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Capacitores e Indutores Paulo Henrique Alves dos Reis 10/0118640 Faculdade do Gama, Brasil paulo.henrique_xd@hotmail.com Abstract— This experiment deals with the influence of the frequency analysis circuit containing resistors, capacitors and inductors and the graphics display waveforms thereof. Palavras chave—Capacitor, Indutor, resposta em frequência, comportamento capacitor, comportamento inductor. I. INTRODUCÃO Circuito RL em Série[2]. Quando uma bobina tem está em série com uma resistência, a corrente rms I é limitada tanto por XL quando por R. O valor de I é o mesmo em XL e em R, uma vez que as duas estão em série. A queda de tensão através de R é VR=IR, e a queda de tensão através de XL é VL=IXL. A corrente I através de XL deve estar 90° atrasada em relação a VL, pois este é o ângulo de fase entre a corrente através da indutância e a sua tensão auto induzida. Figura 1- Circuito e Fasores RL[2]. Para associar duas formas de onda fora de fase, somamos seus fasores equivalentes. O método consiste em se acrescentar a extremidade de um fasor à ponta da seta do outro, utilizando o ângulo para indicar a sua fase relativa. A soma dos fasores produz um fasor resultante que arte da base de um fasor e vai até a extremidade da seta do outro. Como os Fasores VR e VL formam um ângulo reto, o fasor resultante á a hipotenusa de um triângulo retângulo. Portanto: Onde a tensão total VT é o fasor soma das duas tensões VR e VL que estão 90° fora de fase. Figura 2- Fasores de V em circuitos RL[2]. Impedância RL em série[2]. A resultante da adição dos fasores R e XL é chamada de impedância. O símbolo que representa a impedância é Z. A impedância é a razão total ao fluxo da corrente, expressa em ohms, o triângulo de impedância corresponde ao triângulo de tensão, mas o fator comum I se cancela. Figura 3- Fasores de Impedância circuitos RL[2]. Circuito RC em Série[2]. Exatamente como com os circuitos indutivos, a associação de resistência com reatância capacitiva é chamada de impedância. Num circuito em série contendo R e XC, a corrente que passa por R e por XC é a mesma. A queda de tensão através de R é VR=IR, e a queda de tensão através de XC é VC=IXC. A tensão através de XC segue a corrente que passa por XC atrasada de 90°. A tesão através de R está em fase com I uma vez que a resistência não produz desvio de fase. Para se calcular a tensão total, Vt, somamos os fasores VR e VC. Como eles formam um triangulo retângulo: Figura 4- Circuito e Fasores RC[2]. O fasor IXC é para baixo, exatamente ao contrário do fasor IXL em virtude da oposição do ângulo de fase. O ângulo de fase entre VT E VR é expresso de acordo com a seguinte equação Impedância RC em Série[2]. O triângulo de tensão corresponde ao triângulo de impedância porque o fator comum I em Vc e em VR se cancela. Figura 5- Fasores impedância em circuitos RC[2]. II. OBJETIVOS Este relatório tem por objetivo avaliar a dependência de alguns circuitos com dispositivos de dois terminais constituídos por resistor, capacitor e indutor. II. MATERIAS -Osciloscópio Modelo 2530 da BK Precision; -Fonte de Alimentação modelo MPL-1303 da Minipa; -Gerador de Funções Modelo GV-2002 da ICEL; -Multímetro digital da Minipa; -Protoboard 2400 furos; -Cabo tipo banana-banana; -Cabo Coaxial; -Resistores 100ohm; III. DESCRIÇÃO DOS CÁLCULOS Utilizando o divisor de tensão temos a tensão no resistor VR: A reatância indutiva e dada por e a reatância capacitiva por , logo temos a tensão no capacitor VC e a tensão no indutor VL: As impedâncias equivalentes são: IV. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS E REULTADOS Foi implementado o circuito da figura a seguir utilizando Vg=10Vpp, Rg=50ohms, R=100ohm e para o X foram utilizados três componentes diferentes, um resistor de 100ohms, um capacitor de 1uF e uma bobina de 330mH e assim obtidos os valores de entrada e saída para cada componente em frequências de 10Hz, 100Hz, 1kHz, 10kHz, 100kHz e 1MHz. Figura 6-Esquema de montagem no laboratório Frequência X=Resistor (100Ohms) Vi-máx(V) Vo-máx(V) 10Hz 4 1.92 0s 0 100Hz 4 1.92 0s 0 1kHz 4 1.92 0s 0 10kHz 4 1.92 0s 0 100kHz 4 1.92 0s 0 1MHz 4 2 0s 0 Tabela 1-Valores aferidos para o esistor como carga. Frequência X=Capacitor(1uF) Vi-máx(V) Vo-máx(V) 10Hz 5 4.96 0s 0 100Hz 5 4.80 100us 3.6 1kHz 4.20 3.60 90us 32.4 10kHz 3.36 0.48 25us 90 100kHz 3.28 0.08 2.5us 90 1MHz 3.32 0.04 2us 720 Tabela 2-Valores aferidos para o capacitor como carga. Frequência X=Indutor(330mH) Vi-máx(V) Vo-máx(V) 10Hz 3.36 0.16 0s 0 100Hz 3.36 0.192 0s 0 1kHz 3.20 0.2 100us 36 10kHz 3.40 0.84 20us 72 100kHz 4.64 4.32 1us 36 1MHz 5 5 250ms 90 Tabela 3-Valores aferidos para o indutor como carga. Frequência Impedância ZR(Ω) Cartesiana Polar 10Hz 250+0j 250 100Hz 250+0j 250 1kHz 250+0j 250 10kHz 250+0j 250 100kHz 250+0j 250 1MHz 250+0j 250 Tabela 4-Frequência e impedância do resistor. Frequência Impedância ZC(Ω) Cartesiana Polar 10Hz 150-j15915.49 15916.19 100Hz 150-j1591.54 1598.59 1kHz 150-j159.15 218.69 10kHz 150-j15.91 150.84 -6.05 100kHz 150-j1.59 150 1MHz 150-j0.159 150 Tabela 5-Frequência e impedância do capacitor. Frequência Impedância ZL(Ω) Cartesiana Polar 10Hz 150+j20.73 151.42∠7.86 100Hz 150+j207.34 255.90∠54.11 1kHz 150+j2073.45 2078.86∠85.86 10kHz 150+j20734.51 20735.05∠89.58 100kHz 150+j207345.11 207345.16∠89.95 1MHz 150+j2073451.15 2073451.15∠90 Tabela 6-Frequência e impedância para o inductor. Figura 7–Gráfico teórico do Indutor da saída Vo em resposta a frequência. Figura 8–Gráfico prático tensão de saída versus frequência no resistor. Figura 9–Gráfico teórico do capacitor da saída Vo em resposta a frequência. Figura 10–Gráfico prático tensão de saída versus frequência no capacitor. Figura 11–Gráfico teórico do Indutor da saída Vo em resposta a frequência. Figura 12–Gráfico prático tensão de saída versus frequência no indutor. V. DISCUSSÕES . Na tabela 1 podemos observer que a variação da frequência não interfere na impedância do circuito, a tensão e corrente estão em fase, visto que temos apenas resistores, no entanto ao plotar a curva da saída Vo em resposta a frequência percebe-se que a curva prática da figura 8 não é linear como esperado na curva teórica da figura 7, isso ocorreu devido aos cabos usados no laboratório se comportarem como impedâncias em alta frequência distorcendo o valor esperado na saída. Na tabela 5 percebemos que ao aumentarmos a frequência a reatância capacitiva diminui, isto faz com que a tensão de saida diminua tambem, que pode ser vista na curva prática da figura 10 e na curva teórica da figura 9, a diferença entre elas se dá devido aos cabos se comportarem como impedâncias em altas frequências e a tolerância dos components. Na tabela 6 percebemos que ao aumentarmos a frequência a reatância indutiva aumenta, como esperado, isto faz com que a tensão de saída diminua, que pode ser visto na curva prática da figura 12 e na curva teórica da figura 11, a diferença entre as duas se dá tambem pelo comportamentodos cabos como impedâncias e porque o inductor precise de uma frequência minima para agir como impedância. Alguns ângulos encontrados nas tabelas 2 e 3 foram inconssistentes devido a um erro na aferição do tempo de defasagem no osciloscópio, isto ocorreu porque foram feitos poucas aferições para mesma medida e pode ter acontecido alguma interferência no circuito ou mal contato na protoboard. VI. CONCLUSÃO Sendo assim foi possível analisar o comportamento dos circuitos RLC em detrimeto da frequência, assim como a influência dos cabos de medição. As curvas obtidas entre valores prático e teóricos foram semelhantes e de de acordo com a literatura. VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Alexander, C., Sadiku, M. “Fundamentals of Eletronic Circuits” 3°a edição, McGraw Hill, 2005. [2] Gussow, Milton. Eletricidade Básica/Milton Gussow. Tradução: Aracy Mendes da costa. São Paulo: Pearson Makron Books, 1997.
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