto a 
preços de mercado + Renda Recebida do Exterior – Renda Enviada ao Exterior. Algebricamente, temos: 
 
PNBpm = PIBpm + RRE – REE 
 
Substituindo o PNBpm na expressão de número 4, surge a expressão de número 5: 
 
5) aluguéis + salários + lucros + juros = PIBpm + RRE – REE – II + Subsídios – Depreciação 
 
 
Isolando o PIBpm, surge a expressão de número 6: 
 
6) PIBpm = aluguéis + salários + lucros + juros + REE – RRE + II – Subsídios + Depreciação 
 
Lembrando que: 
✓ Aluguéis + salários + lucros + juros = RNLcf 
✓ REE – RRE = RLEE 
 
Surge a expressão de número 7. Portanto, caso se queira chegar ao PIBpm, sob a ótica da Renda, basta 
conhecermos esta expressão: 
 
PIBpm = RNLcf + RLEE + II – Subsídios + Depreciação 
 
OU 
 
PIBpm = PNLcf + RLEE + II – Subsídios + Depreciação 
 
 
 
 
Agora vamos substituir o PNBpm 
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MENSURANDO O PIB PELA ÓTICA DA DESPESA 
 
A economia produz (produto) para que a sociedade consuma (despesa). Como os conceitos tratam do 
mesmo valor (bens e serviços que são produzidos e consumidos), podemos afirmar que: 
 
PRODUTO = DESPESA 
 
Portanto, na ótica da despesa, para calcular o PIBpm, devemos somar todas as despesas realizadas pelos 
agentes econômicos para que eles possam adquirir a produção. Nós já vimos que essa soma equivale a: 
 
DESPESA AGREGADA = C + I + G + X – M 
 
Neste caso, a despesa agregada é o próprio PIBpm. Sendo assim, o PIBpm, pela ótica da despesa será: 
 
PIBpm = C + I + G + X – M 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Sob a ótica da despesa, o PIBpm pode ser mensurado pela soma do consumo privado (C), 
investimento (I), consumo público (G) e exportação (X), deduzidas as importações (M). 
 
PIBpm = C + I + G + X – M 
 
 
 
A partir do PIB pela ótica da despesa, também podemos definir mais dois conceitos: 
✓ Demanda Global; e 
✓ Oferta global. 
 
A oferta global (ou oferta agregada, ou oferta final) significa todos os bens que são ofertados na 
economia. Para isso, basta somar ao PIB o valor das importações (oferta global = PIB + M). A demanda 
global (ou demanda final) será o outro lado da equação, sem a dedução das importações: 
 
PIBpm = C + I + G + X – M 
 
PIBpm + M = C + I + G + X 
 
 
 
 
 
Oferta Global Demanda Global 
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RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO 
 
A Renda Líquida do Governo é uma medida que quantifica a receita líquida de um governo em um 
determinado período de tempo. É calculada subtraindo-se os gastos do governo (incluindo 
transferências e subsídios) de sua receita (como impostos diretos e indiretos). 
 
RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO = RECEITA – GASTOS DO GOVERNO 
 
RLG = (II + ID + ORC) – (transf + sub) 
 
 
Onde: 
✓ II = Impostos Indiretos ✓ Transf = Transferências 
✓ ID = Impostos Diretos ✓ Sub = Subsídios 
✓ ORC = Outras Receitas Correntes 
 
 
 
RENDA TOTAL DO PAÍS 
 
A Renda Total do País representa a soma de todas as rendas geradas na economia. Ou seja: 
 
RENDA TOTAL DO PAÍS = C + S + RLG 
 
 
Onde: 
✓ C = Consumo (consumo das famílias + consumo do governo) 
✓ S = Poupança (poupança privada + poupança do governo + poupança externa) 
✓ RLG = Renda Líquida do Governo 
 
 
 
 
 
 
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RENDA PESSOAL 
 
A Renda Pessoal é igual à Renda Nacional (Renda Nacional Líquida a custo de fatores), deduzidos os 
lucros retidos pelas empresas, os impostos diretos sobre as empresas, outras receitas do governo, 
somadas as transferências governamentais. 
 
RP = RNLcf – LR – ID sobre as empresas – ORG + Transf Gov 
 
 
Onde: 
✓ RP = Renda Pessoal 
✓ RNLcf = Renda Nacional Líquida a custo de fatores 
✓ LR = Lucros Retidos pelas empresas 
✓ ID sobre as empresas = Impostos Diretos sobre as empresas 
✓ ORG = Outras Receitas do Governo (contribuições previdenciárias, FGTS) 
✓ Transf Gov = Transferências Governamentais (aposentadorias, seguro desemprego) 
 
Os lucros retidos (LR) são os lucros que as empresas não distribuem às pessoas, portanto, não fazem 
parte da renda pessoal (RP). 
 
 
 
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL 
 
Já a Renda Pessoal Disponível (RPD) corresponde à Renda Pessoal, porém descontados os impostos 
diretos (ID) sobre as famílias, ou seja, é aquilo que efetivamente sobra para as famílias gastarem ou 
pouparem. 
 
RPD = RP – ID sobre famílias 
 
 
Onde: 
✓ RPD = Renda Pessoal Disponível 
✓ RP = Renda Pessoal 
✓ ID sobre as famílias = Impostos Diretos sobre as famílias 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO DAS PRINCIPAIS SIGLAS 
 
✓ PIBpm = Produto Interno Bruto a preços de mercado 
 
✓ PIL = Produto Interno Líquido 
 
✓ PNB = Produto Nacional Bruto 
 
✓ PNL = Produto Nacional Líquido 
 
✓ RNLcf = Renda Nacional Líquida a custo de fatores 
 
✓ DA = Despesa Agregada 
 
✓ Produto = Renda = Despesa agregada 
 
✓ II = Impostos Indiretos 
 
✓ ID = Impostos Diretos 
 
✓ Sub = Subsídios 
 
✓ RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior 
 
✓ RP = Renda Pessoal 
 
✓ RPD = Renda Pessoal Disponível 
 
✓ Transf = Transferências 
 
✓ C = Consumo das famílias 
 
✓ G = Consumo do Governo 
 
✓ S = Poupança (utiliza-se “S” porque poupança em inglês é Savings) 
 
✓ Sp = Poupança Privada 
 
✓ Sg = Poupança do Governo 
 
✓ Se = Poupança Externa 
 
✓ I = Investimento 
 
✓ I = S 
 
 
 
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CADERNO DE QUESTÕES 
 
Galera, terminamos mais uma parte do resumo! A ideia deste material é fazer com que você tenha uma 
visão global do assunto para posteriormente resolver as questões, sempre “favoritando” aquelas que 
errar (ou ficar com dúvidas) para revisar depois. Nossa sugestão, nesse momento, é que você revise as 
questões “favoritadas” anteriormente (não precisa refazer as questões, apenas leia o enunciado e tente 
entender o comentário do professor, ou dos alunos no fórum) e depois faça mais umas 20 questões 
sobre os assuntos estudados neste PDF. 
 
 
AVISO 01: Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com 
alguma questão em que sua base teórica não esteja aqui neste resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim 
de que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!? 
 
 
 
 
AVISO 02: Se você possui assinatura em algum outro site de questões que não seja o TEC CONCURSOS, 
monte seu caderno com os assuntos estudados neste PDF. 
 
 
AVISO 03: Se você possui a assinatura do TEC CONCURSOS, escolha a banca do seu concurso e clique no 
link abaixo para abrir o caderno de questões do assunto estudado. 
 
CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO 
LINK BANCA 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXVr CESPE 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXW5 FCC 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXWH FGV 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXWQ VUNESP 
 
 
Forte abraço e até a próxima! 
 
Caso a sua plataforma não seja a do TEC 
CONCURSOS, procure anotarem algum lugar 
as questões que te deixaram com dúvidas. 
Elas devem ser revisadas periodicamente. 
http://www.radegondesresumos.com/
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXVr
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXW5
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXWH
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2tXWQ

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